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Helena Lemos
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Faixas Áudio
Radialistas: Afonso de Sousa, Alexandra Nunes, Ana Ferrão, Ana Maria Ramos, Carlos Raleiras, Carlos Vaz Marques,
Cláudia Duarte, Joana Sousa Dias, João Paulo Meneses, Joaquim Dias, Manuel Vilas-Boas, Maria Augusta Casaca,
Mésicles Helin, Rita Costa e Rui Tukayana
Execução Técnica: Emanuel Lima
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ÍNDICE
UMA JORNALISTA
UNIDADE
AFRICANA
1
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® 1. PREPARAÇÃO
~;;;. 2 1Vai ouvir um excerto de uma emissão do programa Gente como Nós, de Carlos Raleiras, que
apresenta Mayra Fernandes, uma jornalista africana que vive em Portugal.
Na sua opinião, que dificuldades é que os africanos podem encontrar ao chegar a Portugal?
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11. VOCABULÁRIO
3. Explique o significado da expressão sublinhada: "o Sapo Cabo Verde foi o primeiro a nascer [ ... ]
muito embora já estivessem no forno todos os outros". (1. 5-6)
Se vive em Portugal (ou num país que não é o seu), a que aspetos tem, ou teve, dificuldade em
adaptar-se? Se vive no seu país, o que seria mais difícil para si se tivesse de ir viver para o estrangeiro?
V. OUTRAS ATIVIDADES
,, Construa frases do mesmo tipo (ser+ [ ... ] + que) a partir das frases dadas.
2. Na próxima semana, o diretor terá uma reunião com os clientes e informará (os clientes).
1 '
C. ''Da atualização online de conteúdos e do jornalismo de campo, Mayra passou à coordenação dos
três portais:' (1. 8-9)
Complete as frases com o verbo passar na forma correta e com a preposição adequada (a, de, em,
para, por, sem), contraída com o artigo, se necessário.
3. A Joana, agora, está muito bem, mas depois do divórcio _ _ _ _ _ _ _ uma fase difícil.
faculdade.
5. Eu adoro café e tomo vários por dia. De manhã, não _ _ _ _ _ _ _ um cafezinho para come-
2. Na próxima semana, o diretor terá uma reunião com os clientes e informará (os clientes).
1 '
C. ''Da atualização online de conteúdos e do jornalismo de campo, Mayra passou à coordenação dos
três portais:' (1. 8-9)
Complete as frases com o verbo passar na forma correta e com a preposição adequada (a, de, em,
para, por, sem), contraída com o artigo, se necessário.
3. A Joana, agora, está muito bem, mas depois do divórcio _ _ _ _ _ _ _ uma fase difícil.
faculdade.
5. Eu adoro café e tomo vários por dia. De manhã, não _ _ _ _ _ _ _ um cafezinho para come-
,. Complete as frases com (a) falta de, à falta de, por falta de, sem falta. Faça a contração da preposição
com o artigo, se necessário.
2. No mês passado, por causa de uma greve dos camionistas, houve _ _ _ _ _ _ _ alguns
produtos nos supermercados.
TEXTO
CR: Mayra Fernandes chegou a Portugal há quase vinte anos, há dezanove anos exatamente. Veio de Angola,
estudou jornalismo e hoje é coordenadora de conteúdos de três portais do Sapo Internacional - um projeto
que mantém atualizados não só os nacionais, mas também estrangeiros que estejam fora dos respetivos
países e queiram manter-se a par das notícias mais recentes.
O MF: Começámos com o Sapo Cabo Verde, foi o primeiro a nascer, o primeiro a ficar online, muito embora já
estivessem no forno todos os outros. Foram nascendo os outros, depois veio o Sapo Angola, depois veio o
Sapo Moçambique ...
CR: Da atualização online de conteúdos e do jornalismo de campo, Mayra passou à coordenação dos três
portais. Foi a persistência em encontrar algo na área em que se formou que a trouxe até aqui.
MF: Éfantástico, é muito bom. Foi uma ótima oportunidade que agarrei com as duas mãos, e se tivesse mais
uma pô-la-ia também, porque é um projeto muito aliciante, ainda mais estando cá e tendo que perceber dos
três países, sem lá estar no momento.
CR: Quando chegou a Portugal, no início dos anos 90, Mayra via o país como um destino de férias. Veio na
época do Natal, mas nunca mais regressou.[ ... ]
MF: Eu não conhecia Portugal como um sítio onde chovia todos os dias, onde eu tinha que andar de
galochas, onde eu tinha que vestir mil e um casacos, não conhecia nada disto. Foi difícil, mas depois
fez-se ... A adaptação na escola não foi assim tão complicada, porque houve uma preparação dos colegas.
A professora falou de mim, antes de eu lá chegar. [ ... ] Claro que eles tinham todas as curiosidades, também
ouvi aquelas perguntas "Ah, então, e vias cobras? E vias leões?': Era difícil para mim explicar, porque era uma
realidade que eu não fazia ideia.
CR: Hoje, Mayra Fernandes sente-se integrada no mercado de trabalho e na sociedade portuguesa. Mas as
raízes africanas continuam bem presentes na vida da jornalista.
MF: Eu tenho cá ... para aí 80%. Tenho a minha família, tenho as comidinhas de sábado, tenho o feijão de
óleo de palma, a farinha e a banana, quer dizer, tenho tudo.
CR: Mayra está longe da realidade angolana há dezanove anos. As saudades e a vontade de um dia voltar
não lhe são indiferentes.
MF: A diferença é que nós somos muito festivos. Qualquer coisa é riso, qualquer coisa é sentar à mesa. Um
almoço nunca é um almoço, é um jantar, começa às duas da tarde, acaba às dez da noite. Os dezanove anos
cá já não me fazem sentir tanto a falta de muita coisa, no entanto, há sempre vontade de voltar.
CR: Na lista de projetos para o futuro estão as viagens e a continuação dos estudos.
MF: Quanto mais eu sei, mais eu quero saber. Quero aprender muito mais sobre a multimédia, [ ... ] quero
poder viajar muito; acho que as culturas ... é o melhor que há no mundo.
CR: Mayra Fernandes, uma jovem angolana, jornalista, com vontade de conhecer e conquistar o mundo.
® 1. PREPARAÇÃO
3 ) Vai ouvir uma emissão do programa Clínica Geral, com conselhos de Ana Ferrão sobre o uso do
computador.
Usa o computador com muita frequência e durante muito tempo? Parece-lhe que esse uso tem
consequências negativas para a saúde? Quais? O que faz para as evitar?
~.
2. Durante quanto tempo e com que frequência se deve fazer uma pausa?
5. Pestanejar muito
a. significa que os nossos olhos estão muito secos.
b. ajuda os nossos olhos a não ficarem secos.
e. não é bom, porque não é natural.
7. As lentes especiais
a. são úteis para todas as pessoas que usam o computador durante muito tempo.
b. são muito importantes para todas as pessoas que usam óculos.
e. são aconselháveis para quem usa óculos e passa muitas horas a trabalhar no computador.
7:.
e IV. COMENTÁRIO
Não só o computador, mas todas as novas tecnologias criaram novos hábitos, novos gestos e posturas,
'i :§ muitos dos quais podem ter consequências negativas para a saúde.
·5
Ocorrem-lhe outros casos desse tipo? Até que ponto há atualmente uma consciência desses riscos?
·e.
1
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(iJi
A. "A utilização do computador não é perigosa para os olhos, mas o seu uso por períodos longos pode
causar mal-estar" (1. 1-2)
Poderíamos dizer:"Embora a utilização do computador não seja perigosa para os olhos, é possível que
o seu uso por períodos longos cause mal-estar:'
2. Para evitar estes problemas, basta ter alguns cuidados. (Se ... , estes problemas ... )
3. Deve fazer uma pausa de 5 minutos, utilizando esse tempo para fazer outras atividades.
(É aconselhável que ... e que ... )
4. O monitor deve ser colocado corretamente para evitar o esforço dos olhos. (Para que os
olhos ... , é importante que ... )
5. Evite o reflexo no ecrã. Para isso, não o coloque virado para uma janela. (A fim de..., é conveniente... )
Regularmente é equivalente a com regularidade. Substitua, em cada frase, a expressão sublinhada por
um advérbio terminado em -mente.
Observe as imagens e escreva, atrás de cada alínea, o número correspondente às partes ou acessórios
de um computador.
TEXTO
O AF: A utilização do computador não é perigosa para os olhos, mas o seu uso por períodos longos pode
causar mal-estar, embora transitório. Uma pessoa que passa muitas horas no computador pode ficar com
os olhos secos e vermelhos, sentir ardor e comichão, ou ter dor na cabeça e no pescoço e até tonturas. Para
evitar ou reduzir estes problemas, basta ter alguns cuidados.
O Quem usa o computador durante muitas horas deve fazer uma pausa de cinco a dez minutos em cada
hora, utilizando esse tempo para fazer outras atividades, por exemplo, telefonar ou, melhor ainda, para fazer
exercícios de relaxamento. Procure manter os olhos fechados por alguns segundos e aproveite [para] andar
durante um ou dois minutos, para ativar a circulação das pernas.
Outra questão importante é a colocação do monitor e do teclado na frente do utilizador, para evitar um
esforço suplementar dos olhos ao focar o ecrã, se este estiver lateralizado. A parte de cima do monitor deve
estar nivelada com os seus olhos, para que olhe ligeiramente para baixo, e a distância deve ser adequada
para que a leitura se faça sem dificuldade. A distância aconselhada a que deve colocar o monitor é de 50 a
70 centímetros, o que corresponde, para a maior parte das pessoas, a ter o monitor à distância de um braço
esticado.
Evite o reflexo da luz no ecrã. Para isso, não o coloque virado para uma janela ou uma fonte de luz e ajuste
o brilho e o contraste. Para evitar que os olhos fiquem secos, deve pestanejar regularmente para os manter
lubrificados. Não espere pelo pestanejo natural, procure lembrar-se de pestanejar intencionalmente.
Se necessário, pode utilizar um colírio, lágrimas artificiais.
As pessoas que usam óculos e fazem uso intensivo do computador podem comprar lentes adequadas
para esse fim. [ ... ] Se tem mesmo que trabalhar muito tempo com o computador, a compra dos tais óculos
adequados a esse trabalho pode ser um bom investimento. Mas não substitui a postura correta, as pausas
regulares e os exercícios de relaxamento.
1. PREPARAÇÃO
4 ) Vai ouvir duas emissões do programa Pais e Filhos, de Rita Costa, com o pediatra Pedro Oom.
Na sua opinião, atualmente, a maioria dos pais tem tempo suficiente para estar com os filhos? Se não,
quais são os principais motivos?
.~.
1
llf 11. VOCABULÁRIO
1. Na opinião do pediatra, qual é a coisa mais importante que os pais podem dar aos filhos?
2. O que explica que muitos pais não tenham tempo para se dedicar aos filhos?
3. Que efeito é que a maior disponibilidade dos pais pode ter sobre as crianças?
5. Quais são os conselhos do pediatra no que respeita ao tempo que os pais passam com os filhos?
6. Explique o significado da frase: "basta que a criança faça uma pequena birra para os pais darem
logo o braço a torcer:' (1. 28)
8 IV. COMENTÁRIO
Concorda com o que é dito no texto sobre o tempo que os pais passam com os filhos? Na sua
opinião, que atividades seriam construtivas e úteis para as crianças?
V. OUTRAS ATIVIDADES
,,- Complete com outras palavras que significam o que se recebe como pagamento do trabalho ou de
serviços prestados.
o
o ____ R I
o _ _ _ CI E __ _
A _ _ MU _ _ _ A _ _ _
OS H O R _____ _
2. Ele não gosta do ambiente no emprego. Está sempre a _______ (os) colegas.
3. Desde que ficou desempregada, ela teve de alguns luxos a que estava habituada.
C. "leva muitas vezes [ ... ] a que [ ... ] optem por outras coisas" (1. 19-20)
3. É importante que haja muita motivação para que as dificuldades possam ser suportadas.
1. relevante 6. legítimo
2. eficaz 7. honestidade
3. atualizado 8. popular
4. elegante 9. leal
TEXTO
O PO: Os pais pensam muitas vezes que a criança precisa de coisas extraordinárias para ser feliz.
RC: E não ...
PO: Precisa do melhor jogo, da melhor consola, de ter uma assinatura de todos os canais de televisão, e não é
verdade. Não é verdade. Isso são, normalmente, pretextos para manter uma criança entretida, e supostamente
O feliz, quando aquilo que é realmente importante, os pais não lhe conseguem dar. Agora, aquilo que os pais
lhes poderiam dar, se pudessem, é sem dúvida mais barato, e que é tempo. Costumo dizer que, muitas vezes,
o ... pais que se queixam de que não têm tempo para os seus filhos - por vezes, isto é verdade, com as vidas
complicadas que muitos pais têm, e que têm de ganhar o seu sustento e, enfim ... e sustentar aquela família;
por vezes, tenho a verdadeira sensação de que é mesmo verdade - mas, muitas vezes, dizer que não se tem
tempo para os seus filhos não é uma questão de tempo. Muitas vezes, é uma questão de prioridades, de saber
o que é que é mais ou menos importante na sua vida e não deixar...
RC: Prescindir de umas ...
PO: Há sempre que fazer escolhas. Há sempre que fazer escolhas. E a escolha por [um ... ] mais tempo no
emprego ou por uma promoção vão significar muitas vezes, para um adulto, um ordenado melhor, poder
fazer uma determinada viagem, poder comprar um carro melhor. O investimento no filho não tem esta
parte material, tem uma coisa que é completamente diferente, que é ver um filho feliz, confiante, e que nós
achamos que aquela criança, quando chegar a adulto, vai ser um adulto feliz, confiante, capaz de educar os
seus próprios filhos. E, portanto, este investimento nos filhos tem um retorno, mas que é um retorno muito
mais emocional do que material. E isto leva muitas vezes alguns pais a que, nas suas prioridades, optem por
outras coisas [ ... ].
Fruto de os pais terem menos tempo para estar com os seus filhos, muitas vezes preocupam-se mais em que,
quando estão com os filhos, que aquele tempo seja um tempo que, para a criança, seja agradável e não um
tempo que para a criança seja útil, em termos educativos. É uma forma de os compensar do pouco tempo
[é] ... naquele pouco tempo que estão com eles procurar satisfazer todas as suas necessidades e os seus
caprichos, e isto não leva necessariamente a uma melhor educação. Na maior parte das vezes, leva a uma
pior educação. E por isso a criança também fica habituada a resolverem-lhe todos os seus problemas e todas
as suas necessidades, entre aspas, instantaneamente, porque tem ali uns pais que são, enfim, extremamente
manipuláveis e basta que a criança faça uma pequena birra para os pais darem logo o braço a torcer.
RC: Hum ... Hum ...
PO: O conselho que eu dou sempre aos pais é, independentemente do tempo que esteja com os seus
filhos, procure que esse tempo seja um tempo construtivo. Mesmo que isso signifique, por vezes, não fazer
a vontade da criança. Apesar de tudo, a longo prazo, é muito mais útil para aquela criança que o tempo
que esteja com os pais seja um tempo útil em termos educativos, e que aprenda efetivamente, e que lhe
transmitam valores, do que um tempo que pode ser muito agradável porque lhe satisfizeram todas as
suas necessidades, mas que depois é vazio, ou seja, não lhe transmitiram nada, apenas cederam a todos os
caprichos daquela criança.
1. PREPARAÇÃO
s ) Vai ouvir um excerto de uma emissão do programa Gente como Nós, de Carlos Raleiras, que
apresenta Valter Júnior, um brasileiro cuja especialidade gastronómica é o pão de queijo.
Observe as imagens. Reconhece alguma como fazendo parte da doçaria tradicional portuguesa ou
brasileira? Conhece outros doces tradicionais portugueses ou brasileiros? Quais?
·//-
.. ::
...
j u l li. VOCABULÁRIO
b. em busca de 2. objetivo
e. fascínio 3. à procura de
1. Valter Júnior
a. nasceu em Minas Gerais, região onde se faz o pão de queijo.
b. viveu numa fazenda, onde aprendeu a fazer o pão de queijo.
e. interessou-se pelo pão de queijo porque gostava de ir a Minas Gerais.
2. Que doces tradicionais portugueses são referidos no texto? Assinale-os e escreva à frente a
cidade a que são associados.
5. Valter Júnior
a. já tinha uma casa de pão de queijo no Brasil e veio para Portugal com a ideia de iniciar um
negócio desse tipo.
b. está em Portugal há quinze anos, mas só há sete pensou em abrir uma casa de pão de queijo.
e. foi para Portugal sem um objetivo preciso, mas depois achou que o pão de queijo podia ser
um sucesso.
IV. COMENTÁRIO
Fale sobre um doce típico da sua cidade ou país: como é, qual é a origem, a que tradições está
associado, etc. Acha que teria sucesso em Portugal? Porquê?
..
·:~
2. Ele achava que o projeto era fascinante .
...., 3. O investimento era arriscado, porque o pão de queijo não era conhecido .
:/ (tornar) O desconhecimento _ __ _ _ _ _ _ _ _ __ _ _ _ _ _ _ _ _ __ _ __
,, Complete as frases com as preposições adequadas, fazendo a contração com o artigo, se necessário.
1. Para escrever o artigo, ele baseou-se _ _ _ _ (as) obras já publicadas sobre o tema.
,, Complete as frases.
3. Produção
4. Obter uma vitória, triunfar sobre 2
TEXTO
O CR: E agora vamos saborear o pão de queijo de Valter Júnior, brasileiro, de São Paulo. Valter atravessou o
Atlântico em busca de uma vida melhor e mais segura. Uma viagem que, há sete anos, o trouxe a Portugal.
Na bagagem, trouxe uma das tradições gastronómicas do Brasil, o pão de queijo.
VJ: Sempre tive muito fascínio pelo campo. Eu ia muito para Minas Gerais, e lá em Minas Gerais - onde
O nasceu o pão de queijo -, as próprias fazendas produzem o queijo e fazem o pão de queijo. Isso é ... Em
qualquer casa que você vai, o pão de queijo é oferta da casa.
CR: Valter Júnior tornou-se perito no fabrico desta especialidade brasileira. Abrir uma casa de pão de queijo,
em Lisboa, pareceu-lhe um desafio aliciante.
VJ: Cada cidade, cada vila tem o seu docinho típico. Então, você vai para Sintra, tem os travesseiros de Sintra,
você vai para Aveiro, tem ovos-moles de Aveiro; Lisboa mesmo tem o pastel de Belém, que é o pastel de nata.
Então, eu fiquei fascinado por isso ... Écomo se fosse um mimo que aquela cidade faz para os seus visitantes.
E aí eu lembrei, pensei "Poxa, o pão de queijo teria tudo para dar certo aqui".
CR: Pães de queijo, recheados ou simples, quindins, folhado de palmito e bananada são alguns dos sabores
do Brasil que a Pão de queijo & companhia oferece aos clientes. Os sumos naturais são outra especialidade.
Uma das sugestões é o mate da vovó, uma bebida à base de erva-mate batida com frutos, como maracujá e
abacaxi.[ ... ] Para Valter Júnior, a Pão de queijo & companhia representa um sonho e um desafio.
VJ: Abrir uma casa de pão de queijo lá no Brasil, como eu fiz, foi apenas abrir mais uma, já numa rede que
já tinha sucesso. Então, para mim, era um desafio grande iniciar um projeto num lugar onde as pessoas não
conheciam o pão de queijo, mas que eu achava que tinha tudo para dar certo. Quinze anos atrás, eu nunca
me imaginava aqui, fazendo isso que eu faço. Mas pela experiência que eu passei, o que eu poderia dizer
para as pessoas é que a gente sempre tem que perseguir, fazer algo que a gente goste, que nos dê prazer.
-~ CR: Hoje, passados sete anos, Valter tem a certeza que ficar e ter investido num negócio próprio foi a decisão
certa.
VJ: Eu não vim para cá para me estabelecer aqui, mas eu vim para cá para vencer um desafio. Eu vim aqui
com um foco, que era o pão de queijo. Então, o que eu atribuo ao sucesso que eu tenho hoje é que eu nunca
me desviei do meu foco. [ ... ]
CR: Valter Júnior, imigrante brasileiro e especialista no fabrico do típico pão de queijo do Brasil.
1. PREPARAÇÃO
6 } Vai ouvir um excerto de uma emissão do programa O Livro do Dia, em que Carlos Vaz Marques
apresenta o livro O Anel Mágico.
Gostava de ler quando era criança? Que tipo de livros lia? Lembra-se de algum livro que tenha sido
especialmente importante para si?
1.4. O anel
a. permite realizar três desejos.
b. torna-se mágico quando se mete no dedo.
e. permite obter tudo o que desejamos.
1.5. O livro
a. pode ser facilmente compreendido pelas crianças.
b. deve ser lido e explicado pelos pais às crianças.
e. foi escrito por António Mota e Rute Reimão.
2. Explique o significado da expressão "sem ter nada onde ferrar o dente':
e IV. COMENTÁRIO
Parece-lhe que, hoj e em dia, as crianças leem mais ou menos do que antigamente? Porquê? O que se
poderia fazer para estimular o gosto pela leitura?
V. OUTRAS ATIVIDADES
1. Algarve 4. Minho
2. Madeira 5. Alentejo
3. Trás-os-Montes 6. Açores
e. "o número de imaginações infantis que terá ajudado a despertar" (1. 1-2)
1. Nesta frase, que sugere o uso de "terá ajudado"?
2. Transforme as frases que se seguem usando o tempo verbal indicado no exercício anterior.
,, Complete as frases usando haver de e um verbo apropriado. Pode acrescentar outras palavras.
2. Ele está no início da carreira, mas é muito inteligente e trabalhador. _______ diretor!
6. - Soube que o teu irmão foi operado. Como é que ele está?
- Ainda não está bem. Mas já está em casa e, com tempo e repouso, _ _ _ __ _ _
1. Real, autêntico
2. Falta de dinheiro para o
necessário à vida; miséria
3. Que obtém resultados, que
11 12
produz o efeito esperado
15
4. (À/Em) frente, perante
9
5. Relativo ao campo
13
6. Fazer girar, andar à volta
2
7. Relativo a literatura
3
8. Comprido, extenso
9. História curta
4
1O. Parte inferior das plantas, que 10 14
as liga à terra; origem
5 6
11. Começar a dormir
12. Próprio de criança, relativo a
7
criança
8
13. Que lê
14. Cada um dos prolongamentos
do pé ou da mão
15. Período de dez anos
TEXTO
O CVM: É longa a lista de obras do duriense António Mota, e incalculável o número de imaginações infantis
que terá ajudado a despertar. Ao longo de mais de três décadas de atividade literária dedicada aos leitores
do futuro, António Mota tem recorrido com frequência aos contos tradicionais, que recria à sua maneira.
É o que acontece em O Anel Mágico. Uma história com belíssimas ilustrações de Rute Rei mão, que começa
triste e acaba feliz. Era uma vez um rapaz que vivia com a mãe num casebre muito velho. Lá dentro, pouco ou
nada havia para comer. Farto de tanta pobreza, cansado de adormecer com fome e de acordar sem ter nada
onde ferrar o dente, o rapaz decidiu mudar de terra. A história há de meter, mais para diante, uma velha, um
cão e um gato (que falam, evidentemente), uma rapariga bela, mas gananciosa, e um anel mágico, claro; um
anel que quando se roda no dedo permite satisfazer quaisquer desejos.
António Mota, embora fiel às suas raízes rurais, conta a história numa linguagem acessível às crianças dos
nossos dias. Um livro que permite aquela meia hora antes de dormir, com que os pais, lendo uma história aos
filhos, podem tornar-se os mais eficazes agentes de um verdadeiro Plano Nacional de Leitura.
@, 1. PREPARAÇÃO
7 ) Vai ouvir excertos de uma emissão do programa Reportagem TSF, de Maria Augusta Casaca, em
que um jovem, Pedro, fala sobre a sua experiência com jogos de computador.
Costuma jogar este tipo de jogos? Na sua opinião, que efeitos podem ter sobre as pessoas?
~-
2. Responda às perguntas.
2.1. Qual é a situação atual do Pedro?
IV. COMENTÁRIO
Conhece casos semelhantes ao do Pedro? Na sua opinião, porque é que acontecem estas situações?
O que pode ser feito para as evitar?
2. Eles são doidos por animais. Já tiveram três cães e nove gatos.
3. Ela não estava em casa nem atendia o telemóvel. Eu ãté pensei que lhe tinha acontecido alguma
coisa grave.
B. "contrariar" (1. 14), "me convencer" (1. 19), "deparei(-me)" (1. 38), "está empenhado" (1. 39), "lidar" (1. 42)
Complete as frases com os verbos acima na forma correta. Use cada verbo uma só vez.
1. É importante que eles _ _ _ _ _ _ _ bem com a situação, para evitar consequências
negativas.
2. Se vocês _ _ _ _ _ _ nos estudos, teriam melhores resultados.
3. Todos lhe dizem que o projeto dele não é viável, mas ele ainda não _______ disso.
4. Não _ __ _ _ _ os teus pais, porque eles têm razão.
5. Quando eles chegaram, _ _ _ _ _ _ com uma situação caótica.
D. "eu ficava sem forças sequer para me levantar da cama" (1. 36-37)
,.- Ligue as duas frases usando nem sequer ou sem sequer.
1. O texto dele não está correto. Também não é original.
2. Elas estavam assustadas e correram para casa. Não olharam para trás.
TEXTO
O MAC: Os jogos de consola fizeram parte da vida do Pedro bem cedo. Aos 13 anos teve o primeiro computador.
Quando frequentava o 10.0 ano de escolaridade, deu-se o ponto de viragem no seu comportamento.
P: Quando eu comecei a ter o meu próprio computador,[ ... ] era outra coisa completamente diferente, tinha
as horas que queria para aquilo. Comecei a jogar jogos no computador, [ ... ] foi apenas uma questão de
O tempo até eu deixar a escola, deixar os amigos, deixar tudo, para ficar 24 sobre 24 a jogar em casa.
MAC: Começou a faltar às aulas, a chumbar, a mentir à mãe.
P: Os meus comportamentos iam-se mantendo com a minha promessa de os mudar. Eeu mentia-lhe, dizendo
que ia ser diferente, e que este ano ia ser diferente, ia-me aplicar, e os primeiros períodos, às vezes, corriam
bem, mas depois no segundo período deitava sempre tudo a perder. Era mais uma razão para eu fugir para
os jogos, porque ao menos assim podia ter a justificação de que não passei de ano porque nem tentei. Não
foi porque chumbei, foi porque nem tentei, e isso ... Esta justificação, na minha cabeça, funcionava, porque
dizia-me isto para dizer que não, não chumbei, eu até consigo se quiser, simplesmente não quero.[ ... ]
Não conseguia sair sem ir ao computador. Quando chegava da escola era logo a primeira coisa que ia fazer,
era ir ao computador e ... Depois, quando a gente começa a ver que não conseguimos contrariar a nossa
própria vontade - porque eu tinha vontade de estudar, ter, tinha - e havia muitas boas intenções em mim,
mas depois havia sempre uma vontade que era mais forte, que era de ir jogar e acabava sempre por pôr
isso em cima de todas as outras coisas. A partir daí comecei a pensar que sim, que talvez teria um problema.
Mas a negação é muito forte, porque depois há sempre uma negociação dentro da minha cabeça. Como
eu quero jogar, acabo por me convencer do contrário, que é normal, ou que a culpa é doutra pessoa.[ ... ]
O tempo foi passando e eu fui ... e eu continuei neste registo durante muito tempo. Cheguei a estar mais
do que um dia ligado ao computador, sem sair. A minha higiene acabou por se deteriorar, porque apesar de
estar em casa e apesar de ser um vício que se faz em casa, estava de tal maneira dependente que, mesmo
estando ao lado da casa de banho, não tomava banho. Digamos que, na minha fase final, cheguei a passar
um mês sem tomar banho. Os dentes, não os deveria lavar talvez há um ano, porque isso ainda mais raro era.
O meu quarto era ... pratos de comida por todo o lado, porque não fazia absolutamente sentido nenhum
ir comer, por exemplo, para a sala ou para a cozinha quando o que eu queria era ... quando o computador
estava era no quarto. E era uma vida de jogar, dormir, jogar, dormir, jogar, dormir.[ ... ]
MAC: No centro onde Pedro foi internado, misturam-se pessoas com diferentes patologias.
P: Lembro-me que fui visitar a casa do centro de tratamento e aquilo parecia-me tudo uma cambada
de maluquinhos. Nada tinha a ver comigo, porque eu, na minha cabeça, ainda estava são, tinha era um
problema de ... ó pá, era só uma fase passageira, talvez fosse isso que eu pensasse, uma fase passageira,
ou ... Eu não tinha vontade de mudar, na altura.
MAC: Pedro acabou por ficar. Esteve nove meses internado. Hoje, um ano e meio depois de ter saído, garante
que foi mais fácil do que julgava ao início.
P: Quando ainda estava em uso e quando me faltava a Internet, eu lembro-me do que eu ressacava.
E digo que ressaquei mais aí do que quando fui para tratamento. Cada vez que faltava a Internet, eu ficava
sem forças sequer para me levantar da cama. Mas em tratamento não. Talvez porque, quando cheguei lá,
deparei-me com um grupo de pessoas que me recebeu muito bem.
MAC: Pedro voltou a estudar, está empenhado e tem boas notas. Reconhece que há ainda obstáculos que
terá de ultrapassar.
P: As minhas maiores dificuldades, se calhar, são nas aptidões sociais. Depois de ter passado tanto tempo
colado a um ecrã, e ter passado tanto tempo isolado, tive imensas dificuldades em vir cá para fora e em lidar
com outras pessoas, e voltar a conversar com outras pessoas.
1. PREPARAÇÃO
s } Vai ouvir excertos de uma emissão do programa Mais Cedo ou Mais Tarde, em que João Paulo
Meneses entrevista João Paulo Peixoto, um apaixonado por viagens.
Gosta de viajar? Que tipo de viagens prefere? O que motiva a sua escolha dos destinos?
~ "
1
1fI li. VOCABULÁRIO
1. Indique se as frases correspondem às ideias expressas no excerto do programa (SIM) ou não (NÃO).
SIM NÃO
a. João Paulo Peixoto foi sempre um apaixonado por viagens. D
b. O país de que ele mais gostou, até hoje, foi a Grécia. D
e. Ele filma e tira fotografias, mas também traz um livro com fotografias de cada país.
···································· .. ··················· ..................... .
D
D
....
d. Quando faz uma viagem, ele gosta de ir a vários países.
e. Ele só vai uma vez a cada país. D
f. Ele viaja sempre sozinho. D
2. Nos casos em que respondeu NÃO, justifique a sua resposta.
3. Responda às perguntas.
3.1. Qual é a atividade profissional de João Paulo Peixoto?
3.6. Ele pensa que há grandes diferenças entre os povos, no que respeita ao relacionamento
com os outros?
8 IV. COMENTÁRIO
"' Visitar todos os pa íses do mundo é o objetivo de um número crescente de pessoas, havendo já clubes
reservados a quem visitou um número mínimo de países.
Qual é a sua opinião sobre esta tendência? Gostaria de fazer parte de um desses clubes? Porquê?
,, Complete o quadro com os adjetivos relativos aos países indicados de acordo com o exemplo.
a Grécia 4. a Polónia
1. a Ucrânia 5. a Lituânia
2. a Bélgica 6. a Índia
3. a Turquia 7. a Áustria
Complete as frases com o verbo ir na forma correta e com o verbo entre parênteses no gerúndio.
1. Não tens de tomar uma decisão já, mas é importante que _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ (pensar) no
que queres fazer.
2. Ele não sabia nada de mecânica, mas, nas férias, começou a trabalhar na oficina do tio e
_ _ _ _ _ _ _ _ _ _ (aprender).
3. O Dr. Ribeiro disse que estava atrasado e que era melhor nós _ _ _ _ _ _ _ _ __
(começar) a reunião.
4. Por favor, D. Maria, _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ (servir) o chá, que eu levo já os bolos.
1. Ela adora este cantor. Já fez uma viagem ao estrangeiro de propósito para ir a um concerto.
2. Só hoje me disseram que a Mariana já tinha escrito o relatório. Trabalhei todo o fim de semana
sem necessidade.
lztt,
s) TEXTO
O JPM: O nosso convidado de hoje é economista, empresário e gestor,[ ... ] mas não é exatamente de negócios
- ou desses negócios - que João Paulo Peixoto vem hoje conversar connosco. [ ... ]João Paulo Peixoto é um
viajante compulsivo, tendo já visitado 135 países. Boa tarde, João Paulo, viva!
JPP: Boa tarde. [...]
JPM: Como é que isto começou?
1. PREPARAÇÃO
9 } Vai ouvir uma emissão do programa Código Verde, em que Joana Sousa Dias entrevista Benedita
Chaves, da Li por (serviço intermunicipalizado de gestão de resíduos do Grande Porto), a respeito
de um projeto sobre hortas urbanas.
Na sua opinião, o que pode levar os habitantes das cidades a quererem cultivar uma horta?
1. Indique se as frases correspondem às ideias expressas no excerto do programa (SIM) ou não (NÃO).
SIM NÃO
a. O objetivo inicial do projeto era ensinar a reciclar o lixo orgânico. D
b. As atividades desenvolvidas são destinadas apenas às crianças. D
e. Os participantes recebem formação dada pelas Autarquias e Juntas de Freguesia,
parceiras do projeto. D
2. Nos casos em que respondeu NÃO, justifique a sua resposta.
Tem, teve ou gostaria de ter uma horta? Porquê? Que vantagens e inconvenientes é que o facto de
cultivar uma horta pode ter?
V. OUTRAS ATIVIDADES
A. "ensinar as pessoas a reutilizar [... ] os seus próprios resíduos orgânicos" (1. 3-4)
:§ Complete as frases com verbos iniciados por re- indicando repetição.
Complete as frases com as preposições adequadas. Faça a contração com o artigo, se necessário.
1. Nós aderimos ___ (o) projeto e passámos _ _ _ cultivar os nossos próprios legumes.
Assim, deixámos ___ comprar tantas coisas no supermercado.
a. A
b.
e.
d.
e.
f.
g.
h.
h. Vão tomar várias medidas para tentar resolver o problema, mas duvido que _ _ _ _ __
1. Belo, harmonioso
2. Curso que prepara para uma
10
atividade ou profissão
o
3. que pode ser comido 14
4. Meter na terra uma pequena 13
planta para que cresça 2
s. Consequência, efeito de uma 3 15
ação
12
6. Progredir, passar por várias
transformações 4
7. Que é feito em casa 11
8. Dar ênfase, salientar para chamar 5
a atenção
6
9. Relativo ou próprio da cidade
1O. Que ajuda a descontrair
11. Preparar e usar a terra para
produzir espécies vegetais 7
12. Espaço, porção de terra 8
13. Reaproveitar materiais e dar-lhes
9
novo uso
14. Atividade relativa ao cultivo e
tratamento de jardins
15. Apresentação prática que mostra
como usar ou fazer alguma coisa
TEXTO
O JSD: O projeto começou há dez anos.
BC: Começou até de uma forma curiosa, porque nós começámos o projeto na Lipor. Começámos com um
centro de demonstração de compostagem caseira, para ensinar as pessoas a reutilizar e, no fundo, reciclar
os seus próprios resíduos orgânicos.
O JSD: Primeiro para as crianças, depois para os adultos. Os cursos sobre agricultura biológica começaram a
dar frutos, a adesão foi grande e nasceu o "Horta à porta':
BC: Começámos a criar hortas urbanas, em agricultura biológica, em que nós damos a formação e fazemos
todo o acompanhamento do projeto. E, depois, o resultado disso é que as pessoas têm muitas vantagens,
os parceiros também têm vantagens, e acaba por ser um projeto com muitas mais-valias, tanto em termos
sociais, como económicos, como ambientais ...
JSD: Benedita Chaves, da Lipor, sublinha que ganha quem planta, mas também as autarquias e as Juntas de
Freguesia.
BC: Porque deixa de ter de fazer a manutenção dos mesmos, portanto, os terrenos passam a ser mantidos
naturalmente pelas pessoas que os estão a ocupar, o espaço também fica muito mais estético, as pessoas
têm acesso a alimentos de qualidade, ao exercício físico, também isto da jardinagem e de fazer as suas
próprias hortas e de poder cultivar os seus próprios alimentos é muito terapêutico e relaxante. Portanto,
acaba por haver vantagens para todos os parceiros, e eu acho que isso foi também o que levou a que o
projeto tenha evoluído tanto nos últimos anos. Neste momento, temos mais de mil talhões a funcionar e
contamos este ano ainda abrir muito mais hortas.
JSD: No total, já são 39 as hortas detidas pela Li por, o serviço intermunicipalizado de gestão de resíduos do
Grande Porto.
® 1. PREPARAÇÃO
10 } Vai ouvir uma emissão do programa Pensamento Cruzado, de Mésicles Helin, com Margarida
Cordo, psicóloga, e Vítor Cotovio, médico psiquiatra, sobre as primeiras impressões.
Considera que, quando conhece uma pessoa, a primeira impressão é importante? Parece-lhe que
~-I
essas primeiras impressões são geralmente corretas ou não?
.~•
li. VOCABULÁRIO
1. Leia os três textos que se seguem. Qual deles corresponde melhor ao que é dito pelos
intervenientes no programa?
• É fundamental causar uma boa primeira impressão, porque essa avaliação que fazemos dos
outros nos primeiros minutos vai determinar todo o relacionamento futuro. Nos contactos
seguintes, é muito difícil alterar a opinião que os outros têm de nós. Por esse motivo, há quem
seja manipulador e tente dar uma imagem de si que não corresponde à realidade. Mesmo que,
depois, não consigam manter sempre o mesmo tipo de comportamento, são beneficiados pelo
facto de terem causado uma boa primeira impressão.
A primeira impressão que formamos de uma pessoa é muito importante. A partir desse
primeiro contacto, a avaliação que fizemos dessa pessoa e as expectativas que criamos
condicionam as nossas relações. No entanto, o comportamento dessa pessoa, nos contactos
posteriores, tem de ser coerente e confirmar a opinião que formámos. Se essa pessoa não
foi autêntica e tentou dar uma imagem de si que não é verdadeira, pode perder toda a
credibilidade e a nossa confiança.
Concorda com o que é dito no texto? Lembra-se de alguma situação em que uma primeira impressão
tenha sido particularmente significativa para si, de forma positiva ou negativa? Porquê?
V. OUTRAS ATIVIDADES
A. "ou seja" (1. 4), "salvo erro" (1. 9), "mas enfim" (1. 12), "dar continuidade" (1. 28), "das duas uma" (1. 32),
"posto em causa" (1. 33)
6. Ele não fez o trabalho exatamente como eu tinha dito, _ _ _ _ _ _ _ __ _ ___ ... Não
lhe vou pedir para repetir, fica como está.
6. Ninguém tinha concordado com ele, mas, com a evolução da situação, deram-lhe razão
7. A associação teve uma ação muito positiva e contribuiu para criar um novo _____ no bairro.
1. o.s
2- -
3. _
4. _
5. _
6. _
7. _
•)º
8.
1
TEXTO
MH: Margarida, no seu entender, sente que há algum determinismo nas primeiras impressões que forma
acerca do outro quando inicia uma nova relação?
MC: Sim, eu acho que podemos dizer que sim, porque em poucos minutos, normalmente ... Para já, a primeira
impressão é uma oportunidade única, ou seja, uma vez perdida, ela já não é mais a primeira impressão, não
é? Ou seja, quando voltamos a ver aquela pessoa, quando voltamos a comunicar com aquela pessoa, se
formámos uma primeira impressão, essa vai sempre ter o comando das impressões que vamos formar sobre
esse alguém que é nosso interlocutor. De qualquer das formas, eu considero que sim, até porque é assim:
a primeira impressão determina muito do que nós pensamos sobre o outro, em muito poucos minutos.
Eu recordo-me de haver alguns estudos que indicam, salvo erro, são os primeiros quatro minutos, ajudam
• a estruturar uma primeira impressão. E essa primeira impressão pesa muito e condiciona, de certa forma,
o modo como nos vamos relacionar a partir daí, porque a primeira impressão, quer queiramos quer não, é
uma avaliação/julgamento (eu não gosto da palavra "julgamento'; mas enfim) apriorístico do que pensamos
ser o outro, corresponde a uma formulação de expectativas que vamos tendo acerca daquilo que pode ser
aquela pessoa, na sua forma de estar, na sua forma de intervir, na sua forma de responder, e também nas
suas características individuais: o seu carácter, a sua personalidade, aquilo que ela cognitivamente é capaz, a
forma como vai desempenhar os papéis ao longo da vida que podem ter interfaces com os papéis que nós
também desempenhamos. E, portanto, é um momento muito, muito importante, porque é único e porque
se formula em muito pouco tempo, e perdura para além de si mesmo.
MH: Vítor, engana-se muitas vezes nas primeiras impressões?
VC: Eu acho que pode acontecer e é importante salvaguardar isso, não é? Se é verdade, na linha do que
a Margarida estava a dizer, e até se costuma referenciar que não há segundas oportunidades para causar
primeiras boas impressões, e devemos ter isso em conta na comunicação. Mas isso é tão mais verdade quanto
depois, na comunicação que segue, [a seguir], se consegue estabelecer alguma coerência naquilo que são
as várias componentes da comunicação. Porque se a pessoa investe, de uma forma premeditada, de uma
forma, vamos dizer, manipuladora, naquilo que é o tentar causar uma boa primeira impressão, e se isso não
tiver consistência com o que verdadeiramente seja a autenticidade do que está a sentir ou do que pretende
comunicar, corre o risco de passar uma rasteira a si próprio, porque numa segunda vez pode não conseguir
dar continuidade à primeira boa impressão. A primeira boa impressão é tão significativa conforme ela está
em coerência e conforme com aquilo que a pessoa sente, pensa e diz, para que isso lhe dê credibilidade
e estabeleça depois na relação aquele patamar fundamental das relações, que é a confiança. Porque se a
pessoa investiu, como eu dizia há bocado, de uma forma premeditada, ou de uma forma perversa, para
causar primeira boa impressão, das duas uma: ou está muito treinado ou então corre o risco de, depois,
isso ficar posto em causa. E, então, aí é mais complicado, se a pessoa não for coerente, o risco que corre de,
uma segunda vez não conseguir ser coerente, porque aí vai ser ... vai ser penalizado, porque a pessoa pode
interpretar como se a pessoa estivesse a ser ... a ser manipulador ou a ser cínico ou outra coisa qualquer.
A primeira boa impressão é significativa tanto mais quanto ela é coerente com o resto da comunicação e
com o resto dos momentos.
MC: E se isso, de certa forma, não acontecer, diria assim: tem pés de barro porque não pode perdurar.
@i 1. PREPARAÇÃO
11 '.) Vai ouvir excertos de uma emissão do programa Mais Cedo ou Mais Tarde, em que João Paulo
Meneses entrevista Lúcio Lampreia.
Como se sente em relação às suas férias? Espera-as com ansiedade ou fica com stress?
Parece-lhe que há motivos (pessoais ou profissionais) para que algumas pessoas se sintam stressadas
ou com medo das férias? Quais?
3.2. Todos os países referidos onde foram feitos estudos sobre a questão das férias:
Parece-lhe que o ritmo da vida atual e a dedicação ao trabalho levam inevitavelmente ao afastamento
das famílias? Ou crê que é possível conciliar a vida familiar e o trabalho, sem ter de abdicar do sucesso
profissional? Como?
o V.OUTRASATIVIDADES
A. "o número impressiona" (1. 2), "pode ser muito doloroso" (1. 5), "não me dá stress" (1. 13), "tomem
decisões importantes" (1. 22-23)
7. Quando ela toma uma decisão, é firme e não desiste do que quer. Éuma pessoa _ __ __ __
8. Foi a intervenção do João que nos fez tomar a decisão. O que ele disse foi _ _ __ _ __
Complete as frases com uma preposição (contraída com o artigo, se necessário) ou com X (se não
precisar de preposiçao).
6. Quando ele fez essa proposta, teve de enfrentar _ __ a oposição dos colegas.
e. "deixando[. .. ] por gozar" (1. 2-3), "o trabalho que fica para trás" (1. 30-31)
Complete as frases com as preposições de, para e por.
1. Ele deixou uma semana de férias _ _ _ gozar no Natal, porque quer estar com a família .
2. Antes, eles iam para o Algarve nas férias, mas depois deixaram _ _ _ ir.
3. Os colegas ficaram zangados, porque ele foi de férias e deixou o trabalho _ _ _ fazer.
6. O exame era difícil e tinha pouco tempo. O último exercício ficou ____ acabar.
8. A reparação do carro, incluindo as peças e uma revisão geral, ficou _ _ __ 950 euros.
7. Palavra, vocábulo 4
TEXTO
O JPM: Uma notícia de há dois anos dizia que no Canadá, cerca de 25% das pessoas não gozam, ou não
gozavam, a totalidade dos dias de férias, deixando - e o número impressiona - 34 milhões de dias, por ano,
por gozar (dias de férias). Um outro estudo referia que uma percentagem bastante elevada de pessoas, perto
de 40%, não queria ir de férias com medo de não ter trabalho quando regressasse. Há também aqueles para
O quem passar tanto tempo com a família, durante 24 horas, sete dias por semana, pode ser muito doloroso.
Vamos hoje falar da fobia das férias, com a ajuda de Lúcio Lampreia, gestor, especialista em recursos
humanos.[ ... ] Lúcio, muito boa tarde.
LL: Olá, João Paulo, boa tarde. [ ... ]
JPM: Viva.[ ... ] O Lúcio também é daquelas pessoas que quando ... que está mortinho por que cheguem as
férias ou ... ou fica um bocado stressado, quando se aproximam as férias?
LL: Não, eu, por acaso, não fico nada stressado quando chegam as férias, aliás, acho que as férias são um
tema ... são muito boas e, portanto, estou mortinho por que as férias cheguem, se bem que goste imenso
do meu trabalho. Mas não me dá stress, não me dá stress ter férias. [ ... ]
JPM: Da sua experiência profissional, destes anos que leva já nesta área do contacto com as pessoas e dos
comportamentos das pessoas, sobretudo ao nível profissional [ ... ]conheceu casos destes?
LL: Olhe, eu conheci bastantes casos destes, e deixe-me dizer-lhe também que estas pesquisas que existem,
estes estudos que o João Paulo falou, feitos no Brasil, feitos no Canadá e também nos Estados Unidos,
mostram aqui uma tendência e um fenómeno que, devagarinho e progressivamente, está a começar a
crescer. [ ... ] O grande motivo é precisamente as pessoas pensarem que, quando vão de férias, as coisas
pararem, as coisas não correrem como as pessoas esperam e, no fundo, quando elas voltam, ou têm o dobro
do trabalho ou as coisas não foram feitas. Por outro lado, [ ... ] há muitos casos de as pessoas terem medo de
ter emprego ... de perderem o emprego quando voltam. Há casos onde as pessoas têm medo que tomem
decisões importantes sem elas, há casos onde as pessoas têm medo de ser mudadas de lugar, que é uma
coisa muito importante nas organizações, durante as suas férias.[ ... ]
JPM: E depois, se calhar, eu nunca tinha pensado no assunto, mas pensando, se calhar, até faz todo o sentido
que haja pessoas que estão de tal maneira desabituadas de conviver muito tempo com a sua própria família,
com os filhos, porventura com a mulher, com o marido, que quando depois têm que estar[ ... ] 24 horas por
dia, sete dias por semana, isso poderá ser um pouco incómodo para elas.
LL: É, é muito incómodo, [ ... ] porque o que acontece é que, durante o ano, muitas pessoas refugiam-se
no trabalho porque têm problemas na sua vida pessoal, ou seja, que não tem a ver com o trabalho que
fica para trás, mas tem a ver precisamente com as pessoas não se quererem confrontar com essa realidade
que é, de facto, terem uma situação familiar, onde muitas vezes os familiares são quase estranhos, onde as
pessoas têm aquela rotina, onde têm aquele convívio, de manhã, ao fim do dia, e depois acaba por ser muito
complicado com ... para essas pessoas (não sei se posso dizer o termo, vou dizê-lo) suportar a sua família
15 dias, uma semana inteira. Aliás, eu vi um estudo, o ano passado em Itália, que dizia que os divórcios
aumentam bastante nos meses de verão, precisamente porque as famílias, de um momento para o outro,
as pessoas, já não se conhecem, já se afastaram tanto que já não conseguem conviver umas com as outras.
1. PREPARAÇÃO
12 } Vai ouvir um excerto de uma emissão do programa Evasões, em que Cláudia Duarte apresenta
um doce tradicional.
Conhece o alfenim? De que é feito? Qual a sua origem? Observe e comente as imagens.
li. VOCABULÁRIO
f. fixar-se 6. darforma
IV. COMENTÁRIO
O alfenim parece-lhe apetitoso? Oferecê-lo-ia a alguém? Explique porquê.
V. OUTRAS ATIVIDADES
A. "uma massa branca e seca[ ... ] com a qual[ ... ] se moldam as mais variadas figuras" (1. 2-3)
Una as duas frases, utilizando ola qual, os/as quais. Faça as alterações necessárias.
1. O alfenim pode ter muitas formas. Entre essas formas, encontramos flores, pombas e peixes.
2. Esta massa de açúcar é típica dos Açores. Com ela, fazem-se rebuçados.
5. Na ilha Terceira, há quem faça rebuçados. Muitos desses rebuçados são obras de arte.
4. O alfenim tornou-se popular nos Açores devido à produção de cana-de-açúcar nestas ilhas.
(visto que)
5. Se forem à ilha Terceira, aproveitem para provar o alfenim. (no caso de)
C. "sabor" (1. 1), "seca" (1. 3), "brancura" (1. 1O), "pureza" (1. 1O), "luxo" (1. 11 ), "distintas" (1. 11 ), "sorrisos" (1. 14),
"doces" (1. 14)
Complete o quadro com os nomes e os adjetivos acima indicados. Escreva os nomes no singular,
acompanhados do artigo, e os adjetivos no masculino singular.
1.
2.
3.
4.
5.
6.
7.
8.
1. Perito
2. Grupo de ilhas próximas
3. Prenda, presente
4. Apreciar o sabor, comer com 13 16
prazer
10 14
5. Referir um texto ou um facto;
transcrever as palavras de
outra pessoa
6. Que é conhecido e apreciado 2
por muitas pessoas 12
7. Pequena ave comum nas 15
cidades
3
8. Coisa pequena e muito boa;
pequeno presente que é um
sinal de carinho 11
TEXTO
Flores, pombas, galinhas, peixes, rosquilhas... Apesar das varias formas, o sabor é o mesmo,
inconfundível. O alfenim, uma espécie de rebuçado típico da ilha Terceira, nos Açores, é uma massa branca
e seca, de açúcar, com a qual, enquanto está quente, se moldam as mais variadas figuras. A massa é feita
simplesmente com açúcar, água e uma colher de vinagre.
O A palavra alfenim deriva do árabe a/-fenid, que significa aquilo que é branco ou alvo. Citado muitas vezes em
obras de Gil Vicente ou de Jorge Ferreira de Vasconcelos, era uma gulodice muito popular em todo o país,
especialmente no Algarve, nos finais do século xv e princípios do século xv1. Mas foram os árabes que, por
esta altura, se fixaram no arquipélago dos Açores que o divulgaram, muito devido à produção de cana-de-
-açúcar que se fazia nestas ilhas.
Mais tarde, e devido à sua brancura, subentendida como pureza e purificação, foi introduzido na religião
cristã. Tradicionalmente, era uma oferta de luxo ou um mimo com o qual se presenteavam pessoas distintas.
Ainda hoje é muito apreciado nas ilhas do grupo central, sobretudo na Terceira, onde encontramos
verdadeiros especialistas que transformam esta massa doce em verdadeiras obras de arte. Obras de arte
que se dão e recebem, obras de arte que agradecemos e saboreamos, com sorrisos ainda mais doces.
1. PREPARAÇÃO
13 ) Vai ouvir excertos de uma emissão do programa Reportagem TSF, em que Alexandra Nunes
entrevista Miguel Ferreira, Hugo Taipa e Cláudia Andrade.
Em termos profissionais, nem sempre a estabilidade e a segurança são compatíveis com o prazer e
a realização profissional. O que lhe parece mais importante? Que fatores podem influenciar a opção
..: entre ter um emprego seguro e fazer aquilo de que se gosta?
1. Preencha o quadro com a informação relevante contida no texto (pode não ser possível
preencher todo o quadro).
,,
1.2. Que emprego(s) .,'
teve antes? ,
t';
2.1. "O bichinho das viagens e do surf foi crescendo" (1. 20) _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ __
Conhece casos de pessoas que abandonaram um emprego estável para fazer aquilo de que gostavam?
Qual é a sua opinião sobre essa opção?
Complete as frases com as expressões dar conta, ter em conta, tomar conta, fazer de conta e prestar
contas na forma correta.
2. Ele quer ter o seu próprio negócio, para não ter de seguir ordens nem _ _ _ _ __
a ninguém.
4. Eu entrei na sala e voltei a sair, mas ele estava tão concentrado no trabalho que não _ _ _ _ __
5. Ela chamou o Pedro, mas ele _ _ _ _ _ _ que não ouviu e foi-se embora.
2. "Leva estes brincos e diz à minha mãe que pode fazer o que ela quiser:'
Ela pediu _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ __
3. "Vi alguém na rua com uns brincos que foram feitos por ti:'
A amiga disse-lhe _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ __
TEXTO
O AN: Felicidade é um conceito subjetivo, que depende de vários fatores, mas um deles é, sem dúvida, a
realização profissional. Pode haver muito quem goste do que faz, mas pouco quem faz o que gosta, e raros
os que deixaram um emprego sério para se dedicar àquilo que mais os diverte - gente que descobriu nos
seus hobbies um sustento e uma forma de vida.[ ... ]
O Hugo Taipa e Miguel Ferreira são amigos há anos. O surf e as viagens para apanhar a melhor onda uniu-os e
levou estes dois rapazes do Norte a rumar até Sul, em direção a Sagres, bem perto do mar, onde gerem um
hoste/.[. .. ]
MF: Trabalhei na empresa de um amigo meu, de publicidade, comecei logo aos 16. E já na altura poder
fazer umas viagenzinhas, dentro de Portugal, claro, era, na altura era outro esquema, comprar material de
surf, também era o grande objetivo. E, depois, também cheguei a trabalhar como nadador-salvador, na
praia, também é um clássico, não é? Pronto, uma maneira de poder estar na praia, a surfar e a fazer dinheiro.
Entretanto, abri a minha própria escola de surf quando tinha 23, e pronto .. . Eaí começou a crescer outra coisa
cá dentro e a vontade era cada vez maior. E, depois, lembro-me que houve uma surf trip que eu organizei com
os miúdos aqui para o Algarve, na passagem de ano de 99 para 2000, em que em pleno janeiro estavam 24
1. PREPARAÇÃO
14 ) Vai ouvir uma emissão do programa 725 Perguntas de Ciência, de Rui Tukayana, com a participação
de António Coutinho, em que é abordada a questão "Em quanto é que a vida humana pode ser
aumentada?':
Observe as imagens. Na sua opinião, quantos anos pode viver um pintassilgo? E um ratinho branco?
A esperança de vida tem aumentado muito, devido à melhoria das condições de vida e aos avanços
da medicina. Parece-lhe que a longevidade dos seres humanos poderá aumentar ainda mais?
2.2. Genética _ _ _ _ _ __ _ _ __ _ _ _ _ _ _ _ _ __ _ _ _ _ _ _ _ __
2. Indique se as frases correspondem às ideias expressas no excerto do programa (SIM) ou não (NÃO).
SIM NÃO
f. Ainda ninguém sabe até que idade os seres humanos poderão viver.
3. Responda às perguntas.
3.1. Que tipo de doenças é que a medicina já permite evitar?
o V. OUTRAS ATIVIDADES
1. senil 6. cônsul
2. anzol 7. débil
3. mal 8. pincel
4. civil 9. infantil
B. "quais são as doenças a que cada um de nós é[ ... ] suscetível" (1. 14), "Duplicou[ ... ], o que foi uma
coisa extraordinária" (1. 21-22), "A noção~ eu queria deixar muito clara" (1. 26)
Construa uma única frase a partir das frases dadas utilizando (ola) que na forma correta.
A genética _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ __
A questão _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ __
3. As doenças infantis mais graves já podem ser evitadas. Essas doenças são as doenças infeciosas.
As doenças infantis _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ __
4. As doenças infantis mais graves já podem ser evitadas. Isso faz aumentar a esperança de vida.
As doenças infantis _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ __
Reescreva as frases, usando uma das expressões sublinhadas nos excertos acima.
3. As pessoas podem tentar ter uma vida saudável, mas ainda não é possível eliminar o peso da
genética.
TEXTO
RT: Uma resposta a esta questão implica um palpite, já que não sabemos quase nada sobre o que
geneticamente determina a longevidade de uma espécie. Um exemplo: um pintassilgo pode viver até aos
doze anos, um ratinho branco, que tem um tamanho semelhante ao pintassilgo, chega aos três anos. Se,
com tanto progresso, a ciência consegue explicar esta diferença? Não. O que sabemos só parece baralhar
a questão. Na natureza, os animais não chegam habitualmente à idade em que ficariam senis. Então, como
é que acontece a seleção natural da longevidade das espécies? Com tantas dúvidas, sobra uma certeza,
diz António Coutinho, diretor do Instituto Gulbenkian de Ciência: por mais que se estique a corda da
longevidade, todos temos um limite.
AC: Claro que há um limite! Por exemplo, há gatos que duram 18 anos, que é uma coisa ... Andam ali,
arrastam-se, coitadinhos, já têm reumatismo por toda a parte, e não sei o quê ... Mas acabam por morrer
com um tumor, não ... Mesmo que lhe tire o tumor, vão morrer de velhos. E nós também. Éevidente que os
progressos da medicina, sobretudo o que se chama a medicina preditiva e preventiva, com os avanços da
genética, e da genética das doenças mais comuns, da genética complexa, como se diz, pois, vai permitindo
cada vez mais prever quais são as doenças a que cada um de nós é especificamente suscetível. Ninguém
adoece por acaso, como se costuma dizer. E se ninguém adoece por acaso, é porque as coisas estão
determinadas, quer seja geneticamente, quer seja pelo que nós fazemos ao longo da vida. E, nesse sentido,
é verdade, para quase todas as doenças importantes, que o peso da genética e o peso do ambiente é mais
ou menos fifty-fifty. E, portanto, é verdade que, se ninguém adoece por acaso, é possível, de alguma maneira,
evitar as mortes que são devidas a doenças. Isso já está feito para as doenças infantis mais terríveis, para as
, doenças infeciosas, e foi isso que enormemente fez aumentar a esperança média de vida à nascença, que
duplicou essencialmente no século xx. Duplicou, passou de trinta e tal anos para setenta e tal anos, o que
foi uma coisa extraordinária. Portanto, aproximamo-nos do que vai ser o limite da longevidade da espécie.
Eu acho que [ ...] o que a medicina moderna e a ciência moderna nos pode levar é que todos morramos
de velhos, e não de doenças. E, portanto, isso é o objetivo atual. Agora, não sabemos bem quando é que é
morrer de velho. Mas deve ser morrer pelos cem, mais ou menos, quer dizer, não sei. .. Isto .. . Agora, estou
a dar palpites, como os outros todos. A noção que eu queria deixar muito clara é que não há conhecimento
científico sobre o controle genético da longevidade. Obviamente que tem um controle genético, esta coisa. Os
homens não morrem como moscas, portanto, há um controle genético disto, que é característico da espécie,
daquele genoma, e onde a medicina nos pode levar é a que todos nós morramos de velhice e não de doenças.
1. PREPARAÇÃO
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1s ) Vai ouvir um excerto de uma emissão do programa Negócios e Empresas, de Ana Maria Ramos,
com a participação de Jorge Monteiro.
Costuma beber vinho? Que tipo de vinhos portugueses conhece? Qual a sua opinião sobre esses
vinhos?
1.4. A ViniPortugal
a. tem previstas cerca de cem ações de formação da Academia Vinhos de Portugal.
b. vai realizar outras ações, além das da Academia Vinhos de Portugal, em vários países.
e. espera, este ano, ter entre 300 a 500 formandos, no conjunto das suas ações.
2. Responda às perguntas.
2.1. Em que meses é que os Vinhos de Portugal realizaram ações de formação em várias cidades alemãs?
2.3. Qual é a posição da Alemanha como destino das exportações vinícolas portuguesas?
e IV. COMENTÁRIO
Os vinhos portugueses são conhecidos e consumidos no seu país? Parece-lhe que a forma de promover
os vinhos descrita na entrevista pode ser eficaz? Porquê?
V. OUTRAS ATIVIDADES
3 X 100
1. 4X12
2. 6 X 1 000 000
3. 1 X 1000
4. 2 X 10
5. Nós costumamos passar as férias _ _ _ _ Espanha, mas este ano vamos _ _ _ _ Açores
ou _ _ _ _ Madeira.
1. homem 5. mosca
2. devagar 6. anel
3. cão 7. café
4. pequeno 8. papel
,.. Complete as frases com o verbo indicado e o(s) pronome(s) adequado(s) na forma correta.
TEXTO
O AMR: Os Vinhos de Portugal optaram por trabalhar como a formiga e, durante os meses de outubro e
novembro, realizam várias ações de formação em Berlim, Colónia, Munique, Heidelberg para conquistar
o mercado alemão. A figura de estilo é do presidente da ViniPortugal, Jorge Monteiro, para as ações da
chamada Wine Academy, previstas com estudantes de hotelaria e sommeliers, para conquistar o mercado
O- até agora sétimo destino das exportações vinícolas portuguesas e o segundo mercado dos chamados
"vinhos tranquilos".
JM: A melhor forma de conquistar os consumidores e os profissionais é educá-los sobre os vinhos portugueses.
Criámos a assinatura Academia Vinhos de Portugal, desenvolvemos quatro níveis de formação - o mais
elevado dá um estatuto de Embaixador de Vinhos Portugueses. Essas ações de formação têm durações
variadas, portanto estamos a falar de uma forma de trabalhar o mercado que é muito mais exigente, muito
mais o trabalho de formiguinha, de andar com copos e com suportes escritos a explicar-lhes no que é que
os vinhos portugueses são diferentes dos vinhos do resto do mundo. Nós, nalguns mercados, já iniciámos
este programa há dois anos, é o caso dos Estados Unidos e do Brasil; estamos agora este ano na Alemanha,
mas também na Noruega e na Suécia. E estamos a falar em chegar a cerca de três, quatro, cinco centenas de
'1:7 alunos, chamemos-lhe assim, durante essas ações por ano, em cada um desses mercados.
AMR: A Alemanha, ao lado dos países escandinavos, são assim o alvo das ações de promoção da ViniPortugal
nos próximos dois meses, que, em paralelo às academias de formação, tem prevista uma centena de outras
ações até final do ano em mercados que vão dos Estados Unidos ao Brasil, Canadá, Bruxelas e China.
1. PREPARAÇÃO
16} Vai ouvir vários excertos de uma emissão do programa Rádio.com, de João Paulo Meneses e
Joaquim Dias, que apresentam as opiniões de cinco professores universitários sobre a realização
de podcasts das aulas.
Atualmente, muitas universidades fazem registos áudio ou vídeo de aulas e divulgam esses
podcasts, para os alunos ou mesmo para qualquer pessoa interessada, através da Internet.
Qual é a sua opinião sobre esta prática? Parece-lhe útil? Para quem e em que circunstâncias?
~.
L.,,.
o
o
16 ~ Ouça as opiniões dos seguintes professores: (1) António Batel, professor de Matemática,
(2) Arménio Rego, professor de Gestão e Comportamento Organizacional, (3) João Torrão,
professor de Latim e Estudos Clássicos, (4) António Nogueira, professor de Biologia, e
(5) Armando Neves, professor de Física.
1 2 3 4 5
a. Os podcasts podem ser úteis para os alunos que não puderam estar
presentes numa aula.
-------- ················· ···········································-----·-
d. Dar uma aula na presença dos alunos e gravar uma aula para ser
ouvida ou visionada são coisas completamente diferentes.
2. Quem tem a opinião mais positiva sobre o uso de podcasts? E mais negativa?
til Na sua opinião, os avanços tecnológicos e as mudanças sociais estão a mudar o papel desempenhado
pelas universidades? Que novos desafios se colocam ao ensino universitário?
V. OUTRAS ATIVIDADES
A. "apelasse" (1. 6), "recorrer" (1. 8), "incorremos" (1. 20), "anularia" (1. 37), "veicular" (1. 41 ), "seja cumprido" (1. 52)
Complete as frases com um dos verbos listados acima na forma correta e, se necessário, com uma
preposição adequada.
1. Ele é muito competente. Não acredito que _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ (esse) erro.
2. Se todas as promessas _ _ _ _ _ _ _ _ _____, a situação melhorará significativamente.
3. O Vítor (os) colegas para que participassem nas atividades previstas.
4. Se não chegarem a um acordo, eles _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ todos os meios para defenderem-
ª sua posição.
5. Se aprovarem um novo regulamento que _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ as decisões que foram
tomadas anteriormente, muitas pessoas vão ficar descontentes.
6. Não partilho as opiniões que essa revista _ _ _ _ _ _ _ _ __
TEXTO
A. Batel: Eu acho extremamente interessante tu poderes ouvir programas, poderes ter uma série de gravações
no carro, num sítio qualquer, em que possas ouvir de uma forma assíncrona, ou seja, de uma forma diferenciada,
à hora que te apetecer, à hora que quiseres. Eu acho que isso é fantástico, quer dizer, acho que o podcast veio,
no fundo, acabar com a limitação que tu tinhas de poderes ouvir coisas que tu queres fora do tempo em que
1
elas passam. [ ... ] Não deixaria de ser interessante ter uma aula gravada, uma aula gravada com áudio, com
vídeo, em que se apelasse aos alunos, em que se mostrasse aos alunos o que é que ia ser a aula, ou parte das
aulas, e ter isso gravado em formato que os alunos possam levar para casa, possam assistir, se calhar possam
1. PREPARAÇÃO
11 } Vai ouvir duas emissões do programa O Livro do Dia, em que Carlos Vaz Marques apresenta os
livros Paisagens da China e do Japão, de Wenceslau de Moraes, e Toda a China, de António Graça
de Abreu.
~-j
Gosta de ler livros de viagens? Porquê? Lembra-se de algum livro de viagens que leu?
.~.
li. VOCABULÁRIO
1. Para cada livro, Paisagens da China e do Japão (1) e Toda a China (2), e de acordo com os textos,
indique se a informação contida nas frases seguintes é referida ou não.
Pode haver casos em que seja necessário assinalar ambos os livros ou nenhum.
1 2
Parece-lhe que, hoje em dia, a facilidade de viajar e de aceder a fontes de informação sobre outros
países e regiões reduz o interesse pelos livros de viagens?
V. OUTRAS ATIVIDADES
A. "o único testemunho" (1. 4), "está hoje soterrada" (1. 6), "uma nova editora vocacionada" (1. 8-9), "como
na inserção" (1. 12), "onde abundam assimetrias" (1. 24), "é difícil abarcar" (1. 26), "o autor traça" (1. 29)
pouco 6. pobre
1. amigo 7. antigo
2. amável 8. largo
3. simples 9. seco
As frases abaixo contêm outras expressões com as palavras falta, frente ou face. Complete-as com as
preposições adequadas, contraídas com o artigo, se necessário.
TEXTO
(1)
CVM: O papel de Wenceslau de Moraes na cultura portuguesa é absolutamente ímpar. Foi ele o elo de ligação
entre Portugal e o Oriente na segunda metade do século x1x e no princípio do século xx. Wenceslau de
Moraes foi como militar para Macau e descobriu depois o Japão, onde viria a fixar-se. Os livros que escreveu
foram durante décadas o único testemunho, em bom português, de uma realidade exótica e estranha aos
costumes dos portugueses.
Infelizmente, boa parte da obra de Wenceslau de Moraes está hoje soterrada pelo tempo e pela indiferença.
Era o caso, até agora, do livro Paisagens da China e do Japão, um livro publicado em 1906 e que não era
reeditado em Portugal desde 1938. É esse livro que inaugura agora o catálogo de uma nova editora
vocacionada para um olhar sobre o Oriente, a editora Livro de Bordo. Paisagens da China e do Japão, a que
• o autor chamou "um livro de contos': é um misto de recolha de lendas, de observações antropológicas, de
reportagem e de livro de viagens. A publicação, extremamente cuidada, reproduz a segunda edição da obra,
tanto no grafismo como na inserção das ilustrações com que o autor sempre fazia acompanhar os textos
que escrevia. O olhar de Wenceslau de Moraes é o de um cronista, simultaneamente próximo e exterior,
interpretando o que vê com o conhecimento que tem da realidade local, mas sempre com uma atenção
aguda para o exotismo daquilo que encontra.
(2)
CVM: A China é um país de tal forma vasto que conhecê-la é um projeto de uma vida inteira. Éprecisamente
esse projeto que anima, há décadas, António Graça de Abreu. Depois de ter vivido durante seis anos em
Xangai e Pequim, Graça de Abreu continuou a viajar pelo mundo chinês ou, como se escreve neste livro,
"da Manchúria às fronteiras com o Laos, da Mongólia Interior a Taiwan, de Macau ao Tibete:' António Graça
de Abreu é, à falta de melhor designação, um dos nossos pouquíssimos sinólogos. Ele próprio confessa
ter dificuldades com o termo. "O que é um sinólogo?': pergunta na introdução a este livro, para responder
logo de seguida que as tarefas que o sinólogo tem pela frente são demasiadas especializações para um
ser humano que tem diante de si 1400 milhões de habitantes, uma civilização cinco vezes milenar, num
território enorme, 9,6 milhões de quilómetros quadrados, o tamanho da Europa, onde abundam assimetrias
e diferenças de todo o tipo.
Apesar desta consciência de como é difícil abarcar o país mais populoso à face da Terra, António Graça de
Abreu atirou-se à tarefa de conhecer"toda a China''. E foi esse título que deu a este livro em duas partes, de
que sairá um segundo volume no próximo ano. Cada capítulo corresponde a uma das 23 províncias chinesas
e o autor traça, num registo que cruza a informação de carácter enciclopédico com a crónica de viagem, as
particularidades que distinguem as diferentes regiões da China. O objetivo é ambicioso e está enunciado no
subtítulo da obra: Descobrir, desvendar, entender o mundo chinês.
® 1. PREPARAÇÃO
1s } Vai ouvir excertos de uma emissão do programa Encontros com o Património, em que Manuel
Vilas-Boas entrevista Manuel Costa Júnior, diretor do Museu do Pico (Açores).
Observe e comente as imagens, que documentam uma atividade que já foi muito importante para a
economia desta ilha açoriana.
l~IÍIIÍI
U li. VOCABULÁRIO
2.2. Segundo o entrevistado, por que motivo os habitantes da ilha do Pico são os açorianos mais
:§ multifacetados?
'º
1
2.3. Indique algumas das atividades a que se dedicavam os habitantes da ilha do Pico.
(Q)
A caça à baleia foi proibida nos Açores. Concorda com a proibição total da caça ou pesca de espécies
em risco de extinção? Parece-lhe que é eficaz para a proteção da fauna? Porquê?
V. OUTRAS ATIVIDADES
A. "uma atividade nuclear" (1. 5), "isso é particular" (1. 1O), "carente de cereais, sempre deficitária" (1. 14),
"grande extensão" (1.19), "essa dureza, essa enorme rudeza" (1. 24), "um grande engenho e uma grande
tenacidade" (1. 26), "foi uma obstinação" (1. 26-27)
1. o
2.
3.
4.
5.
6.
7.
8.
9.
10.
1. Nas grandes cidades, há cada vez mais pessoas originárias de outros países, com diferentes línguas
e culturas, criando uma sociedade verdadeiramente _ _ _ _ _ _ _ e _ _ _ _ _ __
5. Esta parte do edifício é um espaço _ _ _ _ _ __, que pode ser usado para diversas atividades.
7. Para estar protegido contra qualquer tipo de problema, convém fazer um seguro _ _ _ _ __
TEXTO
MVB: Doutor Manuel Costa Júnior, de que modo é que a população destas ilhas, e falamos dos Açores,
estava associada à economia decorrente da caça à baleia? Era decisiva, essa atividade?
MCJ: Era decisiva. E era decisiva porque eram ilhas muito pobres, com défices crónicos do ponto de vista
cerealífico [cerealífero], do ponto de vista alimentar, e portanto, a baleação aparece como um fator de
complementaridade, é uma atividade económica complementar, acessória, não é uma atividade nuclear.
Éuma atividade [que] ocupa, mais ou menos, pouco mais de um século. Inicia-se no último quartel do século
x1x e acaba no último quartel, sensivelmente, do século xx. E é uma atividade que, de facto, tem um peso
importante no modo como as famílias, que viviam de forma muito difícil e com uma subsistência muito,
muito difícil, muito complexa, e, de facto, complementam essas dificuldades familiares com a caça à baleia.
Esta ilha do Pico, isso é particular, não é por acaso que esta ilha rapidamente se transforma no centro - não
inicia, se calhar, o processo de baleação, é um processo transversal e de todas as ilhas, mas rapidamente se
guinda a um patamar de primazia nesse processo económico, porque a ilha do Pico é a ilha mais pobre dos
Açores. É uma ilha que tem uma relação, digamos, muito difícil com a terra, só 4% da ilha do Pico é cultivável.
E, portanto, é uma ilha muito pobre, carente de cereais, sempre deficitária, e a baleia é o suplemento.
MVB: E, por isso, andou a pedir terra aqui à ilha mais próxima, o Faial.
MCJ: É, isso é uma coisa pitoresca, mas é uma coisa interessante, que se deve dizer, porque é um facto
histórico e nós temos isso verdadeiramente documentado no Museu do Vinho, que é, digamos, a plantação
dos vinhedos, principalmente na zona da Fronteira da ilha do Pico - estou a falar daquela zona que medeia
entre Santa Luzia, São Caetano a sul, até Santa Luzia a norte-, essa grande extensão lávica que foi depois
explorada do ponto de vista económico com a introdução do vinho verdelho, que foi também um ciclo
áureo desta ilha, talvez o mais poderoso; essa terra vinha do Faial, não havia terra no Pico para se poder
plantar os bacelas.
MVB: Se calhar por isso também é que é Património Mundial da Humanidade.
MCJ: Claro que essa dificuldade, essa dureza, essa enorme rudeza desta ilha; [é] foi uma ilha sempre mártir.
Esta é uma ilha mártir do ponto de vista geológico. Mas essa dureza, essa rudeza da geografia e da geologia
acabaram por determinar também um grande engenho e uma grande tenacidade. Ficar aqui foi uma
obstinação, ficar aqui foi um desígnio, uma enorme tenacidade que obrigou os homens do Pico a ficar. E, por
isso, o advento do vinho e, por isso, a baleação em força. Nunca nada chegava. O meu pai dizia, muitas vezes,
"Manuel, aqui, nunca uma coisa ou duas chega. Nós temos que ser da terra e do mar, nós temos que ter as
• terras para semear e cultivar, temos que ter os pomares, temos que ter a pesca do tráfego local, temos que
ter a baleação, temos que ter a cabotagem, nós temos que ser muita coisa ao mesmo tempo''. É, de facto, o
açoriano mais multifacetado da Região Autónoma dos Açores.
1. PREPARAÇÃO
19 ) Vai ouvir um excerto de uma emissão do programa Mais Cedo ou Mais Tarde, em que João Paulo
Meneses entrevista Helena Pereira.
'
Observe as imagens. Que produtos de cortiça usa na sua vida quotidiana? O que sabe sobre este
material?
1~1--
u li. VOCABULÁRIO
Escreva, à frente de cada palavra/expressão, o número correspondente à definição adequada.
f. esmagador 6. produto que serve para fechar bem e impedir a entrada ou saída
de líquidos
g. vedante 7. criar, dar origem
SIM NÃO
a. Portugal não transforma toda a cortiça que produz, uma parte da matéria-
-prima é exportada.
f. Durante a transformação, há muita cortiça que se perde, porque não pode ser
aproveitada.
g. Os produtos aglomerados de cortiça são utilizados para diversos fins, mas são
menos rentáveis do que a produção de rolhas.
3.2. Quanto tempo é necessário para que um sobreiro produza cortiça de boa qualidade?
11 1'1
1 iii
i: l 3.3. Que tipo de solo e de clima são característicos das áreas produtoras de sobreiro?
IV. COMENTÁRIO
,,. Hoje em dia, a cortiça é utilizada para uma grande diversidade de produtos. Parece-lhe que os materiais
naturais como a cortiça podem competir com o plástico? Quais as vantagens e desvantagens?
V. OUTRAS ATIVIDADES
A. "detemos uma tecnologia de processamento" (1. 8), "o valor que obtemos" (1. 47)
1. Faça corresponder os verbos acima e outros derivados de ter às definições.
a. prender, fazer parar, possuir _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ __
b. conseguir, alcançar o que se deseja, ganhar _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ __
e. conservar, guardar, cumprir (por exemplo, uma promessa) _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ __
d. não deixar sair ou fugir, não soltar _ __ __ _ _ __ __ _
e. incluir, ter dentro de si, reprimir _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ __
f. segurar, fazer parar, sustentar _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ __
TEXTO
JPM: Senhora professora, somos os maiores produtores mundiais, os números dizem isso, mas será que somos
também os melhores quer na qualidade do produto quer, por exemplo, na qualidade do conhecimento que
temos sobre essa mesma cortiça?
HP: Sem dúvida. Eu penso que este é o único caso em que nós podemos dizer que somos os melhores
do mundo. E somos os melhores do mundo em quantidade, porque somos aqueles que produzimos mais
cortiça, mas somos também aqueles que transformamos mais cortiça. De facto, não só transformamos toda
a nossa cortiça, como ainda importamos matéria-prima de ... doutros países, por exemplo, de Espanha e do
Norte de África, como além disso detemos uma tecnologia de processamento e um conhecimento científico
sobre a árvore e sobre a cortiça que eu penso que nos põe na vanguarda deste ... neste sector. Eé, e é, deixe-
-me acrescentar, um conhecimento que não é apenas de agora, já é um conhecimento que vem desde o ...
desde há uns 50 ou 60 anos. [ ... ]
JPM: E, potencialmente, há espaço, [ ... ] em termos de ... daquilo que seria a capacidade de produção
nacional? Poderíamos ter mais produção em Portugal?[ ... ]
HP: Sem dúvida que podemos aumentar, que podemos aumentar e, para responder à sua pergunta, que
podemos aumentar a nossa área de sobreiro. No entanto, não é apenas ... não são apenas as condições
ecológicas, as condições de disponibilidade de solo que estão aqui em jogo, temos também que ter em
conta outros fatores, nomeadamente os económicos. E aí o sobreiro está um bocadinho em desvantagem
face a outras culturas, porque a cultura do sobreiro é uma cultura de longo prazo, ou seja, antes que um
sobreiro possa começar a produzir uma cortiça valiosa do ponto de vista industrial, passarão muitos anos,
passarão uns 40 ou 50 anos. [ ... ] O planeamento tem que ser feito a longo prazo e, portanto, quem hoje
planta ou semeia sobreiros, não é ... não está a pensar no rendimento imediato que vai ter, mas sim no
rendimento futuro, que os seus, enfim, descendentes, se for uma família, terão.[ ... ]
JPM: Existirá alguma razão que faça com que se tivesse criado uma relação forte entre Portugal, digamos
assim, e o sobreiro? [ ... ]
HP: Sim, [ ... ] o país tem, de facto, zonas e áreas que são adequadas do ponto de vista de clima, que são
adequadas para o desenvolvimento do sobreiro. Mas também o sobreiro ter-se-á desenvolvido por razões,
do ponto de vista do país, se calhar, menos boas. É porque os nossos solos não são muito ricos, como sabe,
como todos sabemos, e o sobreiro é uma espécie bastante resistente a ... digamos assim, à qualidade do
solo, ou seja, portanto, o sobreiro consegue desenvolver-se em solos pobres e em condições de clima
bastante adversas, por exemplo, temperaturas elevadas no verão, falta de precipitação, portanto, grandes
períodos de seca, de seca na primavera e verão. [ ... ]
JPM: Para a esmagadora maioria dos portugueses, cortiça e rolhas é a mesma coisa. Quantitativamente,
parece fazer sentido, mas fará sentido perguntar se há vida para além das rolhas, se a cortiça tem vida para
além das rolhas?
HP: Ah, claro que tem. Tem ... Não só tem, como tem que ter. A importância da cortiça como vedante,
portanto, nas rolhas de garrafas, especialmente para vinhos, é inquestionável, e é uma utilização que vem
desde há muito tempo, desde os tempos dos gregos, dos romanos, dos fenícios, etc. Mas não nos podemos
hoje em dia apenas restringir à sua utilização para este fim. Isso seria, aliás, como é, uma enorme fragilidade do
sector, porque estamos obviamente dependentes de um único produto. Até porque também este produto,
ao ser fabricado, gera uma enorme quantidade de produtos secundários, ou seja, da matéria-prima inicial,
eu apenas aproveito para a rolha uma pequena parte da cortiça, menos de 20%. [ ... ] Tenho que arranjar
um aproveitamento economicamente interessante para os outros 80% ou mais da matéria-prima. [. .. ]
E toda essa é aproveitada. É aproveitada sendo granulada, portanto, formando um granulado de cortiça
que depois é aglomerado, com ou sem colas, e que faz produtos aglomerados de cortiça que são utilizados
- alguns deles, até também para rolhas, portanto, as rolhas de cortiça aglomerada - ou para produtos
de revestimento, de chão, de parede, painéis para isolamento térmico ou sonoro; portanto, toda ela, em
princípio, é aproveitada. Claro que o valor que obtemos não é exatamente o mesmo.
® 1. PREPARAÇÃO
20) Vai ouvir excertos de uma emissão do programa Reportagem TSF, de Afonso de Sousa, sobre a
gaita mirandesa, com a participação de Mário Correia, musicólogo, de Paulo Preto e de Paulo
Meirinho, gaiteiros e professores de música.
A região de Miranda do Douro situa-se no nordeste de Portugal. Além de ter uma língua própria - o
mirandês-, possui tradições particulares, como a dança dos pauliteiros e a gaita de foles.
Observe as imagens sobre as tradições mirandesas e comente-as.
1~1"'
!I li. VOCABULÁRIO
Um dos int ervenientes no programa Reportagem TSF afirma que "a tradição é mesmo isso, vai-se
adaptando aos tempos:'
Na sua opinião, é possível (e desejável) conservar as tradições de uma região tal como eram antigamente?
Ou devemos aceitar que algumas tradições têm de mudar e até, em certos casos, desaparecer?
V. OUTRAS ATIVIDADES
A. "isso fazia com que ele fosse uma pessoa de grande prestígio" (1. 20-21)
1
2. Ele criticava toda a gente e isso _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ __
_ _ _ _ _ _ _ _ _ _ __ .(ninguém/ gostar dele)
3. Eles têm muita experiência, o que _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ __
_ _ _ _ _ _ _ __ _ _ _.(eles/ obter os melhores projetos)
4. Todos receiam que a reestruturação da empresa _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ __
_ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ . (as condições de trabalho/ piorar)
B. "A festa começava com um toque de alvorada[ . .. ] tocando numa parte alta" (1. 25-26)
3. Mário Correia registou em disco a música dos últimos gaiteiros e, assim, contribuiu para manter
a tradição.
4. Houve um desenvolvimento da gaita e isso permitiu que o interesse pelo instrumento aumentasse.
C. "a tradição é mesmo isso, vai-se adaptando aos tempos" (1. 34)
2. Ao passar por todas as casas, o gaiteiro bebia o que lhe davam e, pouco a pouco, ficava bêbedo.
® 1. PREPARAÇÃO
21 ) Vai ouvir excertos de uma emissão do programa Negócios em Português, de Ana Maria Ramos,
sobre uma missão empresarial a Moçambique, em que quatro empresários, Miguel Santos
Henriques, Cristina Caldas, Raúl Nunes e Francisco Casa Velha, comentam a sua participação.
b. PME: _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ __
e. AIP: _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ __
1. Complete o texto com os numerais que faltam. Depois, escreva-os por extenso.
Moçambique é considerado ponto estratégico para entrar nos mercados vizinhos da chamada
Comunidade do Sudoeste Africano, uma região que regista um PIB na ordem dos (a) _ _ _ __
milhões de euros e mais de (b) _ _ _ _ _ milhões de consumidores. O ambiente de negócios
em território moçambicano leva o país até ao (c) _ _ _ _ _ lugar entre os (d) _ _ _ __
estados da África Subsariana e é o (e) _ _ _ _ _ na proteção ao investidor.
a. d. - - - - - - - - -
b. - - - - - - - - - e.------------
e. - - - - - - -- - - --
2. Identifique as frases que correspondem à opinião de cada um dos quatro empresários: (1) Miguel
Santos Henriques, (2) Cristina Caldas, (3) Raúl Nunes e (4) Francisco Casa Velha.
2 3 4
e. A empresa vai começar por exportar, mas põe a hipótese de, posterior-
mente, arranjar um parceiro local para se estabelecer.
f. A missão foi muito positiva, mas a duração deveria ter sido mais longa. D D D D
Na sua opinião, que vantagens é que as empresas portuguesas poderão ter nos negócios com
1 : 1l 1 :_!_!_~_:_~_'._;_;_; Moçambique? E que problemas poderão encontrar?
i ll1· ! ':
V. OUTRAS ATIVIDADES
B. "fechar" (1. 1O), "estabelecer" (1. 11 ), "assinada" (1. 13), "apostar" (1. 36), "assegurar" (1. 40), "apresentar" (1. 46)
Complete as frases com os verbos acima na forma correta. Use cada verbo uma só vez.
4. Logo que as empresas _________ as suas propostas, será tomada uma decisão.
, ,O TEXTO
O AMR: Moçambique é considerado ponto estratégico para entrar nos mercados vizinhos da chamada
Comunidade do Sudoeste Africano, uma região que regista um PIB na ordem dos 630 mil milhões de euros e
mais de 300 milhões de consumidores. O ambiente de negócios em território moçambicano leva o país até
ao 19.0 lugar entre os 46 estados da África Subsariana e é o 6. 0 na proteção ao investidor.
Neste clima, uma missão empresarial da AIP rumou a Maputo numa viagem que resultou num sem-número
e. B.
1. Sugere uma suposição, possibilidade ou incerteza. 1. lidem
2. se empenhassem/ estivessem empenhados
2. 3. se convenceu
2.1. Muitas crianças terão ouvido esta história. 4. contraries
2.2. Muitos pais terão lido este livro aos filhos. 5. depararam(-se)
2.3. Muitas crianças terão desejado ter um anel como este.
e.
D. (Há outras respostas possíveis. As respostas apresentadas são 1. Ele era bem-intencionado.
apenas sugestões.) 2. Na escola, as crianças são bem-comportadas.
1. hei de ler 3. O chefe está sempre bem-humorado.
2. Há de chegar a / Há de ser 4. Hoje, ele está bem-disposto.
3. hão de aceitar/ hão de mudar de ideias 5. Elas não são bem-educadas.
4. havemos de ir
5. hás de conseguir/ hás de jogar melhor D.
6. há de melhorar/ há de recuperar 1. O texto dele não está correto e nem sequer é original.
2. Elas estavam assustadas e correram para casa sem sequer
E. olharem para trás./ Elas estavam assustadas e correram para
casa, nem sequer olharam para trás.
11 12
3. Ele não disse nada durante toda a manhã e nem sequer
1 V E R D A D E 1 R O 15 cumprimentou os colegas.
9 N D 4. Ele tomou a decisão sem sequer pedir a opinião da família./
F 13 É / Ele tomou a decisão e nem sequer pediu a opinião da
2 p E Z A L c família.
5. As crianças foram-se embora sem sequer agradecerem os
N N 3 E F 1 c z presentes. / As crianças foram-se embora e nem sequer
T E T agradeceram os presentes.
o 4 D cA N T E
E
10 L o 14
s R U R A L 6 R o D A R li.
A E
a. 3 d. 5
b. 4 e. 1
7 L T E R Á R 1 o D e. 2
z 8 L o N G O
Ili.
1.
UNIDADE 6 - .JOGOS DE COMPUTADOR a. Não. d. Sim.
li. b. Não. e. Não.
a. 5 f. 7 k. 6 e. Sim. f. Não.
b. 4 g. 3 1. 13
e. 1 h. 11 m.9 2.
d. 8 i. 14 n. 10 a. Inicialmente, ele não gostava muito de viajar. A paixão pelas
e. 2 j. 12 viagens começou mais tarde, quando foi à Índia.
b. O país de que ele mais gostou, até hoje, foi a Índia.
Ili. e. Ele repete países que merecem ser visitados mais de uma
1. vez.
1.1. b 1.3. b f. Umas vezes, ele viaja sozinho, outras vezes viaja
1.2. a 1.4. c acompanhado.
4. Significa que as pessoas que viajam muito começam a ter e. o resultado resultar
hábitos muito fortes, quase obsessivos, que se repetem em f. a manutenção manter
todas as viagens.
g. o acesso aceder
V. h. a gestão gerir
A.
1. ucraniano 5. lituano 2.
2. belga 6. indiano a. reciclagem e. acederem
3. turco 7. austríaco b. aderissem f. gerida
4. polaco
e. demonstra g. criação
d. mantenham h. resultem
B.
1. vás pensando 3. irmos começando
2. foi aprendendo 4. vá servindo D.
10
e. R 14
1. propositadamente 3. maioritariamente
2. desnecessariamente 4. ininterruptamente E s T É T e o 13
L 2 F o R M A ç Ã o
3 A L M E N T o E R 15
li. X 12 e D D
a. 2 f. 8 k. 9 A 4 p L A N T A R 1 1 E
b. 4 g. 11 1. 7
e. 5 h. 10 m.12
N 11 E e N M
d. 6 i. 3 T e 5 R E s u L T A D o
e. 1 j. 13 6 E V O L u R A G N
Ili.
L E R E s
1. T N M T
a. Sim. 7 e A s E R o R
b. Não. V 8 s u B L 1 N H A R
e. Não. 9 u R B A N o ç
2. R Ã
b. As primeiras atividades eram destinadas às crianças, mas o
depois foram também criadas atividades para adultos.
e. Os participantes recebem formação dada pela Lipor.
UNIDADE 9 - PRIMEIR
3.
a. Não precisam de fazer a manutenção dos terrenos e o li.
espaço fica mais estético. a. 3 f. 2 k. 13
b. Têm acesso a alimentos de qualidade e fazem exercício b. 1 g. 9 1. 8
físico. Além disso, cultivar uma horta é uma atividade e. 6 h. 12 m. 7
el
terapêutica e relaxante. d. 10 i. 4 n. 5
·s e. 14 j. 11
V.
I A. Ili.
1 1. vai reabrir/reabre 3. recomece
,:; 1. b
:3 2. reapareceu 4. reconstruiu
j:.
2.2. Não tem uma base que dê segurança; é frágil. 2. impressionável 6. stressada
' : 3. doloroso 7. decidida
1 . 11 V. 4. doridos 8. decisivo
! 11.~ A.
:/l~
1·
6. a credibilidade credível F E N ó M E N O 8
7. a perversidade perversa
s 7 T
T E
8. o cinismo cínico
2 e N
D
UNIDADE 10 - A FOBIA DAS FERIAS
Ê
li. N A
a. 3 d. 2
b. 5 e. 6
4 D e
e. 1 f. 4
SPESQUISA
Ili.
1. Está a aumentar.
li.
2. a. 4 e. 8
2.1. Algumas pessoas têm medo de perder o emprego ou de, b. 1 f. 5
quando voltarem de férias, terem mais trabalho, porque e. 6 g. 3
este não foi feito na sua ausência. Outras têm medo que d. 2 h. 7
sejam tomadas decisões importantes sem elas ou que as
mudem de lugar. Ili.
2.2. Muitas pessoas já não estão habituadas a conviver com a 1.... formas ... açúcar, água e uma colher de vinagre.
família durante muito tempo ou têm problemas familiares 2.... árabe ... a cor branca.
com os quais não se querem confrontar. 3. . .. no Algarve ... xv e xv1.
4.... nos Açores ... se produzia cana-de-açúcar.
3. 5.... pureza.
3.1. Lúcio Lampreia é gestor e especialista em recursos 6.... na ilha Terceira.
humanos.
V.
3.2. Brasil, Canadá, Estados Unidos e Itália.
A.
3.3. Os divórcios aumentam nos meses de verão, segundo um
1. O alfenim pode ter muitas formas, entre as quais
estudo feito em Itália.
encontramos flores, pombas e peixes.
2. Esta massa de açúcar, com a qual se fazem rebuçados, é
4. Está ansioso pelo início das férias.
típica dos Açores.
li. V.
a. 5 f. 10 k. 13
A.
b. 6 g. 1 1. 14
1. tomava conta 4. deu conta
e. 4 h. 8 m. 3
2. prestar contas 5. fez de conta
d. 9 i. 7 n. 12
3. Tendo em conta
e. 11 j. 2
2.
li.
2.1. A caça à baleia decorreu entre o último quartel do século
a. 8 f. 2 k. 1 x1x e o último quartel do século xx.
b. 5 g. 11 1. 4
2.2. Porque as condições naturais da ilha do Pico não eram
e. 6 h. 7 m.10
favoráveis e, para conseguirem sobreviver, os habitantes
d. 9 i. 13 n. 12 da ilha do Pico tinham de exercer diversas atividades ao
e. 14 j. 3
mesmo tempo e de desenvolver diferentes competências.
2.3. Agricultura, pesca, baleação, cabotagem.
Ili.
1.
V.
a. 1 g. -
b. 1,2
A.
h. 2
e. 1 i. 1 Adjetivo
d. - j. 1
1. o núcleo nuclear
e. 1 k. 2
f. 2 2. a particularidade particular
3. a carência carente
2.
2.1. Na segunda metade do século XIX e no princípio do século xx. 4. o défice deficitário/deficiente
2.2. No Japão. 5. a extensão extenso
2.3. Em 1938.
6. a dureza dura
3. 7. a rudeza rude
3.1. Em Xangai e Pequim.
8. o engenho engenhoso
3.2. Éde 9,6 milhões de quilómetros quadrados.
3.3. Em duas partes (2 volumes), sendo que cada capítulo 9. a tenacidade tenaz
corresponde a uma das 23 províncias chinesas. 1O. a obstinação obstinado
2.
a. Produto Interno Bruto
b. Pequenas e Médias Empresas
e. Associação Industrial Portuguesa
Ili.
1.
a. 630 000 - seiscentos e trinta mil
b. 300 - trezentos
e. 19.º - décimo nono
d. 46 - quarenta e seis
e. 6.º - sexto
2.
a. 2 e. 4
b. 3 f. 2
e. 4 g. 3
d. 1 h. 1
V.
A.
1. fabricante 4. armazenista
2. distribuidora 5. fornecedora
3. vendedora 6. exportadora
B.
1. tenham estabelecido
2. teria assegurado
3. tinha fechado
4. tiverem apresentado/apresentarem
5. tenham assinado
6. apostarem
1, '.i: .'l'i
. 6 O Livro do Dia 22,25
12 Evasões 46,49
16 Rádio.com 62,63,64
J.