Você está na página 1de 5

bilidades como o autocontrole e a capacidade para su-

COE - Malefícios da Tecnologia perar a frustração. As escolas têm menos paciência


com os alunos difíceis ou que não estão motivados para
aprender, em muitos casos sob pressão por resultados
Integrantes: acadêmicos da escola como um todo.
Eduardo Gabriel; Alguns adultos com dificuldades de atenção não expe-
Leandro Campbell; rimentam nenhuma dificuldade em sua vida cotidiana,
outros se regulam graças a remédios, e um terceiro
Gabriel Rodrigues; grupo sofre muitas dessas dificuldades sem ter ideia de
Paulo Henrique. que a origem disso está numa alteração de seus pro-
cessos de atenção e execução e sem saber como com-
pensá-la.
Transtorno do déficit de atenção
https://brasil.elpais.com/brasil/2017/06/23/tecnolo-
afeta número crescente de crian- gia/1498213275_166491.html
ças e provoca debate a respeito
do sobrediagnóstico. Capacidade de concentração fica
prejudicada com tantos aplicati-
Dominar a atenção e ser capaz de eliminar outros estí- vos que cobram atenção. É difícil
mulos que tentam nos distrair é uma habilidade que
oferece múltiplas vantagens. Permite que nos concen- manter o foco. O celular cria vício.
tremos no que realmente queiramos ou desejemos, Domesticá-lo não é simples.
que detectemos detalhes e matizes que outros não
percebem, que aprendamos idiomas com mais facili-
dade, que persistamos em nossas metas até atingi-las Foi por volta do ano de 2004 quando a professora Glo-
ou reduzamos o nível de estresse. ria Mark, titular do Departamento de Informática da
Universidade da Califórnia Irvine, comparou nossa ten-
Há anos vivemos um verdadeiro auge de um diagnós- dência a checar de modo compulsivo o e-mail e as re-
tico que provoca sofrimento nos pequeninos: o trans- des sociais com nosso comportamento ante uma má-
torno do déficit de atenção (TDA). Dos anos setenta até quina caça-níqueis. Olhamos o celular porque busca-
2010, o número de crianças diagnosticadas nos Estados mos uma gratificação. E a mera expectativa de poder
Unidos foi multiplicado por sete. De 2000 a 2012, o nú- obtê-la é suficiente para fazer com que voltemos o
mero de receitas expedidas no Reino Unido para tratar tempo todo em busca dela – recorremos ao telefone
esse transtorno cognitivo foi multiplicado por quatro. entre 80 e 110 vezes por dia, segundo estudos separa-
Os fatores que provocaram essa elevação são muitos e dos. Esse comportamento se mantém graças ao cha-
são complexos. De um lado, a sensibilização dos pedia- mado reforço aleatório (Randomly Reinforced Behavi-
tras os tornou mais eficazes na detecção. De outro, a our).
possibilidade de fazer o diagnóstico a partir de três
anos de idade (em vez de seis anos) foi outro motivo Essas pílulas de informação que consumimos através
para o aumento da prevalência. do celular geram descargas de dopamina como as que
o cérebro de um fumante recebe no momento em que
Só que há também outras razões, mais difíceis de en- ele acende um cigarro. Por isso voltamos com obstina-
tender. A mais preocupante de todas é o sobrediagnós- ção em busca de novos caramelos digitais.
tico: os especialistas mais alarmistas avaliam que até
4% da população infantil pode sofrer esse transtorno, As pesquisas realizadas por Mark, doutora em Psicolo-
e a verdade é que cerca de 10% das crianças na Espa- gia pela Universidade de Columbia, especializada
nha tomarão remédios para tratar o TDA em algum mo- desde 2003 em estudar como as tecnologias da infor-
mento de sua vida escolar. mação afetam a multitarefa, a atenção, o humor e o
estresse, são reveladoras. Seu método consiste em es-
Os motivos que levam ao sobrediagnóstico parecem tudar minuciosamente o comportamento de pequenos
ser muitos. Os padres passam menos tempo com os fi- grupos escolhidos de pessoas para inferir nosso modus
lhos, e isso parece interferir no desenvolvimento de ha- operandi. Utiliza ferramentas de precisão: sensores,
contadores que medem as interações frente à tela, bi- dismo—, uma mente que pula de uma coisa para a ou-
ossensores que medem, por exemplo, dados do ritmo tra, que vai e volta, que faz com que cada vez mais nos
cardíaco. interrompamos uns aos outros pela incapacidade de
manter a atenção no que o outro está nos dizendo.
Com seu estudo Os neuróticos não podem se concen-
trar: Um estudo in situ sobre a multitarefa online no "Tendemos a perder a capacidade de atenção susten-
trabalho (2016), que assina ao lado de especialistas da tada, de concentração", diz Bilbao, autor de Cuide do
Microsoft e do prestigiado Media Lab do Massachu- Seu Cérebro. E a atenção sustentada, a profunda, é a
setts Institute of Technology, observou que quando que dá origem a ideias inovadoras, à criatividade, como
trabalhamos em frente ao computador mudamos de afirma Ríos Lagos. Hayles incide nessa linha de argu-
tela (ou seja, o foco de atenção) a cada 47 segundos. mento: "Todas as conquistas intelectuais do século XX
Foi a medida que obteve do acompanhamento a que requereram uma atenção profunda".
submeteu 40 trabalhadores de grandes empresas
Proteger e cultivar a atenção dos seres humanos, pre-
norte-americanas. Os resultados mostraram que as
servar o direito das pessoas a se concentrar, é um dos
pessoas muito inclinadas à multitarefa, os denomina-
desafios que agora estão sobre a mesa. O Manifesto
dos heavy multi-taskers, se demonstravam mais pro-
Onlife, encarregado a um painel de especialistas pela
pensos à distração. Descobriu que quanto mais neuró-
Comissão Europeia, cobra que a atenção não seja con-
tica e compulsiva é uma pessoa (e quanto pior tenha
siderada como uma mercadoria.
dormido), menor é sua capacidade de se concentrar.
"Acho que no futuro aqueles de nós que saibam culti-
Mas a atenção, que funciona graças à interação entre
var ferramentas para se concentrar desfrutarão de
o lóbulo frontal, o parietal e o cérebro emocional, é
uma maior qualidade de vida", afirma em conversa por
algo dificilmente divisível. Quando parece que estamos
telefone de Boston a especialista Linda Stone. "Bill Ga-
fazendo duas coisas ao mesmo tempo é porque uma
tes, Jeff Bezos e muitos outros líderes da era digital fa-
das tarefas pode ser automatizada (como, por exem-
lam que é importante cultivar a capacidade de usar
plo, caminhar). Fazer duas coisas que impliquem um
bem a atenção. Nos centramos demais na gestão do
esforço cognitivo (como falar e escrever uma mensa-
nosso tempo e muito pouco na gestão da nossa aten-
gem de texto) ao mesmo tempo não é possível. Na re-
ção".
alidade, o que fazemos é mudar rapidamente o foco de
uma tarefa para a outra. Assim explica o neuropsicó- https://brasil.elpais.com/brasil/2017/06/23/tecnolo-
logo Marcos Ríos Lago, cuja pesquisa se concentra na gia/1498217993_075316.html?rel=mas
área da atenção, das funções executivas e da veloci-
dade de processamento.

Linda Stone, una executiva da Apple e da Microsoft, in-


tegrante do conselho do MIT Media Lab, desenvolveu
Usar constantemente o celular di-
no final do século passado um conceito de atenção par- minui a inteligência, diz estudo.
cial contínua. Para ela, a multitarefa consiste em fazer
várias coisas ao mesmo tempo porque exigem pouca
Pesquisa mostra que dispositivos
capacidade cognitiva (ordenar papeis e falar no tele- reduzem desempenho em exercí-
fone enquanto comemos um sanduíche). Atenção par-
cial contínua (APC), no entanto, é prestar atenção a vá-
cios de memória e raciocínio.
"Embora esses dispositivos tenham um imenso poten-
rias fontes de informação de maneira superficial.
cial para melhorar nosso bem-estar, sua presença per-
Stone afirma que essa conexão permanente para não sistente pode provocar um custo cognitivo", afirmou
perdermos nada, esse estar permanentemente conec- Adrian Ward, autor principal do estudo, publicado em
tado e em alerta, acaba cobrando a conta quando se uma revista da Universidade de Chicago. "Mesmo
transforma em um modo de vida. Gera estresse e com- quando as pessoas conseguem concentrar-se, evitando
promete a capacidade de tomar decisões, de ser cria- a tentação de verificar seus telefones, a simples pre-
tivo. sença destes aparelhos reduz a capacidade cognitiva."

O novo cenário tecnológico está nos levando ao que o A equipe de Ward conduziu testes de inteligência e me-
neuropsicólogo Álvaro Bilbao denomina de estilo de mória com 520 estudantes universitários. Eles foram
atenção monkey mind —o termo procede do bu- orientados a realizar provas de matemática, memoriza-
ção e raciocínio com um smartphone em sua mesa, no
bolso, ou mesmo em outra sala, e com alertas desliga- "Nós precisamos ficar conectados para trabalhar, mas
dos, para que não causassem distrações. também estamos a um clique de distrações sedutoras
da nossa vida pessoal, como mídias sociais e outros
Aqueles que deixaram seus celulares na mesa tiveram
aplicativos", afirma Rosemary Haefner, diretora de re-
notas 10% inferiores aos estudantes que deixaram os
cursos humanos do CareerBuilder. "A conectividade
dispositivos em outra sala, fora de seu alcance. A nota
não é necessariamente ruim, mas ela precisa ser geren-
dos universitários que deixaram os aparelhos no bolso
ciada. Ter um diálogo aberto com os empregados sobre
foi apenas um pouco melhor do que a de seus amigos
distrações tecnológicas, reconhecer sua existência e
que estavam com o telefone na mesa.
discutir desafios são algumas soluções para manter a
Estudantes que deixaram celulares na mesa tiveram produtividade", completa Rosemary.
nota 7,8 no quesito inteligência fluida, que é a capaci-
Veja abaixo a lista com os 10 "matadores" de produ-
dade de pensar e raciocionar de forma abstrata e resol- tividade mais comuns:
ver problemas. Quem deixou o celular no bolsou pon- 1) Celulares e mensagem de texto: 55%
tuou 8,2; em outra sala, 8,4. 2) Internet: 41%
3) Fofoca: 39%
Os pesquisadores descobriram que o efeito negativo
4) Mídias sociais: 37%
de ter um telefone ao alcance da visão era significati-
5) Colegas de trabalho que passam para conversar:
vamente maior entre aqueles que diziam que eram de-
27%
pendentes de seus smartphones. Participantes que se 6) Pausas para fumar: 27%
identificaram com frases como "Eu teria problemas 7) E-mail: 26%
para passar por um dia normal sem o meu celular" e 8) Reuniões: 24%
"usar meu celular me faz sentir feliz". No entanto, sua 9) Colegas de trabalho barulhentos: 20%
nota melhorava quando deixavam o dispositivo em ou- 10) Sentar em um cubículo: 9%
tra sala.
Custos da falta de produtividade
"Nós vemos uma tendência que sugere que, à medida
que o smartphone se torna mais visível, a capacidade Três em cada quatro empregadores (75%) disseram
cognitiva disponível dos participantes diminui", disse que duas ou mais horas do dia são perdidas porque os
Ward. "Até o processo de tentar não pensar no smar- trabalhadores estão distraídos; 43% disseram que pelo
tphone sacrifica nossos recursos cognitivos." menos três horas do dia são perdidas.

https://www.gazetaonline.com.br/bem_es- Entre as principais consequências da falta de produtivi-


tar_e_saude/2017/06/usar-constantemente-o-celu- dade estão: comprometimento da qualidade do traba-
lar-diminui-a-inteligencia-diz-estudo- lho (48%), baixa moral porque outros funcionários pre-
1014071385.html cisam fazer o trabalho que não foi feito (38%), impacto
negativo na relação patrão/empregado (28%), prazos
não cumpridos (27%), perda de receita (26%) e impacto
negativo na relação com o cliente (20%).
Celular lidera lista do que mais Cerca de 76% dos empregadores tomaram atitudes
atrapalha a produtividade no tra- para acabar com os problemas de produtividade, como
bloqueio de determinados sites da internet (32%), pro-
balho. Pesquisa do CareerBuilder ibir chamadas pessoais ou uso do celular (26%), horário
listou as razões mais comuns. de almoço e lanche controlados (24%), monitoramento
de e-mails e uso da internet (19%), entre outros.
Mensagem e internet também es-
http://g1.globo.com/economia/concursos-e-em-
tão no ranking dos 'matadores'. prego/noticia/2016/06/celular-lidera-lista-do-que-
mais-atrapalha-produtividade-no-trabalho.html
Cerca de 83% dos trabalhadores têm smartphone e
82% ficam de olho no aparelho durante o trabalho.
Apenas 10% das pessoas com smartphone dizem que
ele está diminuindo sua produtividade no trabalho, e 2
em cada 3 (66%) dizem que o utilizam várias vezes ao
dia, mesmo enquanto trabalha.
mais de três horas por dia de frente para o celular. En-
Uso excessivo de tecnologias tre os jovens, a média é ainda maior: quatro horas. E o
causa doenças em jovens, diz mé- uso excessivo desses aparelhos tem aumentado a inci-
dência de problemas de visão.
dico Lesões por Esforço Repetitivo
A luz azul violeta emitida por TVs, celulares, computa-
são uma consequência dos exage- dores, tablets e também por lâmpadas de LED podem
causar danos irreversíveis, segundo a diretora da Soci-
ros. Ortopedista de Uberlândia edade de Oftalmologia Pediátrica da América Latina,
notou aumento do problema en- Marcia Beatriz Tartarella. “O efeito da radiação por fo-
totoxicidade vai se acumulando nas células da retina, e
tre os mais novos. isso causa a degeneração da mácula, área nobre da vi-
“É difícil falar em números, mas com o aparecimento são”, afirma.
de novas tecnologias a frequência de pacientes no con-
sultório com dores relacionadas ao esforço repetitivo Vice-presidente do Conselho Brasileiro de Oftalmolo-
cresceram nos últimos anos. E os danos mais comuns gia, José Augusto Alves Ottaiano explica que piscamos
entre os jovens estão na coluna", explicou Leandro. menos quando estamos em contato com a tela de com-
putadores ou celulares, além de exercermos maior
Segundo ele, muitos adolescentes usam o notebook, pressão para que a visão esteja focada.“Nós piscamos
por exemplo, por horas na cama, no sofá e até no chão, em média 15 vezes por minuto. Este é o número neces-
e acabam tendo complicações na coluna. “Geralmente sário para uma boa lubrificação lacrimal. Porém, em si-
não é o mau uso destes equipamentos, e sim o uso em tuações de estresse, que exigem um foco muito grande
excesso e em uma posição inadequada”, ressaltou. A do nosso olhar, essa quantidade pode se reduzir a qua-
afirmação é do médico ortopedista de Uberlândia, Le- tro, cinco vezes por minuto. Isso gera uma sobrecarga
andro Cardoso Gomide. ocular”, diz o médico.
“Limitar o tempo de uso é o primeiro passo. Manter https://www.gazetaonline.com.br/bem_es-
uma postura correta, fortalecer a musculatura dos tar_e_saude/2017/06/luz-de-celular-e-de-computa-
membros superiores e inferiores, e fortalecer a muscu- dor-pode-causar-dano-irreversivel-a-visao-
latura paravertebral e abdominal”, recomendou. 1014072369.html
E os jovens precisam ficar alerta, porque em caso de
diagnosticada a LER, é preciso tratamento que, se-
gundo o médico, pode variar de acordo com organismo
de cada pessoa. "O afastamento das atividades que
Postura errada provoca barriga e
causaram as lesões deve ser imediato. Em alguns casos dores nas costas.
a pessoa tem até que se afastar das atividades profissi- No dia a dia, são diversos os momentos em que as pes-
onais também. O tratamento é à base de anti-inflama- soas ficam em uma postura inadequada. Um exemplo
tórios e sessões de fisioterapia”, concluiu. é ao sentar na cadeira para usar o computador. "Quem
http://g1.globo.com/minas-gerais/triangulo-mi- senta sobre o sacro do bumbum, na última vértebra da
neiro/noticia/2013/04/uso-excessivo-de-tecnologias- coluna, força uma cifose em um local de lordose e
causa-doencas-em-jovens-diz-medico.html muda a curvatura da coluna. A posição favorece o apa-
recimento de hérnia de disco". É o que explica o fisio-
terapeuta e presidente da Sociedade Brasileira de RPG,
Oldack Barros.
Já os indivíduos que sentam em posição "corcunda" po-
Luz de celular e de computador dem sofrer o achatamento das articulações do ombro
pode causar dano irreversível à vi- e ter dificuldade para estender os braços para cima e
lados. O ideal é sentar a 90°, segundo Barros. E, para
são. Especialistas aconselham uso isso, o abdômen precisa estar contraído. "Os proble-
mas não surgem imediatamente, às vezes só anos de-
moderado dos aparelhos e prote- pois ele se propaga. Dez anos depois a pessoa vai sentir
ção com lentes fotossensíveis. os efeitos", exemplificou.
Nos dias de hoje, é praticamente impossível passar o https://www.terra.com.br/vida-e-estilo/saude/bem-
dia sem olhar a tela da televisão, do computador ou do estar/postura-errada-provoca-barriga-e-dores-nas-
celular. Um estudo realizado pela Millward Brown Bra- costas-saiba-evitar,9cab30f5e0e27310Vgn-
sil e NetQuest em 2016 revelou que o brasileiro gasta CLD100000bbcceb0aRCRD.html
Luz intensa: é capaz de agravar as crises de enxaqueca,
mas não as provocam. Nestes casos é recomendável di-
minuir o brilho da tela de notebooks e celulares nos ca-
sos em que for realmente necessário utilizá-los durante
uma crise.
https://www.hcor.com.br/materia/saiba-como-evitar-
os-gatilhos-da-enxaqueca/

Dores de cabeça? A culpa pode


ser do seu monitor embora prefe-
ríssemos que você passasse horas
olhando o portal da EXAME.com,
seu oftalmologista e recentes es-
tudos dizem o contrário.
Estudos da ONG Visual Council comprovaram que 68%
dos jovens da geração millenial (1981-1996) e 63% dos
adultos da geração X (1965-1980) estão sofrendo os
sintomas da chamada Síndrome Visual Relacionada a
Computadores (SVRC).
O SVRC é uma doença que atinge, principalmente, jo-
vens e jovens-adultos e está relacionada ao descon-
forto visual que muitos indivíduos sentem ao passar
mais de duas horas na frente de uma tela digital.
De acordo com a pesquisa da Visual Council, os dispo-
sitivos digitais mais utilizados são a televisão (76,6%), o
smartphone (69,4%), o notebook (57,8%) e o computa-
dor de mesa (52%).
Causas e sintomas
Os principais sintomas do SVRC são cansaço, ardência,
dor, irritação, vermelhidão, ressecamento visual e dor
de cabeça. Além disso, a visão pode ficar turva e a pes-
soa pode ter a sensação de algum corpo estranho estar
na região dos olhos.
Existem dois fatores principais relacionados à sín-
drome. O primeiro deles é que um indivíduo pisca me-
nos quando está olhando para uma tela digital e isso
pode causar ressecamento ou irritação nos olhos.
Segundo, a luz azul emitida por monitores digitais au-
menta a tensão ocular. Segundo o Visual Council, a ex-
posição constante à luz azul pode danificar as células
da retina, ampliando o risco da pessoa ter algum tipo
de deficiência visual.
https://exame.abril.com.br/ciencia/dores-de-cabeca-
a-culpa-pode-ser-do-seu-monitor/

Você também pode gostar