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Introduçã o
Conceitualmente o estudo da eletricidade édivido em três grandes áreas: a geraçã o, a
distribuiçã o e o uso. Dentre elas a disciplina de comandos elétricos estádirecionada ao uso desta
energia, assim pressupõ e-se aqui que a energia jáfoi gerada, transportada a altas tensõ es e
Por definiçã o os comandos elétricos têm por finalidade a manobra de motores elétricos
que sã o os elementos finais de potência em um circuito automatizado. Entende-se por manobra
o estabelecimento e conduçã o, ou a interrupçã o de corrente elétrica em condiçõ es normais e de
sobre-carga. Os principais tipos de motores sã o:
•
Motor de Induçã o
• Motor de corrente contínua
• Motores síncronos
• Servomotores
• Motores de Passo
A) Seccionamento : Só pode ser operado sem carga. Usado durante a manutençã o e verificaçã
o do circuito.
B) Proteçã o contra correntes de curto-circuito: Destina-se a proteçã o dos condutores do
circuito terminal.
C) Proteçã o contra correntes de sobrecarga : para proteger as bobinas do enrolamento do
motor.
D) Dispositivos de manobra : destinam-se a ligar e desligar o motor de forma segura, ou seja,
sem que haja o contato do operador no circuito de potência, onde circula a maior corrente.
Os citados contatos podem ser associados para atingir uma determinada finalidade, como
por exemplo, fazer com que uma carga seja acionada somente quando dois deles estiverem ligados.
échamada de “ funçã o nã o E ” .
Existem algumas outras combinaçõ es entre contatos, mas que nã o estã o incluídas
no escopo deste curso.
Nos pró ximo capítulo serã o mostrados alguns dos elementos fundamentais em um
painel elétrico, todos contendo contatos NA e NF. Posteriormente descrever-se-ácomo estes
elementos podem ser associados para formar uma manobra de cargas.
Capítulo 4
Elementos
Principais elementos em comandos elétricos
Neste capítulo o objetivo éo de conhecer as ferramentas necessárias à montagem de
um painel elétrico. Assim como para trocar uma simples roda de carrro, quando o pneu fura,
necessita-se conhecer as ferramentas pró prias, em comandos elétricos, para entender o
funcionamento de um circuito e posteriormente para desenhar o mesmo, necessita-se conhecer
os elementos apropriados. A diferenç a estáno fato de que em grandes painéis existem altas
correntes elétricas que podem levar o operador ou montador a riscos de vida.
Um comentário importante neste ponto éque por via de regra os circuitos de manobra sã o
divididos em “ comando ” e “ potência ” , possibilitando em primeiro lugar a seguranç a do operador e
em segundo a automaçã o do circuito. Embora nã o pareç a clara esta divisã o no presente
momento, ela tornar-se-ácomum a medida que o aluno familiariza-se com a disciplina.
Quando se fala em ligar um motor, o primeiro elemento que vem a mente éo de uma
chave para ligá-lo. Só que no caso de comandos elétricos a “ chave” que liga os motores é
diferente de uma chave usual, destas que se tem em casa para ligar a luz por exemplo. A
diferenç a principal estáno fato de que ao movimentar a “ chave residencial” ela vai para uma
posiçã o e permanece nela, mesmo quando se retira a pressã o do dedo. Na “ chave industrial”
ou botoeira háo retorno para a posiçã o de repouso através de uma mola, como pode ser
observado na figura 2.1a. O entendimento deste conceito éfundamental para compreender o
porque da existência de um selo no circuito de comando.
Figura 2.1 – (a) Esquema de uma botoeira – (b) Exemplos de botoeiras comerciais
A botoeira faz parte da classe de componentes denominada “ elementos de sinais ” . Estes
Capítulo 5
Relés
os terminais (3), (4) e (5) podem trabalhar com 110 Vca ou 220 Vca. Ou seja nã o hácontato
Capítulo 6
Contatores
Para fins didáticos pode-se considerar os contatores como relés espandindos pois o
principio de funcionamento ésimilar. Conceituando de forma mais técnica, o contator éum
elemento eletro-mecâ nico de comando a distâ ncia , com uma única posiçã o de
magnético excitado por uma bobina. Uma parte do núcleo magnético émó vel, e éatraído por forç
as de açã o magnética quando a bobina épercorrida por corrente e cria um fluxo magnético.
Quando nã o circula corrente pela bobina de excitaçã o essa parte do núcleo érepelida por açã o
de molas. Contatos elétricos sã o distribuídos solidariamente a esta parte mó vel do núcleo,
constituindo um conjunto de contatos mó veis. Solidário a carcaç a do contator existe um
conjunto de contatos fixos. Cada jogo de contatos fixos e mó veis podem ser do tipo
Normalmente aberto (NA), ou normalmente fechados (NF).
Figura 2.3 – Diagrama esquemático de um contator com 2 terminais NA e um NF
Capítulo 7
Fusíveis
Os fusíveis sã o elementos bem conhecidos pois se encontram em instalaçõ es residenciais,
nos carros, em equipamentos eletrô nicos, máquinas, entre outros. Tecnicamente falando estes
sã o elementos que destinam-se a proteçã o contra correntes de curto-circuito . Entende-se por esta
última aquela provocada pela falha de montagem do sistema, o que leva a impedâ ncia em
determinado ponto a um valor quase nulo, causando assim um acréscimo significativo no valor
da corrente.
Sua atuaçã o deve-se a
fusã o de um elemento pelo efeito Joule , provocado pela súbita
elevaçã o de corrente em determinado circuito. O elemento fusível tem propriedades físicas tais
que o seu ponto de fusã o éinferior ao ponto de fusã o do cobre. Este último éo material
mais utilizado em condutores de aplicaçã o geral.
Disjuntores
elevaçã o da corrente, enquanto os fusíveis devem ser substituídos antes de uma nova operaçã o.
Para a proteçã o contra a sobrecarga existe um elemento térmico (bi-metálico). Para
a proteçã o contra curto-circuito existe um elemento magnético.
O disjuntor precisa ser caracterizado, além dos valores nominais de tensã o, corrente e
freqüência, ainda pela sua capacidade de interrupçã o, e pelas demais indicaçõ es de
temperatura e altitude segundo a respectiva norma, e agrupamento de disjuntores, segundo
informaçõ es do fabricante, e outros, que podem influir no seu dimensionamento.
A figura 2.5 mostra o aspecto físico dos disjuntores comerciais.
ReléTérmico ou de Sobrecarga
Antigamente a proteçã o contra corrente de sobrecarga era feita por um elemento separado
denominado de relétérmico. Este elemento écomposto por uma junta bimetálica que se dilatava na
presenç a de uma corrente acima da nominal por um período de tempo longo. Atualmente os
disjuntores englobam esta funçã o e sendo assim os relés de sobrecarga caíram em desuso.
Capítulo 8
Simbologia gráfica
Atéo presente momento mostrou-se a presenç a de diversos elementos constituintes
de um painel elétrico. Em um comando, para saber como estes elementos sã o ligados entre si
é necessário consultar um desenho chamado de esquema elétrico. No desenho elétrico cada
um dos elementos érepresentado através de um símbolo. A simbologia épadronizada através
das normas NBR, DIN e IEC. Na tabela 2.1 apresenta-se alguns símbolos referentes aos
elementos estudados nos parágrafos anteriores.
Tabela 2.1 – Simbologia em comandos elétricos
Acionamento Contato
eletromagnético, ex: normalmente
bobina do contator aberto (NA)
Relétérmico Contato
normalmente
fechado (NF)
motor, mostrada na figura 3.1 abaixo. O objetivo éo de montar esta partida no laborató rio,
Figura 3.1 – Circuitos de comando e potência para uma partida direta de motores
Componentes : 1 Disjuntor tripolar (Q1), 1 disjuntor bipolar (Q2), 1 relétérmico (F2), 1 contator
(K1), 1 botoeira NF (S0), 01 botoeira NA (S1), 1 Motor trifásico (M1).
Capítulo 9
Figura 4.1 – Circuitos de comando e potência para uma partida direta de motores com sinalizaçã o
Componentes : 1 Disjuntor tripolar (Q1), 1 disjuntor bipolar (Q2), 1 relétérmico (F2), 1 contator
(K1), 1 botoeira NF (S0), 1 botoeira NA (S1), 1 Motor trifásico (M1), 1 lâ mpada verde (H1), 1
lâ mpada amarela (H2), 1 lâ mpada vermelha (H3).
Laborató rio: Partida de Motores com reversã o
Figura 5.1 – Circuitos de comando e potência para uma partida com reversã o
Componentes : 1 Disjuntor tripolar (Q1), 1 disjuntor bipolar (Q2), 1 relétérmico (F2), 2 contatores
(K1 eK2), 1 botoeira NF (S0), 2 botoeiras NA (S1 e S2), 1 Motor trifásico (M1).
A) Selo
Intertravamento
Ligamento condicionado
Esquema Multifiliar
Recomendaçõ es de tensã o
Certas normas, como por exemplo a VDE, recomendam que os circuitos de comando
sejam alimentados com tensã o máxima de 220 V, admitindo-se excepcionalmente 500 V no
caso de acionamento de motor. Neste último recomenda-se a existência de apenas 1 contator.
Capítulo 12
Simbologia numérica e literal
Neste curso trabalha-se com os motores de induçã o trifásicos do tipo gaiola de esquilo
por serem os mais comuns na indústria. Este nome édado devido ao formato do seu rotor. Um
estudo completo sobre este elemento étema de um curso de máquinas elétricas, apesar disso
• Transformadores ou auto-transformadores;
• Chaves série-paralelo;
• V : Tensã o de alimentaçã o
Objetivo : Demonstrar uma das importantes estratégias para evitar altos picos de corrente
durante a partida de um motor de induçã o trifásico.
Circuito de potência
Circuito de comando
Material utilizado
1 Disjuntor tripolar (Q1), 1 disjuntor bipolar (Q2), 3 contatores (K1, K2 e K3), 1 relétérmico
(F1), 1 botoeira (NF), 1 botoeira (NA), 1 relétemporizador (K6).
Capítulo 15
Laborató rio: Comando de prensa com temporizador
Objetivo : Conhecer uma das estratégias para seguranç a em prensas, evitando que
Exercícios :
Objetivo : Conhecer uma outra estratégia no comando de prensas, para evitar também
Circuito de comando
Cometários
K1 Contator de potência
K2 e K3 Contatores auxiliares
) Exercícios :
37
Figura 14.3 – Exemplo da curva de disparo para um disjuntor