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FORTALEZA
2018
FRANCISCO ROSENDO SOBRINHO
FORTALEZA
2018
FRANCISCO ROSENDO SOBRINHO
BANCA EXAMINADORA:
______________________________________/___/___
Prof.
Universidade Paulista - UNIP
______________________________________/___/___
Prof.
Universidade Paulista - UNIP
______________________________________/___/___
Prof.
Universidade Paulista – UNIP
DEDICATÓRIA
Dedico aos meus pais pelo apoio e incentivo para realização deste trabalho.
AGRADECIMENTOS
Colunas de aço comprimidas estão sujeitas à perda de resistência tanto por falha da resistência
do material quanto por perda de estabilidade da estrutura. Quando a falha dessas colunas é
causada por perda de estabilidade, essa pode ser dada pela instabilidade global da coluna,
também chamada de flambagem global, bem como pela instabilidade local dos componentes
do perfil da coluna, também chamada de instabilidade local ou pela interação entre esses dois
tipos de flambagem. Em uma coluna esbelta composta de chapas esbeltas, os processos de
flambagem por flexão da coluna (global) e flambagem local (das chapas) ocorrem de forma
interativa reduzindo a carga última da coluna sem consideração de flambagem local. A NBR
8800:2008 apresenta parâmetros para o dimensionamento de peças comprimidas de aço no
intuito de se evitar a perda por estabilidade (global e local). Para atender os parâmetros da
norma, o dimensionamento da peça comprimida é realizado através de escolhas de perfis e
posterior verificação, o que não garante que o perfil utilizado seja o mais econômico entre os
selecionados. A modelagem e a solução de projetos através de otimização são técnicas
bastante utilizadas no ramo da engenharia, pois qualquer projeto que possa ser expresso
através de equações matemáticas, em qualquer área do conhecimento, é candidato a se
considerado um problema de otimização. Este trabalho tem como objetivo a aplicação de
método de otimização para a escolha do perfil de aço de seção W - tipo I, submetido à
compressão, de acordo com a NBR 8800:2008. A otimização é realizada através de planilha
eletrônica utilizando da ferramenta Solver do Excel. Devido ser um problema de escolha de
perfis comerciais, ou seja, apresentar características de variáveis discretas, foi utilizado o
algorítmo Evolucionário da ferramenta para resolver o problema.
Compressed steel columns are subject to loss of strength both through failure of the material
strength and loss of structure stability. When the failure of these columns is caused by loss of
stability, this can be due to the global instability of the column, also called global buckling, as
well as the local instability of the column profile components, also called local instability or
the interaction between these two types of buckling. In a slender column composed of slender
plates, the buckling processes of the column (global) and local buckling (of the plates) occur
interactively, reducing the ultimate load of the column without consideration of local
buckling. The NBR 8800: 2008 presents parameters for the dimensioning of compressed steel
parts in order to avoid the loss by stability (global and local). To meet the parameters of the
standard, the dimensioning of the compressed part is carried out through profile choices and
subsequent verification, which does not guarantee that the profile used is the most economical
among the selected ones. The modeling and solution of projects through optimization are
techniques widely used in engineering, since any project that can be expressed through
mathematical equations, in any area of knowledge, is a candidate to be considered an
optimization problem. The objective of this work is the application of an optimization method
to select the section steel profile W, type I, submitted to compression, in accordance with
NBR 8800: 2008. The optimization is performed through a spreadsheet using Excel's Solver
tool. Due to the problem of choosing commercial profiles, that is, to present characteristics of
discrete variables, we used the Evolution algorithm of the tool to solve the problem..
Figura 2 - Valores dos coeficientes de ponderação das ações segundo a NBR 8800 (2008)
.................................................................................................................................................. 20
Figura 5 - Curva de flambagem das normas AISC (2005) e NBR 8800:2008 ................... 23
Figura 7 - Valores limites de (b/t) para impedir que a flambagem local ocorra .............. 27
Figura 14 - Dados de entrada e saída para solicitação de 100 kN (k = 0,80 e L = 3m) .... 38
Figura 15 - Dados de entrada e saída para solicitação de 500 kN (k = 0,80 e L = 3m) .... 39
Figura 17 - Dados de entrada e saída para solicitação de 100 kN (k = 1,20 e L = 3m) .... 42
Figura 18 - Dados de entrada e saída para solicitação de 100 kN (k = 1,20 e L = 6m) .... 43
LISTA DE TABELAS
1 INTRODUÇÃO ................................................................................................................... 12
1.1 Objetivos........................................................................................................................... 13
6 OTIMIZAÇÃO ................................................................................................................... 30
REFERÊNCIAS ................................................................................................................... 46
1 INTRODUÇÃO
As estruturas de aço estão ocupando o espaço de projetos estruturais cada vez mais
significativamente. Em função da facilidade de fabricação e diversidade, os perfis de aço são
amplamente utilizados para diversas finalidades, estruturais ou de fechamento, como vigas,
colunas, travamento, sistemas de coberturas, estruturas treliçadas, entre outras aplicações.
Com os avanços tecnológicos nos processos de fabricação de aço, encontra-se
disponíveis no mercado chapas e perfis de espessuras cada vez mais esbeltas, em aço de
média e alta resistência. Essas são características que vêm atender à solicitação da engenharia
estrutural, em busca de estruturas mais leves e econômicas (SOUZA, 2005).
O comportamento de barras axialmente comprimidas, onde se tem seções transversais
sólidas ou compostas de placas relativamente espessas, o colapso acontece devido à
instabilidade global ou ao escoamento.
A NBR 8800 (2008) apresenta parâmetros para o dimensionamento de peças
comprimidas no intuito de evitar a flambagem global e local das mesmas. Para Souza (2006),
os perfis de aço de seção I são os que mais apresentam aplicação em estruturas nas quais os
esforços predominantes são os esforços de flexão em um plano, tais como vigas e pórticos. A
frequente utilização desses perfis está aliada à facilidade de fabricação, no caso dos perfis
soldados, associada à simples geometria do mesmo.
A busca de uma boa solução para um problema estrutural requer muito tempo e
mesmo assim não se tem a garantia de que a solução encontrada é a melhor (FONSECA,
2007). Segundo, Novelli et al. (2016), uma maneira alternativa para esse problema é a
implementação de algoritmos que resolvam as equações de forma iterativa utilizando-se de
recursos computacionais. Assim surge o estudo e utilização dos métodos de otimização.
A proposta desse trabalho tem como objetivo a aplicação de método de otimização
para a escolha do perfil de aço de seção W - tipo I, submetido à compressão, de acordo com a
NBR 8800 (2008). A otimização é realizada através de planilha eletrônica utilizando da
ferramenta Solver do Excel. Devido ser um problema de escolha de perfis comerciais, ou seja,
apresentar características de variáveis discretas, foi utilizado o algoritmo Evolucionário
(Evolutionary) da ferramenta para resolver o problema, os quais apresentam maior
desempenhos para esse tipo de problema.
13
1.1 Objetivos
O presente estudo tem como objetivo a elaboração de uma planilha eletrônica para o
dimensionamento ótimo de perfis de aço laminado de seção I (buscando dimensões
comerciais) quando submetida a compressão centrada seguindo as indicações da NBR 8800
(2008).
Para que o objetivo geral seja alcançado, deverão ser atingidos os seguintes objetivos
específicos:
a) Revisão bibliográfica à cerca do dimensionamento de perfis de aço laminado
submetidos à compressão centrada;
b) Revisão bibliográfica à cerca dos métodos de otimização utilizando algoritmos
Evolutivos;
c) Elaboração de planilha eletrônica para o dimensionamento ótimo do perfil de
seção I em busca de dimensões comerciais;
d) Aplicações práticas de carregamento e condições de apoios para validação da
planilha
1.2 Metodologia
Serão analisados:
• Estudo e revisão bibliográfica do comportamento de colunas (no geral) de aço
laminado submetidas a compressão;
• Descrição dos métodos de cálculo analíticos verificar a resistência das colunas
de aço de seção I;
• Descrição das etapas de obtenção das dimensões das colunas no método
tradicional de cálculo;
• Formulação das etapas de obtenção das dimensões das colunas utilizando o
método de otimização;
• Elaboração da planilha eletrônica utilizando a ferramenta Solver do Excel para
o dimensionamento ótimo dos perfis, na busca de dimensões comerciais.
• Exemplificação de aplicações práticas de dimensionamento utilizando a
planilha de otimização das dimensões (comerciais) da coluna de seção I quando submetidos à
compressão centrada e a diversas condições de apoios.
• Conclusão
15
2 PROPRIEDADES DO AÇO
O aço tem diversas aplicabilidades na vida cotidiana da humanidade. Uma das que
mais se destaca é sua caraterística estrutural, o que é bastante atrativo para os engenheiros
estruturais. Segundo Pfeil e Pfeil (2009) e Dias (1998), as propriedades mecânicas mais
atraentes e que podem ser adotadas em todos os tipos de aços estruturais a temperatura
ambiente são:
a) Elasticidade: é a capacidade de retornar ao estado original após ciclos de
carregamento e descarregamento.
b) Plasticidade: é a capacidade de deformar-se quando submetido a uma tensão igual
ou maior que o limite de escoamento. A deformação plástica é uma deformação
permanente;
c) Ductilidade: capacidade de deformar-se plasticamente sem se romper;
d) Tenacidade: capacidade de absorver energia quando submetido a impactos;
e) Fragilidade: é o oposto da ductilidade. O aço sob determinadas condições térmicas
pode apresentar uma ruptura de forma brusca.
f) Dureza: é a resistência ao risco ou abrasão.
g) Fadiga: é o efeito caracterizado pela ruptura em tensões inferiores as obtidas em
ensaios estáticos de peça metálicas, quando submetidas a ciclos repetitivos de
carregamento e descarregamento.
16
A NBR 8800 (2008) apresenta prescrições para o projeto estrutural das estruturas de
aço. Esse dimensionamento é baseado no Método dos Estados Limites que são eles: Estado
Limite Último.
A seção 4.6.2 da NBR 8800 (2008) define que os estados limites últimos estão
relacionados com a segurança da estrutura sujeita às combinações mais desfavoráveis de
ações previstas em toda sua vida útil.
O estado-limite último refere-se à situação de ruptura da estrutura. Esse estado limite é
utilizado para verificação dos esforços gerados pelas combinações de ações majoradas por
seus respectivos coeficientes de majoração. Para que a estrutura atenda essa situação é preciso
que as solicitações de cálculos estejam menores que as resistências de cálculo.
Para o Estado Limite de Serviço, a NBR 8800 (2008) prescreve que estão relacionados
com o desempenho da estrutura sob condições normais de utilização.
O ELS diz respeito aos limites em que as vibrações e deformações que ocorrem na
estrutura, podem atingir. Essas vibrações e deformações são provocadas pelos esforços
gerados nas combinações de ações de serviço. Nessas combinações, as ações podem até ser
minoradas em virtude da probabilidade de ocorrência simultânea das mesmas.
Os deslocamentos máximos prescritos pela NBR 8800 (2008) podem ser apresentados
na Fig. 1.
17
Vale salientar que o presente trabalho tem por objetivo o dimensionamento no ELU,
cabendo ao projetista realizar as devidas verificações no ELS.
18
3.3 Ações
A NBR 8800 (2008) em seu item 4.7, prescreve que na análise estrutural deve ser
considerada a influência de todas as ações que apresentam efeito representativo para a
estrutura.
Para Góes (2016), as ações são quantificadas por meio de seus valores representativos,
podendo ser valores característicos, convencionais, reduzidos ou raros. Os valores de cálculo
são obtidos a partir da multiplicação dos valores representativos pelos respectivos coeficientes
de ponderação. Esses coeficientes são apresentados nas normas.
As ações são classificadas de acordo com a Norma Brasileira de Ações e Segurança
nas Estruturas (NBR 8681:2003), devido a suas respectivas frequências de ocorrência em:
a) Permanentes
b) Variáveis
c) Excepcionais
A NBR 8800 (2008) prescreve que no projeto de estruturas de aço deve ser realizada
as combinações de ações para ser considerado os valores mais desfavoráveis para a estrutura.
As combinações são aplicadas tanto para o ELU quando para o ELS que podem ser
definidas segundo a norma.
Para garantir segurança da estrutura deve ser realizada as combinações no ELU e para
garantir o desempenho da estrutural as combinações no ELS.
As combinações de serviço são definidas pela NBR 8800 (2008) em seu item 4.7.7.3,
onde as classificam em relação a sua permanência na estrutura em quase permanentes,
frequentes e raras.
A NBR 8800 (2008) apresenta os coeficientes das ações para ser obtido as diversas
combinações (Figura 2).
20
Figura 2 - Valores dos coeficientes de ponderação das ações segundo a NBR 8800 (2008)
4 FLAMBAGEM GLOBAL
Para Santos (2010), o colapso das estruturas pode ocorrer no regime elástico e no
regime elastoplástico. No caso de estruturas muito esbeltas, a capacidade resistente depende
dos fenômenos de instabilidade e o colapso ocorre quando todos os pontos da estrutura se
encontram ainda no regime elástico. Isso evidencia que o fenômeno da instabilidade envolve
apenas a consideração da não linearidade geométrica.
A estabilidade elástica estudada por Euler assume as seguintes hipóteses: (i) seções
planas permanecem planas após as deformações; (ii) aproximação linear para a curvatura; (iii)
a bifurcação ocorre em equilíbrio neutro. A carga crítica de uma coluna perfeita sob a carga
axial de compressão é dada, segundo Euler, pela Eq. (1).
(1)
Onde:
EI – Rigidez à flexão;
k – Coeficiente relacionado às condições de extremidade;
L – Comprimento de flambagem da coluna;
kL – Comprimento efetivo de flambagem da coluna.
De acordo com Pfeil e Pfeil (2009), foram realizados vários estudos na América do
Norte e na Europa levando em relação à compressão de colunas onde se obteve várias curvas
de flambagem de modo a abranger toda gama de perfis, tipos de aço e processos de
fabricação. A NBR 8800 (2008) toma uma dessas curvas como referência para apresentar o
parâmetro que relaciona a carga última (fc) com a de escoamento (fy). Essa carga última é a
carga em que se leva em consideração as imperfeições geométricas iniciais, a excentricidade
de carga e as tensões residuais proveniente do processo de fabricação do perfil como
apresentado na Fig. 4. Além disso, a curva está diretamente relacionada à esbeltes da estrutura
e serve para garantir que o perfil não chegue a carga crítica real da estrutura, que por sua vez é
bem menor do que a carga crítica ideal. A Fig. 5 apresenta o comportamento da curva de
flambagem prescrita pela norma.
23
O esforço resistente de projeto, para hastes metálicas, sem efeito de flambagem local,
sujeitas à compressão axial, é dado pela Eq. 2:
(2)
Onde:
24
fc = tensão resistente (ou tensão última) à compressão simples com flambagem por
flexão
Ag = área da seção transversal bruta da haste
γa1 = 1,10 para combinações normais de ações
25
5 FLAMBAGEM LOCAL
(3)
com,
(4)
e,
(5)
26
Obtem-se,
(6)
(7)
(8)
Onde:
kσ = 4 para bordos apoiados;
kσ = 0,425 para um bordo apoiado e outro livre
A NBR 8800 (2008) apresenta valores limites de (b/t) menores que (b/t)e para
considerar as imperfeições e tensões residuais (Figura 7). De acordo com Pfeil e Pfeil (2009),
se as placas componentes de um perfil tiverem valores de (b/t) inferiores aos prescritos em
norma, não haverá flambagem local e o esforço resistente de compressão da coluna será
calculado levando em consideração apenas a flambagem global. No caso contrário, deve-se
levar em conta a redução do esforço resistente da coluna devido à ocorrência de flambagem
local.
27
Figura 7 - Valores limites de (b/t) para impedir que a flambagem local ocorra
No perfil I, a mesa pode ser dividida em duas partes a partir do apoio com a alma.
Dessa forma, a análise da flambagem da mesa será feita analisando cada semi-mesa como
placas isoladas, como ilustrado na Fig. 8. Devido as condições de apoio, de acordo com a Fig.
8, a mesa apresenta comportamento de placa não enrijecida, ou seja, com uma borda apoiada
e outra livre e a alma apresenta comportamento de placa enrijecida, com dois bordos
apoiados.
28
(9)
Por fim, o esforço axial resistente de cálculo em hastes com efeito de flambagem local
é então dado pela Eq. (10):
(10)
29
placas componentes têm relação b/t superior aos valores da Fig. 7. Esses valores de Qa e Qs
pode ser encontrado na prescrição da NBR 8800 (2008).
= tensão resistente da coluna determinada em função do índice de esbeltes reduzido
30
6 OTIMIZAÇÃO
Por muito tempo o projeto estrutural era realizado de maneira convencional através de
métodos de tentativa e erro, em que a determinação da melhor solução passa unicamente pela
experiência do engenheiro projetista (FONSECA, 2007). Segundo Nuvelli et al. (2016), surge
assim, as técnicas de otimização estrutural como ferramentas que podem ser utilizadas no
processo para se determinar a melhor solução estrutural para um determinado problema.
Segundo Olivieri (2004), pode-se definir a otimização como um conjunto de
procedimentos através dos quais se busca encontrar uma direção que maximize ou minimize
uma função objetivo, almejando-se sempre o melhor aproveitamento dos recursos disponíveis.
A estratégia adotada nessa busca é que caracteriza os diferentes métodos de otimização
existentes.
Os problemas de otimização podem ser, de maneira geral, representados com suas
devidas características como mostra a Eq. (11):
(11)
Onde:
f(x) = função Objetivo.
Função principal que deverá ser minimizada ou maximizada;
c(x)≤0 - restrições.São inequações que devem ser atendidas;
ceq (x)=0 - restrições.São equações que devem ser atendidas;
lb -vetor de limites inferiores;
ub - vetor de limites superiores;
xo - ponto inicial das iterações.
31
Os perfis utilizados para busca da menor seção foram de aço laminado de seções W do
Tipo I como apresentado na Fig. 9. A lista de perfis e seus respectivos parâmetros
geométricos é apresentada no Anexo I.
32
(12)
33
Após adquirir a menor área da seção bruta para a peça, podemos chegar ao peso do aço
utilizando a densidade do mesmo e o comprimento real. Vale lembrar que a planilha também
consta, além da parte de Dados de Entrada e Dados de Saída, a parte de Embasamento teórico
para que o usuário saiba como a mesma foi elaborada. Essa parte do Embasamento Teórico
pode ser apresentada no Anexo B.
37
7 APLICAÇÕES E RESULTADOS
Para carga de 100 kN, apresentado na Fig. 14 chegou-se a um perfil W150 x 13,0 de
peso total igual a 39,09 kg.
39
Para carga de 500 kN, apresentado na Fig. 15 chegou-se a um perfil W250 x 28,4 de
peso total igual a 85,96 kg.
40
Para carga de 1000 kN, apresentado na Fig. 16 chegou-se a um perfil W310 x 52,0 de
peso total igual a 158,02 kg.
Os resultados para cada caso analisado podem ser apresentados melhor no Anexo C.
A Tab.1 apresenta a análise comparativa da seleção dos perfis baseados na área da
seção bruta calculada.
Através da Tab. 1 podemos observar o aumento gradual dos perfis quando ocorre o
aumento gradual da carga, verificando assim um comportamento condizente da busca gerada
pelo algoritmo.
O algoritmo foi programado para selecionar a menor área da seção bruta comercial
imediatamente maior ou igual (≥) que a calculada. Se verificarmos no Anexo I, esse princípio
é atendido para todas as solicitações abordadas. Para a carga 500 kN temos uma área bruta de
34,20 cm² e a ótima encontrada pelo algoritmo é a do perfil com área de 36,5 cm². No Anexo
I também podemos encontrar uma área bruta comercial idêntica a calculada (para duas casas
decimais), dado pelo perfil W 200 x 26,26. Entretanto, a calculada apresenta alguns valores
numéricos após a vírgula, o que justifica a escolha do perfil imediatamente maior que o perfil
com 34,20 cm² (perfil W250 x 28,4).
Uma outra aplicação prática está relacionada com a condição de apoio dos pilares para
pórtico rígido com viga treliça (ou viga com rigidez similar a dos pilares), ou seja, pilar
engastado na base e com rolete no topo. Sendo assim, será aplicada uma carga de 100 kN
mantido o tipo de aço, módulo de elasticidade, os coeficientes de segurança e comprimento da
coluna da Aplicação I para poder comparar os resultados. Os dados de entrada e saída para
essa situação está apresentado na Fig. 17.
42
Devido a mudança nas condições de contorno, onde saiu de uma condição de apoio do
Tipo 2 (k = 0,80), utilizando a recomendação da norma, para um Tipo 6 com coeficiente de
flambagem de 1,20, é possível notar um aumento no perfil utilizado. O perfil antes W 159 x
13,0 foi para um W 150 x 18,0 para vencer o maior comprimento de flambagem da coluna.
Pode-se verificar melhor os dados de saída para esse caso no Apêndice C.
Foi aplicada a mesma simulação da Aplicação II, mudando agora o comprimento real
da coluna de aço de seção I. Nesse caso, tentando simular um pórtico com pé direto
(comumente exigido pelas arquiteturas) de 6 metros de comprimento, será realizada a
otimização dessa seção utilizando a planilha. Os dados de entrada e saída para essa situação
está apresentado na Fig. 18.
43
8 CONCLUSÕES E SUGESTÕES
portanto, exige a necessidade de um perfil mais robusto (maior) para uma mesa carga e
mesma condição de contorno. Isso foi possível constatar no resultado dessa aplicação após
aplicar a otimização
Verificou-se que o padrão da normativa para seleção de perfis apresenta bastante
simplicidade para a formulação de problemas de otimização. No entanto, notamos que o
conhecimento do método a ser utilizado é de fundamental importância para se chegar a um
resultado satisfatório.
Para trabalhos futuros pode-se expandir a planilha eletrônica para outros tipos de
perfis, bem como para outros tipos de solicitações.
46
REFERÊNCIAS
______. NBR 8681: Ações e segurança nas estruturas. Rio de Janeiro, 2003.
PFEIL, W.; PFEIL, M. Estruturas de aço: dimensionamento prático. 8ª ed. Rio de Janeiro:
LTC, 2009.
SOUZA, D. G. Estudo da Flambagem Local da Mesa de Perfis I com Alma Senoidal Via
Análise Não Linear Pelo MEF. 2006. 156 f. Dissertação (Mestrado em Engenharia de
Estruturas) - Universidade Federal de Minas Gerais, Belo Horizonte, 2006.
48
ANEXO A – PERFIL
(Continua)
47
(Continuação)
(Continua)
48
(Continuação)
(Continua)
49
(Continuação)
(Continua)
50
(Continuação)
(Continua)
51
(Continuação)
(Continua)
52
(Continuação)
(Continua)
53
(Continuação)
(Conclusão)
54