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COMPONENTE CURRICULAR:

AVALIAÇÃO: AV3 TRIMESTRE: 3° SÉRIE/SEGMENTO: 7° ANO


LÍNGUA PORTUGUESA

PLANO DE ESTUDOS
 APOSTILA: 4

 CAPÍTULO/UNIDADE: 13 – Ortografia: mas e mais


TÓPICOS IMPORTANTES: Diferenciar o uso de “mas” e “mais”
Livro didático:
Pág. 12 – questão 4.
EXERCÍCIOS DE REFERÊNCIA:
Livro de atividades:
Pág. 35 – questão 6.
OBS:

 APOSTILA: 4

 CAPÍTULO/UNIDADE: 14 – Período composto por coordenação; Orações coordenadas I


Diferenciar coordenação e subordinação; Identificar e classificar as
TÓPICOS IMPORTANTES:
orações coordenadas
Livro didático:
Pág. 30 – questões 4 (letra c) e 5;
Pág. 31 – questões 6 e 7.
EXERCÍCIOS DE REFERÊNCIA: Livro de atividades:
Pág. 7 – questão 7;
Pág. 8 – questão 11;
Pág. 9 – questões 13 e 14.
OBS:

 APOSTILA: 4

 CAPÍTULO/UNIDADE: 15 – Orações coordenadas II


TÓPICOS IMPORTANTES: Identificar e classificar as orações coordenadas
Livro didático:
Pág. 49 – questão 3;
Pág. 50 – questões 5 e 6;
EXERCÍCIOS DE REFERÊNCIA:
Pág. 51 – questão 7.
Livro de atividades:
Pág. 35 – questão 6.
OBS:
 APOSTILA: 4

 LIVRO DE ATIVIDADES: Orações coordenadas assindéticas e sindéticas: identificação


TÓPICOS IMPORTANTES: Diferenciar as orações coordenadas: assindéticas X sindéticas
Pág. 11 – questões 4 e 5;
EXERCÍCIOS DE REFERÊNCIA: Pág. 12 – questão 6;
Pág. 14 – questão 16.
OBS:

 APOSTILA: 4
 LIVRO DE ATIVIDADES: Conjunções: relações de sentido
Identificar as conjunções e conhecer as possíveis relações de sentidos
TÓPICOS IMPORTANTES:
que podem estabelecer na frase.
Pág. 17 – questão 6;
EXERCÍCIOS DE REFERÊNCIA: Pág. 18 – questão 9;
Pág. 19 – questão 10.
OBS:

 APOSTILA: 4
 LIVRO DE ATIVIDADES: Orações coordenadas: classificação
TÓPICOS IMPORTANTES: Identificar e classificar as orações coordenadas.
Pág. 23 – questão 7;
Pág. 25 – questão 13;
EXERCÍCIOS DE REFERÊNCIA:
Pág. 27 – questão 18;
Pág. 29 – questão 23.
OBS:
COMPONENTE CURRICULAR:
AVALIAÇÃO: AV3 TRIMESTRE: 3° SÉRIE/SEGMENTO: 7° ANO
LÍNGUA PORTUGUESA

LISTA DE EXERCÍCIOS

Texto I:
A vontade do Falecido

Seu Irineu Boaventura não era tão bem-aventurado assim, pois sua saúde não era lá para que se diga. Pelo
contrário, Seu Irineu ultimamente já estava até curvando a espinha, tendo merecido, por parte de vizinhos mais
irreverentes, o significativo apelido de “Pé-na-Cova”. Se digo significativo é porque seu Irineu Boaventura realmente
já dava a impressão de que, muito brevemente, iria comer capim pela raiz, isto é, iam plantar um jardinzinho por cima
dele.
Se havia expectativa em torno do passamento do Seu Irineu? Havia sim. O velho tinha os seus guardados.
Não eram bens imóveis, pois Seu Irineu conhecia de sobra Altamirando, seu sobrinho, e sabia que, se comprasse
terreno, o nefando parente se instalaria nele sem a menor cerimônia. De mais a mais, o velho era antigão não
comprava o que não precisava e nem dava dinheiro por papel pintado. Dessa forma, não possuía bens imóveis, nem
ações […]. A erva dele era viva. Tudo guardado em pacotinhos, num cofrão verde que ele tinha no escritório.
Nessa erva é que a parentada botava olho grande [...] principalmente depois que o velho começou a ficar
com aquela cor de uma bonita tonalidade cadavérica. O sobrinho, embora mais mau-caráter do que o resto da
família, foi o que teve a atitude mais leal, porque, numa tarde em que Seu Irineu tossia muito, perguntou assim de
supetão:
- Titio, se o senhor puser o bloco na rua, pra quem é que fica o seu dinheiro, hein?
O velho, engasgado de ódio, chegou a perder a tonalidade cadavérica e ficar levemente ruborizado,
respondendo com voz rouca:
- Na hora em que eu morrer, você vai ver, seu cretino.
Alguns dias depois, deu-se o evento. Seu Irineu pisou no prego e esvaziou. Apanhou um resfriado, do
resfriado passou à pneumonia, da pneumonia passou ao estado de coma e do estado de coma não passou mais.
Levou pau e foi reprovado.
- Bota titio na mesa da sala de visitas – aconselhou Altamirando; e começou o velório.
Tudo que era parente com razoáveis esperanças de herança foi velar o morto. Mesmo parentes
desesperançados compareceram ao ato fúnebre, porque estas coisas vocês sabem bem como são: velho rico,
solteirão, rende sempre um dinheirão. Horas antes do enterro, abriram o cofrão verde onde havia 60 milhões em
cruzeiros, 20 em pacotinhos de “Tiradentes” e 40 em pacotinhos de “Santos Dumont”.
- O velho tinha menos dinheiro do que eu pensava – disse alto o sobrinho.
E logo adiante acrescentava baixinho:
- Vai ver, gastava com mulher.
Se gastava ou não, nunca se soube. Tomou-se – isto sim – conhecimento de uma carta que estava
cuidadosamente colocada dentro do cofre, sobre o dinheiro. E na carta o velho dizia: “Quero ser enterrado junto com
a quantia existente nesse cofre, que é tudo o que eu possuo e que foi ganho com o suor do meu rosto, sem a ajuda
de parente vagabundo nenhum.” E, por baixo, a assinatura com firma reconhecida para não haver dúvida: Irineu de
Carvalho Pinto Boaventura.
Pra quê! Nunca se chorou tanto num velório sem se ligar pro morto. A parentada chorava às pampas, mas
não apareceu ninguém com peito para desrespeitar a vontade do falecido. Estava todo o mundo vigiando todo o
mundo, e lá foram aquelas notas novinhas arrumadas ao lado do corpo, dentro do caixão.
Foi quase na hora do corpo sair. Desde o momento em que se tomou conhecimento do que a carta dizia, que
Altamirando imaginava um jeito de passar o morto pra trás. Era muita sopa deixar aquele dinheiro ali pro velho gastar
com minhoca. Pensou, pensou, e, na hora que iam fechar o caixão, ele deu um grito de “pera aí”. Tirou os 60 milhões
de dentro do caixão, fez um cheque da mesma importância, jogou lá dentro e disse “fecha”.
- Se ele precisar, mais tarde desconta o cheque no Banco.
Stanislaw Ponte Preta
QUESTÃO 1.
De acordo com o texto, Seu Irineu Boaventura recebeu o apelido de “Pé-na-Cova” porque:
(A) andava com a espinha curvada devido às fortes dores que sentia.
(B) segundo os vizinhos, era insociável, sovina, e estava constantemente doente.
(C) sentindo a morte aproximar-se, resolveu escrever seu testamento.
(D) sua saúde debilitava-se cada vez mais, à medida que os dias passavam.

QUESTÃO 2.
A expressão “Nessa erva é que a parentada botava olho grande”, significa que os parentes de Seu Irineu:
(A) cobiçavam seu dinheiro.
(B) pretendiam plantar um jardinzinho por cima dele.
(C) queriam que ele comesse capim pela raiz.
(D) invejavam a erva do seu jardim.

QUESTÃO 3.
Ao velório do Seu Irineu compareceram:
(A) amigos e vizinhos chorosos.
(B) parentes chorando pesarosamente sua morte.
(C) parentes com esperança de participar da herança.
(D) mulheres com as quais ele gastava seu dinheiro.

QUESTÃO 4.
Releia o trecho:

“O sobrinho, embora mais mau-caráter do que o resto da família, foi o que teve a atitude mais leal, PORQUE,
numa tarde em que Seu Irineu tossia muito, perguntou assim de supetão:
- Titio, se o senhor puser o bloco na rua, pra quem é que fica o seu dinheiro, hein?
O velho, engasgado de ódio, chegou a perder a tonalidade cadavérica e ficar levemente ruborizado,
respondendo com voz rouca:
- Na hora em que eu morrer, você vai ver, seu cretino.
Alguns dias depois, deu-se o evento. Seu Irineu pisou no prego E esvaziou. Apanhou um resfriado, do
resfriado passou à pneumonia, da pneumonia passou ao estado de coma e do estado de coma não passou mais.
Levou pau E foi reprovado.”
As conjunções coordenativas destacadas acima estabelecem as respectivas relações de sentido:
(A) adversidade, alternância e conclusão. (C) alternância, alternância e adição.
(B) adição, adição e adversidade. (D) explicação, adição e adição.

QUESTÃO 5.
Observe o trecho destacado e, em seguida, separe as orações e classifique-as:
“Pensou, pensou, e, na hora que iam fechar o caixão, ele deu um grito de “pera aí”.”
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QUESTÃO 6.
Empregue adequadamente “mas” ou “mais”:
A) Eu gosto __________ dos meus animais de estimação do que dos meus familiares.
B) Eu tenho família, __________ moram em outro país.
C) A família é o nosso bem __________ precioso.
D) Conquistei muito __________do que imaginava graças ao apoio dos meus pais.
Texto II:

QUESTÃO 7.
Explique, com suas palavras, a crítica contida na tirinha acima.
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QUESTÃO 8.
Classifique as seguintes orações:
I. “... mas estão mesmo dispostos a isso?”
II. “Porque acabar com a corrupção...”
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QUESTÃO 9.
Explique a diferença de período composto por coordenação e período composto por subordinação.
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QUESTÃO 10.
Coloque (C) para período composto por coordenação e (S) para período composto por subordinação e, em seguida,
assinale a alternativa que apresenta a sequência correta.
( ) A corrupção existe e devia ser erradicada.
( ) A corrupção existe, mas devia ser erradicada.
( ) Corruptos não cumprem as leis, logo são punidos.
( ) Eu sei que a corrupção um dia irá ter fim.
(A) C, C, C, S.
(B) C, C, S, C.
(C) S, S, S, S.
(D) C, C, C, C.
COMPONENTE CURRICULAR:
AVALIAÇÃO: AV3 TRIMESTRE: 3° SÉRIE/SEGMENTO: 7° ANO
LÍNGUA PORTUGUESA

GABARITO
1) D
2) A
3) C
4) D
5)
R. 1ª: “Pensou” – oração coordenada assindética
2ª: “pensou” – oração coordenada assindética
3ª: “e, na hora que iam fechar o caixão, ele deu um grito de “pera aí”” – oração coordenada sindética aditiva.
6) R. mais/ mas/ mais/ mais.
7) R. A tirinha faz uma crítica aos corruptos, que para adquirirem mais dinheiro, ou seja, mais poder, afinal o
dinheiro compra tudo, tiram oportunidades dos mais humildes.
8) R. I. Oração coordenada sindética adversativa.
II. Oração coordenada sindética explicativa.
9) R. O período composto por coordenação não apresenta dependência sintática, ou seja, as orações são
independentes, não dependendo uma da outra para fazer sentido, já o período composto por
subordinação apresenta dependência sintática, ou seja, as orações são dependentes umas das outras
para estabelecerem um sentido.
10) A

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