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Introdução
Trabalho de campo
Resolução de problemas
Espaços não formais
Sequências didáticas
Ensino por investigação
Grupos operativos
Sala de aula invertida
Projetos interdisciplinares
As diferentes linguagens imagéticas
ISBN 978-85-96-00788-7
49997375
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A educação não formal pode, assim, ser entendida como uma metodologia
de ensino, uma vez que facilita as tendências metodológicas formais, até
mesmo as mais usuais na escola. Nos espaços não formais, o que será
considerado é a intencionalidade do trabalho pedagógico, de modo a
auxiliar na ampliação dos conteúdos escolares.
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Esses ambientes podem ser utilizados para estimular, por exemplo, proce-
dimentos que desenvolvam habilidades para elaborar roteiros de pesquisas,
entrevistas, registros de dados.
Quem é o autor?
Elie Ghanem é doutor em Educação pela Universidade de São
Paulo, onde trabalha como professor. Atua principalmente nos
temas: mudança educacional, qualidade da educação, gestão
escolar e democracia. É responsável pelo grupo de pesquisa do
Ceunir – Centro Universitário de Investigações em Inovação,
Reforma e Mudança Educacional.
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Os espaços não
formais da escola
As relações entre a educação formal e a educação não formal são
perceptíveis e se complementam, pois podem, de certa maneira,
compartilhar objetivos, procedimentos e conteúdos disciplinares.
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A escola apresenta ainda outros lugares pouco usuais que poderiam ser
aproveitados como espaços não formais de aprendizagem e que talvez fizes-
sem diferença no processo pedagógico. Por exemplo, os jardins, a cozinha e
locais esquecidos e até degradados podem se tornar excelentes espaços de
exploração e vivência, pensados do ponto de vista do aprendizado não formal.
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cozinha, quando o professor estivesse desenvolvendo o conteúdo
de medidas.
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animais (benéficos ou prejudiciais) lá encontrados, como tratar a
terra para o plantio, como construir um canteiro, que vitaminas,
proteínas e nutrientes ingerimos ao comer as verduras etc.
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Essas ações, propostas com o intuito de explorar outros espaços não for-
mais dentro e fora da escola a partir da tecnologia, além de potencializar
o uso que se faz pedagogicamente desses espaços, trazem as tecnologias
de forma mais natural para o cotidiano escolar. A leitura e a interpreta-
ção que o aluno faz desses espaços o colocam na posição de produtor de
recursos, e não apenas de consumidor de recursos digitais.
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Texto traduzido especialmente para este volume.
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comunidades que ensinem a investigar; que despertem a curiosidade para o
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saber – e que superem as práticas pedagógicas que reproduzem esquemas
rígidos de aprendizagem. Todas as cidades educam, na medida em que a rela-
ção do sujeito, do habitante, com esse espaço é de interação ativa e dialética.
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têm tido o direito de viver na cidade, de circular por ela e seus lugares e
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RAMOS, A. M. C.; SOUZA, M. de. Cotidiano e história em São Caetano do Sul. São
Paulo: Hucitec; São Caetano do Sul: Prefeitura de São Caetano do Sul, 1992.
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espaços não formais
Os museus são espaços, em geral abertos à visitação, que estimulam, por
meio dos objetos dos acervos, a curiosidade, a imaginação e a relação
emocional. Neles se pode encontrar o que é característico de uma civili-
zação, de uma fauna, de um objeto técnico, de manifestações artísticas.
Não são lugares apenas para serem visitados, mas para serem vivenciados.
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Esse novo enfoque coloca o museu como um texto aberto, com múltiplos
olhares, leituras e respostas. Em museus etnográficos, por exemplo, os
acervos são históricos, com objetos que datam um lugar e uma comu-
nidade. A visitação permite ao aluno compreender a dinâmica de uma
sociedade, como a população se organizava socialmente, seus mitos e
rituais. Há também os museus naturais, os tecnológicos, os de arte. Para
cada tema, o museu tem organização, percurso e objetivos próprios que
devem ser levados em conta em uma atividade didático-pedagógica.
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Considerações iniciais
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Biblioteca pública
Etapa 2
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Etapa 1
Pré-visita do professor
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Durante a visita
Nessa exploração, deve propor questões aos alunos que os ajudem a re-
lacionar o(s) objeto(s) com o cotidiano de cada um, ou que os remetam à
situação histórica abordada, ou ainda ao contexto histórico ou biográfico
em que uma obra de arte foi criada, deixando-os livres para que levantem
hipóteses as mais diversas.
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Pós-visita
Os alunos devem ser orientados a expor nesse produto não uma mera descri-
ção dos objetos e salas, mas histórias/contextos ou mesmo objetos ou itens
que lhes chamaram a atenção e por que, estabelecendo relações com os
conteúdos ou com outras questões pertinentes. Para isso, pode ser utilizado
como ponto de partida até mesmo o mural inicial feito antes da visita.
Finalização
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Tema: uso da tecnologia no estudo do solo.
Fernan
Lorena
Público: alunos dos anos iniciais do Ensino Fundamental.
Assim, propor uma atividade com alunos dos anos iniciais que trabalhe,
por exemplo, os diferentes tipos de solos pode ser um convite instigante
para que descubram e explorem outros espaços da escola e para que se
articule um trabalho interdisciplinar, proporcionando a todos os envolvi-
dos, professores e alunos, outras formas de entender o cotidiano e suas
inter-relações.
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Materiais necessários
Espaços de exploração
wwjardins, canteiros e outros espaços, onde seja possível estar em
contato com a natureza
Para esta etapa, sugere-se a leitura do conto “Se a terra não existisse,
a gente pisava onde?”, de Ricardo Azevedo, extraído do livro Você me
chamou de feio, sou feio mas sou dengoso, publicado pela Funda-
ção Cargill. O conto está disponível no link <http://ftd.li/za7aig>, acesso
em: 20 out. 2016.
Pedir aos grupos que coletem uma das amostras de solo (arenoso e argiloso)
e distribuir as lupas e os copinhos com água. Orientá-los a sentir o cheiro,
perceber a textura, cor e capacidade de absorção de água de cada amos-
tra. Anotar na lousa o que a sala for levantando e solicitar aos alunos que
também façam seus registros na folha que receberam, a cada solo coletado.
Por último, entregar as amostras do solo orgânico. O ideal é que esse solo
seja retirado e analisado tal como se encontra na natureza, com minhocas,
tatus-bolas, joaninhas, pedaços de folhas e galhos e algumas pedrinhas,
para que esses elementos também sejam explorados pelos alunos. Ao ter
contato com esse solo e os seres vivos que nele habitam, é provável que
levantem diversas hipóteses e questionamentos sobre a vida desses seres.
Esta será uma primeira fase de sistematização do que viram até o momento
e de estabelecer relações com o seu cotidiano e começar a refletir sobre a
importância do solo.
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A partir desse dia, eleger entre os alunos aqueles que serão responsáveis
por regar as mudas.
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e aplicá-los numa outra atividade.
Para conhecer uma produção de alunos do 1o. ano de uma escola pública
que realizou essa proposta, apresentar o vídeo disponível no link <http://
ftd.li/iipj55>, acesso em: 20 out. 2016.
CAMILLONI, A. Introducción a la visita. In: ALDEROQUI, S. et al. Museos y escuelas: sócios para
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