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FACULDADE DE SINOP
CURSO DE EDUCAÇÃO FÍSICA
Sinop/MT
2019
1
Sinop/MT
2019
2
_____________________________________________
Professor (a) Orientador (a)
Hercules Costermani
Departamento de Educação Física - FASIPE
______________________________________________
Professor (a)
Departamento de Educação Física - FASIPE
________________________________________________
Professor (a)
Departamento de Educação Física - FASIPE
_________________________________________________
Me. Claudemir Gomes Da Cruz
Coordenador do Curso de Bacharel em Educação Física
FASIPE – Faculdade de Sinop
Sinop/MT
2019
3
DEDICATÓRIA
AGRADECIMENTOS
Agradeço a Deus e aos que de alguma forma contribuíram durante a elaboração desse
trabalho. Agradeço a minha esposa que me ajudou durante essa jornada e a todos que direta e
indiretamente contribuíram para a realização deste trabalho e permitiram o enriquecimento de minha
aprendizagem
5
(Charles Chaplin).
6
RESUMO
ABSTRACT
The large occurrence of muscle injuries in soccer players has become frequent and worrying,
and produces direct complications in the sports performance of the athletes and consequently
of the team they serve. The production of this study is based on the selection and analysis of
the bibliographic information already produced, which showed that the thigh and the knee are
the most affected anatomical regions. Bibliographic data revealed that the thigh is the
anatomical region where most muscle injuries occur. In general, the most common muscle
injuries in soccer are classified as bruises and tears, the latter occurring in muscles that work
in more than one joint, the bi-joint muscles. In addition, we found that hamstring rupture has
the highest recurrence rate. Prevention involves the performance of a trained professional, the
physical trainer, who in addition to establishing preventive measures, such as strength and
flexibility training, and knowing the means of prevention. Upon recovery and before returning
to competition, the player must undergo functional tests to assess his readiness.
LISTA DE QUADROS
LISTA DE GRAFICOS
SUMÁRIO
1. INTRODUÇÃO...........................................................................................................13
1.1 Problematização..........................................................................................................14
1.2 Justificativa..................................................................................................................14
1.3. Objetivo Geral.............................................................................................................15
1.3.1 Objetivos Especificos....................................................................................................15
1.4. Procedimentos Metodológicos....................................................................................16
1.4.1 Tipo de Pesquisa............................................................................................................17
2. REVISÃO DE
LITERATURA...................................................................................18
2.1. O futebol.......................................................................................................................14
2.1.1. Definição de lesão no futebol........................................................................................15
2.1.2. Tipo, localização e gravidade das lesões no
futebol.......................................................16
2.2. Lesões na coxa..............................................................................................................21
2.2.1. Considerações anatómicas e funcionais dos músculos da
coxa......................................21
2.2.2.
Corrida...........................................................................................................................21
2.2.3. Contato com a bola........................................................................................................23
2.2.4. Salto e cabeceio.............................................................................................................24
2.3. Tipo de lesões na
coxa..................................................................................................23
2.3.1. Contusões......................................................................................................................25
2.3.2. Principais lesões musculares e classificação.................................................................26
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1. INTRODUÇÃO
1.1 Problematização
O futebol é considerado um esporte de grande contato físico, sendo necessário
muito condicionamento por parte de seus jogadores. Devido à grande ocorrência de lesões
em seus atletas, o assunto mantem-se em pauta no mundo futebolístico e pode ser
relacionado com as modificações recorrentes nesse esporte, que fazem com que os
profissionais busquem cada vez mais e mais atingir suas expectativas quanto ao desempenho
em campo (LOPES, 2017).
Para Lima (2011), ao que se diz respeito ao treinamento e ao condicionamento físico
de seus praticantes, é de grande importância que os profissionais estejam bem preparados
fisicamente para os jogos, pois o futebol está se tornando uma das modalidades mais
desgastantes atualmente no mundo dos esportes, devido ao tamanho do campo utilizado, a
intensidade de cada jogo, e curto intervalo entre cada partida.
Segundo Rosa (2010), no futebol outro fator importante é o intervalo entre duas
partidas, que se muito curto, pode levar ao desgaste e a prejuízos na saúde do atleta em
geral, com isso, o treinamento utilizado na preparação física dos jogadores não deve ser
muito intenso, para não haver queda no rendimento dos mesmos. Durante um microciclo
competitivo, os procedimentos regenerativos tornam-se tão importantes quanto as cargas de
treinamento.
O futebol é um esporte de grande exigência física, e como consequência está muito
propício a ocorrência de lesões entre os praticantes, sendo um problema no esporte
profissional, pois afasta o atleta dos jogos e treinamento, trazendo prejuízos ao clube, e
durante a prática não profissional pode afastar o indivíduo das suas atividades diárias
(SANTANA, 2011).
Segundo Santos (2010), as lesões em atletas de futebol são acidentes de trabalho que
ocasionam dor e limitam a sua prática do esporte durante um período determinado de tempo,
podendo elas serem traumáticas devido ao contato físico existente nesse esporte ou por
sobrecarga, causada pelo excesso de esforço físico nos treinamentos e jogos.
Santana (2011), mostra que as características desse esporte facilitam e aumentam os
riscos de lesões devido as grandes exigências físicas para realizar essa atividade. Os atletas
realizam movimentos de arrancadas, ações de impulsão, velocidade, força e resistência
muscular, além das características desse esporte que envolve grande contato físico,
movimentos curtos, rápidos e não contínuos. Todos esses aspectos têm grande contribuição
para as incidências de lesões.
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Tendo por hipótese, que a maior causa das lesões nos atletas de futebol esteja
relacionada com um preparo físico inadequado e mal formulado, o profissional de educação
física como preparador físico de um time, deve atuar de forma com que faça melhorar o
rendimento e o condicionamento de seus atletas, minimizando assim o impacto das lesões
sobre a saúde e carreira dos jogadores do time em que atua (GONÇALVES, 2000).
Diante do que foi exposto anteriormente sobre o futebol e a relação com a
ocorrência de lesões em atletas, esse estudo busca com base em levantamentos
bibliográficos responder a seguinte problemática: Quais seriam as principais causas das
lesões que ocorrem em jogadores de futebol?
1.2 Justificativa
O Futebol é um dos esportes mais praticados no mundo e com grandes riscos de
lesões para os atletas, diariamente nos noticiários é evidenciado que muitos profissionais
tem sua carreira interrompida e perdem grandes competições devido ao fato de lesões
obtidas nesse esporte. Por esse fato busca-se a necessidade de mais conhecimentos do tema,
adquirir informações de como os atletas sofreram as lesões, tempo de recuperação e
tratamentos.
Assiste-se atualmente com certa frequência, qual seria a real importância do
sucesso trazido pelo futebol, qual seria o custo dessa tão almejada visibilidade para a saúde
dos atletas? Esse fato entra em discussão principalmente quanto se há uma análise da
ocorrência de lesões mutuas em atletas de alto rendimento, o que começa a afetar
drasticamente sua carreira, levando muitas vezes os desportistas da ascensão a decadência
(GONÇALVES, 2000).
Para Passos (2007), lesão no futebol é todo tipo de ocorrência, de origem
traumática ou de sobre-uso, que resulta numa incapacidade funcional, obrigando o jogador a
interromper sua atividade, não participando em pelo menos um treino ou jogo. As lesões
podem ser derivadas por diversos fatores, como, falta e excesso de preparação física,
contatos físicos, choques, entre outros.
O profissional de educação física está diretamente ligado ao meio futebolístico
trabalhando em clubes e centros de treinamentos de atletas, devendo sempre estar atualizado
á métodos que elevam as melhorias nos treinamentos dos atletas evitando que lesões
ocorram e interrompam a carreira dos mesmo. Através de pesquisas e resultados os
profissionais adquirem informações e que possam gerar benefícios em seus métodos de
trabalhos.
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1.3. Objetivos
1.3.1 Geral
Realizar uma comparação sobre as principais lesões que acometem os jogadores
profissionais de futebol brasileiro e europeu.
1.3.2 Específicos
Identificar os tipos de lesões musculares, descritas, como as mais frequentes no
futebol;
Identificar a localização anatômica das lesões musculares;
Analisar as incidências de lesões no Campeonato Brasileiro de futebol 2016 e Copa
dos Campeões da Europa 2016/2017;
Comparar os casos mais frequentes de lesões no Campeonato Brasileiro de futebol
2016 em relação com a Copa dos Campeões da Europa 2016/2017.
que já foram citados acima, com o intuito de explorar os aspectos que envolvem o tema
referido. Segundo Silva (2002), a pesquisa exploratória prioriza a descoberta, o achado e a
explicação daqueles que não eram aceitos apesar de suas evidências. Sendo assim esse tipo de
pesquisa, permite maior interação entre quem escreve e sobre o assunto escolhido, ou seja,
busca a familiarização do pesquisador com o que está sendo investigado, para que no fim haja
total compreensão do que se buscava.
A abordagem qualitativa é um método de abordagem científica que estuda
particularidades e experiências pessoais, não se preocupando com os números em si, mas,
sim, com que compreende um grupo social. Os pesquisadores que utilizam os métodos
qualitativos buscam explicar a verdadeira origem das coisas, não utilizando de fatos
numéricos para isso. Esse tipo de abordagem pode compreender e interpretar opiniões,
comportamentos, opiniões, sentimentos, algumas percepções e aspectos imateriais
(DALFOVO; LANA; SILVEIRA, 2008).
2. REVISÃO DE LITERATURA
2.1. O futebol
O futebol pode ser conceituado com um desporto que é formado por 11 jogadores
em cada lado do campo, sendo o objetivo principal acertar a bola no gol do adversário. Além
disso é caracterizado pelo modo em que é praticado, não podendo ocorrer durante o jogo
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toque de mãos na bola, exceto pelo jogador responsável por impedir que a bola chutada pelo
adversário passe pela sua baliza, conhecendo-se popularmente esse jogador pelo nome de
goleiro (DA COSTA et al., 2009).
O futebol é um dos esportes mais praticados no mundo. Historicamente falando, há
indícios de que essa modalidade tenha surgido na Itália Medieval por volta do século XVII,
chamada de Gioco Del Calcio. Essa brincadeira contava com 27 jogadores em cada time e
não haviam regras estabelecidas na partida. Após haver muita violência durante os jogos,
houve a criação de uma lei que proibia a prática desse esporte pelo proletariado, chegando a
ser punido com prisão a quem a desrespeita-se. O futebol volta a ser praticado no país
somente após a interferência dos nobres, que criaram regras que aboliam o uso de força e
violência durante as partidas (SIMIONATO, 2015).
Ainda no século XVII porém no território inglês, o esporte sofreu diversas
alterações nas regras e no formato, se tornando da mesma forma em que é praticado
atualmente. No Brasil essa prática chega em meados de 1894, através de Charles Miller que
trouxe a primeira bola de futebol para o país, sendo considerado assim pela nação como o
pai do futebol. A primeira partida registrada ocorreu no dia 15 de abril de 1895, organizada
por trabalhadores de empresas inglesas instaladas em São Paulo, já a primeira partida oficial
da Seleção Brasileira ocorreu em 20 de setembro de 1914, com o clássico Brasil versos
Argentina (GUTERMAN, 2013).
Os grandes jogadores brasileiros começaram a aparecer a partir do final da década
de 50, junto com a realização da Copa do Mundo de 1958. O elenco contava com Pelé,
Garrincha, Vavá, Zagallo, Nilton Santos, Djalma e Bellini. Após toda essa popularidade
mundial, a CBF (Confederação Brasileira de Futebol) resolveu criar um campeonato para
suprir o déficit do Campeonato Brasileiro de Seleções Estaduais, sendo nomeado com Taça
Brasil, abrangendo todos os clubes do território nacional, buscando encontrar um campeão
brasileiro (DA COSTA et al., 2009).
As regras utilizadas hoje no futebol vem sendo criadas e modificadas desde 1865
com a implantação de uma fita entre as traves das balizas, chegando até ao ano atual. Em
2018 por exemplo houve um grande avanço com a aprovação do uso do árbitro de vídeo
(VAR) quando solicitado e a adição da 4ª substituição quando estiver no tempo extra. Nos
dias atuais esse esporte conta com 17 leis/regras que abrangem: campo de jogo, bola,
número de jogadores, equipamentos dos jogadores, árbitro, árbitros assistentes, duração da
partida, início e reinicio de jogo, bola em jogo e fora de jogo, o gol, impedimento, faltas e
conduta irregular, tiro livre, pênalti, arremesso lateral, tiro de meta e escanteio (TOLEDO,
19
2018).
Além de novas regras, novas tecnologias surgiram ao longo do tempo, o VAR
(Video Assistant Refere) citado acima, é uma ferramenta utilizada pelos árbitros para tomar
decisões mais corretas em relação as jogadas, exemplos: marcações de pênaltis, anulação de
gols, aplicação de cartões vermelhos, revisar jogadas, para assim tomar a decisão
corretamente. Porém o árbitro pode não acatar a decisão do VAR e manter sua própria
decisão, pois é autoridade maior em campo (GALAK; ZOBOLI; DANTAS JUNIOR, 2018).
O árbitro de vídeo por sua vez nem sempre é visto com bons olhos, pois traz à tona
erros da arbitragem e além disso, é considerado o bloqueio da ação de burla das regras pelos
atletas. Para Feenberg (2015), a tecnologia não se trata apenas de buscar a verdade, mas sim
de uma utilidade.
Como consequência destes desencontros por parte dos pesquisadores, se tornou difícil
fazer comparações com estudos já realizados nas décadas passadas. Massada (2001), diz que
apenas através da uniformização e sistematização dos métodos se poderá comparar
corretamente os estudos e avançar no conhecimento sobre este tema.
Sobre as definições especificas de lesão no futebol, muitos autores concordam com a
definição de que a lesão no futebol é caracterizada como um incidente ocorrido ao longo da
época ativa do atleta, durante um jogo ou treino, obrigando o atleta a abandonar a atividade
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Período preparatório 19 13 32
Fase de grupo 5 32 37
Jogo Final 1 7 8
Mas a lesão no futebol nao esta somente restrita aos membros inferiores, elas podem,
segundo Reilly (2003), ocorrer lesões na cabeça, tronco e membros superiores, no entanto as
lesões mais frequentes, de uma forma geral, são dos membros inferiores e com maior
incidência na coxa.
Segundo Soares (2007), as lesões musculares que ocorrem através de um contato
durante o jogo, tendem a tirarem por menos tempo o atleta dos jogos, do que as lesões se
contato.
Este enorme número de lesões é decorrente de um alto grau de exigência que o futebol
necessita, o recrutamento muscular e mudanças de força e velocidade tendem a serem
inconstantes e variadas, desgastando a musculatura e propiciando as lesões.
Segundo Magalhães (2018), a maioria dos jogadores profissionais atuando no Brasil,
22
tem uma média de duas lesões por temporada. Isso se traduz em aproximadamente 50 lesões
por temporada, com a presença dos jogadores para treinamentos em 77% do período e em
jogos 86%.
Clubes com menos lesões e maior disponibilidade de jogadores, de acordo com
Magalhães (2018), têm melhor desempenho no campeonato, sendo assim, ter mais de duas
lesões em uma partida também se correlacionou com maiores chances de empatar ou perder
uma partida.
Sendo assim, reduzir o número de incidências de lesões, assim como diminuir o tempo
de recuperação, se tornou de urgente necessidade, pois tem um forte impacto no resultado da
competição para os clubes, fazendo a temporada dos times acabarem mais cedo que o
planejado.
Santos (2007) em sua análise epidemiológica das lesões em atletas de futebol
profissional do Sport Clube do Recife, constatou-se que em 49 lesões ocorridas em atletas
participantes desta pesquisa, os membros inferiores obtiveram 75,51% de prevalência em
relação às demais partes do corpo, sendo que nos membros inferiores, a coxa demonstrou uma
incidência de 40,81%, seguida do joelho (16,31%) e do tornozelo (12,24%).
Outro dado interessante da pesquisa realizada por Santos (2007), foi em relação ao
diagnóstico, onde as lesões musculares (51,02%) tiveram a maior frequência, ganhando para
as ligamentares (28,57%) e as por trauma direto (12,24%).
Para Camargo e Beting (2008), o número excessivo de jogos exigidos pelo calendário
brasileiro faz com que os atletas tenham menos tempo para trabalhar sua recuperação,
dificultando a manutenção de sua condição física.
Abaixo podemos ver uma relação de todas as pesquisas realizadas sobre lesões em
jogadores de futebol profissionais, de 1994 a 2014:
Ficou unanime entre os autores acima, já que todos tiveram resultados quase idênticos
em relação às lesões que mais acometem o jogador de futebol profissional. Podemos destacar
também que as três lesões mais frequentes, praticamente entre todos os autores, foram na
coxa, ruptura de ligamento de joelho e torção articular no tornozelo. Esses dados confirmam a
necessidade de uma maior preocupação quanto às lesões no futebol.
Esses grupamentos musculares, formam a parte mais acometida por lesões, pois são as
mais exigidas, pois são os músculos bases de toda a funcionalidade de movimentos no
futebol: corrida, chutes, passes, saltos, etc.
2.2.2. Corrida
Um dos comportamentos mais observados nos futebolistas em competição é, sem
dúvida, o deslocamento através da corrida. Os jogadores de futebol percorrem em média
distâncias superiores a 10 km por jogo (Bangsbo, 2002).
De acordo com Soares (2005), a corrida pode ser dividida em duas fases: A fase de
apoio, onde o pé está em contato com o solo e a fase de suspensão, quando o pé perde o
contato com o solo.
Inicialmente dá-se a extensão da perna de apoio com grande força, tanto ao nível do
quadril, bem como ao nível do joelho e do tornozelo. Ao iniciar a fase de suspensão,
o pé deixa o contato com o solo, e as articulações do quadril e do joelho estão em
extensão. Neste momento, os músculos isquiotibiais assumem um papel importante
na extensão do quadril. A recuperação da perna é conseguida, para além da ação dos
músculos isquiotibiais na flexão do joelho, pela ação dos músculos quadríceps na
flexão do quadril. Na preparação para o contato com o solo, o quadril está
flexionado e o joelho em ligeira flexão. Os isquiotibiais e os quadríceps asseguram a
extensão do quadril e do joelho respectivamente. Estes grupos musculares
asseguram a estabilidade do joelho quando o peso do corpo do jogador se encontra
sobre o membro inferior de apoio (SOARES, 2005).
Corrida rápida sem bola: a flexão do joelho é muito maior no momento em que se
lança o joelho para a frente. O calcanhar quase chega a entrar em contato com a
nádega e o pé toca o solo na totalidade da sua superfície. O impulso da perna para a
trás é realizado através de uma extensão conveniente da mesma.
Corrida com bola: Quando se corre com bola os intervalos entre os apoios são mais
curtos, no sentido de ser possível controlar a bola e rematar à baliza. O afastamento
entre os pés é aumentado para que seja possível driblar, efetuar mudança de direção,
parar ou acelerar (mudança de velocidade). Ou seja, a corrida com bola faz-se com
passadas, com um afastamento maior entre os pés (no sentido lateral). O contato do
pé com o solo é realizado na totalidade, preparando-se para uma série de “nuances”.
Existe uma pequena flexão do quadril com o impulso da perna para a retaguarda
(FRADE, 2004).
Sendo assim, mesmo uma atividade simples como a corrida, um fundamento básico de
todos os esportes e do nosso dia a dia, pode ser uma causa de lesão no esporte, mais
precisamente nos esportes com bola sendo conduzidas pelos pés, ja que o cuidado se torna
muito mais elevado que esportes que a bola não está em contato com o solo e os pés.
2.2.3. Contato com a bola
Howe e Hanchard (2003) fazem uma análise sobre o movimento do remate, que após a
preparação do remate, em que o membro inferior se desloca para trás, através da ação dos
músculos da face posterior da coxa na extensão do quadril e flexão do joelho, a fase de
aproximação ocorre pela flexão do quadril levada a cabo pelo músculo quadríceps. Depois
disso, verifica-se uma controlada desaceleração da coxa pela ação dos isquiotibiais, e uma
forte extensão do joelho através da ação dos músculos da face anterior da coxa.
Frade (2004) completa falando que o bíceps femural estende a perna para trás ao
contrair-se (flexão do joelho), enquanto que o músculo anterior da coxa (reto anterior) se
alonga durante o movimento. O mesmo sucede quando se arma ou se prepara para a
realização de um remate forte. Aquando da realização do remate, acontece exatamente o
inverso, ou seja, o músculo anterior da coxa se contrai (extensão do joelho), enquanto que o
bíceps femural se alonga.
b) Músculos do quadril;
c) Músculos isquiotibiais;
d) Os abdominais;
e) Os flexores do quadril;
f) Os extensores do quadril.
Este tipo de salto recebe o nome de salto na passada, caso haja a necessidade de
realizar uma passada antes de se realizar o salto. No entanto, caso o movimento
implicado necessite de um número de passadas superior à três, a velocidade tornar-se-
á tal, que a melhor forma de realizar o salto será sobre uma perna. Utiliza-se a
velocidade e uma flexão da perna inferior como forma de compensar (Frade, 2004).
Muitas vezes, associa-se com alguma frequência a força e a altura do salto. Esta
equação, segundo Frade (2004), revela-se incompleta e como tal carece de ser completada por
exemplo com velocidade de arranque, de mudança de direção ou travar muito rapidamente
que são fatores de força explosiva. Consequentemente, ser potente implica uma força
explosiva, um excelente equilíbrio e uma boa coordenação.
A recepção ao solo tem também igual importância e procura controlar o peso corporal
na queda. Basicamente, são processadas novas contrações excêntricas do quadríceps e dos
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isquiotibiais para desacelerar a ação, absorver as forças de impacto com o solo e reduzir o
risco de lesão (Howe e Hanchard, 2003).
2.3.1. Contusões
De acordo com Gonçalves (2000), as contusões fazem parte da lista das lesões mais
comuns no futebol. Esta lesão é definida como sendo uma lesão muscular fechada,
desencadeada pela ação de um vector externo contundente ou atuando como tal (Massada,
1989). O mesmo autor afirma que é uma lesão extremamente frequente em desportos
coletivos e naqueles onde existe o contato físico.
Massada (1989) afirma que as contusões resultam na maior parte das vezes da ação
localizada e concentrada de uma força traumática desencadeada pela ação do adversário. Por
outro lado, Soares (2007) afirma que está lesão é sofrida quando o músculo é comprimido
contra o osso, por ação de um traumatismo externo.
Ou seja, este tipo de lesão ocorre, habitualmente, quando existe o contato com o
joelho, o pé, o cotovelo, ou outras partes do corpo de outro atleta (Gonçalves, 2000).
De acordo com Renström (2003), a lesão localiza-se no ponto onde o impacto foi
recebido, sendo que, se o músculo se encontrar em contração a lesão será mais superficial do
30
A fase de destruição é caracterizada pela ruptura e necrose das fibras musculares, que
se segue à formação de um hematoma entre os cotos musculares rompidos e a reação
de células inflamatórias.
Uma vez que a fase de destruição tenha diminuído, a reparação efetiva do músculo
lesado inicia-se com dois processos concomitantes: a regeneração das fibras
musculares interrompidas e a formação de uma cicatriz de tecido conjuntivo.
Dentro do primeiro dia, as células inflamatórias, incluindo fagócitos, invadem o
hematoma e começam a eliminar o hematoma. Fibrina derivados do sangue e
fibronectina ligação transversal para formar tecido de granulação precoce, que age
como um andaime e local de ancoragem dos invasores fibroblastos. A cicatriz de
tecido conjuntivo produzida no local da lesão é o ponto mais fraco do músculo
esquelético lesionado logo após o trauma, mas a sua tensão aumenta
consideravelmente a força com a produção do colágeno tipo I.
A restauração do suprimento vascular à área lesada é o primeiro sinal de regeneração e
um pré-requisito para a recuperação morfológica e funcional posterior dos músculos
feridos (JÄRVINEN ET AL., 2005).
A classificação geral, de acordo com Commandre et al. (1982), ficou assim explicada:
Commandre et al. (1982) ainda classifica a lesão muscular em leve, moderada e grave,
sendo a contusão leve, as dores são localizadas no pronto do trauma direto, mas não
dificultam a mobilização do joelho. Já a contusão moderada, as dores são intensas,
localizadas, mas com algum sinal de difusão, aumento pronunciado da coxa, postura antálgica
em semiflexão do joelho, com amplitude de movimento menor que 90°. E a contusão grave,
as dores são intensas, localizadas, com algum sinal de difusão, impotência funcional e postura
antálgica, com mobilidade do joelho menor do que 45°.
O atleta deve ser retirado imediatamente do campo de competição se a lesão for
moderada ou grave.
Algumas atividades, segundo Cohen e Abdalla (2003), são tidas como verdadeiras
armas que atuam na redução de lesões com alongamentos antes e depois da atividade física,
porem ainda tem sua validade contestada em alguns estudos.
O fortalecimento da musculatura dos adutores e da musculatura dos isquiotibiais
ajudou a reduzir o número de lesões musculares em atletas (Herbert, Gabriel, 2002).
Croisier et al. (2008), dizem que assimetria de força muscular é responsável por lesões
musculares. Estudos que trabalharam o balanço muscular demonstraram uma diminuição no
índice de novas lesões, e o aquecimento ativo e passivo da musculatura antes do treinamento e
da competição tem sido difundido como uma estratégia de prevenção de lesão.
Para completar, Brooks et al. (2006) afirmam que fortalecimento da musculatura isquiotibial
demonstrou redução na incidência de lesões deste grupo muscular.
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Assim, segundo Medina et al. (2000) temos seis etapas para serem concretizadas:
A definição de conceito de futebol, para o clube, segundo Silva (2002), passa pela
política de geração dos recursos e pelo planejamento de trabalho, facilitando o
desenvolvimento da atividade em linhas gerais. Ou seja, Silva (2000) afirma que é do clube a
responsabilidade pela composição de um grupo de atletas qualificados técnica e atleticamente,
até a interação das situações operacionais e estruturais no processo que protagoniza a
performance no futebol e potencializa o êxito no desenvolvimento do trabalho do treinador de
futebol.
Nesse mundo do futebol, onde as lesões são tão comuns, não deveriam, a figura do
preparador físico ganhou destaque, pois o mesmo trabalha a composição dos treinamentos,
visando o aumento da performance dos atletas e consequentemente aumentando a sua
resistência a lesões, aumentando assim a sua vida ativa no esporte.
O preparador físico começou a ocupar espaço no futebol profissional, conforme
observa Medina (1999), a partir da década de 50, porque era cada vez mais sentida a
necessidade de um especialista que se encarregasse da preparação física dos jogadores, devido
à exigência rotineira de conhecimentos mais detalhados nessa área.
O sucesso naquela competição determinou que não apenas o preparador físico, mas
também os outros integrantes da comissão técnica – como o médico – começassem a
se especializar, fazendo com que ações antes centralizadas no treinador, passassem a
ficar divididas com outros profissionais (MEDINA, 1999).
Como qualquer atividade desportiva, o futebol possui risco de lesão. De acordo com
Massada (2001) a quantificação da ocorrência de lesões traumáticas sofridas pelos
desportistas é feita usando dois índices: Incidência e Prevalência:
A incidência é uma medida descritiva de novos casos de lesões surgidos numa dada
população e por determinado período de tempo, enquanto a prevalência representa
uma avaliação da manifestação desta lesão num período ou ponto específico de tempo
(Massada, 2001; Massada, 2003).
Internos Externos
Idade Tensão
Sexo Nível de competição
Morfologia Corporal Nº de jogos e recuperação
Estado de saúde Estágios
Técnica Proteções e calçados
Alterações Anatómicas Tipo de piso
Estabilidade articular Concepção Táctica
Agilidade Coordenação Arbitragem
Força Condições atmosféricas
Flexibilidade
História de lesão prévia
Personalidade
Quadro 4: Fatores de Risco, internos e externos, de lesão no futebolista
Fonte: Soares, 2007.
joelho em detrimento dos flexores, o que se reflete, num défice de força significativo dos
isquiotibiais, tornando-os mais vulneráveis (SOARES, 2007).
Sabe-se que a relação isquiotibiais/quadríceps do mesmo membro deve situar-se entre
55-60% (SOARES, 2007) e que, no que respeita à força muscular, esta relação parece ser o
único fator discriminatório relativamente aos casos mais severos de lesão do ligamento
cruzado anterior (BRITO, SOARES, REBELO, 2009).
Para relação entre os dois membros (dominante versus não-dominante) essa relação de
equilíbrio deve ser de 15% (CROISIER et al, 2008). É uma ocorrência comum de lesão
através da extensão rápida do joelho (chute ao gol, por exemplo), que solicita a ação
excêntrica dos isquiotibiais para desaceleração da perna na fase final do balanço (CROISIER
et al, 2008).
No estudo de Croisier et al (2008), dos 462 jogadores que receberam um
acompanhamento completo, 246 (53%) tiveram uma pré-temporada com perfil isocinético
normal, e 216 (47%) foram caracterizados por significativos desequilíbrios na força
isocinética. Em seu estudo quatro grupos foram criados:
KRAEMER, 2006).
Os proprioceptores, segundo Soares (2007), desempenham um papel determinante na
capacidade de o atleta efetuar de forma segura, eficiente e tecnicamente ajustada os diferentes
gestos desportivos através de processos que facilitam a produção de força – recrutamento,
frequência de estímulos, sincronização e atividade reflexa do músculo –, bem como a redução
dos mecanismos inibidores da tensão muscular máxima.
O treino da proprioceptividade é uma das formas habitualmente mais utilizadas, não só
na prevenção, mas também como coadjuvante terapêutico em muitas lesões desportivas
(SOARES, 2007).
Hupperets et al (2010) incluíram em seu estudo 522 atletas: 256 atletas (120 mulheres
e 136 homens) no grupo de intervenção, e 266 atletas (128 mulheres e 138 homens) no grupo
controle. Ambos os grupos receberam tratamento de acordo com os cuidados habituais após
entorse do tornozelo. O grupo de intervenção recebeu um programa de treinamento
proprioceptivo durante oito semanas além dos cuidados habituais. O grupo controle recebeu
somente os cuidados habituais após entorse do tornozelo.
A pesquisa mostrou que o treinamento proprioceptivo trouxe uma redução global
aproximado de 50% na taxa de recorrência de entorse do tornozelo. Apresentando então um
risco significativamente menor de recidiva no grupo de intervenção do que no grupo controle.
(HUPPERETS et al, 2010).
Verhagen et al (2005) evidenciou que a incidência de lesão de entorse no tornozelo do
grupo intervenção foi significativamente menor do que no grupo controle. Evidenciando
também que a reincidência foi significativamente menor no grupo intervenção do que no
grupo controle em equipes de voleibol holandês. O treino proprioceptivo tem vindo a assumir
um papel decisivo como fator integrante dos programas de prevenção de lesões no futebol.
Os exercícios baseiam-se em situações onde a variabilidade e a instabilidade são dois
fatores constantes, pelo que se sugere que decorram em superfícies móveis, com diferentes
graus de dureza, com apoio uni podal e ainda com e sem referências visuais (SOARES, 2007).
43
CAPITULO III
METODOLOGIA
pesquisa.
Neste estudo foram realizadas buscas em bases de dados sobre as lesões ocorridas por
atletas profissionais de futebol, disponibilizados pela CBF e pela UEFA nas temporadas de
2016 e 2017, pesquisados entre os meses de setembro a novembro de 2019. Após a leitura e
resumo dos dados obtidos, foram, foram analisadas as lesões mais frequentes, dos quais se
apresentavam com mais relevância.
3.2 Abordagem
O presente trabalho teve uma abordagem de pesquisa quantitativa e qualitativa, onde
buscou produzir um levantamento de dados que serão quantificados em informações mais
detalhadas sobre a incidência de lesões em jogadores de futebol profissional.
Sobre isso, Fonseca (2002), esclarece que:
CAPITULO V
ANÁLISE E INTERPRETAÇÃO DE DADOS
foi divulgado um levantamento inédito que apresenta um panorama sobre as lesões sofridas
pelos atletas durante o Campeonato Brasileiro da Série A de 2016.
Os resultados foram obtidos a partir de informações cadastradas pelos próprios clubes
ao longo das 38 rodadas, em processo eletrônico semelhante ao usado no registro de atletas.
As informações coletadas por meio do sistema de mapeamento irão gerar, segundo a
CBF (2017), a médio prazo, estatísticas que servirão de apoio para possíveis mudanças de
comportamento em relação à prática esportiva, como proposição de alterações de regras e da
tabela dos campeonatos.
Os dados do grafico 1 mostra que foram detectadas 299 lesões no decorrer dos 380
jogos do Campeonato Brasileiro de 2016.
Notamos que as lesões na coxa lideram a lista, com 127 ocorrências ou 42,47% do
total de lesões. Os lances envolvendo a cabeça do jogador vêm em seguida. Segundo a CBF
(2017), foram 29 lesões na cabeça/face, sendo 11 delas de concussão cerebral, a mais
perigosa, sendo estes dos dados mais alarmantes.
Desdes dados, a CBF (2017), separou as lesões mais frequentes, segundo o local de
ocorrencia. Na coxa vemos as lesões no isquitibiais como as mais frequentes, com 68 lesões
no total, seguida da lesão no adutores, com 25 lesões, no quadriceps, 19, e no biceps femural
tivemos 7 ocorrencias de lesões. Outros locais totalizaram apenas 8 lesões.
48
diferentes níveis.
Essa necessidade de força passou a requerer treinamento intensivo, provocando
esforços maiores das articulações, aumentando a tendência de lesão.
Quintana (2010) explica que o músculo da coxa se compõe de várias fibras que,
quando ocorre o movimento, escorregam umas sobre as outras. Se este movimento não for
harmônico ocorre um estiramento. E segundo Dutra e Teixeira (2010) os fatores que podem
levar ao estiramento são, dentre outros, deficiências de flexibilidade, fatores relacionados ao
treinamento e sobrecarga e fadiga muscular.
As lesões mais frequentes no futebol, segundo o Manual Merck (2010) são as
distensões dos tornozelos, distensões dos músculos da perna, fraturas, lesões do joelho e
cabeça.
53
CAPÍTULO VI
CONSIDERAÇÕES FINAIS
REFERENCIAS BIBLIOGRAFICAS
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