Definição Frame Relay - Geral

DTE

LP E1/T1
Serial Assincronous OC-ATM
Router CSU/DSU
SW_Frame
Relay

Protocolo LAPF – Encapsulamento
para estabelecimento, manutenção e
finalização de um circuito virtual de
frame relay.
Encapsulation Frame-Relay
DLCI – Data Layer Channel Identifier: Devido a tecnologia frame relay ter sido
derivada do ISDN, está tinha carência de um identificador local como os SPID do
ISDN, então no Padrão ITU definiu um identificador local chamado DLCI (16 a 992)
LMI – Logical Manegement Interface: Da mesma forma que o DLCI substitui o
SPID para Frame-Relay, o LMI substitui os protocolos Q.921, ou seja, o LMI tem a
incubencia de verificar o status do link frame-relay (loop local).

CISCO: Proprietário da cisco. Cisco – As extensões LMI originais

ANSI – Correspondente ao padrão ANSI T1.617 Anexo D
q933a – Correspondente ao padrão ITU Q933 Anexo A
IETF: Encapsulamento de acordo com a RFC 1490

As mensagens LMI são carregadas em uma variante dos quadros LAPF. Esta variante inclui quatro campos adicionais no cabeçalho.
endereço (DLCIs reservados – 0 a 15 / 993 a 1023)
campos de controle
discriminador de protocolos
referência de chamada
tipo de mensagem LMI. => consulta status, reposta de consulta de status e atualização de status
Elemento de informção => Um identificador de IE de um byte, campo de comprimento do IE e um ou mais bytes, que contêm dados reais
que tipicamente incluem o status do DLCI
As mensagens de status ajudam a verificar a integridade dos links lógicos e físicos. Essas informações são críticas em um ambiente de
roteamento, porque os protocolos de roteamento tomam decisões com base na integridade dos links.
LMI com Inverse ARP

LP E1/T1 OC-ATM OC-ATM LP E1/T1

CSU/DSU CSU/DSU
SW_Frame
Relay SW_Frame
Relay

Caso o roteador queira associar o endereço de camada 3

Quando se inicia um roteador
Router conectado a uma rede Frame Relay, ele
envia uma mensagem de pesquisa de
status LMI para a rede. A rede responde
com uma mensagem de status LMI,
contendo detalhes sobre cada VC
configurado no link de acesso.
Periodicamente, o roteador repete a
pesquisa de status, mas as respostas
subseqüentes incluem apenas alterações
de status. Após um número determinado
de tais respostas abreviadas, o provedor
enviará uma mensagem de status
completa.
(IP address) a um DLCI de um VC isso pode ocorrer de
forma estática (configuração manual) ou de forma
dinâmica (ARP Inverso). O procedimento dinâmico
começa quando o roteador do assinante solicita o Router
mapeamento de um determinado DLCI ao SW_frame-
relay, nesta solicitação já contem a informação do DLCI e
IP local deste assinante. O SW_Frame-Relay por sua vez
encaminha a solicitação até o SW_Frame-relay do loop
local remoto, que entra em contato com o roteador remoto,
este por sua vez cadastra o IP address e o DLCI do
solicitante e envia a informação solicitada (IP e DLCI –
ARP inverso). Esse procedimento é feito para cada VC
configurado no roteador do cliente.

O DLCI local precisa ser mapeado estaticamente ao endereço da camada de rede do roteador remoto quando
este não suporta ARP Inverso. Esse também é o caso quando o tráfego de broadcast e de multicast através do VC
precisa ser controlado. Essas entradas estáticas de Frame Relay são conhecidas como mapas estáticos.
Use o comando frame-relay map <Protocolo> <ip remoto> <dlci local> <Encapsulamento – Opcional> [broadcast |
multicast] para mapear estaticamente o endereço remoto de camada de rede para o DLCI local.
Configuração de Frame-Relay basico

LP E1/T1
Serial Assincronous OC-ATM
Cork CSU/DSU
SW_Frame
Relay ISP
Sem endereçamento IP
na inerface.

Cork# configure terminal

Cork(config)# interface serial 0 [point-to-point | multipoint] (o mapeamento é feito pelo switch frame ou manualmente)
Cork(config-if)# encapsulation frame-relay ietf
Cork(config-if)# frame-relay lmi-type ansi
Cork(config-if)# no shutdown
Cork(config-if)# end
Cork# show interface serial 0 (visualiza as configurações da interface)
Cork# show frame-relay map (visualiza os aprendizados do ARP inverso)
Cork# show frame-relay pvc (visualiza o status dos VC´s)
Cork# show frame-relay lmi (visualiza as estatisticas da troca do lmi da interface frame-relay)
Cork# debug frame-relay lmi (exibe as trocas de mensagens lmi entre o roteador e o switch frame-relay)
Cork# clear frame-relay-inarp (limpa a tabela criada pelo arp inverso, muito útil quando existem entradas inconsistentes)
Os possíveis valores do campo status de um quadro lmi podem ser:
0x0 – Added/inactive significa que o switch tem esse DLCI programado mas, por uma razão ou outra, ele não pode ser utilizado. A razão
poderia ser que a outra extremidade do PVC está inativa.
0x2 – Added/active significa que o switch Frame Relay tem o DLCI e tudo está operacional.
0x4 – Deleted significa que o switch Frame Relay não tem este DLCI programado para o roteador, mas que foi programado em algum
momento no passado. Isso também pode ser causado pela reversão do DLCI no roteador, ou pela exclusão do PVC pelo provedor de serviços
dentro da nuvem do Frame Relay

A conexão LMI é estabelecida e configurada pelo comando frame-relay lmi-type <ansi - cisco - q933a>. Este
comando é necessário somente ao se utilizar o Cisco IOS versão 11.1 ou anterior, pois com o IOS Versão 11.2 ou
posterior, a LMI é detectada automaticamente e não é necessário configurá-la, o padrão é Cisco.
Configuração Frame-Relay com mapeamento estático

LP E1/T1 OC-ATM OC-ATM LP E1/T1

CSU/DSU CSU/DSU
SW_Frame SW_Frame
Relay Relay

Washington Dublin
Serial 0 - 192.168.10.1 /30 Serial 0 - 192.168.10.2 /30

Washington# configure terminal Dublin# configure terminal

Washington(config-if)# interface serial 0
Washington(config-if)# encapsulation frame-relay ietf
Washington(config-if)# no keepalive
Washington(config-if)# ip address 192.168.1.1 255.255.255.0
Washington(config-if)# no shutdown
Washington(config-if)#frame-relay map ip 192.168.1.2 102 broadcast
Washington(config-if)# clock rate 64000
Washington(config-if)# bandwidth 64
Washington(config-if)# description PVC to Dublin, DLCI 102,
Circuit #DASS465875, Contact John Tobin (061-8886745
Dublin(config-if)# interface serial 0
Dublin(config-if)# encapsulation frame-relay ietf
Dublin(config-if)# no keepalive
Dublin(config-if)# no shutdown
Dublin(config-if)# ip address 192.168.1.2 255.255.255.0
Dublin(config-if)#frame-relay map ip 192.168.1.1 102 broadcast
Dublin(config-if)# bandwidth 64
Dublin(config-if)# description PVC to Washington, DLCI 102,
Circuit #DASS465866 Contact Pat White (091-6543211)

Ao enviar um quadro Ethernet a um endereço IP remoto, o endereço MAC remoto deve ser descoberto para que possa ser construído o
tipo de quadro correto. O Frame Relay precisa de um mapeamento semelhante. O endereço IP remoto precisa ser mapeado para o
DLCI local (endereço da Camada 2) para que o quadro corretamente endereçado possa ser criado localmente para este PVC. Como
não há como mapear o DLCI automaticamente com a LMI desativada, esse mapa deverá ser criado manualmente, com o uso do
comando frame-relay map. O parâmetro broadcast também permite que os broadcasts de IP usem o mesmo mapeamento para
atravessar este PVC:
Estrutura física Frame-Relay

Estrela: Esta define um ponto central de falha, em

uma topologia estrela o frame-relay deverá
obrigatoriamente passar por uma localidade
geográfica (usualmente a matriz do assinante). Tal
estrutura implicará no ponto central uma
quantidade de VC igualmente ao número de filiais
deste assinante.

Malha: Esta define uma quantidade de VC´s igual ao

número de localidades remotas, mas no caso em
todos os escritórios do assinante. Isso viabiliza uma
estrutura redundante e conseqüentemente mais
confiável, o problema é que com a adição de mais
pontos de acessos remotos o crescimento de VC´s é
quase que exponencial.

Malha Parcial: Esta é uma estrutura física

intermediaria entre a topologia em estrela e a de
malha completa, e pode ser aplicada de acordo com a
necessidade do assinante. Na maioria das vezes a
matriz tem VC´s para todas as filiais, e as filiais que
devem ter confiabilidade (redundância) na rede tem
dois ou mais VC´s para outras localidades.

Em qualquer topologia de Frame Relay, quando uma só interface é usada para interligar vários locais, pode haver questões
de alcançabilidade, isso se deve à natureza NBMA (non broadcast multi-access) do Frame Relay. Um ambiente NBMA é
considerado como outros ambientes de meios de multiacesso como o Ethernet, onde todos os roteadores estão na mesma
sub-rede. Uma maneira de resolver os problemas do split horizon é utilizar uma topologia de malha completa, ou seja, a
utilização de sub-interafaces dentro de uma interface física, onde cada sub-interface estariam em endereços de sub-rede
diferentes e teriam DLCI´s locais diferentes.
 Ponto-a-ponto – Uma única interface ou sub-interface é usada para estabelecer uma conexão PVC com outra interface ou sub-interface em
um roteador remoto. Nesse caso, cada par de roteadores ponto-a-ponto existe em sua própria rede ou sub-rede e cada interface ou sub-
interface ponto-a-ponto tem um só DLCI. Assim, o tráfego de atualização de roteamento não está sujeito à regra do split horizon.
Multiponto – Uma única interface ou sub-interface é usada para estabelecer várias conexões PVC com várias interfaces ou sub-interfaces
em roteadores remotos. Todas as interfaces ou sub-interfaces participantes estariam na mesma rede ou sub-rede. As interfaces ou sub-
interfaces agem como uma interface NBMA Frame Relay de modo que o tráfego de atualização de roteamento está sujeito à regra do
split-horizon, portanto a opção de sub-interface ponto-a-ponto foi criada para evitar estes problemas.

LP E1/T1 OC-ATM OC-ATM LP E1/T1

CSU/DSU CSU/DSU
SW_Frame SW_Frame
Relay Relay
OC-ATM

Moscow LP E1/T1
Amsterdan
CSU/DSU
Serial 0/0.20 - 192.168.20.1 /30 Serial 0/0.30 - 192.168.30.2 /30
frame-relay interface-dlci 20 frame-relay interface-dlci 31
SW_Frame
Serial 0/0.30 – 192.168.30.1 /30 Relay
Serial 0/0.40 - 192.168.40.2 /30
frame-relay interface-dlci 30 frame-relay interface-dlci 41
Serial 0/0.20 - 192.168.20.2 /30
frame-relay interface-dlci 21
Serial 0/0.40 - 192.168.40.1 /30 Brasilia
frame-relay interface-dlci 40

Todos os roteadores no exemplo acima foram configurados com sub-interfaces ponto-a-ponto, eliminando assim o
problema das redes NBMA. Um exemplo mais completo está descrito no material resumido do capitulo de frame-relay,
este contem todas as configurações dos roteadores em uma topologia de malha completa com sub-interfaces ponto-a-
ponto.