Você está na página 1de 118

TEMPERATURA

 Temperatura do ar à superfície e Temp. do


ar à sombra  Equivale a temperatura em um
ponto da atmosfera próximo à superfície da
Terra;
 Altura (instrumentos)  1,25 a 2,0 metros;
 Sol  Principal responsável pelo
comportamento temporal da temperatura do
ar;
 Brasil: Fuso horário e localização (longitude
e latitude)  ≠ entre a hora solar
 Determinação do fluxo de calor no solo
(Estações meteorológicas convencionais) 
Profundidades: 2, 5, 10, 20, 50 e 100 cm;
 Temperatura da superfície do mar (TSM) 
Satélite para previsão numérica do tempo em
simulações do comportamento da atmosfera
para previsão de rotas de furacões tropicais
Relação entre as três escalas de
temperatura

º F  (1,8º C )  32) ou º F  32
ºC 
1,8

º C  K  273 ou K º C  273
Distribuição da temperatura média à superfície
(Posição do Equador Térmico)
 Mar  Regulador da temperatura do ar
(suavizar as flutuações)
 Efeito da continentalidade  Ventos
dominantes;
 Relevo
 Tipo de cobertura do solo;
 Fotoperíodo;
 Estações do ano
Chuva
de
granizo

Meses
TEMPERATURA DO SOLO
 Permeabilidade da membrana
citoplasmática; viscosidade do protoplasma e
atividade metabólica das células das raízes
 a temp. do solo interfere na absorção e
germinação;
 Ex: Melancia e algodão herbáceo (10ºC
absorve 20% da água a 25ºC
o
Temperatura do solo ( C)

15
17
19
21
23
25
27
29

Jan

Fev

Mar

Abr

Mai

Jun

Jul

Ago
2 cm

Set

Out

Nov
100 cm

Dez
Temperatura do solo (o C)
15 20 25 30 35 40 45
0

-5
Profundidade do solo (cm)

-10

-15

-20

-25
13h
-30
19h
-35
23h
-40 5h
-45 9h

-50
Temperatura do solo (o C)
20 25 30 35 40 45 50
0

5
Profundidade (cm)

10

15

20

25
0t/ha(6h) 14t/ha(6h) 28t/ha(6h)
0t/ha(14h) 14t/ha(14h) 28t/ha(14h)
Temperatura do solo ( o C) 70

60

50

40

30

20

10
Arenoso Argiloso
0
0 2 4 6 8 10 12 14 16 18 20 22 24
Hora
Fatores ambientais que interferem na
constante térmica do Solo
 Fertilidade:  teores de N (crescimento
vegetativo e ciclo vegetativo) e P (acelera a
maturação);
 População de plantas: Solo exposto
(radiação); maturação precoce;
 Tipo de solo: arenosos aquecem + rápido e
< condutividade térmica  Ciclo precoce
 Temperatura do solo: medido a h= ± 1,50m
e a maioria das plantas (inferior); interfere no
ciclo da cultura (início da primavera  falta de
aquecimento);
 Teor de água no solo: Restrições hídricas
acelera o ciclo (maturação) e/ou prolonga a
fase de crescimento
Oscilação diária e anual
 Superfície do solo aquecida pela absorção
de energia solar  Trocas de calor entre
superfície do solo e atmosfera por condução e
irradiação;
 Processos evaporação e condensação da
água; fusão do gelo ou da neve;
Interior do solo  Transporte de calor
(condução e convecção) da água; reações
exotérmicas e endotérmicas  Atividade
  Atividade biológica de microorganismo;
ocorrência e severidade de doenças;
Oscilações seculares
 Oscilações de temperatura (Região) 
Causadas pela influência do Homem:
 Concentração de CO2 (queimadaX cidade);
 Quantidade de partículas suspensas
(poluição);
o Aquecimento gradual do planeta  Modelos
de Simulações
Cálculo da Temperatura Média do Solo
Estação
Convencional: Tmed do Solo = (Ts7h + Ts14h + Ts21h) / 3

Estação
Tmed do Solo = ( Tsi) / n
Automática:

Tsi :Temp. do solo a cada intervalo de tempo


n: Total de observações ao longo de um dia
Estimativa da Temperatura Média Mensal
do Solo
 Caso não se disponha de dados;
 Relação da temperatura do solo com a
temperatura do ar:
Ts = a + b.Tar
 Os valores de a e b dependem do tipo de
solo e profundidade
Profundidade Equação

2 cm Ts2cm = -4,56 + 1,38.Tar


5 cm Ts5cm = -3,61 + 1,33.Tar
10 cm Ts10cm = -2,59 + 1,28.Tar
20 cm Ts20cm = -1,70 + 1,22.Tar
40 cm Ts40cm = 0,62 + 1,12.Tar
100 cm Ts100cm = 7,27 + 0,81.Tar
Estimativa da Temperatura Média
Mensal do Ar
 Caso não se disponha de dados (local);
 Função das coordenadas geográficas
(latitude, longitude e altitude),  Relação de
dependência entre elas e a temperatura do ar:
> Latitude < Temperatura média do ar
> Altitude < Temperatura média do ar
Longitude proximidade de oceanos
Oscilação de temperatura do ar

1- Oscilação quase- instantânea


 Temperatura do ar  Acentuadas variações
temporais em dado intervalo de tempo 
Passagem de redemoinhos (frequência e
amplitude de oscilações);
 Local e instante  Rugosidade natural da
superfície; convecção (aquecimento);
2- Oscilação diária da temperatura do ar
 Temperatura de máxima e mínima do dia
 Máxima: 2 horas após a culminação

 Mínimo: Pouco antes de nascer do sol

 Amplitude térmica diária em regiões


tropicais é superior   entre temperaturas
extremas
 Estimativa da temperatura média normal de
um local  Suma utilidade para o
planejamento agrícola;

 Regressão linear múltipla:


Tmed = a + b.ALT + c.LAT + d.LONG
ALT = altitude (m);
LAT = latitude e LONG = longitude em
minutos (graus x 60);
a, b, c e d= Coeficientes da equação
 Coeficientes da equação variam 
Características do local e da época do ano
Jan Fev Mar Abr Mai Jun
a 32,02 32,62 35,10 36,11 36,49 36,61
b -,0063 -,0060 -,0061 -,0058 -,0056 -,0051
c -,0045 -,0044 -,0066 -,0088 -,0110 -,0124

Jul Ago Set Out Nov Dez Ano


a 39,31 42,35 50,19 47,39 42,03 34,93 38,98
b -,0053 -,0055 -,0054 -,0059 -,0064 -,0063 -,0058
c -,0148 -,0156 -,0201 -,0169 -,0120 -,0064 -,0113
Obs: Coeficientes não são válidos para Litoral do Estado de São Paulo
Determinação da temperatura média
diária

a-) Temperatura máxima e mínima


tmax  tmin
T
2
b-) Registro de temperatura em 24 horas

t1  t 2  t 3  ....  t 24
T
24
Temperatura Extremas e Médias
 + elevada e baixa temperatura em dado
intervalo de tempo  Temperatura Máxima e
Mínima (24 horas)
 Temperatura Máxima e Mínima absoluta 
Períodos maiores (semana, mês, ano, etc...);
 Temperatura média máxima e média
mínima  Valores médios;
 Amplitude térmica   Temp. extrema
observada em dado período
Diagrama de temperatura do ar

Tmáx = 37,5oC

Tmín = 15,0oC
c-) Dados de temperatura em algumas horas
do dia

t 9  2  t 21  t max  t min
T
5

 Amplitude térmica (AT)  Diferença entre


a temperatura máxima e mínima do ar;

AT= Tmáx-Tmín
Cálculo da Temperatura Média do Ar
 Estação Convencional:

INMET Tmed do ar = (Ta9h + Tmáx + Tmín + 2.Ta21h) / 5

IAC Tmed do ar = (Ta7h + Ta14h + 2.Ta21h) / 4

Valores Extremos Tmed do ar = (Tmáx + Tmín) / 2

Termógrafo Tmed do ar = ( Tai) / 24

Tai :Temp. do ar cada intervalo de 1 hora;


24 :Total de observações feitas ao longo de um dia
 Estação Automática :
Real Tmed do ar = ( Tai) / n

Tai : Temp. do ar a cada intervalo de tempo


n: Total de observações ao longo de um dia
Abrigo de
Instrumentos
 Evitar que a luz
do Sol incida
direta-mente sobre
os sensores;
Venezianas inclinadas
 Ambiente
adequadamente
ventilado (N-S)
TERMOMÉTROS E TERMÓGRAFOS
 Instrumentos  Determinação direta da
temperatura (valor instantâneo)
 Termômetros convencionais
 Princípio de funcionamento: variação do
volume de um líquido (mercúrio) presente no
interior do vidro em resposta a mudança de
temperatura;
Constituição: tubo capilar de vidro
hermeticamente fechado; extremidade
 extremidade de maior dilatação (depósito-
bulbo) e menor (tubo capilar- coluna
termométrica; líquido (elemento sensível-) 
Comprimento varia em função da temperatura
ambiente;
 Vantagens do mercúrio:
 Elevado coeficiente de dilatação;
 Temperatura de congelamento (-37,8ºC)
 Temperatura de ebulição (360ºC)
Menisco
Índice Câmara
Escala
Bulbo

Estrangulamento
 Álcool etílico e/ou mistura de mercúrio e
tálio  Termômetros abaixo de -36 ºC);

LEITURA DO TERMÔMETRO
 Valor da escala;
 Evitar erros de paralaxe
 Termômetros comuns/ ordinários 
Mercúrio (psicrômetros)

 Termômetros de solo  Temp. no interior


do solo (geotermômetros)
Horário de Leitura

 Posto meteorológico  7, 14 e 21 horas;


 Temperatura mínima  um pouco antes
do nascer do sol (7 horas da manhã);
 Temperatura máxima (12 e 13 horas) 
Horário das 21 horas
Termômetro de Máxima

Termômetro de Mínima
Bulbo Bifurcado
Psicrômetro de aspiração
Termômetro
de
Bulbo Úmido

Termômetro
de
Bulbo Seco
 Termômetros de imersão  Temp da
superfície da água;

 Termômetro de máxima (Mercúrio)  Des-


tinam a indicar a + elevada temp. que se
verifica em determinado local (estran-
gulamento no tubo capilar  Impede retorno
 Temp. ambiente;

 Termômetro de mínima (Álcool etílico) 


Bulbo bifurcado;
 Termógrafo convencionais ( mecânicos) 
Registro contínuo da temperatura, durante
intervalo de tempo;

 Constituição  Unidade sensora


(variação); sistema de alavancas; haste (pena
registradora); tambor rotativo e termograma
(papel – Substituído a cada 25 horas)

 Tipos de Termógrafos  Bimetálicos; tubo


de Bourdon e mercúrio em aço
Tempo de resposta de Termômetros
 Funcionamento adequado  Equilibrio com
ambiente;

 Tempo de resposta do instrumento 


Tempo de adaptação às novas condições;

 Tempo de resposta muito rápido não é


recomendado  1 a 2 °C em poucos minutos;

 Resposta muito lento  Retardamento em


adaptar ao ambiente (erro)
 Variação brusca de temperatura do
ambiente  Coeficiente de retardamento 
intervalo de tempo a 63% da mudança brusca
(30 a 60 segundos e fluxo de ar de 5m/s)
Termômetro
de
Imersão
Termômetro de Solo

Termômetro de Imersão
Termômetro de Solo
Geotermômetro com cobertura viva
Termógrafo bimetálico
Termógrafo
Tubo de Bourdon
Termógrafo de
Mercúrio em aço
Termohigrógrafo
Termograma
Termograma
GRAUS-DIA
 “Corresponde a ocorrência durante um dia
de temperatura do ar de 1ºC dentro da faixa
térmica adequada ao metabolismo da cultura
(acima temperatura limite inferior e abaixo da
temperatura limite superior”  Diferença entre
média do dia e temperatura base.
 Temperatura média do ar à superfície reflete a
disponibilidade de energia às plantas para
completar o ciclo vegetativo das culturas;
 Temperatura mínima requerida para que
determinada espécie vegetal cresça
fotossíntese líquida positiva  Temperatura
base (Tb);
 Temperatura limite inferior (ti) e superior (ts)
 ti  Temp. + baixa tolerada por uma planta
(cessa o crescimento);
 ts  Temp. + elevada;
 Obs: Cada cultivar e espécie possui ti e ts
para completar o ciclo vegetativo;
 OMETTO (1981)  Método simples que
estimar as temperaturas limite requerida por
dada cultivar.
Temperatura ótima

Taxa de desenv.
máxima
Taxa de desenvolvimento

10 26 30 34 40

Temperatura do ar (oC)
Tb TB

Tb= Temp. base inferior TB= Temp. base superior


 Constate térmica  Cada cultivar exige
determinado nº graus-dia (somatório) para
completar o ciclo vegetativo;
 Constante térmica da cultura X Temp.
máxima e mínimas esperadas para
determinada área  Estimar a duração do
ciclo vegetativo e estabelecer a época de
semeadura e colheita;
 Nictotemperatura  Média da temperatura
do período noturno;
 Fototemperatura  Média da temperatura
do período diurno;
 A diferença entre Nicto e Fototemperatura
 Influência no crescimento e
desenvolvimento das plantas;
 Ex: tomate (Temp. constante de 26ºC 
Não floresce e frutifica  Induzida a nicto. <
19ºC);
 Temperatura base (Tb) Temp. mínima
requerida para determinada espécie cresça
 (fotossíntese líquida positiva)
 Resumo: ≠ entre temp. média do dia e
temp. base  Graus-dia (GD)

Métodos de cálculo de graus-dia


 Método Direto  Proposto por Réaumur:
Toda temp. acima de 0ºC;
 Método Residual  Maioria das sps.
Vegetais inicie seu crescimento com temp. +
elevadas (> 6ºC)  Temp. base “Zero Vital”
 Método Exponencial  Crescimento das
plantas é o conjunto de reações físicas-
químicas  Lei de Vant-Hoff e Arrenius: A
velocidade das reações duplica a cada
aumento de 10ºC na temperatura;
 Eficiência de uma temp. é obtida
comparando-se a velocidade das reações a
esta temperatura com veloc. unitária veloc.
das reações a 4,5ºC;
 Restrição: Clima tropical
 Método do Retângulo  + utilizado e
permite estimar com razoável acuidade os
valores de graus-dia para diversos
organismos;

Teoria de graus-dia

 Exigências térmicas mudam com a idade;


 Resposta da planta não é linear em toda
faixa de temperatura;
Cultura Variedade/Cultiv Período/Sub-período Tb CT
ar (oC) (oCd)
Arroz IAC4440 Semeasura-Maturação 11,8 1985
Semeadura- 18,8 70
Emergência
Emergência-Floração 12,8 1246
Floração-Maturação 12,5 402
Abacate Raça Antilhana Floração-Maturação 10,0 2800
Raça Floração-Maturação 10,0 3500
Guatemalense
Híbridos Floração-Maturação 10,0 4200
Feijão Carioca 80 Emergência-Floração 3,0 813
Girassol Contisol 621 Semeadura-Maturação 4,0 1715
IAC-Anhady Semeadura-Maturação 5,0 1740
Cultura Variedade/Culti Período/Sub-período Tb CT
var (oC) (oCd)
Milho AG510 Semeadura- 10,0 800
Irrigado Flor.Masculino
BR201 Semeadura- 10,0 834
Flor.Masculino
BR106 Semeadura- 10,0 851
Flor.Masculino
DINA170 Semeadura- 10,0 884
Flor.Masculino
Soja UFV-1 Semeadura- 14,0 1340
Maturação
Paraná Semeadura- 14,0 1030
Maturação
Viçoja Semeadura- 14,0 1230
Maturação
Cafeeiro Mundo Novo Florescimento- 11,0 2642
Maturação
Videira Niagara Rosada Poda-Maturação 10,0 1550
 T> 27°C  Fotossintese Temp.  Não
acontece com a respiração;
 Metodologia básica não leva em
consideração  temperatura & duração do
dia
Exigência da cultura= 800 GD;
Tb= 6°C
a-) Data semeado em 15/08. Colheita=?
b-) Colheita = 01/10. Semeadura=?

Mês Temp. Média (°C) Mês Temp. Média (°C)


JAN 24 JUL 18
FEV 23 AGO 18
MAR 22 SET 19
ABR 21 OUT 20
MAI 20 NOV 21
JUN 19 DEZ 22
Temperatura como fator agronômico e
zootécnico
 Seres vivos (animais e vegetais) 
Requerem condições térmicas adequadas 
Pleno desenvolvimento nos processos
metabólicos;
 Manutenção da temperatura  Mantém os
animais saudáveis, produtivos e maior
longevidade
Desempenho de vacas leiteiras Holandesas
em diferentes condições térmicas.
Variável Tar = 18oC Tar = 30oC
Temperatura retal (oC) 38,6 39,9
Temperatura da pele (oC) 33,3 37,9
Freqüência respiratória 32,0 94,0
(resp/min)
Consumo de água (L/dia) 58,0 75,0
Produção de leite (kg/dia) 18,4 15,7
Fonte: Adaptado de Müller (1989)

Conforte térmico Potencial produtivo


Ganho de peso (Kg/dia) de suínos em
condições condições termicas.
Peso Animal Temperatura ambiente (°C)
(Kg) 21 27 32 38
45 0,91 0,89 0,64 0,18
90 1,01 0,76 0,40 -0,35
100 0.90 0,55 0,15 -0,15
Fonte: Adaptado de Müller (1989)
Estresse por Frio Estresse por calor

Temp. Corporal
Temp. corporal / Calor metabólico

Conforto Térmico

D A B C

Produção de calor
F E pelo metabolismo

Temperatura do ar
Letal Letal
 NHF  Número de horas em que a
temperatura do ar permanece abaixo de
determinada temperatura crítica durante certo
período (inverno);
 Varia de espécie e variedade
 Espécies mais exigentes  > NHF;
 Ano, época e local  NHF insuficiente para
atender às exigências  Anomalias nas
plantas
Frutífera NHF < 7oC
Maçã 250 a 1.700 h
Amora Preta 100 a 1.000 h
Kiwi 250 a 800 h
Pêssego 0 a 950 h
Figo 0 a 200 h
Uva 0 a 1.300 h
Cereja 500 a 1.400 h
Pêra 200 a 1.500 h
Ameixa 300 a 1.800 h
Noz Pecã 300 a 1.000 h
Fonte: www.citygardening.net/chilling
a) Queda de gemas frutíferas;

b) Irregularidade na brotação e floração;

c) Florescimento irregular e prolongado.

 Rendimento e Longevidade
da cultura
Estimativa do NHF médio normal para o
Estado de São Paulo

NHF<7oC = 401,9 – 21,5 Tjul


NHF<13oC = 4482,9 – 231,2 Tjul

Você também pode gostar