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Classificação

Brasileira de
Ocupações

A Classificação Brasileira de Ocupações


(CBO) é uma norma de classificação
numerativa e descritiva de atividades
econômicas e profissionais determinada
pela Comissão Nacional de
Classificação para o uso de órgãos
governamentais. Conforme explica o
Presidente do Conselho Federal de
Farmácia, Walter Jorge João, "a CBO é o
documento que reconhece e classifica as
ocupações do mercado brasileiro,
organizadas e descritas por famílias. Sua
atualização e modernização se devem às
mudanças ocorridas no cenário cultural,
econômico e social do País, nos últimos
anos, implicando alterações estruturais no
mercado de trabalho. Ela serve como
base para a estruturação de carreiras e
ocupação de vagas no setor público e no
setor privado. A CBO também tem
relevância para a integração das políticas
públicas dos Ministérios do Trabalho e
Emprego e Ministério da Previdência
Social".[1]
Mesmo tendo em vista esse parâmetro,
várias instituições costumam não utilizar
essa classificação, usando diversas
nomenclaturas que apesar de diferentes
podem fazer parte de uma mesma
ocupação.

As duas principais versões são a CBO 94


e a CBO 2002, sendo esta última a que
está atualmente em vigor.

Estiveram envolvidos no processo de


desenvolvimento da CBO pesquisadores
da Unicamp, UFMG e Fipe/USP e
profissionais do Serviço Nacional de
Aprendizagem Industrial - Senai.
Como consequência, ela é usada
também em relatórios (inclusive
eletrônicos) entregues para órgãos
governamentais, inclusive declarações
de Imposto de Renda e RAIS.

A legislação aprova a Classificação


Brasileira de Ocupações é a Portaria nº
397, de 09 de outubro de 2002.

O que se deve ter em mente é que a CBO


não regulamenta uma profissão. Ela
apenas tem por finalidade a identificação
das ocupações no mercado de trabalho,
para fins classificatórios juntos aos
registros administrativos e domiciliares.
Já a regulamentação da profissão é
realizada por meio de lei.

Importância
Segundo o Ministério do Trabalho e
Emprego, além da importância da CBO
para os trabalhadores e categorias
profissionais, a classificação da CBO
serve como documento de referência
para:[2]

Relação Anual de Informações Sociais


– RAIS;
Cadastro Geral de Empregados e
Desempregados – CAGED;
Seguro desemprego;
Preenchimento Carteira de Trabalho;
Qualificação Profissional;
Aprendizagem;
Intermediação de mão-de-obra;
Imigração;
Fiscalização do trabalho;
Ministério da Saúde – registros de:
mortalidade profissional, incidência de
doenças relacionadas à ocupação e
RIPSA (Rede Interagencial de
Informações para a Saúde);
Imposto de Renda Pessoa Física;
Previdência Social – CNIS (Cadastro
Nacional de Informações Sociais);
IBGE – Pesquisas: Censo, PNAD
(Pesquisa Nacional de Amostra por
Domicílios), PME (Pesquisa Mensal de
Emprego).

Assim, os dados da CBO alimentam as


bases estatísticas de trabalho e servem
de subsídio para a formulação de
políticas públicas de emprego.[3]

Referências
1. cff.org.br/ (http://www.cff.org.br/noti
cia.php?id=957) Atualização da CBO
é fundamental para o crescimento
do farmacêutico
2. mtecbo.gov.br/ (http://www.mtecbo.
gov.br/cbosite/pages/home.jsf)
CBO - Classificação Brasileira de
Ocupações
3. mtps.gov.br/ (http://www.mtps.gov.b
r/servicos-do-ministerio/servicos-do-
trabalho/para-o-trabalhador/classific
acao-brasileira-de-ocupacao-cbo)
Classificação Brasileira de
Ocupações

Ligações externas
Informações gerais (http://www.mtecb
o.gov.br/cbosite/pages/informacoesG
erais.jsf) via página do Ministério do
Trabalho e Emprego
Consulta via página do MTE (http://ww
w.mtecbo.gov.br/cbosite/pages/pesqu
isas/BuscaPorTitulo.jsf)
Tabela Completa da CBO (http://www.
ocupacoes.com.br/tabela-completa-d
a-cbo)

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