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Afinal, O que são Concretagens
Especiais?
São aquelas que demandam de cuidados
especiais na usinagem, transporte, lançamento,
adensamento e/ou pós-concretagem.
Alta Resistência
Baixa retração Inicial
Materiais Especiais:
Macrofibras Gelo
Adições
Especiais
Aditivos
Especiais EPS
As Concretagens Especiais estão associadas:
Estruturas Diferenciadas:
Pilar-Parede
Camadas
É preciso equilibrar a Viabilidade Econômica
e Técnica nas Concretagens Especiais!
Soluções Superdimensionadas:
Elevados coeficientes de segurança, que
normalmente encarecem as soluções (motivo:
desconhecimento, empirismo, prazo).
Soluções Subdimensionadas:
Postura muito arrojada sem o devido
conhecimento dos riscos assumidos
(motivo: custo, desconhecimento).
ONDE TUDO COMEÇA… externa
Fonte de Calor:
Interna: Hidratação do
cimento (DT até 70°C).
Externa: Efeito Solar e entorno.
interna
EFEITOS DELETÉRIOS:
• Susceptível à entrada de agentes
agressivos (ELU).
ENTORNO
ESTRUTURA
COMPORTAMENTO TÉRMICO:
60
50
Temperatura (ºC)
ZONA DE
40 RETRAÇÃO
ZONA DE
EXPANSÃO
30
20
10
0 2 4 6 8 10 12 14
0,5
0
ZONA DE
TRAÇÃO
-0,5
TRAÇÃO
-1
-1,5
0 2 4 6 8 10 12 14
Tempo (dia)
Medido PFEM2D
CONTROLE DO RISCO DE FISSURAÇÃO
CONTROLE DO RISCO DE FISSURAÇÃO
Estimativa de Risco:
Supondo: TmáxLim=70ºC TLanç.=33ºC CCPII<250kg/m3
CONTROLE DO RISCO DE FISSURAÇÃO
Temperatura de Lançamento & Condições Ambientais:
T
Temperatura de Lançamento
DT1
Tamb
DT2
≠
T1 Temperatura Ambiente
T2
34
Evolução da Concretagem
Efeito
Vento
Temper. de Lançamento (°C)
32
30
28
Máxima Diária
Retardo 26 Lançamento do Concreto
65
60
29
27
Mínima Diária
Térmico 24
Temperatura (°C)
Máxima 25
Gradiente (°C)
55
22 20cm Superf.
50 23
20 Gradiente
45 21
19:30
20:00
20:30
21:20
21:50
22:10
22:30
23:00
23:20
23:30
00:00
00:25
01:00
01:10
01:40
02:00
02:20
02:30
03:00
03:20
03:40
04:00
04:20
04:45
05:00
05:20
05:40
06:00
06:20
40 19
Horário de Lançamento
35 17
30 15
0 2 4 6 8 10
Velocidade do Vento (m/s)
CONTROLE DO RISCO DE FISSURAÇÃO
Volumetria:
Menor dimensão > 1,00m ~ 1,50m
Concreto Convencional Volume > 10m3 ~ 20m3
(Grupo I: C20 a C40) Consumo de cimento: 230kg/m3 ~ 400kg/m3
Exemplo:
• Sapata com fck=35MPa 4,50m
• Cimento CPII-E-40
1,60m
Exemplo:
• Barragem com núcleo de concreto massa.
• fck=15MPa e C=200kg/m3 e CPIII.
Bloco Elementos
Placa /
Lineares
Elementos Casca
de Volume
Ex.: Viga, pilar, Ex.: Radier, laje, etc.
Ex.: Sapata, ogiva de vertedor,
etc.
Ex.: Viga munhão, etc.
Bloco de coroamento.
Risco Térmico Risco Retração
Ações Mitigadoras do Risco Térmico
Projeto:
Melhorias nas especificações técnicas (ex.: idade de controle);
Detalhamento de armadura (ex.: ferragem complementar).
Dosagem:
Alterações dos aglomerantes (alteração, redução ou
substituição);
Uso de materiais especiais (fibras, aditivos, etc.); etc.
Processo de Execução:
Concretagem em camadas (espessura e intervalo);
Controle da temperatura de lançamento;
Pré ou Pós-refrigeração do concreto;
Processo de cura e desforma; etc.
ESTUDO DE CASO
Empreendimento com 158m de altura e
consumo aproximado de 50mil m3 de concreto.
Superestrutura:
• fck 45MPa e Eci 34GPa a 38GPa (28 dias);
• Lajes protendidas com fckj 21MPa (2 dias);
• Concreto bombeável slump 14+/-2cm, com
elevada consistência (S>24cm), ou auto-
adensável (SF1);
Fundação:
• Direta em sapatas com altos volumes de concreto
(Torre 1 ≅ 2.200 m3);
• fck 35MPa aos 28 dias;
• Concreto bombeável slump 10+/-2cm;
ESTUDO DE CASO
CONTROLE TÉRMICO DA FUNDAÇÃO
fck 35MPa fck 30MPa
Otimização das (28dias) (90dias)
Especificações de Projeto:
• Arranque embutido dos
pilares c/ fck estrutural
Melhorias na Dosagem:
• Otimização do Consumo
de Sílica Ativa
Sapata=105m3
Instrumentação - Sapata P28A
55
50
45
Temperatura (°C)
40
35
Instrumentado
30 Retroanálise
Dimensionado
25 Ambiente
20
0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11
Tempo (dia)
ESTUDO DE CASO
CONTROLE TÉRMICO DA FUNDAÇÃO
Otimização da Execução (Sapata Associada c/ 800m3):
7,20m
15,65m
X X
Alto Eci
X
Reologia Estabilidade
Elementos
Desafios: Adequada e fckj Volumétrica
Estruturais
• Redução Consumo:
450kg/m3 CPII-F-40
420kg/m3 CPII-F-40
360kg/m3 CPII-F-40
37kg/m3 Sílica Ativa
• Concretagem Piloto:
Ensaio Resultados NBR 15823:1
Slump Flow (espalhamento) 690mm SF2
Tempo de escoamento (viscosidade plástica) < 2s VS1
Anel J (habilidade passante) 200mm PJ1
Caixa L** (habilidade passante e autonivelante) 0,88 PL2
ESTUDO DE CASO
CONCRETO DA SUPERESTRUTURA:
Pilar-Parede (seção: 34~45cm x 4,35~9,07m)
Pilares c/ 45cm Espessura
6
C1 - Tensão Máx
4 C1 - Tensão Superf.
Alto Risco de
C2 - Tensão Máx
2 Fissuração C2 - Tensão Superf.
C3 - Tensão Máx
Tensão (MPa)
0
C3 - Tensão Superf.
-2 fct,f (MPa)
-4
-6
-8
-10
0 72 144 216 288 360 432 504 576 648 720
Horas Pós-Lançamento
Soluções Avaliadas:
Concreto Bombeável de Ajuste da tx de estribo Uso de Adição mineral
alto abatimento (foco para controle da compensadora de
reduzir consumo de potencial fissuração. retração (protensão
argamassa). química), conforme
Uso de Macrofibra para
ACI 224 e 360.
controle fissuração.
RESULTADOS
Afinal, porque eu tenho que preocupar
com o problema térmico?
Estudo de caso:
Bloco de encabeçamento de
estacas (3x3x1,5m= 9m3);
fck=45MPa aos 28 dias.
Fatores Explicativos:
Risco Térmico=1,5 > 1,4
Estrutura engastada nas estacas
fcj(7d)=47,2MPa
Cimento Estimado>450kg/m3
Execução: Camada única
Volume real = 12,4m3.
Conse_
quência
Conclusão:
Para dimensionar o Combate do Problema Térmico é preciso
avaliar...
Nível de Momento que o Real Cultura de
Planejamento estudo térmico envolvimento Qualidade da
da Obra ocorre das partes Empresa
$ Execução:
Proj. Planejamento:
- Mudanças na
Mitigação Executivo:
- Melhorias de
- Análise do
processo dosagem;
- Alteração do
Preventiva projeto;
- Ajustes nas
construtivo;
- Ajustes nas processo
Obra
construtivo;
= especificações; dosagens;
- Reanálise de - Reanálise de
Finalizada:
projeto
Menor Custo projeto.
Consequente
Fase
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LIVROS PUBLICADOS
SOFTWARES DE ANÁLISE TÉRMICA
TSA-1D: Thermal Stress Analisys 1D
Simula concretagens de
estruturas com foco na
prevenção do risco térmico.