1. O Pedro ganhou um prémio de um carro em um bilhete de loteria e foi à associação responsável para confirmar.
2. No caminho de volta, o bilhete foi roubado. Ele contou o que aconteceu a uma senhora que o ajudou.
3. Na associação, ele reconheceu o ladrão saindo e agarrou-o, sendo aplaudido pelos funcionários que já sabiam que o prémio era dele.
1. O Pedro ganhou um prémio de um carro em um bilhete de loteria e foi à associação responsável para confirmar.
2. No caminho de volta, o bilhete foi roubado. Ele contou o que aconteceu a uma senhora que o ajudou.
3. Na associação, ele reconheceu o ladrão saindo e agarrou-o, sendo aplaudido pelos funcionários que já sabiam que o prémio era dele.
1. O Pedro ganhou um prémio de um carro em um bilhete de loteria e foi à associação responsável para confirmar.
2. No caminho de volta, o bilhete foi roubado. Ele contou o que aconteceu a uma senhora que o ajudou.
3. Na associação, ele reconheceu o ladrão saindo e agarrou-o, sendo aplaudido pelos funcionários que já sabiam que o prémio era dele.
E em volta, cabine que ficava um pouco escondida num recanto
as poucas pessoas que estavam na esplanada àquela do passeio. Mas a sua alegria exuberante* chamava hora, não puderam deixar de sorrir e associar-se a atenção de quem passava e, talvez por isso, mentalmente à felicidade daquele jovem. Apenas alguém ficou mais atento à sua conversa. o empregado não gostou, porque o Pedro quando Assim que saiu, foi arrastado para um canto se levantou fez cair a chávena de café que se mais escondido, entre a cabine e a parede. Um partiu no chão. E além disso, saiu a correr e rapaz, um pouco mais velho do que ele, encos-tou- esque-ceu-se de pagar... o discretamente à parede, prendeu-lhe os mo- Ainda pensou ir a casa para ver a cara da vimentos e com uma rápida e hábil* busca* nas Teresa, mas depois achou melhor ir diretamente à algibeiras tirou-lhe pura e simplesmente o seu As-sociação e confirmar tudo. Nada como* ter a querido bilhete premiado. E pelos vistos* não cer-teza do prémio e saber o que era preciso para queria mais nada. Só o bilhete! o levantar, como se fazia, quando poderia ter o O Pedro ficou sentado no chão sem forças e carro, etc. E se assim o pensou, melhor o fez! Meteu-se sem querer perceber o que se havia passado* .. no Metro, na Estação das Laranjeiras, em direção à Rotunda e foi à sede da Associação. Levava consigo o bilhete premiado e sorria para toda a gente; só que como ninguém sabia a razão da sua alegria todos o consideravam um jovem tonto* acabado de sair do Júlio de Matos* . Houve mesmo quem deliberadamente* se afastasse dele para não se sentar a seu lado...
3.
Quando recebeu a confirmação de que era um
legítimo proprietário de um veículo de quatro rodas com motor (ainda que fraquinho, era capaz de o transportar para outros lugares) o Pedro não resistiu mais: Pôs-se a telefonar* aos amigos todos da primeira cabine pública que encontrou. Era uma Sexta-feira, dia 13, parecia ser um dia de sorte 4. e afinal estava a transformar-se em dia de azar. Será Reencontrou um pouco da sua alegria inicial mas que a Teresa tinha razão?... ainda estava bastante preocupado*. Quando chegou Alguns transeuntes* que passavam olha-vam à porta da Associação muitas interrogações Ihe curiosos mas poucos ousavam* perguntar enchiam a cabeça: Será que eles se lembram que eu alguma coisa; apenas uma senhora de idade* in- já lá estive? E se, quando o ladrão lá sistiu: chegar, — Sente-se mal? Precisa de ajuda? falar com outro funcionário que não sabe que o prémio já foi atribuído? Ainda por cima* eu não Mas o Pedro, totalmente desanimado, nem fiquei com nenhum papel comprovativo de que o conseguia articular palavra. Só encolhia os om- prémio é meu! Ai! se eles não acreditarem em bros* e algumas lágrimas teimavam* em correr-- mim... o que é que eu hei de fazer? Ihe pela cara. Estava com uma expressão de Quando ia a entrar na porta da Secretaria deu desânimo tal* que a senhora olhou mais demo- de caras* com o que o tinha assaltado e que vinha radamente para ele, ajudou-o a levantar-se e a sair precipitadamente*. OPedro não resistiu dis-se-lhe: ele não podia perder aquela oportunidade única de Venha tomar um chá ou uma água e depois se encontrar frente a frente com o seu assaltante conte-me o que se passou. Porque se passou — agarrou-o pelo colarinho com todas as forças alguma coisa com certeza, não foi? Ninguém fica que pôde reunir naquele momento e arrastou-o nessa apatia* sem razão. Conte-me. Diga-me o que para dentro da Secretaria. Estava vermelho de se passa. raiva, mas lá muito no fundo sentia alguma alegria... Pouco a pouco o Pedro foi recuperando e Fez-se um silêncio dentro da sala quando o começou a contar o que se tinha passado: o bilhete, Pedro entrou; mas, depois da surpresa inicial, a descoberta do número premiado, o carro, a ve-rificação irrompeu* uma estrondosa* salva de palmas* ao do prémio, os telefonemas aos amigos, o roubo mesmo E, de repente, lembrou-se: — A verificação do tempo que algunsfuncionários saíram prémio! E isso! Estou salvo! Eu já deixei os das suas mesas de trabalho e vieram ajudar o meus dados todos na Associação. Eles já sabem Pedro no seu enorme esforço para tentar segurar* o que o carro é meu. Portanto* o ladrão não me vai larápio* que entretanto já se conseguira* libertar das poder tirar nada! Obrigado minha senhora. A mãos do Pedro e tentava fugir... senhora ajudou-me muito. Eu vou imediatamente O Pedro fora* reconhecido de imediato pelo próprio empregado que o tinha atendido antes e à Asso-ciação comunicar o que se passou... que Ihe disse: Pode estar descansado. Já está tudo sob controlo. Felizmente você já cá tinha vindo e vinha