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ENGENHARIA MECÂNICA
COMISSÃO JULGADORA:
_Toc432624264
1. INTRODUÇÃO.................................................................................................................6
2. OBJETIVO GERAL..........................................................................................................7
3. OBJETIVOS ESPECÍFICOS............................................................................................8
4. JUSTIFICATIVA..............................................................................................................9
5. REVISÃO BIBLIOGRÁFICA........................................................................................10
6. METODOLOGIA............................................................................................................43
7. CRONOGRAMA............................................................................................................44
8. REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICAS..............................................................................45
6
1 INTRODUÇÃO
1.1.1.
7
2 OBJETIVOS
3 JUSTIFICATIVA
4 REVISÃO BIBLIOGRÁFICA
O projeto completo de trocadores de calor pode ser subdividido em três fases principais
(ÇENGEL, 2009):
A análise térmica;
O projeto mecânico preliminar;
O projeto de fabricação;
“Quando se projeta um trocador de calor, procura-se deixar a menor área possível de
troca de calor entre os fluidos, com objetivo de obter um menor custo através do melhor
rendimento do equipamento.” (DIEHL, 2010, p. 234).
Existem uma gama enorme de trocadores de calor, cada qual com suas especificações e
aplicações, cabe ao engenheiro efetuar o devido projeto e implementar o correto trocador de
calor, buscando sempre a melhor eficiência ao sistema e custo benefício ao projeto
(ÇENGEL, 2009).
construção é relativamente barata. As aplicações são limitadas aos casos onde um contato
direto de dois fluxos é permissível (ÇENGEL, 2009).
Figura 3 - Trocadores de Calor de Contato Direto
Fonte: www.ebah.com.br/ABAAABNEsAJ/trocadores-calor
Neste tipo, há um fluxo contínuo de calor do fluido quente ao frio através de uma
parede que os separa. Não há mistura entre eles, pois cada corrente permanece em passagens
separadas. Este permutador é designado como um trocador de calor de recuperação, ou
simplesmente como um recuperador. Alguns exemplos de trocadores de transferência direta
são trocadores de (ÇENGEL, 2009):
Placa;
13
Tubular;
Superfície estendida.
Recuperadores constituem uma vasta maioria de todos os trocadores de calor.
Fonte: www.ebah.com.br/ABAAABNEsAJ/trocadores-calor
Fonte: www.ebah.com.br/ABAAABNEsAJ/trocadores-calor
Fonte: http://termo.furg.br/JAA/EqTer/CAP2.pdf.
15
São geralmente construídos com tubos circulares, existindo uma variação de acordo
com o fabricante. São usados para aplicações de transferência de calor líquido/líquido (uma
ou duas fases). Eles trabalham de maneira ótima em aplicações de transferência de calor
gás/gás, principalmente quando pressões e/ou temperaturas operacionais são muito altas onde
nenhum outro tipo de trocador pode operar. Este trocador pode ser classificado como carcaça
e tubo, tubo duplo e de espiral (ÇENGEL, 2009).
Um modelo de trocador de calor, que foi especialmente projetado para permitir uma
grande superfície de transferência de calor por unidade de volume, é o trocador de calor
compacto (ÇENGEL, 2009).
A razão da superfície de transferência de calor de um trocador de calor pare o seu
volume é chamada de densidade de área β. Um trocador de calor com β > 700
m² /m³ (ou 200 pés²/pé³) é classificado como compacto. Exemplos de trocadores de
calor compactos são os radiadores de carro (β≈1000 m²/m³), trocadores de calor de
turbina a gás de vidro cerâmico (β ≈ 6000 m²/m³), regenerador de um motor Stirling
(β ≈ 15000 m²/m³) e o pulmão humano (β ≈ 20000 m²/m³. (ÇENGEL, 2009, p. 610).
Este modelo de trocador de calor permite alcançar altas taxas de transferência de calor
entre dois fluídos em um pequeno volume e com limitações de tamanho e peso, tudo isso,
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graças a uma maior área de superfície que é obtida com a utilização de chapas finas ou aletas
onduladas, que são instaladas nas paredes que separam os dois fluídos (ÇENGEL, 2009).
“Trocadores de calor compactos são usados em trocadores de calor gás-gás e gás-
líquido (ou líquido-gás) para compensar o baixo coeficiente de transferência de calor
associado ao escoamento de gás com uma maior superfície”. (ÇENGEL, 2009, p.611).
O radiador dos veículos é um exemplo clássico de um trocador de calor compacto água-
ar com aletas fixadas na superfície dos tubos no lado do ar, como exemplificado na figura 8
(ÇENGEL, 2009).
Fonte: http://radiadoresbender.com.br/site/home/pagina/id/20/?Radiador_de_agua.html.
Tem-se uma pequena diferença neste modelo de trocador de calor quando se refere ao
escoamento dos fluídos, sendo assim, o escoamento dos fluídos ocorre perpendicular uns aos
outros, recebendo o título de escoamento cruzado. Podemos classifica-lo ainda em
escoamento sem mistura e com mistura, como exemplificado na figura 9 (ÇENGEL, 2009).
Escoamento sem mistura: as placas aletadas forçam o escoamento do fluído através
do espaço entre as aletas evitando que ele se mova paralelo aos tubos.
Escoamento com mistura: não possuem as placas aletadas que obrigam o
escoamento
a seguir sentido vertical, com isso, o fluído está livre pra seguir na direção transversal.
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Para uso industrial deve-se destacar o tipo de trocador de calor casco e tubo, como
exemplificado na figura 6. O trocador de calor casco e tubo, possui um grande número de
tubos acondicionados em um casco com os respectivos eixos paralelos ao lado do casco.
Observa-se que a transferência de calor ocorre com um dos fluídos escoando dentro dos tubos
e o outro fluído escoa por fora dos tubos do lado do casco. Um artifício foi desenvolvido para
aumentar a transferência de calor e para manter a uniformidade do espaçamento entre os
tubos, que é chamada de chicanas, também observado na figura 10 (ÇENGEL, 2009).
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“Apesar do seu uso generalizado, trocadores de calor casco e tubo não são adequados
para utilização em aplicações automotivas e aeronáuticas devido ao seu tamanho e peso
relativamente grande”. (ÇENGEL, 2009, p.611).
Os trocadores de calor casco e tubo recebem uma designação de acordo com o número
de passes envolvidos no casco e nos tubos. Quando todos os tubos fazem uma meia-volta no
casco, tem-se o chamado tocador de calor de um passe no casco e dois passes nos tubos e
assim sucessivamente, dois passes no casco e quatro passes nos tubos, como ilustrado nas
figura 11 (ÇENGEL, 2009).
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Trocador de carcaça e tubo são os mais usados para quaisquer capacidade e condições
operacionais, tais como pressões e temperaturas altas, atmosferas altamente corrosivas,
fluidos muito viscosos, misturas de multicomponentes, etc. Estes são trocadores muito
versáteis, feitos de uma variedade de materiais e tamanhos e são extensivamente usados em
processos industriais (ÇENGEL, 2009).
O mais simples deles é o trocador de calor formado por dois tubos concêntricos de
diferentes diâmetros, que recebe o nome de trocador de calor de tubo duplo. Na qual um dos
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fluídos escoa no tubo de menor diâmetro e o segundo fluído na parte anular entre os dois
tubos como demonstrado na figura 12. Tem se ainda dois arranjos para este tipo de trocador.
Pode ser com escoamento paralelo, na qual os dois fluídos deslocam para a mesma direção,
como ilustra a figura 13 e escoamento contracorrente, que por sua vez, os fluídos deslocam-
se em direções opostas, como evidência a figura 14 (ÇENGEL, 2009).
Fonte: http://wbraga.usuarios.rdc.puc-rio.br/transcal/Trocadores/Trocs12.htm.
Tipo de trocador que consiste em uma ou mais serpentina (de tubos circulares)
ordenadas em uma carcaça. A transferência de calor associada a um tubo espiral é mais alta
que para um tubo duplo. Além disso, uma grande superfície pode ser acomodada em um
determinado espaço utilizando as serpentinas. As expansões térmicas não são nenhum
problema, mas a limpeza é muito problemática (ÇENGEL, 2009).
.
22
Fonte: www.ebah.com.br/ABAAABNEsAJ/trocadores-calor
Fonte: http://www.pheindustry.com.br/1-3-free-flow-plate-heat-exchanger.html.
Fonte: http://www.hottopos.com/regeq11/gut.htm.
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Entretanto, como este equipamento faz uso extensivo de gaxetas, ele possui limitação de
pressão e temperatura de operação (ÇENGEL, 2009).
4.2.2 Radiador
Radiador nos motores são componentes destinados à dissipação de calor gerada pela
combustão que não foi devidamente aproveitado ou transformado em trabalho, uma vez que
no motor esse calor excedente provoca o superaquecimento dos demais componentes do
motor, podendo ocasionar sérios danos as peças e contribuindo assim para que o motor possa
operar dentro de um regime de funcionalidade e segurança. Este sistema consiste na
circulação de um liquido de arrefecimento pelo bloco do motor o qual absorve o calor
excedente através de trocas térmicas. Então este liquido aquecido escoa até o radiador, onde o
mesmo é dissipado através de novas trocas térmicas realizadas, e para aumentar a
funcionalidade e eficiência os radiadores são montados com aletas aumentando assim a taxa
de transferência de calor a partir de uma superfície maior de contato. No radiador o fluido
refrigerante utilizado para absorver o calor do outro fluido é feito através de correntes de ar,
podendo esta, ser de fluxo natural ou forçado com a utilização de um ventilador (PENIDO
FILHO, 1949).
Pode-se dividir o radiador em três partes (PENIDO FILHO, 1949).
Reservatório superior; reservatório na qual recebe o fluido que sai do motor.
Reservatório inferior; reservatório na qual recebe o fluido já resfriado.
Colmeia; parte que fica entre o reservatório superior e inferior e onde ficam os tubos
e aletas responsáveis em efetuar a troca térmica.
Para melhor entendimento a figura abaixo exemplifica a constituição do radiador.
4.2.2.1 As Colmeias
4.2.3 Ventilador
4.2.3.1 Elétrico
O ventilador elétrico é o sistema até então mais utilizado nos veiculos modernos, ele
dispõem de um motor eletrico que é acionado por um termostato. O termostato por sua vez é
um sensor que faz a leitura da temperatura do motor ou da água que refrigera o motor
(PENIDO FILHO, 1949).
Principais vantagens do ventilador elétrico (PENIDO FILHO, 1949).
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Mantém a refrigeração do motor mesmo em regimes baixos de rotação, uma vez que
o ventilador elétrico independe da rotação do motor.
Não há consumo de potência do motor, com isso também proporcionando menos
consumo de combustível.
Não há restrição quanto ao local em que pode ser instalado no veículo, uma vez que
se torna independente do motor.
Consegue-se manter uma temperatura mais uniforme da água na entrada e saída do
motor.
É possível manter a ventilação mesmo estando com o veículo parado.
A única desvantagem é o seu custo e matução que se torna mais elevado, quando
comparado com os outros (PENIDO FILHO, 1949).
.
Figura 22 – Exemplo de Ventilador Elétrico
4.2.3.2 Mecânico
O sistema mecânico necessita utilizar de força motriz do motor, é acionado por correias
e polias, sendo a polia motora geralmente instalada no virabrequim (PENIDO FILHO, 1949).
A grande desvantagem é que o ventilador esta acionado mesmo o motor não
necessitando de refrigeração, provocando assim um desperdicio de potência e consumo do
motor (PENIDO FILHO, 1949).
Na figura abaixo pode-se ter noção do quanto de potência (CV) é extraido do motor na
utilização de ventilador mecânico (PENIDO FILHO, 1949).
4.2.3.3 Eletro-mecânico
As hélices são responsáveis por proporcionar a circulação do ar, desta forma tem dois
tipos de hélice (PENIDO FILHO, 1949).
Hélices planas;
Hélices helicoidais.
A diferenca de ambas está correlacionada com a velocidade que se busca, sendo que, as
hélices planas tem uma maior velocidade na periferia e vai diminunindo quanto mais próximo
do eixo (PENIDO FILHO, 1949).
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4.2.4.1 Rotor
“O rotor é geralmente construído com material não corrosivo como bronze, latão, aço
inoxidável, alumínio, etc, em alguns casos específicos com ferro fundido ou chapas. As
palhetas são do tipo radial” Penido Filho (1949, p. 248).
4.2.4.2 Carcaça
“É o órgão da bomba onde se localiza o eixo e o rotor. A carcaça pode ser do tipo
interna
ou externa. A primeira aproveita o próprio bloco do motor, já a segunda é totalmente separada
do bloco. O material usado é geralmente ferro fundido ou ligas de alumínio Penido Filho
(1949, p. 248).
4.2.4.3 Eixo
usado na sua constituição é geralmente aço cementado e em alguns casos, cromado, tornando-
o resistente contra o ataque da corrosão” Penido Filho (1949, p. 249).
A válvula termostática nada mais é do que uma torneira que tem seu funcionamento
baseada na mecânica dos fluídos e nas propriedades dos materiais. Possui um cilindro
contendo no seu interior um material de alto coeficiente de dilatação térmica, que na maioria
dos projetos usa uma cera especial juntamente com limalha de cobre, deste modo, quando a
temperatura aumenta o material dentro do cilindro sofre dilatação deslocando o embolo e
abrindo a válvula (PENIDO FILHO, 1949).
A válvula se faz de suma importância em um motor porque, o motor é composto de
diferentes materiais e por isso, devem trabalhar dentro de uma temperatura estabelecida, caso
contrário o rendimento, durabilidade e performance serão reduzidos, pois se o motor trabalhar
com temperaturas além do estabelecido ou abaixo provocará variações nas dimensões,
alterando os valores das folgas de trabalho (PENIDO FILHO, 1949).
“Geralmente estas válvulas termostáticas são projetadas para começar a abrir quando o
motor atinge uma temperatura de 80℃ e devem estar totalmente abertas quando a temperatura
atingir 90℃ a 98℃” Penido Filho (1949, p. 258).
Tem-se até então dois modelos de válvulas termostática mais difundidas, a de simples
efeito e a de duplo efeito (PENIDO FILHO, 1949).
Neste sistema a válvula só libera a passagem de água do motor para o radiador quando a
temperatura do motor atingir a temperatura ideal de trabalho, fazendo com que a água fique
re-circulando através do uso de um “by-pass” no motor, até atingir a temperatura de risco e
assim sofrer a devida refrigeração no radiador (PENIDO FILHO, 1949).
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A válvula termostática de duplo efeito tem a mesma função da de simples efeito, a única
diferença esta quando a válvula abre, nesse momento em contrário a de simples efeito ela
fecha a passagem de água pelo “by pass”, obrigando a água passar toda pelo radiador,
proporcionando assim uma maior eficiência do sistema de refrigeração (PENIDO FILHO,
1949).
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As formas mais utilizadas como agentes refrigerantes de um motor são, a água ou o ar, o
presente trabalho irá apresentar a refrigeração utilizando a água e fluído especiais, uma vez
que, o motor a ser utilizado no protótipo faz uso desses agentes para refrigerar o motor
(PENIDO FILHO, 1949).
fluviais, pelo seguinte fato de que o sistema retira a água do local (rio, mar ou lagoa) para
refrigerar o motor. A água é aspirada desses locais passa pelo motor e é liberada para o meio
novamente (PENIDO FILHO, 1949).
Quem faz uso deste sistema são motores estacionários de grande porte. A água que
refrigera o motor e submetida a torres de refrigeração e após ter sua temperatura pré-
estabelecida, retorna ao motor para refazer o ciclo de refrigeração. Este sistema necessita de
cuidados por que é necessário repor a água ao sistema, devido a evaporação que acontece
quando a água é refrigerada (PENIDO FILHO, 1949).
que, a água conforme sua temperatura se eleva sua densidade vai variando neste caso ficando
menos densa (mais leve). Desta forma a água que esta dentro do motor e sofre o aquecimento
torna-se mais leve e desloca-se para o ponto mais alto dando espaço para a água mais densa,
neste caso mais (fria). Como o radiador esta situado em um ponto mais elevado do que o
motor faz com que ocorra a circulação da água e quando a água menos densa passa pelo
radiador sofre a troca de calor, portanto se tornando mais densa fazendo assim que ocorra a
circulação da água e a refrigeração do motor (PENIDO FILHO, 1949).
“Este sistema é chamado de alto regulável, por que quanto maior for a diferença de
temperatura entre a entrada e saída de água do radiador, maior será a velocidade de
circulação. Para que esse sistema tenha uma boa eficiência é necessário que possua
os seguintes requisitos.
Os diâmetros das tubulações de circulação da água devem ser os maiores
possíveis a fim de diminuir as perdas de carga.
As curvas das tubulações devem ser as mais brandas possíveis.
Possuir um desnível entre o radiador e o motor. Quanto maior for este
desnível, maior será a diferença de temperatura entre a entrada e saída de água do
radiador, por conseguinte maior será a vazão.
A diferença de temperatura entre a entrada e saída da água no radiador
deve ser na ordem de 30℃ A 40℃” Penido Filho (1949, p. 245).
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Como o nome sugere, este sistema utiliza-se de um mecanismo para fazer com que a
água
circule pelo motor, neste caso faz-se uso de uma bomba. A água deve ser sugada da parte
inferior do radiador e enviada a parte mais baixa do motor, para que se evite a formação de
bolsões de ar. Estes bolsões podem provocar a não circulação de água, formação de pontos
quentes, (pois não haverá refrigeração) e também cavitação da bomba (PENIDO FILHO,
1949).
Tem-se dois sistema de circulação forçada (PENIDO FILHO, 1949).
Circuito aberto,
Circuito Fechado.
Com o aumento da temperatura há uma variação do volume da água, desta maneira no
circuito aberto se a pressão interna ultrapassar a pressão do sistema a água é eliminada
diretamente para atmosfera, enquanto que no circuito fechado ou selado a água é contida em
um reservatório auxiliar, que permite essa variação, assim sendo, no circuito aberto é
necessário a verificação do nível de água de tempos em tempos, já no circuito fechado não
(PENIDO FILHO, 1949).
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A refrigeração por líquidos especiais, deve ser utilizado somente em sistemas totalmente
recuperado, para evitar danos ao meio ambiente ou alguma outra forma de contaminação, que
possa vir a ocorrer na utilização desses líquidos, e quando descartados devem seguir os
tramites de acordo com a legislação. Esses líquidos podem ser utilizados em sistema a termo-
sifão ou forçada (PENIDO FILHO, 1949).
Álcool etílico,
Álcool metílico,
Glicerina,
Glicol,
Sais inorgânicos.
Neste trabalho, será considerado as equações apresentadas por Penido Filho (1949), em
sua obra “Motores de Combustão Interna”, desta forma ele apresenta equações que fornecem
resultados mais satisfatórios e que se aproximam muito com o modelo físico real. Grande
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parte da energia obtida pela combustão é perdida no motor térmico, devido a fatores como
(PENIDO FILHO, 1949).
Calor dissipado,
Trabalho absorvido pelas resistências passivas,
Trabalho absorvido para movimentar os órgãos auxiliares.
O responsável por estas perdas é o atrito entre os órgãos moveis do motor, podendo ser
(PENIDO FILHO, 1949):
Entre o pistão e o cilindro,
Entre os mancais fixos e os móveis,
Entre o pino munhão e pistão,
Entre o pino munhão e biela,
A porcentagem da energia absorvida por estes atritos, em relação à fornecida é de 10%
para os de ciclo diesel e de 7% para os de ciclo otto (PENIDO FILHO, 1949).
4.3.3 Trabalho Absorvido para Movimentar os Órgãos Auxiliares
Os órgãos auxiliares responsáveis por esta perda de energia são (PENIDO FILHO,
1949):
Bomba de água,
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Bomba de óleo,
Bomba de combustível,
Ventilador,
Dínamo ou alternador,
A porcentagem da energia gasta para movimentar estes órgãos em relação à fornecida é
de 18% para os de “ciclo otto” e de 16 % para os de “ciclo diesel” (PENIDO FILHO, 1949).
A quantidade de calor perdida por um motor pode ser calculada pela seguinte fórmula
(PENIDO FILHO, 1949).
A quantidade de calor introduzido pode ser obtido pelo seguinte fórmula (PENIDO
FILHO, 1949) :
Qi = Ch x PCI (02)
O calor útil pode ser obtido com a potência efetiva do motor, que pode ser extraído em
um dinamômetro pela seguinte fórmula (PENIDO FILHO, 1949).
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Qu = Ne x 632 (04)
Se o sistema utiliza água como fluido refrigerante, a fórmula para obtenção (PENIDO
FILHO, 1949).
Este cálculo pode ser obtido utilizando a seguinte fórmula (PENIDO FILHO, 1949).
A quantidade de calor retirada pelos gases de descarga pode ser obtida pela seguinte
fórmula (PENIDO FILHO, 1949).
G = Gar + Gcomb.
(09)
Onde:
Ntf – Número total de tubos por fila;
nt – Número total de tubos;
na – Numero total de aletas;
b – altura do radiador;
a – Largura do radiador;
ea = Espessura da aleta;
P – Passo das aletas;
Ptt – Passo transversal do tubo;
Ppt = Passo em profundidade dos tubos;
d – Profundidade do radiador;
et – Espessura dos tubos;
Lt – Largura dos tubos.
“A área livre de passagem através do radiador é igual a área total frontal do radiador,
menos a área ocupada pela aleta e tubos, que será” (PENIDO FILHO, 1949).
A=Af −( A 1+ A 2)
Onde:
A – Área total livre de passagem do ar em m²;
A1 – Área da superfície frontal da primeira fila de tubos;
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A 1=et x b x ntf
A 2=ea x a x na
Af =a x b
“A área da superfície de transmissão de calor do lado do ar, é igual à soma das áreas
radianas das aletas com a dos tubos, conforme a fórmula abaixo (PENIDO FILHO, 1949):
Sar=sta+ stt
Onde:
Sar – Área da superficie total de transmissao de calor do lado do ar em m²;
sta – Área total da superfície radiante das aletas
stt – Área total da superficie lateral dos tubos.
Através do exemplar tem-se que:
“A área da superfície de transmissão de calor do lado da água, é igual à soma das áreas
da superfície dos tubos e dos reservatórios, confrome equação abaixo” (PENIDO FILHO,
1983). Parâmetros apresentados na tabela 6.
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SH2O = St + Sr (61)
Sendo:
SH2O - Área da superfície total de transmissão de calor do lado da água em m²;
St - Área da superfície lateral dos tubos (m²);
Sr = Área da superfície dos reservatórios (m²);
Devido aos dois reservatórios serem iguais e de formato retangulares a sua área será
expressa pela equação (PENIDO FILHO, 1983):
Sr=2 ( a x h+ d x h ) +2 ( g x a+d x g ) +2 x a x d
St=2(et x b+¿ x b)
Basicamente um trocador de calor é constituído por dois fluídos (um quente e o outro
frio), separados por uma parede sólida, assim nos fluídos tem-se o calor transferido por
convecção e na parede por condução (ÇENGEL, 2009).
Segundo ÇENGEL, (2009, p. 610): “[...] o efeito da radiação normalmente é incluído no
coeficiente de transferência de calor por convecção [...].”
Notoriamente pode-se fazer uma analogia aos circuitos elétricos, mais precisamente as
resistências e neste caso tem-se uma resistência por condução e duas por convecção, como
mostrado na figura 37 (ÇENGEL, 2009).
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D0
ln ( )
Di (10)
R parede =
2 πkL
D0
ln ( )
1 Di 1 (11)
R=R total=Ri + R parede + R0= + +
hi A i 2 πkL h0 A 0
Ai e A0 , representam as áreas das superfícies das paredes molhadas pelos fluidos, quente
e frio, neste caso as do tubo interno (visualizado na figura 38) e, como ele é circular, tem-se
(ÇENGEL, 2009):
55
Ai=π Di L(12)
A0 =π D0 L(13)
ΔT
q= =UAΔT =U i A i ΔT =U 0 A O ΔT
R
(14)
1 1 1 1 1
= = =R= + R parede + (15)
U A s U i Ai U 0 A O h i Ai h 0 AO
Talvez você esteja se perguntando por que razão temos dois coeficientes global de
transferência de calor U i e U 0 para um trocador de calor. A razão é que cada
trocador de calor tem duas superfícies de transferência de calor Ai e A0 , que, em
geral, não são iguais entre si.
Note que U i A i = U 0 A 0 , mas U i ≠ U 0 salvo se Ai = A0 . Por isso, o coeficiente
global de transferência de calor U de um trocador de calor não tem sentido a menos
que a área em que se baseia seja especificada. Este é o caso especialmente quando
um lado da parede do tubo é aletado e o outro não é, uma vez que a superfície do
lado aletado é várias vezes a superfície do lado não aletado.
Quando a espessura da parede do tubo é pequena e a condutividade térmica do seu
material é elevada, como é normalmente o caso, a resistência térmica do tubo é
desprezível ( R parede ≈ 0) e as superfícies interna e externa do tubo são quase
idênticas ( Ai ≈ A0 ≈ At ). (ÇENGEL, 2009, p. 614).
Com isso a equação para obtenção do coeficiente global fica resumida a (ÇENGEL,
2009).
1 1 1
≈ +
U hi h0
(16)
Onde U≈U i ≈U 0 .
Para tornar os cálculos mais dinâmicos, alguns coeficientes globais para trocadores de
calor já são tabelados, como exemplo da tabela 1 (ÇENGEL, 2009).
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Conforme ÇENGEL, (2009, p. 614): “[...] os gases têm condutividades térmicas muito
baixas e processos envolvendo mudanças de fase têm coeficientes de transferência de calor
muito elevados [...]”.
Em tubos que possuem aletas de um lado para aumentar a transferência de calor, utiliza-
se da fórmula 17 para determinar a superfície total de transferência de calor do lado aletado
(ÇENGEL, 2009).
1
=
1
=
1
=R
1 Rf
+ i+
ln
( )
D0
Di
Rf 1 (19)
+ 0+
U A s U i Ai U 0 A 0 hi Ai Ai 2 πkL A 0 h0
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Como seria de esperar, existe uma considerável incerteza nestes valores e eles
devem ser usados como um guia na seleção e avaliação de trocadores de calor, para
levar em conta os efeitos previsíveis de incrustações sobre a transferência de calor.
Observe que a maioria dos fatores de incrustação da tabela é da ordem de 10x-4m²
℃ /W, que é equivalente a uma resistência térmica de uma camada de 0,2 mm de
espessura de calcário (k = 2,9 W/m℃ ) por unidade de superfície. Assim, na
ausência de dados específicos, podemos considerar que as superfícies devem ser
revestidas com 0,2 mm de calcário, com ponto de partida para levar em conta os
efeitos da incrustação. (ÇENGEL, 2009, p. 617).
efetividade (NTU). Mas antes se faz necessário algumas outras formas de se obter a taxa de
transferência de calor (Q), o coeficiente Global de transferência de calor (U) e fazer uso de
algumas considerações após algumas análises (ÇENGEL, 2009).
c = fluído frio;
h = fluído quente;
Cp = calor específico;
T = temperatura.
Note que a taxa de transferência de calor é considerada uma quantidade positiva e a sua
direção é entendida como a partir do líquido quente para o frio, de acordo com a segunda lei
da termodinâmica. (ÇENGEL, 2009).
Pode-se também quantificar a taxa de capacidade térmica (C), que é, a quantidade de
calor necessária para que a temperatura do fluído mude 1℃ , obtida através do produto entre a
61
vazão mássica e o calor específico da equação 22 e 23, para os respectivos fluídos quentes e
frios (ÇENGEL, 2009).
C h=ṁh Cp h
(22)
C c =ṁc Cp c
(23)
Note que em um trocador de calor, o fluído com uma grande taxa de capacidade
térmica sofre uma pequena mudança de temperatura, e o fluído com uma pequena
taxa de capacidade térmica sofre uma grande mudança de temperatura. Por isso,
duplicando a vazão mássica de um fluído, deixando todo o restante inalterado,
diminuirá a metade a mudança de temperatura desse fluído. (ÇENGEL, 2009, p.
621).
“Note que a única vez que o aumento da temperatura do fluido frio é igual à queda da
temperatura do fluido quente é quando as taxas de capacidade térmica dos dois fluidos são
iguais ente si”. (ÇENGEL, 2009, p. 621).
Há dois tipos especiais de trocadores de calor, que são os condensadores e os
evaporadores, pois um dos fluídos sofre mudança de fase e, com isso, obtém-se a taxa de
transferência de calor (Q) pela equação (26) (ÇENGEL, 2009).
Q=ṁh fg
(26)
Q=U A s ΔTm
(27)
Q=−ṁh Cph dt h
(28)
Denota-se que o calor perdido pelo fluido quente em qualquer seção do trocador de
calor, é igual o mesmo calor absorvido ou transferido ao fluido frio (ÇENGEL, 2009).
“A mudança de temperatura do fluido quente é uma quantidade negativa e, por isso, um
sinal negativo é acrescentado à equação para tornar a taxa de transferência de calor uma
quantidade positiva”. (ÇENGEL, 2009, p. 623).
Tem-se também que a taxa de transferência de calor pode ser expressa como sendo
(ÇENGEL, 2009).
Q=U A s ( T h −T c ) (30)
e substituindo na equação 29, depois de alguns artifícios matemáticos obtém-se a equação 31,
Q=U A s ΔTlm
(31)
sendo,
ΔT 1−ΔT 2
ΔTlm=
ΔT 1
ln ( )
ΔT 2
(32)
na qual, surge a diferença de temperatura média logarítmica (ΔTml), como a forma mais
adequada da análise da temperatura em trocadores de calor e as insígnias ΔT 1 e ΔT 2,
representam as temperaturas de entrada e de saída do fluído (ÇENGEL, 2009).
Para escoamento cruzado e de casco e tubo, alguns gráficos estão disponíveis para
agilizar o fator de correção (F), como pode ser visto na figura 40, a qual, devem respeitar a
equação 33 e 34, sendo seus subscritos 1 e 2 a representação da entrada e da saída e T e t
representam as temperaturas dos lados do casco e do tubo. Com isso não faz diferença se é o
fluido quente ou frio que passa pelo casco ou o tubo, pois a equação exige a disponibilização
das temperaturas de entrada e saída para ambos os fluidos quente e frio (ÇENGEL, 2009).
t 2−t 1
P= (33)
T 1−t 1
Note que o valor de P varia de 0 a 1. O valor de R, por sua vez, varia de 0 a infinito,
com R=0 correspondendo à mudança de fase (condensação ou ebulição) no lado do
casco e R → ∞ à mudança de fase no lado do tubo. O fator de correção é F=1 para
esses dois casos limite. Portanto, o fator de correção para um condensador ou um
evaporador é F=1, independentemente da configuração do trocador de calor.
(ÇENGEL, 2009, p. 625)
Desta análise, conclui-se que, jamais estas trocas de calor ocorreram simultaneamente a
menos que as taxas de capacidade térmica dos fluídos quente e frio sejam idênticas (C c=C h).
O que normalmente ocorre é que C c ≠ Ch , diante disso, tem-se que, o fluido com menor taxa
de capacidade térmica sofrerá uma mudança de temperatura maior e atribuindo a ele a
capacidade de efetuar a maior troca térmica ao ponto que a transferência de calor irá cessar
(ÇENGEL, 2009).
Desta maneira a taxa de transferência de calor máxima possível é apresentada como
(ÇENGEL, 2009).
69
ln
T h , saida−T c ,saida
T h , entrada−T c ,entrada
=
−U A s
Cc
C
1+ c
Ch( )
(40)
Cc
T h ,saida =T h , entrda− (T −T c ,entrada ) (41)
Ch c , saida
(42)
[
ln 1−1+
]
C c T c , saida−T c ,entrada −U A s
C h T h , entrda−T c, entrada
=
Cc ( )
C
1+ c
Ch
(43)
ε escoamento paralelo =
1−exp [
−U A s
Cmin (
C
)
1+ min ]
C máx
( )
1+
C c C min
Ch Cc
(45)
ε escoamento paralelo =
1−exp
[ (
−U A s
Cmin
C
1+ min
Cmáx )]
(46)
C min
1+ C c ¿
¿
Sendo que não faz diferença alguma se C min, pertence ao fluído quente ou frio
(ÇENGEL, 2009).
Da mesma forma, (ÇENGEL, 2009, p. 636), traz que as relações da efetividade dos
trocadores de calor normalmente envolvem o grupo adimensional U A s /C min, este coeficiente é
chamado de número de unidades de transferência (NTU). Essa relação consiste em agilizar
71
a escolha do trocador de calor, quando relacionando o seu tamanho físico e resultando a sua
eficiência, uma vez, que o valor NTU é uma medida da área de transferência de calor, assim
sendo, quanto maior NTU, maior será o trocador de calor. Para determinar-se NTU dispõem-
se da seguinte equação;
U As U As
NTU = =
C min (ṁCp)min
(47)
C min
c=
C máx
(48)
Concluindo-se que, a efetividade de um trocador de calor é uma função do número de
unidades de transferência NTU e da razão de capacidades c, como observado em (ÇENGEL,
2009).
ɛ =função
( ,
Cmin C máx)
U A s C min
=função(NTU , c)
(49)
Diante destas relações, foi possível desenvolver relações de efetividade para um grande
número de trocadores de calor, agilizando a escolha do trocador de calor. O que pode ser visto
na tabela 3, figura 43, 44 e 45.
72
As linhas tracejadas na figura 20 (f) representam valores para C min ,sem mistura e C máx
com mistura e as linhas sólidas são para o caso oposto (ÇENGEL, 2009).
76
ɛ =ɛ máx=1−exp (−NTU )
(50)
( )( )( )
Energia total Energia total Mudança de
na entrada = na saida = energia total
do sistema do sistema no sistema
Note que a energia pode ser transferida para um ou dois sistemas por meio de calor,
trabalho e fluxo de massa.
ṁ=ρ x V x Ac
Onde:
ṁ - Vazao mássica (kg/seg);
82
𝜌 – Densidade (kg/m³);
V – Velocidade (m/s);
Ac – Área de seção transversal (m²).
O volume do fluido que escoa por meio de um duto de secao transversal por unidade de
tempo é chamado de vazão volumétrica (Vv), sendo expresso por (ÇENGEL, 2012):
ṁ
Vv=Vx Ac=
ρ
Onde:
Q=ṁ x Δh=ṁ x Cp x ΔT
Onde:
83
Sendo:
MH2O = vazão de água em Kg/S;
CpH2O = calor específico da água KJ/Kg°C;
∆TH2O = diferença de temperatura máxima da água °C;
Mar = vazão de ar em Kg/S;
Cpar = calor específico do ar KJ/Kg°C;
∆Tar = diferença de temperatura do ar °C;
Como a vazão do ar é definida como:
85
M ar= p ar × V ar × Ae (52)
Sendo:
Par = densidade do ar em Kg/m³, este dado é encontrado em tabelas;
Var = velocidade do ar m/s, medido para a rotação máxima do eletroventilador;
Ae = área de escoamento do ar onde é medido Var.
A determinação de alguns parâmetros do fluido refrigerante deve ser determinada
através de tabelas, em função da temperatura de entrada do mesmo, conforme a tabela 2.
Outras tabelas nos forneces alguns dados referentes o radiador utilizado, vide tabela 5:
86
Para este projeto, utilizou-se o radiador original da motocicleta (CB 600 F Hornet).
87
M ar= p ar × V ar × Ae (53)
Sendo:
Par = densidade do ar em Kg/m³, este dado é encontrado em tabelas;
Var = velocidade do ar m/s, medido para a rotação máxima do eletroventilador;
Ae = área de escoamento do ar;
Considerando que o fluxo de ar é dado devido ao eletroventilador, o quaL tem como
função realizar a convexão forçada, tem-se que a vazão de ar é diretamente proporcional ao
sua geometria e parametros de operação.
88
Deve-se determinar qual a área responsável pela convexão forçada, no trocador de calor
ao qual se refere tal cálculo, utiliza um eletroventilador marca SPAL, modelo: Straight Blade
Low Profile Fan.
De a cordo com especificações do fabricante, encontrou-se os seguintes dados na
fica técnica do eletroventilador utilizado:
V =Var × Ae (54)
Onde:
V = Vazão Volumétrica;
Var = Velocidade do Ar;
Ae = Area Convectiva gerada pelo eltroventilador.
Logo:
V
Var= (55)
Ae
2×π× D ²
Ae= (56)
4
Onde:
Vt = Vazão Total (m³/s);
D = Diametro do eletroventilador.
89
L × A mín
Dh = 4 ×
At
(64)
4 × d × Al
Dar = (65)
Sar
Sendo:
Dar = Diâmetro hidráulico para o escoamento de ar (m);
d = Diâmetro do eletroventilador (m);
Sar = superficie de troca de calor do lado do ar (m²);
Al = área livre de passagem de ar (m);
90
Onde, a area livre para passagem do ar (Al), pode ser definida de acordo com fórmula
abaixo: (Vide em tabela 6).
Al=b×a (66)
Logo:
4 × d × Al
Dar = (67)
Sar
M ar × D ar
Re = (68)
µ
Sendo assim, é válido apresentar uma aproximação do fator de atrito com sendo:
jc=0,03 (69)
G× Cp
har =jc × 2/3 (70)
Pr
Sendo:
har = coeficiente de transferência de calor (W/m²°c);
Pr = numero de Prandt, valor tabelado.
92
O coeficiente de troca de calor do lado da água pode ser obtido através da seguinte
equação (Incropera, 1992):
KH2O × NuH2O
hH2O =
DH2O
(71)
Sendo:
hH2O = coeficiente de transmissão de calor da água (W/m²°C);
KH2O = condutividade térmica da água (W/m°C);
NuH2O = número de Nusselt para a água;
DH2O = diâmetro hidráulico da água (m);
Calculando número de Reynolds para a água (ReH2O).
Sendo:
µH2O = viscosidade da água (Kg/ms);
pH2O = densidae da água (Kg/m³);
DH2O = diâmetro hidráulico da água (m);
VH2O = Velocidade da água (m/s);
4 × b× nt × att
DH2O = (73)
SH2O
Sendo:
DH2O = diâmetro hidráulico da água (m);
93
A vazão no fluido interno no radiador, foi estimada, a partir de valores encotrandas para
veículos, de passeio, sendo esta estimada em:
L
VaH2O =1,5 (74)
s
VaH2O
VH2O = (75)
att × nt
Sendo:
VH2O = Velocidade da água (m/s);
VaH2O = Velocidade Mássica de água (m³/s).
f
X ( ReH2O - 1000 ) × Pr
8
Nu H2O =
1,07 + 12,7 ×
√ f
8
2/3
× ( Pr - 1)
(76)
f = 0,024 (77)
-2
f = (0,79 × ln ReH2O - 1,64)
(78)
KH2O × Nu H2O
hH2O = (79)
DH2O
As aletas são usadas para aumentar a transferência de calor em uma superfície, mediante
a espansão da área superficial real. No entanto, a própria aleta constítui uma resistência
condutiva à transferência de calor da superfície original. Pode-se ter uma avaliação desta
questão mediante a eficiência da aleta (nf). O potencial motriz máximo para a convecção é a
diferença de temperatura entre a base e o fluido. Então a taxa máxima de dissipação de
energia pela aleta é taxa que existiria se toda a aleta estivesse na temperatura da base. No
entanto, uma vez que qulaquer aleta se caracteriza por uma resistência finita à condução hà
um gradiente de temperatura ao longo da aleta e a condição isotérmica é uma idealização.
Uma definição razoável da eficiência da aleta é mostrada a seguir (INCROPERA, 1992).
Sendo:
nf = eficiência da aleta;
Lc = comprimento corrigido da aleta (m);
Onde:
Ma =
√ 2 × h ar
K al ×ea
(81)
W
k Al =237 (82)
m×°C
Para nosso trocador, sabe-se que as aletas são constituidas de Aluminio. Caso não sejam
deste material, utiliza-se o coeficiente de condução térmica do respectivo material utilizado.
O cálculo do comprimento corrigido da aleta é de:
ea
Lc = ca + (83)
2
4.21 EFICIÊNCIA GLOBAL DA SUPERFÍCIE
Sta × (1 - nf)
n0 = 1 -
Sar
(84)
Sendo:
n0 = eficiência global;
Sta = área total da superfície radiante das aletas (m²);
Sar = superfície de troca de calor do lado do ar (m²).
O coeficiente gobal de transferência de calor baseado na área superficial do lado do ar,
para as condições de carga máxima, pode ser obtio através da seguinte equação:
1 1
= + R W + R } rsub { f }} over {{ S } rsub { H 2 O}} + { 1} over {{ h } rsub { H 2 O}
U × Sar n 0 × h ar ×Sar
(85)
Sendo:
U = coeficiente global de transferência de calor (m² °C);
RW = resistência térmica na condução para as paredes cilíndricas;
Rf = Fator de incrustação;
Devido a espessura da parede do tubo ser muito pequena, poedmos desprezar a
resistência térmica na condução para as paredes cilíndricas (RW).
97
1
=¿ (86)
U
Q radiador = Qf + Q b (87)
Sendo:
Qf = Quantidade de calor trocada através das aletas;
Qb = Quantidade de calor trocado através da superfície dos tubos.
Qf = nf × h ar ×2 × d × ca+ ( ea
2 ) × (T - T
b infinito ) × na
(88)
Q b = h ar × Stt × ( T b - T infinito )
(89)
Sendo:
98
Tb – Tinfinito = diferença de temperatura entre a base dos tubos e a ponta das aletas
(considerar 40°C)
5 MATERIAS E MÉTODOS
mesmo está dentro dos padrões calculados, com o principal intuito de estabilizar a
temperatura do motor para que fora projetado.
Em, (ÇENCEL, 2009, p. 642), encontra-se alguns fatores aos quais devem ser de
extrema necessidade no momento da seleção do trocador de calor e os cuidados que devem-se
ser levados em conta a respeito das considerações adotadas, principalmente por que as
simplificações utilizadas nos transfere à incertezas que podem exceder a 30% do real.
Exemplo disso, é o coeficiente global de transferência de calor, pois ao efetuarmos o seu
cálculo, julga-se ele ao longo de todo o trocador de calor constante, mas de fato não é (ao
longo do trocador de calor o mesmo pode sofrer alterações), e que os coeficientes de
transferência de calor por convecção podem ser previstos utilizando as correlações de
convecção.
Assim, (ÇENCEL, 2009, p. 638), sugere a superestimar os projetos de trocadores de
calor, para evitar surpresas desagradáveis.
A transferência de calor está associada geralmente por um aumente da queda de pressão,
ocasionando uma obrigatoriedade de maior potência de bombeamento, atrelado a isso o ganho
no aumento da transferência de calor nos transfere a cuidados em relação as mudanças nas
pressões. Outro cuidado indispensável é com o fluído; analisando qual dos fluídos deve passar
através do lado dos tubos e qual deve passar através do lado do casco. Recomenda-se que o
fluído mais viscoso é apropriado para o lado do casco (por que possui as maiores áreas de
passagem e, assim menor queda de pressão) e fluidos com a maior pressão para o lado dos
tubos (ÇENCEL, 2009).
No dia à dia os trocador de calor são utilizados em industrias e para comodidade, com
objetivo de refrigerar ou aquecer fluidos e na maioria das vezes com vazão mássica e
temperaturas conhecidas até uma temperatura desejada, facilitando assim a obtenção da taxa
de transferência de calor no trocador de calor, como a equação 21 (ÇENGEL, 2009).
Através da determinação da taxa que o trocador de calor será dimensionado, por que se
o trocador de calor não conseguir absorver a quantidade de calor não alcançará o objetivo para
que fora desenvolvido, e simplesmente ou refrigerará demasiadamente ou não aquecerá
corretamente o fluido, e este não poderá ser utilizado para o fim desejado ou danificará o
processo para que foi especificado (ÇENCEL, 2009).
5.2.2 Custo
Na maioria dos trocadores de calor, o fluído é forçado a passar pelo trocador de calor.
Quem proporciona este movimento na maioria das vezes são bombas ou ventiladores. Com
isso na hora de se projetar deve-se levar em conta esta consideração, pois dependendo do
tamanho do trocador de calor, da bomba ou do ventilador o custo pode variar e muito. O custo
anual de eletricidade associada à operação das bombas e ventiladores pode ser determinado
pela equação 51,
(
Custo da operação=( Potência de bombeamento , kw ) X ( Horas de funcionamento , h ) X Custo de eletrecidade
(51)
101
na qual, a potência de bombeamento é a potência elétrica total consumida pelos motores das
bombas e ventiladores. (ÇENCEL, 2009).
Algumas observações interessantes podem ser consideradas (ÇENCEL, 2009, pág. 643).
Minimizando a queda de pressão e a vazão mássica dos fluidos minimizará os custos
de funcionamento do trocador de calor, porém aumentará o tamanho do trocador de calor e,
consequentemente o custo inicial.
Duplicando a vazão mássica reduzirá pela metade o custo inicial, mas aumentará
a potência de bombeamento requerida por um fator de cerca de oito.
As velocidades dos fluidos encontradas em trocadores de calor varia entre 0,7 e 7
m/s para líquidos e entre 3 e 30 m/s para gases.
Baixas velocidades são úteis para evitar a erosão, as vibrações dos tubos, ruídos e
perda
de pressão.
Para (ÇENCEL, 2009, pág. 643), os trocadores de calor quanto mais leve e quanto mais
compacto melhor, pois isso possibilita a utilização deste em vários sistemas, onde o espaço é
restrito, como por exemplo na indústria automotiva e aeroespacial. Não é o caso que o
trocador de calor não possa ser grande, mas este fator encarece o valor do trocador, além de
ocupar um espaço significativo.
5.2.5 Tipo
Alguns itens devem ser observado quanto ao tipo de trocador de calor a ser selecionado
(ÇENCEL, 2009, pág. 643).
Tipo de fluído;
Limitação de tamanho;
Peso;
Presença de qualquer processo de mudança de fase.
102
5.2.6 Materiais
1.
104
6 RESULTADOS
105
7 CONCLUSÃO
106
8 REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICAS
FOUST, A. S., et al. Princípios das Operações Unitárias. 2ª edição. Rio de Janeiro, RJ. LTC
– Livros Técnicos e Científicos. 1982.
Disponível em:<http://wbraga.usuarios.rdc.pucrio.br/transcal/Trocadores/Trocs12.htm>.
Acesso em: 20 set. 2015, 21:30:05.
Disponívelem:<http://radiadoresbender.com.br/site/home/pagina/id/20/?
Radiador_de_agua.html>. Acesso em: 20 set. 2015, 21:35:15.