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GRUPO I – ORALIDADE
Para poderes responder às questões que se seguem, vais ouvir / visionar uma
reportagem sobre dois bailarinos portugueses (https://sicnoticias.pt/cultura/2015-02-08-
Alunos-da-Escola-de-Danca-do-Conservatorio-Nacional-em-Lisboa-distinguidos-na-Suica).
1. Assinala com X, de 1.1. a 1.3., a opção que completa corretamente cada frase,
de acordo com a reportagem.
1.1. O prémio Prix de Lausanne, atribuído a Miguel Pinheiro, distingue bailarinos
A. entre os 15 e os 18 anos, que estão a iniciar a sua formação.
B. entre os 15 e os 18 anos, que estão a terminar a sua formação.
C. profissionais com mais de 18 anos.
D. profissionais nascidos depois de 1973.
1.2. A final da competição de dança contemporânea decorreu
A. em Portugal.
B. no Japão.
C. na Holanda.
D. na Suíça.
1.3. Miguel Pinheiro e Ito Mitsuru receberam
A. propostas de emprego.
B. bolsas de estudo.
C. uma modesta quantia em dinheiro.
D. propostas de entrevistas.
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PALAVRA PUXA PALAVRA 6 – TESTE DE AVALIAÇÃO Nº 4 A
Texto A
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PALAVRA PUXA PALAVRA 6 – TESTE DE AVALIAÇÃO Nº 4 A
1. Assinala com X, de 1.1. a 1.4., a opção que completa corretamente cada frase,
de acordo com o sentido do texto.
1.2. O “mais alto patamar” (linhas 14-15) da companhia de dança Royal Ballet é o de
A. primeiro artista.
B. bailarino principal.
C. solista.
D. primeiro solista.
Coluna A Coluna B
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PALAVRA PUXA PALAVRA 6 – TESTE DE AVALIAÇÃO Nº 4 A
Texto B
A história de Catherine
Lembro-me bem da minha primeira aula de dança clássica. Foi o meu pai que escolheu a
escola de dança, no próprio bairro onde vivíamos, na rua de Maubeuge. A nossa professora, que
se chamava Galina Dismaïlova, dirigiu-se a mim dizendo:
– Tens de dançar sem óculos.
5 Ao princípio, sentia inveja das colegas que não precisavam de usar óculos. Para elas, tudo era
simples. Mas, pensando bem, cheguei à conclusão de que tinha uma vantagem: podia viver em
dois mundos diferentes, conforme punha ou não os meus óculos. E, na verdade, o mundo da
dança não fazia parte da vida real, era um mundo em que se andava aos saltos ou nas pontas dos
pés, em vez de simplesmente caminhar. Sim, era um mundo de sonho, vago e suave, que eu via
10 sem os óculos. À saída, depois dessa primeira aula, disse ao meu pai:
– Não me incomoda nada dançar sem óculos.
O meu pai ficou um tanto admirado pelo tom firme com que falei.
– Se eu visse bem sem óculos, acho que dançaria pior – acrescentei. – É uma vantagem.
– Tens razão – disse o meu pai. – Eu também sentia isso quando era novo... Os outros
15 descobrirão no teu olhar, quando estiveres sem os óculos, uma espécie de leveza vaporosa1 e de
doçura... A isso chama-se encanto...
As aulas realizavam-se todas as quintas-feiras, ao fim da tarde, e o meu pai ia sempre levar-
-me. A grande sala envidraçada do estúdio dava para a Gare du Nord.
As mães das alunas sentavam-se à espera num longo banco estofado de tecido vermelho.
20 O meu pai, que era o único homem no meio de todas essas mulheres, ficava num extremo do
banco, distanciado delas, e de vez em quando olhava através da vidraça para a Gare du Nord,
para os cais iluminados, os comboios que partiam para destinos longínquos – até à Rússia,
segundo me tinham dito, a Rússia que era pátria da nossa professora, a senhora Dismaïlova.
Numa dessas quintas-feiras, esqueci-me dos meus óculos na escola de dança e, como o meu
25 pai estava no trabalho, eu própria fui sozinha buscá-los à rua de Maubeuge. Bati à porta, mas
ninguém atendeu. Toquei à campainha da porteira e ela deu-me um duplicado da chave do estúdio
para ir lá buscar os óculos. Quando entrei, acendi a luz. A lâmpada espalhava uma luz velada 2,
incidindo sobre o piano e deixando zonas de penumbra. Achei engraçado ver o grande estúdio
deserto e o piano, ao fundo, com o tamborete3 vazio. Os meus óculos estavam em cima do banco.
30 Através da vidraça via-se uma luz esbranquiçada, que vinha da Gare du Nord.
Então, de repente, deu-me vontade de dançar sozinha. Bastou-me um pouco de imaginação
para ouvir no silêncio a música do piano e a voz da senhora Dismaïlova.
Vocabulário
1
vaporosa – ténue, ligeira;
2
velada – que não se distingue bem;
3
tamborete – assento baixo.
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4. Explica o que sentiu a rapariga quando, na sua primeira aula, lhe disseram que
tinha de dançar sem óculos.
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6. Explica as palavras de Catherine: “(...) o mundo da dança não fazia parte da vida
real (...)” (linhas 7-8).
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9. Transcreve dos dois últimos parágrafos (linhas 24-32) duas passagens textuais que
comprovem duas das características de Catherine: despistada e criativa.
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Subclasses do verbo
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GRUPO IV – ESCRITA
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