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Emenda nº 001/2017
(em 24 de novembro de 2017)
Emenda nº 002/2017
(em 18 de dezembro de 2018)
Emenda nº 001/2019
(em 15 de maio de 2019)
TÍTULO I
DA ORGANIZAÇÃO DO MUNICÍPIO
Capítulo I
DISPOSIÇÕES PRELIMINARES
Art. 2º É mantido o atual território do Município, cujos limites só podem ser alterados
na forma estabelecida na Constituição Estadual.
Capítulo II
DA LEI ORGÂNICA DO MUNICÍPIO
Art. 5º O Município reger-se-á por esta Lei Orgânica, respeitados os preceitos contidos
na Constituição Federal e Constituição Estadual.
Art. 6º A Lei Orgânica será votada em dois turnos, com interstício mínimo de dez dias, e
aprovação por dois terços dos membros da Câmara Municipal, que a promulgará.
Parágrafo Único - A Lei Orgânica deverá ser publicada no prazo de dez dias, a contar da
data da sua promulgação.
Art. 7º A Lei Orgânica poderá ser emendada mediante proposta: (“caput” com redação
dada pela Emenda nº 01, de 24/11/2017)
I – De um terço, no mínimo, dos membros da Câmara de Vereadores; (Inciso com
redação dada pela Emenda nº 01, de 24/11/2017)
II – Do Prefeito; (Inciso com redação dada pela Emenda nº 01, de 24/11/2017)
III – da população, subscrita por cinco por cento do eleitorado. (Inciso com redação dada
pela Emenda nº 01, de 24/11/2017)
Capítulo III
DA COMPETÊNCIA DO MUNICÍPIO
SEÇÃO I
DA COMPETÊNCIA PRIVATIVA
III - instituir e arrecadar os tributos de sua competência, bem como aplicar suas rendas,
sem prejuízo de obrigatoriedade, de prestar contas e publicar balancetes nos prazos fixados em
Lei;
XXIX - dispor sobre a construção e exploração de mercados públicos, feiras livres para
gêneros de primeira necessidade, e demais produtos compatíveis com a finalidade de
abastecimento da população;
XXX - fiscalizar a qualidade das mercadorias sob o aspecto sanitário e higiênico, quando
colocadas à venda;
VII - promover o desenvolvimento de seu meio rural, através de planos e ações que
levem ao aumento da renda proveniente das atividades agropecuárias.
TÍTULO II
DO GOVERNO MUNICIPAL
Capítulo I
DOS ÓRGÃOS MUNICIPAIS
SEÇÃO I
DISPOSIÇÕES PRELIMINARES
§2º Atendido o disposto no "caput" deste artigo, o Secretário designado para este fim
fará a chamada de cada Vereador, que deverá proferir a declaração: "ASSIM O PROMETO".
§3º O Vereador que não tomar posse na sessão prevista neste artigo poderá fazê-lo até
quinze dias depois da primeira sessão ordinária da Legislatura.
Art. 14. O subsídio do Prefeito, do Vice-Prefeito e dos Vereadores será fixado pela
Câmara Municipal em cada legislatura, para a subsequente, observando-se o disposto nos
artigos 29, VI; 37, XI; 39, §3º e §4º; da Constituição Federal.
§1º. Incidem sobre os subsídios previstos no caput deste artigo os direitos fundamentais
reconhecidos pelo Supremo Tribunal Federal relativos ao art. 7º, VIII e XVII, da Constituição
Federal.
§2º. Os agentes políticos referidos no caput deste artigo exercerão seu direito a férias
somente nos meses de julho e dezembro, em período único de trinta dias ou em até no máximo
dois períodos de no mínimo quinze dias cada um, percebendo o terço de férias no segundo
período; vedada a conversão de dias não gozados em abono pecuniário.
§3º Os titulares dos Poderes e seus substitutos legais imediatos, jamais poderão afastar-
se no mesmo período.
§4º. Os Vereadores não entrarão em período de férias sem que tenha sido votada e
aprovada a Lei de Diretrizes Orçamentárias. (Artigo com redação dada pela Emenda nº 02, de
18/12/2017)
Capítulo II
DO LEGISLATIVO
SEÇÃO I
DISPOSIÇÕES PRELIMINARES
Art. 15. O Poder Legislativo é exercido pela Câmara Municipal, com autonomia política,
administrativa e financeira, composta de 13 (treze) Vereadores, representantes do povo, eleitos
na forma da Constituição Federal.
SEÇÃO II
DA COMPETÊNCIA DA CÂMARA MUNICIPAL
Art. 16 Compete à Câmara Municipal deliberar sobre forma de projeto de Lei, sujeito à
sanção do Prefeito, sobre as matérias de competência do Município, especialmente sobre:
VIII - criar comissões de inquérito sobre fato determinado e por prazo certo, mediante
requerimento de um terço de seus membros;
X - Apreciar os vetos;
SEÇÃO III
DOS VEREADORES
Art. 17 Os Vereadores são invioláveis por suas opiniões, palavras e votos no exercício do
mandato e na circunscrição do Município.
Parágrafo único. No exercício do mandato, mesmo sem prévio aviso, o Vereador possui
livre acesso às repartições públicas municipais, podendo diligenciar pessoalmente junto aos
órgãos da administração direta e indireta, solicitar esclarecimentos e informações a respeito de
ações e atos administrativos, devendo ser atendido pelos respectivos responsáveis, na forma da
lei. (Parágrafo com redação dada pela Emenda nº 02, de 18/12/2017)
II - Desde a posse:
a) ser proprietário, controlador ou diretor da empresa que goze de favor decorrente de
contrato com pessoa jurídica de direito público, ou nela exercer função remunerada;
b) ocupar cargo ou função de que sejam demissíveis "ad nutun", nas entidades referidas
no inciso I, a;
c) patrocinar causa em que seja interessada qualquer das entidades á que se refere o
inciso I, a;
d) ser titular de mais de um cargo ou mandato público efetivo.
III - que deixar de comparecer, em cada sessão legislativa, à terça parte das sessões
ordinárias da Câmara Municipal, salvo por motivo de licença ou missão por essa autorizada, sem
prejuízo do desconto em seus subsídios do valor equivalente a 1/30 avos por sessão. (Inciso com
redação dada pela Emenda nº 02, de 18/12/2017)
§ 3º Nos casos dos incisos I, II e VI, a perda do mandato será decidida pela Câmara
Municipal, em votação pública e aberta, em maioria absoluta, assegurada ampla defesa.
(Parágrafo com redação dada pela Emenda nº 02, de 18/12/2017)
§ 4º Nos casos previstos nos incisos III á V, a perda será declarada pela Mesa Executiva
de oficio ou mediante provocação de qualquer de seus membros, ou de partido político
representado na Câmara Municipal, assegurada ampla defesa.
§ 5º Além das infrações previstas nesta Seção, são infrações político-administrativas as
enumeradas no artigo 7º do Decreto-Lei 201, de 27 de fevereiro de 1967. (Parágrafo com
redação dada pela Emenda nº 02, de 18/12/2017)
II - Licenciado pela Câmara Municipal por motivo de doença, ou para tratar, sem
remuneração, de interesse particular, desde que, neste caso, o afastamento não ultrapasse
cento e vinte dias por sessão legislativa.
SEÇÃO V
DA MESA
Art. 21 A Câmara Municipal será dirigida por uma Mesa Executiva composta de um
Presidente, um Vice-Presidente, 1º e 2º Secretários, eleitos para mandato de dois anos.
V - Expedir normas ou medidas administrativas. (Artigo com redação dada pela Emenda
nº 02, de 18/12/2017)
SEÇÃO VI
DA CONVOCAÇÃO EXTRAORDINÁRIA
SEÇÃO VII
DAS COMISSÕES
SEÇÃO VIII
DO PROCESSO LEGISLATIVO
SUBSEÇÃO I
DISPOSIÇÃO GERAL
II - Leis Ordinárias;
IV - Resoluções.
SUBSEÇÃO II
DAS LEIS
Art. 27 A iniciativa dos projetos de lei cabe a qualquer membro ou comissão da Câmara
Municipal, ao Prefeito e aos cidadãos, na forma e nos casos previstos nesta Lei Orgânica.
I - Disponham sobre:
Art. 30 O prazo previsto no artigo anterior não ocorre nos períodos de recesso, nem se
aplica aos projetos de código.
§ 4º O veto será apreciado em sessão única, dentro de trinta dias a contar do seu
recebimento, só podendo ser rejeitado pelo voto da maioria absoluta dos integrantes da Câmara
Municipal, em votação pública e aberta. (Parágrafo com redação dada pela Emenda nº 02, de
18/12/2017)
§ 6º Se o veto não for mantido, será o projeto enviado, para promulgação, ao Prefeito
Municipal.
§ 7º Se a Lei não for promulgada dentro de quarenta e oito horas pelo Prefeito
Municipal, nos casos dos §§ 3º e 6º, o Presidente da Câmara o promulgará, e, se este não o fizer
em igual prazo, caberá ao Vice-Presidente faze-lo.
Art. 32 A matéria constante de projeto de lei rejeitado somente poderá constituir objeto
de novo projeto, na mesma sessão legislativa, mediante proposta da maioria absoluta dos
membros da Câmara Municipal.
SUBSEÇÃO III
DA FISCALIZAÇÃO CONTÁBIL, FINANCEIRA E ORÇAMENTÁRIA
Capítulo III
DO PODER EXECUTIVO
SEÇÃO I
DISPOSIÇÕES GERAIS
Art. 34 O Poder Executivo Municipal é exercido pelo Prefeito do Município, com auxílio
dos Secretários Municipais.
§ 2º Será considerado eleito Prefeito o candidato que, registrado por partido político,
obtiver maioria absoluta de votos, não computados os em brancos e nulos.
Parágrafo Único - O Vice-Prefeito, além das atribuições que lhe forem conferidas por lei,
auxiliará o Prefeito, sempre que por ele convocado para missões especiais.
Parágrafo Único - Perderá o mandato o Prefeito que assumir outro cargo ou função na
administração pública direta ou indireta, ressalvada a posse em virtude de concurso público e
observado o disposto do artigo 38, II, Constituição Federal.
SEÇÃO II
DAS ATRIBUIÇÕES DO PREFEITO
III - vetar, no todo ou em parte, os projetos de Lei aprovados pela Câmara Municipal;
XXXIV - remeter à Câmara Municipal, até 15 de abril de cada ano, relatório sobre
situação geral da administração pública;
XXXV - solicitar o auxílio dos órgãos de segurança para o cumprimento de seus atos;
XXXVI - aplicar, mediante lei especifica, aos proprietários de imóveis urbanos não
edificados, subutilizados, incluídos previamente no Plano Diretor da Cidade, as penas sucessivas
de:
a) parcelamento compulsório;
b) imposto progressivo no tempo;
c) desapropriação mediante pagamento com título da dívida pública, conforme
estabelece o artigo 182 da Constituição Federal.
Art. 41 O Prefeito Municipal poderá delegar, por decreto, aos seus auxiliares, atribuições
referidas no artigo anterior, exceto se constantes dos incisos I, II, III, IV, V, VI, VII, IX, XIV, XVIII,
XX, XXI, XXIV, XXV, XXVI, XXIX, XXXI, XXXII, XXXIII, XXXIV, XXXVI.
SEÇÃO III
DOS SECRETÁRIOS MUNICIPAIS
IV - Praticar atos pertinentes às atribuições que lhe forem outorgadas ou delegadas pelo
Prefeito Municipal.
SEÇÃO IV
DAS RESPONSABILIDADES E DAS INFRAÇÕES POLÍTICO-ADMINISTRATIVAS DO PREFEITO E DOS
SECRETÁRIOS MUNICIPAIS.
Art. 43. O Prefeito os Secretários Municipais serão julgados pela Câmara Municipal nos
crimes de responsabilidade e nas infrações político-administrativas.
TÍTULO III
DA ADMINISTRAÇÃO MUNICIPAL
Capítulo I
DO PLANEJAMENTO MUNICIPAL
Art. 44 O município deverá organizar sua administração e exercer suas atividades dentro
de um processo de planejamento permanente.
Capítulo II
DAS OBRAS E DOS SERVIÇOS MUNICIPAIS
Capítulo III
DOS BENS MUNICIPAIS
Art. 53 São bens do Município os que atualmente lhe pertencem e os que lhe vieram a
ser atribuídos.
II - Disponham sobre:
Art. 56 O uso de bens municipais por terceiros poderá ser feito mediante concessão,
permissão ou autorização, quando houver interesse público, devidamente justificado.
§ 3º A permissão, que poderá incidir sobre qualquer bem público, será outorgada para
atividades especificas e transitórias, pelo prazo de até 90 dias.
Capítulo IV
DOS SERVIDORES MUNICIPAIS
Art. 57 O Município instituirá, mediante lei, regime jurídico único e plano de carreira
para os servidores da administração pública direta, das autarquias e das fundações públicas.
TÍTULO IV
DA ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA
Capítulo I
DOS TRIBUTOS
SEÇÃO I
DOS TRIBUTOS MUNICIPAIS
I - Impostos;
II - Transmissão inter-vivos, a qualquer título, por ato oneroso, de bens imóveis, por
natureza ou acessão física e de direitos reais sobre imóveis, exceto os de garantia, bem como
cessão e direitos a sua aquisição;
Art. 62 É vedada qualquer anistia ou remissão que envolva matéria tributária, exceto
em caso de calamidade pública ou grande relevância social, mediante autorização legislativa.
Capítulo II
DOS ORÇAMENTOS
SEÇÃO I
DA ELABORAÇÃO
I - O plano plurianual;
Art. 64 Até 30 de setembro de cada ano, o Prefeito enviará à Câmara Municipal o projeto
de Lei Orçamentária para o exercício seguinte, o qual será promulgado como lei se até 10 de
dezembro não for devolvido para sanção:
II - O projeto de lei de diretrizes orçamentárias será encaminhado até oito meses e meio
antes do encerramento do exercício financeiro e devolvido para sanção até o encerramento do
primeiro período da sessão legislativa.
SEÇÃO II
DA RECEITA E DA DESPESA
Parágrafo Único - Os preços pela utilização de bens e pela prestação de serviços serão
estabelecidos por decreto.
SEÇÃO III
DA FISCALIZAÇÃO
Art. 71 O parecer prévio, emitido pelo Tribunal de Contas do Estado, sobre as contas
que o Prefeito Municipal deve anualmente prestar, só deixará de prevalecer por decisão de dois
terços dos membros da Câmara Municipal.
Parágrafo Único - As contas do Município ficarão durante 60 dias, anualmente, na
Câmara Municipal, a disposição de qualquer contribuinte, para exame e apreciação, o qual
poderá questionar-lhe a legitimidade nos termos da Lei.
TÍTULO V
DA ORDEM ECONÔMICA E SOCIAL
Capítulo I
DOS PRINCÍPIOS GERAIS DAS ATIVIDADES ECONÔMICAS E SOCIAIS
I - Autonomia municipal;
II - Propriedade privada;
IV - Livre concorrência;
V - Defesa de consumidor;
IV - A política tarifária;
Capítulo II
DA POLÍTICA URBANA E RURAL
§ 4º O proprietário do solo urbano incluído no Plano Diretor com área não edificada ou
não utilizada, nos termos da lei federal, deverá promover seu adequado aproveitamento sob
pena, sucessivamente, de:
Capítulo III
DA ORDEM SOCIAL
SEÇÃO I
DISPOSIÇÕES GERAIS
Art. 78 A ordem social tem por base o primado do trabalho e como objetivo o bem-estar
e a justiça social, devendo o Município assegurar em seus orçamentos anuais a sua parcela de
contribuição para financiar a seguridade social.
SEÇÃO II
DA SAÚDE
SEÇÃO III
DA ASSISTÊNCIA SOCIAL
Capítulo IV
DA EDUCAÇÃO, DA CULTURA, DO ESPORTE E DO LAZER.
SEÇÃO I
DA EDUCAÇÃO
SEÇÃO II
DA CULTURA
SEÇÃO III
DO DESPORTO E DO LAZER
Capítulo V
DO MEIO AMBIENTE
Art. 90 Todos têm direitos ao meio ambiente ecologicamente equilibrado, bem de uso
comum do povo e essencialmente á sadia qualidade de vida, impondo-se ao Poder Público e a
comunidade e dever de defende-lo e preserva-lo para as presentes e futuras gerações,
garantindo-se a proteção dos ecossistemas e o uso racional dos recursos ambientais.
§ 2º Aquele que explorar recursos naturais fica obrigado a recuperar o meio ambiente
degradado, de acordo com a solução técnica estabelecida pelo órgão competente, na forma da
lei.
§ 3º As condutas e atividades lesivas ao meio ambiente sujeitarão os infratores, pessoas
físicas ou jurídicas, às sanções administrativas e penais, independentemente da obrigação de
reparar os danos causados.
I - Dos mananciais;
III - as que abriguem exemplares da fauna e da fauna e da flora, como as que sirvam de
local de pouso ou reprodução de espécimes migratórias;
IV - As de paisagens notáveis.
Capítulo VI
DA FAMÍLIA, DA MULHER, DA CRIANÇA, DO ADOLESCENTE E DO IDOSO.
Parágrafo Único - Cabe ao Município executar programas de planejamento familiar, nos termos
da Constituição Federal.
Art. 97 O Município promoverá o apoio necessário aos idosos e deficientes para fins de
recebimento do salário mínimo mensal, previsto no artigo 203, inciso V, da Constituição Federal.
Capítulo VII
DO SANEAMENTO BÁSICO
Capítulo VIII
DA HABITAÇÃO
Art. 102 O Município criará uma guarda municipal, para proteção de seus bens e
instalações, conforme disposto em lei.
TÍTULO VI
DAS DISPOSIÇÕES GERAIS E TRANSITÓRIAS
Capítulo I
DOS PRINCÍPIOS GERAIS DAS ATIVIDADES ECONÔMICAS E SOCIAIS
Art. 104 O Município publicará anualmente, no mês de março, a relação completa dos
servidores lotados por órgão ou entidades da administração pública direta e indireta em cada
um de seus poderes indicando cargo ou função e o local de seu exercício, para fins
recenseamento e controle.
Art. 105 O Município, no prazo máximo de dois anos a contar da data da promulgação
desta Lei, através de comissão técnica, com representação da Câmara Municipal, adotará as
medidas administrativas necessárias à identificação e delimitação de seus imóveis da área
urbana e rural.
Art. 106 No prazo de seis meses após a promulgação desta Lei Orgânica, o Município
aditará a Lei de Defesa do Meio Ambiente, que estabelecerá os critérios de preservação
ambiental e de manutenção do equilíbrio ecológico, com a previsão das infrações e respectivas
sanções.
Art. 107 O Município não poderá despender com pessoal, até a promulgação da Lei
Complementar prevista no artigo 169 da Constituição Federal, mais do que sessenta e cinco por
cento do valor da receita corrente.
Art. 108 A partir do exercício de 1991, para o recebimento de recursos públicos, todas
as entidades beneficentes, mesmo as que já estejam recebendo recursos, serão submetidas a
um exame para verificação de sua condição de utilidade pública ou de benemerência.
Art. 109 O Município apoiará e estimulará o desenvolvimento de programas voltados
para o esclarecimento sobre o malefício das substâncias capazes de gerar dependência ao
organismo humano, assim como a implantação de instituições destinadas a recuperação de
viciados em drogas.
Art. 110 É vedada a atribuição de nome de pessoa viva a bem público pertencente ao
Município, assim como a alteração da denominação de próprios do Município que contenham
o nome de pessoas, fatos históricos ou geográficos.
Art. 112 O Executivo Municipal enviará à Câmara de Vereadores, num prazo de 120 dias
a contar da promulgação desta Lei, projetos de lei propondo a instituição e aprovação dos
estatutos dos conselhos já existentes no âmbito da Administração Pública Municipal.