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Sequências estratigráficas
• A sedimentogénese é um dos
processos geológicos explicados
pelo uniformitarismo, uma vez que
ocorre de forma lenta e gradual.
• A estratigrafia é o ramo da
geologia que estuda as sequências
de estratos, as sequências
estratigráficas.
Sequências estratigráficas
• As sequências estratigráficas são
analisadas segundos os princípios
da estratigrafia, onde se
destacam os seguintes:
• Princípio da
horizontalidade original –
a deposição dos sedimentos
ocorre, geralmente, em
estratos horizontais.
• Princípio da sobreposição
dos estratos – numa
sequência de estratos não
deformados, qualquer
estrato inferior a outro é
sempre mais antigo do que
este.
Sequências estratigráficas
• O estudo das sequências estratigráficas pode indiciar subidas e descidas do nível médio das
águas do mar.
• A eliminação de estratos por erosão, antes de sobre eles se terem depositado mais
sedimentos, leva à formação de superfícies irregulares designadas superfícies de
descontinuidade.
Biologia e Geologia – 10ºano T1 - Geologos e os seus métodos
U4 – Datação das Rochas
Datação relativa
Permite datar um estrato ou fenómeno relativamente a outro, em mais antigo ou mais
recente, sem atribuir uma idade numérica.
Datação relativa
Permite datar um estrato ou fenómeno relativamente a outro, em mais antigo ou mais recente,
sem atribuir uma idade numérica.
Datação relativa
Datação relativa
Princípio da horizontalidade original
Como as rochas sedimentares derivam de materiais que estiveram anteriormente
em suspensão ou em solução num fluido, a sedimentação destas partículas origina,
salvo raras exceções, camadas de rochas horizontais, pois a sua deposição ocorre
na vertical, devido à ação da gravidade. Assim, sempre que as camadas se
apresentam deformadas, essa deformação é posterior à sua deposição.
Datação relativa
Princípio da sobreposição
Numa sucessão não deformada de estratos sedimentares, os estratos mais antigos
são cobertos sucessivamente pelos mais recentes. Ou seja, cada estrato é mais
recente do que o que está por baixo e mais antigo do que o que se situa por cima.
Utilizando o princípio da A
sobreposição, sequencie os
estratos assinalados, do mais
antigo para o mais recente.
B
C
D
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U4 – Datação das Rochas
Datação relativa
Princípio da continuidade lateral
Um estrato tem sempre a mesma idade ao longo de toda a sua extensão,
independentemente da ocorrência de variações laterais de fácies (conjunto de
características que permitem definir o ambiente de formação da rocha). Deste
modo, uma camada limitada por um muro (base) e por um teto (topo) e definida
por uma certa fácies, tem a mesma idade ao longo de toda a sua extensão
lateral.
T1 - Geologos e os seus métodos
Biologia e Geologia – 10ºano
U4 – Datação das Rochas
Datação relativa
Princípio da inclusão
O estrato que apresenta a inclusão (fragmento de outra rocha) é mais recente do que a
rocha de onde provém o fragmento.
Este princípio também se aplica às rochas ígneas. Quando o magma se desloca pode
incorporar fragmentos (xenólitos) das rochas que atravessa.
A F
B C D E
Estrato sedimentar (A) com Rocha ígnea (D) com inclusões de Xenólito (E) numa rocha ígnea (F).
inclusões de rocha ígnea (B). A rocha sedimentar (C). A rocha A rocha de onde proveio o xenólito
rocha ígnea é mais antiga do que ígnea é mais recente do que a é mais antiga do que a rocha ígnea
o estrato. rocha sedimentar. onde se encontra.
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U4 – Datação das Rochas
Datação relativa
Princípio da interseção
Sempre que uma estrutura/estrato é intersetada(o) por outra estrutura (por exemplo, uma
falha ou uma intrusão magmática), a estrutura que interseta é mais recente do que a que é
intersetada.
Fonte: https://www.ck12.org/book/CK-12-Earth-
Science-Concepts-For-High-School/section/10.5/
Datação relativa
Faça a datação relativa dos vários estratos e processos
ocorridos na seguinte formação geológica.
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U4 – Datação das Rochas
Datação relativa
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U4 – Datação das Rochas
Datação relativa
Utiliza também os fósseis para datar de
forma relativa as rochas que os contêm.
Fósseis
• Os fósseis são restos de antigos organismos ou
vestígios da sua atividade preservados de forma
natural em rochas.
A C D
Fóssil de peixe.
Coprólitos (excrementos
B fossilizados).
Fósseis
❶ O organismo morre.
❸ Os sedimentos finos, que
cobrem e preservam o esqueleto,
sofrem diagénese, tornando-se rochas
consolidadas. O esqueleto fica mineralizado
(os minerais presentes no meio substituem a
matéria orgânica).
Exemplos de icnofósseis
A B
Mineralização
Mumificação ou conservação
A B
Insetos conservados em
resina (âmbar) produzida
Mamute bebé com 42 000 anos, encontrado por árvores
conservado no gelo da Sibéria. de antigas florestas.
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Moldagem
A B C
MINERALIZAÇÃO
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MUMIFICAÇÃO ou
CONSERVAÇÃO
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MOLDAGEM
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ICNOFÓSSIL
(MARCA)
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U4 – Datação das Rochas
Os recifes de coral
desenvolvem-se no mar,
em profundidades de até
30 metros, em águas com
temperaturas entre
25 °C e 30 °C.
Fósseis de ambiente
Fósseis de ambiente
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U4 – Datação das Rochas
Fósseis de ambiente
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U4 – Datação das Rochas
Fósseis de idade
Fósseis
• Os fósseis são uma valiosa fontes de informação pois permitem datar rochas e reconstituir
espécies extintas ou paleoambientes.
Trilobites em Mastodontes em
Arouca Lisboa
Tipos de rochas
• A observação de afloramentos permite, regra geral, identificar as diferentes litologias
presentes numa determinada região e inferir sobre a sua historia geológica.
• Assim:
• Rochas estratificadas pouco deformadas correspondem, geralmente, a rochas
sedimentares.
• Estratos muito deformados e dobrados são constituídos, frequentemente, por rochas
metamórficas.
• Intrusões que atravessam outras formações rochas são, geralmente, de rochas
magmáticas. A presença de escoadas e piroclastos é característica de rochas
magmáticas vulcânicas.
• No estudo dos afloramentos rochosos podemos observar situações em que a orientação dos
estratos de duas séries não é paralela. Nestas situações estamos perante uma discordância
angular.
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U4 – Datação das Rochas
O afloramento da
praia do Telheiro
(Algarve) contém duas
séries de rochas:
Série
• série inferior: as superior
rochas estão dobradas
e metamorfizadas;
Fig. 8 – Afloramento
NNE SSW
da praia do Telheiro
(Sagres).
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U4 – Datação das Rochas
Datação relativa
• De acordo com o princípio do uniformitarismo, a maioria dos processos geológicos são lentos,
admitindo-se que a Terra tem milhões de anos.
• A presença de fósseis nas formações rochosas pode indicar a idade relativa das formações em
que se encontram.
• Uma vez que alguns fósseis são característicos de determinados períodos da história da Terra
– fósseis de idade – então estratos que possuam o mesmo grupo de fósseis têm a mesma
idade – princípio da identidade paleontológica.
• É possível estabelecer uma idade por comparação. Designa-se por datação relativa.
Datação relativa
• Os fósseis encontrados em alguns estratos do afloramento A pertencem aos mesmos grupos
que se encontram em alguns estratos do afloramento B, distante do A.
• Os afloramentos A e B mostram os estratos II e III que se encontram sobrejacentes ao
estrato V.
Coluna
estratigráfica
Afloramento A
Afloramento B
Formações com o
mesmo conteúdo
fóssil têm a mesma
idade.