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INSTITUTO DE QUÍMICA
ENGENHARIA QUÍMICA
PROJETO DE DESTILAÇÃO
Corpo Técnico
23/09/2023
Índice Geral
1
.Processo Industrial e Objetivos do Projeto.................................................................................5
3. FGKL Consultoria..................................................................................................................10
4.2 Estudo Completo do Equilíbrio de Fases (ELV) do Sistema para a Destilaçã o da Coluna 2....15
4.3 Estudo Completo do Equilíbrio de Fases (ELV) do Sistema para a Destilaçã o da Coluna 3....22
4.5 Estudo Completo do Equilíbrio de Fases (ELV) do Sistema para a Destilaçã o da Coluna 5....27
7. Referências..........................................................................................................................37
ANEXO.....................................................................................................................................38
Índice de Figuras, Tabelas e Gráficos
Tabela 8 - Dados de equilíbrio- composição do sistema binário benzeno (C) /tolueno (A)....15
Tabela 15 - Dados da composição do benzeno (composto mais volátil) para destilação .....22
Gráfico 2 - yC vs xC .................................................................................................................17
Gráfico 4 - yC vs xC (R = 2 e q = 1,0).......................................................................................20
Gráfico 8 - yC vs xC .................................................................................................................25
Gráfico 13 - yC vs xC (R = 2 e q = 1,0).....................................................................................31
5
sat B
ln (Pi )= A− (2)
T +C
Na equação de Antoine (2), T é a temperatura da mistura em Kelvin, e A, B e
C são constantes tabelas para cada componente da mistura. Já para misturas reais,
ou seja, a partir do momento em que há a fuga da idealidade, devem ser adotados
modelos de soluções que originam coeficientes de atividades, para que os mesmos
corrijam os desvios da idealidade.
Alguns desses modelos são: Van Laar, Margules, Wilson e UNIQUAC. A
equação de Margules fornece uma boa representação para muitas misturas líquidas
simples, ou seja, para misturas de moléculas similares em tamanho, forma e
natureza química, além de que considera o gás no modelo de gás ideal.
Para a maioria dos compostos há um desvio da idealidade positiva, ou seja,
as pressões observadas são maiores que as calculadas pela pressão de Raoult.
Para esses casos, usa-se a Lei de Raoult Modificada, que leva em conta os desvios
para as pressões de saturação:
sat
y 1 P=x 1 ⋅ γ 1 ⋅P 1 (3)
sat
y 2 P=x 2 ⋅ γ 2 ⋅ P2 (4)
sat sat
x 1 ⋅ γ 1 ⋅ P1 x 2 ⋅ γ 2 ⋅ P2
P= +
y1 y2
(5)
ou
L D
y n +1= x n+ x D (11)
V V
Define-se a razão de refluxo como:
LR L
R= = (12)
D D
Assim é possível obter a equação para seção de retificação da coluna, sendo:
R xD
y= x+ (13)
R+1 R+1
Representando essa equação em um formato de reta, sua intersecção com a
reta x = y fornecerá o valor de xD.
ou
L W
y m +1= x m ×− xW (14)
V V
Com L=V +W , temos que a seção de esgotamento tem equação:
L W
y= x m ×− x W (15)
V V
A intersecção dessa reta com a reta x = y é o ponto xW.
3. FGKL Consultoria
A empresa FGKL Consultoria, contratada para realizar o projeto de destilação
da unidade de processamento químico de uma indústria realizada no município de
Macaé, Rio de Janeiro, foi fundada no ano de 2022 por quatro alunos egressos da
Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (UFMS), um deles Engenheiro
Químico e os três demais Químicos Industriais. Sua fundação se deu no intuito de
contribuir com o setor industrial, sobretudo na área de modelagem, simulação e
otimização de processos.
Figura 5 - Logomarca da Empresa FGKL Consultoria
[ ]
( FR A , dest )
/ ( 1−FRB , dest )
( 1−FR A , dest )
ln
( FRB , dest )
N mín =
ln ( αAB )
(19)
α AB Z A , F α BB Z B , F α CB Z C , F
+ + =1+ Rmín (25)
α AB−θ α BB−θ α CB−θ
O refluxo operatório é obtido a partir do refluxo mínimo, aplicando um fator de
1,2:
Rop =1, 2∗R mín (26)
( )
0,5668
N −N mín R−R mín
=0 , 75−0 , 75 (27)
N +1 R+1
13
N F , mín=
ln
[ ( x LK ) ( z LK )
/
( x HK ) dest ( z HK ) alim ] (28)
ln ( α LK , HK )
0,11 0,28
0,22 0,46
0,3 0,56
0,4 0,64
0,45 0,68
0,5 0,71
0,54 0,75
0,62 0,81
0,66 0,83
0,7 0,85
0,74 0,88
0,78 0,9
0,82 0,92
0,94 0,98
1 1
Fonte: PUGLIA (2023).
115
110
Curva de Orvalho
105
Temperatura (°C)
V
100
80
0 0.1 0.2 0.3 0.4 0.5 0.6 0.7 0.8 0.9 1
Composição
x y
0.4
0.3
0.2
0.1
0
0 0.1 0.2 0.3 0.4 0.5 0.6 0.7 0.8 0.9 1
x
y=0 ,6 x +0,267 e a equação da reta de alimentação será y=0 ,53 , como mostrado no
gráfico 3:
Gráfico 3 - yC vs xC (R = 1,5 e q = 1,0)
1
0.9
0.8
0.7
0.6
0.5
yA
0.4
0.3
0.2
0.1
0
0 0.1 0.2 0.3 0.4 0.5 0.6 0.7 0.8 0.9 1
xA
Gráfico 4 - yC vs xC (R = 2 e q = 1,0)
1
0.9
0.8
0.7
0.6
0.5
yA
0.4
0.3
0.2
0.1
0
0 0.1 0.2 0.3 0.4 0.5 0.6 0.7 0.8 0.9 1
xA
0.9
0.8
0.7
0.6
0.5
yA
0.4
0.3
0.2
0.1
0
0 0.1 0.2 0.3 0.4 0.5 0.6 0.7 0.8 0.9 1
xA
34 L+V
V
33
32
31
30 Curva de orvalho
29
28
0 0.1 0.2 0.3 0.4 0.5 0.6 0.7 0.8 0.9 1
Composição)
x y
82.5
82
Curva de orvalho
81.5 V
L+V
81
Curva de bolha
T °C
80.5 L
80
79.5
79
0 0.1 0.2 0.3 0.4 0.5 0.6 0.7 0.8 0.9 1
xC, yC
experimental xC experimental yC
0.4
0.3
0.2
0.1
0
0 0.1 0.2 0.3 0.4 0.5 0.6 0.7 0.8 0.9 1
xC
38
34
Curva de Bolha
30
L
Pressão (kPa) 26
22 V+L
Curva de Orvalho
18
V
14
10
0 0.1 0.2 0.3 0.4 0.5 0.6 0.7 0.8 0.9 1
Composição
y ideal x y
0.4
0.3
0.2
0.1
0
0 0.1 0.2 0.3 0.4 0.5 0.6 0.7 0.8 0.9 1
x
y=0 ,67 x +0,267 e a equação da reta de alimentação será y=0 ,50 , como mostrado
no gráfico 11:
Gráfico 11 - yC vs xC (R = 2,0 e q = 1,0)
1
0.9
0.8
0.7
0.6
0.5
yA
0.4
0.3
0.2
0.1
0
0 0.1 0.2 0.3 0.4 0.5 0.6 0.7 0.8 0.9 1
xA
1
0.9
0.8
0.7
0.6
0.5
yA 0.4
0.3
0.2
0.1
0
0 0.1 0.2 0.3 0.4 0.5 0.6 0.7 0.8 0.9 1
xA
1
0.9
0.8
0.7
0.6
0.5
yA 0.4
0.3
0.2
0.1
0
0 0.1 0.2 0.3 0.4 0.5 0.6 0.7 0.8 0.9 1
xA
pequena, o que torna a destilação entre esses dois compostos uma operação
relativamente simples do ponto de vista de seleção de materiais.
Para a destilação de metil-etil-cetona (MEK) e tolueno, que são dois líquidos
com pontos de ebulição relativamente próximos (MEK em torno de 79°C e tolueno
em torno de 110°C), é importante considerar materiais de construção que possam
suportar as temperaturas e as características químicas envolvidas no processo. Os
materiais de construção comuns para colunas de destilação nesse caso incluem:
Aço inoxidável: O aço inoxidável é uma escolha viável para a destilação de
MEK e tolueno, especialmente em aplicações industriais. No entanto, ele
deve ser de alta qualidade e resistente à corrosão, pois ambas as substâncias
podem ser corrosivas em determinadas condições.
Vidro revestido: Em aplicações de laboratório ou em escala piloto, colunas de
destilação de vidro revestido podem ser usadas. O vidro revestido oferece
resistência química e permite a visualização direta do processo.
Vidro borossilicato: O vidro borossilicato é outro material adequado para
colunas de destilação em escalas menores, oferecendo resistência térmica e
química suficiente para essa aplicação.
Materiais cerâmicos: Em algumas situações, podem ser usados materiais
cerâmicos para colunas de destilação, especialmente se houver
preocupações significativas com a corrosão
Para a separação de acetronitrila (ACN) e dimetilsulfóxido (DMSO), que são
solventes orgânicos, o material mais comum para a coluna de destilação é aço
Inoxidável, pois é resistente à corrosão e durável. Logo, para o presente projeto, foi
escolhido o aço Inoxidável pois atende a todos o protudos
u f =K 1∗
√ ρ L− ρv
ρv
(34)
F LV =
Lw
Vw √
ρ
∗ v
ρL
(35)
Dc =
√ 4∗A c
π
(40)
Ad =0 , 12∗A c (41)
Ah =0 , 08∗A a (43)
Ah
Ap=
[ ]
2
dh (44)
0 ,9∗
lp
7. Referências
AZEVEDO, E. G. de; ALVES, A. M. Engenharia de Processos de Separação. 3.
ed. Lisboa: IST Press, 2017.
VOORAD, R.; PATNAIKUNIA, V. S.; TULAB, A. K.; ANNEA, S. B.; EDENB, M. R.;
GANIB, R. Hybrid Separation Scheme for Azeotropic Mixtures – Sustainable
Design Methodology. Vol. 69, 2018. DOI: 10.3303/CET1869107.
SHENGKAI, Y.; YUJIE, W.; GUANGYUE, B.; YONG, Z. Design and Control of an
Extractive Distillation System for Benzene/Acetonitrile Separation Using
Dimethyl Sulfoxide as an Entrainer. Industrial & Engineering Chemistry Research.
2013. 52 (36), 13102-13112. DOI: 10.1021/ie4008425.
ANEXOS
Coluna 2
R xW q nideal nreal (e = 0,2) nreal (e = 0,5) nreal (e = 0,8)
0 - - - -
0,5 7 35 14 9
0,9 6 30 12 8
0,8 0,02
1 6 30 12 8
1,1 6 30 12 8
1,6 5 25 10 6
0 5 25 10 6
0,5 4 20 8 5
0,9 4 20 8 5
1,5 0,08
1 4 20 8 5
1,1 4 20 8 5
1,6 4 20 8 5
Coluna 5
R xW q nideal nreal (e = 0,2) nreal (e = 0,5) nreal (e = 0,8)
0 - - - -
0,5 8 40 16 10
0,9 7 35 14 9
0,8 0,02
1 7 35 14 9
1,1 6 30 12 8
1,6 6 30 12 8
0,9 5 25 10 6
1 4 20 8 5
1,1 4 20 8 5
1,6 4 20 8 5
0 4 20 8 5
0,5 4 20 8 5
0,9 3 15 6 4
2 0,1
1 3 15 6 4
1,1 3 15 6 4
1,6 3 15 6 4
Custos
Custo = $ 9.395,09
Para a potência de 2,507 KW (eletric motor)
• 𝐶𝑢𝑠𝑡𝑜=−950+1770∙(2,507)0,6
Custo = $ 2.122,31
45
1.2. VAPORIZADOR
Evaporators – Vertical tube
𝑞=3,958 𝑀𝐾𝑐𝑎𝑙/ℎ 𝑈=1.000,00𝐾𝑐𝑎𝑙ℎ.𝑚² 𝑇1=25°𝐶 𝑇2=112,5°𝐶
Custo = $ 248.470,10
1.3. CONDENSADOR
Custo = $ 124.358,22
1.4. REFERVEDOR
Custo = $ 64.116,29
Vertical cs
𝑃𝑖=3,5𝐾𝑔𝑐𝑚² 𝐷𝑖=2,9 𝑚 𝑆 =12900 𝑝𝑠𝑖 𝐸 =0,85
• Espessura
𝑡=𝑃𝑖𝐷𝑖2𝑆𝐸−1,2𝑃𝑖
𝑡 =3,5𝐾𝑔𝑐𝑚² .290 𝑐𝑚 2.906,96 𝐾𝑔𝑐𝑚² .0,85−1,2 .3,5𝐾𝑔𝑐𝑚²
𝑡 =0,660 𝑐𝑚+0,3 𝑐𝑚=0,96 𝑐𝑚
- Fórmula com maior valor de espessura
• Peso do vaso
Custo = $ 106.714,68
Vertical cs
𝑃𝑖=3,5𝐾𝑔𝑐𝑚² 𝐷𝑖=2,1 𝑚 𝑆 =12900 𝑝𝑠𝑖 𝐸 =0,85
• • Espessura