1. Explicita os conselhos que são dirigidos a D. Sebastião na estância 150.
Na estância 150, Camões exorta D. Sebastião a valorizar todos os ofícios e os diferentes talentos. Além disso, o monarca deve zelar para que os «Religiosos»se dediquem a cumprir o seu dever, rezando, longe de qualquer ambição e sem darem valor aos bens materiais.
2. Interpreta a importância atribuída aos «Cavaleiros» (Est. 151).
Segundo o Poeta, os «Cavaleiros» são vassalos ao serviço do rei, exemplos de lealdade e prontidão. Neste sentido, devem ser estimados por ele, pois sacrificam a vida na expansão da fé cristã e do império português, enfrentando perigos desumanos. «os vivos» e «os trabalhos excessivos».
3. Comenta a referência aos vultos clássicos na estância 153.
A alusão a «Aníbal» e a «Formião» constitui um exemplo para o Poeta comprovar que
a arte da guerra se aprende na prática, «vendo, tratando, pelejando», e não de modo teórico, «Sonhando, imaginando ou estudando». Isto é, Camões alude às figuras clássicas para convencer D. Sebastião de que é a experiência guerreira que torna os homens mais sábios e bons conselheiros.