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PROVA ESCRITA DO CONCURSO PÚBLICO PARA O PROVIMENTO DO CARGO DE PROFESSOR

EFETIVO DE ENSINO BÁSICO, TÉCNICO E TECNOLÓGICO DO INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO,


CIÊNCIA E TECNOLOGIA DA PARAÍBA

Edital Nº 334/2013, de 05 de novembro de 2013

CADERNO DE QUESTÕES
» CÓDIGO 55 «
INFRAESTRUTURA (CONSTRUÇÃO CIVIL) - PERFIL 06

OBSERVAÇÕES IMPORTANTES
 Este caderno tem um total de 50 (cinquenta) questões, distribuídas da seguinte forma:
Questões de 01 a 20: Língua Portuguesa;
Questões de 21 a 50: Conhecimentos Específicos.
 Verifique se este caderno está completo.
 Para cada questão são apresentadas cinco alternativas de resposta (a, b, c, d, e), sendo que o
candidato deverá escolher apenas uma e, utilizando caneta esferográfica azul ou preta,
preencher o círculo (bolha) correspondente no cartão-resposta.
 As respostas das questões deverão, obrigatoriamente, ser transcritas para o cartão-
resposta, que será o único documento válido utilizado na correção eletrônica.
 Verifique se os dados constantes no cartão-resposta estão corretos e, se contiver algum
erro, comunique o fato imediatamente ao aplicador/fiscal.
 O candidato terá o tempo máximo de 04 (quatro) horas para responder a todas as
questões deste caderno e preencher o cartão-resposta.
 NÃO HAVERÁ SUBSTITUIÇÃO, sob qualquer hipótese, deste caderno, nem do cartão-
resposta.
 Não serão dadas explicações durante a aplicação da prova.

BOA PROVA!

COORDENAÇÃO PERMANENTE DE CONCURSOS PÚBLICOS


IFPB » Concurso Público | Professor Efetivo de Ensino Básico, Técnico e Tecnológico » Edital Nº 334/2013

LÍNGUA PORTUGUESA
Leia o Texto I e responda às questões de 01 a 15.

TEXTO I
Sobre técnicas de torrar café e outras técnicas
Ronaldo Correia de Brito

Já não existe a profissão de torradeira de café. Ninguém mais escuta falar nessas mulheres que
trabalhavam nas casas de família, em dias agendados com bastante antecedência. As profissionais famosas
pela qualidade do serviço nunca tinham hora livre. Cobravam caro e só atendiam freguesas antigas. Não era
qualquer uma que sabia dar o ponto certo da torrefação, reconhecer o instante exato em que os grãos
precisavam ser retirados do fogo. Um minuto a mais e o café ficava queimado e amargo. Um minuto a
menos e ficava cru, com sabor travoso. “Pra tudo na vida existe um ponto certo”, diziam orgulhosas do
ofício, mexendo as sementes no caco de barro escuro, a colher de pau dançando na mão bem treinada, o
fogo aceso na temperatura exata.
Muitos profissionais se especializavam na ciência de pôr um fim: os que mexiam a cocada no tacho
de cobre, os que fabricavam o sabão caseiro de gorduras e vísceras animais, os que escaldavam a coalhada
para o queijo prensado, os que assavam as castanhas. Nos terreiros de candomblé, onde se tocam para os
orixás e caboclos, os iniciados sentem o instante em que a toada e o batuque alcançam o ponto de atuação,
o transe que faz o santo descer e encarnar no seu cavalo.
Nenhum movimento é mais complexo que o de finalizar. Nele, estão contidos o desapego e a
separação, o sentimento de perda e morte. Sherazade contou suas histórias durante mil e uma noites,
barganhando com o esposo e algoz Sheriar o direito de continuar vivendo e narrando. Mil noites é um
número finito. O acréscimo de uma unidade ao numeral “mil” tornou-o infinito. Mil e uma noites se
estendem pela eternidade. Sobrepondo narrativas, entremeando-as com novos contos, abrindo veredas de
histórias que se bifurcam noutras, mantendo os enredos num contínuo com pausas diurnas, porém sem o
ponto final, Sherazade adiou o término e a morte. De maneira análoga, Penélope tecia um manto sem
nunca acabá-lo, acrescentando pontos durante o dia e desfazendo-os à noite. Também postergava o
momento. [...]
Uma artesã do barro de Juazeiro do Norte chora quando proponho comprar a cerâmica
representando uma mulher com muletas, uma criança no peito, o feixe de lenha na cabeça. Conta a história
que representou naquela peça simples, sente pena de separar-se de sua criatura. O xilogravador Gilvan
Samico me apresenta os mais de cem estudos e as provas de autor até chegar à gravura definitiva. Olha
para os lados e me confessa que se pudesse não venderia nenhuma das impressões. Confessa os dias de
horror vividos até chegar ao instante em que se decide pela prova definitiva, quando o trabalho é
considerado concluído e o criador experimenta a estranheza diante do que não mais lhe pertence.
Que valor possui o esposo de Sherazade, comparado à narrativa que a liberta da morte? Talvez
apenas o de ser o pretexto para o mar de histórias que a jovem narra ao longo de mil e uma noites. E o que
se segue a esse imaginário fim? O que ocupa a milésima segunda noite, supostamente sem narrativas? Eis a
pergunta que todos os criadores se fazem. O que se seguirá ao grande vazio? Deus descansou no sétimo dia
após sua criação. O artista descansa, ou apenas se angustia pensando se a criatura que pôs no mundo está
verdadeiramente pronta, no ponto exato de um grão de café torrado por uma mestra exímia?
Afirmam que a flecha disparada pelo arqueiro zen busca sozinha o alvo. Num estado de absoluta
concentração, arqueiro, arco, flecha e alvo se desprendem da energia do movimento e partem em busca do
ponto exato. Anos de exercício levam ao disparo perfeito. O escritor trabalha com personagens que o
obsedam, alguns chegando a cavalgá-lo como os santos do candomblé. Sonha os sonhos do outro, numa
entrega do próprio inconsciente à criação. Enquanto se afoga em paixões, com a mão direita tenta manter-
se na superfície e salvar-se; com a mão esquerda anota frases sobre ruínas. Nunca possui a técnica exata de
um arqueiro zen, nem a perícia de uma torradeira de café. Dialoga com a morte como Sherazade, mantém
a respiração suspensa, negocia adiamentos e escreve.
Num dia qualquer, sem que nada espere e sem compreender o que acontece à sua volta, um editor
arranca papéis inacabados de sua mão.
Disponível em:
http://www.opovo.com.br/app/colunas/ronaldocorreiadebrito/2012/03/03/noticiasronaldocorreiadebrito,2794944
/sobre-tecnicas-de-torrar-cafe-e-outras-tecnicas.shtml Acesso em 12 jun. 2013. (Texto adaptado).

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1. No TEXTO I, o autor

a) apresenta a atual situação dos artesãos no Brasil.


b) contesta a desigual valoração para as obras de arte.
c) argumenta em prol da necessidade de se fomentar o fazer artístico.
d) faz analogia entre o trabalho do artesão e o processo criativo do escritor.
e) defende o processo de construção literária como o único capaz de ser concluído.

2. Ao afirmar que “Sobrepondo narrativas, entremeando-as com novos contos, abrindo veredas de
histórias que se bifurcam noutras, mantendo os enredos num contínuo com pausas diurnas, porém
sem o ponto final, Sherazade adiou o término e a morte.” (parágrafo 3), o autor do texto retrata

a) o poder de sedução dos contos de fada.


b) a capacidade de inventividade narrativa como possibilidade de salvação.
c) a impossibilidade de se concluir uma produção literária em tempos modernos.
d) a indispensável interrelação entre ficção e realidade na concepção da obra literária.
e) a necessidade de se conhecer os clássicos da literatura, a exemplo de Mil e uma noites e a
Odisseia.

3. Todas as passagens a seguir se reportam à dificuldade do artista em separar-se de sua obra,


EXCETO:

a) “Uma artesã do barro de Juazeiro do Norte chora quando proponho comprar a cerâmica
representando uma mulher com muletas, uma criança no peito, o feixe de lenha na cabeça.”
(parágrafo 4)
b) “Olha para os lados e me confessa que se pudesse não venderia nenhuma das impressões.”
(parágrafo 4)
c) “Confessa os dias de horror vividos até chegar ao instante em que se decide pela prova
definitiva, quando o trabalho é considerado concluído e o criador experimenta a estranheza
diante do que não mais lhe pertence.” (parágrafo 4)
d) “Conta a história que representou naquela peça simples, sente pena de separar-se de sua criatura."
(parágrafo 4)
e) “O escritor trabalha com personagens que o obsedam, alguns chegando a cavalgá-lo como os
santos do candomblé.” (parágrafo 6)

4. A referência à técnica desenvolvida pelas torradeiras de café, apresentada no início do texto,

a) denota a predileção do autor por técnicas artesanais, em detrimento das industriais.


b) é uma forma de registrar o reconhecimento, por parte das novas gerações, à cultura popular.
c) surge como uma homenagem do autor aos trabalhadores que conseguiram manter viva uma
tradição popular.
d) representa um exemplo da capacidade de certas técnicas rudimentares se perpetuarem ao
longo das gerações.
e) constitui-se ponto de partida para a discussão acerca da difícil arte de finalizar uma tarefa, tema
retratado no decorrer do texto.

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5. A finalização do processo de produção artística é retratada no texto como algo

a) impessoal, em função das demandas comerciais.


b) definitivo, já que registra o momento tão desejado pelo artista.
c) angustiante e doloroso, por se tratar de uma separação entre criador e criatura.
d) complexo, pelo fato de ser toda obra de arte o resultado de um trabalho coletivo.
e) libertador, pois a conclusão de uma obra de arte instiga o artista a produzir sempre mais.

6. Considerando o texto, aponte, dentre as alternativas a seguir, aquela em que as expressões


apresentam relação sinonímica.

a) "fabricavam" – "escaldavam" (parágrafo 2)


b) "adiou" – "postergava" (parágrafo 3)
c) "estendem" – "bifurcam" (parágrafo 3)
d) "impressões" – "estranheza" (parágrafo 4)
e) "descansa" – "angustia" (parágrafo 5)

7. No final do texto, ao comparar o arqueiro zen ao escritor, o autor observa que

a) o arqueiro zen, diferentemente do escritor, dificilmente atinge seu objetivo.


b) o arqueiro zen, diferentemente do escritor, consegue, com exatidão, finalizar seu trabalho.
c) as ações do escritor e do arqueiro zen atingem, simultaneamente, o ponto exato de finalização.
d) o escritor, ao contrário do arqueiro zen, dedica-se com esmero ao processo de produção, antes
de finalizar seu trabalho.
e) o escritor e o arqueiro zen não conseguem finalizar seus trabalhos com êxito, por mais que se
esforcem.

8. A coesão de um texto se dá através da conexão entre vários enunciados e da relação de sentido


existente entre eles. Em relação à coesão presente no texto, o termo destacado encontra-se
devidamente justificado em:

a) “Ninguém mais escuta falar nessas mulheres que trabalhavam nas casas de família, *...+”
(parágrafo 1). O termo em destaque indica uma referência à expressão “freguesas antigas”
(parágrafo 1).
b) “Nele, estão contidos o desapego e a separação *...+” (parágrafo 3). O termo em destaque faz
referência a “nenhum movimento” (parágrafo 3).
c) “*...+ quando o trabalho é concluído e o criador experimenta a estranheza diante do que não
mais lhe pertence.” (parágrafo 4). O conectivo “e” indica uma progressão semântica que
acrescenta um dado novo.
d) “*...+ a jovem narra ao longo de mil e uma noites.” (parágrafo 5). O vocábulo em destaque
caracteriza uma referência mais específica em relação ao termo a que se refere: “Sherazade”.
e) “*...+ alguns chegando a cavalgá-lo *...+” (parágrafo 6). O termo destacado substitui a expressão
“santos do candomblé”.

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9. Em “Nos terreiros de candomblé, onde se tocam para os orixás e caboclos, os iniciados sentem o
instante em que a toada e o batuque alcançam o ponto *...+” (parágrafo 2), as vírgulas utilizadas

a) evidenciam a expressão vocativa.


b) indicam uma oração de valor comparativo.
c) demarcam uma explicação acerca do espaço.
d) determinam a introdução de expressão da fala do autor.
e) marcam a opinião do autor em relação à informação anterior.

10. Analise as proposições a seguir:

I. As palavras “desapego” e “separação” pertencem ao mesmo campo semântico.


II. O prefixo na palavra “infinito” exprime sentido de negação.
III. O termo sublinhado em “O escritor trabalha com personagens que o obsedam” tem como
referente a expressão “escritor”.

É CORRETO o que se afirma apenas em

a) I. b) II. c) III. d) I e II. e) I e III.

11. O termo destacado em “Enquanto se afoga em paixões, com a mão direita tenta manter-se na
superfície e salvar-se *...+” (parágrafo 6), pode ser substituído, sem alteração de sentido, por:

a) Porque
b) Para que
c) Porquanto
d) Contanto que
e) Ao mesmo tempo que

12. Os conectivos ou partículas linguísticas de ligação, além de exercer funções coesivas, manifestam
ainda diferentes relações de sentido entre os enunciados. Aponte, dentre as alternativas a seguir,
aquela em que a relação estabelecida pelo conectivo em destaque está CORRETAMENTE indicada
entre parênteses.

a) “Uma artesã do barro de Juazeiro do Norte chora quando proponho comprar a cerâmica”. –
(Proporção).
b) “Enquanto se afoga em paixões, com a mão direita tenta manter-se na superfície e salvar-se;” –
(Consequência).
c) “Dialoga com a morte como Sherazade, [...]” – (Comparação).
d) “Olha para os lados e me confessa que se pudesse não venderia nenhuma das impressões.” –
(Finalidade).
e) “Num dia qualquer, sem que nada espere e sem compreender o que acontece à sua volta [...]” –
(Adversidade).

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13. Por vezes, a omissão de palavras ou expressões não acarreta alteração no sentido de orações ou
períodos, já que tal omissão pode ser depreendida do contexto. Há, dentre as alternativas a seguir,
uma ocorrência assim caracterizada. Aponte-a.

a) "Mil e uma noites se estendem pela eternidade". (parágrafo 3)


b) "O que se seguirá ao grande vazio?" (parágrafo 5)
c) "Deus descansou no sétimo dia após sua criação". (parágrafo 5)
d) "Nunca possui a técnica exata de um arqueiro zen, *...+” (parágrafo 6)
e) "[...] a flecha disparada pelo arqueiro zen busca sozinha o alvo". (parágrafo 6)

14. Analise as proposições a seguir, acerca da pontuação, e assinale (V), para o que for verdadeiro, e (F),
para o que for falso.

( ) No trecho “De maneira análoga, Penélope tecia um manto *...+", a vírgula é utilizada para
separar uma expressão adverbial disposta no início do período.

( ) Em “Dialoga com a morte como Sherazade, mantém a respiração suspensa, negocia adiamentos
e escreve.”, as vírgulas são utilizadas para separar orações coordenadas.

( ) Em “Enquanto se afoga em paixões, com a mão direita tenta manter-se na superfície e salvar-
se; *...+”, não há razão linguístico-gramatical que justifique a presença da vírgula na sentença.
Assim, seu uso é facultativo.

A sequência que completa CORRETAMENTE os parênteses é

a) V V F
b) V F F
c) F V F
d) V V V
e) F F V

15. A regência verbal em destaque na frase “mulheres que trabalhavam nas casas de família” é a
mesma do verbo destacado em

a) “Anos de exercício levam ao disparo perfeito.”


b) “Deus descansou no sétimo dia após sua criação.”
c) “Muitos profissionais se especializavam na ciência de pôr um fim: *...+”
d) “O xilogravador Gilvan Samico me apresenta os mais de cem estudos: *...+.”
e) “*...+ o criador experimenta a estranheza diante do que não mais lhe pertence.”

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As questões de 16 a 18 referem-se ao TEXTO II, a seguir:

TEXTO II
Capítulo I

− Muito trabalho, mestre Zé?


− Está vasqueiro. Tenho umas encomendas de Gurinhém. Um tangerino passou por aqui e
me encomendou esta sela e uns arreios. Estou perdendo o gosto pelo ofício. Já se foi o tempo em
que dava gosto trabalhar numa sela. Hoje estão comprando tudo feito. E que porcarias se vendem
por aí! Não é para me gabar. Não troco uma peça minha por muita preciosidade que vejo. Basta
lhe dizer que seu Augusto do Oiteiro adquiriu na cidade uma sela inglesa, coisa cheia de
arrebiques. Pois bem, aqui esteve ela para conserto. Eu fiquei me rindo quando o portador do
Oiteiro me chegou com a sela. E disse, lá isto disse: “por que seu Augusto não manda consertar
esta bicha na cidade?” E deu pela sela um preção. Se eu fosse pedir o que pagam na cidade, me
chamavam de ladrão. É, mestre José Amaro sabe trabalhar, não rouba a ninguém, nã o faz coisa de
carregação. Eles não querem mais os trabalhos dele. Que se danem. Aqui nesta tenda só faço o
que quero.
REGO, José Lins do. Fogo Morto. Record: Rio de Janeiro, 2003.

16. Pelo disposto acima, é CORRETO afirmar sobre o Mestre José Amaro:

a) Mostra-se insatisfeito com os resultados de seus últimos trabalhos.


b) Prefere trabalhar para clientes de fora, pois estes valorizam seu trabalho.
c) Orgulha-se do esmero com que desenvolve seu trabalho e da qualidade que lhe imprime.
d) Embora se envaideça de seu ofício, preocupa-se com o fato de não poder mais executá-lo da
melhor forma.
e) Questiona a qualidade do trabalho de outros seleiros, mas reconhece o valor dos novos
materiais industrializados.

17. “É, mestre José Amaro sabe trabalhar, não rouba a ninguém, não faz coisa de carregação. Eles não
querem mais os trabalhos dele. Que se danem. Aqui nesta tenda só faço o que quero”. A fala final
de Mestre José Amaro revela

a) certa resignação diante das novas demandas do mercado.


b) revolta por desenvolver seu ofício numa região de parcas condições.
c) a decisão de não mais confeccionar produtos para o senhor Augusto do Oiteiro.
d) a sua disposição em manter-se fiel ao trabalho de qualidade que sempre desenvolveu.
e) a determinação por continuar tentando convencer os vaqueiros da qualidade de suas selas.

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18. Atente para a seguinte passagem: “Eles não querem mais os trabalhos dele.”

Agora, considere as seguintes afirmações acerca da expressão em destaque:

I. Retoma um termo expresso anteriormente.

II. Refere-se diretamente aos moradores e comerciantes da cidade.

III. Embora não se refira a nenhum elemento textual anterior, o contexto possibilita a recuperação
do termo referente.

Está(ão) CORRETA(S):

a) III apenas
b) I e II apenas.
c) I e III apenas.
d) II e III apenas.
e) I, II e III.

19. Leia a seguir:

I. “Declaração fundamentada em ponto de vista a respeito de um fato ou negócio.”

II. “É o instrumento pelo qual Ministros ou outras autoridades expedem instruções sobre a
organização e funcionamento de serviço e praticam outros atos de sua competência.”

III. “Modalidade de comunicação entre unidades administrativas de um mesmo órgão, que podem
estar hierarquicamente em mesmo nível ou em níveis diferentes. Trata-se, portanto, de uma
forma de comunicação eminentemente interna.”

As descrições dizem respeito, respectivamente, a

a) Parecer – Portaria – Memorando .


b) Ofício – Relatório – Parecer.
c) Parecer – Ofício – Portaria.
d) Memorando – Ofício – Declaração.
e) Portaria – Requerimento – Relatório.

20. Pela própria natureza, a redação oficial deve apresentar uma linguagem que obedeça a critérios
específicos. Todas as características a seguir devem compor a redação oficial, EXCETO:

a) Impessoalidade e clareza.
b) Uso da linguagem padrão.
c) Tratamento linguístico formal.
d) Concisão e transparência de sentido.
e) Presença de conotação e da criatividade do emissor.

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CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS
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21. Conforme as Diretrizes Básicas para Elaboração de Estudos e Projetos Rodoviários, do DNIT, na
seção sobre projeto geométrico, na fase de projeto básico devem constar os seguintes elementos,
EXCETO:

a) Quadro de características técnicas e operacionais.


b) Projeto em planta, na escala de 1:2000.
c) Projeto em perfil, nas escalas de 1:2.000 (H) e 1:200 (V).
d) Projeto de pavimentação.
e) Seções transversais típicas da plataforma.

22. Ao percorrer uma curva, um veículo é sujeito à ação da força centrífuga, que é contrabalanceada
pelo atrito entre os pneus e a superfície da rodovia. Dessa forma, para dimensionar uma curva é
necessária a determinação de um raio mínimo como parâmetro. No cálculo desse raio mínimo, leva-
se em conta: a velocidade diretriz, o máximo coeficiente de atrito transversal admissível e a máxima
taxa de superelevação adotada. Por sua vez, os valores máximos admissíveis de coeficientes de
atrito transversal são função da velocidade diretriz. Com base no exposto, assinale a alternativa que
possui o valor máximo admissível de coeficiente de atrito transversal para uma velocidade diretriz
de 80 Km/h.

a) 0,13 b) 0,14 c) 0,15 d) 0,16 e) 0,18

23. Sabe-se que a superlargura em uma curva de uma rodovia atua para manter as condições de
conforto e segurança dos trechos em tangente. Entretanto, valores pequenos de superlargura não
têm influência prática e não devem ser considerados. Para esse fim, adota-se um valor mínimo de:

a) 0,20 m
b) 0,30 m
c) 0,40 m
d) 0,50 m
e) 0,60 m

24. A definição: “extensão que antecede o comprimento de transição da superelevação e ao longo da


qual se processa a rotação da pista, ou parte dela, até tornar sua seção horizontal” refere-se à:

a) Transição em tangente “T”.


b) Transição em plano “T”.
c) Transição em tangente “L”.
d) Transição em curva “L”.
e) Transição em plano “L”.

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25. Com relação aos aspectos básicos que devem ser considerados no projeto do traçado de uma
rodovia, objetivando sua fluência e aparência geral, assinale a alternativa INCORRETA:

a) Trechos excessivamente longos em tangente, convenientes para ferrovia, são indesejáveis em


rodovia. Para rodovias de elevado padrão, o traçado deverá, antes, ser um sequência de poucas
curvas de raios amplos do que de longas tangentes “quebradas” por curvas de pequeno
desenvolvimento circular.

b) Considerações de aparência da rodovia e dirigibilidade recomendam que, tanto quanto possível,


as curvas circulares sejam dotadas de curvas de transição, mesmo naqueles casos em que, pelos
critérios usuais, estas seriam dispensáveis.

c) Curvas sucessivas em sentidos opostos, dotadas de curvas de transição, poderão ter suas
extremidades coincidentes ou separadas por extensões curtas em tangente. Entretanto, no caso
de curvas reversas sem espiral, o comprimento mínimo da tangente intermediária não deverá
permitir a transição da superelevação em qualquer hipótese.

d) Curvas sucessivas, por considerações operacionais e de aparência, deverão, desejavelmente,


manter um interrelacionamento, de modo a evitar variações abruptas de curvatura, situação
anti-natural que surpreende e confunde o motorista.
e) Curvas dotadas de raios muito grandes (por exemplo, R > 5.000m) apresentam dificuldades para
serem percorridas e seu uso deverá ser evitado. Isso ocorre devido à pequena deflexão unitária
que se verifica, por vezes, inferior ao grau de sensibilidade das rodas dianteiras à atuação do
motorista sobre o volante.

26. Observe a figura a seguir, que representa o esquema de uma concordância com uma curva circular
simples.

Assinale a alternativa que apresenta CORRETAMENTE os elementos X, Y e Z da curva,


respectivamente:

a) Ponto de deflexão, ponto de interseção, ponto de deflexão.


b) Ponto de tangente, ponto de deflexão, ponto de curva.
c) Ponto de tangente, ponto de deflexão, ponto de tangente.
d) Ponto de curva, ponto de deflexão, ponto de curva.
e) Ponto de curva, ponto de interseção, ponto de tangente.

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27. Um sistema de concordância com espiral de transição apresenta 4 pontos singulares


correspondentes aos pontos de contato das tangentes com as espirais e destas com a curva circular.
Analise as definições desses pontos singulares apresentadas abaixo e assinale V para o que for
Verdadeiro, e F, para o que for Falso.

( ) TS (sigla oriunda da denominação original, em inglês, Tangent – to – Spiral), que corresponde ao


início da concordância horizontal, no ponto de passagem da tangente para a espiral.
( ) SC (Spiral – to – Curve), no ponto de passagem da espiral para a curva circular, onde o raio de
curva é comum.
( ) CS (Curve – to – Spiral), na passagem da curva circular para a espiral, onde o raio de curva ainda
é o mesmo.
( ) ST (Spiral – to – Tangent), no final da concordância horizontal, na passagem da espiral para a
tangente.

A sequência CORRETA é:

a) V V V V b) V F F V c) F V V F d) F F F F e) V F V F

28. Sabe-se que o comprimento mínimo das curvas verticais deve permitir ao motorista perceber a
alteração de declividade longitudinal sendo percorrida. Adotando para essa percepção um período
de tempo mínimo de 2 segundos e a velocidade V em Km/h. Assinale a alternativa que contém a
fórmula que descreve o comprimento mínimo Lmín, em metros, da curva vertical:

a) Lmín = 0,6V + 2
b) Lmín = 0,8V - 2
c) Lmín = 0,8V + 2
d) Lmín = 0,6V
e) Lmín = 0,8V

29. Com relação aos aspectos básicos a considerar quanto à conjugação dos alinhamentos horizontais e
verticais, assinale a alternativa INCORRETA:

a) As tortuosidades dos alinhamentos horizontal e vertical devem ser compatíveis. Trechos em


tangente horizontal não são coerentes com frequentes quebras no greide e vice-versa.
b) Lombadas não devem ser vencidas de topo, por longas tangentes, porém atravessadas por
curvas horizontais. Estas não devem iniciar ou findar no cume das lombadas, para não
surpreender o motorista.
c) Uma tangente longa em planta não deve estar associada a uma curva cônica, pois acentuará a
rigidez do trecho.
d) Uma curva horizontal pode ser deformada, em perspectiva, se conjugada a uma elevação de
pequena extensão. Devem ser evitadas as concavidades que impeçam a percepção visual da
continuidade da curva.
e) O traçado em planta e perfil deve integrar-se ao meio ambiente, harmonizando-se com a
paisagem, aumentando a atratividade cênica.

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30. Conforme a ISF 209 para projeto geométrico, na fase de projeto executivo, deverão ser levantadas e
desenhadas as seções transversais, indicando, EXCETO:

a) Terreno natural.
b) Tipo de solo.
c) Plataforma.
d) Posição dos off-sets.
e) Taludes.

31. O valor básico recomendado para a largura de uma faixa de rolamento pavimentada em tangente,
para uma rodovia Classe II, em um trecho de relevo ondulado é de:

a) 3,20 m
b) 3,30 m
c) 3,40 m
d) 3,50 m
e) 3,60 m

32. Durante a execução de um estaqueamento de uma rodovia, notou-se, na estaca 238 + 5,32m,
marcada a partir do PP, que se iniciava uma ponte. Como forma de não haver dúvidas, o engenheiro
resolveu posicionar este ponto, utilizando a notação quilométrica. Assinale a alternativa CORRETA
com relação ao ponto que o engenheiro encontrou.

a) 4 + 765,32m
b) 4.7 + 65,32m
c) 4.765 + 0,32m
d) PP + 238 + 5,32m
e) PP + 4.765m

33. Com relação ao dimensionamento dos equipamentos utilizados na terraplenagem, julgue as


alternativas abaixo em Verdadeiras (V) ou Falsas (F).

( ) No dimensionamento do equipamento, deve ser levado em consideração a resistência ao


rolamento, que é a força de resistência exercida pelo solo / pavimento contra as rodas da máquina.
É a medida da força que é preciso superar, a fim de rolar ou puxar uma roda sobre o solo.
( ) Dentre os fatores que interferem na resistência ao rolamento, estão: condições do solo, peso
nas rodas, pressão nos pneus.
( ) No dimensionamento do equipamento, deve ser considerada a resistência em rampa, que é a
força que se opõe ao movimento nas rampas.
( ) Uma vez que a potência do equipamento seja constante, a força de tração disponível mudará, à
medida que a velocidade sofrer alteração.

A sequência CORRETA é:

a) F F F V b) F F V V c) V V F F d) V V V F e) V V V V

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34. O Planejamento de transportes é uma área de estudo que visa à adequação das necessidades de
transporte de uma região ao seu desenvolvimento de acordo com suas características estruturais.
Isto significa implantar novos sistemas de transporte ou melhorar os existentes. Para se definir o
que deve ser implantado ou melhorado (oferta de transporte), dentro do horizonte de projeto, faz-
se necessário:

I. Quantificar a demanda por transporte e saber como a mesma vai se distribuir dentro da área de
estudo (linhas de desejo).
II. Avaliar esta demanda utilizando os modelos de planejamento e, através deste, modelar o
comportamento da demanda e definir as alternativas que melhor se adaptam à realidade da
região.
III. Consultar o Ministério das Cidades, o DNIT e o CONAMA que, juntos, desenvolveram um modelo
de transportes de acordo com as características regionais e tamanho da população.
IV. Consultar o plano diretor da cidade que deve apresentar, obrigatoriamente, um plano de
transportes para a cidade.

Estão CORRETAS apenas as afirmativas:

a) I, II e IV b) I, II e III c) III e IV d) II, III e IV e) I e II

35. De acordo com o Plano Nacional de Viação (PNV), a nomenclatura das rodovias federais é definida
pela sigla BR seguida por três algarismos. O primeiro algarismo indica a categoria da rodovia e os
dois outros algarismos definem a posição, a partir da orientação geral da rodovia, relativamente à
capital federal e aos limites do país (norte, sul, leste e oeste). Nesse sentido, as rodovias podem ser
classificadas em:

a) Radiais, Longitudinais, Transversais, Diagonais e de Ligação.


b) Centrais, Horizontais, Verticais, Inclinadas e de Transição.
c) Radiais, Longitudinais, Transversais, Inclinadas e de Ligação.
d) Circular, Longitudinais, Transversais, Diagonais e de Transição.
e) Centrais, Horizontais, Verticais, Diagonais e de Ligação.

36. A análise e projeção da demanda para um plano de transporte, podem ser realizadas com o intuito
de investigar novas estratégias gerenciais, tais como mudanças no preço, ou de planejar grandes
investimentos que requerem previsões de longo prazo. Nesse sentido, é CORRETO afirmar que:

a) Para avaliar novas estratégias gerenciais ou operacionais, pode-se utilizar: curvas de demanda e
conceito de Gauss e modelos sequencionais.
b) A definição de uma curva de demanda pode ser considerada de duas formas: probabilística e
determinística.
c) A demanda pode ser definida por projeção linear, segundo uma progressão geométrica, em que
o primeiro termo é a demanda inicial e a razão é a taxa estimada de crescimento por ano.
d) Para definição da curva de demanda, utiliza-se o método de mínimos quadrados (regressão).
e) A previsão de demanda por elasticidade cruzada ocorre quando se estuda a variação de volumes
de tráfego através de dados históricos, condicionando-a ao valor de saturação ou capacidade de
uma rodovia.

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37. Na avaliação econômica, o foco é definir se o projeto gera benefícios líquidos para a sociedade, aqui
entendidos como os benefícios incrementais causados pelo projeto. Nesse sentido, um ponto a
considerar, em avaliação econômica, são os impactos fiscais do projeto. É importante notar que eles
são maiores que os, de fato, desembolsados, já que os recursos públicos têm um custo marginal.
Para mensurar esses impactos, o indicador econômico-financeiro utilizado é:

a) Relação Custo Benefício.


b) Taxa Interna de Retorno.
c) Custo de Oportunidade.
d) Custo Padrão.
e) Valor Presente Líquido.

38. No tocante às modalidades de transporte, associe as colunas abaixo:

A. Aeroviário ( ) Adequado para curtas e médias distâncias


B. Rodoviário ( ) Maior capacidade de carga
C. Ferroviário ( ) Menor flexibilidade de trajeto
D. Hidroviário ( ) Menor capacidade de carga

A sequência CORRETA é:
a) A, B, C e D
b) D, C, B e A
c) A, C, B e D
d) B, D, C e A
e) B, D, A e C

39. Sobre a nomenclatura das rodovias, é INCORRETO afirmar:

a) A quilometragem das rodovias não é cumulativa de uma Unidade da Federação para a outra.
Logo, toda vez que uma rodovia inicia dentro de uma nova Unidade da Federação, sua
quilometragem começa novamente a ser contada a partir de zero.
b) Existem alguns casos de superposições de duas ou mais rodovias. Nestes casos, usualmente, é
adotado o número da rodovia que tem maior importância (normalmente a de maior volume de
tráfego), porém, atualmente, já se adota, como rodovia representativa do trecho superposto, a
rodovia de menor número, tendo em vista a operacionalidade dos sistemas computadorizados.
c) Nas rodovias radiais, o sentido de quilometragem vai do Anel Rodoviário de Brasília em direção
aos extremos do país, tendo o quilômetro zero de cada estado no ponto da rodovia mais
próximo à capital federal.
d) No trecho das rodovias que ligam duas capitais, o sentido de quilometragem vai da capital com
maior importância para a de menor importância, porém, na divisa entre os estados, a
quilometragem é zerada.
e) Geralmente a contagem da quilometragem segue do ponto mais ao norte da rodovia para o
ponto mais ao sul. No caso de ligação entre duas rodovias federais, a quilometragem começa na
rodovia de maior importância.

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40. Assinale a alternativa que apresenta a modalidade de transporte que depende de documentos
diferentes para cada modal envolvido.
a) Multimidalidade
b) Intermodalidade
c) Polimodalidade
d) Intramodalidade
e) Unimodalidade

41. São considerados elementos que compõem um sistema de transporte:


a) Vias, terminais e veículos
b) Vias, veículos e usuários
c) Terminais, veículos e usuários
d) Veículos, usuários e mercadorias
e) Vias, usuários e mercadorias

42. Os sistemas viários, em geral, podem ser classificados segundo diversos critérios. Entretanto, a
classificação que mais interessa ao planejamento de tráfego é a chamada classificação funcional,
que determina a hierarquia do sistema viário. As categorias funcionais são:
a) Sistema ambiental, Sistema urbano e Sistema rural
b) Sistema arterial, Sistema coletor e Sistema local
c) Sistema interestadual, Sistema estadual e Sistema municipal
d) Sistema expresso, Sistema de fluxo ininterrupto e Sistema de fluxo interrompido
e) Sistema radial, Sistema longitudinal e Sistema transversal

43. A distância de visibilidade é requerida, principalmente, em três situações: necessidade de parada


ante um obstáculo, decisão quanto à ultrapassagem de outro veículo e decisão quanto a cruzar uma
interseção ou parar antes da área de conflito. Nesse sentido, analise as proposições abaixo.

I. Em qualquer dos casos, atenção especial deve ser dada às situações das curvas verticais, muitas
vezes omitidas em mapas, que são instrumentos de trabalho muito usados por engenheiros de
tráfego.
II. A distância de visibilidade para o caso de parada ante um obstáculo é composta de duas
parcelas. A primeira corresponde ao tempo total de reação PIEV e a segunda parcela
corresponde à ação do sistema de freio do veículo.
III. A distância de visibilidade para ultrapassagem é composta de três parcelas: a primeira parcela
corresponde ao intervalo conhecido como distância de atraso; a segunda parcela é a distância
de ultrapassagem; e a terceira parcela é a distância percorrida pelo último veículo durante toda
a manobra.
IV. A distância de visibilidade nas interseções não semaforizadas e reguladas pela placa ‘CEDA A
VEZ’ é, na verdade, um ‘triângulo de visibilidade’.

Estão CORRETAS, apenas:

a) I, II e III. b) II, III e IV. c) I, II e IV. d) I e IV. e) I e III.

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44. O usuário de sistemas de tráfego pode ser analisado como um sistema que, recebendo uma
entrada, processa-a e produz uma saída. A saída do sistema depende dos valores da entrada e da
grandeza, que, por sua vez, depende do estado do sistema. No caso específico, as entradas são os
estímulos sofridos pelo usuário, as saídas são as suas reações correspondentes e o tempo total
decorrido entre a ocorrência do estímulo e a materialização da reação do usuário. Esse intervalo de
tempo é composto de quatro parcelas e conhecido como PIEV. Não se inclui entre as parcelas do
PIEV:

a) Percepção b) Identificação c) Decisão d) Ação e) Variação

45. Um trecho de autoestrada tem velocidade livre de 110 km/h e uma densidade de congestionamento
de 190 veic/km. Utilizando um modelo linear para relação entre a velocidade e a densidade,
determine a capacidade, a densidade e a velocidade que correspondem a esse volume de tráfego.

a) Km = 95 veic/km; Vm = 55 km/h e Qm = 5225 veic/h


b) Km = 190 veic/km; Vm = 55 km/h e Qm = 10450 veic/h
c) Km = 95 veic/km; Vm = 110 km/h e Qm = 10450 veic/h
d) Km = 190 veic/km; Vm = 110 km/h e Qm = 20900 veic/h
e) Km = 190 veic/km; Vm = 110 km/h e Qm = 3000 veic/h

46. No dia 13 de abril de 2012 entrou em vigor a Lei nº 12.587/12, conhecida como Lei da Mobilidade
Urbana. Entre as principais conquistas da nova legislação, estão:

I. A priorização dos modos motorizados e do transporte público coletivo.


II. O estabelecimento de padrões de emissão de poluentes.
III. A gestão democrática e o controle social do planejamento e da avaliação da política de
mobilidade.
IV. Uma nova gestão sobre as tarifas de transporte e a integração de políticas de desenvolvimento
urbano.

Estão CORRETOS apenas os itens:

a) I, II e III b) I, II e IV c) I e III d) II e III e) II, III e IV

47. A Lei nº 12.587/12 determina que municípios devem elaborar, até 2015, seus Planos de Mobilidade
Urbana. As cidades que não os apresentarem no prazo determinado ficarão impedidas de receber
recursos federais destinados à mobilidade (urbana). Estão obrigadas a elaborar seus planos de
mobilidade urbana, as cidades com mais de:

a) 5 mil habitantes.
b) 10 mil habitantes.
c) 20 mil habitantes.
d) 50 mil habitantes.
e) 200 mil habitantes.

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48. Possíveis medidas em prol da mobilidade urbana já encontram respaldo em legislações municipais.
Para fazer uso delas, você deve orientar-se pelos Planos Diretores, bem como conhecer a legislação
urbanística do município. E quando falamos em legislação urbanística municipal, referimo-nos,
basicamente as seguintes normas:

a) Lei de uso e ocupação do solo, Lei de arrendamento das áreas rurais, Lei de parcelamento
urbano, Código de posturas e Código de obras.
b) Lei de uso e ocupação do solo, Lei de perímetro urbano, Lei de parcelamento do solo, Código de
posturas e Código de obras.
c) Lei de uso e ocupação do espaço urbano, Lei de perímetro rural, Lei de parcelamento do solo,
Código de posturas e Código de obras.
d) Lei de uso e ocupação do solo, Lei de perímetro urbano, Lei de parcelamento do solo, Código
civil e Código de defesa do consumidor.
e) Lei de uso e ocupação do solo, Lei de arrendamento das áreas rurais, Lei de parcelamento
urbano, Código civil e Código de defesa do consumidor.

49. O procedimento clássico para planejamento de transportes de uma região compreende,


inicialmente, uma coleta de dados. De posse dos dados necessários, parte-se para fase de
identificação da demanda futura, utilizando-se, para isso, modelos de demanda direta ou o modelo
sequencial de demanda, que compreendem os modelos de:

a) Geração de modais, distribuição de modais, divisão de fluxo e alocação de fluxo.


b) Geração de fluxo, distribuição de fluxo, divisão de fluxo e alocação de fluxo.
c) Geração de viagens, distribuição de viagens, divisão de modais e alocação de modais.
d) Geração de viagens, distribuição de viagens, divisão de fluxo e alocação de fluxo.
e) Geração de viagens, distribuição de viagens, divisão de modais e alocação de fluxo.

50. Sobre segurança viária, é INCORRETO afirmar que:

a) Um trânsito racional, feito com segurança, fluidez e conforto, depende de ações em três áreas
distintas: Engenharia, Educação e Estatística, conhecidas como Programa 3 E.
b) Os estudos envolvendo a segurança viária devem abranger os três componentes dos sistemas
de trânsito: a via, o usuário e o veículo.
c) Os fatores de via/meio ambiente são relativamente fáceis de determinar e podem ser
frequentemente reduzidos com soluções de baixo custo.
d) As dimensões dos veículos que utilizam um sistema viário influenciam em diversos fatores, tais
como: largura das pistas, das faixas de tráfego, dos acostamentos, nos raios mínimos de curva,
no peso bruto e no gabarito vertical.
e) Os fatores humanos são os maiores contribuintes para os acidentes de trânsito, pois são difíceis
de identificar e caros para se remediar.

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