Você está na página 1de 15

NORMATIVO SARB 006/2009

O Sistema de Autorregulação Bancária da Federação Brasileira de Bancos – Febraban institui o


NORMATIVO DE SUPERVISÃO E CONTROLE que estabelece procedimentos para o
monitoramento e a supervisão do cumprimento das normas previstas no Código de Conduta Ética e
Autorregulação Bancária, bem como dos Normativos do Sistema de Autorregulação Bancária
(SARB).

O Sistema de Autorregulação Bancária - SARB da Federação Brasileira de Bancos - Febraban


institui o NORMATIVO DE MONITORAMENTO, SUPERVISÃO E CONTROLE que estabelece
procedimentos para o monitoramento, a supervisão e o controle do cumprimento das disposições
previstas no Código de Conduta Ética e Autorregulação Bancária, bem como nos Normativos do
Sistema de Autorregulação Bancária. (redação dada pela Deliberação nº 051, de 09 de novembro
de 2023)

CAPÍTULO I
DO OBJETIVO E ÂMBITO DE APLICAÇÃO

Art. 1º Este normativo é aplicável a todas as Instituições Financeiras Signatárias e tem por objetivo
estabelecer diretrizes e procedimentos para a supervisão e controle das Instituições Financeiras
Signatárias ao Código de Conduta Ética e aos Normativos do Sistema de Autorregulação Bancária.

Art. 1º Este normativo é aplicável a todas as Instituições Financeiras Signatárias e tem por objetivo
estabelecer diretrizes e procedimentos para o monitoramento, supervisão e controle das Instituições
Financeiras Signatárias ao Código de Conduta Ética e Autorregulação Bancária e aos Normativos
do SARB. (redação dada pela Deliberação nº 051, de 09 de novembro de 2023)

CAPÍTULO II
DAS DISPOSIÇÕES GERAIS

Art. 2º A execução das atividades de Supervisão e Controle das normas de Autorregulação deverá
observar as regras e os procedimentos previstos neste normativo.

Art. 2º A execução das atividades de monitoramento, supervisão e controle das normas de


Autorregulação deverá observar as regras e os procedimentos previstos neste normativo. (redação
dada pela Deliberação nº 051, de 09 de novembro de 2023)

Seção I
Das disposições preliminares

Art. 3º Nos procedimentos de Supervisão e Controle, serão observados a isonomia entre as


Instituições Financeiras Signatárias, o devido processo legal, especialmente quanto à exigência de
publicidade dos atos processuais, o contraditório, a ampla defesa e, quando for o caso, o despacho
ou decisão motivados.

Art. 3º Nos procedimentos de monitoramento, supervisão e controle, serão observados a isonomia


entre as Instituições Financeiras Signatárias, o devido processo legal, especialmente quanto à
exigência de comunicação dos atos processuais, o contraditório, a ampla defesa e, quando for o

1
caso, o despacho ou decisão motivados. (redação dada pela Deliberação nº 051, de 09 de novembro
de 2023)

Art. 4º Fica assegurado às Instituições Financeiras Signatárias o direito de emitir manifestação, de


oferecer provas e acompanhar sua produção, de obter vista e pedir a revisão de decisões, nos
termos previstos neste normativo.

Art. 5º Somente poderão ser recusados, mediante decisão fundamentada, os argumentos e as


provas propostas pelas Instituições Financeiras Signatárias quando ilícitas, impertinentes ou
protelatórias.

Seção II
Dos deveres das Instituições Financeiras Signatárias

Art. 6º São deveres das Instituições Financeiras Signatárias, nos termos deste normativo e sem
prejuízo de outras disposições:
I - expor os fatos conforme a verdade;
II - proceder com boa-fé;
III - não agir de modo temerário; e
IV - prestar as informações que lhe forem solicitadas em tempo e colaborar para o esclarecimento
dos fatos.
IV - prestar, à Diretoria de Autorregulação, as informações que lhe forem solicitadas em tempo e
colaborar para o esclarecimento dos fatos. (redação dada pela Deliberação nº 045, de 26 de outubro
de 2022).

Seção III
Dos impedimentos e da suspeição

Art. 7º Considera-se impedido de participar dos procedimentos de monitoramento, supervisão e


controle do SARB membro do Conselho de Autorregulação ou do Comitê de Autorregulação que:

I - integre o corpo diretivo ou de administração da Instituição Financeira Signatária parte na causa;


II - possua vínculo empregatício ou estatutário com a Instituição Financeira Signatária que figure no
polo passivo do procedimento;
III - esteja litigando judicial ou administrativamente com a Instituição Financeira Signatária presente
no polo passivo do procedimento;
IV - tenha participado ou venha a participar como perito, testemunha ou contratado da Instituição
Financeira Signatária supervisionada.

Art. 8º Considera-se suspeito o membro do Conselho de Autorregulação ou do Comitê de


Autorregulação que tenha amizade íntima ou inimizade notória com diretores ou administradores da
Instituição Financeira Signatária.
Parágrafo único. A declaração de suspeição prevista no caput poderá ser feita pelo próprio
Conselheiro ou por membro do Comitê de Autorregulação.

Art. 9º As causas de impedimento ou suspeição poderão ser arguidas pelos membros do Conselho

2
de Autorregulação, do Comitê de Autorregulação e por qualquer legítimo interessado, cabendo a
decisão irrecorrível ao Presidente do Conselho de Autorregulação.

§ 1º Declarado o impedimento ou a suspeição, o referido membro do Conselho ou da Comissão de


Autorregulação não poderá declarar seu voto, manifestar-se ou acompanhar os debates acerca do
caso, devendo ausentar-se do local no qual a matéria será discutida.
§ 1º Declarado o impedimento ou a suspeição, o membro do Conselho ou do Comitê de
Autorregulação não poderá declarar seu voto, manifestar-se ou acompanhar os debates acerca do
caso, devendo ausentar-se do local no qual a matéria será discutida. (redação dada pela Deliberação
nº 045, de 26 de outubro de 2022).
§ 2º O membro deverá ausentar-se da sala pelo período em que o tema estiver sendo debatido,
podendo retornar após a deliberação, momento em que será cientificado da decisão pelo Presidente
do Conselho ou pelo Comitê.

Seção IV
Da forma, tempo e lugar dos atos processuais

Art. 10. Os procedimentos previstos no art. 24 deste normativo serão realizados e instruídos de
ofício pela Diretoria de Autorregulação, atendendo-se à celeridade, economia, simplicidade e
utilidade dos trâmites.

Art. 10. Os procedimentos previstos no art. 25 deste normativo serão realizados e instruídos pela
Diretoria de Autorregulação, atendendo-se à celeridade, economia, simplicidade e utilidade dos
trâmites. (redação dada pela Deliberação nº 051, de 09 de novembro de 2023)

Art. 11. O processo de Supervisão e Controle deve assegurar o registro e controle de acesso a todo
o procedimento pela Instituição Financeira Signatária envolvida.

Art. 11. Será assegurado à Instituição Financeira Signatária o acesso a todo o procedimento no qual
esteja envolvida. (redação dada pela Deliberação nº 051, de 09 de novembro de 2023)

Art. 12. Os atos do procedimento devem ser realizados em dias úteis na Diretoria de Autorregulação,
no Comitê ou no Conselho de Autorregulação.

Seção V
Da publicidade dos atos
Da comunicação dos atos
(redação dada pela Deliberação nº 051, de 09 de novembro de 2023)

Art. 13. A publicidade dos atos praticados nos procedimentos previstos neste normativo consistirá
em notificação, alerta ou intimação da Instituição Financeira Signatária envolvida, por meio físico ou
eletrônico que comprove a ciência inequívoca do ato.

Art. 13. A comunicação dos atos praticados nos procedimentos previstos neste normativo consistirá
em notificação ou intimação da Instituição Financeira Signatária envolvida, por meio físico ou
eletrônico que comprove a ciência inequívoca do ato. (redação dada pela Deliberação nº 051, de 09
de novembro de 2023)

Art. 14. Nos procedimentos, a Instituição Financeira Signatária deverá indicar expressamente os

3
responsáveis pelo recebimento das intimações, notificações, alertas e outros atos procedimentais.

Art. 14. Nos procedimentos, a Instituição Financeira Signatária deverá indicar expressamente os
responsáveis pelo recebimento das intimações, notificações e outros atos procedimentais. (redação
dada pela Deliberação nº 051, de 09 de novembro de 2023)

Art. 15. Considera-se intimado, notificado ou alertado o representante da Instituição Financeira


Signatária que receber a comunicação física ou eletrônica enviada pela Diretoria de Autorregulação,
nos termos dos artigos anteriores.

Art. 15. Considera-se intimado ou notificado o representante da Instituição Financeira Signatária que
receber a comunicação física ou eletrônica enviada pela Diretoria de Autorregulação, nos termos
dos artigos anteriores. (redação dada pela Deliberação nº 051, de 09 de novembro de 2023)

Art. 16. A Diretoria de Autorregulação providenciará, conforme o caso, a notificação ou intimação


da Instituição Financeira Signatária ou do interessado para providências, ciência de decisão ou
efetivação de diligências.
Parágrafo único. A intimação, física ou eletrônica, deverá conter as seguintes informações:
I - identificação do intimado e de quem a emitiu (Diretoria, Comitê ou Conselho de Autorregulação);
II - finalidade da intimação; e
III - data, hora e local em que deve comparecer ou prestar informações.

Art. 17. A intimação observará a antecedência mínima de 10 (dez) dias úteis no caso do
comparecimento pessoal previsto inciso III, do art. 16 deste normativo.
§ 1º A intimação pode ser efetuada por ciência no processo, por via postal com aviso de recebimento,
por telegrama ou outro meio, inclusive o eletrônico, que demonstre a ciência do interessado.
§ 2º A prática do ato ou o comparecimento do responsável pela Instituição Financeira Signatária
supre a falta ou irregularidade da notificação ou intimação.

Art. 18. O não atendimento injustificado dos prazos por parte da Instituição Financeira Signatária
implica comunicação da Diretoria de Autorregulação ao Presidente do Conselho de Autorregulação
para as providências que julgar necessárias.

Art. 19. A intimação será obrigatória quando os atos do procedimento resultarem, para a Instituição
Financeira Signatária ou o interessado, em imposição de deveres, ônus, sanções ou restrição ao
exercício de atividades de seu interesse.

Seção VI
Dos prazos

Art. 20. Os prazos têm início a partir do primeiro dia útil seguinte à data da notificação ou intimação,
com ciência inequívoca do representante da Instituição Financeira Signatária.

§ 1º Considera-se prorrogado o prazo até o primeiro dia útil seguinte, se o vencimento cair em dia
em que não houver expediente bancário ou se este for encerrado antes do horário normal.
§ 2º Os prazos expressos em dias contam-se de modo contínuo.

4
Art. 21. Os prazos máximos para produção de atos nos procedimentos de que tratam este normativo
são de 30 (trinta) dias.

Art. 21. Na ausência de previsão específica, os prazos máximos para produção de atos nos
procedimentos de que tratam este normativo são de 30 (trinta) dias. (redação dada pela Deliberação
nº 051, de 09 de novembro de 2023)

Art. 22. Os prazos previstos neste normativo poderão ser, caso a caso, prorrogados por igual período
pela Diretoria de Autorregulação, à vista de requerimento fundamentado do responsável por seu
cumprimento.

Art. 23. Qualquer outra lacuna em matéria de prazos será preenchida pela Diretoria de
Autorregulação, ouvido, se necessário, o Conselho de Autorregulação.

CAPÍTULO III
DO PROCEDIMENTO DE SUPERVISÃO E CONTROLE
DO PROCEDIMENTO DE MONITORAMENTO, SUPERVISÃO E CONTROLE
(redação dada pela Deliberação nº 051, de 09 de novembro de 2023)

Seção I
Do monitoramento
(incluída pela Deliberação nº 051, de 09 de novembro de 2023)

Art. 2924. O monitoramento da adesão ao Código de Conduta Ética e Autorregulação e aos


Normativos será feito, sem prejuízo de outras formas e conforme o caso, por meio de:
(realocado/renumerado pela Deliberação nº 051, de 09 de novembro de 2023)
I - Relatório de Conformidade: documento de preenchimento obrigatório e periódico em que as
Signatárias autodeclaram sua conformidade, conformidade parcial, desconformidade ou
inaplicabilidade em relação a cada quesito formulado;
II - Avaliação Horizontal: documento de preenchimento obrigatório e periódico, inserido no processo
do Relatório de Conformidade, em que as Signatárias autodeclaram e evidenciam sua conformidade,
conformidade parcial, desconformidade ou inaplicabilidade em relação a cada normativo, por meio
dos três pilares referenciados: (incluído pela Deliberação nº 045, de 26 de outubro de 2022).
a) indicadores e avaliação de performance;
b) política e gestão de consequências; e
c) treinamento e capacitação da equipe.
II III - Processo de auditoria: verificação da conformidade a determinado normativo por meio de visita,
física ou não, com metodologia previamente aprovada pelo Conselho de Autorregulação.
(renumerado pela Deliberação nº 045, de 26 de outubro de 2022).

Seção II
(renumerada pela Deliberação nº 051, de 09 de novembro de 2023)
Das Fases e diretrizes do Processo Disciplinar
Da supervisão e do controle
(redação dada pela Deliberação nº 051, de 09 de novembro de 2023)

Art. 24. Os procedimentos de Supervisão e Controle das normas da Autorregulação Bancária

5
(SARB) serão desenvolvidos mediante os seguintes atos:

Art. 2425. Os procedimentos de supervisão e controle das normas do SARB serão desenvolvidos
mediante os seguintes atos, sem prejuízo do disposto no art. 10 deste normativo: (redação dada
pela Deliberação nº 045, de 26 de outubro de 2022; renumerado pela Deliberação nº 051, de 09 de
novembro de 2023)
I - Carta de Recomendação de Adequação (CRA); (incluído pela Deliberação nº 051, de 09 de
novembro de 2023)
II - Termo de Compromisso (TC); (incluído pela Deliberação nº 051, de 09 de novembro de 2023)
I III - Averiguação Preliminar (AP); (renumerado pela Deliberação nº 051, de 09 de novembro de
2023)
II IV - Processo Disciplinar (PD); e (renumerado pela Deliberação nº 051, de 09 de novembro de
2023)
III V - Revisão do Processo Disciplinar (RPD). (renumerado pela Deliberação nº 051, de 09 de
novembro de 2023)

Art. 2526. Nos procedimentos aqui previstos, serão observadas, entre outras, as seguintes
diretrizes: (renumerado pela Deliberação nº 051, de 09 de novembro de 2023)
I - atuação conforme a lei e o direito;
II - atuação segundo padrões éticos de decoro, boa-fé e lealdade processual;
III - indicação dos pressupostos de fato e de direito que determinarem a decisão;
IV - observância das formalidades essenciais à garantia dos direitos das Signatárias;
V - adoção de forma simples e suficiente para propiciar adequado grau de certeza, segurança e
respeito aos direitos das Instituições Financeiras Signatárias; e
VI - interpretação das normas da forma que melhor garanta o atendimento do fim a que se destina,
vedada a aplicação retroativa de nova interpretação.

Subseção I
Da Carta de Recomendação de Adequação
(incluída pela Deliberação nº 051, de 09 de novembro de 2023)

Art. 27. Compete à Diretoria de Autorregulação expedir Carta de Recomendação de Adequação às


Instituições Financeiras Signatárias quando o monitoramento, na forma prevista no art. 24,
identificar violações ao Código de Conduta Ética e Autorregulação Bancária ou aos Normativos do
SARB a fim de orientá-las quanto à necessidade de adequação de conduta. (incluído pela
Deliberação nº 051, de 09 de novembro de 2023)
§ 1º A Instituição Financeira Signatária poderá apresentar resposta à Carta de Recomendação em
até 10 (dez) dias a contar do seu recebimento.
§ 2º As violações mencionadas no caput poderão estar relacionadas a Normativos classificados
como de alto, médio ou baixo risco na matriz da Supervisão Baseada em Risco - SBR.

Seção II

6
Das demandas dos consumidores, dos órgãos do SNDC e dos processos de monitoramento
de adesão às normas
(realocada pela Deliberação nº 051, de 09 de novembro de 2023)

Art. 26. As demandas formalizadas pelos consumidores no canal “Conte Aqui” poderão subsidiar o
procedimento de supervisão e controle, observado o disposto no parágrafo único do art. 36.

Art. 27. O demandante não é parte no procedimento de supervisão e controle, podendo ser ouvido,
se conveniente e necessário.

Art. 28. O SARB receberá demandas oriundas dos órgãos e entidades do Sistema Nacional de
Defesa do Consumidor.

Seção III
Do plano de ação
Subseção II
Do Termo de Compromisso
(redação dada pela Deliberação nº 051, de 09 de novembro de 2023)

Art. 28. O Termo de Compromisso tem por objetivo cessar e corrigir conduta que represente
violação ao Código de Conduta Ética e Autorregulação Bancária ou aos Normativos do SARB, nas
fases de Averiguação Preliminar, de Processo Disciplinar ou, ainda, por ocasião do monitoramento
previsto no art. 24. (incluído pela Deliberação nº 051, de 09 de novembro de 2023)

Art. 30. A Instituição Financeira Signatária poderá encaminhar proposta de plano de ação, visando
corrigir sua conduta, nas fases de Averiguação Preliminar, de Processo Disciplinar ou, ainda, por
ocasião do Relatório de Conformidade.
Art. 29. Compete à Diretoria de Autorregulação solicitar ou à Instituição Financeira Signatária propor
Termo de Compromisso, nas seguintes hipóteses: (redação dada/renumerado pela Deliberação nº
051, de 09 de novembro de 2023)
I - quando da expedição da Carta de Recomendação prevista no art. 27; ou
II - quando, nos procedimentos de Averiguação Preliminar e Processo Disciplinar, a conduta de que
trata o art. 28 estiver relacionada a Normativos classificados como de “alto risco” na matriz da
Supervisão Baseada em Risco – SBR.
Parágrafo único. A proposta de Termo de Compromisso deverá ocorrer no prazo da defesa, na
hipótese do inciso II, do caput.

Art. 31. Recebida a proposta de plano de ação, a Diretoria de Autorregulação opinará quanto a
conveniência e oportunidade de sua aceitação e a encaminhará imediatamente à Comissão de
Autorregulação ou ao Conselheiro Relator.

Art. 30. Recebida a proposta de Termo de Compromisso, a Diretoria de Autorregulação opinará


quanto ao juízo de admissibilidade, inclusive quanto à conveniência e oportunidade de sua
aceitação, a eventuais reincidências em relação a condutas da mesma motivação, bem como quanto
à gravidade da possível violação, e a encaminhará imediatamente ao Comitê de Autorregulação ou
ao Conselheiro Relator, a depender do procedimento de supervisão e controle, nos termos do art.
40 e art. 46. (redação dada/renumerado pela Deliberação nº 051, de 09 de novembro de 2023)
Parágrafo único. Compete ao Comitê de Autorregulação ou ao Conselho de Autorregulação

7
deliberar sobre a aceitação do Termo de Compromisso proposto e a consequente suspensão do
procedimento. (incluído pela Deliberação nº 051, de 09 de novembro de 2023)

Art. 32. O plano de ação só poderá ser acolhido uma única vez por Instituição Financeira Signatária
na mesma fase processual, relativamente a apurações da mesma natureza.

Art. 31. O Termo de Compromisso poderá ser aceito uma única vez por Instituição Financeira
Signatária quando relativo a mesma Averiguação Preliminar ou Processo Disciplinar, relacionadas
a apurações com a mesma motivação. (redação dada/renumerado pela Deliberação nº 051, de 09
de novembro de 2023)

Art. 33. A aceitação do plano de ação suspenderá o curso da Averiguação Preliminar ou do Processo
Disciplinar, que poderão ser arquivados após seu integral cumprimento.

Art. 32. A aceitação do Termo de Compromisso suspenderá o curso da Averiguação Preliminar ou


do Processo Disciplinar, que poderão ser arquivados após seu integral cumprimento.

Art. 33. Do Termo de Compromisso deverão constar os seguintes elementos: (incluído pela
Deliberação nº 051, de 09 de novembro de 2023)
I - o compromisso da Instituição Financeira Signatária de cessar a conduta que represente possível
violação ao Código de Conduta Ética e Autorregulação Bancária ou aos Normativos do SARB;
II - a especificação das obrigações assumidas pela Instituição Financeira Signatária voltadas à
correção da conduta investigada ou seus efeitos lesivos;
III - a fixação do valor de eventual tarifa de arquivamento, quando cabível, nos termos do §5º, do art.
40 e do inciso II, do parágrafo único, do art. 48.

Art. 34. O plano de ação é medida de natureza voluntária e não importa confissão quanto à matéria
de fato.

Art. 34. O Termo de Compromisso é medida voluntária e não importa confissão quanto à matéria
de fato, nem reconhecimento da irregularidade da conduta analisada. (redação dada pela
Deliberação nº 051, de 09 de novembro de 2023)

Art. 35. O prazo para cumprimento do Termo de Compromisso será de 30 (trinta) dias, podendo
chegar a 90 (noventa) dias, a depender da complexidade das obrigações assumidas. (incluído pela
Deliberação nº 051, de 09 de novembro de 2023)
Parágrafo único. Compete à Diretoria de Autorregulação a análise de eventual prorrogação, quando
formalmente solicitado e justificado pela Instituição Financeira Signatária.

Art. 35. Em caso de rejeição do plano de ação, descumprimento de quaisquer das obrigações ali
assumidas ou, ainda, quando não comprovada a sua eficácia, a Averiguação Preliminar ou o
Procedimento Disciplinar será imediatamente instaurado ou retomado.

Art. 36. Em caso de rejeição do Termo de Compromisso, descumprimento de quaisquer das


obrigações assumidas ou, ainda, quando não comprovada a sua eficácia, a Averiguação Preliminar
ou o Processo Disciplinar será imediatamente retomado ou instaurado. (redação dada/renumerado
pela Deliberação nº 051, de 09 de novembro de 2023)

8
Seção III
Das demandas dos consumidores e dos órgãos do Sistema Nacional de Defesa do
Consumidor – SNDC

Art. 26. As demandas formalizadas pelos consumidores no canal “Conte Aqui” poderão subsidiar o
procedimento de supervisão e controle, observado o disposto no parágrafo único do art. 36.
(revogado pela Deliberação nº 051, de 09 de novembro de 2023)

Art. 27. O demandante não é parte no procedimento de supervisão e controle, podendo ser ouvido,
se conveniente e necessário. (revogado pela Deliberação nº 051, de 09 de novembro de 2023)

Art. 28. O SARB receberá demandas oriundas dos órgãos e entidades do Sistema Nacional de
Defesa do Consumidor. (revogado pela Deliberação nº 051, de 09 de novembro de 2023)Art. 37.
Poderão subsidiar o procedimento de monitoramento, supervisão e controle do SARB, observado
o disposto no §2º, do art. 38: (incluído pela Deliberação nº 051, de 09 de novembro de 2023)
I - demandas formalizadas pelos consumidores no canal “Conte Aqui”; e
II - demandas registradas em canais externos de reclamações ou formalizadas pelo regulador ou
órgãos do SNDC à Febraban.
Parágrafo único. Na hipótese do inciso I, do caput, o demandante não é parte no procedimento de
monitoramento, supervisão e controle, podendo ser ouvido a depender da conveniência e
necessidade.

CAPÍTULO IV
DA AVERIGUAÇÃO PRELIMINAR (AP)

Seção I
Das disposições gerais

Seção I
Da instauração da Averiguação Preliminar
(redação dada pela Deliberação nº 051, de 09 de novembro de 2023)

Art. 3638. Compete à Diretoria de Autorregulação, mediante provocação ou ato de ofício, instaurar
a Averiguação Preliminar (AP) quando existirem indícios de violação ao Código de Conduta Ética e
Autorregulação ou aos Normativos de Autorregulação. (renumerado pela Deliberação nº 051, de 09
de novembro de 2023)
§ 1º A Averiguação Preliminar poderá ser instaurada mediante provocação do Conselho de
Autorregulação a partir da apresentação dos resultados do monitoramento previsto no art. 24.
(incluído pela Deliberação nº 051, de 09 de novembro de 2023)
§ 2º A Averiguação Preliminar poderá ser instaurada de ofício quando a prática puder expor a riscos
a imagem do SARB, dentre outras situações. (incluído pela Deliberação nº 051, de 09 de novembro
de 2023)
Parágrafo único. Para fins de instauração do procedimento de Supervisão e Controle e sem
prejuízo de outras medidas cabíveis, não serão consideradas as denúncias de caráter puramente
individual.

9
§ 3º Para fins de instauração da Averiguação Preliminar, serão consideradas as denúncias de
caráter exclusivamente coletivo. (redação dada/renumerado pela Deliberação nº 051, de 09 de
novembro de 2023)

Seção II
Do julgamento da Averiguação Preliminar
(incluída pela Deliberação nº 051, de 09 de novembro de 2023)

Art. 37. Instaurado o procedimento de Averiguação Preliminar, a Instituição Financeira Signatária


será notificada para que, em 30 (trinta) dias, ofereça resposta e, se cabível, proponha ações
corretivas pertinentes.

Art. 39. Instaurado o procedimento de Averiguação Preliminar, a Instituição Financeira Signatária


será notificada para que, em 30 (trinta) dias, apresente resposta e, se cabível, proponha Termo de
Compromisso, visando cessar e corrigir conduta. (redação dada/renumerado pela Deliberação nº
051, de 09 de novembro de 2023)
Parágrafo único. O prazo previsto no caput do presente artigo poderá ser prorrogado por igual
período e uma única vez pela Diretoria de Autorregulação, mediante prévia solicitação.

Art. 38. A Diretoria de Autorregulação elaborará parecer com recomendação de arquivamento da


Averiguação Preliminar, suspensão até a verificação do efetivo cumprimento do plano de ação, ou
ainda instauração de Processo Disciplinar.

Art. 40. A Diretoria de Autorregulação elaborará parecer com recomendação de arquivamento da


Averiguação Preliminar, suspensão até a verificação do efetivo cumprimento do Termo de
Compromisso, ou instauração de Processo Disciplinar. (redação dada/renumerado pela Deliberação
nº 051, de 09 de novembro de 2023)
§1º A Diretoria de Autorregulação submeterá o parecer, juntamente com a defesa e eventuais
provas, para deliberação da Comissão de Autorregulação, via sistema eletrônico.
§ 1º A Diretoria de Autorregulação submeterá o parecer, juntamente com a defesa e eventuais
provas, para deliberação do Comitê de Autorregulação. (redação dada pela Deliberação nº 051, de
09 de novembro de 2023)
§ 2º A decisão será tomada por maioria de votos dos membros do Comitê de Autorregulação, vedada
a abstenção.
§ 3º Encerrada a votação eletrônica sem a quantidade necessária de votos, será convocada sessão
de julgamento presencial, preferencialmente na próxima reunião ordinária do Comitê.
§ 4º Caso a decisão do Comitê, eletrônica ou presencial, seja contrária ao parecer da Diretoria de
Autorregulação, competirá ao Conselho o reexame da decisão.
§ 5º Constatada a eficácia do Termo de Compromisso pela Diretoria de Autorregulação, a
Averiguação Preliminar poderá ser arquivada mediante o recolhimento de tarifa correspondente a
1/8 (um oitavo) do valor da menor anuidade de uma associada da Febraban. (incluído pela
Deliberação nº 051, de 09 de novembro de 2023)

10
CAPÍTULO V
DO PROCESSO DISCIPLINAR (PD)

Seção I
Disposições gerais

Art. 3941. O Processo Disciplinar tem por objetivo apurar condutas em que se verifiquem indícios
ou violações ao Código de Conduta Ética e Autorregulação e aos Normativos e promover a sua
devida readequação ou, quando necessário, a aplicação das medidas disciplinares previstas neste
normativo. (renumerado pela Deliberação nº 051, de 09 de novembro de 2023)

Art. 4042. É competente para apreciar e julgar o Processo Disciplinar o Conselho de Autorregulação
Bancária, com assessoria da Diretoria de Autorregulação, sendo os atos executivos realizados por
seu Presidente. (renumerado pela Deliberação nº 051, de 09 de novembro de 2023)

Seção II
Da instauração do Processo Disciplinar

Art. 41. A instauração do Processo Disciplinar dar-se-á quando a Instituição Financeira Signatária:
I – não oferecer resposta fundamentada e tempestiva em Averiguação Preliminar;
II – não apresentar plano de ação para a adequação da conduta de que trata o art. 30; ou
III – não demonstrar a eficácia do plano de ação ou, ainda, quando o seu cumprimento não puder
ser aferido através dos processos de monitoramento.

Art. 43. A instauração do Processo Disciplinar dar-se-á nas seguintes hipóteses, em decisão final
da Averiguação Preliminar: (redação dada/renumerado pela Deliberação nº 051, de 09 de novembro
de 2023)
I - quando a Instituição Financeira Signatária não oferecer defesa ou quando essa for destituída de
fundamento;
II - quando a Instituição Financeira Signatária não oferecer defesa tempestivamente;
III - quando a Instituição Financeira Signatária não apresentar Termo de Compromisso para a
adequação da conduta de que trata o art. 28; ou
IV - em caso de rejeição do Termo de Compromisso, descumprimento de quaisquer das obrigações
assumidas, ou, ainda, quando não comprovada sua eficácia.

Art. 4244. Compete ao Comitê de Autorregulação, ouvida a Diretoria de Autorregulação, decidir pela
instauração do Processo Disciplinar, indicando os fundamentos de fato e de direito. (renumerado
pela Deliberação nº 051, de 09 de novembro de 2023)

Seção III
Do julgamento do Processo Disciplinar

Art. 4345. A Instituição Financeira Signatária será notificada eletronicamente da instauração do


Processo Disciplinar, pela Diretoria de Autorregulação, para apresentação de defesa escrita.
(renumerado pela Deliberação nº 051, de 09 de novembro de 2023)

11
Art. 4446. A defesa da Instituição Financeira Signatária será encaminhada ao Conselheiro relator,
juntamente com parecer elaborado pela Diretoria de Autorregulação, que opinará pelo arquivamento,
suspensão do processo ou aplicação das penalidades cabíveis. (renumerado pela Deliberação nº
051, de 09 de novembro de 2023)

Art. 4547. O relator do Processo Disciplinar poderá, a qualquer tempo, solicitar informações ou
requerer a conversão do julgamento em diligências, consignando nos procedimentos as
providências necessárias. (renumerado pela Deliberação nº 051, de 09 de novembro de 2023)

Art. 4648. Encerrado o prazo para apresentação de defesa, o relator, em até 30 (trinta) dias,
disponibilizará ao Conselho de Autorregulação, por meio do Sistema de Processo Eletrônico de
Supervisão (PES) o seu voto, acompanhado da defesa e demais documentos pertinentes.
(renumerado pela Deliberação nº 051, de 09 de novembro de 2023)
Parágrafo único. O relator poderá decidir:
I - pelo arquivamento do Processo Disciplinar;
II - pela aceitação do plano de ação com suspensão do Processo Disciplinar até verificação de seu
efetivo cumprimento pela Diretoria de Autorregulação, hipótese em que o processo poderá ser
arquivado mediante recolhimento da taxa de 25% (vinte e cinco por cento) do valor da menor
anuidade de uma associada da FEBRABAN; e
II - pela aceitação do Termo de Compromisso proposto, com suspensão do Processo Disciplinar
até verificação de seu efetivo cumprimento pela Diretoria de Autorregulação, hipótese em que o
processo poderá ser arquivado mediante recolhimento da tarifa correspondente a 1/4 (um quarto)
do valor da menor anuidade de uma associada da Febraban; e (redação dada pela Deliberação nº
051, de 09 de novembro de 2023)
III - pela aplicação das medidas disciplinares previstas no Código de Conduta Ética e
Autorregulação Bancária.
III - pela aplicação das sanções previstas no Código de Conduta Ética e Autorregulação Bancária.
(redação dada pela Deliberação nº 051, de 09 de novembro de 2023)

Art. 47. O presidente do Conselho de Autorregulação designará data para julgamento do caso, que
terá início com a apresentação do voto do relator, seguido de debates entre os Conselheiros.

Art. 49. O presidente do Conselho de Autorregulação designará data para julgamento do Processo
Disciplinar, que terá início com a apresentação do voto do relator, seguido de debates entre os
Conselheiros. (redação dada/renumerado pela Deliberação nº 051, de 09 de novembro de 2023)

Art. 4850. Encerrados os debates pelo presidente do Conselho de Autorregulação e não havendo
consenso, proceder-se-á à declaração de votos na mesma sessão. (renumerado pela Deliberação
nº 051, de 09 de novembro de 2023)

Art. 4951. O Conselho de Autorregulação, no caso do artigo anterior, decidirá por maioria, sendo
vedada a abstenção, salvo os casos de impedimento ou suspeição e observado o quórum previsto
no Código de Conduta Ética e Autorregulação. (renumerado pela Deliberação nº 051, de 09 de
novembro de 2023)

Seção IV
Da revisão do Processo Disciplinar - RPD

12
Art. 5052. A decisão do Conselho de Autorregulação poderá ser revista, nos termos do art. 72 do
Código de Conduta Ética e Autorregulação. (renumerado pela Deliberação nº 051, de 09 de
novembro de 2023)

Art. 5153. Não serão passíveis de pedido de revisão os atos de mero expediente ou preparatórios
de decisões. (renumerado pela Deliberação nº 051, de 09 de novembro de 2023)

Art. 52. O pedido de revisão, que poderá ser apresentado em até 30 (trinta) dias da notificação da
decisão do Conselho de Autorregulação, será recebido no efeito suspensivo, não sendo permitido o
agravamento da decisão.

Art. 54. O pedido de revisão pela Instituição Financeira Signatária, que poderá ser apresentado em
até 30 (trinta) dias do recebimento da notificação da decisão do Conselho de Autorregulação, será
acolhido sob o efeito suspensivo, não sendo permitido o agravamento da decisão. (redação
dada/renumerado pela Deliberação nº 051, de 09 de novembro de 2023)

Art. 5355. O presidente do Conselho de Autorregulação designará data para a apreciação do pedido
de revisão, preferencialmente na primeira reunião subsequente ao recebimento do pedido.
(renumerado pela Deliberação nº 051, de 09 de novembro de 2023)

Art. 5456. A Diretoria de Autorregulação apresentará o pedido de revisão acompanhado das


considerações da Instituição Financeira Signatária e, ato contínuo, o Conselho de Autorregulação
decidirá sobre o pedido. (renumerado pela Deliberação nº 051, de 09 de novembro de 2023)

Art. 5557. Da decisão de revisão proferida pelo Conselho de Autorregulação não caberá nenhum
outro recurso. (renumerado pela Deliberação nº 051, de 09 de novembro de 2023)

CAPÍTULO VI
DAS SANÇÕES

Art. 56. O descumprimento do Código de Conduta Ética e Autorregulação, bem como dos
Normativos, sujeitará as Instituições Financeiras Signatárias às sanções previstas no Código.

Art. 58. O descumprimento do Código de Conduta Ética e Autorregulação, bem como dos
Normativos, após decisão final irrecorrível determinada no âmbito de Processo Disciplinar, sujeitará
as Instituições Financeiras Signatárias às sanções previstas no Código de Conduta Ética e
Autorregulação Bancária. (redação dada/renumerado pela Deliberação nº 051, de 09 de novembro
de 2023)

Art. 59. Para fins da aplicação das contribuições previstas nos incisos II e III e do, §3º, do art. 73,
do Código de Conduta Ética e Autorregulação Bancária, será aplicada a dosimetria prevista no
Anexo I deste Normativo. (incluído pela Deliberação nº 051, de 09 de novembro de 2023)

CAPÍTULO VII
DAS CIRCUNSTÂNCIAS ATENUANTES E AGRAVANTES

Art. 5760. Consideram-se circunstâncias atenuantes para fins da aplicação das sanções previstas
no capítulo anterior: (renumerado pela Deliberação nº 051, de 09 de novembro de 2023)

13
I - a primariedade da Instituição Financeira Signatária;
II – ter a Instituição Financeira Signatária adotado imediatamente as providências pertinentes para
minimizar ou reparar os efeitos do ato lesivo;
II - ter a Instituição Financeira Signatária adotado imediatamente as providências pertinentes para
minimizar ou reparar os efeitos da conduta; e (redação dada pela Deliberação nº 051, de 09 de
novembro de 2023)
III - a ação ou omissão da Instituição Financeira Signatária não ter sido fundamental para a
consecução do fato. (renumerado pela Deliberação nº 051, de 09 de novembro de 2023)
IV – ter a Instituição Financeira Signatária sido punida pelo mesmo fato por órgão competente em
até um ano antes da instauração do Processo Disciplinar no âmbito do SARB. (revogado dada pela
Deliberação nº 051, de 09 de novembro de 2023)

Art. 58. Consideram-se circunstâncias agravantes:


I - ser a Instituição Financeira Signatária reincidente, considerada para tanto decisão 11 definitiva
no âmbito do SARB nos 5 (cinco) anos anteriores à constatação do fato motivador da instauração
do Processo Disciplinar;
II - ter a conduta da Instituição Financeira Signatária ocorrido em detrimento de menor de dezoito
ou maior de sessenta anos ou de pessoas portadoras de deficiência física, mental ou sensorial,
interditadas ou não e ocorrido em detrimento da condição cultural, social e econômica do
consumidor; e
III - ter a conduta da Instituição Financeira Signatária ocorrido em período de grave crise econômica
ou por ocasião de calamidade.

Art. 61. Consideram-se circunstâncias agravantes: (redação dada/renumerado pela Deliberação nº


051, de 09 de novembro de 2023)
I - ter a conduta da Instituição Financeira Signatária ocorrido em detrimento de consumidores em
situação alto grau de;
II - ter a conduta da Instituição Financeira Signatária ocorrido em período de grave crise econômica
ou por ocasião de calamidade;
III - ter a conduta da Instituição Financeira Signatária exposto o SARB a riscos de imagem, inclusive
repercutidos em mídia;
IV - não ter, a Instituição Financeira Signatária, adotado imediatamente as providências pertinentes
para minimizar ou reparar os efeitos da conduta;
V - ter a conduta resultado em benefício financeiro para a Instituição Financeira Signatária;
VI - não ter, a Instituição Financeira Signatária, cumprido integralmente as obrigações assumidas no
Termo de Compromisso firmado no âmbito da Averiguação Preliminar ou do Procedimento
Disciplinar;
VII - ser a Instituição Financeira Signatária reincidente em casos com a mesma motivação,
considerada, para tanto, decisão definitiva no âmbito do SARB nos 5 (cinco) anos anteriores à
constatação do fato motivador da instauração do Processo Disciplinar.

14
CAPÍTULO VIII
DA PRESCRIÇÃO

Art. 5962. Prescreve em 5 (cinco) anos a aplicação de medidas disciplinares do SARB, contados da
data da prática do ato ou, no caso de conduta permanente ou continuada, do dia em que ela tiver
cessado.

CAPÍTULO IX
DAS DISPOSIÇÕES FINAIS

Art. 60. O Conselho de Autorregulação definirá o calendário de operações de Supervisão e Controle,


com a indicação do seu objeto e abrangência territorial, sendo responsável pela sua execução a
Diretoria de Autorregulação.

Art. 63. O Conselho de Autorregulação definirá o calendário de operações de monitoramento,


supervisão e controle, com a indicação do seu objeto e abrangência territorial, sendo responsável
pela sua execução a Diretoria de Autorregulação. (redação dada/renumerado pela Deliberação nº
051, de 09 de novembro de 2023)

Art. 6164. Este normativo entra em vigor na data de sua publicação.

Aprovado e publicado em 09 de novembro de 2009.

Revisto e atualizado em 20 de junho de 2018 e publicado em 06 de novembro de 2018.

Alterado pela Deliberação nº 045, de 26 de outubro de 2022, publicada em 14 de novembro de 2022.

Alterado pela Deliberação nº 051, de 09 de novembro de 2023, publicada em 17 de novembro de


2023.

15

Você também pode gostar