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Memória ROM
1. Introdução
2. Estrutura geral e organização de uma mémória
3. MROMs
4. PROM
5. EPROM
6. EEPROM
7. Flash
Referências Bibliográficas
1. Introdução
As memórias de apenas leitura - ROMs (Read Only Memories) são
semicondutoras (integradas em pastilha de silício) e armazenam a informação em
caráter permanente. Durante sua operação normal nenhum dado pode ser escrito na
ROM, ou seja, é utilizada somente para leitura dos dados que foram armazenados
previamente.
Para alguns tipos de ROM os dados são gravados durante o processo de
fabricação enquanto que para outros, os dados são gravados eletricamente.
O processo de gravação de dados em uma ROM é denominado programação ou
queima. Algumas ROMs não podem ter seus dados alterados, enquanto que outras
podem ter seus dados apagados e regravados.
As ROMs são não voláteis e por isso são empregadas para guardar dados que não
mudarão durante a operação de um sistema, uma vez que, depois de cessada a
alimentação elétrica, os dados não se perdem.
Aplicada no armazenamento de programas de sistemas operacionais em
computadores e outros sistemas digitais (eletrodomésticos, sistema de segurança, caixa
eletrônico, robóticos, etc.), circuitos geradores de caracteres e pode ser empregada na
construção de um circuito combinacional qualquer. A simbologia para uma ROM é
dada na Figura 1.
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Figura 1- Símbolo – ROM (mais comun).
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as entradas. Essas entradas combinadas equivalem ao endereço e na saída, têm-se a
palavra S0 a S4. Por exemplo: para o endereço 100, a palavra na saída seria 10111.
É importante notar que no codificador somente uma das entradas pode ser levada
a nível lógico 1 de cada vez, o que é um fator limitante para uma ROM feita com
codificadores.
Uma alternativa é usar um decodificador e um codificador para implementar
uma ROM, conforme mostra-se na Figura 3. Com as combinações de entrada é
estabelecida uma saída, onde neste caso, as entradas poderão estar todas submetidas a
nível 1.
Figura 3- Estrutura Geral para uma ROM combinacional
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Figura 4- ROM combinacional
(a)
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(b)
Fonte: Taub (1984)
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3. ROM – Mask
Memória mascarável ou ROM Máscara (MROM) – memória somente de leitura,
ou seja, os dados são armazenados no processo de fabricação, não permitindo nova
gravação. Em computadores antigos a ROM continha a programação (BIOS-Basic Input
Output System) que permite a inicialização de um computador. Geralmente chamada
simplesmente de ROM, provia funções padronizadas amplamente, como conversões
populares ou funções de uso específico. A maioria dos CIs ROMs utiliza a presença ou
ausência de uma conexão a transistor numa junção linha/coluna para representar um
nível ‘1’ ou ‘0’.
Mostra-se uma célula de ROM MOS na Figura 9, cuja presença de uma conexão
de uma linha para a porta de um transistor representa um nível ‘1’ naquela posição, pois
quando a linha é colocada em nível alto, todos os transistores com uma conexão de
porta para a linha, ligam e conectam o nível ALTO (1) à coluna associada. Na junção
linha/coluna onde não existe a conexão de porta, a coluna permanece em nível BAIXO
(0), quando a linha é endereçada.
Figura 9 – ROM MOS
4. PROM
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Figura 10-Memória PROM com diodo, desprogramada (virgem).
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Figura 11 – (a) e (b) EPROMS e a janela de quartzo. (c) Microcontrolador 8749 com
EPROM.
(a)
(b)
(c)
Fonte: Própria do autor
Uma EPROM programada mantém seus dados por mais de vinte anos e pode ser
lida ilimitadas vezes. A janela de apagamento tem que ser mantida coberta para evitar
apagamento acidental pela luz (do sol e outras). Antigos chips de BIOS (Basic
Input/Output Systems) de PC usavam EPROMs, e a janela de apagamento era
frequentemente coberta com um adesivo contendo o nome do produtor, a revisão da
BIOS e um aviso de copyright. Na Figura 12 mostra-se um apagador de EPROM
comercial.
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Figura 12- Apagador de EPROM.
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célula armazena ‘1’ lógico. O transistor pode ser ligado aplicando um pulso de tensão
que injeta elétrons de alta energia na região da porta flutuante. Estes elétrons ficam
presos, pois não há caminho de fuga.
Figura 13 - Seção transversal de uma célula EPROM NMOS
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Figura 14 (a)-Seção transversal de uma célula EPROM. (b) símbolo do circuito para o
transistor de gate flutuante – MOSFET canal N. (c) Transistor de gate flutuante durante
a programação.
(c)
Fonte: Sedra , Smith ( 2015).
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Figura 15 – (a) Célula não programada (dispositivo opera como um Tr. regular canal N).
(b) Ilustrando o deslocamento da característica iD - vGS no Tr. de gate flutuante como
resultado da programação.
Lendo o conteúdo da célula EPROM- é aplicada no select gate uma tensão VGS
qualquer (entre os valores Vt - alto e baixo). Com isso, um dispositivo programado (que
armazenou ‘0’) não irá conduzir, e o dispositivo não programado irá conduzir
(armazenou ‘1’).
6. EEPROM
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seguintes características:
7. Memória FLASH
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Não-Volátil;
Apagável e escrita feitos eletricamente como as EEPROMS;
Apagável eletricamente total ou por setor, no circuito;
Grande densidade;
Alta velocidade de acesso (igual a EPROM e a EEPROMs);
Baixo custo.
A Memória FLASH é uma memória EEPROM que permite que múltiplos
endereços sejam apagados ou escritos numa só operação. Trata-se de um dispositivo
reprogramável e ao contrário de uma RAM, preserva o seu conteúdo sem a necessidade
de fonte de alimentação. Esta memória é comumente usada em cartões de memória
drives flash, USB e em iPod .
Também vem sendo chamada de disco sólido, não somente devido a sua maior
resistência quando comparada aos discos rígidos atuais, mas por apresentar menor
consumo, maiores taxas de transferência, latências e peso muito mais baixos. Chega a
utilizar apenas 5% dos recursos normalmente empregados na alimentação de discos
rígidos, por isso é utilizada em notebooks.
As memórias Flash estão entre os mais modernos avanços da tecnologia de
armazenamento de dados em circuitos eletrônicos. Nesta memória os dados são
gravados ou apagados em blocos de muitos bytes (em organização semelhante à de
setores e blocos dos discos magnéticos, flexíveis e rígidos) diferentemente das
EEPROMs. Essa característica confere a elas mais rapidez que as EEPROMS
tradicionais.
7.1. A Célula
A célula de uma memória Flash é semelhante à célula de uma EPROM, e é
constituída por um único transistor. Na memória Flash, uma fina camada de óxido entre
a porta (gate) de silício do transistor, permite apagar eletricamente a memória e uma
maior densidade que as EEPROMs, com um custo menor. Na Figura 17 compara-se a
célula da Flash com a EPROM, onde a camada de óxido entre a porta e o substrato
na célula Flash é 100 Angstroms, aproximadamente, e na EPROM é maior que 150
Angstroms.
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Figura 17- Célula Flash e célula EPROM
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fina camada de óxido.
Figura 19- Célula Flash - Operação de Apagar
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Tabela 3-Pinagem e função dos pinos.
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As operações de leitura, escrita e 'standby' são controladas pelas entradas de
controle WE#, CE# e OE#. Na Tabela 3 mostra-se resumidamente o que acontece com
os pinos de dados DQ0 a DQ7 para diferentes níveis das entradas de controle.
Tabela 3 - Da Operação
Input Output
Modo CE OE WE Dados
(a)
(b)
7.4 Aplicações
Utilizadas para o armazenamento de grandes quantidades de dados em sistemas
embarcados em memórias não voláteis. Exemplo: câmeras digitais, telefones celulares,
sistemas de vídeo, produtos médicos etc.
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A2
*
1 Conector USB
3 Pontos de teste
5 Cristal oscilador
6 LED
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8 Espaço para um chip de memória flash adicional
Resumindo:
As memórias flash acrescentam reprogramabilidade e apagamento elétrico do chip
à EPROM não volátil, facilitando seu uso. É ideal para armazenar códigos de programas
e/ou tabelas de dados, em aplicações onde atualizações periódicas são necessárias.
Servem como um meio de aquisição e armazenamento não volátil de dados.
Com apagamento e reprogramação elétricos, pode ser soldada na placa do
circuito. Os códigos de teste/final são carregados na memória flash quando esta é
montada na placa do circuito.
A programação da memória flash no circuito elimina manuseios desnecessários e
conexões menos confiáveis em soquetes; acrescenta maior flexibilidade de teste; reduz
o custo total de material e diminui os custos de trabalho associados com atualizações de
códigos (as atualizações de códigos são feitas localmente por meio de um conector, ou
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remotamente).
Observação: Flash NAND – aplicadas em TV, muito conhecida como chip NAND é
usada em aparelhos de televisores lcd, led e
smart, para armazenar o software necessário para o funcionamento do aparelho.
Referências Bibliográficas
Sedra, A; Smith K. Microelectronics Circuits. Editora: OUP USA; Edição: 7, 2015.
TAUB, H. – Circuitos Digitais e Microprocessadores, 1a edição, São Paulo: McGraw-
Hill do Brasil, 1984, 510p.
TOCCI, R.J.; WIDMER, N.S.; MOSS, G. L. Sistemas Digitais: Princípios e Aplicações.
12ª edição, Editora Pearson Prentice Hall, 1056p, 2019.
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