Teoria Geral do Processo – Und I

Direito Processual Distinção relativa entre elas

Ramo do direito público, pelo estado ser parte
essencial deste, com o objetivo de
instrumentalizar a proteção e tutela de outros
direitos.
Perspectiva secundária, para solucionar
conflitos, mediante incapacidade do D.
Material.
Normas materiais possuem criterios de julgar-
erro in judicando
Normas processuais possuem parametros para
proceder- erro in procedendo
Objetivo das normas processuais
- Normas de organização judiciária

Agentes: Criação, estrutura e funções os orgãos

judiciários e seus auxiliares
Juiz: figura do estado para pacificação de
conflito “lide”. - Normas processuais – em si

Autor: Quem teve interesse, tirou o estado na
situação de inercia.
Réu: Foi requerido na lide.
Processo: Instrumento público de pacificação
de conflitos
Atribuição de direito e deveres processuais
- Normas procedimentais
Estrutura e organização dos atos processuais,
modus procedendi, divisão moderna do
processo

INSTITUTOS BASILARES DO DIREITO Natureza da norma processual

PROCESSUAL
- Direito público
Jurisdição, ação, processo e defesa
-Poder e sujeição
Norma processual - Normas não necessariamente cogentes

Objeto e Natureza Fontes da Norma Processual

Norma material - Lei
Cooperação entre pessoas ou grupos Legislação em geral
relacionadas com um conflito de interesse, na
sociedade ditando regras e definindo qual - Uso e costumes
direito deve prevalecer Jurisprudência, repersursão geral e superação
Normas primárias: Civil, Penal e da divisão civil e common law
Administrativo - Negocio jurídico processual
Objetivo: Destinam-se aquele conflito Eleição de foro, suspensão convencional do
Norma instrumental processo

Norma de produção jurídica, responsável pela Eficácia da lei processual

criação, aplicação, ou modificação das demais
normas. Espaço e tempo
Modo de atuação em concreto conteúdo Espaço
Ex.: Normas processuais Art. 13. A jurisdição civil será regida pelas
normas processuais brasileiras, ressalvadas as
=
disposições específicas previstas em tratados,
Ambas possuem o objetivo de estabeler e convenções ou acordos internacionais de que
reeestabelecer a paz o Brasil seja parte.
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Art. 1º O processo civil será ordenado,
disciplinado e interpretado conforme os
valores e as normas fundamentais
estabelecidos na Constituição da República
Federativa do Brasil , observando-se as
disposições deste Código.
Tempo
Vigência e eficácia
Irretroatividade
Interpretação
Analogia e interpretação extensiva
Principios gerais do direito
Onde existe a mesma razão fundamental, deve
prevalecer a mesma regra de direito
Antecedentes da Jurisdição
Autotutela – Período Antigo
Uso próprio da força, vingança privada,
expansão da violência.
Indiferenciação: sistema indiferente quanto a
normas, direito e religião.
Autocomposição
Conciliação/Mediação verbalizada, sem
participação de terceiro.
Ainda que na busca da autoproteção é
buscado um meio termo
 Ideia que mesmo perdendo há uma vitória.
Jurisdição
Ideia inicial
Imparcialidade não era forte, “ dar a cada um
o que é seu de direito” = manter as coisas
 Atividade de forma CONCRETA: Decisões,
como já estão.
Manter o estado “quo” – estado natural das
coisas
A ideia do terceiro é mera declaração, já que
sua opinião não era exatamente justa.
Norma abstrata concretizada por meio de
sentença.
- Contemporânea
º Celeridade: Evitar que o tempo destoe a
eficácia da sanção.
° Efetividade: Resultado prático – carga de
concretização do que é declarado
°Adequação: Coincidir com o que
pretendemos obter.
Mover -> Pretender ao juízo->
Pretensão=Decisão
O processo deve dá tudo e exatamente o que
tem direito de obter.
Acesso à justiça: Uma ordem composta por lei
e demais fonte com fim a justiça.
JURISDIÇÃO
Poder -> Por meio da expressão da soberania
do estado a partir do poder de decisão
cometida pelos órgãos jurisdicionais (juiz e
tribunais).
Dada pelo Estado- Poder Judiciário.
Função atribuída a terceiro imparcial de
realizar o direito de modo imperativo,
efetivando a proteção de situações jurídicas.
Porção de soberania do estado voltado ao
poder de julgar.
Função: pacificadora de conflitos que se
situam na sociedade
Atividade: Rol de atos (jurisdicionais)
realizados por juízes e tribunais concretizando
suas tarefas.
sentenças, despachos, audiências.
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Princípios informativos -8
Com base no pensamento de Humberto Ávila:
"os princípios instituem o dever de adotar
comportamentos necessários à realização de
um estado de coisas ou, inversamente,
instituem o dever de efetivação de um estado
de coisas pela adoção de comportamentos a
ele necessários".
Monopólio Estatal:
Proibição de tribunais de exceção
Poder e dever de resolver conflitos apenas do
Estado.
Proibição de vingança privada, ou seja, justiça
feita por terceiros, como grupo de facções e
milícias.
Objetivo de não ocorrer a superação do
Estado.
Sob pena de insegurança
Indelegabilidade:
O orgão responsvel para o julgamento não
pode excursar-se da atuação decisória em
favor de outro orgão. Logo, quem tem
competência para exercer o julgamento não
pode delegar a outro,
Inafastabilidade:
Diz respeito ao acesso à justiça, última chance
de garantir justiça – poder que promove
justiça.
Não se pode negar a apreciação de lide que
vão de contra um direito.
Inércia
Necessidade de provocação pelo interessado –
haver interesse.
“Não há julgamento sem demanda
“Não há exercício da decisão sem exercício da
ação
Investidura
Apenas orgãos investidos de jurisdição pode
julgar
A investidura ocorre, em regra, mediante o
concurso público – Juíz é investido por
competência por meio de sua aprovação em
concurso público.
Juiz Natural (naturalmente competente)
Somente juízes togados são naturalmente
competentes para exercer de maneira plena
essa função
Inevitabilidade
Mesmo que demore a jurisdição não irá faltar
“ Decisão tarda mas não falha”
Aderência ao território
A jurisdição se aplica em determinado
território, se adere em um espaço e é aplicado
nesse.
Características
Una
Uma só, fracionando apenas a competência
Ex.: No TJRN, todo juiz tem jurisdição no
estado mas competencia apenas aonde está
lotado.
Definitividade
Onde não cabe mais recurso
Aptidão que a sentença tem de se tornar
definitiva em relação aos seus efeitos.
Imparciabilidade
- Juíz imparcial não é, e não pode ser, neutro.
- Visualizar as partes materialmente atingidas.
- O julgamento é feito com o que foi realizado
no curso da demanda, julgando segundo
alegado e provado nos autos.
Competência
Direcionada a jurisdição, com a função de
limita-la.
Ojetivando o desempenho de suas atividades
com segurança no julgamento e sem confusão.
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Por meio da definição do orgão jurídico
competente.
CRITERIOS DE FIXAÇÃO E
COMPETENCIA (interno)
1) Em ração da matéria
Relacionado ao assunto, conteúdo.
Competencia absoluta, não há como persistir,
improrrogável.
- Muitas vezs dizem respeito a vars
especializadas ( cíveis, criminais, de ex. Fis.
Etc)
- Em caso de visulumbre de imcompetencia os
atos do juiz se tornam nulos.
2) Em relação a pessoa
- Prerrogativa de foro, foro privilegiado.
Possui relação não a pessoa física mas com o
cargo público, e atribuições, que ela ocupa.
Impedir que autoridades públicas sejam
perseguidas na justiça por ações tomadas no
exercício de sua função.
Competencia absoluta, não há como persistir,
improrrogável.
Ex.: Crime comum – Justiça Estadual
Crime de responsabilidade – STF ( no máx.)
3) Em razão do lugar
Competência relativa, logo, prorrogável,
equívoco superável.
Questão de limite territórial, lugar do ato ou
do fato.
4) Em razão do valor
Mais em causas relacionadas ao juizado.
OBS.:
- O juiz que tem o primeiro contato com o
processo já declara competência ou
incompetência.
- Nos tópicos 1 e 2 o juiz DEVE declarar sua
incompetencia já nos 3 e 4 não há tanta
importancia, não gera nulidade.
Conflito de competência
Todo juíz tem juridição, mas nem sempre será
competente
Quando existe casos em que, teoricamente,
dois juízos são competentes mas ambos se
declaram incopetentes a instância superior
dessa justiça irá decidir
Até a superveniente decisão o processo fica
suspenso
Positivo: Os dois se declaram competentes
Negativo: Os dois se declaram incompetentes
Princípio da perpetuação da jurisdição
(sentido de competencia)
Vinculo do juízo ao processo, ou seja, o juízo
que icou ixado a competencia, acompanhará
o processo do início ao im
Ideal e segurança jurída se pondo em prática,
além de evitar o constante deslocamento das
partes.
JUÍZO – PROCESSO
Fixação da competencia
Qual a justiça?
 Especia
Trabalho, Militar, Eleitoral.
 Justiça Comum
Estaudal, ederal.
Grau?
Comarca?
Materia?
Unidade (vara)?
*OBS.: Nos casos em que fica determinado o
uso da arbitragem
- Arbitrar é mais persuadir/ Convencer do que
propriamente julgar
- Mais técnico/empiríco do que jurídico
 Teoria Geral do Processo – Und I
- Julgamento pautado no conhecimento
técnico, logo, dependendo do assunto, passa
mais confiança
Princípio da prevenção
A prevenção decorre do registro ou da
distribuição da petição inicial
Caso em que mais de um juiz tem
competencia para realizar o julgamento de
uma lide
Mecanismo de integração em casos de
conexão: é o instrumento para que se saiba em
qual juízo serão reunidas as causas conexas.
Juízo prevento: Prioridade para conhecer e
julgar determinado processo – ocorre quando
este já julgou processo parecido (com relação)
- Processos: ligados, quando versa sobre o
mesmo assunto.
Conexão x continencia
Conexão: Veicula relações diversas de um
direito material, mas possuem afinidade em
relação ao pedido ou a causa do pedido
– Motivação fático jurdica
Motivação: Remete-se ao fato e ao direito que
se procura
Fático jurídica: Narrativas que justificam o
direito de ação
Continencia: Evitar que dois juízes julguem
açãoes conexas, impedindo a prolação de
sentenças contrárias.
Juízo da prejudicialidade (excludente): No
caso de haver causas confrontoando mérito de
outra, apenas uma vai se acatada para o
julgamento
Princípios constitucionais -4(6)
Acesso a justiça
Direito processual formal
Acesso formal x Acesso fundamental
Formal: “ Direito de petição” – direito de
pedir
Substancial: Garantia de uma respostra
protetiva, rápida, adequada e efetiva.
Ex.: Defensoria, juízado especial.
Princípio do devido processo legal
Modelo ideal de processo
Não pode haver julgamnto, nem condenção,
sem o contraditorio e a ampla defesa, além do
tratamento isonomico.
Nas lição de Rafael Abreu, o juiz deve atuar
para "neutralizar as desigualdades" que
possam afetar a atuação das partes e promover
uma "equivalência de oportunidades" a todos
os sujeitos processuais.
Isonomia
Paridade de armas, mesmos intrumentos para
cooperação, com condições iguais,
enxergando as partes como agentes
cooperantes
- Modelo cooperativo de processo
D. Material: são adversários
D. Processual: agentes coperantes
- Formal: forma que os atos processuais são
ministrados, possuindo a isonomia, juiz
natural e duração razoável.
- Substancial: forma a contemplar os dois
litigantes, ou seja, de maneira imparcial com
equidade, razoabilidade, evitando a não
apreciação de conteúdos.
Contraditorio:
Garantia de que antes de qualquer decisão as
partes sejam ouvidas (participação) –
impedimento de decisão surpresa
Substancial
Condições de influenciar em relação ao poder
judiciário.
Ampla defesa
 Teoria Geral do Processo – Und I
Defesa técnica: por profissional com
capacidade postulatória: advogado
Defesa substancial: Defesa suficiente, que
conte com recursos materiais e economicos
Defesa com prazo: prazo suficiente
Principío da publicidade
Justificar a sociedade os motivos pelos quais
os atos foram realizados.
- Garantia de um direito por meio da
informação
-Protegendo as partes contra juízes arbitrários
e secretos, como também permite o controle
da opnião pública.
OBS.: Segredo de justiça: salvar guardar,
informações frágeis do ponto de vista familiar
e social.
Prinípio da motivação da decisão judicial
Decisão fundamentada:
Regras normativas + argumentação (visa
convencimento)
Princípios do CDC - 6
Princípio da cooperação
As partes litigarem de maneira cooperativa
para se chegar, em tempo razoável, a uma
sentença de mérito justa e efetiva.
Diálogo entre as partes
Ex.: Caso em que apenas uma das pastes tem
acesso a uma prova importante para a decisão
de mérito, logo, é importante o
compatilhamento desse.
Princípio da proibição da decisão supresa
Dever de consulta
Os pontos decididos pelo juíz tem de já ter
sido discutido por ambas as partes
Princípio da primazia do mérito
Decisão que enfrenta a questão principal
Fixação do direito material e seu titular
Dever geral de o juiz determinar a correção da
incapacidade processual.
O juíz sempre que possível deve prezar pela
sentença de mérito, auxiliando por meio de
demontrar as partes o que está impedindo o
prosseguimento do feito.
O dever de determinar o suprimento dos
pressupostos processuais e o saneamento de
outros vícios processuais
Princípio do contraditório substancial
Contraditório por influência
Interesse de influenciar na formação do
conhecimento
Procedimento cooparticipativo
Ambos participem das consequências da
prática processual
Ou seja, o que eu faço gera reflexo em todos
durante o procedimento
Princípio do impulso oficial
Não existe processo sem que haja iniciativa
das partes
Necessidade do estado juiz de ser provocado
Só é necessário apenas a iniciativa inicial das
partes, depois disso o processo se desenvolve
mesmo sem a sua vontade
Todos que participam do processo possui um
onus processual
Princípios infra constitucionais -9
Princípio da demanda
Obrigação de postular, demandar, quando se
quer resposta do estado
 Se complementa com o princípio da inercia
 Superar a inércia da jurisdição
Sem essa demanda o estado deixa de cumprir
sua função de promover justiça
Logo, a promoção da justiça pelo estado está
condicionado ao direito de ação das partes
Princípio dispositivo/inquisitivo
 Teoria Geral do Processo – Und I
Dispositivo: A iniciativa de produzir provas Principío da instrumentalidade das formas
tem de ser das partes
Instrumento para alcançar finalidades
Inquisitivo: Quando as partes não
Baseado na preservação (aproveitamento) dos
apresentarem provas suficientes para o
atos processuaios, mesmo diante de
julgamento, o JUIZ, pode requerer/buscar a
determinadas inconsistencias, mas sem
verdade.
prejudicar o litigante
Princípio da verdade real e verdade formal
O instrumento (ato) alcançou o fim qe le foi
Verdade formal: O que foi exposto nos autos proposto sem prejuízo
Verdade real: O juiz não pode conforma-se Forma a serviço do conteúdo
com a verdade formal quando houver motivos
Princípio da preclusão
para buscar a verdade real.
Diz respeito ao tempo/encerramento total de
Ou seja, em caso de dúvida, insegurança, o
prazo para determinado ato processual
juiz vai para além dos autos.
Logo, todos ps atos estão subordinados a
Principio da economia processual
prazos, quando esse prazo decorre – perda de
Ideal, máximo resultado com esforço mínimo oportunidade praticar o ato – precluiu
- Oralidade, imedialidade, simplicidade Em caso de violação a esse princípio haverá a
procedimental, concentração ofensa a paridade de armar (opnião do
professor)
Ex.: Audiência de conciliação
- Prazos petemptórios
Decisão interlocutória/saneamento: Decisão
que decide diversos pontos mas que ainda não Prazos fátais, não podem ser modificados
é considerada uma sentença. pelas partes nem por decisão judicial
Decisão de saneamento: decidir, excluir e - Prazos dilátorios
suprir demandas relacionados ao processo
Prazos em que as partes, de comum acordo,
Desformalização = + tempo + dinheiro podem reduzir ou prorrogar
Princípio da persusão racional do juiz Princípio do duplo grau de jurisdição
Formação de convencimento do magistrado Determina a existência de instância inferior e
por meio de fundamentos de fato e de direito superior.
Fluído prático da argumentação A primeira instância se constitui no juízo onde
se inicia a ação principal, que vai da citação
Objetico de convencimento
inicial válida até a sentença.
Interdependencia de atos processuais
A segunda instância recebe a causa em grau
Se algum ato for praticado violando alguma de recurso que será julgada pelo tribunal.
garantia processual, este, e os subsequentes
que guardam dependencia serão considerados
nulos
Por força da interdependencia -> Efeito
domino
“Arvore do fruto podre”
Ex.: Citação nula, todos atos após esse serão
nulos.