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Unidade III

Unidade III
Após o contato com as noções sobre o tempo geológico e da Paleontologia, é possível uma investigação mais
proveitosa da história da vida na Terra. Até onde a ciência conhece, a vida é característica exclusiva da Terra e,
portanto, falar em “vida na Terra” seria redundante. No entanto, serve um pouco como provocação. Nesse livro-
texto, ficarão evidentes os caminhos seguidos pela vida em nosso planeta, ao longo de todo o tempo geológico.
Sabendo da imensidão do universo e que nele existem muitos outros Sóis e Terras, talvez seja um bom exercício
de raciocínio pensar que o que aconteceu aqui pode ter se repetido em muitos outros lugares.
A história da vida será dividida, inicialmente, em seus dois Éons, os quais, embora tenham muita
diferença de duração, correspondem a uma divisão importante para diferenciar as condições em que a
vida se manifestava em cada um deles. Essa história é bastante longa e cheia de personagens e pode ser
ilustrada de diversas maneiras nos livros e em outros materiais. Alguns representam como espirais, outros
como retas, com desenhos, imagens, pequenos textos, números, enfim, são muitas as possibilidades que
têm como objetivos principais resumir os pontos principais e permitir a fixação das informações mais
facilmente (SALGADO-LABOURIAU, 2001; FAIRCHILD, 2009; CARVALHO, 2011).
Permiano
Jurássico Triássico Carbonífero

Devoniano
Cretáceo
ico
ozo

Siluriano
Mez

o
ian

Evolução
vic

co das células
do

zoi
Or

eo com núcleo
Paleocênico Pal
riano
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Eocênico

Ce
Ter

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Olgocênico
iár

ico
io

Mocênico
Fósseis
Era mais
Piocênico Quaternário antigos
Período Rochas conhecidas
Pleistocênico Época
mais antigas
Holocênico

Figura 94 – Espiral representativa da história da vida

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GEOLOGIA E PALEONTOLOGIA

A seguir poderemos relacionar a história do planeta à do universo, permitindo observar a


associação entre Big Bang e o surgimento da Terra. Inclui, também, uma projeção sobre o fim do Sol e,
consequentemente, da Terra.

Origem dos eucariontes


Seres multicelulares
Origem da vida Aceleração Seres Humanos Morte do sol
Origem dos
Origem do Sistema Solar expansão dinossauros Fim da biosfera

10 bilhões de anos Hoje - 13,7 bilhões de anos


Evolução da vida na Terra Humanidade-Futuro

Figura 95 – Representação da evolução do universo desde o Big Bang, com destaque especial
para a evolução da Terra até um futuro bastante distante

7 ÉON PRÉ-CAMBRIANO

Éon Pré-cambriano é a divisão do tempo geológico corresponde a 85% de toda a história da Terra,
sendo considerado desde seu início, há aproximadamente 4,5 bilhões de anos, até 540 milhões de anos
atrás, perfazendo um total de quase 4 bilhões de anos de história.

O início corresponde à época de formação e resfriamento superficial do planeta. Será que os seres
vivos já existiam nessa época? Quando a vida surgiu, afinal? A resposta para essa última pergunta não
existe. Nem ao certo sabemos se ela se originou em nosso planeta. Sobre os temas que cercam a vida
primitiva, é preciso ter muito cuidado com o que se lê, o que se escuta e o que se fala.

Conforme será tratado adiante, o fóssil mais antigo conhecido tem cerca de 3,5 bilhões de anos. Ele
pode ser considerado o momento da origem da vida? Provavelmente, não. Trata-se apenas do registro
mais antigo que o homem foi capaz de encontrar. Representa, entretanto, um limite. Nos mostra que,
em algum momento entre 4,5 e 3,5 bilhões de anos, a vida surgiu no planeta. Quando e como foi são
duas perguntas que dificilmente terão uma resposta definitiva. Mas existem teorias.

7.1 O surgimento da vida na Terra

Atualmente existem duas correntes mais proeminentes que tentam explicar essa questão. Uma delas
trabalha com elementos terrestres e a outra, com extraterrestres. Ao final das explicações, será possível,
inclusive, considerar que elas não se excluem.
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Unidade III

A Teoria da Abiogênese conjectura que a vida teve origem na Terra, tendo surgido a partir de seus
próprios componentes inorgânicos. É comum a ideia de que a vida surgiu na água, e ela parece estar
certa (SALGADO-LABOURIAU, 2001; FAIRCHILD, 2009; CARVALHO, 2011). Contudo, alguns aspectos
devem ser analisados, tais como:

• os primeiros organismos foram formas de vida simples que evoluíram ao longo do tempo de
maneira lenta e gradual, segundo o darwinismo;

• a composição da atmosfera era muito diferente do que é hoje em dia, afetando as características
da água;

• a crosta terrestre havia se constituído há pouco e não se comportava como atualmente;

• alguns processos, embora ainda ocorram, aconteciam com intensidade diferente, como chuvas e
queda de meteoros.

Como a origem da vida ocorreu não se sabe ao certo. São muitas variáveis a serem consideradas e
nenhum registro aparente do processo. Mas muitos estudos tentaram avançar nesse conhecimento. Um
dos mais famosos foi realizado no começo da década de 1950, que ficou conhecido como experimento
de Urey-Miller, dando origem à Teoria da Sopa ou caldo primordial (SALGADO-LABOURIAU, 2001;
FAIRCHILD, 2009; CARVALHO, 2011).

Corrente
elétrica

CH4
Faísca
NH3
H2O Condensador
Água H2
em
ebulição

Figura 96 – Experimentos sobre a origem da vida. A) Thomas Miller, um dos autores dos experimentos.
B) Esquema representativo do experimento realizado

Os cientistas americanos Stanley Miller e Harold Urey desenvolveram um experimento cujo objetivo
principal era observar se substâncias hoje produzidas por seres vivos poderiam ser feitas a partir do que
se acreditava ser as condições da Terra no início de sua existência.

Para isso, usaram tubos de vidro estéreis contendo uma mistura de água, amônia, metano e hidrogênio,
que foi aquecida para que evaporasse. Enquanto o vapor de água e outros gases se moviam, pelos tubos,
eles eram estimulados por descargas elétricas que simulavam os raios, antes de serem resfriados e se
condensarem, voltando ao líquido inicial. Depois de uma semana, o material foi analisado e foram
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GEOLOGIA E PALEONTOLOGIA

encontrados aminoácidos, moléculas básicas para a formação das proteínas. É importante lembrar
sempre que esse experimento não resultou em seres vivos, mas em substâncias (isto é, aminoácidos)
que são a base da estrutura dos indivíduos atuais. Mais do que isso, mostrou que moléculas orgânicas
(aminoácidos) poderiam ser produzidas a partir de substâncias inorgânicas abundantes no início do
planeta. Esses resultados deram origem à proposta da sopa primordial. Ela representaria a condição
existente nos primórdios do planeta, na qual a água seria o local mais propício às reações químicas e
formação dos aminoácidos (SALGADO-LABOURIAU, 2001; FAIRCHILD, 2009; CARVALHO, 2011).

Contudo, deve-se considerar que há uma grande diferença entre um aminoácido e um ser vivo, por
mais simples que seja. Portanto, outros passos foram necessários para permitir a origem da vida. Alguns
deles estão representados a seguir.

Formação de aminoácidos

Formação de proteínas

Formação de coacervados

Obtenção de energia

Capacidade de reprodução

Aparecimento de autótrofos

Predomínio de autótrofos

Aparecimento de aeróbios

Figura 97 – Sequência de acontecimentos necessários à formação do primeiro ser vivo

Todavia, a origem da vida permanece um grande mistério em parte porque, mais do que saber pouco
sobre os acontecimentos, a ciência já conhece uma crescente quantidade de mecanismos que podem ter
levado à replicação autossuficiente de ácidos nucleicos e sua inclusão dentro de membranas formando
células (GOLLIHAR; LEVY; ELLINGTON, 2014).

Pelo exposto, fica evidente que o planeta, em seu início, reunia condições para permitir o surgimento
da vida. No entanto, existem estudiosos que sugerem que a vida teria vindo de fora do nosso planeta
através de asteroides e cometas, sendo essa ideia conhecida como panspermia. Antes mesmo de saberem
um pouco mais sobre essa teoria, ela já se mostra interessante. Por trás dessa ideia, está subentendida a
condição de que existe vida em outros lugares do sistema solar ou do universo (SALGADO-LABOURIAU,
2001; FAIRCHILD, 2009; CARVALHO, 2011).

Informações recentes oriundas do estudo de cometas e da Geologia terrestre contestam


fortemente a teoria da abiogênese terrestre e reforçam a visão de que os cometas foram os
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responsáveis pela semeadura de microrganismos na Terra há mais de 4,1 bilhões de anos


(WICKRAMASINGHE; WAINWRIGHT, 2015).

7.2 O registro primitivo de vida

Os fósseis mais antigos já encontrados datam de aproximadamente 3,5 bilhões de anos. Muitos
foram achados no oeste da Austrália, no chamado Cráton de Pilbara, um dos poucos locais do mundo
com rochas adequadas de idades superiores a 3 bilhões de anos. Nas rochas com idades entre 3,5 e 3
bilhões de anos, foram descobertas evidências como microfósseis, icnofósseis, estromatólitos, biofilmes
(agregados de células e material extracelular) e biominerais (minerais produzidos por seres vivos)
(WACEY, 2012).

A) B)

Figura 98 – Exemplos de fósseis com aproximadamente 3,5 bilhões de anos. A) estromatólitos ondulados (seta);
B) possíveis microfósseis filamentosos

É importante considerar que, entre os achados mais antigos (isto é, 3,5 bilhões de anos) e a
suposta idade de origem do planeta (4,5 bilhões de anos), existe uma diferença de 1 bilhão de anos.
Em algum momento, nesse intervalo, a vida floresceu. Alguns fatores naturais podem ter contribuído
para que o momento exato do surgimento do primeiro ser vivo não seja conhecido.

De acordo com os registros, os primeiros fósseis seriam classificados como procariontes, hoje em
dia, representados pelas bactérias e cianobactérias. São seres microscópicos muito simples, formados
basicamente por membrana celular, parede celular, citoplasma e material genético. Sua composição
frágil não é favorável à fossilização, e a grande maioria deve ter sido perdida antes que alguns ficassem
fossilizados (SALGADO-LABOURIAU, 2001; FAIRCHILD, 2009; CARVALHO, 2011).

Além disso, deve-se conjecturar que tudo isso já faz muito tempo, e o ciclo das rochas e outros
processos naturais devem ter se encarregado de destruir as rochas sedimentares formadas naquela
época. Caso alguma rocha mais antiga seja encontrada e estudada, poderá revelar mais detalhes sobre
aquele período tão remoto.

Achar e estudar ossos de grandes vertebrados, como os dinossauros, já é difícil. Imagine de


organismos microscópicos como os primeiros seres vivos. Não se consegue analisar todas as
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GEOLOGIA E PALEONTOLOGIA

rochas do planeta à procura desses fósseis e o tamanho dos organismos é, sem dúvidas, um fator
limitador ao nosso conhecimento.

A vida se manteve microscópica por mais uns 3 bilhões de anos. Contudo, ela não se manteve
estacionada. Fósseis de seres microscópicos são localizados em rochas relativas a todo o Pré-cambriano e
mostram os passos lentos da evolução naquela época. Nesse intervalo, surgiram os procariontes coloniais
e depois os eucariontes microscópicos, isolados ou coloniais, representados por algas e protistas. Em
qualquer uma dessas apresentações, os fósseis são difíceis de serem encontrados, mas existe um tipo
muito especial que indica a presença dos microrganismos, são os estromatólitos (SALGADO-LABOURIAU,
2001; FAIRCHILD, 2009; CARVALHO, 2011).

São classificados como bioconstruções, ou seja, são resultado do metabolismo de seres vivos.
Todo estromatólito é uma estrutura tridimensional, macroscópica, que pode ser fotografada,
quebrada, cortada, triturada, raspada etc. Mesmo não sendo um ser vivo, denuncia sua presença
e facilita o seu estudo.

São formados a partir de comunidades microbianas chamadas de esteiras, vivem sobre o sedimento
do fundo da parte rasa de ecossistemas aquáticos doces e marinhos. Com base nas ocorrências atuais,
sabe-se que essas esteiras microbianas podem ser compostas por bactérias, algas e até fungos. Ao
que tudo indica, os estromatólitos do Pré-cambriano foram constituídos majoritariamente por
cianobactérias (ALVES et al., 2004).

Figura 99 – Estromatólitos colunares ramificados, do Período Proterozoico da Bahia

Tanto a estrutura das esteiras quanto o próprio metabolismo dos organismos fazem com que
minerais sejam depositados em camadas abaixo da própria esteira, criando uma base que aumenta
de espessura ao longo do tempo. As condições do ambiente (por exemplo, salinidade, luminosidade,
oxigenação, movimentação da água) interferem diretamente no formato final do estromatólito,
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Unidade III

muito embora sua estrutura interna de camadas esteja sempre presente (SALGADO-LABOURIAU,
2001; FAIRCHILD, 2009; CARVALHO, 2011). Por serem formados por minerais sólidos e intimamente
ligados, resistem mais aos processos de fossilização do que seus microrganismos construtores.

Ao longo de todo o Pré-cambriano, os estromatólitos foram abundantes e seu registro fossilífero é


riquíssimo. No entanto, processos naturais como predação e competição fizeram com que seu registro
diminuísse drasticamente no restante do tempo geológico, embora nunca tenham desaparecido
totalmente. Hoje em dia, podem ser observados ao redor do mundo como as famosas ocorrências de
Shark Bay, na Austrália, e na Lagoa Salgada, no Rio de Janeiro (Brasil) (SRIVASTAVA, 1999).

7.3 Biotas primitivas

De acordo com o registro fossilífero do Pré-cambriano, a vida evoluiu de modo a gerar seres cada
vez mais complexos e maiores. Alguns desses estágios evolutivos são bem visíveis através das biotas
correspondentes, que acabaram se tornando famosas no mundo inteiro devido ao seu significado
evolutivo. De uma maneira geral, são chamadas de biotas primitivas (SALGADO-LABOURIAU, 2001;
FAIRCHILD, 2009; CARVALHO, 2011).

7.3.1 Biota do Sílex Gunflint

Sílex é um tipo de rocha sedimentar rica em sílica (SiO2) e muito dura. O nome Gunflint se refere à
designação técnica geológica de Formação Gunflint, ou seja, um conjunto de rochas com características
próprias e idade aproximada de 1,9 bilhões de anos, encontradas na região dos Grandes Lagos no Canadá
(WACEY, 2009). O estudo delas revelou uma microbiota muito diversificada, tendo sido identificados, a
princípio, mais de 20 gêneros. Seus representantes são microrganismos com morfologia diversificada e
intrincada. É considerada um dos primeiros exemplos de biota abundante, diversa e complexa na história
da vida. Incluem formas filamentosas semelhantes a cianobactérias (por exemplo, gêneros Gunflintia,
Entosphaeroides, Animikiea), outras são pequenas esferas (Eosphaera, Huroniospora) ou com forma de
estrela (Eoastrion) e guarda-chuvas (Kakabekia). Atualmente, muitas microbiotas similares à de Sílex
Gunflint são conhecidas ao redor do mundo, com idades entre 2,4 e 0,85 bilhões de anos (WACEY, 2009).

a b

Figura 100 – Microfósseis do Sílex Gunflint. A) formas unicelulares e filamentosas.


B) com formato de estrela. C) com formato esférico

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GEOLOGIA E PALEONTOLOGIA

7.3.2 Associação biológica de Ediacara

Ediacara compõe um grupo bastante especial de fósseis, encontrados nas montanhas de Ediacara
na Austrália e em muitos outros locais ao redor do mundo (Namíbia, Canadá), perfazendo cerca de
30 localidades em 5 continentes. Eles revelam que, entre 600 e 542 milhões de anos atrás, a vida
apresentava uma estrutura nunca vista. Esse momento correspondeu a, praticamente, o último suspiro
do Pré-cambriano, e foi marcado por profundas mudanças no planeta, tais como rompimento do
supercontinente Rodínia, glaciações e alterações nos oceanos e na atmosfera. Considera-se que a fauna
de Ediacara marca o final do Pré-cambriano (NARBONNE, 1998, 2005).

Os microrganismos continuavam existindo, mas apareceram os primeiros seres vivos macroscópicos.


Ediacara representa a primeira aparição de organismos grandes e arquitetonicamente complexos.
Foram alvo de estudos aprofundados ao longo dos anos que discutiram, inclusive, sua afinidade com
animais, plantas ou até fungos. O consenso atual estabelece que esses organismos formaram mesmo
uma fauna, sendo representados por ancestrais de animais com simetria bilateral e radial, além de
aspectos totalmente diferentes de todos os animais conhecidos até hoje e, portanto, representantes
de outros reinos de eucariontes. Tamanha diferença de formas e estruturas renderam até propostas de
classificação em um reino biológico próprio chamado Vendozoa ou Vendobionta. No entanto, tem sido
possível atribuir à maioria dos formatos de Ediacara a grupos taxonômicos conhecidos de animais, tais
como cnidários, anelídeos, artrópodes etc. (NARBONNE, 1998, 2005).

Foram todos animais de corpo mole, filtradores e aquáticos (provavelmente todos marinhos) de
águas rasas a profundas. Entre as características variáveis, merecem destaque o fato de existirem formas
sésseis ou vágeis, bentônicos ou nectônicos, comprimento variando de poucos centímetros até 1 m,
simetria bilateral, trigonal, tetragonal, pentagonal e radial, consistência gelatinosa ou mais resistente
(NARBONNE, 1998, 2005).

A) B)

Figura 101 – Representante da fauna de Ediacara encontrado na Namíbia. Fóssil (A) e representação artística
(B) da espécie Swartpuntia germsi

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Unidade III

Sumiram de maneira abrupta do registro fossilífero, por volta de 542 milhões de anos atrás,
provavelmente devido à extinção em massa ou novas relações ecológicas de competição e predação
com outros animais recém-evoluídos. Apesar da presença quase exclusiva de partes moles, o que
dificulta a preservação como fóssil, esses animais estão muito bem conservados em rochas do tipo
arenito (NARBONNE, 1998, 2005).
Crescimento
radial

A B C D E
1 cm
Estrutura em
Ovatoscutm Cyclomedusa Tribrachidium Albumares gomos (detalhe)
Crescimento
bipopular

F G H

Dickinsonia Organismos fusiformes


Crescimento popular

I
Parvancorina

J K L M
Vendia Spriggina Pteridinium Charnia Rangea

Figura 102 – Animais da fauna de Ediacara de acordo com Adolf Seilacher (1989)

Em termos evolutivos, representam papel fundamental na história do planeta, estando localizada


entre o momento de predomínio de comunidades microbianas e aquele em que surgem animais com
esqueleto resistente, sendo esse último já no Éon Fanerozoico. O desaparecimento repentino dos fósseis
de Ediacara a partir de um determinado ponto do registro geológico indica que essa fauna foi vítima de
extinção em massa, nome que recebem as grandes extinções que ocorreram no planeta, exterminando
em pouco tempo uma vasta porcentagem dos gêneros e famílias de seres vivos. Acontecem, também
as extinções de fundo que correspondem ao desaparecimento de espécies ao longo de um tempo
bastante longo. Embora extinção signifique término de espécies, ela também representa abertura de
novas oportunidades ecológicas, o que geralmente vem acompanhado de rápida diversificação da vida
(CARVALHO, 2011).

A causa das extinções em massa raramente é identificada de maneira inequívoca. Geralmente


são ocasionadas por alterações climáticas severas originadas por queda de meteoros, erupções
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GEOLOGIA E PALEONTOLOGIA

vulcânicas, movimentação dos continentes ou fatores externos ao planeta, como os ciclos solares
(CARVALHO, 2011).

Nesse contexto, a extinção da fauna de Ediacara foi um acontecimento tão importante para a
história da vida, que é utilizado para identificar o final do Éon Pré-cambriano. Pelo menos outras cinco
grandes extinções em massa ocorreram ao longo da história do planeta, cada uma delas será comentada
mais adiante (SALGADO-LABOURIAU, 2001; FAIRCHILD, 2009; CARVALHO, 2011).

Lembrete
De acordo com as etapas de formação dos fósseis, quanto mais frágil
o ser vivo mais difícil sua fossilização. Logo, os organismos da fauna de
Ediacara são ocorrências extraordinárias no mundo todo.

8 ÉON FANEROZOICO

Essa divisão do tempo geológico corresponde a apenas 15% de toda a história da Terra, tendo sido
iniciada há aproximadamente 541 milhões de anos e se estendendo até os dias atuais.

Embora corresponda a apenas uma pequena parcela do total, foi nesse Éon que ocorreram, se não
as mais importantes, as mais significativas mudanças evolutivas na vida. Seu início já é espetacular,
majestoso, grandioso. A chamada explosão cambriana abre as portas do Éon Fanerozoico e dá uma boa
mostra do que está por vir.

8.1 Era Paleozoica

A extinção dos organismos de Ediacara é um evento utilizado para representar o final do Éon
Pré‑cambriano e, consequentemente, anuncia o início de um novo Éon. O primeiro momento do Fanerozoico
é chamado de Era Paleozoica, que se desenvolveu entre 541 e 252 milhões de anos, e pode ser dividida em
6 períodos geológicos (SALGADO-LABOURIAU, 2001; FAIRCHILD, 2009; CARVALHO, 2011).

Nesses quase 300 milhões de anos o planeta mudou muito. Os continentes estavam separados
e, foram lentamente se movendo e se aproximando. No Período Devoniano já havia um esboço do
supercontinente e no final do Carbonífero e início do Permiano, estava formada a Pangeia (SALGADO-
LABOURIAU, 2001; HAQ; SCHUTTER, 2008; FAIRCHILD, 2009; CARVALHO, 2011).

1 - Permiano
225 milhões de anos

Figura 103 – Configuração dos continentes ao final do Período Permiano

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Unidade III

Devido à mudança na posição e tamanho dos continentes, além de outros fatores terrestres e
extraterrestres, o clima também mudou bastante. Desde seu início, o Paleozoico teve tendência
ao resfriamento até chegar ao final do Período Ordoviciano, que foi um dos mais frios da
história da Terra. No final do Período Carbonífero, o gelo cobria grande parte da Pangeia no
hemisfério sul. Após isso, o frio continuou durante alguns milhões de anos, mas aos poucos
a tendência ao aquecimento global tomou conta, no Período Permiano já existiam extensos
desertos quentes na Pangeia (SALGADO-LABOURIAU, 2001; HAQ; SCHUTTER, 2008; FAIRCHILD,
2009; CARVALHO, 2011).

Como consequência dessas alterações ambientais, muitas outras ocorreram, tais como variação do
nível do mar, composição da atmosfera, precipitação, entre outras (SALGADO-LABOURIAU, 2001; HAQ;
SCHUTTER, 2008; FAIRCHILD, 2009; CARVALHO, 2011).

8.1.1 A explosão Cambriana

Com relação à vida, o início da Era Paleozoica (e, por conseguinte, do Éon Fanerozoico) é
marcado pelo evento conhecido como Explosão Cambriana. A palavra “Cambriana” faz referência
ao primeiro período geológico dessa Era. O termo “Explosão”, ao contrário do que é normalmente
utilizado, não tem o sentido de destruição. É empregado nessa expressão com a finalidade de
multiplicação, diversificação (SALGADO-LABOURIAU, 2001; FAIRCHILD, 2009; CARVALHO, 2011).

Nesse momento que se sucede à extinção dos organismos da fauna de Ediacara, os seres vivos
sofreram rápida e enorme diversificação, resultando em formas totalmente novas e inéditas no cenário
biológico, além de manter a maioria das que já existiam (SALGADO-LABOURIAU, 2001; FAIRCHILD, 2009;
CARVALHO, 2011).

Uma das primeiras evidências de que isso aconteceu foi o aparecimento da fauna tomotiana
(ou pequena fauna conchífera), representada por um conjunto pouco diversificado, porém muito
claro, de restos animais compostos de partes rígidas. Esse é o registro mais antigo de esqueleto
mineralizado ou quitinoso da história da Terra. Podem ser observadas espículas, placas dérmicas,
conchas, peças articuladas, entre outras. Nenhuma das partes encontradas pode ser atribuída
definitivamente a algum grupo conhecido atualmente. Esse achado se reveste de extrema
importância evolutiva, uma vez que o surgimento de peças rígidas no corpo dos animais ampliou
muito as possibilidades de exploração dos ambientes e recursos ambientais. Tarefas, como
predação, defesa, proteção, escavação, movimentação etc., foram largamente favorecidas por
tais estruturas. No entanto, a fauna tomotiana não apresentava, ainda, diversidade biológica
(SALGADO-LABOURIAU, 2001; FAIRCHILD, 2009; CARVALHO, 2011).

Considera-se que a explosão propriamente dita é marcada pelo aparecimento de uma gama enorme
de tipos diferentes de animais, conforme registrado nas faunas do Folhelho Burgess, de Chengjiang, e
outros exemplos ao redor do mundo.

126
GEOLOGIA E PALEONTOLOGIA

Saiba mais

Para conhecer mais sobre os fantásticos seres vivos que marcam a


diversificação da vida no Período Cambriano, leia:

GOULD, S. J. Vida maravilhosa: o acaso na evolução e a natureza da


história. São Paulo: Companhia das Letras, 1990.

A fauna do Folhelho Burgess foi a primeira a ser identificada. Os fósseis estão em rochas sedimentares
do tipo lamito (de sedimentos finos), com finas camadas sobrepostas, encontradas nas montanhas
rochosas canadenses. Nesse material, dois aspectos chamam a atenção: a enorme diversidade biológica
e a fossilização extremamente detalhada de partes moles e duras dos animais (SALGADO-LABOURIAU,
2001; FAIRCHILD, 2009; CARVALHO, 2011).

Figura 104 – Animais da fauna do folhelho Burgess de acordo com BRIGGS; ERWIN; COLLIER (1994). A) Vauxia, B) Choia,
C) Pirania, D) Nisusia, E) Burgessochaeta, F) Ottoia, G) Louisella, H) Olenoides, I) Sidneya, J) Leanchoilia, K) Marrella,
L) Canadaspis, M) Molaria, N) Burgessia, O) Yohoia, P) Waptia, Q) Aysheaia, R) Scenella, S) Echmatocrinus, T) Pikaia,
U) Haplophrentis, V) Opabinia, X) Wiwaxia, Y) Anomalocaris

Inicialmente os organismos foram classificados em grupos taxonômicos já existentes e com


representantes atuais. A diversidade está próxima dos 120 gêneros distribuídos entre grupos bem
conhecidos atualmente como artrópodes, poliquetas, priapulídeos, poríferos, braquiópodes, moluscos,
hiolitídeos, equinodermatas, cnidários, cordados, hemicordados e Incertae sedis. Esse último é empregado
em Taxonomia, quando não se identifica a afinidade de um organismo a algum grupo já existente.

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Unidade III

No caso da fauna de Burgess, corresponde a, pelo menos, 19 diferentes planos corpóreos (tipos de
organismos), sendo que a maioria é diferente entre si e também em relação a algum grupo conhecido.
Algas verdes e vermelhas, além de cianobactérias, também foram identificadas (MORRIS, 1989). Com
o passar do tempo, novas propostas surgiram considerando, inclusive, a possibilidade de que a maioria
dos organismos de Burgess não pertenceria a grupos conhecidos e que tais formas seriam, ainda, mais
diversificadas anatomicamente do que todos os invertebrados marinhos atuais (SALGADO-LABOURIAU,
2001; FAIRCHILD, 2009; CARVALHO, 2011).

Os animais de Burgess provavelmente viveram na região com grande inclinação, associados a recifes
formados por algas e com bastante lama. Comparações com situações atuais semelhantes, em que
predominam águas moderadamente rasas, iluminadas e bem oxigenadas, mostram que essas faunas
podem ter alta diversidade.

A fauna de Chengjiang reforça as características e as conclusões sobre a fauna de Burgess. Existem,


também, gêneros iguais de artrópodes, poríferos e Incertae sedis (MORRIS, 1989). A rápida diversificação
observada no início do Período Cambriano pode ter sido consequência da interação entre processos
bióticos e abióticos (SMITH; HARPER, 2013). Pode-se observar que, a partir do início do Período
Cambriano, praticamente, todos os grupos de invertebrados com representantes atuais já existiam, além
dos invertebrados Incertae sedis e do cordado invertebrado.

Dentro desse contexto, três animais merecem destaque, pelo que representaram na sequência
da evolução biológica animal. Os trilobitas foram artrópodes marinhos que viveram apenas na Era
Paleozoica sendo, portanto, um ótimo fóssil-guia dessa era geológica (SALGADO-LABOURIAU, 2001;
FAIRCHILD, 2009; CARVALHO, 2011).

Figura 105 – Fóssil de trilobita

Outro animal foi um grande predador e, provavelmente, se alimentou de trilobitas. Trata-se de


Anomalocaris canadenses, ou simplesmente anomalocaris. Essa é uma das formas mais emblemáticas
da fauna de Burgess pelo seu tamanho (cerca de 2 m), sua morfologia típica e hábito predador. Hoje é
classificado dentro do Filo Arthropoda e sabe-se que existiram algumas espécies durante, pelo menos,
os períodos Cambriano e Ordoviciano (DALEY; EDGECOMBE, 2014).

128
GEOLOGIA E PALEONTOLOGIA

Figura 106 – Reconstituição de Anomalocaris canadensis em vista dorsal, mostrando estruturas internas

Por fim, mas não menos importante, merece destaque um animal marinho e muito pequeno, mas
que parece ter um significado gigantesco. Pikaia gracilens tinha cerca de 5 cm de comprimento, forma
alongada, achatada lateralmente, cabeça destacada com dois tentáculos e prováveis brânquias externas,
além de musculatura segmentada (miótomos) (KARDONG, 2011; LACALLI, 2012).

do
not
Pikaia
dt

Figura 107 – Pikaia gracilens. Em destaque estão detalhes da musculatura segmentada (linhas verticais) e estruturas
internas (do – órgão dorsal, equivalente ao tubo nervoso; not – notocorda; dt – tubo digestório ventral)

Pikaia é muito semelhante aos atuais anfioxos (cefalocordados). Contudo, é difícil ter certeza sobre o
papel que esses seres tiveram na evolução inicial dos vertebrados. Por isso outras pistas dessas histórias são
obtidas de estudos e comparações com cordados atuais, especialmente, os tunicados e cefalocordados.
Pelo fato de possuírem uma estrutura corpórea mais simples, podem ter sido semelhantes aos ancestrais
diretos dos vertebrados.

8.1.2 Evolução inicial das plantas

Os seres fotossintetizantes tiveram enorme avanço evolutivo durante a Era Paleozoica, embora sua
origem tenha sido no Éon Pré-cambriano (IANNUZZI; VIEIRA, 2005).

As cianobactérias e algas microscópicas foram as representantes dos seres fotossintetizantes durante


o Éon Pré-cambriano e desempenharam papel decisivo na alteração da composição da atmosfera, o que
possibilitou o surgimento de formas de vida macroscópicas e mais complexas. O trabalho incessante
desses microrganismos primitivos liberou oxigênio para a atmosfera e oceanos e fez com que muitas
129
Unidade III

reações químicas ocorressem nesses locais, movimentando os ciclos biogeoquímicos. No início, todo o
oxigênio produzido por cianobactérias e algas era consumido nessas reações. Posteriormente, passou
a sobrar oxigênio livre (O2) dos compostos que aos poucos foi aumentando seu teor no ar e na água,
permitindo que outros seres vivos se utilizassem dele. Com isso a atmosfera primitiva do planeta mudou
ao longo do tempo, deixando de ser redutora e passando a oxidante (IANNUZZI; VIEIRA, 2005).

Tempo Rodófita Feófita Clorófita Briófita Pteridófita Gimnosperma Angiosperma


atual
Cenozoico

Algas Plantas terrestres


100

Plantas avasculares Plantas vasculares


Mezozoico

Flores e frutos
300 200
Milhões de anos

Sementes
400
Paleozoico

Sistema
vascular
500

Plantas
600
Proterozoico

Protista

Figura 108 – Diagrama ilustrativo da evolução de algas e plantas

Na Era Paleozoica, o trabalho dos seres fotossintetizantes continuou e novos personagens surgiram
nesse seleto grupo. Provavelmente, a partir das algas verdes, originou-se uma linhagem que deu origem
ao grupo das plantas avasculares, através das briófitas. Posteriormente, surgiu o grupo das plantas
vasculares, inicialmente com as pteridófitas e depois com as gimnospermas. Sendo assim, ao final do
Paleozoico, a diversidade das plantas se distribuía entre esses grupos. Não havia, ainda, as plantas com
flores e frutos (IANNUZZI; VIEIRA, 2005).

As briófitas foram os primeiros vegetais a se aventurarem em ambiente terrestre, colonizando


as margens dos corpos de água continentais. Serviram de alimento para os primeiros animais
terrestres. Com sua estrutura vascular e órgãos mais especializados, as pteridófitas e as
gimnospermas rapidamente cobriram os continentes formando vastas florestas (IANNUZZI; VIEIRA,
2005), servindo de base para o desenvolvimento de uma extensa rede de cadeias alimentares
continentais, à medida que os animais evoluíam.

130
GEOLOGIA E PALEONTOLOGIA

8.1.3 Evolução inicial dos animais

Após a explosão cambriana, os animais tiveram rápida evolução e ampla distribuição espacial.
Entre os invertebrados, merece destaque a conquista do ambiente terrestre iniciada pelos artrópodes.
Uma vez que os continentes estavam se enchendo de verde, houve condições para que os animais
encontrassem alimento nesses locais. Contudo essa transição não foi fácil, uma vez que os animais
precisavam ter condições anatômicas e fisiológicas que os permitissem suportar as circunstâncias
continentais e aéreas, abandonando o conforto dos ambientes aquáticos. Tais modificações, do
ponto de vista evolutivo, não foram rápidas e a conquista do ambiente terrestre se deu aos poucos,
inicialmente pelos miriápodes e aracnídeos e, posteriormente, pelo grupo animal mais abundante e
diversificado atualmente: os insetos. Como se tratava de ambientes inexplorados e cheios de nichos
ecológicos, os invertebrados tiveram êxito, apesar de todas as dificuldades, e velozmente estavam
espalhados pela água, terra e ar. Os insetos foram os primeiros animais a desenvolverem a capacidade
de voo, o que lhes garantiu muitas vantagens ecológicas ao longo dos milhões de anos (SALGADO-
LABOURIAU, 2001; FAIRCHILD, 2009; CARVALHO, 2011).

Pelo grupo dos vertebrados, no Paleozoico, houve a origem dos peixes que deram início a essa
longa linhagem. Peixes cartilaginosos e ósseos tiraram vantagem de sua anatomia inovadora, com
músculos poderosos, pele recoberta por escamas protetoras e coluna vertebral flexíve, e rapidamente se
diversificaram e se espalharam pelos mais diferentes ambientes aquáticos. O sucesso foi tão grande que
o Período Devoniano ficou conhecido como a “idade dos peixes”, e os peixes continuam até hoje sendo
os vertebrados mais diversificados (SALGADO-LABOURIAU, 2001; FAIRCHILD, 2009; CARVALHO, 2011).

Figura 109 – Diversidade das classes de vertebrados. Notar que a largura dos ramos representa sua diversidade

131
Unidade III

Diversidade e abundância podem acabar acarretando em grande competição entre as formas de vida e,
provavelmente, teria sido esse o motivo que fez os peixes se aventurarem fora da água. A busca por melhores
recursos nos ambientes continentais deu origem a uma linhagem modificada, cuja anatomia e fisiologia
davam a capacidade a esses animais de respirarem o ar, sustentarem seus corpos e se locomoverem em terra
firme, enfim, viverem fora da água. Surgia aí a linhagem dos tetrápodes primitivos que deram origem aos
anfíbios e aos répteis (SALGADO-LABOURIAU, 2001; FAIRCHILD, 2009; CARVALHO, 2011).

A) B)

Figura 110 – Tetrápodes primitivos. A) Fóssil de Seymouria sp., um tetrápode primitivo já com algumas
características de répteis. B) Reconstituição de um Acanthostega

O Período Carbonífero ficou conhecido como “idade dos anfíbios”, mas as mudanças climáticas
começaram a alterar esse cenário. Conforme o clima foi aquecendo, surgiram áreas desérticas quentes
que selecionavam vertebrados com novas adaptações. Pele seca, impermeável e grossa foram algumas
das novidades observadas em vertebrados do final do Período Carbonífero em diante, indicando que
os répteis estavam começando a despontar como formas dominantes nos continentes, especialmente
os grandes pelicossauros e terapsídeos. No Paleozoico, nenhum réptil se aventurou pelos ares, mas
alguns se adaptaram aos ambientes aquáticos tendo hábitos semiaquáticos, retomando a condição
original de seus ancestrais. Ao final do Período Permiano, não existiam aves, nem mamíferos (SALGADO-
LABOURIAU, 2001; FAIRCHILD, 2009; CARVALHO, 2011).

A) B)

C)

Figura 111 – Representantes dos Synapsida. A) pelicossauro Dimetrodon; B) pelicossauro Cotylorhynchus;


C) terapsídeo cinodonte Lycaenops

132
GEOLOGIA E PALEONTOLOGIA

8.1.4 Extinções em massa na Era Paleozoica

Ao longo do Paleozoico, foram identificadas três extinções em massa. A primeira ocorreu no final
do Período Ordoviciano (há cerca de 443 milhões de anos), momento em que a vida era praticamente
toda aquática. Alterações na configuração dos continentes podem ter causado grandes transformações
climáticas, levando à intensa glaciação, mudança do nível do mar e extinção de aproximadamente 50%
das espécies de animais (SALGADO-LABOURIAU, 2001; FAIRCHILD, 2009; CARVALHO, 2011).

A segunda aconteceu no final do Período Devoniano (por volta de 359 milhões de anos). Naquela
época, os continentes já estavam habitados por plantas, invertebrados e vertebrados. A extinção em
massa acabou com aproximadamente 40% das espécies de seres vivos, afetando principalmente as
marinhas (SALGADO-LABOURIAU, 2001; FAIRCHILD, 2009; CARVALHO, 2011).

O final da Era Paleozoica é marcado pela extinção conhecida como do limite Permo-triássico (há cerca
de 252 milhões de anos) que foi a mais intensa já identificada até hoje, tendo exterminado possivelmente
95% de todos os seres vivos do planeta. Por tamanha influência, foi utilizada para demarcar o final da
Era Paleozoica (SALGADO-LABOURIAU, 2001; FAIRCHILD, 2009; CARVALHO, 2011).

8.2 Era Mesozoica

A grande extinção do final do Período Permiano deixou a diversidade biológica muito baixa. Contudo
os organismos que sobreviveram puderam se adaptar e explorar uma infinidade de oportunidades
ecológicas raramente encontradas. Tem início a Era Mesozoica, que se desenvolveue entre 252 e 66
milhões de anos e pode ser dividida em três períodos geológicos.

Nesses quase 200 milhões de anos, o planeta mudou muito. Os continentes estavam unidos
formando a Pangeia e começaram a se separar, inicialmente criando dois grandes blocos
continentais chamados Gondwana (ao sul) e Laurásia (ao norte). Mais tarde, eles também viriam
a se fragmentar e formar os continentes que conhecemos hoje (SALGADO-LABOURIAU, 2001;
FAIRCHILD, 2009; CARVALHO, 2011).

133
Unidade III

2 - Triássico
200 milhões de anos

3 - Jurássico
135 milhões de anos

4 - Cretáceo
65 milhões de anos

Figura 112 – Configuração dos continentes durante a Era Mesozoica

Devido à mudança na posição e tamanho dos continentes, além de outros fatores terrestres e
extraterrestres, o clima acentuou a tendência de aquecimento já registrada no final da Era anterior.
Como consequência dessas alterações climáticas, muitas transformações ambientais ocorreram, tais
como: variação do nível do mar, composição da atmosfera, precipitação, entre tantas outras, afetando de
maneiras diferentes os seres vivos. Toda a Era Mesozoica é considerada a “idade dos répteis”, especialmente
pela supremacia atingida por um grupo bastante particular: os dinossauros. Foi durante o Mesozoico que
surgiram os grupos de plantas e vertebrados que faltavam para completar a diversidade biológica que
conhecemos hoje em dia (SALGADO-LABOURIAU, 2001; FAIRCHILD, 2009; CARVALHO, 2011).

Figura 113 – Reconstituição de cenário típico da Era Mesozoica

134
GEOLOGIA E PALEONTOLOGIA

8.2.1 Evolução das plantas

As plantas já estavam bem estabelecidas nos continentes desde o Paleozoico, e as gimnospermas


dominavam as paisagens. Foi somente no Período Cretáceo (há cerca de 145 milhões de anos) que surgiu
o único grupo que faltava: as angiospermas (IANNUZZI; VIEIRA, 2005).

Figura 114 – Fóssil de típica folha de angiosperma

8.2.2 Evolução dos animais

Os invertebrados já haviam alcançado pleno sucesso na água, na terra e no ar. Nem mesmo as
severas extinções foram capazes de eliminar muitas classes ou ordens, exceção feita aos trilobitas que
foram extintos ao final da Era Paleozoica. No Mesozoico, merece destaque um grupo muito especial
de moluscos cefalópodes conhecidos genericamente como nautiloides. Ao contrário dos cefalópodes
atuais que, em sua maioria, não possuem conchas externas, os nautiloides são famosos por suas conchas
enroladas e com estrutura interna particular, que lhes garantia proteção e flutuabilidade (SALGADO-
LABOURIAU, 2001; FAIRCHILD, 2009; CARVALHO, 2011).

Figura 115 – Concha fossilizada de um nautiloide (molusco cefalópode)

135
Unidade III

Por sua vez, no grupo dos vertebrados houve mudanças significativas. Nos oceanos e corpos d’água,
os peixes continuavam sua diversificação e aparente soberania. Nos continentes, entretanto, chegou a
hora dos répteis dominarem. Embora eles já existissem na Era Paleozoica, ainda não tinham alcançado
sua plenitude. Ajudados pelas condições climáticas progressivamente mais quentes e, em muitos casos,
secas, os répteis dominaram a terra, a água e o ar durante o Mesozoico (SALGADO-LABOURIAU, 2001;
FAIRCHILD, 2009; CARVALHO, 2011).

Figura 116 – Fóssil de peixe actinopterígio

As formas de répteis aquáticos se diversificaram ainda mais e surgiram os ictiossauros, plesiossauros e


placodontia. Alguns de seus membros demonstram convergência adaptativa com outros seres aquáticos
como tubarões (peixes) e golfinhos (mamíferos) (POUGH; JANIS; HEISER, 2009).

tubarão

ictiossauro

golfinho

Figura 117 – Convergência adaptativa envolvendo peixe, réptil e mamífero

136
GEOLOGIA E PALEONTOLOGIA

Os Placodontia viveram no Período Triássico e foram especializados na predação de invertebrados.


Tinham dentes maxilares grandes e achatados. Alguns possuíam uma forma corpórea convergente à
das tartarugas (POUGH; JANIS; HEISER, 2009). Os Plesiosauria viveram do final do Período Triássico
até o Cretáceo. Foram bastante diversificados, sendo que os primeiros representantes tinham pescoço
longo e cabeça proporcional em relação ao comprimento do corpo. Seus membros possuíam forma
de nadadeiras e davam o impulso necessário ao animal na água. (POUGH; JANIS; HEISER, 2009). Por
sua vez, os Ichthyosauria foram os tetrápodes aquáticos mais especializados durante a Era Mesozoica,
assumindo uma forma de corpo bem hidrodinâmica, como a de alguns peixes ou golfinhos. No entanto,
eles mantiveram os membros anteriores e posteriores, que tinham forma de eficientes remos (POUGH;
JANIS; HEISER, 2009).

Figura 118 – Fóssil do crânio e parte do esqueleto de um ictiossauro

Fósseis raros, muito bem preservados e que demonstram provável hábito vivíparo dos ictiossauros,
uma vez que esqueletos de fetos são encontrados ainda no interior do corpo do adulto (POUGH;
JANIS; HEISER, 2009). Na maioria, as cabeças eram grandes, com maxilas longas e finas e dentes muito
agudos. Tinham olhos grandes sustentados por anéis ósseos. No Período Jurássico, atingiram sua maior
diversidade e, logo depois, no Período Cretáceo, já estavam representados por apenas um gênero, vindo
a se extinguir antes do final da Era Mesozoica (POUGH; JANIS; HEISER, 2009).

O ar também foi dominado pelos répteis que desenvolveram o voo através dos pterossauros. Este foi
o segundo grupo a ficar adaptado ao voo na história da vida na Terra.

137
Unidade III

A)

B)

Figura 119 – Pterossauros. A) reconstituição do animal e seu modo de vida. B) esqueleto fossilizado

Os pterossauros não podem ser considerados dinossauros voadores. Todos estão extintos e tiveram
seu auge do final do Período Triássico ao Cretáceo (POUGH; JANIS; HEISER, 2009). Havia espécies
com pequeno porte, do tamanho de uma ave pequena, como observado no gênero Pterodactylus, até
gigantes alados como no gênero Quetzalcoatlus, com cerca de 13 metros da ponta de uma asa a outra.
O par de asas correspondente aos membros anteriores, com o quarto dedo longo sustentando a fina pele
que dá forma à asa e se fixa às laterais do corpo. Embora a capacidade de voar seja evidente, a eficiência
do voo é motivo de grande debate científico. Muitos acreditam que tenham sido voadores ineficientes
(POUGH; JANIS; HEISER, 2009).

Observação

Thalassodromeus sethi, um pterossauro do Cretáceo do Brasil, tinha


maxilas alongadas sem dentes e um bico interno com lâminas afiadas na
extremidade, muito similar aos bicos de aves peneiradoras (POUGH; JANIS;
HEISER, 2009).

138
GEOLOGIA E PALEONTOLOGIA

Todavia, em matéria de répteis, o auge veio com os dinossauros, grupo de sinapsida composto
pelas ordens Ornithischia e os Saurischia (POUGH; JANIS; HEISER, 2009). No início da Era Mesozoica,
quando os continentes ainda estavam ligados, os dinossauros eram muito similares em todo o mundo.
No Cretáceo, conforme os continentes moveram-se e se separam, as diferenças regionais nas faunas de
dinossauro tornaram-se maiores, tornando o grupo mais diversificado (POUGH; JANIS; HEISER, 2009;
HICKMAN JR. et al., 2013).

Figura 120 – Reconstituição de cenário mesozoico com representação de dinossauros

As duas ordens apresentavam diferenças importantes com relação à estrutura da pelve, sendo que
os Ornithischia tinham a posição dos ossos da pelve semelhante à das aves, enquanto os Saurischia
possuíam os ossos semelhantes aos lagartos (POUGH; JANIS; HEISER, 2009; HICKMAN JR. et al., 2013).

Grosso modo, os dinossauros Ornithischia foram herbívoros e se diversificaram bastante, bem mais
do que os Saurischia. A maioria tinha maxilas e bicos córneos em vez de dentes na parte da frente da
boca. Os maiores Ornithischia, no entanto, eram quadrúpedes (POUGH; JANIS; HEISER, 2009).

Observação

A cidade de Sousa, na Paraíba, abriga um importante geoparque


chamado Vale dos Dinossauros, uma importante área de preservação de
nosso patrimônio fossilífero.

Os Saurischia estavam representados pelas subordens Sauropodomorpha (saurópodes) e Theropoda


(terópodas) (POUGH; JANIS; HEISER, 2009). Os saurópodes incluem animais enormes, herbívoros e
quadrúpedes, estando entre os maiores vertebrados terrestres já existentes. O maior deles pode ter
alcançado comprimento acima de 30 metros e peso de 70.000 kg (BALTER, 2015). Nesse grupo estão

139
Unidade III

animais muito conhecidos do grande público como Brachiosaurus, Apatosaurus e Diplodocus (POUGH;
JANIS; HEISER, 2009; HICKMAN JR. et al., 2013). Dominaram a superfície do planeta no final do Período
Jurássico e início do Período Cretáceo.

Figura 121 – Reconstituição do esqueleto de um grande saurópode

Os terópodas eram predadores por natureza, podendo ser de grande porte (por exemplo, Ceratosauria,
Allosauria e Tyrannosauria), predadores velozes que caçavam presas pequenas (Ornithomimidae)
ou predadores velozes que atacavam presas maiores que o seu próprio corpo (Dromeosauria). Seus
representantes aumentaram muito de tamanho ao longo da Era Mesozoica, chegando a ter um tamanho
equivalente ao de suas presas (Ornithischia). Todos foram carnívoros e a predação foi o hábito alimentar
mais difundido no grupo, embora carniceiros estivessem presentes (POUGH; JANIS; HEISER, 2009).

Figura 122 – Reconstituição do ataque de um crocodiliano a um dinossauro Saurischia terópode

140
GEOLOGIA E PALEONTOLOGIA

Observação

Um dos fósseis de dinossauro mais antigos já encontrados pertence ao


gênero Euraptor, com cerca de 228 milhões de anos, sendo proveniente da
Argentina

À sombra dos grandes répteis, surgiram os dois grupos de vertebrados que faltavam. Um deles, as
aves, representam pela terceira vez na história da vida na Terra a manifestação do voo. Uma peça-chave
quando se trata da origem e evolução dessa espécie chama-se Archaeopteryx lithographica. Corresponde
a um fóssil de cerca de 147 milhões de anos, que retrata, de maneira extremamente bem preservada,
detalhes anatômicos inéditos do que teria sido uma das primeiras (se não a primeira) ave a surgir. Foi
encontrado na Alemanha em 1861, em rochas que correspondem ao sedimento acumulado no fundo
de um lago da Era Mesozoica. Em vida, o animal deve ter tido o tamanho de um pombo. Pequeno no
tamanho, mas grande no significado. Estudos têm demonstrado, cada vez mais, que as aves surgiram a
partir de um grupo de dinossauros Saurischia terópodes (POUGH; JANIS; HEISER, 2009; HICKMAN JR. et
al., 2013). Embora tivessem atingido alguma diversidade durante o Mesozoico, a sua evolução era muito
limitada pelos dinossauros que competiam por comida, espaço e ainda eram seus predadores.

Figura 123 – Exemplar fossilizado de Archaeopteryx lithographica, uma das aves mais antigas conhecidas

Os primeiros mamíferos surgiram por volta do final do Período Triássico, mas só tiveram
sucesso evolutivo e puderam se diversificar na Era Cenozoica. Isso ocorreu, provavelmente, porque
seus principais predadores, representados pelos dinossauros e outros répteis carnívoros, foram
extintos (HICKMAN JR. et al., 2013). Boa parte das informações sobre os primeiros mamíferos vem
dos estudos de seus dentes fossilizados, haja vista que a maioria de seus ossos era muito frágil
e acabava se perdendo antes de fossilizarem (POUGH; JANIS; HEISER, 2009). A bem da verdade,
enquanto os dinossauros dominaram a superfície dos continentes, todos os grupos de sinápsidos,
com exceção dos mamíferos, extinguiram-se. Talvez o tamanho pequeno, hábito fossorial, noturno
e dieta a base de insetos tenham sido estratégias que contribuíram para esse sucesso. Ainda no
141
Unidade III

Período Cretáceo (Era Mesozoica), quando os dinossauros já experimentavam certo declínio, mas
principalmente durante o Período Eoceno (Era Cenozoica), os mamíferos começaram uma rápida
diversificação, passando a ocupar os vários habitats que ficaram desocupados com a extinção
(SALGADO-LABOURIAU, 2001; FAIRCHILD, 2009; CARVALHO, 2011).

8.2.3 Extinções em massa

Novamente as extinções em massa voltaram a alterar a biodiversidade. Ao final do Período Triássico, há


cerca de 201 milhões de anos, mudanças ambientais extinguiram cerca de 35% dos seres vivos, atingindo
formas marinhas, mas, principalmente, de anfíbios e répteis. Ela abriu oportunidades importantes para
que os dinossauros, que ainda não eram muito diversificados, pudessem ocupar diferentes nichos nos
continentes (SALGADO-LABOURIAU, 2001; FAIRCHILD, 2009; CARVALHO, 2011).

Há cerca de 66 milhões de anos, novamente, uma grande extinção acabou com mais de 70%
de todos os seres vivos no planeta. Essa teria sido a segunda maior extinção já registrada, sendo
conhecida como Extinção K-T (ou Cretáceo-Terciária). Embora tenha afetado indiscriminadamente
formas aquáticas e terrestres, os répteis foram os grandes perdedores. No Período Cretáceo (entre
145 e 66 milhões de anos atrás), os ictiossauros, plesiossauros e pterossauros foram extintos. Na
extinção K-T, foi a vez dos dinossauros. Tal fato teria sido causada por grandes alterações nas
condições ambientais, possivelmente, associadas à queda de um meteoro (SALGADO-LABOURIAU,
2001; FAIRCHILD, 2009; CARVALHO, 2011).

Figura 124 – Representação do impacto de meteoro contra a Terra que, supostamente, teria
causado as mudanças ambientais responsáveis pela extinção K-T

Observação

Em várias partes do mundo, pode ser encontrada uma camada muito


fina de rocha sedimentar, com cerca de 65 milhões de anos, rica no elemento
químico Irídio. Essa é uma evidência de que um impacto de um meteoro
teria ocorrido naquela época, uma vez que eles são ricos nesse elemento.

142
GEOLOGIA E PALEONTOLOGIA

8.3 Era Cenozoica

A grande extinção do final do Período Cretáceo trouxe enorme impacto sobre os vertebrados
terrestres ao exterminar seus principais atores. Contudo, os organismos que sobreviveram puderam
se adaptar-se e explorar uma infinidade de oportunidades ecológicas raramente encontradas. Tem
início a Era Cenozoica, que começou há 66 milhões de anos e se desenvolve até hoje. Pode ser
dividida em três períodos geológicos. Nesse intervalo, os continentes continuaram se movendo e
se afastando lentamente, até assumirem a posição atual (SALGADO-LABOURIAU, 2001; FAIRCHILD,
2009; CARVALHO, 2011).
5 - Quaternário
Presente

Legenda
Fraturas

Figura 125 – Configuração dos continentes na atualidade

Uma característica importante do Cenozoico foi a glaciação. Os movimentos tectônicos em


curso no planeta durante todo o Período, levaram à formação de importantes cordilheiras sobre
os continentes, tal fator é apontado como o principal causador das variações climáticas que
resultaram nas glaciações típicas da Era Cenozoica. Além disso, a própria movimentação dos
continentes alterou o caminho percorrido pelas correntes oceânicas, influenciando bastante o
clima. Esses resfriamentos do planeta começaram por volta dos 30 milhões de anos. Nos últimos
dois milhões de anos, houve a alternância entre épocas glaciais e interglaciais, cuja causa tem sido
associada a variações do movimento do planeta ao redor do Sol. O último máximo glacial global
teria acontecido há cerca de 20 mil anos (BENN; EVANS, 2014).

8.3.1 Evolução das plantas

Como todos os grupos vegetais já estavam presentes na Era Mesozoica, o principal ponto de destaque
da Era Cenozoica fica por conta das angiospermas que, devido à morfologia mais diversificada, levaram
vantagem em relação aos demais grupos vegetais na ocupação de nichos ecológicos e passaram a ser os
representantes essenciais em número de espécies e de indivíduos (IANNUZZI; VIEIRA, 2005).

8.3.2 Evolução dos animais

A evolução deles na Era Cenozoica é marcada por dois pontos principais. O primeiro, a diversificação
das aves que conseguiram se adaptar a situações diversas no planeta e ocupar alguns dos nichos
ecológicos que foram dos répteis mesozoicos. O segundo diz respeito aos mamíferos. Esse grupo, mais do
que as aves, foi grande beneficiado pela extinção dos dinossauros e outros répteis mesozoicos. Embora
os mamíferos já tivessem atingido alguma diversidade durante o Mesozoico, sua ecologia e distribuição

143
Unidade III

era muito reprimida pela supremacia dos répteis. Após a extinção, os mamíferos puderam explorar os
ambientes e usar os recursos disponíveis e abundantes. Passaram a ser o grupo de vertebrados terrestre
mais abundante e diversificado, tendo ocupado a terra, a água e, pela quarta vez na história da vida na
Terra, o ar (SALGADO-LABOURIAU, 2001; FAIRCHILD, 2009; CARVALHO, 2011).

Dentro de toda essa variação apresentada pelos mamíferos, dois eventos merecem destaque. Há
60 milhões de anos o continente sul-americano era uma grande ilha onde os pequenos mamíferos
começavam a se diversificar e a se espalhar. As espécies existentes teriam surgido no próprio continente
ou na América do Norte antes da separação. Entre 35 e 1,8 milhões de anos, ocorreu uma série de
eventos tectônicos que culminou com a formação do Istmo do Panamá, ligando a América do Sul com
as Américas Central e do Norte. Isso permitiu que espécie do norte migrassem para o sul e vice-versa,
realizando o que os paleontólogos chamam de “grande intercâmbio faunístico interamericano”. Um
dos resultados foi o surgimento de uma fauna de gigantes, acompanhando uma tendência mundial
(SAMONDS, 2014).

Há 50 mil, anos havia uma fauna de mamíferos gigantes espalhada por todo o planeta e conhecida
genericamente como megafauna. Correspondiam a mais de 150 gêneros com mais de 44 kg, sendo que
alguns podiam exceder os 1.000 kg (BARNOSKY et al., 2004). Na América do Sul, uma fauna semelhante
também estava presente. Alguns deles foram tão típicos dessa época que, hoje em dia, não apresentam
correspondentes. Foram cerca de 25 tipos diferentes que abrangiam ursos, tigres-dentes-de-sabre,
capivaras gigantes, lhamas, gliptodontes (parentes gigantes dos tatus), camelos rinocerontes e preguiças
terrestres gigantes (SAMONDS, 2014).

Figura 126 – Esqueleto fossilizado de preguiça terrestre gigante

144
GEOLOGIA E PALEONTOLOGIA

Observação

O Brasil é rico em ocorrências de fósseis dos animais da megafauna,


mostrando que eles também estiveram por aqui.

Contudo, essa fantástica fauna de gigantes foi totalmente extinta durante o quaternário, sendo que
todos os mamíferos sul-americanos com mais de 100 kg foram extintos. Em termos globais, pelo menos
97 dos 150 gêneros também já tinham sido. As causas ainda são motivo de grande debate (BARNOSKY
et al., 2004; SAMONDS, 2014).

Outro acontecimento importante envolvendo os mamíferos foi a evolução humana. Esse foi um
conjunto de mudanças através das quais seres humanos se originaram a partir de seus ancestrais
primatas, em um período de, aproximadamente, 6 milhões de anos.

Saiba mais
Um interessante livro aborda a descoberta do fóssil batizado de Ida,
um primata extinto, com cerca de 47 milhões de anos, encontrado na
Alemanha, sendo o fóssil de primata mais completo já encontrado.
TUDGE, C. O elo: a incrível descoberta do ancestral mais antigo do ser
humano. Rio de janeiro: Agir, 2010.

Nesse contexto, os pontos que definiram a evolução foram bipedalismo, ou seja, aquisição de
uma postura bípede, exploração do habitat terrestre, abandonando o hábito arborícola, aumento da
complexidade e tamanho do cérebro, manipulação e fabricação de ferramentas, e obtenção de proteína
animal. Os fósseis indicam que o bipedalismo e exploração do habitat terrestre devem ter surgido há
cerca de 4 bilhões de anos, enquanto as demais características teriam se originado mais recentemente.

Observação

A região de Lagoa Santa, em Goiás, é conhecida por ter sido o local


de encontro de um dos fósseis de humanos mais antigos das Américas.
Trata‑se de um batizado de Luzia, uma garota jovem de Homo sapiens que
teria vivido há 12 mil anos.

De acordo com a classificação biológica, seres humanos são primatas da espécie Homo sapiens. Essa
posição é sustentada por muitas características físicas e genéticas compartilhadas com outros primatas,
especialmente os grandes macacos africanos (por exemplo, chimpanzé, bonobos, gorilas). Pesquisadores
consideram que seres humanos e esses grandes macacos tiveram um ancestral em comum há cerca de

145
Unidade III

8 – 6 milhões de anos, na África, onde ocorreu boa parte da evolução humana (entre 6 e 2 milhões de
anos) (SALGADO-LABOURIAU, 2001; FAIRCHILD, 2009; CARVALHO, 2011).

Saiba mais

Para saber mais sobre os fósseis de hominídeos encontrados na África,


vale a pena conferir:

JOHANSON, D. C. O filho de Lucy: a descoberta de um ancestral humano.


Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 1999.

Entre os primeiros ancestrais até o Homo sapiens moderno, estima-se que tenha havido de 15 a 20
espécies, sendo que a maioria não deixou descendentes. Os ancestrais que primeiros apresentaram o
bipedalismo foram membros do grupo dos Australopithecines, ao qual pertence a mundialmente famosa
Australopithecus afarensis, cujo fóssil mais famoso é chamado de Lucy, e tem cerca de 3,2 milhões de
anos. A espécie Australopithecus anamensis é um pouco mais antiga, com cerca de 4 milhões de anos. Até
pouco tempo, o fóssil mais antigo atribuído ao gênero Homo tinha cerca de 2,8 milhões de anos, sendo
de uma espécie ainda não identificada. Outras importantes pertencentes a esse gênero são H. habilis,
H. erectus, H. rudolfensis e H. neanderthalensis, esse último conhecido como homem de neanderthal.
Homo naledi é uma das mais novas descobertas de hominídeos primitivos, tendo cerca de 1 milhão de
anos. Homo sapiens teria surgido há cerca de 250 mil anos e conviveu com H. neanderthalensis e H.
heidelbergensis, sendo a única espécie vivente hoje em dia (SALGADO-LABOURIAU, 2001; FAIRCHILD,
2009; CARVALHO, 2011).

Entre 2 e 1,8 milhões de anos atrás, nossos ancestrais deixaram a África e se espalharam pela Ásia.
Logo após, entre 1,5 e 1 milhão de anos, deve ter chegado à Europa. Há muita controvérsia quanto à
chegada à América, uma vez que esse continente está separado dos demais. Foram propostas diferentes
rotas que poderiam ter sido seguidas pelos primeiros americanos, assim como diferentes evidências
fornecem idades diferentes para a chegada à América. A priori, a idade admitida é de 30 mil anos
(SALGADO-LABOURIAU, 2001; FAIRCHILD, 2009; CARVALHO, 2011).

Saiba mais

Para saber mais sobre a Pré-história brasileira, vale a pena conferir:

TENÓRIO, M. C. Pré-história da Terra Brasilis. Rio de Janeiro: Editora


UFRJ, 2000.

146
GEOLOGIA E PALEONTOLOGIA

Resumo
A Paleontologia atua no sentido de reconstituir a história da vida.
Através dela, podemos conhecer como foram seres extintos e ambientes
antigos. Podemos analisar a evolução biológica e compreender as mudanças
pelas quais o planeta passou.

Ao longo dos 4,6 bilhões de anos de existência da Terra, a vida se


transformou e os fósseis contam um pouco dessa história. Há evidências de
como ela teria se manifestado em seu início. Fósseis de cianobactérias com
cerca de 3,5 bilhões de anos são os organismos mais extintos conhecidos. A
partir deles, novas formas microscópicas surgiram e foram dominantes nos
ambientes aquáticos durante quase 3 bilhões de anos.

Eis que a vida se torna visível, macroscópica, mas ainda aquática. Organismos de
corpo mole da fauna de Ediacara dão uma nova estrutura para a vida, passando
a ser visível nos oceanos antigos, há cerca de 540 milhões de anos. Acontecia a
explosão Cambriana. A essas criaturas, sucederam‑se novas formas, protegidas
por esqueletos. Muitas delas possuem descendentes atuais. Outras foram
experimentos únicos da natureza. Além das cianobactérias, as algas também
passam a fazer fotossíntese e liberar oxigênio para a água e atmosfera.

De lá para cá, os seres vivos foram se diversificando, aumentando em


número e se distribuindo por todo o planeta. Saíram da água e conquistaram
os continentes. Os animais já não eram apenas invertebrados. As plantas já
não eram apenas pequenas e frágeis. Florestas cobriram os continentes.
Bandos de animais ganharam os céus, a água e a terra. Mas nem tudo
era sucesso. Mudanças ambientais severas causaram muitas extinções ao
longo do caminho. Nem mesmo os dinossauros, diversos deles gigantes e
dominantes nos continentes, conseguiram resistir a tamanhas alterações.

Em meio a diversos e variados mamíferos, surge o ser humano, um animal


fantástico, com capacidades nunca antes presenciadas no mundo natural.

Exercícios
Questão 1. (Enade 2014, adaptada) Após a descoberta de um fóssil, o primeiro desafio de um paleontólogo
consiste em sua retirada do campo e preparação em laboratório. Essas duas etapas iniciais são muitas
vezes extremamente delicadas e especializadas, tomando um longo tempo do pesquisador. São inúmeros
os procedimentos que podem ser realizados para encontrar e para retirar um fóssil de uma rocha ou de
algum sedimento.
Disponível em: NOBRE, P. H.; CARVALHO, 1. S. Fósseis: coleta e métodos de estudo. Paleontologia, vol. 1.
Rio de Janeiro, 2010, p. 397-411 (adaptado).

147
Unidade III

Em relação aos procedimentos de coleta de material paleontológico, avalie as afirmativas a seguir.

I – A técnica de demarcação de quadrantes em campo é restrita a material arqueológico, pois sua


contribuição para coletas paleontológicas é reduzida.

lI – Interpretações paleoambientais posteriores à expedição são obtidas por meio da análise do fóssil,
ainda que, em campo, não se tenham coletado informações geológicas.

IlI – A confecção de desenhos esquemáticos em campo e a realização de um detalhado registro


fotográfico dos afloramentos auxiliam nos trabalhos de preparação dos fósseis em laboratório.

IV – É necessário que se descreva a localização das áreas visitadas, incluindo, se houver, os nomes
das fazendas, das rodovias e das estradas vicinais, a quilometragem e os pontos de referência, além do
uso do GPS.

É correto apenas o que se afirma em:

A) I e II.

B) lI e IV.

C) III e IV.

D) I, II e IlI.

E) II, IlI e IV.

Resposta correta: alternativa C.

Análise das afirmativas

I – Afirmativa incorreta.

Justificativa: o procedimento é eficiente na demarcação de sítios, tanto na arqueologia quanto


na paleontologia.

II – Afirmativa incorreta.

Justificativa: a afirmativa traz informação improcedente, posto que as informações geológicas são
fundamentais à contextualização e datação.

III – Afirmativa correta.

Justificativa: a sentença aponta a importância dos registros de campo (desenhos e fotos) para a
classificação das peças, a mais aproximada possível.
148
GEOLOGIA E PALEONTOLOGIA

IV – Afirmativa correta.

Justificativa: tanto quanto o registro das circunstâncias é fundamental, o mapeamento das áreas de
origem das peças, com vistas à sua caracterização e classificação espaçotemporal.

Questão 2. (Enade 2014, adaptada) A altura dos picos é possivelmente o aspecto morfológico mais
proeminente em uma cadeia de montanha. A tectônica e os processos erosivos geralmente influenciam
a elevação dos picos das montanhas em diferentes escalas. Os processos tectônicos governam a média
da espessura da crosta, a variabilidade espacial no soerguimento da rocha e a rigidez da flexura da
crosta, que, por seu turno, controla a elevação da cadeia de montanha.

Disponível em: FARIA, A. P. Classificação de montanhas pela altura. Revista Brasileira de Geomorfologia.
São Paulo, n. 2, 2005, p. 21-28.

Em função da movimentação das placas tectônicas, formou-se a maior cadeia de montanhas do


mundo, a cordilheira do Himalaia, que teve sua origem, aproximadamente, na mesma época e da mesma
forma que a cordilheira dos Andes e as Rochosas.

Que processo possibilitou a formação dessas montanhas?

A) Limite conservativo.

B) Processo de divergência.

C) Processo de convergência.

D) Processo de formação de ilhas vulcânicas.

E) Processo de formação de fossas tectônicas.

Resposta correta: alternativa C.

Análise das alternativas

A) Alternativa incorreta.

Justificativa: no limite transformante ou conservativo não há formação nem destruição das placas
envolvidas, ocorre movimentação horizontal ou lateral.

B) Alternativa incorreta.

Justificativa: no limite divergente ocorre outro processo, a formação da placa com consolidação de
magma em rocha, promovendo separação do continente em duas partes. Corresponde às dorsais meso-
oceânicas espalhadas por todo o planeta, como a que está no meio do oceano Atlântico.

149
Unidade III

C) Alternativa correta.

Justificativa: o movimento descrito é convergente, no qual as placas tectônicas colidem, e a mais


densa mergulha sob a outra, gerando zona de intenso magmatismo; assim, os principais vulcões do
mundo estão próximos aos limites convergentes.

D) Alternativa incorreta.

Justificativa: o processo mencionado é o de vulcanismo e, quando isoladas, denominam-se hotspots.

E) Alternativa incorreta.

Justificativa: as fossas oceânicas são produzidas pelo processo de convergência; são resultantes.

150
FIGURAS E ILUSTRAÇÕES

Figura 2

5.JPG. Disponível em: <http://www.objetivo.br/conteudoonline/imagens/conteudo_9903/5.jpg>.


Acesso em: 26 ago. 2016.

Figura 3

IMAGEM0006.JPG. Disponível em: <http://www.objetivo.br/conteudoonline/imagens/conteudo_10212/


imagem0006.jpg>. Acesso em: 26 ago. 2016.

Figura 4

51.JPG. Disponível em: <http://www.objetivo.br/conteudoonline/imagens/conteudo_9903/51.jpg>. Acesso


em: 26 ago. 2016.

Figura 5

68.JPG. Disponível em: <http://www.objetivo.br/conteudoonline/imagens/conteudo_9929/68.jpg>. Acesso


em: 26 ago. 2016.

Figura 6

83.2.JPG. Disponível em: <http://www.objetivo.br/conteudoonline/imagens/conteudo_9929/83.2.jpg>.


Acesso em: 26 ago. 2016.

Figura 7

A_2_2PC.PNG. Disponível em: <http://www.objetivo.br/conteudoonline/imagens/conteudo_3379/


A_2_2pc.png>. Acesso em: 26 ago. 2016.

Figura 8

95.P.PNG. Disponível em: <http://www.objetivo.br/conteudoonline/imagens/conteudo_9929/95.P.png>.


Acesso em: 26 ago. 2016.

Figura 9

65.JPG. Disponível em: <http://www.objetivo.br/conteudoonline/imagens/conteudo_9903/65.jpg>. Acesso


em: 26 ago. 2016.

151
Figura 10

A012.PNG. Disponível em: <http://www.objetivo.br/conteudoonline/imagens/conteudo_9847/a012.png>.


Acesso em: 26 ago. 2016.

Figura 11

A24.PNG. Disponível em: <http://www.objetivo.br/conteudoonline/imagens/conteudo_9851/a24.png>.


Acesso em: 26 ago. 2016.

Figura 12

69.JPG. Disponível em: <http://www.objetivo.br/conteudoonline/imagens/conteudo_9929/69.jpg>. Acesso


em: 26 ago. 2016.

Figura 13

A022.PNG. Disponível em: <http://www.objetivo.br/conteudoonline/imagens/conteudo_9851/a022.


png>. Acesso em: 26 ago. 2016.

Figura 14

108.JPG. Disponível em: <http://www.objetivo.br/conteudoonline/imagens/conteudo_9929/108.jpg>.


Acesso em: 26 ago. 2016.

Figura 15

106.1.JPG. Disponível em: <http://www.objetivo.br/conteudoonline/imagens/conteudo_9929/106.1.jpg>.


Acesso em: 26 ago. 2016.

Figura 16

29.PNG. Disponível em: <http://www.objetivo.br/conteudoonline/imagens/Aula_14378/29.png>.


Acesso em: 26 ago. 2016.

Figura 17

52.JPG. Disponível em: <http://www.objetivo.br/conteudoonline/imagens/conteudo_9040/52.jpg>.


Acesso em: 26 ago. 2016.

Figura 18

09_01.PNG. Disponível em: <http://www.objetivo.br/conteudoonline/imagens/Aula_14378/09_01.png>.


Acesso em: 26 ago. 2016.
152
Figura 19

029PEQ.JPG. Disponível em: <http://www.objetivo.br/conteudoonline/imagens/conteudo_9775/029peq.jpg>.


Acesso em: 26 ago. 2016.

Figura 20

016.GIF. Disponível em: <http://www.objetivo.br/conteudoonline/imagens/conteudo_3744/016.gif>.


Acesso em: 26 ago. 2016.

Figura 21

A) 63.JPG. Disponível em: <http://www.objetivo.br/conteudoonline/imagens/conteudo_9903/63.jpg>.


Acesso em: 26 ago. 2016.

Figura 21

B) 60.JPG. Disponível em: <http://www.objetivo.br/conteudoonline/imagens/conteudo_9903/60.jpg>.


Acesso em: 26 ago. 2016.

Figura 22

A) 035.PNG. Disponível em: <http://www.objetivo.br/conteudoonline/imagens/conteudo_12285/035.


png>. Acesso em: 26 ago. 2016.

Figura 22

B) 3.JPG. Disponível em: <http://www.objetivo.br/conteudoonline/imagens/conteudo_9044/3.jpg>.


Acesso em: 26 ago. 2016.

Figura 23

111.JPG. Disponível em: <http://www.objetivo.br/conteudoonline/imagens/conteudo_2128/111.jpg>.


Acesso em: 26 ago. 2016.

Figura 24

M_4_P.GIF. Disponível em: <http://www.objetivo.br/conteudoonline/imagens/conteudo_10235/m_4_p.gif>.


Acesso em: 26 ago. 2016.

Figura 25

67.PNG. Disponível em: <http://www.objetivo.br/conteudoonline/imagens/conteudo_12315/67.png>.


Acesso em: 26 ago. 2016.
153
Figura 26

110.GIF. Disponível em: <http://www.objetivo.br/conteudoonline/imagens/conteudo_2185/110.gif>.


Acesso em: 26 ago. 2016.

Figura 27

018P.PNG. Disponível em: <http://www.objetivo.br/conteudoonline/imagens/conteudo_12285/018p.png>.


Acesso em: 26 ago. 2016.

Figura 28

02.PNG. Disponível em: <http://www.objetivo.br/conteudoonline/imagens/conteudo_4393/02.png>.


Acesso em: 26 ago. 2016.

Figura 29

01.PNG. Disponível em: <http://www.objetivo.br/conteudoonline/imagens/conteudo_4393/01.png>.


Acesso em: 26 ago. 2016.

Figura 30

167B.JPG. Disponível em: <http://www.objetivo.br/conteudoonline/imagens/conteudo_9629/167b.jpg>.


Acesso em: 26 ago. 2016.

Figura 31

IMAGEM0018.JPG. Disponível em: <http://www.objetivo.br/conteudoonline/imagens/conteudo_10212/


imagem0018.jpg>. Acesso em: 26 ago. 2016.

Figura 32

159.JPG. Disponível em: <http://www.objetivo.br/conteudoonline/imagens/conteudo_9793/159.jpg>.


Acesso em: 26 ago. 2016.

Figura 33

A) 024.PNG. Disponível em: <http://www.objetivo.br/conteudoonline/imagens/conteudo_12285/024.png>.


Acesso em: 26 ago. 2016.

Figura 33

B) 2.JPG. Disponível em: <http://openphoto.net/volumes/sizes/rockrockon/9164/2.jpg>. Acesso em: 26


ago. 2016.
154
Figura 33

C) 03_.JPG. Disponível em: <http://www.objetivo.br/conteudoonline/imagens/conteudo_9812/03_.jpg>.


Acesso em: 26 ago. 2016.

Figura 34

A) 2.JPG. Disponível em: <http://openphoto.net/volumes/sizes/scott/6166/2.jpg>. Acesso em: 26 ago. 2016.

Figura 34

B) 15_04P.PNG. Disponível em: <http://www.objetivo.br/conteudoonline/imagens/conteudo_4393/15_04p.


png>. Acesso em: 26 ago. 2016.

Figura 34

C) 15_05P.PNG. Disponível em: <http://www.objetivo.br/conteudoonline/imagens/conteudo_4393/15_05p.


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Figura 34

D) 15_06P.PNG. Disponível em: <http://www.objetivo.br/conteudoonline/imagens/conteudo_4393/15_06p.


png>. Acesso em: 26 ago. 2016.

Figura 35

A) 09.GIF. Disponível em: <http://www.objetivo.br/conteudoonline/imagens/conteudo_12321/09.gif>.


Acesso em: 26 ago. 2016.

Figura 35

B) 088.JPG. Disponível em: <http://www.objetivo.br/conteudoonline/imagens/conteudo_9937/088.jpg>.


Acesso em: 26 ago. 2016.

Figura 36

041.PNG. Disponível em: <http://www.objetivo.br/conteudoonline/imagens/conteudo_12285/041.png>.


Acesso em: 30 ago. 2016.

Figura 37

3.JPG. Disponível em: <http://www.objetivo.br/conteudoonline/imagens/conteudo_9042/3.JPG>.


Acesso em: 30 ago. 2016.

155
Figura 38

A) 33.JPG. Disponível em: <http://www.objetivo.br/conteudoonline/imagens/conteudo_9603/33.jpg>.


Acesso em: 26 ago. 2016.

Figura 39

008.PNG. Disponível em: <http://www.objetivo.br/conteudoonline/imagens/conteudo_2185/008.png>.


Acesso em: 30 ago. 2016.

Figura 40

A) 066.GIF. Disponível em: <http://www.objetivo.br/conteudoonline/imagens/conteudo_7235/066.gif>.


Acesso em: 30 ago. 2016.

Figura 40

B) 043.GIF. Disponível em: <http://www.objetivo.br/conteudoonline/imagens/conteudo_7235/043.gif>.


Acesso em: 30 ago. 2016.

Figura 41

029.PNG. Disponível em: <http://www.objetivo.br/conteudoonline/imagens/conteudo_12285/029.png>.


Acesso em: 30 ago. 2016.

Figura 42

108.JPG. Disponível em: <http://www.objetivo.br/conteudoonline/imagens/conteudo_2185/108.jpg>.


Acesso em: 30 ago. 2016.

Figura 43

026.JPG. Disponível em: <http://www.objetivo.br/conteudoonline/imagens/conteudo_9775/026.jpg>.


Acesso em: 30 ago. 2016.

Figura 44

A) 013.JPG. Disponível em: <http://www.objetivo.br/conteudoonline/imagens/conteudo_9775/013.jpg>.


Acesso em: 30 ago. 2016.

Figura 44

B) 033.JPG. Disponível em: <http://www.objetivo.br/conteudoonline/imagens/conteudo_9775/033.jpg>.


Acesso em: 30 ago. 2016.
156
Figura 46

2.JPG. Disponível em: <http://openphoto.net/volumes/sizes/hrussell/15344/2.jpg>. Acesso em: 30 ago. 2016.

Figura 47

A) 80A.JPG. Disponível em: <http://www.objetivo.br/conteudoonline/imagens/conteudo_8853/80a.JPG>.


Acesso em: 30 ago. 2016.

Figura 47

B) 4.JPG. Disponível em: <http://www.objetivo.br/conteudoonline/imagens/conteudo_9045/4.jpg>.


Acesso em: 30 ago. 2016.

Figura 49

A) 68A.JPG. Disponível em: <http://www.objetivo.br/conteudoonline/imagens/conteudo_8850/68a.jpg>.


Acesso em: 30 ago. 2016.

Figura 49

B) 67A.JPG. Disponível em: <http://www.objetivo.br/conteudoonline/imagens/conteudo_8850/67a.jpg>.


Acesso em: 30 ago. 2016.

Figura 49

C) 061.JPG. Disponível em: <http://www.objetivo.br/conteudoonline/imagens/conteudo_7235/061.jpg>.


Acesso em: 30 ago. 2016.

Figura 50

A) 52.JPG. Disponível em: <http://www.objetivo.br/conteudoonline/imagens/Aula_12309/52.jpg>.


Acesso em: 30 ago. 2016.

Figura 50

B) 2.JPG. Disponível em: <http://openphoto.net/volumes/sizes/miro/11033/2.jpg>. Acesso em: 30 ago. 2016.

Figura 51

08.GIF. Disponível em: <http://www.objetivo.br/conteudoonline/imagens/conteudo_12321/08.gif>.


Acesso em: 30 ago. 2016.

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Figura 53

A) 51.JPG. Disponível em: <http://www.objetivo.br/conteudoonline/imagens/conteudo_12241/51.jpg>.


Acesso em: 30 ago. 2016.

Figura 53

B) 2.JPG. Disponível em: <http://openphoto.net/volumes/sizes/mike/26832/2.jpg>. Acesso em: 30 ago.


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Figura 53

C) 50.JPG. Disponível em: <http://www.objetivo.br/conteudoonline/imagens/conteudo_12241/50.jpg>.


Acesso em: 30 ago. 2016.

Figura 55

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Figura 56

A) 81A.JPG. Disponível em: <http://www.objetivo.br/conteudoonline/imagens/conteudo_8853/81a.jpg>.


Acesso em: 30 ago. 2016.

Figura 56

B) 62.JPG. Disponível em: <http://www.objetivo.br/conteudoonline/imagens/Aula_12309/62.jpg>.


Acesso em: 30 ago. 2016.

Figura 57

15.JPG. Disponível em: <http://www.objetivo.br/conteudoonline/imagens/conteudo_9598/15.jpg>.


Acesso em: 30 ago. 2016.

Figura 58

1.PNG. Disponível em: <http://www.objetivo.br/conteudoonline/imagens/conteudo_4398/1.png>.


Acesso em: 30 ago. 2016.

Figura 60

011.PNG. Disponível em: <http://www.objetivo.br/conteudoonline/imagens/conteudo_12315/011.png>.


Acesso em: 30 ago. 2016.
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Figura 61

024.JPG. Disponível em: <http://www.objetivo.br/conteudoonline/imagens/conteudo_9775/024.jpg>.


Acesso em: 30 ago. 2016.

Figura 62

02_P.GIF. Disponível em: <http://www.objetivo.br/conteudoonline/imagens/conteudo_4477/02_p.gif>.


Acesso em: 30 ago. 2016.

Figura 63

01.PNG. Disponível em: <http://www.objetivo.br/conteudoonline/imagens/conteudo_4477/01.png>.


Acesso em: 30 ago. 2016.

Figura 64

ESQUEMA-SOLO.GIF. Disponível em: <http://www.objetivo.br/conteudoonline/imagens/conteudo_6005/


esquema-solo.gif>. Acesso em: 30 ago. 2016.

Figura 65

A) 45.JPG. Disponível em: <http://www.objetivo.br/conteudoonline/imagens/Aula_12309/45.jpg>.


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Figura 65

B) 46.JPG. Disponível em: <http://www.objetivo.br/conteudoonline/imagens/Aula_12309/46.jpg>.


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Figura 66

0_189PEQ.JPG. Disponível em: <http://www.objetivo.br/conteudoonline/imagens/conteudo_8607/


0_189peq.jpg>. Acesso em: 30 ago. 2016.

Figura 68

A) 2.JPG. Disponível em: <http://openphoto.net/volumes/sizes/mike/26831/2.jpg>. Acesso em: 30 ago. 2016.

Figura 68

B) IMAGEM0019.JPG. Disponível em: <http://www.objetivo.br/conteudoonline/imagens/conteudo_10212/


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Figura 69

A) 1.JPG. Disponível em: <http://www.objetivo.br/conteudoonline/imagens/conteudo_9044/1.jpg>.


Acesso em: 30 ago. 2016.

Figura 69

B) 1.JPG. Disponível em: <http://www.objetivo.br/conteudoonline/imagens/conteudo_9052/1.jpg>.


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Figura 70

A) 4.JPG. Disponível em: <http://www.objetivo.br/conteudoonline/imagens/conteudo_9050/4.jpg>.


Acesso em: 30 ago. 2016.

Figura 70

B) 60.JPG. Disponível em: <http://www.objetivo.br/conteudoonline/imagens/Aula_12309/60.jpg>.


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Figura 71

A) 2.JPG. Disponível em: <http://www.objetivo.br/conteudoonline/imagens/conteudo_9044/2.jpg>.


Acesso em: 30 ago. 2016.

Figura 71

B) 5.JPG. Disponível em: <http://www.objetivo.br/conteudoonline/imagens/conteudo_9046/5.jpg>.


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Figura 71

C) 225B.JPG. Disponível em: <http://www.objetivo.br/conteudoonline/imagens/conteudo_9629/225b.


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WICKRAMASINGHE, C.; WAINWRIGHT, M. Convergence to Cometary Panspermia: Time for Disclosure?


Astrobiology & Outreach, United Kingdom, v. 3, n. 145, p. 2332-2519, 2015.

Exercícios

Unidade I – Questão 1: INSTITUTO NACIONAL DE ESTUDOS E PESQUISAS EDUCACIONAIS


ANÍSIO TEIXEIRA (INEP). Exame Nacional de Desempenho dos Estudantes (Enade) 2014:
Geografia. Questão 21. Disponível em: http://download.inep.gov.br/educacao_superior/enade/
provas/2014/26_geografia_licenciatura.pdf. Acesso em: 8 jun. 2020.

Unidade I – Questão 2: INSTITUTO NACIONAL DE ESTUDOS E PESQUISAS EDUCACIONAIS ANÍSIO


TEIXEIRA (INEP). Exame Nacional de Desempenho dos Estudantes (Enade) 2011: Geografia.
Questão 10. Disponível em: http://download.inep.gov.br/educacao_superior/enade/provas/2011/
GEOGRAFIA.pdf. Acesso em: 8 jun. 2020.

Unidade II – Questão 1: INSTITUTO NACIONAL DE ESTUDOS E PESQUISAS EDUCACIONAIS ANÍSIO


TEIXEIRA (INEP). Exame Nacional de Desempenho dos Estudantes (Enade) 2011: Biologia. Questão
20. Disponível em: http://download.inep.gov.br/educacao_superior/enade/provas/2011/BIOLOGIA.
pdf. Acesso em: 8 jun. 2020.

Unidade II – Questão 2: INSTITUTO NACIONAL DE ESTUDOS E PESQUISAS EDUCACIONAIS


ANÍSIO TEIXEIRA (INEP). Exame Nacional de Desempenho dos Estudantes (Enade) 2014: Ciências
Biológicas. Questão 18. Disponível em: http://download.inep.gov.br/educacao_superior/enade/
provas/2014/06_ciencias_biologicas_licenciatura.pdf. Acesso em: 8 jun. 2020.

Unidade III – Questão 1: INSTITUTO NACIONAL DE ESTUDOS E PESQUISAS EDUCACIONAIS


ANÍSIO TEIXEIRA (INEP). Exame Nacional de Desempenho dos Estudantes (Enade) 2014: Ciências
Biológicas. Questão 23. Disponível em: http://download.inep.gov.br/educacao_superior/enade/
provas/2014/05_ciencias_biologicas_bacharelado.pdf. Acesso em: 8 jun. 2020.

Unidade III – Questão 2: INSTITUTO NACIONAL DE ESTUDOS E PESQUISAS EDUCACIONAIS


ANÍSIO TEIXEIRA (INEP). Exame Nacional de Desempenho dos Estudantes (Enade) 2014: Ciências
Biológicas. Questão 10. Disponível em: http://download.inep.gov.br/educacao_superior/enade/
provas/2014/05_ciencias_biologicas_bacharelado.pdf. Acesso em: 8 jun. 2020.

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