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ESTUDO DE GERENCIAMENTO DE ENERGIA ELÉTRICA COM FOCO


NO CONSUMO EFICIENTE EM UMA EMPRESA DO RAMO
AUTOMOTIVO EM JOINVILLE

BRASIL, André 1
FRISANCO, Jéssica2
FILHO, Carlos Roberto da Silva3
OLIVEIRA, Solange Alves Costa Andrade de4

RESUMO

A crescente preocupação com o consumo de energia elétrica somado ao aumento no uso da tecnologia
transformou o gerenciamento de energia elétrica um tema essencial para as empresas, sendo um meio de
controlar gastos e eliminar desperdícios. Tendo em vista essa necessidade, foram criadas normas e leis
para auxiliar as empresas na hora de criar e executar ações com foco na melhoria do consumo energético,
assim como o presente trabalho se apoia nos conceitos da norma NBR ISO 50001:2018 que aborda as
diretrizes para a elaboração e operação de um sistema de gerenciamento de energia, bem como as
Comissões Internas de Conservação de Energia (CICE). Levando isso em consideração, o objetivo deste
trabalho é fazer o estudo de gerenciamento de energia elétrica com foco no consumo eficiente em uma
empresa do ramo automotivo em Joinville. Dentro dos tópicos desenvolvidos, foram obtidos resultados
significativos técnica e financeiramente, contribuindo com a melhoria do desempenho energético e
gerando redução de gastos financeiros da empresa, tornando o presente estudo viável.

Palavras-chave: Consumo, Eficiência, Energia Elétrica, Gerenciamento .

ABSTRACT

The growing concern with the consumption of electric energy, added to the increase in the use of
technology, has made the management of electric energy an essential issue for companies, as a means of
controlling expenses and eliminating waste. In view of this need, norms and laws were created to help
companies when creating and executing actions focused on improving energy consumption, as well as this
work is based on the concepts of the NBR ISO 50001:2018 standard, which addresses the guidelines for
the preparation and operation of a management and Internal Energy Conservation Commissions (CICE).
Considering this, the objective of this work is to study electric energy management with a focus on efficient
consumption in an automotive company in Joinville. Within the developed topics, technically and financially
significant results were obtained, contributing to the improvement of energy performance and generating a
reduction in the company's financial expenses, making this study viable.

Keywords: Consumption, Efficiency, Electricity, Management.

Andre Brasil do Curso de Engenharia Elétrica do Centro Universitário UNISOCIESC,


andrejuniorbrasil@gmail.com; Jéssica Frisanco do Curso de Engenharia Elétrica do Centro Universitário
UNISOCIESC, jessicafrisanco@gmail.com; Carlos Roberto da Silva Filho: Mestre, Centro Universitário
UNISOCIESC, carlos.silva@unisociesc.com; Solange Alves C. Andrade: Mestra, Centro Universitário
UNISOCIESC, solange@unisociesc.com.br

Joinville – SC, 16 de Junho de 2021.


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1. INTRODUÇÃO

Atualmente dentro das indústrias, com o aumento da tecnologia, grande parte dos
processos foram automatizados, gerando um grande consumo de energia elétrica e
consequentemente um aumento na tarifa de energia. A partir desse fato, o
gerenciamento de energia ganhou enorme importância no cenário industrial, sendo que
uma das principais barreiras para otimização da eficiência energética está no
desconhecimento do consumo individual das principais fontes de consumo de energia
elétrica (ANEEL, 2016).
Tendo isso em vista, o primeiro passo de qualquer trabalho em eficiência
energética é o levantamento de dados, que inclui identificar as cargas instaladas como
premissa para poder controlá-las e aplicar medidas de consumo eficiente e economia de
energia.
Para realizar esse processo, que deve ser contínuo e robusto, pode-se contar com o
auxílio da NBR ISO 50001, que é a responsável por fornecer material de apoio sobre a
política do gerenciamento de energia elétrica no Brasil. A norma possui fundamentos
para a prática de ações voltadas para o controle de energia e melhorias na forma de
consumo, possibilitando a criação de planos de ação focados na melhoria contínua
(ABNT, 2011).
Com isso, o objetivo do trabalho é realizar um estudo de viabilidade de diminuição
do valor da fatura de energia elétrica em uma empresa do ramo automotivo de Joinville
o qual buscará propor alternativas para o consumo eficiente de energia, fazendo análise
e proposta de melhoria das principais cargas, gerenciamento das cargas instaladas e
sugestão de melhorias no consumo de energia.
Tendo como objetivos específicos:
a) Levantamento das principais cargas instaladas;
b) Levantamento de proposta de distribuição das cargas instaladas;
c) Levantamento dos principais requisitos para atendimento da NBR ISO 50001;
d) Análise e proposta de melhorias de eficiência energética das principais cargas;
e) Análise e proposta de melhoria em relação a fatura de energia;
f) Sugestão de melhoria de consumo de energia visando eliminar desperdícios;
g) Cálculo do payback do projeto.
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2. REFERENCIAL TEÓRICO

2.1 CONSUMO DE ENERGIA ELÉTRICA

Para dar início a qualquer projeto de melhoria no consumo de energia elétrica, é


necessário primeiramente entender o conceito do mesmo, o qual se trata da forma em
que a energia elétrica é utilizada, de como ela é cobrada e como se mede o consumo.
No ambiente fabril, existem diversos tipos de máquinas, que na sua grande maioria são
elétricas, ou seja, necessitam da energia elétrica para realizar trabalho. Portanto, é
preciso conhecer as cargas instaladas para que o consumo possa ser calculado, “a carga
a considerar para um equipamento de utilização é a potência nominal por ele absorvida,
dada pelo fabricante ou calculada a partir da tensão nominal, da corrente nominal e do
fator de potência” (ABNT NBR 5410, 2008).
Após realizar o levantamento de cargas, é possível aproximar-se da quantidade
de energia necessária para que as máquinas possam realizar suas funções. Dentro das
indústrias o levantamento de carga é muito importante, não só pelo fato de que com
essas informações pode ter um controle de energia, mas também, por que a forma de
cobrança de energia elétrica é diferente da forma convencional utilizada pelas
concessionárias para realizar o comércio de energia com as residências, por exemplo.
Nas indústrias, a energia elétrica é comprada mensalmente, de acordo com a
demanda da empresa, valor esse que é obtido por meio de cálculos que definem a
potência necessária para alimentar uma instalação, onde devem ser levados em
consideração os equipamentos a serem alimentados, as suas respectivas potências
nominais, a possibilidade de simultaneidade de funcionamento dos equipamentos e
reservar uma capacidade para possíveis instalações futuras. Após efetuar esse cálculo,
obtém-se o valor da demanda, em quilowatt (kW). Esse valor deve ser passado à
concessionária, a qual irá verificar a possibilidade de fornecimento dessa quantidade de
energia e caso seja positiva a resposta, será previsto por meio de contrato o fornecimento
dessa quantidade de energia continuamente durante o prazo estipulado em contrato
(ANEEL, 2010).
Deve-se ressaltar que é de responsabilidade do contratante controlar o seu
consumo energético, tanto na quantidade, quanto na qualidade, onde entra o termo
conhecido como fator de potência, que é um índice responsável por demonstrar como a
energia está sendo utilizada, relacionando a potência ativa com a potência aparente,
sendo estipulado um valor aceitável de noventa e dois por cento (0,92). Caso o valor do
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índice de fator de potência seja menor que o estipulado pela norma, serão cobradas
multas pela energia reativa excedente de acordo com o plano tarifário vigente (VIANA et
al, 2012).

2.2 EFICIÊNCIA ENERGÉTICA

A eficiência energética tem a função de aproximar a quantidade de energia


requerida por um equipamento com a energia utilizada para realizar trabalho. Utiliza as
tecnologias para substituir os equipamentos convencionais por equipamentos que
possuem melhor desempenho energético. Essas ações promovidas pela eficiência
energética visam diminuir o consumo de energia, além de evitar ou diminuir possíveis
multas geradas por ultrapassagem da demanda energética contratada ou energias
reativas excedentes (FOSSA; SGARBI, 2017).
Utilizar a energia elétrica de uma forma que sua maior parte seja transformada
em trabalho, é o principal foco da eficiência energética. Existem vários programas que
incentivam a utilização da eficiência energética, entre esses o mais conhecido é o
Programa Nacional de Conservação de Energia Elétrica (PROCEL). Esse programa foi
criado em 30 de dezembro de 1985 pela Portaria Interministerial n° 1.877 pelo Governo
Federal, é coordenado pelo Ministério de Minas e Energia (MME) e executado pela
Eletrobras. As ações do PROCEL contribuem para o aumento da eficiência dos bens e
serviços, para o desenvolvimento de hábitos e conhecimentos sobre o consumo eficiente
da energia e, além disso, postergam os investimentos no setor elétrico, minimizando,
assim, os impactos ambientais (PROCEL, 2020).
Nos tempos de hoje, a eficiência energética tem um grande papel no cenário
econômico nacional, pois a matriz energética no ano de 2019 obteve uma Oferta Interna
de Energia (OIE) de 294 milhões de tep (toneladas equivalentes de petróleo) ou Mtep. O
consumo final de energia de 2019 ficou em 259,4 Mtep, ou seja, a demanda energética
está bem próxima da oferta nacional, portanto, consumir energia elétrica de forma
consciente e inteligente é de extrema importância principalmente nas indústrias, que
consomem uma parcela enorme de energia, para que mantenha-se um equilíbrio entre
a geração e o consumo de energia elétrica (MINISTÉRIO DE MINAS E ENERGIA, 2020).
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2.3 GERENCIAMENTO DE ENERGIA ELÉTRICA

Entre todos os setores gerenciáveis em uma empresa, o setor de energia elétrica


vem ganhando relevância, visando a redução de custos com os preços competitivos do
mercado de energia, pela incerteza da disponibilidade energética e possíveis restrições
ambientais. Independente dos objetivos a serem alcançados, promover a eficiência
energética se trata de unir várias técnicas em paralelo com a teoria sobre gerenciamento
de energia, empregando conceitos de engenharia, economia e administração dos
sistemas energéticos (SANTOS et al, 2007).
Para gerenciar as energias de uma empresa é necessário primeiramente
conhecer as suas instalações, utilizando técnicas de levantamento de cargas,
distribuição e seletividade de cargas e controle do fator de potência. A partir do momento
em que as cargas instaladas são conhecidas, o setor responsável por gerenciar o
consumo de energia, deve aplicar planos de controle sobre o consumo das energias,
tendo em vista, a necessidade de calcular a demanda energética da empresa e a
possibilidade de mensurar os custos com as tarifas. Depois de concretizar esses passos,
será possível identificar os setores em que há desperdícios, quantificar e qualificar esses
desperdícios e criar planos de contenção para diminuir e até mesmo eliminar os custos
desnecessários (FOSSA; SGARBI, 2017).
A ABNT NBR ISO 50001 é utilizada para auxiliar as empresas a aplicar os
conceitos de gerenciamento de energias, a qual a primeira versão foi publicada em 2011.
A norma traz várias técnicas em sua estrutura, contudo, se baseia no princípio similar ao
ciclo PDCA, que em portugês significa planejar, fazer, checar e agir, porém constitui uma
diferença, onde possui um ciclo composto de cinco etapas, sendo elas denominadas
como contexto, planejar, gerenciar, monitorar e melhorar, respectivamente. Essas
etapas ajudam a organizar as ações a serem executadas pelas empresas, sendo que
cada etapa consta com técnicas específicas para que seus objetivos sejam alcançados
e tem foco principal na melhoria contínua (ABNT NBR ISO 50001, 2011).
Dentro das empresas, estão sendo criadas as Comissões Internas de
Conservação de Energia (CICE), que são organizações internas formadas por
representantes de diversos setores da empresa, com objetivo de auxiliar nos processos
de gestão de eficiência energética. Essa equipe é focada em gerenciar a utilização da
energia elétrica dentro da empresa, realizando reuniões com intuito de identificar
desperdícios, planejar ações de contenção de custos desnecessários, acompanhar o
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consumo energético da empresa, eliminar as cargas reativas excedentes e buscar


alternativas para diminuir a demanda energética, realizando a substituição de seus
equipamentos por equipamentos mais eficientes (COPEL, 2005).

2.4 MERCADO DE ENERGIA

Com os principais objetivos de garantir a modicidade tarifária e a segurança do


suprimento de energia elétrica, a Lei nº 10.848 de 2004 propõe obter, quando possível,
competição na geração e formas de contratação de energia elétrica em dois ambientes
diferentes, o Ambiente de Contratação Regulado (ACR) e o Ambiente de Contratação
Livre (ACL) (BRASIL, 2004, art. 1, § 1º).
De acordo com Viana et al (2012):

No ACR a contratação é formalizada através de contratos bilaterais regulados,


denominados Contratos de Comercialização de Energia Elétrica no Ambiente
Regulado (CCEAR), celebrados entre Agentes Vendedores (comercializadores,
geradores, produtores independentes ou autoprodutores) e Compradores
(distribuidores) que participam dos leilões de compra e venda de energia elétrica.

No ACL há livre negociação entre os agentes geradores, comercializadores,


consumidores livres, importadores e exportadores de energia, onde os acordos de
compra e venda são feitos por meio de contratos bilaterais (VIANA et al, 2012).
Os contratos de compra e venda de energia passam a ser celebrados na Câmara
de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE) entre os agentes participantes, no qual
são divididos nas categorias de geração, distribuição e comercialização. A CCEE
contabiliza o que foi produzido ou consumido do que foi contratado (VIANA et al, 2012).
As empresas que são responsáveis pela produção e transmissão de energia
constituem o Sistema Interligado Nacional (SIN). Onde nesses sistemas ocorrem as
negociações de compra e venda de energia e quando um agente de mercado, seja
distribuidor, gerador, comercializador, consumidor livre ou especial, se torna parte do
SIN, pode negociar energia com qualquer outro agente (VIANA et al, 2012).
Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL) é o agente que faz a concessão,
permissão, autorização, regulação, fiscalização, mediação, ouvidoria e pesquisa e
desenvolvimento para a geração, transmissão, distribuição e a comercialização de
energia (BRASIL, 2004, art. 1, § 6º).
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3. DESENVOLVIMENTO

3.1 LEVANTAMENTO DE CARGAS INSTALADAS

Para poder realizar qualquer tipo de melhoria com foco em eficiência energética,
é necessário conhecer as cargas instaladas na fábrica. Desse modo, é possível
dimensionar o consumo, calcular a demanda e visualizar os pontos de desperdício de
energia.
Para realização do presente trabalho, foi realizado um levantamento das
principais cargas elétricas da empresa em estudo, utilizando uma metodologia que
incluiu uma visita na fábrica, definindo uma tipologia para elas e considerando a potência
fornecida pelos fabricantes de cada equipamento. Após a coleta de dados, foi possível
elaborar a Tabela 1 abaixo:

Tabela 1 - Levantamento das principais cargas instaladas

Fonte: Os autores (2020)

Com todos os equipamentos catalogados, obteve-se uma potência total instalada


de aproximadamente dois megaWatts de potência (2 MW), a qual é constituída pela
soma das potências dos equipamentos. Como existem vários equipamentos iguais, em
relação a sua função e potência, eles foram unidos em um grupo para que pudessem
ser representados de uma forma mais simples. Um exemplo desse arranjo são as linhas
de solda automáticas, que são constituídas de várias estações de solda, cada uma sendo
composta por um inversor de frequência e um transformador de tensão. Por mais que
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haja variações de potência entre eles, a composição de cada estação é a mesma,


portanto, por se tratar de equipamentos com as mesmas características de
funcionamento, pode-se somar suas potências e apresentar como uma família. O Gráfico
1 abaixo, mostra o quanto cada carga representa perante o total de carga instalada.

Gráfico 1 - Distribuição das principais cargas instaladas

Fonte: Os autores (2020)

Por meio do gráfico acima, é visível que as linhas de solda, tanto manuais quanto
automáticas, são responsáveis por mais da metade da carga instalada na empresa. Além
disso, essas cargas possuem uma característica indutiva, fazendo com que haja uma
energia reativa durante o regime de trabalho. Essa energia reativa quando excedente,
pode acarretar em multas, que por sua vez são consideradas desperdícios, porém essa
energia reativa pode ser corrigida, como será mostrado nos capítulos adiante.

3.2 LEVANTAMENTO DE PROPOSTA DE DISTRIBUIÇÃO DAS CARGAS


INSTALADAS

A empresa estudada presta serviços para uma empresa multinacional


automobilística, com isso, o dimensionamento da subestação foi feito por essa empresa.
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Após algumas visitas e levantamentos de dados, como exemplo o levantamento das


cargas instaladas e a demanda energética contratada, foi constatado que a subestação
que possui quatro transformadores a seco de 1MVA cada, poderia estar
sobredimensionada em relação ao consumo energético exigido pela empresa. Devido
isso, foi iniciado um estudo para comprovar que a subestação estava sobredimensionada
e apresentar alguma sugestão de melhoria em relação a utilização dos transformadores,
tendo em vista que já estão instalados.
Alguns dados relacionados a utilização dos transformadores foram obtidos
através de um relatório feito pela empresa Administre que presta serviços de medição e
análise de energia. Após essa coleta de sobredimensionados, trazendo prejuízos para a
empresa. Os valores encontrados podem ser vistos na Tabela 2 abaixo.

Tabela 2 - Utilização dos transformadores

Fonte: Administre (2021)

Após analisar os dados acima, foi identificado que os transformadores estão


trabalhando abaixo de 25% das suas capacidades, além de que as suas cargas estão
mal distribuídas, sendo que a demanda contratada pela empresa é de 600 kW, o que
comprova que com apenas um transformador, já seria possível alimentar a empresa
inteira.
Outro dado importante é que a maior demanda medida foi de 508 kW, que
representa aproximadamente 15% da demanda total disponível pelos transformadores,
ou seja, a demanda disponível pelo conjunto dos transformadores é seis vezes maior
que a utilizada, mais uma evidência que o dimensionamento da subestação está errado.
Uma característica existente nos transformadores são as suas perdas, que podem estar
relacionadas ao seu entreferro e suas transformações eletromagnéticas, que segundo o
fabricante dos transformadores estudados, são de 2,5%. Essas perdas geram um
prejuízo financeiro que foi calculado e demonstrado na Tabela 3 abaixo.
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Tabela 3 - Custo anual das perdas dos transformadores

Fonte: Administre (2021)

Perante estes resultados uma sugestão mais simples seria remanejar todas as
cargas para um único transformador, fazendo com que os outros três pudessem ser
desligados, gerando uma economia de energia e também na vida útil dos equipamentos.
Porém deixar três transformadores desligados, causa um outro problema, pois quando
estão fora de funcionamento, alguns componentes podem sofrer avarias por estarem
parados, como exemplo, as buchas podem ressecar ou os barramentos podem oxidar,
que são situações que oferecem risco ao equipamento durante uma possível religação.
Portanto, pensando nessas situações, foi elaborado uma sugestão que
abrangesse todos esses aspectos, minimizando os possíveis prejuízos e danos aos
equipamentos. A proposta é remanejar todas as cargas para um único transformador,
aumentando a sua eficiência de uso. Sobre os outros três transformadores, um seria
mantido desligado com a função de reserva, sendo criado um plano de manutenção
preventiva do mesmo, para assegurar sua condição, evitando problemas durante uma
possível utilização emergencial ou quando atingir o tempo estipulado para o
revezamento com o transformador que estará sendo utilizado. Já os outros dois restantes
seriam ofertados para as empresas que estão instaladas no condomínio industrial, de
uma forma que traga benefícios para as duas empresas, tanto a que irá alugar o uso dos
transformadores quanto a que está cedendo os mesmos. Dessa forma pode ajudar
empresas pequenas que não possuem condições de investir em uma subestação
própria, assim como também mantém os equipamentos em funcionamento, colaborando
com a vida útil deles.

3.3 LEVANTAMENTO DOS PRINCIPAIS REQUISITOS PARA ATENDIMENTO DA


NBR ISO 50001
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A empresa estudada atende ABNT NBR ISO 9001:2015 que especifica requisitos
para um sistema de gestão da qualidade que podem ser usados pelas organizações,
atende a ABNT ISO 45001:2018 que estabelece os requisitos para um sistema de
gestão de saúde e segurança ocupacional e a IATF 16949:2016 que especifica os
requisitos do sistema de qualidade para a concepção/ desenvolvimento, produção,
instalação e manutenção de produtos automotivos. Porém ela não atende a NBR ISO
50001:2018, a qual trata sobre sistemas de gestão de energia e foi criada para auxiliar
as empresas a usar a energia de uma forma mais eficiente.
O atendimento a NBR ISO 50001:2018 é importante não apenas para a obtenção
de certificado, mas também porque traz inúmeros benefícios para a empresa, sempre
focando no objetivo energético, que seria em termos gerais à melhoria do desempenho
energético, o qual é baseado nos resultados mensuráveis relacionados a três conceitos
bases: a eficiência energética, o uso de energia e o consumo de energia.
Para auxiliar no desenvolvimento dos três tópicos bases, a empresa deve criar
um sistema de gestão de energia, o qual possui políticas energéticas que englobem
ações que irão preencher os requisitos para que as demandas de cada item sejam
cumpridas.
Em relação ao conceito de eficiência energética, que tem como principal objetivo
utilizar a menor quantidade de energia possível para executar um trabalho, a empresa
mesmo não atendendo de forma oficial a normativa, ela possui algumas ações que
buscam melhorar o índice de eficiência energética da empresa. Um exemplo de ação é
a correção de fator de potência, que ajuda a melhorar a qualidade da energia utilizada,
de forma também em economizar na tarifa de energia elétrica. Outro exemplo praticado
pela empresa estudada é a utilização de inversores de frequência de última geração para
a realização do processo de solda ponto por resistência, fazendo com que os picos de
corrente sejam diminuídos durante o processo, causando menos impactos à rede
elétrica.
Sobre o conceito de uso de energia, que se trata de qualificar a forma como a
energia está sendo usada, ou seja, onde ela está sendo usada, pode-se afirmar que a
empresa também possui essa informação, sendo que pode ser conferida no primeiro
item do desenvolvimento deste trabalho, onde foi realizado um levantamento das cargas
instaladas, expondo as fontes consumidoras de energia presentes na empresa e
quantificando as suas potências, de forma a identificar seus consumos de forma
individual.
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O terceiro conceito base é o consumo de energia, que tem a função de monitorar


a quantidade de energia que está sendo consumida pela empresa toda ou até mesmo
pelos equipamentos de forma individual. Como se trata de uma empresa com uma rotina
padrão, os valores de consumo mensal não apresentam muita variação, contudo, a
empresa possui um software que auxilia na monitoração do consumo e de outras
variáveis relacionadas à energia elétrica. Com os dados obtidos por meio do software é
possível analisar o consumo de energia e elaborar planos de ação para buscar a
melhoria no consumo energético.
Olhando para as definições dos conceitos bases do desempenho energético,
pode-se afirmar que eles possuem uma relação entre si, sendo que para obter bons
resultados dentro de cada conceito é preciso ter boas políticas energéticas sendo
executadas nos outros. Por exemplo, para poder realizar alguma ação no conceito de
consumo de energia, como diminuir o consumo ou até mesmo a tarifa de energia, é
necessário que o conceito de de uso de energia tenha sido bem executado, de forma
que possa ser identificado os pontos onde será possível agir para cortar gastos ou
melhorar a forma como o consumo está sendo feito. Com isso, uma forma de reduzir
custo em consumo, seria agir no conceito de eficiência energética, otimizando o consumo
dos equipamentos utilizando de tecnologias mais recentes. A Figura 1 abaixo ilustra esse
sistema que busca sempre o mesmo objetivo, que é a melhoria contínua no desempenho
energético:
Figura 1 – Conceito de desempenho energético

Fonte: Os autores (2021)

Considerando os dados levantados, é possível afirmar que a empresa estudada


executa, mesmo que de forma não oficial, ações dentro dos conceitos bases para obter
o desempenho energético, que é o objetivo principal da NBR ISO 50001:2018. Portanto,
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foi sugerido aos gestores que procurassem oficializar de fato o enquadramento na


norma, para que possam ser criadas metas mais sólidas para atingir o desempenho
energético contínuo, além de que as ações que serão desenvolvidas para atingir as
metas poderão ser melhor executadas e fiscalizadas a partir do momento em que se
torna obrigatória a criação da Comissão Interna de Conservação de Energia (CICE) para
auditar o sistema de gestão da energia. Toda a sistemática exigida pela normativa, irá
contribuir significativamente para o início de uma rotina de organização em relação ao
uso consciente de energia elétrica.
Contudo, até o término deste trabalho, a empresa ainda não havia se enquadrado
de forma oficial na NBR ISO 50001: 2018, porém ficaram cientes da existência da
normativa e da sua relevância, sendo que agora, fica por conta da empresa a execução
ou não do projeto para enquadramento na ISO.

3.4 ANÁLISE E PROPOSTA DE MELHORIAS DE EFICIÊNCIA ENERGÉTICA DAS


PRINCIPAIS CARGAS

Como foi analisado no primeiro capítulo, a maioria das cargas são provenientes
das linhas de solda, as quais possuem uma característica de carga indutiva, pelo fato de
serem constituídas basicamente de inversores de frequência e transformadores.
Quando se trata de cargas indutivas, deve-se atentar sobre o fator de potência,
pois existem limites aceitáveis estipulados pela concessionária, que nos dias de hoje é
de 0,92, ou seja, é permitido apenas 8% de energia reativa, que no caso é considerada
como perda de energia, pois não realizam trabalho. Geralmente a energia reativa indutiva
é necessária para criar campo eletromagnético, o qual é responsável pelo funcionamento
dos equipamentos que utilizam o princípio da indução, como exemplo os motores
elétricos de indução e transformadores.
Durante o início do ano de 2020, foram monitorados algumas grandezas em
relação ao consumo de energia elétrica da empresa e foi constatado um padrão de
comportamento das cargas, tendo em vista que elas não se alteram e que seu período
de trabalho também é mensalmente constante, exceto nos meses de abril e maio, que
nosso país passou pela pandemia do Covid-19, que trouxe como consequência uma
parada na produção de aproximadamente o mês de abril e alguns dias do mês de maio.
Essas paradas causaram uma diferença no consumo de energia elétrica, que pode ser
vista na Tabela 4 abaixo.
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Tabela 4 - Consumo de potência por mês

Fonte: Os autores (2020)

Conhecendo os desvios dos meses de abril e maio de 2020, pode-se considerar


que a carga da empresa possui um fator de potência médio e constante de 0,88. Esse
valor está abaixo do limite estipulado pela concessionária, que é de 0,92. Portanto, é
necessário uma proposta de melhoria com base na eficiência energética, para corrigir o
fator de potência e eliminar a energia reativa indutiva excedente.
Para aumentar o fator de potência, foi dimensionado um banco de capacitores de
potência fixa, tendo em vista que as cargas não variam suas potências e nem o seu
tempo de trabalho. Foram descartados os meses que tiveram seus consumos alterados
devido a paralisação da empresa, feito uma média de energia reativa indutiva excedente
e instalado um banco de capacitores e 20 kVAR, que é o valor comercial que mais se
aproxima dos cálculos.
Com o objetivo de calcular o tamanho da unidade capacitiva, foi utilizado o
seguinte método: Com base no valor de energia ativa consumida, foi calculado por meio
da trigonometria, qual o valor de energia reativa indutiva máxima aceita pela
concessionária, de forma que o fator de potência ficasse acima de 92%, seguindo as
orientações da Celesc. Os cálculos foram baseados no triângulo das potências, onde o
cateto adjacente representa a energia ativa em Watts, o cateto oposto representa a
potência reativa medida em Volt-ampere reativo e a hipotenusa representa a potência
aparente medida em Volt-ampere. O cosseno do ângulo Theta que fica entre o cateto
adjacente e a hipotenusa é o valor do fator de potência. Essa formação pode ser
visualizada na Figura 2 abaixo.
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Figura 2 - Triângulo de potências

Fonte: Os autores (2020)

Após conhecer os valores de energia reativa indutiva aceitos conforme a energia


ativa consumida, foi preciso mensurar a quantidade de energia reativa indutiva que
estava sendo consumida para diminuir do valor aceito pela concessionária e assim obter
o valor excedente, o qual deverá ser neutralizado com a mesma potência, que será
consumida por uma carga capacitiva, com o objetivo de eliminar a energia reativa
indutiva excedente e eliminar as multas. A Figura 3 representa algebricamente como foi
realizada essa subtração de potências.

Figura 3 - Potência reativa indutiva excedente

Fonte: Os autores (2020)


Foi realizada uma pesquisa de mercado para adquirir uma unidade capacitiva que
forneça a potência exigida para corrigir o fator de potência para 92%, conforme
especificado anteriormente.
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Foi optado pela unidade capacitiva do fabricante WEG, modelo UCWT20V40, que
possui 20 kVAR de potência e trabalha na tensão de 380 V. Conforme mostrado na
Figura 6 abaixo.
Figura 6 - Capacitor para correção do fator de potência

Fonte: WEG (2020)

A unidade capacitiva foi encontrada por R$ 412,00. Para ser instalada, foi
solicitado auxílio do eletricista da empresa, portanto, não obteve custos adicionais com
mão de obra. Foram coletados nas faturas do ano de 2020, os valores correspondentes
às multas relacionadas ao excedente de energia reativa na ponta e fora de ponta. Esses
valores estão expostos na Tabela 8, abaixo.

Tabela 8 - Valores de multa por energia excedente em 2020

Fonte: Os autores (2020)


Na tabela acima pode-se verificar que a partir da instalação da unidade capacitiva,
houve uma redução significativa nos valores das multas pelo fato de aumentar o fator de
potência. Pode se observar na Figura 7, referente ao mês de maio de 2020 o valor da
multa paga pela empresa antes da alteração do fator de potência.
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Figura 7 - Fatura de energia elétrica referente ao mês de maio de 2020

Fonte: Os autores (2020)

Depois da instalação da unidade capacitiva, pode-se observar o resultado na


fatura referente ao mês de outubro de 2020, mostrada abaixo na Figura 8.

Figura 8 - Fatura de energia elétrica referente ao mês de outubro de 2020

Fonte: Os autores (2020)


Com base no valor da unidade capacitiva, foi possível calcular o tempo do retorno
financeiro do investimento. Levando em conta que a empresa estava pagando em média
R$ 8.884,44 por mês e que a unidade capacitiva custa por volta de R$ 412,00, chega-se
à conclusão que em um dia e meio o investimento estará pago.
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3.5 ANÁLISE E PROPOSTA DE MELHORIA EM RELAÇÃO A FATURA DE ENERGIA

Foi averiguado que a empresa participa do mercado livre de energia e paga para
a concessionária apenas a distribuição. A empresa está enquadrada no grupo A4 na
tarifa horossazonal verde, o qual é importante destacar que a empresa trabalha apenas
com o primeiro turno que começa às 06h20 e termina às 16h08 e com o horário comercial
das 07h00 às 16h48. Para verificar se a empresa está enquadrada na tarifa correta foi
feito uma análise da curva de carga da empresa. A empresa Administre através do site
Iseven disponibiliza para a empresa essa informação, como mostrado na Tabela 5
abaixo.
Tabela 5 - Curva de carga da empresa estudada

Fonte: Os autores (2021)

Com base nessa tabela foi feita a comparação entre a tarifa horossazonal verde
e tarifa horossazonal azul, onde todas as fórmulas e valores foram retirados do site da
Celesc com base no mês de maio. As fórmulas dos cálculos que serão apresentados
abaixo foram retiradas do site da Celesc com referência às alíquotas do mês de maio de
2021. A fórmula abaixo demostra o cálculo para a tarifa final paga pelo consumidor.
19

𝑇𝑎𝑟𝑖𝑓𝑎 ℎ𝑜𝑚𝑜𝑙𝑜𝑔𝑎𝑑𝑎 ..(1)


𝑇𝑎𝑟𝑖𝑓𝑎 𝑓𝑖𝑛𝑎𝑙 𝑒𝑚 𝑅$ = [100−(𝑎𝑙í𝑞𝑢𝑜𝑡𝑎 𝑃𝐼𝑆+𝑎𝑙í𝑞𝑢𝑜𝑡𝑎 𝐶𝑂𝐹𝐼𝑁𝑆+𝑎𝑙í𝑞𝑢𝑜𝑡𝑎 𝐼𝐶𝑀𝑆)]/100

A fórmula abaixo mostra o valor pago pelo consumidor da demanda na ponta.

𝑉𝑎𝑙𝑜𝑟 𝑇𝑎𝑟𝑖𝑓𝑎 𝑃𝑜𝑛𝑡𝑎 = 𝐷𝑒𝑚𝑎𝑛𝑑𝑎 𝑛𝑎 𝑃𝑜𝑛𝑡𝑎 ∗ 𝑇𝑎𝑟𝑖𝑓𝑎 𝑛𝑎 𝑃𝑜𝑛𝑡𝑎 ..(2)

A fórmula abaixo mostra o valor pago pelo consumidor da demanda fora de ponta.

𝑉𝑎𝑙𝑜𝑟 𝑇𝑎𝑟𝑖𝑓𝑎 𝐹𝑜𝑟𝑎 𝑑𝑒 𝑃𝑜𝑛𝑡𝑎 = 𝐷𝑒𝑚𝑎𝑛𝑑𝑎 𝐹𝑜𝑟𝑎 𝑑𝑒 𝑃𝑜𝑛𝑡𝑎 ∗ 𝑇𝑎𝑟𝑖𝑓𝑎 𝐹𝑜𝑟𝑎 𝑑𝑒 𝑃𝑜𝑛𝑡𝑎 ..(3)

A fórmula abaixo mostra o valor pago pelo consumir do consumo de energia na


ponta.

𝑉𝑎𝑙𝑜𝑟 𝑇𝑎𝑟𝑖𝑓𝑎 𝑃𝑜𝑛𝑡𝑎 = 𝐶𝑜𝑛𝑠𝑢𝑚𝑜 𝑛𝑎 𝑃𝑜𝑛𝑡𝑎 ∗ 𝑇𝑎𝑟𝑖𝑓𝑎 𝑛𝑎 𝑃𝑜𝑛𝑡𝑎 ..(4)

A fórmula abaixo mostra o valor pago pelo consumir do consumo de energia fora
de ponta.

𝑉𝑎𝑙𝑜𝑟 𝑇𝑎𝑟𝑖𝑓𝑎 𝑃𝑜𝑛𝑡𝑎 = 𝐶𝑜𝑛𝑠𝑢𝑚𝑜 𝑛𝑎 𝑃𝑜𝑛𝑡𝑎 ∗ 𝑇𝑎𝑟𝑖𝑓𝑎 𝑛𝑎 𝑃𝑜𝑛𝑡𝑎 ..(5)

Foi inicialmente calculado o valor da tarifa de consumo de energia na ponta na


tarifa azul, como mostra os cálculos abaixo.

𝑇𝑎𝑟𝑖𝑓𝑎 ℎ𝑜𝑚𝑜𝑙𝑜𝑔𝑎𝑑𝑎
𝑇𝑎𝑟𝑖𝑓𝑎 𝑓𝑖𝑛𝑎𝑙 𝑒𝑚 𝑅$ =
[100 − (𝑎𝑙í𝑞𝑢𝑜𝑡𝑎 𝑃𝐼𝑆 + 𝑎𝑙í𝑞𝑢𝑜𝑡𝑎 𝐶𝑂𝐹𝐼𝑁𝑆 + 𝑎𝑙í𝑞𝑢𝑜𝑡𝑎 𝐼𝐶𝑀𝑆)]/100
0,49562
𝑇𝑎𝑟𝑖𝑓𝑎 𝐶𝑜𝑛𝑠𝑢𝑚𝑜 𝑃𝑜𝑛𝑡𝑎 𝐴𝑧𝑢𝑙 𝑓𝑖𝑛𝑎𝑙 𝑒𝑚 𝑅$ =
[100 − (1,11 + 5,10 + 25)]/100
0,49562
𝑇𝑎𝑟𝑖𝑓𝑎 𝐶𝑜𝑛𝑠𝑢𝑚𝑜 𝑃𝑜𝑛𝑡𝑎 𝐴𝑧𝑢𝑙 𝑓𝑖𝑛𝑎𝑙 𝑒𝑚 𝑅$ =
0,6879
𝑇𝑎𝑟𝑖𝑓𝑎 𝐶𝑜𝑛𝑠𝑢𝑚𝑜 𝑃𝑜𝑛𝑡𝑎 𝐴𝑧𝑢𝑙 𝑓𝑖𝑛𝑎𝑙 𝑒𝑚 𝑅$ = 0,7205

Após calculado o valor de tarifa de energia na ponta foi calculado o valor de


tarifa de demanda na ponta na tarifa azul, como mostra a fórmula abaixo.

𝑇𝑎𝑟𝑖𝑓𝑎 ℎ𝑜𝑚𝑜𝑙𝑜𝑔𝑎𝑑𝑎
𝑇𝑎𝑟𝑖𝑓𝑎 𝑓𝑖𝑛𝑎𝑙 𝑒𝑚 𝑅$ =
[100 − (𝑎𝑙í𝑞𝑢𝑜𝑡𝑎 𝑃𝐼𝑆 + 𝑎𝑙í𝑞𝑢𝑜𝑡𝑎 𝐶𝑂𝐹𝐼𝑁𝑆 + 𝑎𝑙í𝑞𝑢𝑜𝑡𝑎 𝐼𝐶𝑀𝑆)]/100
20

32,41
𝑇𝑎𝑟𝑖𝑓𝑎 𝐷𝑒𝑚𝑎𝑛𝑑𝑎 𝑃𝑜𝑛𝑡𝑎 𝐴𝑧𝑢𝑙 𝑓𝑖𝑛𝑎𝑙 𝑒𝑚 𝑅$ =
[100 − (1,11 + 5,10 + 25)]/100
32,41
𝑇𝑎𝑟𝑖𝑓𝑎 𝐷𝑒𝑚𝑎𝑛𝑑𝑎 𝑃𝑜𝑛𝑡𝑎 𝐴𝑧𝑢𝑙 𝑓𝑖𝑛𝑎𝑙 𝑒𝑚 𝑅$ =
0,6879
𝑇𝑎𝑟𝑖𝑓𝑎 𝐷𝑒𝑚𝑎𝑛𝑑𝑎 𝑃𝑜𝑛𝑡𝑎 𝐴𝑧𝑢𝑙 𝑓𝑖𝑛𝑎𝑙 𝑒𝑚 𝑅$ = 47,11

Após o cálculo da tarifa de demanda na ponta foi calculado o valor de tarifa de


consumo de energia no fora de ponta na tarifa azul, como mostrado abaixo.

𝑇𝑎𝑟𝑖𝑓𝑎 ℎ𝑜𝑚𝑜𝑙𝑜𝑔𝑎𝑑𝑎
𝑇𝑎𝑟𝑖𝑓𝑎 𝑓𝑖𝑛𝑎𝑙 𝑒𝑚 𝑅$ =
[100 − (𝑎𝑙í𝑞𝑢𝑜𝑡𝑎 𝑃𝐼𝑆 + 𝑎𝑙í𝑞𝑢𝑜𝑡𝑎 𝐶𝑂𝐹𝐼𝑁𝑆 + 𝑎𝑙í𝑞𝑢𝑜𝑡𝑎 𝐼𝐶𝑀𝑆)]/100
0,33355
𝑇𝑎𝑟𝑖𝑓𝑎 𝐶𝑜𝑛𝑠𝑢𝑚𝑜 𝐹𝑜𝑟𝑎 𝑑𝑒 𝑃𝑜𝑛𝑡𝑎 𝐴𝑧𝑢𝑙 𝑓𝑖𝑛𝑎𝑙 𝑒𝑚 𝑅$ =
[100 − (1,11 + 5,10 + 25)]/100
0,33355
𝑇𝑎𝑟𝑖𝑓𝑎 𝐶𝑜𝑛𝑠𝑢𝑚𝑜 𝐹𝑜𝑟𝑎 𝑑𝑒 𝑃𝑜𝑛𝑡𝑎 𝐴𝑧𝑢𝑙 𝑓𝑖𝑛𝑎𝑙 𝑒𝑚 𝑅$ =
0,6879
𝑇𝑎𝑟𝑖𝑓𝑎 𝐶𝑜𝑛𝑠𝑢𝑚𝑜 𝐹𝑜𝑟𝑎 𝑑𝑒 𝑃𝑜𝑛𝑡𝑎 𝐴𝑧𝑢𝑙 𝑓𝑖𝑛𝑎𝑙 𝑒𝑚 𝑅$ = 0,4849

Após o cálculo da tarifa de energia no fora de ponta foi calculado o valor de tarifa
de demanda na fora de ponta na tarifa azul, como mostrado abaixo.

𝑇𝑎𝑟𝑖𝑓𝑎 ℎ𝑜𝑚𝑜𝑙𝑜𝑔𝑎𝑑𝑎
𝑇𝑎𝑟𝑖𝑓𝑎 𝑓𝑖𝑛𝑎𝑙 𝑒𝑚 𝑅$ =
[100 − (𝑎𝑙í𝑞𝑢𝑜𝑡𝑎 𝑃𝐼𝑆 + 𝑎𝑙í𝑞𝑢𝑜𝑡𝑎 𝐶𝑂𝐹𝐼𝑁𝑆 + 𝑎𝑙í𝑞𝑢𝑜𝑡𝑎 𝐼𝐶𝑀𝑆)]/100
14,69
𝑇𝑎𝑟𝑖𝑓𝑎 𝐷𝑒𝑚𝑎𝑛𝑑𝑎 𝐹𝑜𝑟𝑎 𝑑𝑒 𝑃𝑜𝑛𝑡𝑎 𝐴𝑧𝑢𝑙 𝑓𝑖𝑛𝑎𝑙 𝑒𝑚 𝑅$ =
[100 − (1,11 + 5,10 + 25)]/100
14,69
𝑇𝑎𝑟𝑖𝑓𝑎 𝐷𝑒𝑚𝑎𝑛𝑑𝑎 𝐹𝑜𝑟𝑎 𝑑𝑒 𝑃𝑜𝑛𝑡𝑎 𝐴𝑧𝑢𝑙 𝑓𝑖𝑛𝑎𝑙 𝑒𝑚 𝑅$ =
0,6879
𝑇𝑎𝑟𝑖𝑓𝑎 𝐷𝑒𝑚𝑎𝑛𝑑𝑎 𝐹𝑜𝑟𝑎 𝑑𝑒 𝑃𝑜𝑛𝑡𝑎 𝐴𝑧𝑢𝑙 𝑓𝑖𝑛𝑎𝑙 𝑒𝑚 𝑅$ = 21,36

Com o cálculo das tarifas na ponta e fora de ponta na tarifa horária azul,
calculamos também as tarifas na ponta e fora de ponta na tarifa horária verde.
Começamos com o cálculo do valor da tarifa de consumo de energia na ponta, como
mostra o cálculo abaixo.

𝑇𝑎𝑟𝑖𝑓𝑎 ℎ𝑜𝑚𝑜𝑙𝑜𝑔𝑎𝑑𝑎
𝑇𝑎𝑟𝑖𝑓𝑎 𝑓𝑖𝑛𝑎𝑙 𝑒𝑚 𝑅$ =
[100 − (𝑎𝑙í𝑞𝑢𝑜𝑡𝑎 𝑃𝐼𝑆 + 𝑎𝑙í𝑞𝑢𝑜𝑡𝑎 𝐶𝑂𝐹𝐼𝑁𝑆 + 𝑎𝑙í𝑞𝑢𝑜𝑡𝑎 𝐼𝐶𝑀𝑆)]/100
1,28388
𝑇𝑎𝑟𝑖𝑓𝑎 𝐶𝑜𝑛𝑠𝑢𝑚𝑜 𝑃𝑜𝑛𝑡𝑎 𝑉𝑒𝑟𝑑𝑒 𝑓𝑖𝑛𝑎𝑙 𝑒𝑚 𝑅$ =
[100 − (1,11 + 5,10 + 25)]/100
21

1,28388
𝑇𝑎𝑟𝑖𝑓𝑎 𝐶𝑜𝑛𝑠𝑢𝑚𝑜 𝑃𝑜𝑛𝑡𝑎 𝑉𝑒𝑟𝑑𝑒 𝑓𝑖𝑛𝑎𝑙 𝑒𝑚 𝑅$ =
0,6879
𝑇𝑎𝑟𝑖𝑓𝑎 𝐶𝑜𝑛𝑠𝑢𝑚𝑜 𝑃𝑜𝑛𝑡𝑎 𝑉𝑒𝑟𝑑𝑒 𝑓𝑖𝑛𝑎𝑙 𝑒𝑚 𝑅$ = 1,86638

Após calculado o valor de tarifa de consumo de energia na ponta foi calculado o


valor de tarifa de demanda na ponta na tarifa verde, como mostra a fórmula abaixo.

𝑇𝑎𝑟𝑖𝑓𝑎 ℎ𝑜𝑚𝑜𝑙𝑜𝑔𝑎𝑑𝑎
𝑇𝑎𝑟𝑖𝑓𝑎 𝑓𝑖𝑛𝑎𝑙 𝑒𝑚 𝑅$ =
[100 − (𝑎𝑙í𝑞𝑢𝑜𝑡𝑎 𝑃𝐼𝑆 + 𝑎𝑙í𝑞𝑢𝑜𝑡𝑎 𝐶𝑂𝐹𝐼𝑁𝑆 + 𝑎𝑙í𝑞𝑢𝑜𝑡𝑎 𝐼𝐶𝑀𝑆)]/100
14,69
𝑇𝑎𝑟𝑖𝑓𝑎 𝐷𝑒𝑚𝑎𝑛𝑑𝑎 𝑃𝑜𝑛𝑡𝑎 𝑉𝑒𝑟𝑑𝑒 𝑓𝑖𝑛𝑎𝑙 𝑒𝑚 𝑅$ =
[100 − (1,11 + 5,10 + 25)]/100
14,69
𝑇𝑎𝑟𝑖𝑓𝑎 𝐷𝑒𝑚𝑎𝑛𝑑𝑎 𝑃𝑜𝑛𝑡𝑎 𝑉𝑒𝑟𝑑𝑒 𝑓𝑖𝑛𝑎𝑙 𝑒𝑚 𝑅$ =
0,6879
𝑇𝑎𝑟𝑖𝑓𝑎 𝐷𝑒𝑚𝑎𝑛𝑑𝑎 𝑃𝑜𝑛𝑡𝑎 𝑉𝑒𝑟𝑑𝑒𝑓𝑖𝑛𝑎𝑙 𝑒𝑚 𝑅$ = 21,35

Após o cálculo de tarifa de demanda na ponta foi calculado o valor de tarifa de


consumo de energia no fora de ponta na tarifa verde, como mostrado abaixo.

𝑇𝑎𝑟𝑖𝑓𝑎 ℎ𝑜𝑚𝑜𝑙𝑜𝑔𝑎𝑑𝑎
𝑇𝑎𝑟𝑖𝑓𝑎 𝑓𝑖𝑛𝑎𝑙 𝑒𝑚 𝑅$ =
[100 − (𝑎𝑙í𝑞𝑢𝑜𝑡𝑎 𝑃𝐼𝑆 + 𝑎𝑙í𝑞𝑢𝑜𝑡𝑎 𝐶𝑂𝐹𝐼𝑁𝑆 + 𝑎𝑙í𝑞𝑢𝑜𝑡𝑎 𝐼𝐶𝑀𝑆)]/100
0,33355
𝑇𝑎𝑟𝑖𝑓𝑎 𝐶𝑜𝑛𝑠𝑢𝑚𝑜 𝐹𝑜𝑟𝑎 𝑑𝑒 𝑃𝑜𝑛𝑡𝑎 𝑉𝑒𝑟𝑑𝑒 𝑓𝑖𝑛𝑎𝑙 𝑒𝑚 𝑅$ =
[100 − (1,11 + 5,10 + 25)]/100
0,33355
𝑇𝑎𝑟𝑖𝑓𝑎 𝐶𝑜𝑛𝑠𝑢𝑚𝑜 𝐹𝑜𝑟𝑎 𝑑𝑒 𝑃𝑜𝑛𝑡𝑎 𝑉𝑒𝑟𝑑𝑒 𝑓𝑖𝑛𝑎𝑙 𝑒𝑚 𝑅$ =
0,6879
𝑇𝑎𝑟𝑖𝑓𝑎 𝐶𝑜𝑛𝑠𝑢𝑚𝑜 𝐹𝑜𝑟𝑎 𝑑𝑒 𝑃𝑜𝑛𝑡𝑎 𝑉𝑒𝑟𝑑𝑒 𝑓𝑖𝑛𝑎𝑙 𝑒𝑚 𝑅$ = 0,4849

Após o cálculo de tarifa de consumo de energia no fora de ponta foi calculado o


valor de tarifa de demanda na fora de ponta na tarifa verde, como mostrado abaixo.

𝑇𝑎𝑟𝑖𝑓𝑎 ℎ𝑜𝑚𝑜𝑙𝑜𝑔𝑎𝑑𝑎
𝑇𝑎𝑟𝑖𝑓𝑎 𝑓𝑖𝑛𝑎𝑙 𝑒𝑚 𝑅$ =
[100 − (𝑎𝑙í𝑞𝑢𝑜𝑡𝑎 𝑃𝐼𝑆 + 𝑎𝑙í𝑞𝑢𝑜𝑡𝑎 𝐶𝑂𝐹𝐼𝑁𝑆 + 𝑎𝑙í𝑞𝑢𝑜𝑡𝑎 𝐼𝐶𝑀𝑆)]/100
14,69
𝑇𝑎𝑟𝑖𝑓𝑎 𝐷𝑒𝑚𝑎𝑛𝑑𝑎 𝐹𝑜𝑟𝑎 𝑑𝑒 𝑃𝑜𝑛𝑡𝑎 𝑉𝑒𝑟𝑑𝑒 𝑓𝑖𝑛𝑎𝑙 𝑒𝑚 𝑅$ =
[100 − (1,11 + 5,10 + 25)]/100
14,69
𝑇𝑎𝑟𝑖𝑓𝑎 𝐷𝑒𝑚𝑎𝑛𝑑𝑎 𝐹𝑜𝑟𝑎 𝑑𝑒 𝑃𝑜𝑛𝑡𝑎 𝑉𝑒𝑟𝑑𝑒 𝑓𝑖𝑛𝑎𝑙 𝑒𝑚 𝑅$ =
0,6879
𝑇𝑎𝑟𝑖𝑓𝑎 𝐷𝑒𝑚𝑎𝑛𝑑𝑎 𝐹𝑜𝑟𝑎 𝑑𝑒 𝑃𝑜𝑛𝑡𝑎 𝑉𝑒𝑟𝑑𝑒 𝑓𝑖𝑛𝑎𝑙 𝑒𝑚 𝑅$ = 21,35
22

O horário de ponta definido pela Celesc é das 18h00 às 21h00 e com base nisso
conseguimos definir os nossos seguintes indicadores. Analisando a Tabela 5 a demanda
máxima na ponta é 175,06 kW e a demanda máxima na fora de ponta é 457,97 kW.
Como visto nos capítulos anteriores a carga instalada na empresa é de 1.914,20 kWh.
Com a tabela da curva de carga apresentada também conseguimos retirar alguns
dados como o consumo diário de energia que é 6.070,18 kWh, o consumo na ponta
635,72 kWh e o consumo na fora de ponta 5.434,46 kWh. Com os dados retirados da
Tabela 5 e os cálculos feitos com base nas tarifas da Celesc é possível calcular qual a
melhor tarifa para a empresa estudada. Começamos calculando o valor da tarifa
horossazonal verde de demanda no horário de ponta, como apresentados os cálculos a
seguir.

𝑉𝑎𝑙𝑜𝑟 𝑇𝑎𝑟𝑖𝑓𝑎 𝑃𝑜𝑛𝑡𝑎 = 𝐷𝑒𝑚𝑎𝑛𝑑𝑎 𝑛𝑎 𝑃𝑜𝑛𝑡𝑎 ∗ 𝑇𝑎𝑟𝑖𝑓𝑎 𝑛𝑎 𝑃𝑜𝑛𝑡𝑎

𝑉𝑎𝑙𝑜𝑟 𝐷𝑒𝑚𝑎𝑛𝑑𝑎 𝑇𝑎𝑟𝑖𝑓𝑎 𝑃𝑜𝑛𝑡𝑎 𝑉𝑒𝑟𝑑𝑒 = 175,06 𝑘𝑊 ∗ 1,86638

𝑉𝑎𝑙𝑜𝑟 𝐷𝑒𝑚𝑎𝑛𝑑𝑎 𝑇𝑎𝑟𝑖𝑓𝑎 𝑃𝑜𝑛𝑡𝑎 𝑉𝑒𝑟𝑑𝑒 = 𝑅$ 326,36

Após isso, calculamos o valor da tarifa de consumo na tarifa horossazonal verde,


como pode-se ver abaixo.

𝑉𝑎𝑙𝑜𝑟 𝑇𝑎𝑟𝑖𝑓𝑎 𝑃𝑜𝑛𝑡𝑎 = 𝐶𝑜𝑛𝑠𝑢𝑚𝑜 𝑛𝑎 𝑃𝑜𝑛𝑡𝑎 ∗ 𝑇𝑎𝑟𝑖𝑓𝑎 𝑛𝑎 𝑃𝑜𝑛𝑡𝑎


𝑉𝑎𝑙𝑜𝑟 𝐶𝑜𝑛𝑠𝑢𝑚𝑜 𝑇𝑎𝑟𝑖𝑓𝑎 𝑃𝑜𝑛𝑡𝑎 𝑉𝑒𝑟𝑑𝑒 = 635,72 𝑘𝑊ℎ ∗ 21,35
𝑉𝑎𝑙𝑜𝑟 𝐶𝑜𝑛𝑠𝑢𝑚𝑜 𝑇𝑎𝑟𝑖𝑓𝑎 𝑃𝑜𝑛𝑡𝑎 𝑉𝑒𝑟𝑑𝑒 = 𝑅$ 13.572,62

Com o cálculo da tarifa de demanda e tarifa de consumo da tarifa horossazonal


verde, conseguimos calcular o valor total da tarifa verde no horário de ponta, como
mostrado abaixo.

𝑉𝑎𝑙𝑜𝑟 𝑇𝑜𝑡𝑎𝑙 𝑇𝑎𝑟𝑖𝑓𝑎 𝑃𝑜𝑛𝑡𝑎 𝑉𝑒𝑟𝑑𝑒 = 𝑅$ 13.898,98

Sendo assim, o próximo passo foi calcularmos o valor da tarifa de demanda da


tarifa horossazonal verde no horário fora de ponta, como mostrado no cálculo abaixo.

𝑉𝑎𝑙𝑜𝑟 𝑇𝑎𝑟𝑖𝑓𝑎 𝐹𝑜𝑟𝑎 𝑑𝑒 𝑃𝑜𝑛𝑡𝑎 = 𝐷𝑒𝑚𝑎𝑛𝑑𝑎 𝐹𝑜𝑟𝑎 𝑑𝑒 𝑃𝑜𝑛𝑡𝑎 ∗ 𝑇𝑎𝑟𝑖𝑓𝑎 𝐹𝑜𝑟𝑎 𝑑𝑒 𝑃𝑜𝑛𝑡𝑎
𝑉𝑎𝑙𝑜𝑟 𝑇𝑎𝑟𝑖𝑓𝑎 𝐷𝑒𝑚𝑎𝑛𝑑𝑎 𝐹𝑜𝑟𝑎 𝑑𝑒 𝑃𝑜𝑛𝑡𝑎 𝑉𝑒𝑟𝑑𝑒 = 457,97 𝑘𝑊 ∗ 0,4849
23

𝑉𝑎𝑙𝑜𝑟 𝑇𝑎𝑟𝑖𝑓𝑎 𝐷𝑒𝑚𝑎𝑛𝑑𝑎 𝐹𝑜𝑟𝑎 𝑑𝑒 𝑃𝑜𝑛𝑡𝑎 𝑉𝑒𝑟𝑑𝑒 = 𝑅$ 222,07

Após isso, calculamos o valor da tarifa de consumo na tarifa horossazonal verde


no horário fora de ponta, como pode-se ver abaixo.

𝑉𝑎𝑙𝑜𝑟 𝑇𝑎𝑟𝑖𝑓𝑎 𝐹𝑜𝑟𝑎 𝑑𝑒 𝑃𝑜𝑛𝑡𝑎 = 𝐶𝑜𝑛𝑠𝑢𝑚𝑜 𝐹𝑜𝑟𝑎 𝑑𝑒 𝑃𝑜𝑛𝑡𝑎 ∗ 𝑇𝑎𝑟𝑖𝑓𝑎 𝐹𝑜𝑟𝑎 𝑑𝑒 𝑃𝑜𝑛𝑡𝑎
𝑉𝑎𝑙𝑜𝑟 𝑇𝑎𝑟𝑖𝑓𝑎 𝐶𝑜𝑛𝑠𝑢𝑚𝑜 𝐹𝑜𝑟𝑎 𝑑𝑒 𝑃𝑜𝑛𝑡𝑎 𝑉𝑒𝑟𝑑𝑒 = 5.434,4 𝑘𝑊ℎ ∗ 21,35
𝑉𝑎𝑙𝑜𝑟 𝑇𝑎𝑟𝑖𝑓𝑎 𝐶𝑜𝑛𝑠𝑢𝑚𝑜 𝐹𝑜𝑟𝑎 𝑑𝑒 𝑃𝑜𝑛𝑡𝑎 𝑉𝑒𝑟𝑑𝑒 = 𝑅$ 116.025,72

Com o cálculo da tarifa de demanda e tarifa de consumo da tarifa horossazonal


verde, conseguimos calcular o valor total da tarifa verde no horário fora de ponta, como
mostrado abaixo.

𝑉𝑎𝑙𝑜𝑟 𝑇𝑜𝑡𝑎𝑙 𝑇𝑎𝑟𝑖𝑓𝑎 𝐹𝑜𝑟𝑎 𝑑𝑒 𝑃𝑜𝑛𝑡𝑎 𝑉𝑒𝑟𝑑𝑒 = 𝑅$ 116.247,79

Tendo o valor total da tarifa na fora de ponta e o valor total da tarifa na ponta,
conseguimos calcular o valor total final na tarifa horossazonal verde que é R$
130.146,77. Agora é necessário calcular o valor total final na tarifa horossazonal azul, o
qual iremos começar calculando o valor da demanda no horário de ponta, como mostra
o cálculo a seguir.

𝑉𝑎𝑙𝑜𝑟 𝑇𝑎𝑟𝑖𝑓𝑎 𝑃𝑜𝑛𝑡𝑎 = 𝐷𝑒𝑚𝑎𝑛𝑑𝑎 𝑛𝑎 𝑃𝑜𝑛𝑡𝑎 ∗ 𝑇𝑎𝑟𝑖𝑓𝑎 𝑛𝑎 𝑃𝑜𝑛𝑡𝑎

𝑉𝑎𝑙𝑜𝑟 𝑇𝑎𝑟𝑖𝑓𝑎 𝐷𝑒𝑚𝑎𝑛𝑑𝑎 𝑃𝑜𝑛𝑡𝑎 𝐴𝑧𝑢𝑙 = 175,06 𝑘𝑊 ∗ 0,7205

𝑉𝑎𝑙𝑜𝑟 𝑇𝑎𝑟𝑖𝑓𝑎 𝐷𝑒𝑚𝑎𝑛𝑑𝑎 𝑃𝑜𝑛𝑡𝑎 𝐴𝑧𝑢𝑙 = 𝑅$ 126,13

Após isso, calculamos o valor da tarifa de consumo na tarifa horossazonal azul,


como pode-se ver abaixo.

𝑉𝑎𝑙𝑜𝑟 𝑇𝑎𝑟𝑖𝑓𝑎 𝑃𝑜𝑛𝑡𝑎 = 𝐶𝑜𝑛𝑠𝑢𝑚𝑜 𝑛𝑎 𝑃𝑜𝑛𝑡𝑎 ∗ 𝑇𝑎𝑟𝑖𝑓𝑎 𝑛𝑎 𝑃𝑜𝑛𝑡𝑎

𝑉𝑎𝑙𝑜𝑟 𝑇𝑎𝑟𝑖𝑓𝑎 𝐶𝑜𝑛𝑠𝑢𝑚𝑜 𝑃𝑜𝑛𝑡𝑎 𝐴𝑧𝑢𝑙 = 635,72 𝑘𝑊ℎ ∗ 47,11

𝑉𝑎𝑙𝑜𝑟 𝑇𝑎𝑟𝑖𝑓𝑎 𝐶𝑜𝑛𝑠𝑢𝑚𝑜 𝑃𝑜𝑛𝑡𝑎 𝐴𝑧𝑢𝑙 = 𝑅$ 29.948,77


24

Com o cálculo da tarifa de demanda e tarifa de consumo da tarifa horossazonal


azul, conseguimos calcular o valor total da tarifa azul no horário de ponta, como mostrado
abaixo.

𝑉𝑎𝑙𝑜𝑟 𝑇𝑜𝑡𝑎𝑙 𝑇𝑎𝑟𝑖𝑓𝑎 𝑃𝑜𝑛𝑡𝑎 𝐴𝑧𝑢𝑙 = 𝑅$ 30.074,90

Sendo assim, o próximo passo foi calcularmos o valor da tarifa de demanda da


tarifa horossazonal azul no horário fora de ponta, como mostrado no cálculo abaixo.

𝑉𝑎𝑙𝑜𝑟 𝑇𝑎𝑟𝑖𝑓𝑎 𝐹𝑜𝑟𝑎 𝑑𝑒 𝑃𝑜𝑛𝑡𝑎 = 𝐷𝑒𝑚𝑎𝑛𝑑𝑎 𝐹𝑜𝑟𝑎 𝑑𝑒 𝑃𝑜𝑛𝑡𝑎 ∗ 𝑇𝑎𝑟𝑖𝑓𝑎 𝐹𝑜𝑟𝑎 𝑑𝑒 𝑃𝑜𝑛𝑡𝑎

𝑉𝑎𝑙𝑜𝑟 𝑇𝑎𝑟𝑖𝑓𝑎 𝐷𝑒𝑚𝑎𝑛𝑑𝑎 𝐹𝑜𝑟𝑎 𝑑𝑒 𝑃𝑜𝑛𝑡𝑎 𝐴𝑧𝑢𝑙 = 457,97 𝑘𝑊 ∗ 0,4849


𝑉𝑎𝑙𝑜𝑟 𝑇𝑎𝑟𝑖𝑓𝑎 𝐷𝑒𝑚𝑎𝑛𝑑𝑎 𝐹𝑜𝑟𝑎 𝑑𝑒 𝑃𝑜𝑛𝑡𝑎 𝐴𝑧𝑢𝑙 = 𝑅$ 222,07

Após isso, calculamos o valor da tarifa de consumo na tarifa horossazonal azul no


horário fora de ponta, como pode-se ver abaixo.

𝑉𝑎𝑙𝑜𝑟 𝑇𝑎𝑟𝑖𝑓𝑎 𝐹𝑜𝑟𝑎 𝑑𝑒 𝑃𝑜𝑛𝑡𝑎 = 𝐶𝑜𝑛𝑠𝑢𝑚𝑜 𝐹𝑜𝑟𝑎 𝑑𝑒 𝑃𝑜𝑛𝑡𝑎 ∗ 𝑇𝑎𝑟𝑖𝑓𝑎 𝐹𝑜𝑟𝑎 𝑑𝑒 𝑃𝑜𝑛𝑡𝑎
𝑉𝑎𝑙𝑜𝑟 𝑇𝑎𝑟𝑖𝑓𝑎 𝐶𝑜𝑛𝑠𝑢𝑚𝑜 𝐹𝑜𝑟𝑎 𝑑𝑒 𝑃𝑜𝑛𝑡𝑎 𝐴𝑧𝑢𝑙 = 5.434,46 𝑘𝑊ℎ ∗ 21,36
𝑉𝑎𝑙𝑜𝑟 𝑇𝑎𝑟𝑖𝑓𝑎 𝐶𝑜𝑛𝑠𝑢𝑚𝑜 𝐹𝑜𝑟𝑎 𝑑𝑒 𝑃𝑜𝑛𝑡𝑎 𝐴𝑧𝑢𝑙 = 𝑅$ 116.070,24

Com o cálculo da tarifa de demanda e tarifa de consumo da tarifa horossazonal


azul, conseguimos calcular o valor total da tarifa azul no horário fora de ponta, como
mostrado abaixo.

𝑉𝑎𝑙𝑜𝑟 𝑇𝑜𝑡𝑎𝑙 𝑇𝑎𝑟𝑖𝑓𝑎 𝐹𝑜𝑟𝑎 𝑑𝑒 𝑃𝑜𝑛𝑡𝑎 𝐴𝑧𝑢𝑙 = 𝑅$ 116.292,31

Tendo o valor total da tarifa na fora de ponta e o valor total da tarifa na ponta,
conseguimos calcular o valor total final na tarifa horossazonal azul que é R$ 146.367,21.
Comparando os dois valores finais da tarifa horossazonal azul e tarifa horossazonal
verde, chega-se à conclusão que a tarifa mais adequada para a empresa é a verde, na
qual a mesma já está enquadrada.
25

3.6 SUGESTÃO DE MELHORIA DE CONSUMO DE ENERGIA VISANDO ELIMINAR


DESPERDÍCIOS

Na fábrica existem dois compressores de ar de 75 CV cada, no qual apenas um


é utilizado para suprir a demanda da fábrica e outro fica de backup. O compressor de ar
era responsável por fornecer ar comprimido para os equipamentos produtivos que tem
operação apenas no primeiro turno e para a máquina de medições do laboratório CMM
que trabalha em dois turnos. Os compressores são refrigerados a água o que exige o
funcionamento também do sistema de bombeamento que é composto por duas
motobombas e um chiller nos dois turnos, operando no segundo turno somente para
atendimento da demanda de ar comprimido da CMM que é relativamente baixa. Uma
motobomba é responsável por refrigerar a água do tanque e a outra motobomba é
responsável por circular a água refrigerada que está no tanque no compressor e no
processo. A Figura 4 abaixo mostra os dois compressores de 75 CV.

Figura 4 – Compressores de 75 CV

Fonte: Os autores (2021)

A máquina tridimensional da CMM trabalha com bolsão de ar e para empurrar o


carro de um lado para o outro ela utiliza os bolsões. A perda de ar comprimido é
considerada desprezível. A máquina precisa ficar pressurizada 24 horas, senão perde a
calibração. No domingo a máquina é desligada e na segunda-feira no início do turno.
26

Visando eliminar o desperdício de deixar um compressor com uma


capacidade tão grande para uma demanda tão baixa, foi proposto a instalação de um
compressor de menor potência para geração de ar comprimido exclusivo para o
laboratório CMM. Para que isso fosse possível, foi feito um teste com um novo
compressor, com a operação da máquina da CMM durante 8 horas em condições
normais de trabalho utilizando um compressor de ar de 1,0 HP com reservatório de ar
com capacidade para 30 litros atuando uma vez ao dia para abastecimento do
reservatório, atendendo plenamente o consumo do equipamento. A Figura 5 abaixo
mostra o compressor utilizado para o teste.

Figura 5 – Compressor de 1 HP utilizado para teste.

Fonte: Os autores (2021)

Para dimensionar os resultados obtidos por essa melhoria na geração de ar


comprimido, foram medidos alguns valores que mostram o consumo e seus custos
energéticos mensais antes e depois da aplicação da melhoria. A Tabela 6 abaixo mostra
os dados da situação antiga.
27

Tabela 6 - Dados da antiga situação

Fontes: Os autores (2021)

Antes da alteração, os equipamentos tinham um regime de trabalho, sendo


conforme mostrado na tabela acima, onde o compressor era ligado 576 horas/mês (24
horas em 6 dias por 4 semanas) mas conforme indica o horímetro, ele trabalha em média
448 horas por mês,o qual indica que realiza trabalho 77% do tempo que está ligado,
utilizando 40% da carga utilizada, gerando um custo de R$ 3.292,80. Esses valores
foram obtidos de acordo com medições feitas pelo setor de planejamento e controle da
manutenção que são responsáveis por monitorar o funcionamento das máquinas.
Os valores financeiros foram calculados com base nas tarifas que são pagas pela
empresa, tendo em vista que ela está no grupo de consumidores livres.
Após a alteração ter sido realizada para teste, foram obtidas novas medições,
considerando que os regimes de funcionamento dos equipamentos foram alterados,
visando encontrar além da eliminação do desperdício, uma forma de otimizar o consumo.
Para isso foi investigado o funcionamento da máquina tridimensional da CMM e
confirmado que o seu compressor é ligado na tomada 24h por dia, mas trabalha em
média 15 minutos por dia para encher o tanque enquanto o ar é utilizado na máquina,
com isso conseguimos saber que trabalhando 15 minutos por dia durante 30 dias no
mês, o compressor trabalha em média 10 horas no mês.
O compressor de 75 CV também teve sua carga horária de trabalho reduzida, pois
agora sua funcionalidade é exclusiva para as máquinas da linha de montagem. Isso
mostra que o compressor de 75 CV é ligado 180 horas/mês, ou seja, 9 horas em 5 dias
por 4 semanas no mês, trabalhando apenas para o primeiro turno, que utilizando a
mesma lógica que ele realiza trabalho 77 % do tempo que está ligado, o que gera 138,5
horas de trabalho do compressor por mês. As bombas são utilizadas no mesmo tempo
que o compressor, ou seja, 180 horas/mês. A Tabela 7 mostra a relação dos custos
atuais perante a situação descrita neste tópico após a realização das alterações citadas
acima.
28

Tabela 7 – Dados da atual situação

Fontes: Os autores (2021)

Pode-se observar que as alterações nos períodos de funcionamento das


máquinas e a separação da geração de ar comprimido trouxe além do consumo mais
consciente de energia elétrica, consequentemente trouxe um resultado financeiro
positivo, pois gerou uma economia de R$ 4.874,92 na fatura de energia.

3.7 CÁLCULO DO PAYBACK DO PROJETO

Em relação à análise e proposta de melhorias de eficiência energética das


principais cargas abordada no capítulo 3.4, foi realizado o cálculo do payback com base
no valor da unidade capacitiva. Levando em conta que a empresa estava pagando em
média R$ 8.884,44 por mês e que a unidade capacitiva custa por volta de R$ 412,00,
chega-se à conclusão que em um dia e meio o investimento estará pago.
Em relação à sugestão de melhoria visando a eliminação de desperdícios, que foi
abordada no capítulo 3.6, foi realizado o cálculo do payback da melhoria instalada, sendo
que a compra do compressor novo, os componentes para realizar essa nova instalação
e a mão de obra, tiveram um custo total de R$7.071,93 e a economia gerada na fatura
de energia foi de R$ 4.874,92 mensal. Portanto essa melhoria apresentou um payback
muito positivo de 1,45, ou seja o investimento será pago em praticamente menos de um
mês e meio, após esse tempo pode ser considerado uma economia de aproximadamente
6,59% na fatura mensal total da empresa, podendo chegar por estimativa, em
aproximadamente uma redução de R$ 58.499,06 anualmente.

4. RESULTADOS E CONCLUSÕES

Após analisar os conceitos que foram descritos nos tópicos do trabalho, foram
obtidos resultados que permitiram o desenvolvimento de ações para melhoria de vários
pontos dentro da empresa.
29

Ao obter o levantamento de carga, foi possível iniciar os estudos em relação ao


consumo inteligente de energia elétrica, tornando conhecida toda fonte de consumo de
energia.
Em seguida, foi levantado a forma como as cargas estavam distribuídas em
relação a subestação, de modo que essa informação permitisse organizar e aumentar a
eficiência de utilização dos transformadores. Com o desenvolvimento desse tópico foi
possível identificar que a demanda oferecida pelo conjunto de transformadores era bem
maior que a demanda utilizada, portanto foi criada uma ação de realocação das cargas
nos transformadores, atingindo assim uma economia significativamente alta nas faturas
de energia.
Outro ponto importante, mesmo que não executado, foi a orientação passada para
os gestores em relação à existência e importância da NBR ISO 50001:2018, que é uma
ferramenta muito eficiente na gestão em busca da melhoria contínua do desempenho
energético.
Também foi analisada a qualidade da energia elétrica consumida na empresa,
identificando por meio das faturas o seu baixo fator de potência, o qual durante o
desenvolvimento do projeto foi corrigido e hoje se encontra dentro do padrão aceito pela
concessionária gerando uma economia relevante para a empresa e com um baixo valor
de investimento.
Ainda em relação às faturas de energia, foi realizada uma análise para certificar
em qual tarifa a empresa melhor se encaixava, levando em consideração o seu consumo.
Após a realização da análise, foi identificado que a empresa está enquadrada na melhor
fatura possível.
Por fim, foram levantados pontos que poderiam estar gerando desperdício de
energia elétrica, entre os encontrados, houve destaque para a utilização desnecessária
dos compressores responsáveis por alimentar a rede de ar comprimido das linhas de
montagem da empresa toda, apenas para uma máquina do laboratório. Essa situação
gerou a criação de uma ação para substituir esses compressores, criando uma rede de
ar comprimido independente para a máquina do laboratório, otimizando a utilização da
energia e causando uma economia na fatura.

5. CONCLUSÃO

O presente trabalho teve seu foco voltado para o consumo eficiente de energia
elétrica, utilizando diversas ferramentas para desenvolver ações direcionadas ao
30

aumento do desempenho energético da empresa. Com a ajuda dos gestores, foi possível
unir a teoria com a prática, comprovando de forma real, que as teorias e hipóteses
levantadas durante o trabalho eram verdadeiras, contribuindo para a veracidade de todo
o conteúdo aprendido durante o período acadêmico.
Pode-se afirmar que o projeto foi executado com êxito, pois trouxe resultados
financeiros significativos para a empresa, utilizando análises de engenharia para
elaborar as correções necessárias em vários setores da empresa.
O desenvolvimento do trabalho também teve um grande ganho acadêmico para
os autores, pois proporcionou a oportunidade de atuar em uma área carente de
profissionais qualificados, gerando uma abertura profissional e despertando uma visão
otimista para esse mercado de trabalho, além de incentivar a qualificação profissional.

6. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

AGÊNCIA NACIONAL DE ENERGIA ELÉTRICA. Atlas – Energia no Brasil e no


Mundo, 2016. Disponível em:
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setembro de 2020.

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