NORMATIVO SARB 020/2018

O Sistema de Autorregulação Bancária da Federação Brasileira de Bancos - FEBRABAN institui

o NORMATIVO DOS SELOS DE AUTORREGULAÇÃO, que estabelece os requisitos e
procedimentos referentes à concessão dos selos de Autorregulação.

I. DOS OBJETIVOS DO NORMATIVO

Art. 1º Este normativo tem por objetivo estabelecer diretrizes para a adesão voluntária aos
eixos normativos do Sistema de Autorregulação Bancária (SARB) e a obtenção e manutenção
dos selos de Autorregulação.

II. DO ÂMBITO DA APLICAÇÃO DO NORMATIVO

Art. 2º Este normativo é aplicável aos eixos normativos voluntários, sendo eles:

I - Relacionamento com o Consumidor: normativos que consolidam diretrizes e

procedimentos para as boas práticas das Instituições Financeiras com seus consumidores;
II - Prevenção e Combate à Lavagem de Dinheiro e ao Financiamento do Terrorismo:
normativos que consolidam diretrizes e melhores práticas de prevenção e combate à
lavagem de dinheiro e ao financiamento do terrorismo; e
III - Responsabilidade Socioambiental: normativos que consolidam diretrizes e
procedimentos fundamentais para as práticas socioambientais nos negócios e nas relações
com as partes interessadas das Signatárias.

Art. 3º Para fins deste normativo, as Instituições Financeiras Signatárias serão classificadas
em:

I - Signatária de Nível I: Instituições Financeiras Signatárias ao Código de Conduta Ética e

Autorregulação;
II - Signatária de Nível II: Instituições Financeiras Signatárias que aderirem,
voluntariamente, a pelo menos um dos eixos normativos do SARB previstos no artigo
anterior; e
III - Signatária de Nível III: Instituições Financeiras Signatárias que aderirem,
voluntariamente, a todos os eixos normativos do SARB previstos no artigo anterior.

III. DO PROCESSO DE CONCESSÃO DOS SELOS DE AUTORREGULAÇÃO

Art. 4º Farão jus aos selos de Autorregulação Bancária as Instituições Financeiras Signatárias
Nível II e Nível III.
Art. 4º Farão jus aos selos de Autorregulação Bancária as Instituições Financeiras Signatárias
Nível II e Nível III, ainda que participantes do processo de integração. (redação dada pela
Deliberação n. 029, de 03 de junho de 2020)

Art. 5º Cada um dos eixos normativos previstos no art. 2º possuirá selo específico.

Parágrafo Único. Os requisitos mínimos e os percentuais de conformidade necessários para

cada um dos selos constam no Anexo deste normativo.

Parágrafo Único. Os requisitos mínimos e os percentuais de conformidade necessários para

concessão dos selos constam no Anexo deste normativo. (redação dada pela Deliberação n. 029,
de 03 de junho de 2020)

Art. 6º As Instituições Financeiras Signatárias submetidas ao plano de monitoramento da

autorregulação em período anterior à entrada em vigor deste normativo, receberão os selos
automaticamente, sendo sua manutenção regida conforme a Seção “VI - Do Processo de
Manutenção do Selo de Autorregulação”.

IV. DO PROGRAMA DE INTEGRAÇÃO

Art. 7º As Instituições Financeiras Signatárias deverão formalizar a sua intenção por meio
do “Termo de Adesão aos Normativos do Sistema de Autorregulação Bancária” (Anexo I do
Código de Conduta Ética e Autorregulação).

Art. 8º Após o recebimento do Termo de Adesão pela Diretoria de Autorregulação, a

Instituição Financeira Signatária iniciará o Programa de Integração.

§ 1° O Programa de Integração de que trata o caput consiste no período de adaptação das

Instituições Financeiras Signatárias, por até 3 (três) ciclos de acompanhamento, para
adequação aos requisitos mínimos obrigatórios dos eixos normativos, conforme Anexo deste
normativo.

§ 2° A evolução das Instituições Financeiras Signatárias no programa de integração dar-se-

á mediante análise dos Relatórios de Conformidade e das auditorias.

Art. 9º As Instituições Financeiras Signatárias, ao longo do Programa de Integração, deverão

apresentar um Plano de Implementação Evolutivo, o qual abordará os planos de ações e
respectivos prazos previstos para a adequação aos requisitos mínimos obrigatórios e ao
índice de conformidade, conforme Anexo deste normativo.

Art. 10. As Instituições Financeiras Signatárias que atingirem os índices de adequação

previstos no primeiro ciclo do Anexo farão jus à utilização dos selos no seu respectivo eixo
normativo.

Art. 10. As Instituições Financeiras Signatárias que não atingirem os resultados mínimos
previstos no Anexo, permanecerão no mesmo ciclo. (redação dada pela Deliberação n. 029, de
03 de junho de 2020)
§ 1º. As Instituições Financeiras Signatárias que não atingirem os resultados mínimos do
segundo ou terceiro ciclo de acompanhamento, permanecerão no mesmo ciclo de avaliação,
sendo a utilização do selo de Autorregulação suspensa automaticamente.

§ 1º. Na hipótese prevista no caput, as Instituições Financeiras Signatárias poderão ser

reavaliadas uma única vez em cada ciclo e, caso não sejam atingidos os requisitos mínimos
exigidos, o resultado será levado ao Conselho de Autorregulação para deliberação. (redação
dada pela Deliberação n. 029, de 03 de junho de 2020)

§ 2º. Nas hipóteses do parágrafo anterior, as Instituições Financeiras Signatárias poderão

ser reavaliadas uma única vez em cada ciclo e, caso não sejam atingidos os requisitos
mínimos exigidos, o resultado será levado ao Conselho de Autorregulação para deliberação.
(excluído pela Deliberação n. 029, de 03 de junho de 2020)

Art. 11. As Instituições Financeiras Signatárias, durante o Programa de Integração, estarão

sujeitas à instauração de Averiguações Preliminares ou Processos Disciplinares somente após
3 (três) ciclos de acompanhamento.

Parágrafo único. Ao final dos 3 (três) ciclos de acompanhamento, as Instituições Financeiras

Signatárias estarão sujeitas ao plano de monitoramento da Autorregulação, nos termos do
Normativo SARB n° 006/2009.

VI. DO PROCESSO DE MANUTENÇÃO DOS SELOS DE AUTORREGULAÇÃO

Art. 12. A manutenção dos selos está condicionada aos requisitos mínimos e ao índice
percentual previsto para o ciclo 3, do Anexo deste normativo.
Art. 12. A manutenção dos selos está condicionada aos requisitos mínimos e ao índice
percentual previsto no Anexo deste normativo. (redação dada pela Deliberação n. 029, de 03 de
junho de 2020)

Parágrafo único. O disposto no caput aplica-se às Instituições Financeiras Signatárias que

já concluíram o Programa de Integração e às Instituições Financeiras Signatárias previstas
no art. 11.
Parágrafo único. O disposto no caput aplica-se às Instituições Financeiras Signatárias nível
II ou III, ainda que participantes do Programa de Integração. (redação dada pela Deliberação
n. 029, de 03 de junho de 2020)

Art. 13. As Instituições Financeiras Signatárias que não estiverem aderentes aos requisitos
mínimos ou não possuírem o índice de conformidade previsto no artigo anterior, terão o uso
do selo suspenso de forma automática.

Art. 13. As Instituições Financeiras Signatárias não aderentes aos requisitos mínimos ou ao
índice de conformidade exigido, terão o uso do selo suspenso de forma automática. (redação
dada pela Deliberação n. 029, de 03 de junho de 2020)
Art. 14. As Instituições Financeiras Signatárias com selos de Autorregulação suspensos não
poderão fazer o uso dos mesmos em seus produtos, serviços, documentos, espaços físicos
ou em meios eletrônicos.

Parágrafo único. O descumprimento previsto no caput implicará na aplicação das sanções

previstas no Código de Conduta Ética e de Autorregulação.

VII. DISPOSIÇÕES FINAIS

Art. 15. Compete ao Conselho de Autorregulação Bancária, ouvida a Diretoria de

Autorregulação, dirimir eventuais dúvidas ou situações não expressamente previstas neste
normativo.

Art. 16. Este normativo entra em vigor em 1º de janeiro de 2019.

Aprovado em 20 de junho de 2018 e publicado em 06 de novembro de 2018.

Alterado pela Deliberação n. 029, de 03 de junho de 2020.