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PSICOLOGIA COM GRUPOS

6º SEMESTRE

O VICIO EM APARELHOS TECNOLÓGICOS – NOMOFOBIA

Deyvison Brito, Iasmim Fontenele, David Silva, Venicios Paulino, Vitória


Oliveira, Alisson de Brito

Tianguá-CE
SUMÁRIO

1 Resumo ............................................................................................... 3 p

2 Introdução ............................................................................................ 3 e 4p

3 Justificativa .......................................................................................... 4 p

4 Problema............................................................................................. . 4 e 5 p

4.1Objetivo geral .................................................................................... 5 p

4.2 Objetivos específicos ....................................................................... 5 p

5 Revisão de Literatura .......................................................................... 5 e 6 p

6 Metodologia ......................................................................................... 6 p

7 Cronograma.......................................................................................... 6 e 7 p

8 Recursos necessários ......................................................................... 7 p

9 Resultados esperados ......................................................................... 7 p

10 Referências bibliográficas .................................................................. 8 p


1 RESUMO:
O uso exacerbado de redes sociais, tem sido frequentemente
correlacionado a malefícios a longo prazo nos âmbitos sociais, psicológicos,
culturais, físicos e no rendimento acadêmico da nossa sociedade pós
pandêmica. A maneira como esse período reforçou a necessidade de estarmos
ativamente conectados, produziu uma dificuldade em perceber o momento de
desconectar-se. Os efeitos pejorativos do uso excessivo de celular e outros
aparelhos eletrônicos, recebem o título de nomofobia, que significa o medo ou
extrema aversão por estar offline. Logo, esta intervenção ao utilizar a técnica do
grupo focal para coletar os dados qualitativos sobre o tema, e compreender como
o vício em aparelhos eletrônicos pode estar afetando especificamente um grupo
de alunos de psicologia do segundo semestre da Faculdade Ibiapaba,
universidade do município de Tianguá CE, tem como principal objetivo coletar
informações sobre uma vertente em especifico, que neste caso seria a
perspectiva de como o atual processo de hiper conexão tem afetado os vínculos
afetivos desses sujeitos. Nesta pesquisa um fator muito expoente trazido pela
amostra grupal na qual a técnica de coleta de dados foi aplicada, foi como esse
atual processo de hiper conexão tem afetado especificadamente os vínculos
familiares desses sujeitos.

2 INTRODUÇÃO:

A motivação para esta pesquisa, surgiu a partir do aumento de estudos e


artigos, além da elaboração de um termo para descrever a fobia em estar
ausente de redes sociais e aparelhos eletrônicos, que é o termo nomofobia. Esse
processo de intensa conectividade com o ambiente virtual, implementou uma
crescente tendencia social de viciar-se no uso de aparelho eletrônicos a ponto
de se tornar um desencadeador patológico dos mais diversos tipos de fobia
sociais a problemas de postura e tendinites, portanto, de maneira progressiva,
está se formando no imaginário coletivo, o entendimento de que a intensidade
do habito de utilizar celulares, notebooks, kindle entre outros, está instituindo
uma sociedade mais dependente das redes sociais, e que apesar dos benefícios
inegáveis que estas tecnologias trazem, também existe um viés pejorativo, que
precisa ser discutido e apresentado, incentivando processos de reflexão, acerca
do assunto. Para isso, os pesquisadores selecionaram um pequeno público alvo,
formado por jovens adultos universitários, que durante o isolamento social foram
convidados a aprofundar seu nível de conexão com aparelhos eletrônicos a fim
de adaptar-se e conter da maneira mais efetiva possível os danos que a
pandemia proporcionaram, em principal na área da educação, ao realizar um
momento de conversação com perguntas norteadoras a fim de gerar o debate e
conceituação do tema, para recolher as informações desejadas pelo grupo de
pesquisadores, que era, entender como funcionava o vínculo daquele grupo com
o mundo virtual, e se eles tinham o controle em relação a desconectar-se das
redes sociais, e os efeitos que o uso excessivo das redes sociais forneciam em
seus contextos sociais, laborais e subjetivos.

3 JUSTIFICATIVA:

A relevância do tema na contemporaneidade, e o escasso número de


pesquisas acadêmicas sobre a nomofobia, viabilizou a elaboração deste projeto
de pesquisa no tema. Com isso, conhecer sobre o tema é de extrema
importância, pois possibilita a reflexão crítica sobre o uso exagerado dos
aparelhos tecnológicos e aprofunda a compreensão dos malefícios do uso
exacerbado dos dispositivos tecnológicos. Como por exemplo: distanciamento
da família. Desta maneira, esperamos contribuir com a mudança de hábitos e
atitudes em relação ao uso dos aparelhos tecnológicos.

4 PROBLEMA:

A problemática a ser trabalhada por este projeto, é a de propagação de


conhecimento e gerar insights oriundos do debate e conversação acerca do
conteúdo exposto, além da coletânea de informações que comprovem a hipótese
trabalhada pelo grupo de pesquisa, na qual, a nomofobia é um problema da
sociedade moderna que precisa ser discutido, e visto como gerador de
problemas multifatoriais. Esse processo teve sua base fomentada através da
aplicação do grupo focal, onde se centraliza uma temática, trabalha-se com ela
em um pequeno grupo, no proposito de entender como aquela questão trazida
pelos pesquisadores é vivida pelo meio, dando voz a esse grupo para falar sobre
o conteúdo, e através dessa vivencia coletiva propagar conhecimento. Neste
caso, a ideia era iniciar um debate sobre o assunto para poder embasar o projeto
com o olhar coletivo sobre a temática, para posteriormente trabalhar com os
dados coletados relacionando o ponto de vista da pesquisa com a vivencia
pratica do objeto de estudo.

4.1 Objetivo geral:

O objetivo principal de um grupo focal é revelar as percepções dos


participantes sobre os tópicos em discussão. O grupo deve ser composto de 7 a
12 pessoas. As pessoas são convidadas para participar da discussão sobre
Nomofobia, os participantes possuem características semelhantes, uma turma
de alunos do segundo semestre do curso de psicologia de uma instituição
privada.

4.2 Objetivos específicos:

Através de palavras norteadoras os mediadores buscaram investigar o nível


de compreensão dos participantes a respeito do uso excessivo de celulares e
mídias digitais, e perceber o nível de dependência dos mesmo o que demostrou
afetar vários níveis da vida do indivíduo, como familiar, escolar e até mesmo no
ambiente de trabalho.

5 REVISÃO DE LITERATURA:

Como base para a elaboração do trabalho foi utilizado o artigo “A Técnica


de Grupos Focais para Obtenção de Dados Qualitativos”, o mesmo nos
proporcionou uma grande quantidade de informações bastante importantes para
que pudéssemos compreender, elaborar e colocar em prática a realização de um
grupo focal.

O segundo artigo que serviu como base e foi tema do grupo foi “Nomofobia:
O transtorno da web no século XXI”, através do conteúdo abrangido pelo artigo
pudemos compreender a nomofobia como um problema que oferece bastante
perigo para a sociedade e que a cada instante consome mais pessoas, o
transtorno pode levar o indivíduo a estados bastantes críticos, assim,
consideramos de grande importância trabalhar sobre tal assunto, já que o
mesmo é pouco conhecido.

Começamos lendo e buscando compreender cada vez mais sobre a nomofobia,


conceito, causas, tratamento e entre outros pontos, logo após adaptamos
algumas perguntas e questões para que pudéssemos realmente tocar o público
alvo do grupo.

Elaboramos perguntas especificas e direcionamos durante o processo do grupo


focal, houveram bastante participações por partes das pessoas presentes, e no
final pudemos perceber a presença do celular e redes sociais na vida de cada
um, mas por conta da realidade individual e singular os problemas e riscos
trazidos pelo uso excessivo desses meios são vistos e trabalhados de formas
diferentes, alguns se mostraram bastante desconfortáveis ao se imaginar sem,
já outros segundo suas falas conseguiriam conviver normalmente.

6 METODOLOGIA:

Para a realização da atividade de intervenção, foi realizado através de duas


etapas: sendo a primeira o contato com a professora da turma de psicologia 2
semestres pois a atividade ocorreu dentro da faculdade e em seguida foi a
elaboração do plano de ação, onde houve a escolha do tema para realização do
grupo focal e a realização do mesmo

1 – O primeiro contato foi com a professora de turma que ocorreu de forma


rápida, durante o contato a professora, a mesma nos informou que a dinâmica
da turma era mais introvertida, e assim marcamos para a realização da atividade
no 09/11/2022.

2 – A proposta de intervenção escolhida para a realização foi o grupo focal,


sendo assim realizamos algumas etapas, dessa forma o tema escolhido do grupo
foi escolhido a nomofobia, tendo como objetivo revelar as percepções dos
participantes sobre o tópico através de perguntas usando o tema como foco, a
duração do grupo foi de 50 minutos, onde os entrevistados foram bem interativos
com o tema.

7 CRONOGRAMA:

A atividade de intervenção foi proposta pela professora Francileuda Portela, no


dia 11/10/2022, onde tivemos que criar uma proposta de intervenção durante a
aula e em seguida a professora nos comunicou iriamos realizar a intervenção,
por conta do tempo da aula a entrega da proposta foi mudada para o dia 18/10,
nessa mesma data conversamos com a professora sobre a possibilidade de
realização da atividade em uma das turma dela, e a mesma achou uma ótima
ideia e assim ficou marcado o dia para a realização sendo ele o dia 09/11 as
08:30 (oito horas e trinta minutos), pois seria durante a aula ministrada pela
professora. No dia 09/11, dirigimos para a sala da psicologia 2 semestres onde
fomos bem recebidos e realizamos a atividade que tem a duração de 50 minutos,
e através da intervenção produzimos um relatório para apresentarmos a
professora no dia 22/11 sobre como foi nossa experiencia na realização do grupo
focal.

8 RECURSOS NECESSÁRIOS:

Em relação a pesquisa, com enfoque em nomofobia, evidencia-se a


necessidade de maior aprofundamento teórico que consiste em viabilizar a
criação e efetivação de métodos interventivos que favoreçam a qualidade da
pesquisa, haja vista a maneira como elas vivem nesta nova condição, social e
cultural.

Portanto, para que a pesquisa tivesse o resultado esperado alguns recursos


eram necessários, como: definir o problema da pesquisa, recrutar os
participantes, planejar a discussão, explanar a visão geral da discussão e facilitar
a interação dos mesmos. Além disso, outro fator importante para realização da
intervenção é o material e os indivíduos necessário para execução das tarefas,
onde foi necessário o líder que irá maneja a pesquisa, dois observadores, um
gravador e outras duas pessoas responsáveis pelas transcrições, materiais
essenciais para análise de resultados.

9 RESULTADOS ESPERADOS:

Haja vista que o grupo focal possui uma técnica de pesquisa qualitativa, e
não quantitativa, por meio de entrevista grupal. Os resultados esperados da
pesquisa é de reunir informações detalhadas acerca da “nomofobia”, buscando
colher informações que possam proporcionar a compreensão de percepções,
crenças e atitudes sobre o tema.

Analisando a interação dos mesmos enquanto grupo, evidenciando-se as


similaridades, diferenças de opiniões e a mistura de experiencias.
10 REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICAS:

Artigos:

VALLADARES, FERNANDA A técnica de grupos focais para obtenção de dados


qualitativos. Instituto de pesquisas e inovações educacionais. p. 1- 8, fev, 1999.

BAUMAN, Z. e DENTZIEN, P. Modernidade Líquida. Tradução: Plínio


Dentzien. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Ed., 2003.

CASTELLS, M. A Galáxia da Internet: reflexões sobre a Internet,


negócios e a sociedade. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Ed., 2003.

SIMÕES, I. A. G. A Sociedade em Rede e a Cibercultura: dialogando com o


pensamento de Manuel Castells e de Pierre Lévy na era das novas tecnologias
de comunicação. Revista Eletrônica Temática, Ano V, n. 05, Maio/2009

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