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Fotografia documental
Um campo próximo ao fotojornalismo é a fotografia documental, que pressupõe
uma série maior de fotografias para contar a história e um tempo maior para
pesquisa, observação e desenvolvimento do trabalho, podendo levar meses ou anos para
finalizar o ensaio sobre um determinado tema.
Os ensaios são normalmente acompanhados por legendas escritas ou textos para
garantir que informações específicas ou uma mensagem sejam transmitidas. (Mãe
migrante, em 1936. Foto: Dorothea Lange. Acervo: FSA.)
Fotografia comercial
São fotografias destinadas a campanhas publicitárias e normalmente aparecerão em
revistas, jornais, sites e outdoors com objetivo de vender produtos aos consumidores —
sejam roupas, carros ou outros bens. Hoje os bancos de imagens são repositórios de
milhões de imagens que são compradas por agências de publicidade. Retrato de
estúdio, moda e fotografia de casamento são outros ramos da fotografia comercial,
produzida para vender produtos ou serviços.
Retrato “Circus, Budapest, 19 May 1920” encontrado em 1920. Autor: Andre Kertesz.
Fotografia de rua
“Fotografar é colocar na mesma linha a cabeça, o olho e o coração.” Henri Cartier-
Bresson
Retrato "Apache ainda vida", encontrado por volta de 1907. Autor: Edward S. Curtis.
Fotografia conceitual:
Com o movimento de arte conceitual a partir da década de 1960, o termo
fotografia conceitual começa a ser utilizado, apesar de esse tipo e fotografia
sempre ter existido, mas sem essa definição. Neste campo, acontece também a
encenação da realidade para representar um conceito.
Fotografia vernacular
“Nos últimos tempos, a fotografia transformou-se num divertimento que se pratica
quase tão amplamente como o ato sexual ou a dança – o que significa que, como toda
manifestação artística de massa, ela não é praticada pela maioria das pessoas como arte.
É sobretudo rito social, defesa contra a ansiedade e instrumento de poder.” Susan
Sontag)
técnico, pois, no contexto de suas famílias, esses registros particulares podem ser
preciosos.
Com o aparecimento do smartphone e o fenômeno das mídias sociais, houve uma
explosão de registros vernaculares.
Nas últimas décadas, esse campo da fotografia tem sido apresentado em museus e
galerias, e o trabalho curatorial de Eric Kessels é uma referência.
São muitas as possibilidades de criação em foto e, com isso, muitas formas de registrar
nosso tempo e nossos espaços.
Você tem feito isso ultimamente? Você costuma guardar os registros que faz?
A partir do século 21, o termo fotolivros começou a ser usado por pesquisadores,
colecionadores e o grande público. Hoje são aceitas as duas formas: livros de
fotografia e fotolivros.
Foi criado por Bernd e Hilla Becher e situa-se na fronteira entre arte e documento e a
criação de novas visualidades, usando a captura das fotografias pelo enquadramento
direto e com rigor metodológico. Bernd e Hilla Becher recebem o Prêmio Erasmus 2002
do Príncipe Bernhard (Holanda). Foto: acervo Fundação Praemium Erasmianum.
Fotografia ativista ou engajada.
A fotografia ativista é caracterizada por artistas que valorizam o ser humano. Utiliza a
fotografia para mostrar as injustiças sociais, lutando pelos direitos humanos e a questão
ambiental.
Conheça mais sobre a fotografia ativista, pesquisando as obras de alguns desses
artistas:Lewis Hine;Susan Meiselas; Zanele Muholi; Rafael Vilela;Sebastião
Salgado;Marcelo Brodsky;João Roberto Ripper; Isis Medeiros.Addie Card,
Com a redução de revistas para publicar ensaios, uma oportunidade de apresentar e
examinar assuntos com precisão e profundidade são os livros de fotografia ou os
fotolivros, onde a narrativa é feita por imagens fotográficas editadas que são as
protagonistas, podendo haver ou não o texto. A publicação de fotolivros com pequena
ou grande tiragem tem crescido exponencialmente na última década, pela facilidade
de processos e redução de preços, mas a história dos livros de fotografia iniciou logo
nos primeiros anos da década de 1840.
O Momento Decisivo
Do francês Henri Cartier-Bresson, publicado em 1952 e com capa de Matisse. Mais
do que uma retrospectiva do seu trabalho, o livro é uma declaração de uma
maneira específica de fotografar. O Momento Decisivo definido como “o instante
que a estética e a narrativa de uma cena têm seu clímax e sua composição
equilibrada” influenciou gerações de fotógrafos, imortalizando esses instantes
fugazes do cotidiano. Fotografando cenas em preto e branco em diversos países do
mundo, Cartier-Bresson procurava ser discreto na aproximação.
Os americanos
Do suíço Robert Frank, publicado em 1958 na França e depois em 1959 nos Estados
Unidos. Frank produz o livro com 83 fotografias em preto e branco a partir de uma
bolsa da Guggenheim, em 1955. Apresentou uma américa diferente da que os
americanos tinham, com imagens de segregação racial, solidão, falta de esperança,
alienação, tristeza e outros problemas sociais na América. É considerado por muitos
o livro mais importante da história da fotografia.