Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
Erechim-RS
Junho, 2018
CHRISTOFER GOSTINSKI BIESEKI
Erechim-RS
Junho, 2018
LISTA DE ILUSTRAÇÕES
1 INTRODUÇÃO ................................................................................... 8
2 OBJETIVOS ..................................................................................... 11
2.1 Objetivo Geral ............................................................................................... 11
2.2 Objetivos Específicos................................................................................... 11
1 INTRODUÇÃO
representativa. Isto pode ser verificado, por exemplo, pelo trabalho de Pessoa
(2009), que consiste na simulação computacional do escoamento em bombas de
cavidades progressivas, e por estudos mais recentes, como o de Coelho e Andrade-
Campos (2016), onde foi desenvolvida uma metodologia para prever a influência da
variação da velocidade de rotação no rendimento de bombas operadas com
inversores de frequência. Porém, por mais avançados que tenham se tornado, os
cálculos dessas máquinas sempre dependem de aproximações sucessivas e
constantes adimensionais que podem ser determinadas através de testes em
bancadas de ensaio (WARRING apud NETO, 1999).
aprimoramento de seus produtos. Dessa forma, acabam por oferecer aos clientes
geradores de fluxo dos quais não possuem dados precisos ou meios para garantir
seu funcionamento nas condições desejadas, o que pode acarretar gastos
desnecessários e prejudicar a credibilidade e consequentemente o crescimento da
empresa.
Dalla Lana (2005), observou em sua dissertação como esse tipo de estudo
pode trazer bons resultados, pois ao contrário das metodologias praticadas ate a
época, envolvendo variáveis de medição complexa e altos custos, possibilitou a
medição da perda de rendimento em bombas de engrenagens a partir do uso de
termopares simples e da análise de temperaturas, comparando os dados simulados
no modelo com os resultados obtidos em uma bancada experimental.
11
2 OBJETIVOS
• Projetar uma bancada que permita o ensaio das bombas e a leitura dos
parâmetros;
3 REVISÃO BIBLIOGRÁFICA
3.1 Bombas
Segundo Mackay (2004), bombas são itens de uma instalação mecânica que
movem líquido por meio do aumento da pressão do mesmo até a quantidade
necessária para superar os efeitos combinados de atrito, gravidade e pressões de
operação do sistema.
Bombas são produzidas em uma grande variedade de tipos e tamanhos e
aplicadas a uma extensa gama de serviços. Dessa forma, podem ser classificadas
de acordo com sua aplicação, construção, fluido de trabalho, entre outros
parâmetros. Entretanto, tais classificações são limitadas e tendem a se sobrepor, por
isso o sistema de classificação mais difundido leva em conta o princípio de
transmissão de energia para o líquido, o meio de aplicação desse princípio e as
geometrias envolvidas (PLATT; LITTLE, 2001).
Fonte: O autor.
16
Fonte: O autor.
De acordo com Platt e Little (2001), a cavidade através da qual o eixo adentra
a câmara é chamada câmara de selo ou de vedação, e sua folga geralmente é
controlada por selos mecânicos ou gaxetas. Na Figura 7 se pode observar a câmara
de vedação de uma bomba rotativa montada com selos mecânicos.
17
Fonte: O autor.
3.2.3 Funcionamento
3.2.3.2 Vazão
Q𝑒 = Q𝑑 − 𝑄𝑠 (3.1)
Onde:
𝑄𝑒 : vazão efetiva na saída [m³/h];
𝑄𝑑 : vazão teórica na saída [m³/h];
𝑄𝑠 : vazão perdida por fugas [m³/h].
3.2.3.3 Fugas
3.2.3.4 Pressão
Onde:
P𝑑 : diferencial de pressão [Pa];
P𝑜𝑢𝑡 : pressão de saída [Pa];
P𝑖𝑛 : pressão de entrada [Pa].
Onde:
P𝑛𝑖 : pressão liquida de entrada [Pa];
P𝑖𝑛 : pressão de entrada [Pa];
P𝑣 : pressão de vapor do fluido à dada temperatura [Pa].
3.2.3.5 Potência
Onde:
𝑘𝑊ℎ𝑦𝑑 : potência de saída [kW];
𝑘𝑊𝑖𝑛 : potência de acionamento [kW];
𝑘𝑊𝑎𝑡 : potência perdida por atrito do fluido [kW];
𝑘𝑊𝑓 : potência perdida por fugas [kW];
𝑘𝑊𝑚𝑙 : potência perdida mecanicamente [kW].
23
𝑄𝑑𝑒 ×𝑃𝑑
kWℎ𝑦𝑑 = (3.5)
36
Onde:
𝑘𝑊ℎ𝑦𝑑 : potência de saída [kW];
P𝑑 : diferencial de pressão [Pa];
Q𝑒 : vazão efetiva [Pa].
3.2.3.6 Eficiência
𝑄𝑑 −𝑄𝑠
𝐸𝑣𝑜𝑙 = { } (3.6)
𝑄𝑑
Onde:
𝐸𝑣𝑜𝑙 : eficiência volumétrica [1];
𝑄𝑑 : vazão teórica na saída [m³/h];
𝑄𝑠 : vazão perdida por fugas [m³/h].
𝑘𝑊 𝑘𝑊ℎ𝑦𝑑
𝐸𝑚𝑒𝑐ℎ = { 𝑘𝑊ℎ𝑦𝑑 } = {𝑘𝑊 } (3.7)
𝑖𝑛 𝑖𝑛 +𝑘𝑊𝑙𝑜𝑠𝑠
Onde:
𝐸𝑚𝑒𝑐ℎ : eficiência mecânica [1];
𝑘𝑊ℎ𝑦𝑑 : potência de saída [kW];
𝑘𝑊𝑖𝑛 : potência de acionamento [kW];
𝑘𝑊𝑙𝑜𝑠𝑠 : potência perdida [kW].
Onde:
𝐸𝑜 : eficiência total [1];
𝐸𝑚𝑒𝑐ℎ : eficiência mecânica [1];
𝐸𝑣𝑜𝑙 : eficiência volumétrica [1].
3.2.3.7 Cavitação
3.2.3.8 Pulsação
• Pressão
• Rotação
• Potência de Entrada
diferentes componentes, tanto para controle interno dos fabricantes quanto para
auxiliar os consumidores na seleção de equipamentos.
São reconhecidos quatro tipos de testes para bombas rotativas, os quais são
selecionados pelo fabricante ou acordados entre o cliente final e o fabricante. O
Quadro 1 indica os testes definidos pela norma e os parâmetros a serem
monitorados de acordo com cada tipo de teste.
4 MATERIAIS E MÉTODOS
ISO. ISO 4409: Hydraulic fluid power — Positive- displacement pumps, motors and
integral transmissions — Methods of testing and presenting basic steady state
performance. 2 ed. Genebra: Iso, 2007.
MILLER, Rex; MILLER, Mark Richard; STEWART, Harry. Audel Pumps and
Hydraulics. 6. ed. Indianapolis, Indiana: Wiley Publishing, 2004. 556 p.
PLATT, Robert A.; LITTLE, C. W. Jr. Vane, gear and lobe pumps. In: KARASSIK,
Igor J. et al. Pump Handbook. 3. ed. New York: Mcgraw-hill, 2001. Cap. 38. p. 3122-
3154
SMITH, Will. Displacement Pump Flow Control. In: KARASSIK, Igor J. et al. Pump
Handbook. 3. ed. New York: Mcgraw-hill, 2001. Cap. 3.6. p. 3.75-3.83