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CADERNO DE QUESTÕES
» CÓDIGO 08 «
AGROECOLOGIA - PERFIL 01
OBSERVAÇÕES IMPORTANTES
Este caderno tem um total de 50 (cinquenta) questões, distribuídas da seguinte forma:
Questões de 01 a 20: Língua Portuguesa;
Questões de 21 a 50: Conhecimentos Específicos.
Verifique se este caderno está completo.
Para cada questão são apresentadas cinco alternativas de resposta (a, b, c, d, e), sendo que o
candidato deverá escolher apenas uma e, utilizando caneta esferográfica azul ou preta,
preencher o círculo (bolha) correspondente no cartão-resposta.
As respostas das questões deverão, obrigatoriamente, ser transcritas para o cartão-
resposta, que será o único documento válido utilizado na correção eletrônica.
Verifique se os dados constantes no cartão-resposta estão corretos e, se contiver algum
erro, comunique o fato imediatamente ao aplicador/fiscal.
O candidato terá o tempo máximo de 04 (quatro) horas para responder a todas as
questões deste caderno e preencher o cartão-resposta.
NÃO HAVERÁ SUBSTITUIÇÃO, sob qualquer hipótese, deste caderno, nem do cartão-
resposta.
Não serão dadas explicações durante a aplicação da prova.
BOA PROVA!
LÍNGUA PORTUGUESA
Leia o Texto I e responda às questões de 01 a 15.
TEXTO I
Sobre técnicas de torrar café e outras técnicas
Ronaldo Correia de Brito
Já não existe a profissão de torradeira de café. Ninguém mais escuta falar nessas mulheres que
trabalhavam nas casas de família, em dias agendados com bastante antecedência. As profissionais famosas
pela qualidade do serviço nunca tinham hora livre. Cobravam caro e só atendiam freguesas antigas. Não era
qualquer uma que sabia dar o ponto certo da torrefação, reconhecer o instante exato em que os grãos
precisavam ser retirados do fogo. Um minuto a mais e o café ficava queimado e amargo. Um minuto a
menos e ficava cru, com sabor travoso. “Pra tudo na vida existe um ponto certo”, diziam orgulhosas do
ofício, mexendo as sementes no caco de barro escuro, a colher de pau dançando na mão bem treinada, o
fogo aceso na temperatura exata.
Muitos profissionais se especializavam na ciência de pôr um fim: os que mexiam a cocada no tacho
de cobre, os que fabricavam o sabão caseiro de gorduras e vísceras animais, os que escaldavam a coalhada
para o queijo prensado, os que assavam as castanhas. Nos terreiros de candomblé, onde se tocam para os
orixás e caboclos, os iniciados sentem o instante em que a toada e o batuque alcançam o ponto de atuação,
o transe que faz o santo descer e encarnar no seu cavalo.
Nenhum movimento é mais complexo que o de finalizar. Nele, estão contidos o desapego e a
separação, o sentimento de perda e morte. Sherazade contou suas histórias durante mil e uma noites,
barganhando com o esposo e algoz Sheriar o direito de continuar vivendo e narrando. Mil noites é um
número finito. O acréscimo de uma unidade ao numeral “mil” tornou-o infinito. Mil e uma noites se
estendem pela eternidade. Sobrepondo narrativas, entremeando-as com novos contos, abrindo veredas de
histórias que se bifurcam noutras, mantendo os enredos num contínuo com pausas diurnas, porém sem o
ponto final, Sherazade adiou o término e a morte. De maneira análoga, Penélope tecia um manto sem
nunca acabá-lo, acrescentando pontos durante o dia e desfazendo-os à noite. Também postergava o
momento. [...]
Uma artesã do barro de Juazeiro do Norte chora quando proponho comprar a cerâmica
representando uma mulher com muletas, uma criança no peito, o feixe de lenha na cabeça. Conta a história
que representou naquela peça simples, sente pena de separar-se de sua criatura. O xilogravador Gilvan
Samico me apresenta os mais de cem estudos e as provas de autor até chegar à gravura definitiva. Olha
para os lados e me confessa que se pudesse não venderia nenhuma das impressões. Confessa os dias de
horror vividos até chegar ao instante em que se decide pela prova definitiva, quando o trabalho é
considerado concluído e o criador experimenta a estranheza diante do que não mais lhe pertence.
Que valor possui o esposo de Sherazade, comparado à narrativa que a liberta da morte? Talvez
apenas o de ser o pretexto para o mar de histórias que a jovem narra ao longo de mil e uma noites. E o que
se segue a esse imaginário fim? O que ocupa a milésima segunda noite, supostamente sem narrativas? Eis a
pergunta que todos os criadores se fazem. O que se seguirá ao grande vazio? Deus descansou no sétimo dia
após sua criação. O artista descansa, ou apenas se angustia pensando se a criatura que pôs no mundo está
verdadeiramente pronta, no ponto exato de um grão de café torrado por uma mestra exímia?
Afirmam que a flecha disparada pelo arqueiro zen busca sozinha o alvo. Num estado de absoluta
concentração, arqueiro, arco, flecha e alvo se desprendem da energia do movimento e partem em busca do
ponto exato. Anos de exercício levam ao disparo perfeito. O escritor trabalha com personagens que o
obsedam, alguns chegando a cavalgá-lo como os santos do candomblé. Sonha os sonhos do outro, numa
entrega do próprio inconsciente à criação. Enquanto se afoga em paixões, com a mão direita tenta manter-
se na superfície e salvar-se; com a mão esquerda anota frases sobre ruínas. Nunca possui a técnica exata de
um arqueiro zen, nem a perícia de uma torradeira de café. Dialoga com a morte como Sherazade, mantém
a respiração suspensa, negocia adiamentos e escreve.
Num dia qualquer, sem que nada espere e sem compreender o que acontece à sua volta, um editor
arranca papéis inacabados de sua mão.
Disponível em:
http://www.opovo.com.br/app/colunas/ronaldocorreiadebrito/2012/03/03/noticiasronaldocorreiadebrito,2794944
/sobre-tecnicas-de-torrar-cafe-e-outras-tecnicas.shtml Acesso em 12 jun. 2013. (Texto adaptado).
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IFPB » Concurso Público | Professor Efetivo de Ensino Básico, Técnico e Tecnológico » Edital Nº 334/2013
1. No TEXTO I, o autor
2. Ao afirmar que “Sobrepondo narrativas, entremeando-as com novos contos, abrindo veredas de
histórias que se bifurcam noutras, mantendo os enredos num contínuo com pausas diurnas, porém
sem o ponto final, Sherazade adiou o término e a morte.” (parágrafo 3), o autor do texto retrata
a) “Uma artesã do barro de Juazeiro do Norte chora quando proponho comprar a cerâmica
representando uma mulher com muletas, uma criança no peito, o feixe de lenha na cabeça.”
(parágrafo 4)
b) “Olha para os lados e me confessa que se pudesse não venderia nenhuma das impressões.”
(parágrafo 4)
c) “Confessa os dias de horror vividos até chegar ao instante em que se decide pela prova
definitiva, quando o trabalho é considerado concluído e o criador experimenta a estranheza
diante do que não mais lhe pertence.” (parágrafo 4)
d) “Conta a história que representou naquela peça simples, sente pena de separar-se de sua criatura."
(parágrafo 4)
e) “O escritor trabalha com personagens que o obsedam, alguns chegando a cavalgá-lo como os
santos do candomblé.” (parágrafo 6)
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a) “Ninguém mais escuta falar nessas mulheres que trabalhavam nas casas de família, [...]”
(parágrafo 1). O termo em destaque indica uma referência à expressão “freguesas antigas”
(parágrafo 1).
b) “Nele, estão contidos o desapego e a separação *...+” (parágrafo 3). O termo em destaque faz
referência a “nenhum movimento” (parágrafo 3).
c) “*...+ quando o trabalho é concluído e o criador experimenta a estranheza diante do que não
mais lhe pertence.” (parágrafo 4). O conectivo “e” indica uma progressão semântica que
acrescenta um dado novo.
d) “*...+ a jovem narra ao longo de mil e uma noites.” (parágrafo 5). O vocábulo em destaque
caracteriza uma referência mais específica em relação ao termo a que se refere: “Sherazade”.
e) “*...+ alguns chegando a cavalgá-lo *...+” (parágrafo 6). O termo destacado substitui a expressão
“santos do candomblé”.
Língua Portuguesa | 3
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9. Em “Nos terreiros de candomblé, onde se tocam para os orixás e caboclos, os iniciados sentem o
instante em que a toada e o batuque alcançam o ponto [...]” (parágrafo 2), as vírgulas utilizadas
11. O termo destacado em “Enquanto se afoga em paixões, com a mão direita tenta manter-se na
superfície e salvar-se [...]” (parágrafo 6), pode ser substituído, sem alteração de sentido, por:
a) Porque
b) Para que
c) Porquanto
d) Contanto que
e) Ao mesmo tempo que
12. Os conectivos ou partículas linguísticas de ligação, além de exercer funções coesivas, manifestam
ainda diferentes relações de sentido entre os enunciados. Aponte, dentre as alternativas a seguir,
aquela em que a relação estabelecida pelo conectivo em destaque está CORRETAMENTE indicada
entre parênteses.
a) “Uma artesã do barro de Juazeiro do Norte chora quando proponho comprar a cerâmica”. –
(Proporção).
b) “Enquanto se afoga em paixões, com a mão direita tenta manter-se na superfície e salvar-se;” –
(Consequência).
c) “Dialoga com a morte como Sherazade, [...]” – (Comparação).
d) “Olha para os lados e me confessa que se pudesse não venderia nenhuma das impressões.” –
(Finalidade).
e) “Num dia qualquer, sem que nada espere e sem compreender o que acontece à sua volta [...]” –
(Adversidade).
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13. Por vezes, a omissão de palavras ou expressões não acarreta alteração no sentido de orações ou
períodos, já que tal omissão pode ser depreendida do contexto. Há, dentre as alternativas a seguir,
uma ocorrência assim caracterizada. Aponte-a.
14. Analise as proposições a seguir, acerca da pontuação, e assinale (V), para o que for verdadeiro, e (F),
para o que for falso.
( ) No trecho “De maneira análoga, Penélope tecia um manto [...]", a vírgula é utilizada para
separar uma expressão adverbial disposta no início do período.
( ) Em “Dialoga com a morte como Sherazade, mantém a respiração suspensa, negocia adiamentos
e escreve.”, as vírgulas são utilizadas para separar orações coordenadas.
( ) Em “Enquanto se afoga em paixões, com a mão direita tenta manter-se na superfície e salvar-
se; [...]”, não há razão linguístico-gramatical que justifique a presença da vírgula na sentença.
Assim, seu uso é facultativo.
a) V V F
b) V F F
c) F V F
d) V V V
e) F F V
15. A regência verbal em destaque na frase “mulheres que trabalhavam nas casas de família” é a
mesma do verbo destacado em
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TEXTO II
Capítulo I
16. Pelo disposto acima, é CORRETO afirmar sobre o Mestre José Amaro:
17. “É, mestre José Amaro sabe trabalhar, não rouba a ninguém, não faz coisa de carregação. Eles não
querem mais os trabalhos dele. Que se danem. Aqui nesta tenda só faço o que quero”. A fala final
de Mestre José Amaro revela
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18. Atente para a seguinte passagem: “Eles não querem mais os trabalhos dele.”
III. Embora não se refira a nenhum elemento textual anterior, o contexto possibilita a recuperação
do termo referente.
Está(ão) CORRETA(S):
a) III apenas
b) I e II apenas.
c) I e III apenas.
d) II e III apenas.
e) I, II e III.
II. “É o instrumento pelo qual Ministros ou outras autoridades expedem instruções sobre a
organização e funcionamento de serviço e praticam outros atos de sua competência.”
III. “Modalidade de comunicação entre unidades administrativas de um mesmo órgão, que podem
estar hierarquicamente em mesmo nível ou em níveis diferentes. Trata-se, portanto, de uma
forma de comunicação eminentemente interna.”
20. Pela própria natureza, a redação oficial deve apresentar uma linguagem que obedeça a critérios
específicos. Todas as características a seguir devem compor a redação oficial, EXCETO:
a) Impessoalidade e clareza.
b) Uso da linguagem padrão.
c) Tratamento linguístico formal.
d) Concisão e transparência de sentido.
e) Presença de conotação e da criatividade do emissor.
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CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS
» AGROECOLOGIA – PERFIL 01 | CÓDIGO 08 «
21. Os vegetais são organismos multicelulares, constituídos por milhões de células com funções
especializadas. Na maturidade, tais células podem diferir muito umas das outras quanto as suas
estruturas. Um aspecto característico das células vegetais é que elas são delimitadas para uma
estrutura celular celulósica denominada:
a) Mitocôndrias.
b) Cloroplastos.
c) Tilacóides.
d) Núcleo.
e) Parede celular.
22. O processo pelo qual ocorre a síntese de uma proteína específica a partir de aminoácidos, conforme
uma sequência codificada pelo mRNA, é:
a) Transcrição.
b) Tradução.
c) Tradição.
d) Mutação.
e) Meiose.
23. Na célula, a água está quimicamente associada aos constituintes do protoplasma e apresenta a
seguinte tipologia:
24. Os principais fatores que contribuem para o potencial hídrico (N) celular podem ser representados
pela seguinte equação:
a) N = s + p
b) N = s + p + g
c) N = s + g
d) N = p + g
e) N = s + g
25. No solo, a água é transportada predominantemente por fluxo em massa. Entretanto, quando ela
entra em contato com a superfície radicular, a natureza do seu transporte torna-se mais complexa.
Isso significa dizer que a água, quando entra, sequencialmente, em uma célula por um lado, saindo
por outro, entrando na próxima célula, e assim por diante, representa a rota do tipo:
a) Apoplástica.
b) Simplástica.
c) Apoplástica e Simplástica.
d) Transmembrana.
e) Transmembrana e Fermentativa.
26. As plantas que desenvolvem pressão de raiz frequentemente produzem ou liberam líquido nas
margens de suas folhas, fenômeno conhecido como:
a) Gutação.
b) Mutação.
c) Lixiviação.
d) Floculação.
e) Tradução.
27. As plantas, para seu desenvolvimento, utilizam diferentes fontes e formas de nutrientes para suprir
a formação e manutenção de novos tecidos. Marque a alternativa que apresenta CORRETAMENTE a
forma como o material nutritivo para os vegetais pode estar no solo.
a) Ligada e solúvel.
b) Somente ligada.
c) Somente solúvel.
d) Ligada, solúvel e gasosa.
e) Solúvel e gasosa.
28. A absorção de nutrientes minerais provenientes do solo, desenvolvidos pelas plantas terrestres,
acontece por meio de um sistema radicular especializado. Isso significa que a raiz absorve os
minerais do solo da(s) seguinte(s) forma(s):
a) I apenas.
b) I e III apenas.
c) II e III apenas.
d) I, II e III
e) III apenas.
29. Quase todos os processos químicos que perfazem as reações da fotossíntese são realizados por
quatro principais complexos protéicos integrais de membrana, e estão vetorialmente orientados na
membrana dos tilacóides. Esses complexos exercem uma sequência em ordem de ações, como
segue:
- Oxida a água a O2 no lume do tilacóide e, durante esse processo, libera prótons no lume.
- Reduz o NADP+ a NADPH no estroma pela ação ferredoxina (Fd) e da flavoproteína ferredoxina -
NADP redutase (FNR).
- Produz ATP, à medida que prótons atravessam seu canal central de volta ao estroma proveniente
do lume.
Em ordem respectiva de ações e apresentação das afirmações, marque a alternativa que apresenta
CORRETAMENTE os complexos protéicos integrais de membrana correspondentes às respectivas
ações descritas acima.
a) Fotossistema II (PSII ou P680); Citocromo b6f; Fotossistema I (PSI ou P700); ATP sintase.
b) ATP sintase; Citocromo b6f; Fotossistema II (PSII ou P680); Fotossistema I (PSI ou P700).
c) Fotossistema I (PSI ou P700); ATP sintase; Citocromo b6f; Fotossistema II (PSII ou P680).
d) Fotossistema II (PSII ou P680); Citocromo b6f; ATP sintase; Fotossistema I (PSI ou P700).
e) Citocromo b6f; ATP sintase; Fotossistema I (PSI ou P700); Fotossistema II (P680).
30. Todos os eucariontes fotossintetizantes reduzem o CO2 a carboidratos pelo mesmo mecanismo
básico: o ciclo fotossintético de redução do carbono, originalmente descrito para as espécies C3 ou
ciclo redutivo das pentoses fosfato (RPP) também denominado de:
a) Glicólise.
b) Glioxílico.
c) Ciclo de Calvin.
d) Ciclo de Krebs.
e) Ciclo de Yang.
31. Em plantas, a diferenciação celular é reversível, particularmente quando células diferenciadas são
removidas da planta e colocadas em cultura de tecidos. Sob tais condições, as células
desdiferenciam e reiniciam a divisão celular. Essa capacidade de desdiferenciar demonstra que as
células vegetais diferenciadas retêm a informação genética necessária para o desenvolvimento de
uma nova planta completa. Tal capacidade é apropriadamente denominada de:
a) Transcrição.
b) Regulação.
c) Totipotência.
d) Endoderme.
e) Meristema.
32. Quando a turgescência da planta começa a diminuir, são iniciadas medidas osmorregulatórias. A
combinação de síntese de compostos orgânicos nitrogenados e a conversão de amido para
carboidrato solúvel ocasiona a acumulação de substâncias orgânicas de baixo peso molecular nos
compartimentos celulares e no citosol, promovendo o influxo de água. Essas medidas são adotadas
pela planta em condições de:
a) Estresse hídrico.
b) Estresse hormonal.
c) Estresse luminoso.
d) Estresse por frio.
e) Estresse hormonal e luminoso.
33. O dióxido de carbono na atmosfera e também o vapor d’água, o metano, o ozônio e o óxido de
dinitrogênio (N2O) exercem influência sobre o clima. Esses gases permitem a entrada de radiações de
ondas curtas através da atmosfera, mas absorvem aproximadamente 90% da radiação infravermelha
proveniente da terra irradiada de volta ao espaço. Essa absorção de energia contribui para:
34. Em uma área em que há exploração intensa do solo, com plantação intensificada de culturas sem
rodízio, ocorre expressivo esgotamento de sua estrutura físico-química, o que inviabiliza a utilização
dessa área num espaço de tempo curto. No entanto, se for realizado um trabalho de utilização de
plantas recuperadoras de solo, algumas características vantajosas serão observadas, como:
a) I, II e IV apenas.
b) I e IV apenas.
c) I, III e IV apenas.
d) I, II, III e IV
e) I, II e III apenas.
35. Técnica agrícola que promove maior estabilidade da produção, melhores condições de utilização da
terra, exploração de água e nutrientes, utilização da força de trabalho, aumento da eficiência no
controle de ervas daninhas e proteção do solo contra erosão. É caracterizada pelo crescimento
simultâneo de duas ou mais culturas em uma mesma área, não estabelecidas, necessariamente, ao
mesmo tempo. Assinale a alternativa que corresponde à técnica descrita acima:
a) Rotação de culturas.
b) Cultivo de monocultura.
c) Consorciação de culturas.
d) Calagem.
e) Plantio mecanizado.
36. A unidade experimental ou parcela recebe o tratamento e fornece os dados que irão receber seu
efeito. Em qualquer pesquisa, é necessário se definir adequadamente o que constituirá a unidade
experimental, de modo que sua escolha deva ser orientada de forma a:
37. A pesquisa científica está constantemente utilizando-se de experimentos para provar suas
hipóteses. Os experimentos variam de uma pesquisa para outra, porém todos eles são regidos pelos
princípios básicos da experimentação necessários, para que as conclusões obtidas se tornem válidas.
O princípio que consiste na reprodução do experimento básico, tendo por finalidade propiciar a
obtenção de uma estimativa do erro experimental, é denominado de:
a) Princípio da casualização.
b) Princípio do controle local.
c) Princípio da repetição.
d) Princípio do erro experimental.
e) Princípio do resíduo.
38. Em estatística, de modo geral, controlamos apenas o erro do tipo I (rejeitar uma hipótese
verdadeira que deveria ser aceita), por meio do nível de significância do teste que consiste na
probabilidade máxima com que nos sujeitamos a correr o risco de cometer um erro do tipo I ao
rejeitar uma determinada hipótese. A confiança que temos de ter tomado uma decisão correta ao
rejeitar a hipótese é denominada de grau de confiança do teste, expresso em percentagem e
representado por:
a) 1 -
b) 1+
c) 1-
d) 1+
e) 1+-
a) repetição e casualização.
b) controle local.
c) casualização.
d) repetição.
e) controle local e repetição.
A análise de variância foi descoberta pelo estatístico inglês Ronald A. Fisher (Teste F), também autor
do teste Z que, ligeiramente modificado pelo Norte-Americano George W. Snedecor, deu o Teste F,
um teste (prova) para todas as médias de tratamentos. Quando o Teste F é significativo, indica que:
41. Sempre que se verifica que há heterogeneidade entre as parcelas de um experimento, é preferível
usar o delineamento em blocos casualizados ou blocos ao acaso (DBC). O DBC se constitui no mais
utilizado de todos os delineamentos experimentais. Assinale (V) para verdadeiro e (F) para falso.
( ) No DBC as parcelas são distribuídas em grupos ou blocos (controle local), de tal forma que elas
sejam o mais uniforme possível dentro de cada bloco.
( ) O DBC pode conduzir a uma estimativa de variância residual bastante alta, em função do
número de graus e liberdade do resíduo que é o maior possível.
( ) Pela utilização do princípio do controle local no DBC, há uma redução do número de graus de
liberdade no resíduo.
a) V V V
b) V F V
c) V F F
d) F F V
e) F F F
K L M N O
a) 21 35 18,55 1,90 16,37
b) 21 36 16,84 1,97 15,37
c) 21 31 16,84 1,97 15,37
d) 22 31 18,55 1,92 16,30
e) 22 32 16,55 1,90 15,37
43. Quando as condições experimentais são duplamente heterogêneas, o controle é feito através de um
delineamento que exagera no princípio do controle local. Nesse delineamento, o número de
repetições deve ser igual ao número de tratamentos, logo se trata de um:
44. Nos experimentos mais simples, comparamos tratamentos de apenas um tipo de fator, permanecendo
constantes os demais fatores. Entretanto, existem casos em que vários fatores devem ser estudados
simultaneamente, para que possam conduzir resultados de interesse. Os experimentos fatoriais não
constituem um delineamento, mas um esquema de arranjo de tratamentos que deverão ser
distribuídos em um delineamento de interesse. Ao compararmos os efeitos de duas cultivares (1º
fator), dois espaçamentos (2º fator) e dois níveis de adubação (3º fator), em quatro repetições,
teremos o seguinte esquema fatorial:
45. Os experimentos em parcelas subdivididas, também conhecidos como “split-plot”, são utilizados
quando, num mesmo ensaio, pretende-se testar dois ou mais fatores, em condições experimentais
um pouco diferentes daquelas utilizadas nos experimentos fatoriais. Nesses experimentos, as
parcelas são divididas em espaços menores e iguais, denominados de subparcelas, que constituem a
unidade básica para fins de análise estatística. Na análise dos dados de um experimento em parcelas
subdivididas, para qualquer delineamento utilizado, deve-se sempre proceder ao teste de:
a) Tukey.
b) Duncan.
c) Fisher.
d) T de Student.
e) Scheffé.
46. O milho está pronto para ser colhido a partir da maturação fisiológica do grão, o que acontece no
momento em que 50% das sementes na espiga apresenta uma pequena mancha preta no ponto de
inserção dessas sementes com o sabugo. Para tal, o produtor deve levar em consideração a
necessidade e disponibilidade de secagem, risco de deterioração, secagem e preço do milho na época
de colheita. Todavia, se não houver a necessidade de antecipar a colheita, esta dever ser indicada
quando o teor de umidade no grão estiver na faixa entre:
a) 18 a 20%
b) 30 a 40%
c) 14 a 16%
d) 10 a 13%
e) 50 a 55%
47. O solo é o substrato onde se desenvolve e se reproduz a planta. Assim, cada solo tem sua natureza
diferente, devido a sua origem e idade. Uma vez formados, os solos jovens sofrem a ação de fatores
bióticos, plantas e resíduos animais, cuja decomposição final acaba produzindo uma substância
complexa, mas de fundamental importância no solo, denominada de:
a) Areia.
b) Silte.
c) Argila.
d) Húmus.
e) Nitrogênio.
48. O papel que os microorganismos desempenham é insubstituível, já que eles não só degradam os
restos orgânicos, mas também fazem a reciclagem dos nutrientes essenciais às plantas. Dentre os
inúmeros tipos de microorganismos existentes no solo, os considerados de maior importância são:
a) Vírus.
b) Biotita.
c) Muscovitais.
d) Bactérias.
e) Bacilovirus.
a) I, II e III.
b) I e II apenas.
c) I e III apenas.
d) I apenas.
e) III apenas.
50. A alternância regular e ordenada de cultivos de diferentes espécies vegetais numa sequência
temporal em determinada área agrícola, com o objetivo de manter ou estabelecer o equilíbrio
biológico do solo, é denominado de:
a) Consorciação de culturas.
b) Rotação de culturas.
c) Adubação verde.
d) Mineralização de culturas.
e) Resistência de cultivos.