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PALAVRA PUXA PALAVRA 6 – TESTE DE AVALIAÇÃO Nº 4 A

ESCOLA: _______________________________________ DATA: ____/ ____/ 20__

NOME: ______________________________________________ Nº ____ TURMA: ____

GRUPO I – ORALIDADE

Para poderes responder às questões que se seguem, vais ouvir / visionar uma
reportagem sobre dois bailarinos portugueses (https://sicnoticias.pt/cultura/2015-02-08-
Alunos-da-Escola-de-Danca-do-Conservatorio-Nacional-em-Lisboa-distinguidos-na-Suica).

Antes de iniciares a audição / o visionamento do documento, lê as questões.


Em seguida, ouve / vê atentamente a reportagem duas vezes e responde ao que
te é pedido.

1. Assinala com X, de 1.1. a 1.3., a opção que completa corretamente cada frase,
de acordo com a reportagem.
1.1. O prémio Prix de Lausanne, atribuído a Miguel Pinheiro, distingue bailarinos
A. entre os 15 e os 18 anos, que estão a iniciar a sua formação.
B. entre os 15 e os 18 anos, que estão a terminar a sua formação.
C. profissionais com mais de 18 anos.
D. profissionais nascidos depois de 1973.
1.2. A final da competição de dança contemporânea decorreu
A. em Portugal.
B. no Japão.
C. na Holanda.
D. na Suíça.
1.3. Miguel Pinheiro e Ito Mitsuru receberam
A. propostas de emprego.
B. bolsas de estudo.
C. uma modesta quantia em dinheiro.
D. propostas de entrevistas.

2. Assinala com X, de entre as opções apresentadas, as que correspondem a


informações dadas no documento.
A. O Prix de Lausanne tem um grau de exigência elevado.
B. Miguel Pinheiro dedicou o prémio aos seus pais.
C. Ito Mitsuru frequenta a Escola de Dança do Conservatório Nacional de Lisboa.
D. O segundo classificado foi um bailarino holandês.
E. A organização do prémio atribuiu seis bolsas de estudo.
F. Nesta competição participaram outros bailarinos portugueses.

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GRUPO II – LEITURA, EDUCAÇÃO LITERÁRIA E ESCRITA

Texto A

Lê, atentamente, o texto seguinte.

MARCELINO SAMBÉ: A HISTÓRIA DO MIÚDO QUE SERÁ O NOVO


PROTAGONISTA NUMA DAS MAIORES COMPANHIAS DE BAILADO DO MUNDO

E ra uma questão de tempo: a partir do


mês de setembro, no arranque da
temporada 2019/20, o lisboeta Marcelino
Sambé assumirá o papel de bailarino principal
5 da companhia de dança britânica Royal
Ballet.
Aos 25 anos, é o culminar de uma trajetória
sempre em ascensão, até ao topo da
hierarquia de uma das mais prestigiadas
10 companhias de ballet do mundo. Desde que prémio no Youth American Grand Prix.
nela ingressou, em 2012, o seu talento E em 2010 voltaria de terras norte-americanas
levou-o a primeiro artista, em 2014, a com a medalha de ouro na Competição
solista, no ano seguinte, e a primeiro solista, 35 Internacional de Ballet.
em 2017, para agora atingir o mais alto Esse ano mudaria a vida do bailarino
15 patamar. português. A exibição num concurso de
Filho de pai guineense e mãe portuguesa, dança em Lausanne, na Suíça, valeu-lhe uma
Marcelino cresceu no bairro Alto da Loba, bolsa de estudo para a Royal Academy
em Paço de Arcos, e cedo deu nas vistas pela 40 of Dance, uma espécie de porta de entrada
agilidade com que se movia ao ritmo da para o Royal Ballet. Chegou a Londres com
20 música. Aos 5 anos já andava no grupo 16 anos e aos 18 estava a dar o salto para a
Estrelitas Africanas, do Centro Comunitário sua companhia de sonho, onde agora será
do Alto da Loba, a dançar ao som de kuduro, uma das estrelas maiores.
funaná e hip-hop. 45 “Ter um bom corpo não quer dizer nada
Coincidência ou não, Marcelino Sambé se não houver coração”, dizia à VISÃO,
25 nasceu no Dia Mundial da Dança, 29 de abril, em 2010, depois de ganhar a bolsa que
em 1994, e o trabalho no Conservatório não o levaria para Inglaterra. “Muitas vezes,
demorou a dar frutos. Ao fim de quatro anos olho para as bailarinas e desiludo-me,
de aulas e ensaios, em 2008, ganhou a 50 porque é só técnica. A arte que sinto dentro
medalha de prata na Competição de Ballet de mim é que me distingue.” Próximo
30 Internacional, em Moscovo. Um ano capítulo: protagonista numa das maiores
depois, nos EUA, recebeu o primeiro companhias de bailado do mundo.

Visão online, 13 de julho de 2019


(texto com supressões; acedido em março de 2020)

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1. Assinala com X, de 1.1. a 1.4., a opção que completa corretamente cada frase,
de acordo com o sentido do texto.

1.1. A expressão “Era uma questão de tempo” (linha 1) sugere que


A. o sucesso de Marcelino Sambé foi imediato.
B. Marcelino Sambé demorou demasiado tempo a tornar-se bailarino.
C. já se esperava que Marcelino Sambé atingisse este nível de sucesso.
D. Marcelino Sambé precisa de mais tempo para se tornar um bom bailarino.

1.2. O “mais alto patamar” (linhas 14-15) da companhia de dança Royal Ballet é o de
A. primeiro artista.
B. bailarino principal.
C. solista.
D. primeiro solista.

1.3. Os primeiros tempos de vida de Marcelino Sambé foram passados no bairro


A. Alto da Loba, em Paço de Arcos.
B. Estrelitas Africanas, em Paço de Arcos.
C. Alto da Loba, na Guiné.
D. Alto da Loba, em Paços de Ferreira.

1.4. Segundo Marcelino Sambé, o que o distingue como bailarino é


A. o ritmo que imprime à sua atuação.
B. a sua boa forma física.
C. a sua competência técnica.
D. a arte que sente dentro de si.

2. Associa cada uma das datas (coluna A) ao acontecimento da vida de Marcelino


Sambé (coluna B).

Coluna A Coluna B

1. Entrou na companhia de dança


A. 2009
britânica Royal Ballet.

B. 2010 2. Participou num concurso de dança


na Suíça.

C. 2012 3. Recebeu o primeiro prémio no Youth


American Grand Prix, nos EUA.

D. 2017 4. Tornou-se primeiro solista da


companhia Royal Ballet.

A. _____ B. _____ C. _____ D. _____

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Texto B

Lê, atentamente, o texto seguinte. Se necessário, consulta o vocabulário.

A história de Catherine

Lembro-me bem da minha primeira aula de dança clássica. Foi o meu pai que escolheu a
escola de dança, no próprio bairro onde vivíamos, na rua de Maubeuge. A nossa professora, que
se chamava Galina Dismaïlova, dirigiu-se a mim dizendo:
– Tens de dançar sem óculos.
5 Ao princípio, sentia inveja das colegas que não precisavam de usar óculos. Para elas, tudo era
simples. Mas, pensando bem, cheguei à conclusão de que tinha uma vantagem: podia viver em
dois mundos diferentes, conforme punha ou não os meus óculos. E, na verdade, o mundo da
dança não fazia parte da vida real, era um mundo em que se andava aos saltos ou nas pontas dos
pés, em vez de simplesmente caminhar. Sim, era um mundo de sonho, vago e suave, que eu via
10 sem os óculos. À saída, depois dessa primeira aula, disse ao meu pai:
– Não me incomoda nada dançar sem óculos.
O meu pai ficou um tanto admirado pelo tom firme com que falei.
– Se eu visse bem sem óculos, acho que dançaria pior – acrescentei. – É uma vantagem.
– Tens razão – disse o meu pai. – Eu também sentia isso quando era novo... Os outros
15 descobrirão no teu olhar, quando estiveres sem os óculos, uma espécie de leveza vaporosa1 e de
doçura... A isso chama-se encanto...
As aulas realizavam-se todas as quintas-feiras, ao fim da tarde, e o meu pai ia sempre levar-
-me. A grande sala envidraçada do estúdio dava para a Gare du Nord.
As mães das alunas sentavam-se à espera num longo banco estofado de tecido vermelho.
20 O meu pai, que era o único homem no meio de todas essas mulheres, ficava num extremo do
banco, distanciado delas, e de vez em quando olhava através da vidraça para a Gare du Nord,
para os cais iluminados, os comboios que partiam para destinos longínquos – até à Rússia,
segundo me tinham dito, a Rússia que era pátria da nossa professora, a senhora Dismaïlova.
Numa dessas quintas-feiras, esqueci-me dos meus óculos na escola de dança e, como o meu
25 pai estava no trabalho, eu própria fui sozinha buscá-los à rua de Maubeuge. Bati à porta, mas
ninguém atendeu. Toquei à campainha da porteira e ela deu-me um duplicado da chave do estúdio
para ir lá buscar os óculos. Quando entrei, acendi a luz. A lâmpada espalhava uma luz velada 2,
incidindo sobre o piano e deixando zonas de penumbra. Achei engraçado ver o grande estúdio
deserto e o piano, ao fundo, com o tamborete3 vazio. Os meus óculos estavam em cima do banco.
30 Através da vidraça via-se uma luz esbranquiçada, que vinha da Gare du Nord.
Então, de repente, deu-me vontade de dançar sozinha. Bastou-me um pouco de imaginação
para ouvir no silêncio a música do piano e a voz da senhora Dismaïlova.

Patrick Modiano, A história de Catherine, 2.ª ed., Lisboa, Editorial Presença,


2015, pp. 41-45 (texto com supressões)

Vocabulário
1
vaporosa – ténue, ligeira;
2
velada – que não se distingue bem;
3
tamborete – assento baixo.

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3. Classifica o narrador desta história quanto à sua presença.


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3.1. Transcreve do texto uma passagem que justifique a tua resposta.


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4. Explica o que sentiu a rapariga quando, na sua primeira aula, lhe disseram que
tinha de dançar sem óculos.
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5. Transcreve a expressão que comprova que o pai da rapariga se identifica com os


sentimentos dela.
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6. Explica as palavras de Catherine: “(...) o mundo da dança não fazia parte da vida
real (...)” (linhas 7-8).
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7. Descreve o estúdio onde decorriam as aulas de dança.


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8. Transcreve do texto uma sensação visual.


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9. Transcreve dos dois últimos parágrafos (linhas 24-32) duas passagens textuais que
comprovem duas das características de Catherine: despistada e criativa.
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GRUPO III – GRAMÁTICA

1. Transforma as seguintes frases ativas em frases passivas, procedendo às alterações


necessárias.

a) Catherine reconhece a voz da professora.


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b) O pai levava Catherine ao estúdio de dança.


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2. Assinala com X a subclasse a que pertencem os verbos sublinhados nas frases.

Subclasses do verbo

Frases Verbo principal


Verbo Verbo
auxiliar copulativo
intransitivo transitivo

a) Ela tinha deixado os óculos no estúdio.

b) A sala parecia deserta.

c) A menina dançou sem óculos.

d) Catherine abriu a porta do estúdio.

3. Assinala com X todas as frases simples.


A. A professora de dança tinha nascido na Rússia.
B. O pai levava-a à escola e esperava por ela.
C. Quando Catherine entrou na sala, admirou-se.
D. Catherine usava óculos desde pequena.

4. Identifica a função sintática desempenhada pelo elemento sublinhado nas frases


seguintes.

a) A chave do estúdio foi-lhe dada pela porteira.


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b) A menina entrou na grande sala do estúdio.


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GRUPO IV – ESCRITA

O texto B inclui um relato da primeira aula de dança de Catherine.


Escreve um texto narrativo, no qual imagines o teu primeiro dia numa atividade que
praticas ou que gostarias de praticar.
O teu texto, com um mínimo de 140 e um máximo de 200 palavras, deve:
 apresentar introdução, desenvolvimento e conclusão;
 conter uma descrição do espaço;
 descrever os sentimentos associados ao momento;
 incluir um momento de diálogo;
 ter um título adequado.
No final, faz a revisão do teu texto, verificando se:
 respeitaste o tema proposto e o género indicado;
 as partes estão devidamente ordenadas;
 há repetições que possam ser evitadas;
 usaste corretamente a pontuação.

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