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21/10/2015

Sistema Endócrino

Luiz Eckhardt

Nervoso X Endócrino

Rede Celular de Controle do Corpo

• Sistema Nervosos - Ordens específicas para locais


específicos – Neurônios (Forma Rápida);

• Sistema endócrino – Lento para agir e de efeito mais


duradouro.

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Sistema Endócrino

• Controla as funções metabólicas corporais;

• Controla a velocidade das reações químicas celulares;

• Controlam o transporte de substâncias através da membrana


celular;

• Alguns efeitos ocorrem em alguns segundos outros em vários


dias.

O que é um hormônio?

Substância química secretada nos líquidos internos do


corpo por uma célula ou por um grupo de células e
exerce efeito fisiológico de “controle” sobre outras
células do corpo.

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Exemplo

Homônios tireoidianos:

Controlam o metabolismo celular, Taxa


metabólica – Velocidade que você queima
energia.

Tipos de Glândulas

Exócrinas X Endócrinas

Excreção X Secreção

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Tipos de Comunicação Celular

O espectro da sinalização hormonal é subdividido em:

• Neurócrina – Transporte de mensageiro biológico


(neurohormônio) ao longo de um axônio, secreção para a
circulação sanguínea e ação à distância;

• Endócrina – Secreção de mensageiro biológico (hormônio), a partir


de uma célula endócrina, para a circulação;

• Parácrina – Transmissão de mensageiro biológico de uma célula


para um tipo celular diferente, mas vizinho, por difusão no fluído
intercelular;

• Autócrina – Semelhante ao anterior, mas atuando na mesma


célula, ou em tipos celulares idênticos.

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Tipos de Hormônios

Três grandes grupos químicos:

• Aminas – foram as primeiras descobertas, têm origem na


tirosina; são, por exemplo, os hormônios tiroideanos e as
catecolaminas;

• Hormônios proteicos ou peptídicos - É o grupo Imais


- PROTEÍNAS
numeroso
(Polipeptídeos)
de hormônios. Os principais locais de produção são o
hipotálamo, hipófise, ilhotas pancreáticas, placenta,
1. Vasopressina
paratireóide e trato gastrointestinal. ;
- 2. Ocitocina
Hipófiseposterior: 3. Hormônio anti-diurético
• Esteróides – como, por exemplo, os corticóides 4suprarrenais e
as hormônios sexuais, cujo precursor comum é o. colesterol.
Alfa - melanotrofina (alfa-MSH)
5. Adrenocorticotrofina (ACTH)
6. Somatotrofina (STH)
7. Prolactina (luteotrofina)
-
Hipófiseanterior: 8. Hormônio folículo-estimulante
(FSH)
9. Hormônio luteinizante (LH)
10. Tireotrofina
- Tireóide: 11. Tireoglobulina
I - PROTEÍNAS
- Paratireóides: 12. Parato hormônio
(Polipeptídeos)
13. Insulina
- Pâncreas:
1. Vasopressina 14. Glucagon

- 2. Ocitocina
Hipófiseposterior: 3. Hormônio anti-diurético II - DERIVADOSPROTEICOS
(Aminoácidos modificados)
4. Alfa - melanotrofina (alfa-MSH)
5. Adrenocorticotrofina (ACTH)
15. Adrenalina
6. Somatotrofina (STH) - Medulaadrenal:
16. Nor-adrenalina
7. Prolactina (luteotrofina)
-
Hipófiseanterior: 8. Hormônio folículo-estimulante
(FSH) III - ESTERÓIDES
9. Hormônio luteinizante (LH)
17. Progestogênios
10. Tireotrofina - Córtex adrenal 18. Corticóides
- Tireóide: 11. Tireoglobulina - Gônada
- Placenta 19. Androgênios
- Paratireóides: 12. Parato hormônio
20. Estrogênios
13. Insulina
- Pâncreas:
14. Glucagon

II - DERIVADOSPROTEICOS
(Aminoácidos modificados)

15. Adrenalina
- Medulaadrenal:
16. Nor-adrenalina

III - ESTERÓIDES 5
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SÍNTESE DE HORMÔNIO PROTEICO


Os hormônios peptídicos ou proteicos têm síntese
idêntica à de qualquer proteína

Síntese de Hormônios

• Hormônios protéicos - São sintetizados inicialmente


como pré-pró-hormônios e então clivados no retículo
endoplasmático rugoso para formar pró-hormônios, e no
aparelho de Golgi para formar os hormônios ativos, os
quais são armazenados em grânulos antes de serem
liberados por exocitose.

• Esteróides – São sintetizados a partir do colesterol, o


qual é sintetizado pelo fígado; esteróides não são
armazenados, mas são liberados quando são
sintetizados.

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Mecanismo Geral de Recepção Hormonal

– Hormônio peptídico ou amina (hidrossolúvel) ligam-


se ao receptor no exterior da célula (atua através do
receptor sem entrar na célula);

– Hormônios tireoidianos e esteróides (lipossolúveis)


passam através da membrana plasmática, tendo
como receptores o DNA celular.

INTERAÇÃO CÉLULA - HORMÔNIO

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Hormônios Proteicos
• São formados por aminoácidos, são hidrossolúveis, devido a isso são
transportados livremente na corrente sanguínea e também não
atravessam barreiras lipídicas, como a membrana celular sem o auxílio
de um receptor.

• Quando o hormônio proteico se liga ao receptor da célula na


membrana celular, ele ativa um 2° mensageiro (ex: cAmp - Amp cíclico,
Inositol tri-fosfato - IP3 e Ca),

• Ativando uma proteína para exercer uma função. Como exemplo disso,
temos: A insulina chega a célula, esta células ativa uma proteína
carreadora de glicose, que transporta a glicose que está com a insulina,
da membrana para o interior da célula.

• Esse hormônio proteico transportado livremente na circulação precisa


encontrar a células, caso contrário ele é destruído. Ex. de hormônios
proteicos: glucagon, insulina, ocitocina.

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Hormônios Esteróides
• Na microscopia as células produtoras são observadas com mitocôndrias
bem desenvolvidas e muitas vesículas, as mitocôndrias são
responsáveis por "quebrar" o colesterol que fica armazenado nessas
vesículas;
• Esse tipo de hormônio é lipossolúvel, por isso não podem ser
estocados, pois a membrana celular é lipídica, fazendo com que eles
consigam entrar e sair facilmente da célula, pelo fato da membrana não
constituir uma barreira para eles;
• Por serem hidrofóbicos, na circulação se ligam a proteínas plasmáticas
para serem mais facilmente transportados;
• No sangue - uma porção ligada a proteínas e outra livre para atuar na
célula;

• Os receptores para esse tipo de hormônio não estão na membrana


celular, mas no interior da célula.

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Mecanismo Geral de Ação dos Hormônios

cAMP – Mediador
Hormonal intracelular

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Mecanismo de controle dos hormônios


• O controle é feito por Feed Back ou retroalimentação;
• Mecanismo de controle sobre a atividade de uma glândula, que ocorre
de acordo com a concentração de uma determinada substância na
circulação;
• Existem dois tipos de Feed Back, o negativo e o positivo;
• Feed Back Positivo ocorre toda vez que há estímulos diretamente
proporcionais, por exemplo, quando a glicose aumenta no sangue a
insulina também aumenta, quando a glicose diminui, a insulina também
diminui;
• Feed Back negativo ocorre quando os estímulos são contrários, ou seja
inversamente proporcionais, por exemplo, quando o Ca aumenta o
Paratohormônio diminui, e quando o Ca diminui o Paratohormônio
aumenta, o mesmo exemplo se aplica a glicose e o glucagon.

A Biossíntese de Hormônios Esteróides

Acetato

Colesterol

Pregnelona

Progesterona 17-OH-pregnelona

17-OH-progesterona Androstenodiona
 
18-OH Cortisol Testosterona
costicosterona

Aldosterona

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ENDOCRINOLOGIA

EIXO HIPOTALÂMICO - HIPOFISÁRIO

EIXO HIPOTALÂMICO -
HIPOFISÁRIO

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Principais glândulas endócrinas humanas

Hipófise

a) Adenohipófise

Hormônio do crescimento ou somatotrófico (GH/SH)

• Relacionado com o crescimento ósseo e a síntese de proteínas;

• Influencia o metabolismo das proteínas, carboidratos e lipídios.

• Eixo Hipotalâmico-Hipofisário – Termostato – Detecta alterações


da [ ] de GH;

• GH baixo – Liberação de GHRH (hormônio da liberação do


hormônio do crescimento) – Aumenta a liberação de GH pela
Hipófise;

• GH Aumentado – Liberação de SST (Somatostatina) – Inibe a


liberação de GH;

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• Aumento da síntese proteica (especialmente nos músculos e ossos):


ocorre porque o GH aumenta o transporte de aminoácidos através
da membrana celular, aumenta a produção de RNA e aumenta os
ribossomos intracelulares – haverá melhores condições para que as
células sintetizem mais proteínas;

• Aumento da utilização de gordura por parte das células para


gerarem energia, além de uma maior demanda de ácidos graxos
dos tecidos adiposos para que estes sejam utilizados pelas células;

• Reduz o consumo de glicose hepática (efeito oposto da insulina);

• Retenção de Sódio e eletrólitos;

• Aumento da absorção intestinal e eliminação renal de cálcio.

Promove o crescimento das cartilagens e dos ossos

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• Sono
• Exercícios

GH - Aumenta a síntese de proteínas

Estimula GH Inibe GH

• Baixa Glicemia (captação de

glicose) • Alta de Glicemia

• Baixa de Ac. Graxos • Envelhecimento

(consumo) • Obesidade

• Somatostatina
• Alta de A.A (Síntese
• Alta de Ac. Graxos
Proteica)

• Alta de Testosterona

• Exercícios Físicos

• Sono

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Alterações no GH

A B
• Deficiência na infância provoca o nanismo. (A)
• Excesso na infância provoca o gigantismo. (B)
• Excesso no adulto provoca a acromegalia. (C)

Tireóide
• Localização: no pescoço, logo abaixo das cartilagens da glote;

• A Hipófise anterior libera TSH – Agindo na tireoide para captar


Iodo – Produção de T3 e T4 e para o crescimento da glândula

• Produz três hormônios:


a) Triiodotironina (T3)
b) Tiroxina (T4)
c) Calcitonina
• Triiodotironina (T3) e Tiroxina (T4) – Secretados na corrente
sanguinea:
 Estimulam o metabolismo energético – Núcleo das células
 Aumentam a taxa de respiração celular
 “Como o corpo usa e armazena energia”.

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• T3 e o T4 são essenciais porque interferem em vários


controles do organismo, como:
– Batimentos cardíacos,
– Temperatura
– Metabolismo (conjunto de mecanismos químicos
necessários ao organismo)

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O excesso desses hormônios causa o hipertireoidismo:

o Hiperatividade (calor, sudorese)

o Perda de peso

o Nervosismo

o Exoftalmia (olhos arregalados para fora das órbitas)

o Bócio (inchaço do pescoço formando um papo)

Hipertireoidismo

 Sintomas

exoftalmia bócio

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• Hipertireoidismo - O bócio é causada pela doença de


Graves ou bócio exoftálmico – doença caracterizada
pela produção de imunoglobulinas estimulantes da
tireoide (TSI);

• As TSI são anticorpos que inviabilizam os receptores de


TSH na tireoide, tornando a glândula resistente ao TSH;

• Resistente ao mecanismo de feedback negativo


controlado por ele. Assim, a glândula fica
hiperestimulada no seu crescimento e na síntese
excessiva de hormônios tireoidianos;

• Os níveis altos de T4 no sangue também inibem a


produção e liberação de TSH pela hipófise. Resultando
no bocio.

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Hipotireoidismo
 Deficiência na produção dos hormônios T3 e Tiroxina (T4) pela
tireóide.
• Pode ser causada devido à carência de iodo na alimentação,
pois o iodo é parte constituinte dos hormônios da tireóide.
• Destruição auto-imune da tireóide (tireoidite)

Consequências
o Diminuição do metabolismo celular
o Ganho de peso
o Bradicardia (desaceleração dos batimentos cardíacos)
o Mixedema (inchaço da pele)
o Bócio – Explicar o mecanismo de feedback
o Doença de Hashimoto

 Hipotireoidismo na infância: Cretinismo  Quadro que se


caracteriza pelo comprometimento do crescimento dos ossos e
dos dentes e retardamento mental.

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• Calcitonina - Hormônio polipeptídico, secretado pelas células


parafoliculares encontradas na tireoide, que apresenta como
principal efeito a diminuição dos níveis séricos de cálcio e fosfato,
devido a sua ação sobre os ossos e rins.

• Pode-se dizer então que esse hormônio age como um antagonista


do Paratormônio (PTH), pois impede que o cálcio e o fosfato se
elevem acima dos níveis fisiológicos.

 Atua diminuindo a quantidade do íon cálcio (Ca²+) do


sangue e aumentando a concentração deste íon nos
ossos.

 Ação: Hipocalcemiante

• A secreção desse hormônio é controlada – [ ] de cálcio plasmático


– aumento dos níveis deste elemento faz com que os níveis de
calcitonina subam e vice-versa.

• Calcitonina age nos rins aumentando a excreção


urinária de cálcio, fosfato, magnésio, sódio e
potássio, reduzindo a reabsorção destes elementos,
e induz a produção de calcitriol;

• Calcitonina sintética – Reduzir a concentração


plasmática de cálcio em pacientes com hipercalcemia
associada a enfermidades malignas,
hiperparatireoidismo, hipercalcemia idiopática na
criança, intoxicação por vitamina D, metástases
ósseas, doença de paget e osteoporose.

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Paratireóides

– Localização: Duas de cada lado, atrás da glândula tireóide;

– Produz um hormônio: Paratormônio (PTH);

Paratireóides

Paratormônio (PTH)

• Responsável pelo aumento do nível de cálcio (Ca²+) no


sangue;

• Retira cálcio dos ossos, aumentando o nível deste íon na


corrente sanguínea;

• O paratormônio e a calcitonina realizam o controle dos


níveis normais de cálcio no organismo;

↑ cálcio no sangue Calcitonina Deposição de cálcio


nos ossos

Retirada de cálcio Paratormônio ↓ cálcio no sangue


dos ossos

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Mais de 99% do cálcio presente em nosso corpo


se encontra depositado em tecidos como ossos
e dentes. Sendo assim, o cálcio na forma iônica
dissolvida em nosso plasma corresponde a
menos de 1% do total de cálcio que possuímos.

• Tecido ósseo existe uma constante atividade


osteoblástica (síntese de matriz, com impregnação
de íons cálcio e fosfato na mesma);

• Constante atividade osteoclástica (lise do tecido


ósseo com mobilização de íons cálcio e fosfato do
tecido ósseo para os líquidos corporais).

• A atividade osteoblástica é feita por células


chamadas osteoblastos; a atividade osteoclástica,
por sua vez, pelos osteoclastos.

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• Aumento na secreção de paratormônio – nos ossos –


Aumento da atividade osteoclástica;

• Transfere íons cálcio e fosfato destes tecidos para o


sangue;

• Um aumento na secreção de calcitonina – nos ossos –


um aumento da atividade osteoblástica;

• Ocorre uma maior síntese de tecido ósseo (matriz


protéica), o que atrai grande quantidade de íons
cálcio e fosfato do sangue para este novo tecido.

Prolactina (LTH)

Hormônio secretado pela adenoipófise e tem como principal


função estimular:
– Produção de leite pelas glândulas mamárias;
– Aumento das mamas;

Aumento de produção da prolactina provoca: Glândulas


mamárias

• hiperprolactinemia causando, nas pessoas que possuem


útero, alteração menstrual e infertilidade;

• No homem, gera impotência sexual por prejudicar a


produção de testosterona e também o aumento das mamas
(ginecomastia).

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FSH
• Glicoproteína que regula o crescimento,
desenvolvimento, puberdade, reprodução e secreção
de hormônios;

• Quando o FSH se liga aos receptores das células de


Sertolli e as células granulosas dos ovários, ele
estimula elas produzirem inibina, estradiol e outras
proteínas essenciais à gametogênese.

Folículo estimulante (FSH)

 Homem
o Induz a produção de espermatozóide;

 Mulher
o Promove o desenvolvimento do folículo ovariano;
o Estimula o ovário a produzir estrógeno;

• Níveis diminuídos e até mesmo a ausência de FSH levam à


infertilidade masculina e feminina;

• Excesso de FSH em mulheres pode indicar deficiências nos


ovários associadas à síndromes e até puberdade precoce. Nos
testículos, o excesso de FSH causa níveis altos de testosterona;

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• Hormônio luteinizante (LH) é um hormônios gonadotrófico,


conduzido pelo sangue até as glândulas sexuais masculinas
(testículos) e femininas (ovários);

• Nos homens, a produção do LH estimula as células


intersticiais a liberarem a testosterona;

• Na mulher o LH estimula a ovulação e a formação do corpo


lúteo, que passa a secretar a progesterona, um segundo
hormônio ovariano que provoca o desenvolvimento das
mamas e prepara e mantém a mucosa do útero para a
gestação;

• O aumento dos níveis de progesterona no sangue exerce


um efeito inibidor na hipófise, o que causa um bloqueio na
produção do LH.

Luteinizante (LH)
 Homem
o Induz o testículo a produzir testosterona

 Mulher
o Estimula a ovulação
o Desenvolvimento do corpo lúteo (amarelo)

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Supra-renais (adrenais)
Localização: sobre os rins
Dividida em duas regiões

a) Córtex: Região mais externa


 Produz os hormônios: Glicocorticóides (cortisol) e
Mineralocorticóides (aldosterona).

b) Medula: Região interna


 Produz os hormônios: Epinefrina ou (Adrenalina) e
Norepinefrina ou (Noradrenalina)
Cortisol
Córtex
Aldosterona
Epinefrina
Medula
Norepinefrina
RIM

Supra-renais (Hormônios da córtex)


Glicocorticóides (derivados do colesterol)

 Hormônio mais importante: Cortisol ou Hidrocortisona;

 Liberado em situações de estresse


o Atua na produção de glicose a partir de proteínas e
gorduras (↑ glicemia);

o Contra regulador da insulina;

o Reduz inflamações e alergias;

o Sua secreção é controlada pelo hormônio ACTH


(Adrenocorticotrofina) – produzido pela adenohipófise.

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• A secreção dos glicocorticóides é efetuada a um ritmo


diário, conhecido como ciclo circadiano, no qual é
possível observar que as suas fases de maior e menor
produção correspondem aos períodos de vigília e sono;

• A secreção de cortisol inibe a secreção de ACTH –


Feedback negativo.

Mineralocorticóides (derivados do colesterol)

Hormônio mais importante: Aldosterona

o Realiza a reabsorção de sódio (Na+) e a excreção de


potássio (K+) nos rins;

o Aumenta a pressão arterial e a volemia (volume de sangue


circulante).

o Controlado pelo hormônio ACTH produzido pela


adenohipófise;

o Participa do sistema Renina-angiotensina-Aldosterona –


No controle da pressão sanguínea.

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Supra-renais (Hormônios da medula)


Epinefrina (adrenalina)

 Prepara organismo para enfrentar situações de estresse.


o Contração dos vasos sanguíneos (vasoconstrição).
o Aumenta a taxa de açúcares no sangue.
o Redistribui sangue para os órgãos e músculos.

Norepinefrina (noradrenalina)

 Atua em conjunto com a epinefrina nas respostas à


situações de estresse.
o Acelera os batimentos cardíacos (taquicardia).
o Mantém a pressão sanguínea em níveis normais.

Gônadas (Testículos e Ovários)


Testículos (homem): Localizados no interior da bolsa escrotal
o Sofre influência dos hormônios FSH e LH produzidos pela adenohipófise

Testículos
FSH  induz a produção de Espermatozóides
LH  Induz a produção de Testosterona
Testosterona (hormônio sexual masculino), produzido no
interior dos testículos pelas células de Leydig.
Ação:
 Aparecimento dos características sexuais secundárias
masculinas (barba, pêlos pubianos, engrossamento da voz,
desenvolvimento da musculatura, etc).
 Amadurecimento dos órgãos genitais.
 Libido sexual.

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Gônadas (Testículos e Ovários)


Ovários (mulher) localizados no interior da cavidade pélvica.
Hormônios produzidos: Estrógeno e Progesterona
Sofrem influência dos hormônios FSH e LH produzidos pela adenohipófise

Tuba uterina
FSH induz a formação dos folículos ovarianos
(Graaf) e estes produzem estrógeno.

Corpo lúteo

Com o aumento do estrógeno, ocorre


o aumento da liberação do hormônio
LH, o qual promove a ovulação e a
formação do corpo amarelo (lúteo)
que irá produzir progesterona.

Estrogeno
o Produzido pelos folículos ovarianos (folículos de Graaf);
o Determina o aparecimento das características sexuais
secundárias femininas (mamas, pêlos pubianos, acúmulo
de gordura em algumas regiões, etc.);
o Estimula o desenvolvimento do endométrio para
receber o embrião;
o Induz o amadurecimento dos órgãos genitais;
o Libido sexual.

Progesterona
o Produzida pelo corpo amarelo (corpo lúteo) que se
origina do folículo ovariano rompido durante a ovulação.
o Juntamente com o estrógeno, a progesterona atua
preparando a parede do endométrio uterino para
receber o embrião.
o Estimula o desenvolvimento das glândulas mamárias.

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Ciclo Menstrual
1) O ciclo menstrual tem início no
primeiro dia da menstruação.

2) No início do ciclo o FSH induz o


desenvolvimento dos folículos
ovarianos.

3) Os folículos ovarianos produzem


estrógeno e induzem a liberação do
hormônio LH pela adenohipófise.

3) O estrógeno inicia o desenvolvimento


do endométrio para receber o
blastocisto (embrião).

4) No 14º dia do ciclo menstrual o


hormônio LH atinge níveis máximos
e ocorre a ovulação (liberação do
ovócito II ou óvulo).

5) O folículo rompido origina o corpo


lúteo (amarelo) que produz
progesterona.

Ciclo Menstrual
6) A progesterona produzida pelo corpo
lúteo atua em conjunto com o
estrógeno no desenvolvimento do
endométrio, aumentando sua
espessura e vascularidade para uma
eventual gravidez.
7) As altas taxas de estrógeno e
progesterona inibem a liberação de
FSH e LH e, por conseqüência, ocorre
o atrofiamento do corpo lúteo.
8) Dessa maneira, os níveis de
progesterona caem de forma
acentuada e a redução brusca na
taxa desse hormônio faz com que a
mucosa uterina sofra descamação e
ocorre a menstruação.
9) Se ocorrer gravidez, o embrião
implantado na parede uterina
produzirá o hormônio HCG
Gonadotrofina coriônica humana o
qual estimulará o corpo lúteo a
manter a produção de progesterona
e estrógeno.

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Ciclo Menstrual
10) Por volta do 4º mês de gestação o
corpo lúteo degenera-se e a placenta
passa a produzir estrógeno e
progesterona, mantendo a mucosa
em contínua proliferação.

Neurohipófise
Armazena e libera dois hormônios produzidos pelo hipotálamo

I) Antidiurético (ADH) ou Vasopressina

 É liberado quando o volume de sangue cai abaixo de


certo nível.
 Estimula a reabsorção de água nos rins
o Diminui o volume de urina excretado (antidiurético)
o Retém água no organismo

 Sua deficiência provoca uma perda de água excessiva e


muita sede, síndrome denominada diabetes insípidos.

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Antidiurético (ADH)

ADH: Aumenta a
permeabilidade dos
ductos coletores

Neurohipófise
Oxitocina

 Promove contrações no útero durante o parto;

 Contração da musculatura lisa das glândulas mamárias,


causando a ejeção do leite.
o O Estímulo para a liberação da oxitocina é a sucção
da mama pelo bebê.

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Pâncreas
• Localização: No lado esquerdo da cavidade abdominal;
• Glândula mista ou anfícrina (possui porção exócrina e
endócrina);

• Produz dois hormônios: insulina e glucagon (porção


endócrina)
• Produz o suco pancreático (porção exócrina)

Insulina Atua após as refeições

 Aumenta a permeabilidade da membrana celular à glicose.


 No fígado a insulina promove a formação do glicogênio.
 Ação hipoglicemiante (diminui a quantidade de glicose no sangue).
 Produzido pelas células β (beta) das ilhotas de Langerhans.

Glucagon
Atua nos períodos entre as refeições
 Efeito inverso ao da insulina
 No fígado o glucagon estimula a transformação do glicogênio em
várias moléculas de glicose, que serão enviadas para o sangue.
 Ação hiperglicemiante (aumenta a quantidade de glicose no
sangue).
 Produzido pelas células α (alfa) das ilhotas de Langerhans.

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Diabetes Mellitus
Doença em que o indivíduo apresenta altas taxas de glicose no
sangue.

Diabetes Tipo I

Causa: Redução das células β do pâncreas, o que leva a uma


diminuição da produção de insulina – Genética ou Imunológica

Diabetes Tipo II

Causa: Redução do número de receptores de insulina nas


membranas das células – Resistência a insulina

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