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Art. 6º São deveres das Instituições Financeiras Signatárias, nos termos deste normativo
e sem prejuízo de outras disposições:
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II – proceder com boa-fé;
Parágrafo único. A declaração de suspeição prevista no caput poderá ser feita pelo
próprio Conselheiro ou por membro da Comissão de Autorregulação.
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será discutida.
§ 2º O membro deverá ausentar-se da sala pelo período em que o tema estiver sendo
debatido, podendo retornar após a deliberação, momento em que será cientificado da
decisão pelo Presidente do Conselho ou pela Comissão.
Art. 12. Os atos do procedimento devem ser realizados em dias úteis na Diretoria de
Autorregulação, na Comissão ou no Conselho de Autorregulação.
Art. 13. A publicidade dos atos praticados nos procedimentos previstos neste normativo
consistirá em notificação, alerta ou intimação da Instituição Financeira Signatária
envolvida, por meio físico ou eletrônico que comprove a ciência inequívoca do ato.
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informações:
II – finalidade da intimação; e
Art. 17. A intimação observará a antecedência mínima de 10 (dez) dias úteis no caso
do comparecimento pessoal previsto inciso III, do art. 16 deste normativo.
§1º A intimação pode ser efetuada por ciência no processo, por via postal com aviso de
recebimento, por telegrama ou outro meio, inclusive o eletrônico, que demonstre a
ciência do interessado.
Art. 18. O não atendimento injustificado dos prazos por parte da Signatária implica
comunicação da Diretoria de Autorregulação ao Presidente do Conselho de
Autorregulação para as providências que julgar necessárias.
Art. 19. A intimação será obrigatória quando os atos do procedimento resultarem, para
a Instituição Financeira Signatária ou o interessado, em imposição de deveres, ônus,
sanções ou restrição ao exercício de atividades de seu interesse.
Art. 20. Os prazos têm início a partir do primeiro dia útil seguinte à data da notificação
ou intimação, com ciência inequívoca do representante da Instituição Financeira
Signatária.
Art. 21. Os prazos máximos para produção de atos nos procedimentos de que tratam
este normativo são de 30 (trinta) dias.
Art. 22. Os prazos previstos neste normativo poderão ser, caso a caso, prorrogados por
igual período pela Diretoria de Autorregulação, à vista de requerimento fundamentado
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do responsável por seu cumprimento.
Art. 23. Qualquer outra lacuna em matéria de prazos será preenchida pela Diretoria de
Autorregulação, ouvido, se necessário, o Conselho de Autorregulação.
Art. 25. Nos procedimentos aqui previstos, serão observadas, entre outras, as seguintes
diretrizes:
VI - interpretação das normas da forma que melhor garanta o atendimento do fim a que
se destina, vedada a aplicação retroativa de nova interpretação.
Seção II – Das demandas dos consumidores, dos órgãos do SNDC e dos processos de
monitoramento de adesão às normas
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Art. 26. As demandas formalizadas pelos consumidores no canal “Conte Aqui” poderão
subsidiar o procedimento de supervisão e controle, observado o disposto no parágrafo
único do art. 36.
Art. 28. O SARB receberá demandas oriundas dos órgãos e entidades do Sistema Nacional
de Defesa do Consumidor.
Art. 32. O plano de ação só poderá ser acolhido uma única vez por Instituição Financeira
Signatária na mesma fase processual, relativamente a apurações da mesma natureza.
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Art.33. A aceitação do plano de ação suspenderá o curso da Averiguação Preliminar ou
do Processo Disciplinar, que poderão ser arquivados após seu integral cumprimento.
Parágrafo único. O prazo previsto no caput do presente artigo poderá ser prorrogado
por igual período e uma única vez pela Diretoria de Autorregulação, mediante prévia
solicitação.
§2º A decisão será tomada por maioria de votos dos membros da Comissão de
Autorregulação, vedada a abstenção.
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§3º Encerrada a votação eletrônica sem a quantidade necessária de votos, será
convocada sessão de julgamento presencial, preferencialmente na próxima reunião
ordinária da Comissão.
Art. 39. O Processo Disciplinar tem por objetivo apurar condutas em que se verifiquem
indícios ou violações ao Código de Conduta Ética e Autorregulação e aos Normativos e
promover a sua devida readequação ou, quando necessário, a aplicação das medidas
disciplinares previstas neste normativo.
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relator, juntamente com parecer elaborado pela Diretoria de Autorregulação, que
opinará pelo arquivamento, suspensão do processo ou aplicação das penalidades
cabíveis.
Art. 46. Encerrado o prazo para apresentação de defesa, o relator, em até 30 (trinta)
dias, disponibilizará ao Conselho de Autorregulação, por meio do Sistema de Processo
Eletrônico de Supervisão (PES) o seu voto, acompanhado da defesa e demais
documentos pertinentes.
Art. 49. O Conselho de Autorregulação, no caso do artigo anterior, decidirá por maioria,
sendo vedada a abstenção, salvo os casos de impedimento ou suspeição e observado o
quórum previsto no Código de Conduta Ética e Autorregulação.
Art. 50. A decisão do Conselho de Autorregulação poderá ser revista, nos termos do art.
72 do Código de Conduta Ética e Autorregulação.
Art. 51. Não serão passíveis de pedido de revisão os atos de mero expediente ou
preparatórios de decisões.
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Art. 52. O pedido de revisão, que poderá ser apresentado em até 30 (trinta) dias da
notificação da decisão do Conselho de Autorregulação, será recebido no efeito
suspensivo, não sendo permitido o agravamento da decisão.
Art. 55. Da decisão de revisão proferida pelo Conselho de Autorregulação, não caberá
nenhum outro recurso.
VI – DAS SANÇÕES
Art. 57. Consideram-se circunstâncias atenuantes para fins da aplicação das sanções
previstas no capítulo anterior:
III - a ação ou omissão da Instituição Financeira Signatária não ter sido fundamental
para a consecução do fato; e
IV – ter a Instituição Financeira Signatária sido punida pelo mesmo fato por órgão
competente em até um ano antes da instauração do Processo Disciplinar no âmbito do
SARB.
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definitiva no âmbito do SARB nos 5 (cinco) anos anteriores à constatação do fato
motivador da instauração do Processo Disciplinar;
VIII - DA PRESCRIÇÃO
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