Você está na página 1de 10

Índice

Introdução........................................................................................................................................1
Problematização...............................................................................................................................2
Objetivos..........................................................................................................................................3
Direito hebraico...............................................................................................................................5
Origem.............................................................................................................................................5
Fonte................................................................................................................................................5
Descrição.........................................................................................................................................6
Sentença...........................................................................................................................................6
Sistema judiciário............................................................................................................................8
Conclusão........................................................................................................................................9
Bibliografia....................................................................................................................................10
Introdução
O presente artigo busca, de forma resumida, apresentar o direito hebraico, elencando suas fontes
e sua evolução.
Problematização
Lei Hebraica é desconhecida. Os poucos autores que a ela dedicam algumas palavras abordam-
na, em geral, de forma superficial, desprezando as fontes históricas e sociológicas do Direito, e
transmitindo ao leitor informações incorretas e preconceituosas. A influência de um sistema
jurídico sobre outro consiste em tarefa árdua, já que devem ser considerados fatores históricos e
sociológicos na análise. Contudo, deve-se destacar que tal pesquisa não se destina a comprovar a
superioridade de um sistema ou povo sobre outro, mas tão somente investigar a origem de muitos
institutos jurídicos atuais, no intuito de enriquecer o saber jurídico.
Objetivos

Objetivos gerais

 Compreender os fundamentos teóricos a respeito da História do Direito de modo a


desenvolver consciência intelectual e raciocínio fundamentados no despertar do Direito
em sua composição histórica.
 Desenvolver estudos sobre conhecimento e ciência que possibilitem conhecer as
raízes
 Históricas de diversos institutos e documentos tendo em vista fundamentar a
sistematização do estudo do Direito.

Objetivos específicos:

 Reconhecer a importância do estudo da História do Direito para o desenvolvimento do


Curso.
 Identificar os documentos e institutos históricos a fim de possibilitar a concretização do
conhecimento.
 Compreender a interação dialética entre História, Sociedade e Direito tendo em vista a
orientação do pensamento jurídico.
Direito hebraico

O direito hebraico é um direito religioso. O direito é dado por Deus ao seu povo, e desde o
principio é imutável, só Deus o pode modificar, ideia que reencontraremos no direito canônico e
no direito muçulmano. Os intérpretes, mais especialmente os rabinos, podem interpretá-lo para o
adaptar à evolução social, no entanto, eles nunca o podem modificar. Há uma espécie de aliança
entre Deus e o povo que ele escolheu o Decálogo ditado a Moisés é a Aliança do Sinai, o Código
da Aliança de Hashen, o Deuteronômio é também uma forma de aliança.

Origem
Sua origem partiu dos Hebreus, que porventura viviam em tribos, nômades, conduzidas por
chefes. Eles atravessam Canaã – região onde atualmente se encontra Israel – na época de
Hamurabi, penetram no Egito, retornam (o Êxodo) à região e instalam-se aí entre os Hititas e os
Egípcios.

O Êxodo, é a fuga do povo hebreu da perseguição e da escravidão faraônica no Egito, foi


comandado por Moisés, grande líder e legislador.

Na época em que viveu Moisés, assim como o período histórico do Êxodo, ainda é um problema
para os historiadores. Uma corrente defende que o faraó opressor dos hebreus teria sido
Ramessés II e o faraó do êxodo, seu sucessor Merneptá, por volta de 1230 a.C.

Fonte
Sua fonte vem da Bíblia que é um livro sagrado e nele contém a "Lei" revelada por Deus aos
Israelitas. Compreende (na sua parte pré-cristã, isto é, o Antigo Testamento) três grupos de
livros.
Descrição
Na Bíblia, encontramos o Pentateuco, que recebe pelos Judeus o nome de Torá. Os escritos
referem-se à leis reveladas por Deus, a compilação dessas sendo atribuída, segundo a tradição
judaica, a Moisés - sendo casualmente denominada como as "Leis de Moisés". Compõe-se de
cinco Livros:

 Génese (a Criação, a vida dos patriarcas);

 o Êxodo (estadia no Egito e volta à Canaã);

 o Levítico (livro de prescrições religiosas e culturais);

 o Números (senso da população; sobretudo a organização da força material);

 o Deuteronômio (que complementa os quatro livros precedentes);

O Código da Aliança, conservado no Êxodo (XX, 22, a XXIII, 33); pela sua forma e pelo seu
fundo, tem um texto que assemelha-se às codificações mesopotâmicas e hititas, nomeadamente
ao Código de Hamurabi. A Thora conservou uma autoridade considerável, mesmo nos nossos
dias; qualquer interpretação do direito hebraico apoia-se num versículo da Bíblia.

A Bíblia, além de fonte formal de direito, também ainda é a principal fonte histórica para
conhecimento do povo hebreu.

Sentença
Conforme se deduz da leitura do Levítico, o apedrejamento era o modo ordinário de se aplicar a
pena capital, prescrita pela lei dos hebreus: "Fala aos filhos de Israel nestes termos: quem ultraja
o seu Deus, suportará o castigo do seu delito. Aquele que proferir blasfêmias contra o nome do
Senhor, será punido com a morte e toda a congregação o apedrejará. Quer seja estrangeiro, quer
seja natural do país, se proferir blasfêmias contra o nome do Senhor, será punido com a morte"
(24:15,16).

Os hebreus arrancavam todas as roupas do condenado á lapidação, exceto uma faixa, que lhe
cingia os rins. Depois a primeira testemunha o arremessava ao solo, do alto de um tablado com
dez pés de altura. E a segunda testemunha, lançando uma pedra, queria atingi-lo no peito, bem
acima do coração. Se este ato não lhe desse a morte, as outras pessoas ali presentes o cobriam de
pedradas, até o momento da morte do condenado.

Cumprida a sentença, o cadáver era queimado ou dependurado numa árvore.

Uma testemunha apenas não leva á pena de morte: "Todo homem que matar outro, será morto,
ouvidas as testemunhas, mas uma só testemunha não pode em seu depoimento condenar." (Num.
35:30).

A lei hebraica também condenava a serem lapidados os que não guardavam o dia de sábado. O
Números é o livro da Bíblia que relata a história do povo hebreu, desde os episódios do monte
Sinai até o começo de sua fixação na "terra prometida", mas é também uma obra onde aparece,
de modo eloquente, toda a severidade de Moisés na aplicação da pena de morte: "Durante a sua
permanência no deserto, os filhos de Israel encontraram um homem a apanhar lenha, em dia de
sábado. Os que o encontraram a apanhar lenha, conduziram-no à presença de Moisés e de Aarão,
diante de toda a congregação. Meteram-lo em prisão, porque não fora ainda declarado o que se
lhe deveria fazer. Então o Senhor disse a Moisés: 'Esse homem deve ser punido com a morte,
toda a congregação o apedrejará fora do acampamento'. E toda a congregação o levou para fora
do acampamento, apedrejando-o até morrer, como o Senhor tinha ordenado a Moisés (Num
15:32, 33, 34, 35, 36).

Outra forma de aplicar a pena de morte era o enforcamento, também descrito no Números:
Quando os israelitas se estabeleceram em Sitim, perto das fronteiras de Jericó, eles cometeram os
maiores excessos sexuais com as mulheres da terra de Moab. Ajoelharam-se diante dos ídolos
dessas mulheres e renderam culto a Baal-Fagor (ou Baal-Peor), o deus da luxúria. Por causa
disso, segundo informa o livro Números, "a cólera do senhor inflamou-se sobre Israel". E o
Altíssimo ordenou a Moisés: "-Reúna todos os chefes do povo e manda-os enforcar, perante o
Sol, em nome do Senhor, para que a ira divina se afaste de Israel" ; "Então Moisés disse aos
juízes de Israel: Mate cada um os seus homens que se juntaram a Baal-Peor." (Num
25:1,2,3,4,5).
Sistema judiciário

 Tribunal dos três: julgava alguns delitos e todas as causas de interesse financeiro;
 Tribunal dos vinte e três: Julgava as apelações e processos relativos a crimes punidos
com pena de morte;
 Tribunal dos Setenta: Magistratura suprema dos hebreus. Tinha a incumbência de
interpretar a lei e julgar senadores, profetas, chefes militares e tribos rebeldes.
Conclusão
Bibliografia

 1 "História da Antiguidade Oriental", Mário Curtis.

 2 "Pena de Morte", Fernando Jorge.

 3 "Introdução à História do Direito", John Gilissen

 4 "Origem dos Direitos dos Povos", Jayme de Altavila.

 5 http://www.bibliaonline.com.br

 6 Menachem Elon, "Jewish Law : History, Sources, Principles", The Jewish Publication
Society, 1994. ISBN 0-8276-0389-4.

Você também pode gostar