Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
Palestra 04
Não se pode falar da situação atual da REDEFLOR se não enfocarmos o histórico da evolução
que se deu desde a origem do GT Monitoramento até os dias de hoje como REDEFLOR. Assim,
na primeira metade do ano de 2002, o IBAMA–AM constituiu um grupo composto de
pesquisadores e professores para analisar a situação dos Planos de Manejo Florestal da região
Amazônica, e propor medidas que pudessem melhorar o manejo das florestas tropicais brasileiras.
Essa iniciativa foi também, adotada pelo IBAMA-PA, constituindo um novo grupo. Esses grupos
sentiram a necessidade de conhecer melhor a dinâmica de crescimento das florestas tropicais,
para melhor subsidiar as políticas públicas sobre o Manejo Florestal na região. Na segunda
metade do ano 2002, um grupo de pesquisadores/professores, que já trabalhavam com Parcelas
Permanentes (PP), reuniu-se para formar um grupo de trabalho (GT), com o propósito de
compartilhar informações sobre a dinâmica das florestas tropicais da Amazônia brasileira, através
da troca de informações dos dados de suas parcelas permanentes. Reconhecendo a importância
e a necessidade de se ter dados sobre crescimento da floresta tropical, o IBAMA, através de seu
Presidente Dr. MARCUS LUIZ BARROSO BARROS, instituiu no âmbito da Diretoria de Floresta, o
GT Monitoramento, cujos membros foram os pesquisadores/professores das instituições
governamentais e não governamentais atuantes na Amazônia e que já trabalhavam com PP. O
GT Monitoramento “Grupo Inter-institucional de Monitoramento da Dinâmica de Florestas da
Amazônia Brasileira” foi constituído no âmbito da Diretoria de Floresta do IBAMA por Portaria de
seu Presidente de Nº 557/04-N, de 28 de abril de 2004, publicado no DOU de 30.04.20. Formado
por 22 membros, sendo 12 titulares e 10 suplentes, representantes de 12 entidades entre
governamentais e não-governamentais atuantes na Amazônia Legal. Tendo como objetivos: 1.
Implementar uma Rede de Monitoramento da Dinâmica de florestas tropicais; 2.Captar recursos
para implementação da Rede; 3.Promover a articulação de instituições ligadas ao Monitoramento;
4.Gerar uma base de dados sobre o crescimento e produtividade de florestas tropicais;
5.Promover fóruns de discussão sobre o tema; 6.Divulgar os conhecimentos existentes sobre
dinâmica de florestas tropicais. A consolidação desse grupo se deu através de ações como:
Elaboração do Regimento Interno – RI; Elaboração do Termo de Adesão ao GT; Elaboração das
Diretrizes para coleta de Material Botânico; Elaboração do Manual de Implantação e Medição de
PP; Desenvolvimento do Software MFTS; Treinamento de campo em instalação de PP;
Treinamento de campo em coleta e preparo de material botânico; Treinamento no uso dos
softwares MFT e MFTS; Realização de Seminários; Definição da concepção da estrutura do
Banco de Dados; Reuniões Ordinárias do GT Monitoramento; e Divulgação de suas ações e
produtos.