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Imperador Justiniano I
Leis do Império
Seis meses após assumir o império, Justiniano iniciou sua carreira de
legislador. Uma comissão de dez juristas foi encarregada de compor o
“Novo Código Justiniano”, uma revisão e sistematização das leis imperiais,
depois chamadas de “Corpus Juris Civilis” (Código do Direito Civil),
promulgado em 529, que depois serviu de base para os códigos civis de
diversas nações.
O Código Justiniano era composto das constituições imperiais, da
compilação das leis romanas (chamadas Digesto ou Pandectas), de um
resumo para os estudantes de direito (chamado Institutas) e de novas leis
para solucionar controvérsias jurídicas (chamadas Novellae ou
Autênticas).
Direito Romano
Os primeiros passos do Direito Romano foram dados em 529, com a
publicação do "Código Justiniano". Em 532 é publicado o "Digesto" que
reunia os comentários dos grandes juristas romanos, e transformados em
lei.
Entre 532 e 534, dezasseis peritos foram nomeados para extrair das 2 mil
obras de grandes juristas do passado, as passagens ainda úteis, ao mesmo
tempo preservando as opiniões das maiores autoridades sobre as bases
legais em que se firmava o "Direito Romano" - "as Institutas". O conjunto
destes trabalhos constituía o "Corpus Iuris Civilis" - "Corpo do Direito
Civil".
A partir de 534, até o fim de seu reinado, Justiniano publicou as
"Novellae" - "Novas", longa série de leis complementares. O nível das
escolas de Direito foi elevado, o ensino foi concentrado nas Universidades
de Constantinopla, Beirute e Alexandria.
Os quatro trabalhos de Justiniano constituíam "As Leis da Nova Roma". A
obra jurídica de Justiniano seria mais duradora que seu império.
Digesto ou Pandectas
Institutas
Novellae constitutiones
Pretendia reunir as Novelas num corpo único. Sua morte, porém, não lhe
permitiu realizar o intento, o que foi feito posteriormente, por
particulares. A coleção das Novelas constitui o quarto volume da
codificação justinianeia.
Divisão da obra