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MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO

UNIVERSIDADE FEDERAL DE ITAJUBÁ


Criada pela Lei nº 10.435, de 24 de abril de 2002
Instituto de Engenharia Mecânica
UNIFEI/IEM Trabalho Final de Graduação

Universidade Federal de Itajubá


Instituto de Engenharia Mecânica

PROJETO E ESPECIFICAÇÃO DE UMA CENTRAL


GERADORA HIDRELÉTRICA COM CAPACIDADE
REDUZIDA

Gilberto Carlos dos Reis Junior


Lucas André Ribeiro Carvalho

Monografia submetida à banca


examinadora do Trabalho Final de Graduação
apresentado à Universidade Federal de Itajubá,
como parte dos requisitos para a obtenção do
título de Engenheiro (a) de Energia.

Orientador: Prof. Dr. Ramiro Gustavo Ramirez Camacho

Itajubá - MG
julho / 2023
UNIFEI/IEM Trabalho Final de Graduação

Dedicatória

Dedico este trabalho a Deus como forma para nosso crescimento, pois sem ele não
teríamos a capacidade para o desenvolver deste trabalho.
As nossos pais, pois graças aos seus esforços podemos concluir o trabalho. As nossas
famílias por estarem sempre acompanhando nossa jornada e nós apoiando.
Ao nosso orientador, por ter aceitado acompanhar-nos neste projeto.
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Agradecimentos

Agradecemos a Deus por nós guiar durante este período ao longo da graduação e
iluminar nossas decisões.
A todo suporte que nossas famílias deram durante este período de estudo, para
proporcionar o nosso crescimento como pessoas, como profissionais e as próximas jornadas
que teremos.
E por fim, ao Professor Ramiro G. Ramirez Camacho pelo acompanhamento e
orientação durante este estudo e trabalho para finalizar mais uma etapa.
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Não é a força, mas a constância dos bons


resultados que conduz os homens à felicidade.
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Resumo

O trabalho apresenta a elaboração de uma metodologia para o projeto e


especificação de uma Central Hidrelétrica, localizada na cidade de Cabo Verde –
MG. O trabalho faz um estudo hidrológico para definição da curva de
permanência no local com base em estudos hidrenergeticos para definição da
potência a ser instalada. Após análises foi definido a utilização de duas turbinas
do tipo Francis de 750kW cada (NqA=226,63). A partir desses dados foram
realizados os pré-dimensionamentos dos principais componentes hidromecânicos
da CGH (Central Geradora Hidráulica), como a barragem, sistema de adução,
chaminé de equilíbrio, casa de máquinas e as dimensões básica da turbina.

Palavras-chave: Centrais Geradoras Hidrelétricas; Hidrologia; turbina


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Abstract

The work presents the elaboration of a methodology for the design


and specification of a Hydroelectric located in the city of Cape Verde - MG. The
work makes a hydrological study to define the permanence curve on site based on
hydropower studies to define the power to be installed. After analysis was defined
the use of two Francis turbines of 750kW each (NqA = 226,50). From these data
were performed the pre-dimensioning of the main hydromechanical components
of CGH (Hydraulic Generating Plant), such as the dam, adduction system, surge
shaft, engine room and the basic dimensions of the turbine.

Key words: Hydroelectric Power Plant, hydropower studies; turbine


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Lista de Figuras

Figura 1.1: Oferta Interna de Energia Elétrica por Fonte ......................................................... 14


Figura 2.1: Planta esquemática de uma usina com trecho de Vazão Reduzida. ....................... 19
Figura 2.2: Arranjo de uma Hidrelétrica sem queda natural. ................................................... 20
Figura 2.3: Diagrama Esquemático das Hidrelétricas. ............................................................. 21
Figura 3.1: Perspectiva da barragem UHE Corumbá ............................................................... 24
Figura 3.2: Usina hidrelétrica Barra grande ............................................................................. 24
Figura 3.3: Vista aérea da Barragem da CGH Aparecida em Jardinópolis – Santa Catarina. .. 25
Figura 3.4: Vertedouro da CGH Lages. .................................................................................... 26
Figura 3.5: Tomada d'água PCH São domingos II ................................................................... 27
Figura 3.6: Canal de adução em construção ............................................................................. 28
Figura 3.7: Sistema de adução da CGH Médio Garcia............................................................. 28
Figura 3.8: Câmara de carga CGH Bom Jesus ......................................................................... 29
Figura 3.9: Chaminé de equilíbrio da PCH Nova Fatima. ....................................................... 30
Figura 3.10: Casa de máquinas Ninho da Águia. ..................................................................... 31
Figura 3.11: Grupo gerador ...................................................................................................... 31
Figura 3.12: Turbina de ação do tipo Pelton ............................................................................ 32
Figura 3.13: Turbina de reação do tipo Francis. ....................................................................... 33
Figura 3.14: Escolha do tipo de turbina. ................................................................................... 33
Figura 3.15: Gráfico para seleção de tipo de turbina ................................................................ 34
Figura 3.16: Perspectiva de uma CH com queda natural ......................................................... 36
Figura 4.1: Estrada vicinal para acesso da CGH. ..................................................................... 37
Figura 4.2: Vista aérea do sítio de estudo em Divisa Nova (MG). .......................................... 38
Figura 4.3: Disposição Geral de uma central hidrelétrica. ....................................................... 39
Figura 4.4: Área delimitada para bacia de drenagem. .............................................................. 41
Figura 4.5: Curvas de Permanência .......................................................................................... 44
Figura 4.6: Prancha da planta baixa desvio do rio. ................................................................... 50
Figura 4.7: Detalhe da Barragem. ............................................................................................. 50
Figura 4.8: Detalhe da tomada d'água ...................................................................................... 51
Figura 4.9: Detalhe da chaminé de equilíbrio. ......................................................................... 57
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Figura 4.10: Perfil longitudinal do conduto forçado. ............................................................... 58
Figura 4.11: Detalhe da casa de máquinas. .............................................................................. 59
Figura 4.12: Aplicação dos Tipos de Turbinas Hidráulicas. .................................................... 61
Figura 4.13: Caracteristicas da superficie média de pá do rotor de THF rebatida no plano
vertical. ..................................................................................................................................... 63
Figura 4.14: Superfície média da pá do rotor Francis .............................................................. 68
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Lista de Tabelas

Tabela 1.1: Matriz Elétrica Brasileira. ..................................................................................... 15


Tabela 2.1: Critério de Vazão ecológica para alguns estados do Brasil ................................... 19
Tabela 3.1: Faixas de velocidade de rotação específica para diferentes máquinas .................. 34
Tabela 4.1: Estações Fluviométricas próximas ao aproveitamento .......................................... 43
Tabela 4.2: Simulação de diferentes potências com 1 máquina. .............................................. 46
Tabela 4.3: Simulação de variação de potência e quantidade de máquinas. ............................ 47
Tabela 4.4: Energia gerada pelo aproveitamento hidráulico no Rio do Peixe durante um ano.
.................................................................................................................................................. 48
Tabela 4.5: Definição do sistema de adução ............................................................................ 53
Tabela 4.6: Resultado para seleção de caracteristicas da turbina ............................................. 60
Tabela 4.7: Dados de entrada ................................................................................................... 67
Tabela 4.8: Tabela de resultados .............................................................................................. 67
Tabela 4.9: Continuação tabela de resultados ......................................................................... 67
Tabela 4.10: Recomendação de faixa de atuação de Geradores síncronos .............................. 69
Tabela 4.11: Recomendação de faixa de atuação de transformadores ..................................... 70
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Lista de Abreviaturas e Siglas

ANEEL – Agência Nacional de Energia Elétrica


BEN – Balanço Energético Nacional
BIG – Banco de Informações de Geração
SIGA – Sistema de Informações de Geração da ANEEL
PCH – Pequena Central Hidrelétrica
UHE – Usina Hidrelétrica
CGH – Central Geradora Hidrelétrica
GPS – Global Positioning System (Sistema de posicionamento global)
CH – Centrais Hidrelétricas
REN – Resolução normativa
EPE – Empresa de Pesquisa Energética
ANA – Agência Nacional de águas
SIN – Sistema interligado nacional
ONS – Operador nacional do sistema
SC – Santa Catarina
RS – Rio grande do Sul
MG – Minas Gerais
CCR – Concreto compactado a rolo
Qmáx – Vazão máxima
Ep – Energia potencial
Ec – Energia cinética
T – Trabalho mecânico
ABNT – Associação Brasileira de Normas Técnicas
NBR – Norma Brasileira
NM – Níveis de montante
NJ – Níveis de jusante
Hb - Queda bruta
GG – Grupo Gerador
TH – Turbina hidráulica
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GE – Gerador elétrico
n – rotação angular [rpm]
RV – Regulador de velocidade
RTK – Real Time Kinematic (Correção em Tempo Real)
Hbar - Altura com interferência da calha natural do rio
Hd – Queda de projeto liquida (m)
IDE - Sistema da Secretaria Mineira de Meio Ambiente
ANA – Agência Nacional de Águas
ADlocal - Área da bacia de drenagem no local da barragem
ADposto - Área da bacia de drenagem no local do posto fluviométrico selecionado
Q7/10 - vazão mínima de 7 dias de duração e 10 anos
Qecol - vazão ecologia em m³/s
Q500 - Vazão de cheia no empreendimento, com tempo de recorrência de 500 anos
THF - Turbina hidráulica Francis
Pe – Potência de eixo [Watts]
Hsmax – Altura de sucção máxima [m]
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Sumário

CAPÍTULO 1 - INTRODUÇÃO .............................................................................................. 14


1.1 Aspectos Gerais .............................................................................................................. 14
1.2 Motivação. ...................................................................................................................... 15
1.3 Objetivos ......................................................................................................................... 16
1.4 Estrutura do Trabalho ..................................................................................................... 16
CAPÍTULO 2 - CLASSIFICAÇÃO DE CENTRAIS HIDRELÉTRICAS.............................. 18
2.1 Potência Instalada e Área do Reservatório ..................................................................... 18
2.2 Arranjo das estruturas ..................................................................................................... 18
2.3 Reservatório e capacidade de Regularização .................................................................. 21
2.4 Função no Sistema Elétrico ............................................................................................ 22
CAPÍTULO 3 - COMPONENTES PRINCIPAIS DE CENTRAIS HIDRELÉTRICAS ........ 23
3.1 Barragem ........................................................................................................................ 23
3.2 Vertedouro ...................................................................................................................... 25
3.3 Tomada D’agua .............................................................................................................. 26
3.4 Sistema de Adução ......................................................................................................... 27
3.5 Casa de Máquinas ........................................................................................................... 30
3.6 Grupos Geradores ........................................................................................................... 31
3.7 Turbinas hidráulicas ....................................................................................................... 32
3.8 Gerador elétrico .............................................................................................................. 34
3.9 Canal de Fuga ................................................................................................................. 34
3.10 Subestação .................................................................................................................... 35
3.11 Layout ........................................................................................................................... 36
3.12 Linhas de Transmissão ................................................................................................. 36
CAPÍTULO 4 - ESTUDO DO APROVEITAMENTO ............................................................ 37
4.1 Localização da CGH ....................................................................................................... 38
4.2 Determinação da Altura de Queda Bruta ........................................................................ 38
4.3 Determinação da Queda Líquida .................................................................................... 40
4.4 Estudos Hidrológicos ...................................................................................................... 40
4.5 Pré-dimensionamento das Estruturas e Equipamentos ................................................... 49
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4.6 Roteiro de Cálculo de Turbina Francis ........................................................................... 59
4.7 Potência do Gerador elétrico .......................................................................................... 68
CAPÍTULO 5 - CONCLUSÕES E SUGESTÕES PARA TRABALHOS FUTUROS ........... 71
5.1 Conclusões ...................................................................................................................... 71
5.2 Sugestões para trabalhos futuros .................................................................................... 72
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ..................................................................................... 73
ANEXO 1 ................................................................................................................................. 75
ANEXO 2 ................................................................................................................................. 86
ANEXO 3 ................................................................................................................................. 87
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CAPÍTULO 1 - INTRODUÇÃO

1.1 Aspectos Gerais

Na antiguidade a energia hidráulica tenha sido usada para geração de energia mecânica,
como por exemplo nas instalações de moagem de grãos. No século XX passou a ser aplicada,
quase integralmente, como matéria-prima da eletricidade. (MINISTÉRIO DE MINAS E
ENERGIA (MME), 2021)
A água, segundo (MINISTÉRIO DE MINAS E ENERGIA (MME), 2021) além de ser
um recurso abundante e essencial, é uma fonte de energia renovável: pelos efeitos da energia
solar e da força da gravidade, de líquido transforma-se em vapor que se condensa em nuvens,
que retornam à superfície terrestre sob a forma de chuva.
No Brasil aproveitamento do potencial hidráulico é da ordem de 30 %. A geração de
energia elétrica é gerada pelo aproveitamento do fluxo das águas em uma usina na qual as obras
civis envolvendo a construção e desvio dos rios.
A energia hidráulica é a principal fonte de energia elétrica, segundo o Balanço
Energético Nacional (MINISTÉRIO DE MINAS E ENERGIA (MME), 2021) como mostra a
Erro! Fonte de referência não encontrada..

Figura 1.1: Oferta Interna de Energia Elétrica por Fonte


Fonte: BEN (MINISTÉRIO DE MINAS E ENERGIA (MME), 2021, p. 16)

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Em 2020 a ANEEL substituiu o Banco de Informações de Geração da Agência (BIG)


pelo novo Sistema de Informações de Geração da ANEEL (SIGA) onde podem consultar os
empreendimentos da matriz Elétrica Brasileira, sendo uma plataforma com filtragem para
seleção dos empreendimentos já em operação e projetos futuros.
Na coluna 2 da Tabela 1.1, temos a quantidade de empreendimentos de acordo com a
fonte e as potencias outorgadas por fonte também. As Usinas Hidrelétricas (UHE) temos um
total de 223 empreendimentos, pequenas centrais hidrelétricas contabilizam 538
empreendimentos e por último 735 centrais geradoras hidrelétricas (CGH), segundo SIGA
(2021).

Tabela 1.1: Matriz Elétrica Brasileira.


Tipo Quantidade Potência Outorgada (kW) % (Pot. Fiscalizada)
UHE 219 103.487.521,00 53,81%
UTE 3111 55.847.704,01 24,05%
EOL 1520 50.612.188,86 13,22%
UFV 20391 105.858.183,61 4,45%
PCH 534 7.230.685,22 2,98%
UTN 3 3.340.000,00 1,04%
CGH 725 882.870,56 0,45%
Total 26503 327.259.153,26 100,00%

Fonte: Adaptado (ANEEL, 2023)

Os novos empreendimentos de Usinas Hidrelétricas (UHE) nos últimos anos vem


sofrendo com alterações políticas e ambientais que ocorrem no Brasil, principalmente com os
impactos como o da usina de Belo Monte, isso acaba impedindo que o melhor aproveitamento
destes recursos com potencial reduzido. Desse modo empreendimentos de pequeno porte como
centrais de capacidade instalada reduzida surge com empreendimentos de melhor viabilidade
que visão atender a demanda de pequenas propriedades privadas, propriedades rurais ou parte
do município de pequeno.

1.2 Motivação.

Na cidade de Cabo Verde-MG, existe a CGH Cabo Verde, que foi instalada na década
de 1950 e reformada em 2010. Próximo a essa hidrelétrica existe uma cachoeira com
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características parecidas de queda e vazão no rio, diante disso surgiu a ideia de se estudar a
viabilidade de se instalar uma central de capacidade reduzida nessa cachoeira e definir seus
parâmetros básicos, elaborando um estudo hidrológico, energético e definição das principais
características para o empreendimento.

1.3 Objetivos

Este trabalho tem como principal objetivo o projeto preliminar de um aproveitamento


hidráulico para uma determinada queda bruta e vazão para geração de energia elétrica.
Sendo os objetivos parciais a serem cumpridos, tais como:

o Levantar dados topográficos e hidrológicos do sítio em estudo;

o Propor o estudo energético do empreendimento;

o Propor o arranjo da usina e pré-dimensionamento dos principais componentes da


usina;

o Propor a alternativa para motorização da usina com base nas dimensões da turbina
(Francis).

1.4 Estrutura do Trabalho

A estrutura deste trabalho foi dividida da seguinte forma:

No CAPÍTULO 1, é apresentada a introdução com destaque no cenário do Balanço


Energético Nacional, a motivação e os objetivos do trabalho.

No CAPÍTULO 2 são apresentadas as classificações gerais para centrais hidrelétricas


abordando a potência do aproveitamento, tipo de arranjo, reservatório e capacidade de
regulação.

No CAPÍTULO 3, discorre e revisa a literatura focando nas estruturas e componentes


do empreendimento de uma central hidrelétrica.

No CAPÍTULO 4, inicia com a exposição do local do empreendimento em questão


juntamente com a obtenção das características geográficas da região através de dados em GPS,

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para a determinação da queda líquida do projeto. Para os estudos hidrológicos da região na


bacia de drenagem, são determinadas as vazões de cheia (Q500), vazão sanitária (Qecol) e vazão
de projeto (Q). Após a coleta de dados, foi realizado um estudo hidroenergético visando obter
arranjos diferentes de motorização para a CGH, com base no fator de capacidade e a energia
média gerada.

No mesmo capítulo, também serão apresentados o pré-dimensionamento das estruturas


como: desvio, vertedouro, tomada d’água, sistema de adução, canal adutor, chaminé de
equilíbrio, conduto forçado e casa de máquinas. No final do capítulo será levantado um estudo
para determinar as dimensões da turbina a partir da velocidade específica NqA.

No CAPÍTULO 5, são apresentadas as conclusões do trabalho e sugestões para trabalhos


futuros.

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CAPÍTULO 2 - CLASSIFICAÇÃO DE CENTRAIS

HIDRELÉTRICAS

Este capítulo aborda a classificação de centrais hidrelétricas (CH) a partir da REN 875
estabelecida pela ANEEL no ano de 2020. A classificação de centrais hidrelétricas pode ser
feita por diferentes abordagens, sendo pela potência instalada, queda de projeto, tipo de
reservatório, arranjo e função no sistema elétrico. Cada um dos itens é discutido a seguir.

2.1 Potência Instalada e Área do Reservatório

Segundo a REN 875, as centrais hidrelétricas são divididas em três grupos apresentados
a seguir, com suas respectivas definições (ANEEL, 2020)

o Central Geradora Hidrelétrica com Capacidade Instalada Reduzida: Se enquadram


nesta categoria os aproveitamentos com potência seja igual ou inferior a 5.000 kW.

o Pequena Central Hidrelétrica: São aproveitamentos onde a potência instalada


superior a 5.000 kW e igual ou inferior a 30.000 kW; e área de reservatório de até
13 km² (treze quilômetros quadrados), excluindo a calha do leito regular do rio.

o Usina Hidrelétrica: são os aproveitamentos hidrelétricos que possuem as seguintes


características potência instalada superior a 5.000 kW e igual ou inferior a 50.000
kW, desde que não sejam enquadrados como PCH. Também os aproveitamentos
com potência instalada superior a 50.000 kW, sujeitos à outorga de concessão; e
independente da potência instalada, tenham sido objeto de outorga de concessão ou
de autorização.

2.2 Arranjo das estruturas

O arranjo das estruturas, em qualquer aproveitamento hidrelétrico, é condicionado,


basicamente, pelos aspectos topográficos, geológicos e geotécnicos do sítio. Além desses,
destaca-se que as características ambientais do local são também importantes na definição do
arranjo geral do aproveitamento.

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Os aproveitamentos hidrelétricos têm, basicamente, dois tipos de arranjo, os quais são


descritos a seguir:
o Locais com queda natural localizada

Nesses locais, o arranjo, quase sempre, contempla um barramento, a montante da queda,


contendo vertedouro e tomada d’água. A casa de força fica, normalmente, posicionada longe
do barramento. (ELETROBRÁS, 2000)
A Figura 2.1 apresenta um arranjo típico de uma usina com queda natural localizada.

Figura 2.1: Planta esquemática de uma usina com trecho de Vazão Reduzida.
Fonte: (BUENAGA, ESPIG, et al., 2017, p. 14)

Estes tipos de aproveitamentos podem criar um trecho de rio com vazão reduzida, que
é o trecho que fica entre o barramento e o canal de fuga da usina. Muitas usinas foram
construídas no Brasil com vazão nula para o trecho de vazão reduzida, devido à falta de
regulação sobre o assunto. Atualmente, por meio de regulação estadual e federal, é exigido uma
vazão ecológica nesse trecho para garantir a disponibilidade dos demais usos d’água no trecho
e as condições de sobrevivência hídrica e ambiental neste trecho de rio. A Tabela 2.1 apresenta
o valor da vazão ecológica para alguns estados do Brasil.

Tabela 2.1: Critério de Vazão ecológica para alguns estados do Brasil


Estado Vazão Ecológica
Bahia 20% do Q90
Ceará 10% do Q90
Rio Grande do Norte 10% do Q90
Pernambuco 20% do Q90

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Paraíba 10% do Q90


São Paulo 50% do Q7/10
Paraná 50% do Q7/10
Minas Gerais 70% do Q7/10
Rio de Janeiro 50% do Q7/10
Distrito Federal 20% do Q7/10
Fonte: adaptado (APROER, 2023, p. 1)

o Locais sem queda natural localizada

Nesses locais, o desnível é criado pela própria barragem, normalmente o arranjo é


compacto com as estruturas alinhadas e com a casa de força no pé da barragem. A adução é
feita através de uma estrutura de tomada d’água incorporada ao barramento e à casa de força.
(ELETROBRÁS, 2000)
A Figura 2.2, apresenta o arranjo típico de uma usina sem queda natural localizada.

Figura 2.2: Arranjo de uma Hidrelétrica sem queda natural.

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2.3 Reservatório e capacidade de Regularização

Seguindo as diretrizes para estudos e projetos de PCH (ELETROBRÁS, 2000) os tipos


de PCH, quanto à capacidade de regularização do reservatório, são:

o Fio d’água

As unidades a fio d’água geram energia com o fluxo de água do rio, ou seja, pela vazão
natural realizando o mínimo ou nenhum armazenamento de água. Nesse caso a geração de
energia é variável e dependente totalmente do regime fluviométrico do local do
empreendimento.

o Acumulação

Geralmente se localizam na cabeceira dos rios, em locais de altas quedas d’água. Dado
o seu grande porte permitem o acúmulo de grande quantidade de água e funcionam como
estoques a serem utilizados em períodos de estiagem. Além disso, como estão localizados a
montante das demais hidrelétricas, regulam a vazão da água que irá fluir para elas, de forma a
permitirem a operação integrada do conjunto de usinas. A Figura 2.3 apresenta o diagrama
esquemático das usinas hidrelétricas do Rio São Francisco.

Figura 2.3: Diagrama Esquemático das Hidrelétricas.


Fonte: (ANA, 2023)

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2.4 Função no Sistema Elétrico

Classifica-se o regime de serviço das usinas através de seu regime de funcionamento.


Sendo especificadas como:

o Centrais de Base: aquelas que operam continuamente;

o Centrais Flutuantes: aquelas que operam intermitentemente;

o Centrais de Ponta ou de Pico: aquelas que operam apenas nos horários de pico.

O despacho das centrais elétricas no SIN ocorre de acordo com determinações do ONS,
sob fiscalização da ANEEL.

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CAPÍTULO 3 - COMPONENTES PRINCIPAIS DE CENTRAIS

HIDRELÉTRICAS

Neste capítulo será feita uma breve apresentação dos principais componentes
encontrados no empreendimento de CHs, seguindo de montante a jusante, focando em
empreendimentos de pequeno porte (PCHs). Nesse sentido, são apresentadas algumas
referências bibliográficas que tem como objetivo a fundamentação teórica para
dimensionamento das pequenas ou minicentrais hidrelétricas, como:

3.1 Barragem

É a estrutura que tem por objetivo interromper o curso normal do rio e permitir a
formação do reservatório. Outras funções é o desnível necessário para queda d’agua, a captação
da água e a regulação durante os períodos de cheias e seca. A barragem é a estrutura que tem a
função de represar a água, visando, com a elevação do nível d’água do rio, possibilitar a
alimentação da tomada d’água. No caso de locais de baixa queda, a barragem tem também a
função de criar o desnível necessário à produção da energia desejada. (ELETROBRÁS, 2000)
Atualmente os projetos seguem basicamente os seguintes tipos de barragem:

o De terra:

As barragens de terra são apropriadas para locais onde a topografia se apresente


suavemente ondulada, nos vales pouco encaixados, e onde existem áreas de empréstimo de
materiais argilosos/arenosos suficientes para a construção do maciço compactado.

A Figura 3.1 apresenta a barragem de terra da UHE Corumbá IV, localizada em


Luiziania Goiás, com potência instalada de 127MW. Ela é formada principalmente de terra e
argila, tem comprimento total de 1290 metros e altura máxima de 76 metros. A largura da
barragem chega aos 400 metros na base e aos 10 metros no topo.

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Figura 3.1: Perspectiva da barragem UHE Corumbá

o De enrocamento;

Esse tipo de barragem, com espaldares de rocha e núcleo impermeável, é apropriado


para os vales medianamente encaixados em regiões rochosas, nas quais o capeamento de solo
muitas vezes não existe ou é pouco espesso, onde existem condições adequadas de fundações e
pedreiras facilmente exploráveis a um custo competitivo e/ou excesso de escavações
obrigatórias em rocha. A inexistência de áreas de empréstimo de solos argilosos torna
antieconômica a adoção de barragem de terra nesses locais. A Figura 3.2 apresenta a vista a
jusante da hidrelétrica de Barra grande no rio Pelotas entre os municípios de Anita Garibaldi/SC
e Pinhal da Serra/RS.

Figura 3.2: Usina hidrelétrica Barra grande

o De concreto, convencional ou compactado a rolo (CCR), em seção tipo gravidade.

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A barragem de concreto geralmente é a do tipo muro-gravidade, capaz de resistir, com


seu peso próprio, à pressão da água do reservatório e à subpressão das águas que se infiltram
pelas fundações. Esse tipo de barragem é recomendado para vales estreitos, encaixados, em
maciço rochoso pouco fraturado e com boas condições de fundação. A Figura 3.3 mostra a vista
da barragem em concreto Ciclópico da CGH Aparecida:

Figura 3.3: Vista aérea da Barragem da CGH Aparecida em Jardinópolis – Santa Catarina.

3.2 Vertedouro

Sua função é permitir a saída da água sempre que os níveis do reservatório


ultrapassassem os limites recomendados evitando enchentes na região da usina.
O vertedouro deverá ser dimensionado para descarregar a vazão de projeto Qmáx
determinado no estudo hidrológico do projeto. Para os projetos são comumente definidos três
tipos de Vertedouros para o extravasamento do excesso de água afluente ao local do
aproveitamento: (ELETROBRÁS, 2000)

o Por um canal lateral, em cota elevada em relação ao leito natural do rio, com soleira
vertedora a jusante;

o Por sobre o próprio corpo da barragem, ao longo de toda a extensão da crista ou


parte dela;

o Através da combinação dos tipos acima citados.

A Figura 3.4 apresenta o vertedouro da CGH Lages, localizada em Coromandel MG,


com potência instalada de 680kW.

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Figura 3.4: Vertedouro da CGH Lages.

3.3 Tomada D’agua

Trata-se da estrutura responsável pela captação no rio da vazão de água necessária para
movimentação das turbinas, os tipos empregados são tomados d’água de superfície e submersa.
Os arranjos são localizados junto à margem do reservatório, nos trechos retos. Nos
trechos em curva, a tomada d’água deve ser posicionada do lado côncavo, pois os sedimentos
transportados pelo escoamento, na maior parte, se depositam na parte convexa.
Dentre seus equipamentos importantes para seu funcionamento adequado, podemos
destacar a grade de proteção, que evita a passagem de detritos que podem danificar os
equipamentos da usina. A Figura 3.5 temos uma tomada d’agua do tipo superfície da PCH são
domingos II, localizada em Goiás, com Potência instalada de 27MW.

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Figura 3.5: Tomada d'água PCH São domingos II

3.4 Sistema de Adução

Tem por finalidade interligar a tomada d’água até a câmara de carga, este pode ter
diversos arranjos, a depender da topografia local. Seu traçado deve ser feito objetivando a maior
eficiência e segurança das obras de menor custo.

A Classificação do sistema de adução são de dois tipos:

o Adução em baixa pressão com escoamento livre em canal / alta pressão em conduto
forçado;

Os canais abertos podem ser feitos de diversos materiais, os mais comuns são os
escavados em rocha; escavados no terreno natural, com a colocação de mantas ou não; concreto
ou alvenaria.
Na Figura 3.6 tem-se a vista do canal adutor da CGH Ilha Grande, localizada em
Varginha MG, com potência instalada de 1,8MW.

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Figura 3.6: Canal de adução em construção

o Adução em baixa pressão por meio de tubulação / alta pressão em conduto forçado.

A Figura 3.7 apresenta a vista do andamento das obras de construção do sistema de


adução da CGH Médio Garcia (Potência 0,75 MW) e a instalação de uma chaminé de equilíbrio.

Figura 3.7: Sistema de adução da CGH Médio Garcia.

A escolha de um ou outro tipo dependerá das condições topográficas e geológicas do


local do empreendimento, bem como estudo econômico comparativo.
Definido o tipo de sistema de baixa pressão, deve-se fazer o estudo da necessidade de
instalação de uma câmara de carga para sistemas com canais de escoamento livre ou a instalação
de uma chaminé de equilíbrio para sistemas que utilizam de condutos.

3.4.1 CÂMARA DE CARGA

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A câmara de carga é a estrutura, posicionada entre o canal de adução e o conduto


forçado, destinada a: (ELETROBRÁS, 2000)

o Promover a transição entre o escoamento a superfície livre, no canal de adução, e o


escoamento sob pressão no conduto forçado.

o Aliviar o golpe de aríete que se processa no conduto forçado quando ocorre o


fechamento brusco do dispositivo de controle de vazões turbinadas;

o Fornece água ao conduto forçado quando ocorre uma abertura brusca desse mesmo
dispositivo, até que se estabeleça, no canal de adução, o regime permanente de
escoamento.

A Figura 3.8 apresenta a câmara de carga da CGH Bom Jesus, localizada em Caçador
Santa Catarina, com potência instalada de 1,45MW.

Figura 3.8: Câmara de carga CGH Bom Jesus

3.4.2 CHAMINÉ DE EQUILÍBRIO

Quando o sistema de adução em baixa pressão é feito por meio de condutos, a câmara de
carga é substituída por uma chaminé de equilíbrio, sendo este um reservatório de eixo vertical
e tem as seguintes finalidades: (ELETROBRÁS, 2000)
o Amortecer as variações de pressão, que se propagam pelo conduto forçado, golpe
de aríete, decorrente do fechamento rápido da turbina; e

o Armazenar água para fornecer ao conduto forçado o fluxo inicial provocado pela
nova abertura da turbina, até que se estabeleça o regime contínuo.

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Quando necessário, a chaminé de equilíbrio deve ser instalada o mais próximo possível
da casa de força, para reduzir o comprimento do conduto forçado e diminuir os efeitos do golpe
de aríete.
Na Figura 3.9 temos uma foto da chaminé de equilíbrio da PCH Nova Fátima em Santa
Catarina, de potência instalada 4,1MW.

Figura 3.9: Chaminé de equilíbrio da PCH Nova Fatima.

3.5 Casa de Máquinas

A Casa de máquina ou casa de força podem ser do tipo exterior e abrigada ou do tipo
subterrânea. Seu arranjo convencional consiste são determinados pela escolha do tipo de turbina
e do gerador sendo prevista área para equipamentos auxiliares e para o centro de operação da
usina. Sua finalidade é abrigar os equipamentos eletromecânicos, eletrônicos e a sala de
operação da usina.
A Figura 3.10 temos a foto da casa de máquinas, a subestação e duto da PCH Ninho da
Águia em Delfim Moreira – MG, de potência instalada 10MW.

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Figura 3.10: Casa de máquinas Ninho da Águia.

3.6 Grupos Geradores

O grupo gerador é responsável pela conversão de potência hidráulica em


potência elétrica, são o conjunto eletromecânico formado pela turbina hidráulica acoplada ao
gerador elétrico.
A Figura 3.11 são geradores Síncronos Trifásicos utilizados na PCH Barra das
Águas no munícipio de Faxinal dos Guedes em Santa Catarina.

Figura 3.11: Grupo gerador

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3.7 Turbinas hidráulicas

A turbina é o equipamento no qual a energia hidráulica se transforma em energia


mecânica.
As turbinas hidráulicas utilizadas nas hidrelétricas devem ser escolhidas de modo a se
obter facilidade de operação e de manutenção, dando-se grande importância à sua robustez e
confiabilidade, pois a tendência é de que a usina seja operada no modo não assistido.
Elas são máquinas de fluxo transformadoras de energia, convertendo a energia potencial
em cinética e está em trabalho mecânico. (EP →EC →T). As Figura 3.12 e Figura 3.13 ilustram
as classificações apresentadas a seguir.
Segundo a NBR 6445 (ABNT, 1987), são classificadas em dois tipos:
o Turbina de ação: quando o escoamento através do rotor ocorre sem variação da
pressão estática.

o Turbina de reação: quando o escoamento através do rotor ocorre com variação da


pressão estática.

Figura 3.12: Turbina de ação do tipo Pelton

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Figura 3.13: Turbina de reação do tipo Francis.

Para a seleção do tipo de turbina é utilizada parâmetros preliminares de queda liquida


(m) e vazão (m³/s), conforme Figura 3.14.

Figura 3.14: Escolha do tipo de turbina.

A seleção da turbina hidráulica pode ser feita também levando em consideração a


velocidade de rotação específica e a altura de queda, conforme a Figura 3.15:

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Figura 3.15: Gráfico para seleção de tipo de turbina

Como apresentado por (HENN, 2006) as faixas de valores de nqa correspondentes as


turbinas hidráulicas podem ser selecionadas somente pela velocidade de rotação especifica que
estão associadas a Tabela 3.1.
Tabela 3.1: Faixas de velocidade de rotação específica para diferentes máquinas
Tipo de Turbina Hidráulica Velocidade de Rotação específica nqA
Pelton nqA de 5 a 70
Francis lenta nqA de 50 a 120
Francis normal nqA de 120 a 200
Francis rápida nqA de 200 a 320
Michell-Banki nqA de 30 a 210
Dériaz nqA de 200 a 450
Kaplan e Hélice nqA de 300 a 1000

3.8 Gerador elétrico

O gerador elétrico é responsável em converter a potência de eixo da turbina em energia


elétrica.
Esse processo normalmente é realizado a uma velocidade constante, levando ao
acoplamento direto entre os eixos da turbina e do gerador.

3.9 Canal de Fuga

A descarga da turbina ou canal de fuga tem como função devolver a água utilizada na
geração ao corpo hídrico. Pode ser um canal de fuga, galeria de fuga ou túnel de fuga sendo que
estes três são semelhantes ao canal de adução, galeria e túnel do sistema de adução de baixa
pressão.
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3.10 Subestação

A subestação é o conjunto de equipamentos como transformadores, disjuntores, sistema


de proteção que tem a função de elevar a tensão da corrente elétrica para as linhas de
transmissão.

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3.11 Layout

A Figura 3.16, contempla os itens apresentados anteriormente e apresenta uma


perspectiva básica de uma CH com queda gerada natural localizada. Este é o layout mais
comum para CGHs.

Figura 3.16: Perspectiva de uma CH com queda natural

3.12 Linhas de Transmissão

A interligação da usina com o consumidor ou com um sistema elétrico existente é feita


através da linha de transmissão.
Para a linha de transmissão, devem ser definidas a tensão de transmissão e a seção
nominal dos condutores, com base nos valores de potência a transmitir e comprimento da linha.
As linhas de transmissão são o conjunto entre as torres e cabos de alta tensão responsável
por transportar a energia elétrica em alta tensão diminuindo as perdas elétricas durante o trajeto
até o sistema de distribuição da concessionarias de energia elétrica.

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CAPÍTULO 4 - ESTUDO DO APROVEITAMENTO

O estudo está localizado no município de Divisa Nova e o município de Cabo Verde,


sendo o nome do aproveitamento definido como CGH Rio do Peixe. Para chegar ao sítio
estudado partindo da cidade de Cabo Verde – MG, toma-se a rodovia sentido Botelhos – MG,
em cerca de 3km é feito a conversão a esquerda ao lado de uma olaria e segue cerca de 13,5 km
de estradas vicinais até o local do empreendimento, o traçado das estradas vicinais é
apresentado na Figura 4.1.

Figura 4.1: Estrada vicinal para acesso da CGH.

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4.1 Localização da CGH

A referida CGH localiza-se no rio do Peixe, o qual é afluente do rio Muzambo e este do
rio Grande da bacia 61 do rio Paraná.
As coordenadas geográficas do local da barragem são:

o Latitude: 21°33’37” S

o Longitude: 46º20’49” W

O aproveitamento hidroelétrico está localizado a montante da CGH Cabo Verde e na


Figura 4.2, tem-se a imagem área da região do local do empreendimento.

Figura 4.2: Vista aérea do sítio de estudo em Divisa Nova (MG).

4.2 Determinação da Altura de Queda Bruta

A configuração geral de uma central hidrelétrica pode ser representada conforme a


Figura 4.3, onde dois reservatórios são interligados por uma tubulação que permite escoar do
reservatório superior para o inferior de maneira contínua e constante uma vazão Q (m³/s).

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Admitindo que estes reservatórios tenham seus níveis de montante NM e de jusante NJ


inalterados, sendo altura geométrica definida como queda bruta Hb (m) e existindo no
encanamento um grupo gerador GG, formado por uma turbina hidráulica TH que aciona um
gerador elétrico GE, de rotação n (rpm), controlado pelo regulador de velocidade RV e
tornando-se como referência o nível a jusante (NJ), a energia hidráulica média disponível, por
unidade de massa, na entrada 1 e saída 2 da TH, é dada respectivamente por:

Figura 4.3: Disposição Geral de uma central hidrelétrica.


Fonte: Centrais Hidrelétricas: Estudos para Implantação (SOUZA, SANTOS e BORTONI,
1999)

Para o levantamento topográfico foi utilizando um GPS (GPS-RTK) no local do


aproveitamento, onde foi definida a cota de nível d’água montante, igual a 854,82 m.
O nível d’água a jusante foi de 820,64 m, porém no momento do levantamento as
comportas da barragem da CGH de Cabo Verde, que ficam a jusante, estavam abertas e devido
à proximidade dos empreendimentos seu fechamento alteraria o nível de água no local, então
foi considerado como nível d’agua a jusante a cota da crista da barragem da CGH Cabo Verde,
sendo está de 822,00 m.

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Levando em conta a calha do rio a montante do local selecionado para a instalação da


barragem, foi considerado que está terá altura  1,00 m para diminuir a área de intervenção do
lago para além da calha natural do rio.
Diante desses dados foi calculado a Altura de Queda Bruta, sendo,

HB = NM + Hbar - NJ (4.1)
HB = 854,82 + 1,00 - 822,00 (4.2)
HB = 33,82 m (4.3)

Onde:
HB = Altura de queda bruta em metros.
NM = Altura a montante em relação ao nível do mar em metros
Hbar = Altura com interferência da calha natural do rio em metros
NJ = Altura a jusante em relação ao nível do mar em metros

4.3 Determinação da Queda Líquida

Considerando inicialmente que as perdas de pressão no sistema adutor sejam de 4% de


HB, conforme recomendação do Manual de Diretrizes para estudos e projetos de pequenas
centrais hidrelétricas (ELETROBRÁS, 2000), tem-se o valor de queda líquida ou disponível
(Eq. (4.4)):

Hd = HB – 0,04 HB = 33,82 - 1,35 = 32,47 m (4.4)

Sendo:
Hd = Altura de queda líquida ou disponível em metros.
HB = Altura de queda bruta em metros.

4.4 Estudos Hidrológicos

O estudo hidrológico tem o objetivo determinar o regime fluviométrico do Rio do Peixe,


MG para determinar a vazão de projeto e a vazão sanitária.

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4.4.1 Levantamento da Área de Bacia de Drenagem

Para o levantamento da área de bacia de drenagem foi traçado, partindo do eixo da local
de instalação da barragem do empreendimento em estudo, o contorno sobre os divisores de água
a montante a fim de delimitar e calcular a sua área.
Foi utilizado para tanto o sistema IDE-Sistema da Secretaria Mineira de Meio Ambiente,
que contém os dados Geoespaciais e Hídricos do Estado de Minas Gerais. A Figura 4.4
apresenta a delimitação final da área que foi de 414,5 km².

Figura 4.4: Área delimitada para bacia de drenagem.

4.4.2 Estudos hidrológicos para definição das máquinas

Para o estudo hidrológico, analisamos a disponibilidade hídrica do rio. No sítio


(endereço eletrônico) da ANA, não foi identificada a existência de postos fluviométricos no rio
do Peixe.
Dessa forma foi utilizado o método de Transposição de vazões para o cálculo da curva
de permanência local, que consiste em encontrar um coeficiente que permita levar a informação
de vazões conhecidas para o local da tomada d’água. Segundo o Manual de Pequenas Centrais

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Hidrelétricas, para aplicação desse método, as bacias hidrográficas devem estar próximas uma
da outra e terem área de drenagem de até 4:1. (ELETROBRÁS, 2000)
A partir disso foi pesquisado nos rios próximos a existência de postos fluviométricos,
de onde foram baixados seus dados hidrológicos para um estudo regionalizado. A Tabela 4.1
apresenta as estações selecionadas, com as quais foram definidas as curvas de permanência de
cada posto.

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Tabela 4.1: Estações Fluviométricas próximas ao aproveitamento


Nome da Estação Rio Código Área de Drenagem Série Histórica
Usina Nova Rezende Rio São João 61680000 83 km² 1952 a 1965
Juréia Rio Muzambo 61610000 884 km² 1967 a 2012
Areado Rio Muzambo 61615000 1450 km² 1934 a 1965
Fazenda São José Rio Claro 61635000 296 km² 1936 a 1964
Fazenda Novo Horizonte Ribeirão Santa Quitéria 61642000 319 km² 1935 a 1961
Cachoeira Poço Fundo Rio Machado 61565000 349 km² 1967 a 2006
Beira de Santa Rita Rio Pardo 61800500 357 km² 1938 a 2008

Dentre as estações encontradas, a decisão ficou entre as estações e Jureia e Aredo,


devido a maior proximidade do local da Central Hidrelétrica, além disso o rio do Peixe é
afluente do rio Muzambo.
Para a decisão utilizou-se o posto que possuía a maior série histórica e dados mais
recentes, que é a Estação Jureia no rio Muzambo nº 61610000, cujo dados foram transladados
para o local da CGH estudada utilizando a relação entre as áreas das bacias de drenagem da
CGH e do posto fluviométrico, os resultados são mostrados na Figura 4.5:

ADlocal (4.5)
=r
ADposto

Onde:
ADlocal = Área da bacia de drenagem no local da barragem.
ADposto = Área da bacia de drenagem no local do posto fluviométrico selecionado

414,5 km2 (4.6)


= 0,47
884,0 km2

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Curva de Permanência das Vazões


70,000 m³/s

60,000 m³/s

50,000 m³/s

40,000 m³/s

30,000 m³/s

20,000 m³/s

10,000 m³/s

0,000 m³/s
7,50%

65,00%

80,00%
2,50%
5,00%

10,00%
12,50%
15,00%
17,50%
20,00%
22,50%
25,00%
27,50%
30,00%
32,50%
35,00%
37,50%
40,00%
42,50%
45,00%
47,50%
50,00%
52,50%
55,00%
57,50%
60,00%
62,50%

67,50%
70,00%
72,50%
75,00%
77,50%

82,50%
85,00%
87,50%
90,00%
92,50%
95,00%
97,50%
100,00%
Posto Fluviométrico CGH Rio do Peixe

Figura 4.5: Curvas de Permanência

4.4.3 Estudo das cheias do rio

A partir do software disponibilizado pela ANA Hidro 1.4 foi encontrado as vazões
máximas anuais para o posto fluviométrico selecionado e utilizando o método estatístico de
Gumbel, recomendado nas Diretrizes para estudos e projetos de pequenas centrais hidrelétricas
(ELETROBRÁS, 2000, p. 53), que é definido por:

1 (4.7)
xT = μ − α (ln (−ln (1 − )))
T

α = 0,78 ⋅ s (4.8)

n 0,5 (4.9)
1
s=[ ∙ ∑(xi − x̅)2 ]
n−1
i=1

μ = x̅ − 0,577 ⋅ α (4.10)

44
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n
1 (4.11)
x̅ = . ∑ xi
n
i=1

Onde:
α e μ são os parâmetros da distribuição.
T = Tempo de recorrência
xT = Vazão máxima para o tempo de recorrência definido

Foi utilizado o tempo de recorrência de 500 anos Eq. (4.12), assim a vazão de cheia para
a CGH calculado é de:

Q500 = 83,89 m3 ⁄s (4.12)

4.4.4 Vazão Sanitária (Qecol)

A vazão sanitária, ou ecológica, ou ainda residual, é a vazão mínima que deve ser
mantida no trecho de desvio de Pequenas Centrais Hidrelétricas (PCHs) ou Centrais Geradoras
Hidráulicas (CGHs) (APROER, 2023). A vazão ecológica é a demanda necessária de água a
manter num rio de forma a assegurar a manutenção e conservação dos ecossistemas aquáticos
naturais, aspectos da paisagem de outros de interesse científico ou cultural. (J. GONDIM, 2006)
A vazão ecologia para o Estado de Minas Gerais é calculada utilizando como referência
a vazão Q7/10, que é a vazão mínima de 7 dias de duração e 10 anos de tempo de recorrência, a
razão de áreas determinado na Eq. (4.6) e 50% do Q7/10.
Do site da ANA, utilizando o posto fluviométrico de referência e o software da ANA
Hidro 1.4, foi calculado a vazão Q7/10 do posto, sendo ela 5,370m³/s.
Com a vazão Q7/10 do posto fluviométrico em mãos, esta foi transposta para o local do
empreendimento utilizando o fator de transposição de bacias calculado anteriormente e foi
calculada a vazão ecológica para a CGH Rio do Peixe.

Qecol = r ∙ Q 7 ∙ 0,5 (4.13)


10

Qecol = 1,26 m3 ⁄s (4.14)

Sendo,

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Qecol = vazão ecologia em m³/s


Q7/10 = vazão mínima de 7 dias de duração e 10 anos

4.4.5 Estudos Hidrenergéticos

Os estudos hidrenergéticos balizaram-se nas alternativas em se instalar turbinas do tipo


Francis entre 1000 kW e 2000kW, apresentadas no anexo 1. Onde foram realizadas interações
com variação de 250kW.
Os rendimentos mecânicos adotados da turbina e o rendimento do gerador síncrono
foram considerados de 85% e 95% respectivamente.
Para a geração na turbina tipo Francis admitiu-se funcionamento sem cavitarem até 40%
da vazão nominal, na coluna de “Dias” operando foi calculada subtraindo os dias com vazão
menor que a vazão nominal.
Em primeira analise a altura de queda liquida foi considerada constante é igual a 33,82
m, a vazão sanitária considerada foi 1,26 m³/s assim onde se considerou um tempo de
indisponibilidade de geração de aproximadamente 11 dias ou 3% do ano, que é aplicado em
dias de manutenções corretivas e/ou programadas, onde não há geração de energia.
A Tabela 4.2 apresenta os principais resultados para cada alternativa simulada,
primeiramente foram experimentadas versões com somente uma máquina.

Tabela 4.2: Simulação de diferentes potências com 1 máquina.


Potência Turbina Vazão Nominal Energia Média Fator de Capacidade Energia Gerada Dias Operando
1000 kW 3,8882 m³/s 906,20 kW 90,62% 7938,33 MWh/ano 357
1250kW 4,8602 m³/s 1079,05 kW 86,32% 9452,43 MWh/ano 354
1500kW 5,8322 m³/s 1214,73 kW 80,98% 10641,01 MWh/ano 349
1750kW 6,8043 m³/s 1311,51 kW 74,94% 11488,84 MWh/ano 339
2000kW 7,7763 m³/s 1375,18 kW 68,76% 12046,58 MWh/ano 326

Para que os dias de indisponibilidade definido se aproximem da quantidade de dias


operando, deveria ser utilizado uma máquina de 1250kW.
Uma segunda simulação feita, incluindo agora a variação da quantidade de máquinas
instalada, os resultados são apresentados na Tabela 4.3.

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Tabela 4.3: Simulação de variação de potência e quantidade de máquinas.


Potência Turbina Vazão Nominal Energia Média Fator de Capacidade Energia Gerada Dias Operando
2x625 kW 2,4301 m³/s 1082,60 kW 86,61% 9483,57 MWh/ano 359
2x750 kW 2,9161 m³/s 1225,14 kW 81,68% 10732,20 MWh/ano 359
2x1000 kW 3,8882 m³/s 1425,73 kW 71,29% 12489,35 MWh/ano 357
(500 + 1000) kW * 1,9441 m³/s 1225,24 kW 81,68% 10733,09 MWh/ano 360
3x670 kW 2,6051 m³/s 1429,91 kW 71,74% 12526,04 MWh/ano 359
* A vazão nominal apresentada é a da menor máquina.

Na segunda simulação a variação da quantidade de dias operando não foi significativa.


Dessa forma foi considerado como fator principal de seleção o fator de capacidade e a energia
gerada.
As alternativas com potência acima de 1500kW foram desconsideradas pelo fator de
capacidade próximo a 70%. A quantidade de dias operando para 1250kW e 1500kW se
manteve, mas a energia gerada aumentou.
Diante disso, a alternativa selecionada foi a de 2 máquinas de 750kW, devido a
facilidade construtiva de máquinas iguais, casa de máquinas mais compacta e possível
intercambialidade de peças sobressalentes, sendo um modo mais econômico. A Tabela 4.4
apresenta todos os dados de Energia Gerada Anualmente para a alternativa selecionada.

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Tabela 4.4: Energia gerada pelo aproveitamento hidráulico no Rio do Peixe durante um ano.
Intervalo (%) Vazão no rio Máquina 1 Máquina 2 Máquina 3 Vertedouro Energia Gerada
00,00 - 02,50 30,30 m³/s 2,92 m³/s 2,92 m³/s 0,00 m³/s 24,47 m³/s 328500,00 kWh
02,50 - 05,00 23,26 m³/s 2,92 m³/s 2,92 m³/s 0,00 m³/s 17,43 m³/s 328500,00 kWh
05,00 - 07,50 19,20 m³/s 2,92 m³/s 2,92 m³/s 0,00 m³/s 13,36 m³/s 328500,00 kWh
07,50 - 10,00 16,70 m³/s 2,92 m³/s 2,92 m³/s 0,00 m³/s 10,87 m³/s 328500,00 kWh
10,00 - 12,50 15,05 m³/s 2,92 m³/s 2,92 m³/s 0,00 m³/s 9,22 m³/s 328500,00 kWh
12,50 - 15,00 13,56 m³/s 2,92 m³/s 2,92 m³/s 0,00 m³/s 7,73 m³/s 328500,00 kWh
15,00 - 17,50 12,63 m³/s 2,92 m³/s 2,92 m³/s 0,00 m³/s 6,80 m³/s 328500,00 kWh
17,50 - 20,00 11,92 m³/s 2,92 m³/s 2,92 m³/s 0,00 m³/s 6,09 m³/s 328500,00 kWh
20,00 - 22,50 11,22 m³/s 2,92 m³/s 2,92 m³/s 0,00 m³/s 5,39 m³/s 328500,00 kWh
22,50 - 25,00 10,53 m³/s 2,92 m³/s 2,92 m³/s 0,00 m³/s 4,70 m³/s 328500,00 kWh
25,00 - 27,50 10,08 m³/s 2,92 m³/s 2,92 m³/s 0,00 m³/s 4,25 m³/s 328500,00 kWh
27,50 - 30,00 9,65 m³/s 2,92 m³/s 2,92 m³/s 0,00 m³/s 3,82 m³/s 328500,00 kWh
30,00 - 32,50 9,23 m³/s 2,92 m³/s 2,92 m³/s 0,00 m³/s 3,40 m³/s 328500,00 kWh
32,50 - 35,00 8,89 m³/s 2,92 m³/s 2,92 m³/s 0,00 m³/s 3,06 m³/s 328500,00 kWh
35,00 - 37,50 8,61 m³/s 2,92 m³/s 2,92 m³/s 0,00 m³/s 2,78 m³/s 328500,00 kWh
37,50 - 40,00 8,26 m³/s 2,92 m³/s 2,92 m³/s 0,00 m³/s 2,43 m³/s 328500,00 kWh
40,00 - 42,50 8,04 m³/s 2,92 m³/s 2,92 m³/s 0,00 m³/s 2,21 m³/s 328500,00 kWh
42,50 - 45,00 7,82 m³/s 2,92 m³/s 2,92 m³/s 0,00 m³/s 1,99 m³/s 328500,00 kWh
45,00 - 47,50 7,56 m³/s 2,92 m³/s 2,92 m³/s 0,00 m³/s 1,73 m³/s 328500,00 kWh
47,50 - 50,00 7,37 m³/s 2,92 m³/s 2,92 m³/s 0,00 m³/s 1,54 m³/s 328500,00 kWh
50,00 - 52,50 7,17 m³/s 2,92 m³/s 2,92 m³/s 0,00 m³/s 1,33 m³/s 328500,00 kWh
52,50 - 53,48 7,09 m³/s 2,92 m³/s 2,92 m³/s 0,00 m³/s 1,26 m³/s 128794,81 kWh
53,48 - 55,00 6,98 m³/s 2,92 m³/s 2,80 m³/s 0,00 m³/s 1,26 m³/s 195726,93 kWh
55,00 - 57,50 6,82 m³/s 2,92 m³/s 2,64 m³/s 0,00 m³/s 1,26 m³/s 312993,31 kWh
57,50 - 60,00 6,58 m³/s 2,92 m³/s 2,40 m³/s 0,00 m³/s 1,26 m³/s 299692,57 kWh
60,00 - 62,50 6,42 m³/s 2,92 m³/s 2,24 m³/s 0,00 m³/s 1,26 m³/s 290586,41 kWh
62,50 - 65,00 6,26 m³/s 2,92 m³/s 2,08 m³/s 0,00 m³/s 1,26 m³/s 281623,65 kWh
65,00 - 67,50 6,08 m³/s 2,92 m³/s 1,90 m³/s 0,00 m³/s 1,26 m³/s 271406,10 kWh
67,50 - 70,00 5,91 m³/s 2,92 m³/s 1,73 m³/s 0,00 m³/s 1,26 m³/s 261732,30 kWh
70,00 - 72,50 5,72 m³/s 2,92 m³/s 1,55 m³/s 0,00 m³/s 1,26 m³/s 251508,78 kWh
72,50 - 75,00 5,51 m³/s 2,92 m³/s 1,34 m³/s 0,00 m³/s 1,26 m³/s 239582,33 kWh
75,00 - 77,50 5,32 m³/s 2,89 m³/s 1,17 m³/s 0,00 m³/s 1,26 m³/s 228623,87 kWh
77,50 - 80,00 5,18 m³/s 2,76 m³/s 1,17 m³/s 0,00 m³/s 1,26 m³/s 220927,84 kWh
80,00 - 82,50 4,97 m³/s 2,54 m³/s 1,17 m³/s 0,00 m³/s 1,26 m³/s 208875,92 kWh
82,50 - 85,00 4,79 m³/s 2,37 m³/s 1,17 m³/s 0,00 m³/s 1,26 m³/s 199046,76 kWh
85,00 - 87,50 4,53 m³/s 2,11 m³/s 1,17 m³/s 0,00 m³/s 1,26 m³/s 184377,71 kWh
87,50 - 90,00 4,30 m³/s 1,88 m³/s 1,17 m³/s 0,00 m³/s 1,26 m³/s 171560,96 kWh
90,00 - 92,50 4,03 m³/s 0,00 m³/s 2,77 m³/s 0,00 m³/s 1,26 m³/s 156264,52 kWh
92,50 - 95,00 3,73 m³/s 0,00 m³/s 2,47 m³/s 0,00 m³/s 1,26 m³/s 139193,45 kWh
95,00 - 97,50 3,11 m³/s 0,00 m³/s 1,85 m³/s 0,00 m³/s 1,26 m³/s 103993,70 kWh
97,50 - 98,23 2,43 m³/s 0,00 m³/s 1,17 m³/s 0,00 m³/s 1,26 m³/s 19111,22 kWh
98,23 - 100,00 0,77 m³/s 0,00 m³/s 0,00 m³/s 0,00 m³/s 0,77 m³/s 0,00 kWh
Energia Total Anual = 11064123,15 kWh
Energia Total - Indisponibilidade (3%) = 10732199,45 kWh

48
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4.5 Pré-dimensionamento das Estruturas e Equipamentos

A abordagem do estudo e do pré-dimensionamento, terá sequência desde o desvio até o


nível a jusante.

4.5.1 Desvio

O rio possui no local possível de instalação da Barragem, uma calha de


aproximadamente 25,00m de largura por 3,00m de altura. Para uma menor intervenção no local,
Serão instalados os desvios dentro da calha natural do rio. Assim considerou-se que a barragem
terá altura de 1,00m.

4.5.1.1 Vertedouro

Para o cálculo do vertedouro, utiliza-se a Eq. (4.15):

2⁄ (4.15)
Q500 3
h=( )
1,6 ∙ b

Onde:
h = Altura da lâmina d’água vertida
Q500 = Vazão de cheia no empreendimento, com tempo de recorrência de 500 anos
b = Largura do Vertedouro

Como apresentado na Eq. (4.12), o Q500 = 83,85m³/s para o local do empreendimento,


então foram simuladas diferentes larguras para o vertedouro para chegar em um valor de h que
junto com a altura da barragem não superasse a calha natural do rio. Após várias simulações, o
valor de b foi definido em 40,00m, dessa forma temos que h = 1,351 m.
A barragem e as ombreiras serão construídas em concreto ciclópico e possuem perfil
trapexoidal, conforme sugere as Diretrizes para estudos e projetos de pequenas centrais
hidrelétricas. (ELETROBRÁS, 2000)
A partir que forem apresentados os componentes e o dimensionamento serão apresentas
uma série pranchas de desenho que são apresentadas também no anexo 3 mostrando os um
desenho do dimensionamento prévio proposta para os componentes do projeto.

49
UNIFEI/IEM Trabalho Final de Graduação

A Figura 4.6 apresenta a planta baixa com ênfase na tomada d’água e comporta de
fundo. Em seguida temos a Figura 4.7 o detalhamento da Barragem do projeto.

Figura 4.6: Prancha da planta baixa desvio do rio.

Figura 4.7: Detalhe da Barragem.

50
UNIFEI/IEM Trabalho Final de Graduação

4.5.2 Tomada d’água

Na ombreira direita da barragem será instalada a tomada d’água com grade, comporta
desarenadora da barragem e comporta de acesso ao sistema de adução.
A grade grossa, construída de lâmina de ferro chato de 38,10 x 4,76 mm (1 ½” x 3/16”)
terá largura de 1,80 m e comprimento aproximado de 1,80 m, ficando inclinada 75° em relação
a horizontal (Veja a Figura 4.8).
A comporta de acesso ao sistema de adução deverá ter aproximadamente largura de
1,80m e altura de 1,60m.
A comporta desarenadora da barragem será de 1x1m.
A Figura 4.8 apresenta um corte longitudinal com ênfase na tomada d’água e comporta
de fundo.

Figura 4.8: Detalhe da tomada d'água

51
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4.5.3 Sistema de Adução

O sistema de adução é o componente que necessita de uma maior atenção na CGH


proposta, devido ao seu comprimento considerável, em torno de 670m. Diante disso foram
simuladas as opções de ser utilizadas no canal e conduto adutor.

4.5.3.1 Canal Adutor

Para o cálculo do canal foram utilizadas duas formas, utilizando o coeficiente de


Manning e o coeficiente de Bazzin. Foram levadas em conta as seguintes premissas:

o A velocidade do escoamento menor que 2 m/s.

o O canal será revestido de concreto em boas condições e liso.

o A inclinação das paredes será de 90º (canal retangular)

o A altura da lâmina d’água será de 1,00m, acompanhando a altura da barragem.

o O canal possuirá um resguardo de 25% de sua altura, para que em momentos de


transitórios ou fechamento das válvulas borboletas das máquinas não ocorra o
derramamento de água pelo canal.

o A declividade do canal será de 0,0008 m/m para atenuar a deposição de areia no


seu fundo.

Como ambas as fórmulas levam em conta o raio hidráulico e com todas as premissas
anteriormente elencadas, a única variável a se definir é a largura do canal que atenda os
parâmetros selecionados. Na Tabela 4.5 são apresentados os cálculos e fórmulas utilizadas:
Coeficiente de Bazin:
87√R (4.16)
C=
y + √R

Coeficiente de Manning:
1 1 (4.17)
C= (R6 )
n

52
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V = C √R ∙ J (4.18)

Tabela 4.5: Definição do sistema de adução


BAZIN MANNING
Altura da Lâmina d'água 1,00 m 1,00 m
Altura do resguardo 0,25 m 0,25 m
Largura do fundo do canal 3,56 m 3,82 m
Inclinação das paredes 90 graus 90 graus
Inclinação das paredes 1,57 rad 1,57 rad
Largura do canal no NA 3,56 m 3,82 m
Largura do canal na borda 3,56 m 3,82 m
Área molhada 3,555 m² 3,822 m²
Perímetro 5,56 m 5,82 m
Raio Hidráulico 0,64 m 0,656 m
Coeficiente* 72,50 66,59
Coeficiente de rugosidade 0,160 0,014
Declividade do canal 0,0008 m/m 0,0008 m/m
Velocidade do escoamento 1,64 m/s 1,526 m/s
Vazão de Projeto 5,832 m³/s 5,832 m³/s
Extensão do Canal 670,00 m 670,00 m
Perda de Carga Total 53,60 cm 53,6 cm

Com esses dados, considerou-se que a largura do canal seria de 3,56 m seguindo o
coeficiente de Bazin.

4.5.3.2 Conduto Adutor

O conduto adutor deve ser dimensionado levando em consideração a condição de


mínimo custo e tomando que a perda de pressão no trecho seja de no máximo 1% da queda
bruta. Para tanto, foram consideradas as seguintes premissas:

o Velocidade de escoamento de até 2 m/s

o Rugosidade da parede interna da tubulação de 0,05 mm

o Comprimento da tubulação de 670 m

o Vazão de 5,8 m/s

o Densidade da água de 998 kg/m³

53
UNIFEI/IEM Trabalho Final de Graduação

Utilizando as Eq. (4.19) e (4.20):


(4.19)
4∙Q
D=√
π∙V

μ. l. 𝑉 2 . ρ. g (4.20)
∆p =
2∙D

Onde:
Q = Vazão volumétrica no conduto adutor (m³/s)
V = Velocidade no conduto adutor (m/s)
D = Diâmetro do conduto adutor (m)
Δp = Variação da pressão no conduto adutor (N/m²)
μ = Coeficiente de viscosidade (kg/m.s)
l = comprimento do conduto adutor (m)
ρ ≅ 998 kg/m³ (massa específica da água a 20°C)

Temos que o diâmetro interno é de 1986 mm, sendo adotado o diâmetro de 2,00 m.
Com as duas opções, optou-se por implantar o conduto adutor em detrimento do canal
adutor, por esse apresentar algumas vantagens sobre o canal, como exemplo a maior velocidade
para a implantação, pois diminui muito a mão de obra para obras civis. Além disso, devido a
característica local, o conduto pode ser enterrado em alguns trechos para diminuir a escavação,
opção que não pode ser feita em um canal aberto.
Selecionado a utilização de um conduto adutor, então deve-se verificar a necessidade de
uma chaminé de equilíbrio.

4.5.4 Chaminé de Equilíbrio

Como abordado no capítulo 4.5.3 (Sistema de Adução) foi adotado a necessidade de um


conduto adutor no sistema de adução necessitando então da construção e estudos de uma
chaminé de equilíbrio para o caso do projeto.
Segundo o Manual de PCH da Eletrobras (ELETROBRÁS, 1985), a utilização de uma
chaminé de equilíbrio não é necessária se:
L (4.21)
≤5
HB

54
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Onde:
L = comprimento total do sistema adutor (conduto adutor + conduto forçado), no caso
670m + 70m = 740m
HB = queda bruta = 33,82m

Substituindo,
L (4.22)
= 21,88
HB

Indicando a necessidade de implantação da chaminé de equilíbrio.


Para seu dimensionamento utilizou-se a seguinte fórmula:

V2 Lc ∙ A t (4.23)
Ac ≥ ∙
2g (Hm − Ht ) ∙ Ht

Onde:
Ac= Área interna da seção transversal da chaminé de equilíbrio, em m²;
V = Velocidade na tubulação adutora, em m/s, no caso 1,28 m/s;
g = Aceleração da gravidade: 9,81m/s²;
Lc = Comprimento da tubulação adutora, no caso 670,00m;
At = Área interna da seção transversal da tubulação adutora, em m², no caso 2,66 m²;
Hm = queda mínima, em m, onde foi considerado a queda bruta de 33,82m
Ht = perda de carga do sistema adutor, em m, no caso tomamos como 3% da queda
bruta, ou seja 1,015m

Substituindo os valores, temos:

Ac ≥ 4,60 m2 (4.24)

Com este valor de área determina-se o diâmetro, sendo este:

D = 2,42 m (4.25)

55
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Calculado seu diâmetro, é necessário o cálculo de sua altura, determinada na Eq. (4.26):

Hc = Ye + R e + Yd + R d + h + df (4.26)

Para isso levou-se em conta alguns valores:


h = Lâmina d’água do vertedouro com vazão Q500: 1,20m
df = Degrau de fundo para separação de areia carregada na adução: 0,50m
Re = Resguardo de elevação do nível d’água: 1,00m
Rd = Resguardo de depleção do nível d’água: 1,00m
Os outros fatores são calculados conforme a Eq. (4.27):

(4.27)
A t ∙ Lc
Ye = Yd = V√
g ∙ Ac

Onde:
Ye = Elevação máxima do nível d’água considerando-se a partir do nível estático, em
m;
Yd = Depleção máxima do nível d’água considerando-se a partir do nível estático, em
m;
Ac= Área interna da seção transversal da chaminé de equilíbrio, em m², no caso 4,60m²;
V = Velocidade na tubulação adutora, em m/s, no caso 1,28 m/s;
g = Constante da aceleração da gravidade: 9,81m/s²;
Lc= Comprimento da tubulação adutora, no caso 670,00m;
At = Área interna da seção transversal da tubulação adutora, em m², no caso 2,66 m²;
Substituindo os valores, temos que:

Ye = Yd = 8,04 m (4.28)

Hc = 8,04 + 1,00 + 8,04 + 1,00 + 1,20 + 0,5 = 19,78 m (4.29)

A partir do dimensionamento da chaminé de equilíbrio, a Figura 4.9 apresenta a prancha


de desenho com as dimensões do componente.

56
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Figura 4.9: Detalhe da chaminé de equilíbrio.

4.5.5 Conduto Forçado

Da chaminé de equilíbrio sairá um conduto forçado encosta abaixo, até a casa de


máquinas.
Seguindo as recomendações do Manual de PCH da Eletrobras (ELETROBRÁS, 1985),
utilizou-se a Eq. (4.30) de Bondshu para o pré-dimensionamento do conduto forçado.

Q0,4286 (4.30)
D = 127 ∙
(Hb . hs )0,1429

Onde:
D = Diâmetro econômico do conduto, em [cm];
Q = Vazão turbinada de projeto, em [m³/s], no caso 5,83 m³/s;
Hb = Altura de queda bruta, em [m], no caso 33,82 m
hs = Sobrecarga hidráulica causada pela sobre pressão devido ao golpe de aríete, sendo
considerado de 20%.

57
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Substituindo os valores chegou-se ao diâmetro econômico de 1593 mm, construído com


chapas de aço de espessura 6,35 mm (1/4”), possuirá aproximadamente 70,00m de extensão.
Segundo as Diretrizes para estudos e projetos de pequenas centrais hidrelétricas
(ELETROBRÁS, 2000) a velocidade de escoamento em sistema de alta pressão metálico deve
ser inferior a 5,00m/s, calculando para o caso em questão a velocidade é de aproximadamente
3,00 m/s, estando assim dentro do limite.
O conduto forçado deverá possuir na sua parte de montante, junto à câmara de carga,
uma junta de dilatação e um bloco de ancoragem na sua parte inferior junto a casa de máquinas.
O perfil do conduto forçado é apresentado na Figura 4.10 evidenciando as cotas a partir
da saída da chaminé de equilíbrio até entrada da casa de máquinas.

Figura 4.10: Perfil longitudinal do conduto forçado.

4.5.6 Casa de Máquinas

A casa de máquinas deverá possuir um corpo principal de dimensões aproximadas de


16,00m de comprimento por 12,00 m de largura e pé direito próximo a 8,00 m, bem como um
apêndice lateral com dimensões aproximadas de 5,00 m de comprimento, 2,50 m de largura e
3,00 m de pé direito. O corpo principal deverá alojar a turbina, gerador, painéis elétricos e
acessórios. O apêndice servirá como sala de operadores.

58
UNIFEI/IEM Trabalho Final de Graduação

Sob o piso existirão dois canais de fuga, um para cada turbina. A subestação elétrica
ficará externa ao tempo, próxima à casa de máquinas. A Figura 4.11 apresenta a planta baixa
da casa de máquinas, vale ressaltar que para uma melhor identificação as pranchas em tamanho
A3 no Anexo 3.

Figura 4.11: Detalhe da casa de máquinas.

4.6 Roteiro de Cálculo de Turbina Francis

Após simulações, as quais foram feitas utilizando a planilha da curva de permanência


de Vazões do rio do Peixe, comentadas no capitulo 4.4.2 (Estudos hidrológicos para definição
das máquinas), determinação da altura de queda liquida e a rotação nominal determinada com
base no estudo de cavitação, vide a Tabela 4.6, optou-se em instalar duas Turbinas tipo Francis
de 750kW.

σmin Francis = 0,0245 ∙ 𝑒 0,00833 ∙ nqA (4.31)

HSU max = 10 − 0,00122 ∙ Z – Hd ∙ σmin (4.32)

Onde:

59
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Hsmax = Altura máxima de sucção [m].


Z = Altura em metros com relação ao nível do mar onde será instalada a turbina.
 = Coeficiente de Thoma.

Os resultados das Eq. (4.31) e Eq. (4.32), estão compilados na Tabela 4.6.

Tabela 4.6: Resultado para seleção de caracteristicas da turbina


Pares de Hsmax
Q Hd Z Frequência n (rps) n (rpm) nqA Cavitação Francis
Polos Francis
2,916m³/s 32,47m 1000,00m 60Hz 1 60,0 3600 1358,99 2020,9556 -65605,99
2,916m³/s 32,47m 1000,00m 60Hz 2 30,0 1800 679,50 7,0366 -219,6779
2,916m³/s 32,47m 1000,00m 60Hz 3 20,0 1200 453,00 1,0665 -25,8464
2,916m³/s 32,47m 1000,00m 60Hz 4 15,0 900 339,75 0,4152 -4,7006
2,916m³/s 32,47m 1000,00m 60Hz 5 12,0 720 271,80 0,2357 1,1260
2,916m³/s 32,47m 1000,00m 60Hz 6 10,0 600 226,50 0,1616 3,5318
2,916m³/s 32,47m 1000,00m 60Hz 7 8,6 514 194,14 0,1235 4,7718
2,916m³/s 32,47m 1000,00m 60Hz 8 7,5 450 169,87 0,1009 5,5054
2,916m³/s 32,47m 1000,00m 60Hz 9 6,7 400 151,00 0,0862 5,9818
2,916m³/s 32,47m 1000,00m 60Hz 10 6,0 360 135,90 0,0760 6,3125
2,916m³/s 32,47m 1000,00m 60Hz 11 5,5 327 123,54 0,0686 6,5538
2,916m³/s 32,47m 1000,00m 60Hz 12 5,0 300 113,25 0,0629 6,7368
2,916m³/s 32,47m 1000,00m 60Hz 13 4,6 277 104,54 0,0585 6,8798
2,916m³/s 32,47m 1000,00m 60Hz 14 4,3 257 97,07 0,0550 6,9944
2,916m³/s 32,47m 1000,00m 60Hz 15 4,0 240 90,60 0,0521 7,0881

Destes resultados (Tabela 4.6) optou-se pela escolha de uma máquina com rotação de
600rpm com uma altura de sucção de +3,53 m entre o NJ e o eixo da turbina, facilitando a
instalação do canal de fuga e manutenções na casa de máquina, que pela classificação proposta
por (HENN, 2006), apresentada no capitulo 3.7 (Turbinas hidráulicas) na Tabela 3.1 leva a uma
turbina Francis do tipo normal.

Q 600 5,82 (4.33)


n . 103 √ 2 ( 60 ) . 103 √ 2
nqA = = = 226,63 (𝑇𝐹 − 𝑁𝑜𝑟𝑚𝑎𝑙)
(𝐻𝑑 . g)0,75 (32,47 . 9,81)0,75

o Lento 60 ≤ nqa < 120 (4.34)

o Normais 120 ≤ nqa < 220 (4.35)

o Rápidos 220 ≤ nqa < 350 (4.36)

60
UNIFEI/IEM Trabalho Final de Graduação

As dimensões da turbina que será aplicada no projeto serão calculadas seguindo o roteiro
com base na rotação especifica (nqA) Equação (4.33), considerando os dados de projeto
determinados da Eq. (4.4) até Eq. (4.14) e da Tabela 4.3, são dados: a vazão de projeto 2,91
m³/s,; altura de queda líquida de 32,5 m e rotação de 600 rpm, verificando na Figura 4.12 a
turbina com a faixa de trabalho a turbina Francis.
Para turbinas hidráulicas do tipo Francis, operando no ponto de projeto, segundo
Macintyre (HENN, 2006), o ângulo α4 deve ficar compreendido entre 15 e 55º, sendo tanto
maior quanto maior for a velocidade de rotação específica da máquina. Para (HENN, 2006) o
ângulo α4 > 90º, conforme já mencionado, não é recomendado para máquinas de fluxo motoras
radias.

Figura 4.12: Aplicação dos Tipos de Turbinas Hidráulicas.

Para Turbinas Francis, Macintyre indica valores de 45 a 135º para β4, os menores valores
correspondendo às turbinas rápidas (grande nqa) e os maiores, às turbinas lentas (pequena nqa).
Pfleiderer & Petermann, entretanto, recomendam não ultrapassar β4 = 90º, mesmo para alturas
de queda elevadas.
No caso de turbinas hidráulicas do tipo Francis, o valor do ângulo β5 influi sobre as
perdas hidráulicas (aumentam para ângulos pequenos) e sobre o risco de cavitação (cresce com
o aumento do ângulo). Seu valor costuma variar entre 15 e 45º, os valores maiores
correspondendo aos rotores lentos (pequena nqA), buscando satisfazer à condição de saída α5 =
90º (Cu5 = 0) para o ponto de projeto.

61
UNIFEI/IEM Trabalho Final de Graduação

Podemos inicialmente determinar a Potência Mecânica ou de eixo (kW), através da


fórmula:

Pe máx = . g. Q . Hmáx . (ηi . ηm ) (4.37)

Pe máx = 999,8 ∙ 9,81 ∙ 2,91 ∙ 32,47 ∙ (0,81) (4.38)

Pe máx = 750 kW (4.39)

Sendo,
Pe máx = Potência Mecânica máxima (kW)
Qr = Vazão (m³/s)
Hmáx = Queda (m)
ηi = Rendimento interno
ηm = Rendimento mecânico
=i m=h f al m
f= Rendimento por fugas
al= Rendimento por atrito lateral.

• Diâmetro mínimo do eixo (m):

(4.40)
Pe máx
3
d = 118 . √( )
nr

(4.41)
3750
d = 118 . √( ) = 127,11 mm
600

Onde,
d – Diâmetro mínimo do eixo (m)
Pe máx = Potência Mecânica máxima (kW)
n – Rotação (rpm)

4.6.1 Diâmetro de saída do rotor e largura do distribuidor

62
UNIFEI/IEM Trabalho Final de Graduação

Para o projeto preliminar do rotor da Turbina Francis, foram consideradas as variáveis


de projeto H = 32,5 m, Q = 2,9 m³/s, n = 600 rpm. Com base nestas podem ser determinadas as
principais dimensões no plano meridional do rotor, como de outros hidromecânicos, conforme
o modelo da Figura 4.13. para rotores THF. (SOUZA, 2011)

Figura 4.13: Caracteristicas da superficie média de pá do rotor de THF rebatida no plano


vertical.
Fonte: (SOUZA, 2011)

• Diâmetro externo da aresta de saída (m):

H 0,5 Q0,5
r
(4.42)
D5e = 24,786 . + 0,685 . 0,25
nr H

• Largura do distribuidor (m):

63
UNIFEI/IEM Trabalho Final de Graduação

b0 = (0,168 . 10−2 . nqA − 0,018.10−4 . n2qA ). D5𝑒 (4.43)

4.6.2 Coroa interna

• Diâmetro externo da coroa(m):

0,16 (4.44)
D3i = (0,7 + ) . D5e
2,11 . 10−3 . n qA + 0,08

• Altura da coroa interna (m):

Li = (0,4 + 0,168 . 10−2 . nqA − 0,0177 . 10−4 . n2qA ). D5e (4.45)

Com o comprimento calculado, podemos dividi-lo em partes iguais para determinar


assim os pontos Xij para determinar o traçado da coroa interna.

• Traçado:

xi j xi j 3 (4.46)
Yi j = 1,54 . D3i . √ . (1 − )
Li Li

4.6.3 Cinta Externa

• Diâmetro externo da cinta(m):

D3e = (1,255 − 0,633 . 10−3 . nqA ). D5e (4.47)

• Espessura máxima da cinta externa (m):

D3e − D5e (4.48)


yem = 0,162 .
3
√L5e . (1 − L5e )
Le Le

64
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• Altura da cinta externa (m):

Le = (1,2 − 0,4 . 10−2 . nqA + 0,042 . 10−4 . n2qA ). D5e (4.49)

• Altura do ponto D3e até D5e (m):

L5e = (0,26 − 0,21 . 10−3 . nqA ). D5e (4.50)

Após as determinações acima podemos seguir o método igual a coroa interna dividindo
em partes iguais e determinando os pontos x e y para traçar a cinta externa. Conforme a equação
(4.51).

(4.51)
xej xej 3
Yej = 3,08 . yem . √ . (1 − )
Le Le

4.6.4 Aresta de entrada

• Diâmetro interno da aresta de entrada (m):

84,5 (4.52)
D4i = [0,5 + ( )] . D5e
nqA

• Diâmetro externo da aresta de entrada (m):

D4e = (0,165 . 10−4 . n2qA − 0,835 . 10−2 . nqA + 2,017). D5e (4.53)

4.6.5 Aresta de saída

• Diâmetro interno da aresta de saída (m):

D5i = (0,86 − 2,18 . 10−3 . nqA ). D5e (4.54)

65
UNIFEI/IEM Trabalho Final de Graduação

4.6.6 Interseções da superfície média da pá

• Coroa interna (m):

L4i = (3,785 . 10−6 . n2qA − 1,673 . 10−3 . nqA + 0,436). D4e (4.55)

• Cinta externa (m):

L4e = (3,713 . 10−6 . n2qA − 1,907 . 10−3 . nqA + 0,358). D4e (4.56)

• Diâmetro médio entre D4i e D4e (m):

D4m = 0,5 . (D4e + D4i ) (4.57)

• Velocidade média na aresta de entrada (m/s):

π . D4m . n (4.58)
U4m =
60

• Velocidade na admissão (m/s):


Qr (4.59)
Cm =
π. bo . D3e

• Velocidade na aresta de entrada (m/s):

9,81. ηi . H (4.60)
Cu4m =
U4m

• Ângulo da pá na entrada do rotor (graus):

Cm (4.61)
β4m = arc tg ( )
U4m − Cu4m

66
UNIFEI/IEM Trabalho Final de Graduação

O valor de β4m em primeira iteração não atingiu a condição proposta 70° < β4m ≤ 90ª
proposta por (SOUZA, 2011), sendo o valor calculado de β4m= 47,81°, com o resultado foi
necessário realizar novas iterações reduzindo de 5, 10, 15, ... (%) o valor de D5e = 0,674 m (1ª
interação) Eq. (4.42). Após a 3 iteração o valor encontrado resolvendo as Eqs. (4.37) até (4.61),
e mostrado nas Tabela 4.7, Tabela 4.8 e Tabela 4.9.

Tabela 4.7: Dados de entrada


H Q n Y n 𝜂𝑣 𝜂𝑖 𝜂𝑚 𝜂t 𝜂g NM NJ
m m³/s rpm J/kg rps - - - - - m m
32,47 2,91 600 318,53 10 0,96 0,91 0,95 0,9 0,96 854,82 822,00

Tabela 4.8: Tabela de resultados


hsumax σ nqa σmin nqa Qr1/1 n Zp nr
m m³/s rpm - rpm
3,530 0,161 226,250 0,168 232,570 2,790 630,9 6,0 600

Tabela 4.9: Continuação tabela de resultados


nqar1/1 Qm σm hsum nqr1/1 𝜂𝑖 Qr nqar D5e bo
- m³/s m m³/s m m
221,18 1,900 0,130 4,860 73,730 0,984 2,350 202,68 0,607 0,162

D3i D3e D4i D4e D4m u4m cm cu4m β4m


m m m m m m/s m/s m/s °
0,616 0,684 0,556 0,608 0,582 18,312 6,738 17,110 79,881

D5i Li Le L5e 𝑦𝑒𝑚 L4i L4e Pemax d


m m m m m m m kW mm
0,254 1,625 0,341 0,132 0,042 0,154 0,076 952,204 137,639

A Erro! Fonte de referência não encontrada. foi desenhada com auxílio do software
AUTOCAD e nas Tabela 4.7, Tabela 4.8, Tabela 4.9, traçando as coroas interna e externa e a
representação da superfície média da pá do rotor. (Anexo 4)

67
UNIFEI/IEM Trabalho Final de Graduação

Figura 4.14: Superfície média da pá do rotor Francis

4.7 Potência do Gerador elétrico

Com a seleção da turbina podemos determinar a potência do gerador através da equação,


disponibilizada pelo manual técnico da Eletrobras. (ELETROBRÁS, 2000)

ηG (4.62)
PG = PT ∙ ( )
cos Φ

0,96 (4.63)
PG = 750 ∙ ( )
0,95

PG = 758 KVA (4.64)

Sendo,
PG = Potência do gerador (kVA);
PT = potência no eixo da turbina (kW);
68
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ηG = rendimento do gerador;
cos Φ = fator de potência do gerador.

Para a turbina Francis de 750kW, rendimento do gerador para o caso de potência menor
que 1 MVA são comumente utilizadas rendimento do gerador de 96% e fator de potência
nominal de 0,95.

Pel = ηG ∙ PT = 0,96 ∙ 750 = 720 kW (4.65)

Onde,
Pel = Potência elétrica ativa
ɳG = Eficiência do gerador síncrono
PT = Potência no eixo da turbina (kW)

Para a seleção da tensão através Diretrizes para estudos e projetos de pequenas centrais
hidrelétricas (ELETROBRÁS, 2000) são determinadas de acordo com a potência do gerador.
As tensões recomendadas são 220/380 ou 480 V. E recorrente a utilização da maior tensão
recomendada para os geradores elétricos, onde adotaremos a tensão de 480 V devido à redução
de custos com painéis e instalações elétricas.

Tabela 4.10: Recomendação de faixa de atuação de Geradores síncronos


Potência do
Tensão do Gerador
Gerador

220/380 ou 480 V Até 2 MVA

2300 V Até 3 MVA

4160 V Até 5 MVA

6900 V Até 15 MVA

13800 V Acima de 10 MVA

Após selecionada a tensão do gerador temos também as recomendações para os


transformadores selecionados.

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UNIFEI/IEM Trabalho Final de Graduação

Tabela 4.11: Recomendação de faixa de atuação de transformadores


Potência do
Tensão primária
Transformador

220/380 ou 480 V Até 2 MVA

2300 V Até 5 MVA

4160 V Até 10 MVA

6900 V Até 15 MVA

13800 V Até 30 MVA

A eficiência do conjunto turbina e gerador elétrico através do estudo do projeto foi


calculado em 77,76 %, sendo o rendimento da turbina de 81 % respectivamente.
Portanto, tem-se que a potência instalada seria de 1440 kW ativo e, de acordo com a
classificação de acordo com a potência REN 875 (ANEEL, 2020) apresentado no capítulo 2.1,
a central em estudo se enquadra na classificação de Central Geradora Hidrelétrica com
Capacidade Instalada Reduzida.

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CAPÍTULO 5 - CONCLUSÕES E SUGESTÕES PARA

TRABALHOS FUTUROS

5.1 Conclusões

Neste trabalho foi desenvolvido um projeto preliminar para o empreendimento de uma


CGH no município de Divisa Nova, utilizando o recurso hidrelétrico disponível no Rio do
Peixe. Os dados de campo foram coletados através de visitas técnicas onde foi previamente
discutido e analisado a implementação do arranjo para a CGH. O estudo topográfico levou a
uma cota do nível de água a montante de NM = 854,82 m, o nível a jusante foi de NM = 820,63
m, onde a altura de queda bruta para o empreendimento foi de Hb =33,82 m e a queda liquida
de Hd = 32,47 m. A área final delimitada de drenagem da bacia foi demarcada de 414,5 km²,
como as vazões do Rio do Peixe não possuem um registro fluviométrico próximo à área, foi
utilizada como Q500 = 83,89 m³/𝑠 por meio de dados do posto próximo ao empreendimento no
Rio do Peixe. A vazão Q7/10 = 5,37 m³/s, com respaldo de estudos da ANA (site da ANA) , onde
foi calculada a vazão ecológica Qecol = 1,2590 m3/s.
Os estudos energéticos levaram a escolha de 2 turbinas do tipo Francis rápida (NqA=
226,63) de 750 kW e 600rpm. Por outro lado, considerando a eficiência do conjunto (Turbina-
Gerador) T G de 77%, a CGH terá uma potência elétrica instalada de 1440 kW considerando
dois grupos geradores, sendo assim se tratando de uma CGH classificada como Pequena Central
Hidrelétrica de potência reduzida.
Finamente, pode-se concluir que esta metodologia de projeto preliminar de pequenas
centrais hidrelétricas, permite uma boa estimativa para os cálculos de investimento em obras
civis e equipamentos eletromecânicos. Para estimativa da potência instalada ainda devem ser
considerados os valores de perdas nos sistemas de adução e da eficiência da turbina, está com
base em informações do fabricante. Como procedimento de garantia pelo fabricante da máquina
deverá ser realizado o ensaio de recepção da turbina, para verificar de forma o valor do despacho
de energia para rede.

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5.2 Sugestões para trabalhos futuros

Para o desenvolvimento de trabalhos futuros, sugere-se:

• Utilizar programas de Simulação oferecidos pela ELETROBRAS, e comparar com os


dados da presente metodologia.

• Refinamento de cálculo de perdas no sistema adutor, para prever de forma mais precisa
as perdas hidráulicas, resultando na altura de queda liquida.

• Análise Econômica envolvendo as variáveis de: horizonte de planejamento ou o prazo


para a recuperação do capital em anos, Receita de venda de energia (RE); Custos anuais de
operação e manutenção (O&M); Depreciação; Despesa impostos e taxas (I & T); Encargos de
transmissão; Seguros; Contribuição social; Imposto sobre a Renda (IR); Investimento fixo (If),
entre outros.

72
UNIFEI/IEM Trabalho Final de Graduação

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

ABNT. NBR 6445 Turbinas hidráulicas, turbinas-bombas e bombas de acumulação,


outubro 1987

ANA. SIN - Sistema interligado Nacional. Bacia do rio São Francisco, 2023. Disponível em:
<https://www.ana.gov.br/sar/sin/b_sao-francisco>. Acesso em: 15 de Março de 2023.

ANEEL. RESOLUÇÃO NORMATIVA N° 875. Diário oficial da União, Ministério de


Minas e Energia, 10 de Março de 2020.

ANEEL. SIGA - SIstema de informações de Geração da ANEEL. Matriz Elétrica Brasileira,


2023. Disponível em:
<https://app.powerbi.com/view?r=eyJrIjoiNjc4OGYyYjQtYWM2ZC00YjllLWJlYmEtYzdk
NTQ1MTc1NjM2IiwidCI6IjQwZDZmOWI4LWVjYTctNDZhMi05MmQ0LWVhNGU5Yz
AxNzBlMSIsImMiOjR9>. Acesso em: 15 Abril de 2023.

APROER. Vazão sanitária, 2023. Disponível em: <http://aproer.org.br/wp-


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BEN. Balanço Energético Nacional: ano base 2020. Rio de Janeiro: EPE. 2021.

Buenaga, F. V. A. C.; Espig, S. A.; Castro, T. L. C.; Santos, M. A. Cadernos de Energia /PPE
– Programa de Planejamento Energético N° 4: Impactos ambientais do trecho de vazão
reduzida em hidrelétricas., Rio de Janeiro, Abril 2017.

ELETROBRÁS. Manuais para Estudos e Projetos de Geração de Energia. Manual de Mini


Centrais Hidrelétricas, 1985. Disponível em: <https://eletrobras.com/pt/Paginas/Manuais-e-
Diretrizes-para-Estudos-e-Projetos.aspx>. Acesso em: 15 de julho de 2022.

ELETROBRÁS. Manuais para Estudos e Projetos de Geração de Energia. Manual de Micro


Centrais Hidrelétricas, 1985. Disponível em: <https://eletrobras.com/pt/Paginas/Manuais-e-
Diretrizes-para-Estudos-e-Projetos.aspx>. Acesso em: 15 de Julho de 2022.

73
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ELETROBRÁS. Manuais e Diretrizes para Estudos e Projetos. Diretrizes para Estudos e


Projetos de Pequenas Centrais Hidrelétricas, Ministério das Minas e Energia, 2000.
Disponível em: <https://eletrobras.com/pt/Paginas/Manuais-e-Diretrizes-para-Estudos-e-
Projetos.aspx>. Acesso em: 08 de Junho de 2022.

HENN, E. A. L. Máquinas de Fluido. 2ª. ed. Santa Maria: editora ufsm, 2006.

GONDIM, J. Câmara Técnica de Análise de Projetos do CNRH – Conselho Nacional de


Recursos Hídricos – Apresentação na 51a Reunião da CTAP [S.l.]: [s.n.], 2006.

PEREZ, R.; PINTO, P. Projeto de Implantação de uma Minicentral Hidrelétrica,


Universidade Federal de Itajubá, Itajubá, 2015.

SANTOS, C. G. D. Dimensionamento e simulação computacional de um rotor hidráulico


do tipo francis,Faculdade Horizontina, Horizontina, 2012.

SOUZA, Z. Projeto de máquinas de fluxo: tomo III, turbinas Hidráulicas com rotores tipo
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Implatação. 1ª. ed. [S.l.]: ELETROBRÁS, 1999.

74
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ANEXO 1

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CÁLCULOS HIDRENERGÉTICOS ENERGIA GERADA NO ANO


CGH Rio do Peixe
1.000 kW (1 máquina - 1.000 kW) Intervalo (%) Vazão no rio Máquina 1 Vertedouro E Gerada
00,00 - 02,50 30,3029 m³/s 3,8882 m³/s 26,4147 m³/s 219.000,0 kWh
PERMANÊNCIA NA CGH: 02,50 - 05,00 23,2642 m³/s 3,8882 m³/s 19,3761 m³/s 219.000,0 kWh
N° do Posto: 6161.0000 05,00 - 07,50 19,1971 m³/s 3,8882 m³/s 15,3090 m³/s 219.000,0 kWh
Nome do Posto: Estação Jureia 07,50 - 10,00 16,7035 m³/s 3,8882 m³/s 12,8153 m³/s 219.000,0 kWh
Rio do Posto: Muzambo
10,00 - 12,50 15,0533 m³/s 3,8882 m³/s 11,1652 m³/s 219.000,0 kWh
AD Posto: 884,00 km²
AD CGH: 414,50 km² 12,50 - 15,00 13,5575 m³/s 3,8882 m³/s 9,6694 m³/s 219.000,0 kWh
15,00 - 17,50 12,6293 m³/s 3,8882 m³/s 8,7411 m³/s 219.000,0 kWh
P (%) Q (m³ /s) 17,50 - 20,00 11,9238 m³/s 3,8882 m³/s 8,0357 m³/s 219.000,0 kWh
2,50% 30,3029 20,00 - 22,50 11,2184 m³/s 3,8882 m³/s 7,3302 m³/s 219.000,0 kWh
5,00% 23,2642 22,50 - 25,00 10,5294 m³/s 3,8882 m³/s 6,6412 m³/s 219.000,0 kWh
7,50% 19,1971 25,00 - 27,50 10,0780 m³/s 3,8882 m³/s 6,1898 m³/s 219.000,0 kWh
10,00% 16,7035 27,50 - 30,00 9,6536 m³/s 3,8882 m³/s 5,7655 m³/s 219.000,0 kWh
12,50% 15,0533 30,00 - 32,50 9,2293 m³/s 3,8882 m³/s 5,3412 m³/s 219.000,0 kWh
15,00% 13,5575 32,50 - 35,00 8,8898 m³/s 3,8882 m³/s 5,0017 m³/s 219.000,0 kWh
17,50% 12,6293 35,00 - 37,50 8,6102 m³/s 3,8882 m³/s 4,7220 m³/s 219.000,0 kWh
20,00% 11,9238 37,50 - 40,00 8,2639 m³/s 3,8882 m³/s 4,3758 m³/s 219.000,0 kWh
22,50% 11,2184 40,00 - 42,50 8,0412 m³/s 3,8882 m³/s 4,1530 m³/s 219.000,0 kWh
25,00% 10,5294 42,50 - 45,00 7,8184 m³/s 3,8882 m³/s 3,9302 m³/s 219.000,0 kWh
27,50% 10,0780 45,00 - 47,50 7,5638 m³/s 3,8882 m³/s 3,6756 m³/s 219.000,0 kWh
30,00% 9,6536 47,50 - 50,00 7,3728 m³/s 3,8882 m³/s 3,4847 m³/s 219.000,0 kWh
32,50% 9,2293 50,00 - 52,50 7,1661 m³/s 3,8882 m³/s 3,2780 m³/s 219.000,0 kWh
35,00% 8,8898 52,50 - 55,00 6,9750 m³/s 3,8882 m³/s 3,0869 m³/s 219.000,0 kWh
37,50% 8,6102 55,00 - 57,50 6,8159 m³/s 3,8882 m³/s 2,9277 m³/s 219.000,0 kWh
40,00% 8,2639 57,50 - 60,00 6,5798 m³/s 3,8882 m³/s 2,6916 m³/s 219.000,0 kWh
42,50% 8,0412 60,00 - 62,50 6,4181 m³/s 3,8882 m³/s 2,5299 m³/s 219.000,0 kWh
45,00% 7,8184 62,50 - 65,00 6,2590 m³/s 3,8882 m³/s 2,3708 m³/s 219.000,0 kWh
47,50% 7,5638 65,00 - 67,50 6,0776 m³/s 3,8882 m³/s 2,1894 m³/s 219.000,0 kWh
50,00% 7,3728 67,50 - 70,00 5,9058 m³/s 3,8882 m³/s 2,0176 m³/s 219.000,0 kWh
52,50% 7,1661 70,00 - 72,50 5,7243 m³/s 3,8882 m³/s 1,8361 m³/s 219.000,0 kWh
55,00% 6,9750 72,50 - 75,00 5,5126 m³/s 3,8882 m³/s 1,6244 m³/s 219.000,0 kWh
57,50% 6,8159 75,00 - 77,50 5,3180 m³/s 3,8882 m³/s 1,4298 m³/s 219.000,0 kWh
60,00% 6,5798 77,50 - 80,00 5,1814 m³/s 3,8882 m³/s 1,2932 m³/s 219.000,0 kWh
62,50% 6,4181 80,00 - 80,40 5,1471 m³/s 3,8882 m³/s 1,2590 m³/s 35.031,5 kWh
65,00% 6,2590 80,40 - 82,50 4,9674 m³/s 3,7084 m³/s 1,2590 m³/s 175.463,8 kWh
67,50% 6,0776 82,50 - 85,00 4,7929 m³/s 3,5339 m³/s 1,2590 m³/s 199.046,8 kWh
70,00% 5,9058 85,00 - 87,50 4,5324 m³/s 3,2735 m³/s 1,2590 m³/s 184.377,7 kWh
72,50% 5,7243 87,50 - 90,00 4,3049 m³/s 3,0459 m³/s 1,2590 m³/s 171.561,0 kWh
75,00% 5,5126 90,00 - 92,50 4,0333 m³/s 2,7743 m³/s 1,2590 m³/s 156.264,5 kWh
77,50% 5,3180 92,50 - 95,00 3,7302 m³/s 2,4713 m³/s 1,2590 m³/s 139.193,4 kWh
80,00% 5,1814 95,00 - 97,50 3,1053 m³/s 1,8463 m³/s 1,2590 m³/s 103.993,7 kWh
80,40% 5,1471 97,50 - 97,81 2,8142 m³/s 1,5553 m³/s 1,2590 m³/s 10.908,8 kWh
82,50% 4,9674 97,81 - 100,00 0,7680 m³/s 0,0000 m³/s 0,7680 m³/s 0,0 kWh
85,00% 4,7929 Energia Total = 8.183.841,3 kWh/ano
87,50% 4,5324 Energia Total - Indisponibilidade (3%) = 7.938.326,0 kWh/ano
90,00% 4,3049
92,50% 4,0333
95,00% 3,7302
97,50% 3,1053
97,81% 2,8142
100,00% 0,7680

Tipo da Máquina 1 = Francis


Potência da Máquina 1 = 1000,00 kW
Vazão da Máquina 1 = 3,8882 m³/s
Rendimento das Turbinas = 85%
Rendimento dos Geradores = 95%
Vazão Q7/10 = 2,5179 m³/s
Vazão Ecológica = 1,2590 m³/s
Altura da Queda Bruta = 33,82 m
Perda de Carga = 4,0% 1 Turbina 1500kW Francis
Altura da Queda Líquida = 32,47 m
Indisponibilidade = 3%
Energia Média = 906,20 kW
Fator de Capacidade = 90,62%

76
UNIFEI/IEM Trabalho Final de Graduação

ENERGIA GERADA NO ANO


CÁLCULOS HIDRENERGÉTICOS
CGH Rio do Peixe Intervalo (%) Vazão no rio Máquina 1 Vertedouro E Gerada
1.250 kW (1 máquina - 1.250 kW) 00,00 - 02,50 30,3029 m³/s 4,8602 m³/s 25,4427 m³/s 273.750,0 kWh
02,50 - 05,00 23,2642 m³/s 4,8602 m³/s 18,4040 m³/s 273.750,0 kWh
PERMANÊNCIA NA CGH: 05,00 - 07,50 19,1971 m³/s 4,8602 m³/s 14,3369 m³/s 273.750,0 kWh
N° do Posto: 6161.0000 07,50 - 10,00 16,7035 m³/s 4,8602 m³/s 11,8433 m³/s 273.750,0 kWh
Nome do Posto: Estação Jureia
10,00 - 12,50 15,0533 m³/s 4,8602 m³/s 10,1931 m³/s 273.750,0 kWh
Rio do Posto: Muzambo
AD Posto: 884,00 km² 12,50 - 15,00 13,5575 m³/s 4,8602 m³/s 8,6973 m³/s 273.750,0 kWh
AD CGH: 414,50 km² 15,00 - 17,50 12,6293 m³/s 4,8602 m³/s 7,7691 m³/s 273.750,0 kWh
17,50 - 20,00 11,9238 m³/s 4,8602 m³/s 7,0637 m³/s 273.750,0 kWh
P (%) Q (m³ /s) 20,00 - 22,50 11,2184 m³/s 4,8602 m³/s 6,3582 m³/s 273.750,0 kWh
2,50% 30,3029 22,50 - 25,00 10,5294 m³/s 4,8602 m³/s 5,6692 m³/s 273.750,0 kWh
5,00% 23,2642 25,00 - 27,50 10,0780 m³/s 4,8602 m³/s 5,2178 m³/s 273.750,0 kWh
7,50% 19,1971 27,50 - 30,00 9,6536 m³/s 4,8602 m³/s 4,7935 m³/s 273.750,0 kWh
10,00% 16,7035 30,00 - 32,50 9,2293 m³/s 4,8602 m³/s 4,3691 m³/s 273.750,0 kWh
12,50% 15,0533 32,50 - 35,00 8,8898 m³/s 4,8602 m³/s 4,0296 m³/s 273.750,0 kWh
15,00% 13,5575 35,00 - 37,50 8,6102 m³/s 4,8602 m³/s 3,7500 m³/s 273.750,0 kWh
17,50% 12,6293 37,50 - 40,00 8,2639 m³/s 4,8602 m³/s 3,4038 m³/s 273.750,0 kWh
20,00% 11,9238 40,00 - 42,50 8,0412 m³/s 4,8602 m³/s 3,1810 m³/s 273.750,0 kWh
22,50% 11,2184 42,50 - 45,00 7,8184 m³/s 4,8602 m³/s 2,9582 m³/s 273.750,0 kWh
25,00% 10,5294 45,00 - 47,50 7,5638 m³/s 4,8602 m³/s 2,7036 m³/s 273.750,0 kWh
27,50% 10,0780 47,50 - 50,00 7,3728 m³/s 4,8602 m³/s 2,5126 m³/s 273.750,0 kWh
30,00% 9,6536 50,00 - 52,50 7,1661 m³/s 4,8602 m³/s 2,3059 m³/s 273.750,0 kWh
32,50% 9,2293 52,50 - 55,00 6,9750 m³/s 4,8602 m³/s 2,1148 m³/s 273.750,0 kWh
35,00% 8,8898 55,00 - 57,50 6,8159 m³/s 4,8602 m³/s 1,9557 m³/s 273.750,0 kWh
37,50% 8,6102 57,50 - 60,00 6,5798 m³/s 4,8602 m³/s 1,7196 m³/s 273.750,0 kWh
40,00% 8,2639 60,00 - 62,50 6,4181 m³/s 4,8602 m³/s 1,5579 m³/s 273.750,0 kWh
42,50% 8,0412 62,50 - 65,00 6,2590 m³/s 4,8602 m³/s 1,3988 m³/s 273.750,0 kWh
45,00% 7,8184 65,00 - 66,93 6,1192 m³/s 4,8602 m³/s 1,2590 m³/s 210.952,0 kWh
47,50% 7,5638 66,93 - 67,50 6,0776 m³/s 4,8186 m³/s 1,2590 m³/s 62.260,3 kWh
50,00% 7,3728 67,50 - 70,00 5,9058 m³/s 4,6468 m³/s 1,2590 m³/s 261.732,3 kWh
52,50% 7,1661 70,00 - 72,50 5,7243 m³/s 4,4653 m³/s 1,2590 m³/s 251.508,8 kWh
55,00% 6,9750 72,50 - 75,00 5,5126 m³/s 4,2536 m³/s 1,2590 m³/s 239.582,3 kWh
57,50% 6,8159 75,00 - 77,50 5,3180 m³/s 4,0590 m³/s 1,2590 m³/s 228.623,9 kWh
60,00% 6,5798 77,50 - 80,00 5,1814 m³/s 3,9224 m³/s 1,2590 m³/s 220.927,8 kWh
62,50% 6,4181 80,00 - 82,50 4,9674 m³/s 3,7084 m³/s 1,2590 m³/s 208.875,9 kWh
65,00% 6,2590 82,50 - 85,00 4,7929 m³/s 3,5339 m³/s 1,2590 m³/s 199.046,8 kWh
66,93% 6,1192 85,00 - 87,50 4,5324 m³/s 3,2735 m³/s 1,2590 m³/s 184.377,7 kWh
67,50% 6,0776 87,50 - 90,00 4,3049 m³/s 3,0459 m³/s 1,2590 m³/s 171.561,0 kWh
70,00% 5,9058 90,00 - 92,50 4,0333 m³/s 2,7743 m³/s 1,2590 m³/s 156.264,5 kWh
72,50% 5,7243 92,50 - 95,00 3,7302 m³/s 2,4713 m³/s 1,2590 m³/s 139.193,4 kWh
75,00% 5,5126 95,00 - 97,11 3,2031 m³/s 1,9441 m³/s 1,2590 m³/s 92.370,9 kWh
77,50% 5,3180 97,11 - 97,50 3,1053 m³/s 0,0000 m³/s 3,1053 m³/s 0,0 kWh
80,00% 5,1814 97,50 - 100,00 0,7680 m³/s 0,0000 m³/s 0,7680 m³/s 0,0 kWh
82,50% 4,9674 Energia Total = 9.744.777,7 kWh/ano
85,00% 4,7929 Energia Total - Indisponibilidade (3%) = 9.452.434,3 kWh/ano
87,50% 4,5324
90,00% 4,3049
92,50% 4,0333
95,00% 3,7302
97,11% 3,2031
97,50% 3,1053
100,00% 0,7680

Tipo da Máquina 1 = Francis


Potência da Máquina 1 = 1250,00 kW
Vazão da Máquina 1 = 4,8602 m³/s
Rendimento das Turbinas = 85%
Rendimento dos Geradores = 95%
Vazão Q7/10 = 2,5179 m³/s
Vazão Ecológica = 1,2590 m³/s
Altura da Queda Bruta = 33,82 m
1 Turbina 1500kW Francis
Perda de Carga = 4,0%
Altura da Queda Líquida = 32,47 m
Indisponibilidade = 3%
Energia Média = 1079,05 kW
Fator de Capacidade = 86,32%

77
UNIFEI/IEM Trabalho Final de Graduação

CÁLCULOS HIDRENERGÉTICOS ENERGIA GERADA NO ANO


CGH Rio do Peixe
1.500 kW (1 máquina - 1.500 kW) Intervalo (%) Vazão no rio Máquina 1 Vertedouro E Gerada
00,00 - 02,50 30,3029 m³/s 5,8322 m³/s 24,4707 m³/s 328.500,0 kWh
PERMANÊNCIA NA CGH: 02,50 - 05,00 23,2642 m³/s 5,8322 m³/s 17,4320 m³/s 328.500,0 kWh
N° do Posto: 6161.0000 05,00 - 07,50 19,1971 m³/s 5,8322 m³/s 13,3649 m³/s 328.500,0 kWh
Nome do Posto: Estação Jureia 07,50 - 10,00 16,7035 m³/s 5,8322 m³/s 10,8712 m³/s 328.500,0 kWh
Rio do Posto: Muzambo
10,00 - 12,50 15,0533 m³/s 5,8322 m³/s 9,2211 m³/s 328.500,0 kWh
AD Posto: 884,00 km²
AD CGH: 414,50 km² 12,50 - 15,00 13,5575 m³/s 5,8322 m³/s 7,7253 m³/s 328.500,0 kWh
15,00 - 17,50 12,6293 m³/s 5,8322 m³/s 6,7971 m³/s 328.500,0 kWh
P (%) Q (m³ /s) 17,50 - 20,00 11,9238 m³/s 5,8322 m³/s 6,0916 m³/s 328.500,0 kWh
2,50% 30,3029 20,00 - 22,50 11,2184 m³/s 5,8322 m³/s 5,3862 m³/s 328.500,0 kWh
5,00% 23,2642 22,50 - 25,00 10,5294 m³/s 5,8322 m³/s 4,6971 m³/s 328.500,0 kWh
7,50% 19,1971 25,00 - 27,50 10,0780 m³/s 5,8322 m³/s 4,2457 m³/s 328.500,0 kWh
10,00% 16,7035 27,50 - 30,00 9,6536 m³/s 5,8322 m³/s 3,8214 m³/s 328.500,0 kWh
12,50% 15,0533 30,00 - 32,50 9,2293 m³/s 5,8322 m³/s 3,3971 m³/s 328.500,0 kWh
15,00% 13,5575 32,50 - 35,00 8,8898 m³/s 5,8322 m³/s 3,0576 m³/s 328.500,0 kWh
17,50% 12,6293 35,00 - 37,50 8,6102 m³/s 5,8322 m³/s 2,7780 m³/s 328.500,0 kWh
20,00% 11,9238 37,50 - 40,00 8,2639 m³/s 5,8322 m³/s 2,4317 m³/s 328.500,0 kWh
22,50% 11,2184 40,00 - 42,50 8,0412 m³/s 5,8322 m³/s 2,2089 m³/s 328.500,0 kWh
25,00% 10,5294 42,50 - 45,00 7,8184 m³/s 5,8322 m³/s 1,9862 m³/s 328.500,0 kWh
27,50% 10,0780 45,00 - 47,50 7,5638 m³/s 5,8322 m³/s 1,7316 m³/s 328.500,0 kWh
30,00% 9,6536 47,50 - 50,00 7,3728 m³/s 5,8322 m³/s 1,5406 m³/s 328.500,0 kWh
32,50% 9,2293 50,00 - 52,50 7,1661 m³/s 5,8322 m³/s 1,3339 m³/s 328.500,0 kWh
35,00% 8,8898 52,50 - 53,48 7,0912 m³/s 5,8322 m³/s 1,2590 m³/s 128.794,8 kWh
37,50% 8,6102 53,48 - 55,00 6,9750 m³/s 5,7161 m³/s 1,2590 m³/s 195.726,9 kWh
40,00% 8,2639 55,00 - 57,50 6,8159 m³/s 5,5569 m³/s 1,2590 m³/s 312.993,3 kWh
42,50% 8,0412 57,50 - 60,00 6,5798 m³/s 5,3208 m³/s 1,2590 m³/s 299.692,6 kWh
45,00% 7,8184 60,00 - 62,50 6,4181 m³/s 5,1591 m³/s 1,2590 m³/s 290.586,4 kWh
47,50% 7,5638 62,50 - 65,00 6,2590 m³/s 5,0000 m³/s 1,2590 m³/s 281.623,7 kWh
50,00% 7,3728 65,00 - 67,50 6,0776 m³/s 4,8186 m³/s 1,2590 m³/s 271.406,1 kWh
52,50% 7,1661 67,50 - 70,00 5,9058 m³/s 4,6468 m³/s 1,2590 m³/s 261.732,3 kWh
53,48% 7,0912 70,00 - 72,50 5,7243 m³/s 4,4653 m³/s 1,2590 m³/s 251.508,8 kWh
55,00% 6,9750 72,50 - 75,00 5,5126 m³/s 4,2536 m³/s 1,2590 m³/s 239.582,3 kWh
57,50% 6,8159 75,00 - 77,50 5,3180 m³/s 4,0590 m³/s 1,2590 m³/s 228.623,9 kWh
60,00% 6,5798 77,50 - 80,00 5,1814 m³/s 3,9224 m³/s 1,2590 m³/s 220.927,8 kWh
62,50% 6,4181 80,00 - 82,50 4,9674 m³/s 3,7084 m³/s 1,2590 m³/s 208.875,9 kWh
65,00% 6,2590 82,50 - 85,00 4,7929 m³/s 3,5339 m³/s 1,2590 m³/s 199.046,8 kWh
67,50% 6,0776 85,00 - 87,50 4,5324 m³/s 3,2735 m³/s 1,2590 m³/s 184.377,7 kWh
70,00% 5,9058 87,50 - 90,00 4,3049 m³/s 3,0459 m³/s 1,2590 m³/s 171.561,0 kWh
72,50% 5,7243 90,00 - 92,50 4,0333 m³/s 2,7743 m³/s 1,2590 m³/s 156.264,5 kWh
75,00% 5,5126 92,50 - 95,00 3,7302 m³/s 2,4713 m³/s 1,2590 m³/s 139.193,4 kWh
77,50% 5,3180 95,00 - 95,55 3,5919 m³/s 2,3329 m³/s 1,2590 m³/s 29.092,8 kWh
80,00% 5,1814 95,55 - 97,50 3,1053 m³/s 0,0000 m³/s 3,1053 m³/s 0,0 kWh
82,50% 4,9674 97,50 - 100,00 0,7680 m³/s 0,0000 m³/s 0,7680 m³/s 0,0 kWh
85,00% 4,7929 Energia Total = 10.970.111,0 kWh/ano
87,50% 4,5324 Energia Total - Indisponibilidade (3%) = 10.641.007,7 kWh/ano
90,00% 4,3049
92,50% 4,0333
95,00% 3,7302
95,55% 3,5919
97,50% 3,1053
100,00% 0,7680

Tipo da Máquina 1 = Francis


Potência da Máquina 1 = 1500,00 kW
Vazão da Máquina 1 = 5,8322 m³/s
Rendimento das Turbinas = 85%
Rendimento dos Geradores = 95%
Vazão Q7/10 = 2,5179 m³/s
Vazão Ecológica = 1,2590 m³/s
Altura da Queda Bruta = 33,82 m
Perda de Carga = 4,0%
Altura da Queda Líquida = 32,47 m 1 Turbina 1500kW Francis
Indisponibilidade = 3%
Energia Média = 1214,73 kW
Fator de Capacidade = 80,98%

78
UNIFEI/IEM Trabalho Final de Graduação

CÁLCULOS HIDRENERGÉTICOS ENERGIA GERADA NO ANO


CGH Rio do Peixe
1.750 kW (1 máquina - 1.750 kW) Intervalo (%) Vazão no rio Máquina 1 Vertedouro E Gerada
00,00 - 02,50 30,3029 m³/s 6,8043 m³/s 23,4986 m³/s 383.250,0 kWh
PERMANÊNCIA NA CGH: 02,50 - 05,00 23,2642 m³/s 6,8043 m³/s 16,4600 m³/s 383.250,0 kWh
N° do Posto: 6161.0000 05,00 - 07,50 19,1971 m³/s 6,8043 m³/s 12,3929 m³/s 383.250,0 kWh
Nome do Posto: Estação Jureia 07,50 - 10,00 16,7035 m³/s 6,8043 m³/s 9,8992 m³/s 383.250,0 kWh
Rio do Posto: Muzambo
10,00 - 12,50 15,0533 m³/s 6,8043 m³/s 8,2491 m³/s 383.250,0 kWh
AD Posto: 884,00 km²
AD CGH: 414,50 km² 12,50 - 15,00 13,5575 m³/s 6,8043 m³/s 6,7533 m³/s 383.250,0 kWh
15,00 - 17,50 12,6293 m³/s 6,8043 m³/s 5,8250 m³/s 383.250,0 kWh
P (%) Q (m³ /s) 17,50 - 20,00 11,9238 m³/s 6,8043 m³/s 5,1196 m³/s 383.250,0 kWh
2,50% 30,3029 20,00 - 22,50 11,2184 m³/s 6,8043 m³/s 4,4141 m³/s 383.250,0 kWh
5,00% 23,2642 22,50 - 25,00 10,5294 m³/s 6,8043 m³/s 3,7251 m³/s 383.250,0 kWh
7,50% 19,1971 25,00 - 27,50 10,0780 m³/s 6,8043 m³/s 3,2737 m³/s 383.250,0 kWh
10,00% 16,7035 27,50 - 30,00 9,6536 m³/s 6,8043 m³/s 2,8494 m³/s 383.250,0 kWh
12,50% 15,0533 30,00 - 32,50 9,2293 m³/s 6,8043 m³/s 2,4250 m³/s 383.250,0 kWh
15,00% 13,5575 32,50 - 35,00 8,8898 m³/s 6,8043 m³/s 2,0856 m³/s 383.250,0 kWh
17,50% 12,6293 35,00 - 37,50 8,6102 m³/s 6,8043 m³/s 1,8059 m³/s 383.250,0 kWh
20,00% 11,9238 37,50 - 40,00 8,2639 m³/s 6,8043 m³/s 1,4597 m³/s 383.250,0 kWh
22,50% 11,2184 40,00 - 42,25 8,0632 m³/s 6,8043 m³/s 1,2590 m³/s 345.271,5 kWh
25,00% 10,5294 42,25 - 42,50 8,0412 m³/s 6,7822 m³/s 1,2590 m³/s 37.855,3 kWh
27,50% 10,0780 42,50 - 45,00 7,8184 m³/s 6,5594 m³/s 1,2590 m³/s 369.458,7 kWh
30,00% 9,6536 45,00 - 47,50 7,5638 m³/s 6,3048 m³/s 1,2590 m³/s 355.118,3 kWh
32,50% 9,2293 47,50 - 50,00 7,3728 m³/s 6,1139 m³/s 1,2590 m³/s 344.363,0 kWh
35,00% 8,8898 50,00 - 52,50 7,1661 m³/s 5,9072 m³/s 1,2590 m³/s 332.720,3 kWh
37,50% 8,6102 52,50 - 55,00 6,9750 m³/s 5,7161 m³/s 1,2590 m³/s 321.956,1 kWh
40,00% 8,2639 55,00 - 57,50 6,8159 m³/s 5,5569 m³/s 1,2590 m³/s 312.993,3 kWh
42,25% 8,0632 57,50 - 60,00 6,5798 m³/s 5,3208 m³/s 1,2590 m³/s 299.692,6 kWh
42,50% 8,0412 60,00 - 62,50 6,4181 m³/s 5,1591 m³/s 1,2590 m³/s 290.586,4 kWh
45,00% 7,8184 62,50 - 65,00 6,2590 m³/s 5,0000 m³/s 1,2590 m³/s 281.623,7 kWh
47,50% 7,5638 65,00 - 67,50 6,0776 m³/s 4,8186 m³/s 1,2590 m³/s 271.406,1 kWh
50,00% 7,3728 67,50 - 70,00 5,9058 m³/s 4,6468 m³/s 1,2590 m³/s 261.732,3 kWh
52,50% 7,1661 70,00 - 72,50 5,7243 m³/s 4,4653 m³/s 1,2590 m³/s 251.508,8 kWh
55,00% 6,9750 72,50 - 75,00 5,5126 m³/s 4,2536 m³/s 1,2590 m³/s 239.582,3 kWh
57,50% 6,8159 75,00 - 77,50 5,3180 m³/s 4,0590 m³/s 1,2590 m³/s 228.623,9 kWh
60,00% 6,5798 77,50 - 80,00 5,1814 m³/s 3,9224 m³/s 1,2590 m³/s 220.927,8 kWh
62,50% 6,4181 80,00 - 82,50 4,9674 m³/s 3,7084 m³/s 1,2590 m³/s 208.875,9 kWh
65,00% 6,2590 82,50 - 85,00 4,7929 m³/s 3,5339 m³/s 1,2590 m³/s 199.046,8 kWh
67,50% 6,0776 85,00 - 87,50 4,5324 m³/s 3,2735 m³/s 1,2590 m³/s 184.377,7 kWh
70,00% 5,9058 87,50 - 90,00 4,3049 m³/s 3,0459 m³/s 1,2590 m³/s 171.561,0 kWh
72,50% 5,7243 90,00 - 92,50 4,0333 m³/s 2,7743 m³/s 1,2590 m³/s 156.264,5 kWh
75,00% 5,5126 92,50 - 92,93 3,9807 m³/s 2,7217 m³/s 1,2590 m³/s 26.621,7 kWh
77,50% 5,3180 92,93 - 95,00 3,7302 m³/s 0,0000 m³/s 3,7302 m³/s 0,0 kWh
80,00% 5,1814 95,00 - 97,50 3,1053 m³/s 0,0000 m³/s 3,1053 m³/s 0,0 kWh
82,50% 4,9674 97,50 - 100,00 0,7680 m³/s 0,0000 m³/s 0,7680 m³/s 0,0 kWh
85,00% 4,7929 Energia Total = 11.844.167,9 kWh/ano
87,50% 4,5324 Energia Total - Indisponibilidade (3%) = 11.488.842,8 kWh/ano
90,00% 4,3049
92,50% 4,0333
92,93% 3,9807
95,00% 3,7302
97,50% 3,1053
100,00% 0,7680

Tipo da Máquina 1 = Francis


Potência da Máquina 1 = 1750,00 kW
Vazão da Máquina 1 = 6,8043 m³/s
Rendimento das Turbinas = 85%
Rendimento dos Geradores = 95%
Vazão Q7/10 = 2,5179 m³/s
Vazão Ecológica = 1,2590 m³/s
Altura da Queda Bruta = 33,82 m
Perda de Carga = 4,0% 1 Turbina 1500kW Francis
Altura da Queda Líquida = 32,47 m
Indisponibilidade = 3%
Energia Média = 1311,51 kW
Fator de Capacidade = 74,94%

79
UNIFEI/IEM Trabalho Final de Graduação

CÁLCULOS HIDRENERGÉTICOS ENERGIA GERADA NO ANO


CGH Rio do Peixe
2.000 kW (1 máquina - 2.000 kW) Intervalo (%) Vazão no rio Máquina 1 Vertedouro E Gerada
00,00 - 02,50 30,3029 m³/s 7,7763 m³/s 22,5266 m³/s 438.000,0 kWh
PERMANÊNCIA NA CGH: 02,50 - 05,00 23,2642 m³/s 7,7763 m³/s 15,4879 m³/s 438.000,0 kWh
N° do Posto: 6161.0000 05,00 - 07,50 19,1971 m³/s 7,7763 m³/s 11,4208 m³/s 438.000,0 kWh
Nome do Posto: Estação Jureia 07,50 - 10,00 16,7035 m³/s 7,7763 m³/s 8,9271 m³/s 438.000,0 kWh
Rio do Posto: Muzambo 10,00 - 12,50 15,0533 m³/s 7,7763 m³/s 7,2770 m³/s 438.000,0 kWh
AD Posto: 884,00 km² 12,50 - 15,00 13,5575 m³/s 7,7763 m³/s 5,7812 m³/s 438.000,0 kWh
AD CGH: 414,50 km² 15,00 - 17,50 12,6293 m³/s 7,7763 m³/s 4,8530 m³/s 438.000,0 kWh
17,50 - 20,00 11,9238 m³/s 7,7763 m³/s 4,1475 m³/s 438.000,0 kWh
P (%) Q (m³ /s) 20,00 - 22,50 11,2184 m³/s 7,7763 m³/s 3,4421 m³/s 438.000,0 kWh
2,50% 30,3029 22,50 - 25,00 10,5294 m³/s 7,7763 m³/s 2,7531 m³/s 438.000,0 kWh
5,00% 23,2642 25,00 - 27,50 10,0780 m³/s 7,7763 m³/s 2,3017 m³/s 438.000,0 kWh
7,50% 19,1971 27,50 - 30,00 9,6536 m³/s 7,7763 m³/s 1,8773 m³/s 438.000,0 kWh
10,00% 16,7035 30,00 - 32,50 9,2293 m³/s 7,7763 m³/s 1,4530 m³/s 438.000,0 kWh
12,50% 15,0533 32,50 - 33,93 9,0353 m³/s 7,7763 m³/s 1,2590 m³/s 250.342,2 kWh
15,00% 13,5575 33,93 - 35,00 8,8898 m³/s 7,6309 m³/s 1,2590 m³/s 184.148,0 kWh
17,50% 12,6293 35,00 - 37,50 8,6102 m³/s 7,3512 m³/s 1,2590 m³/s 414.057,4 kWh
20,00% 11,9238 37,50 - 40,00 8,2639 m³/s 7,0050 m³/s 1,2590 m³/s 394.554,4 kWh
22,50% 11,2184 40,00 - 42,50 8,0412 m³/s 6,7822 m³/s 1,2590 m³/s 382.006,6 kWh
25,00% 10,5294 42,50 - 45,00 7,8184 m³/s 6,5594 m³/s 1,2590 m³/s 369.458,7 kWh
27,50% 10,0780 45,00 - 47,50 7,5638 m³/s 6,3048 m³/s 1,2590 m³/s 355.118,3 kWh
30,00% 9,6536 47,50 - 50,00 7,3728 m³/s 6,1139 m³/s 1,2590 m³/s 344.363,0 kWh
32,50% 9,2293 50,00 - 52,50 7,1661 m³/s 5,9072 m³/s 1,2590 m³/s 332.720,3 kWh
33,93% 9,0353 52,50 - 55,00 6,9750 m³/s 5,7161 m³/s 1,2590 m³/s 321.956,1 kWh
35,00% 8,8898 55,00 - 57,50 6,8159 m³/s 5,5569 m³/s 1,2590 m³/s 312.993,3 kWh
37,50% 8,6102 57,50 - 60,00 6,5798 m³/s 5,3208 m³/s 1,2590 m³/s 299.692,6 kWh
40,00% 8,2639 60,00 - 62,50 6,4181 m³/s 5,1591 m³/s 1,2590 m³/s 290.586,4 kWh
42,50% 8,0412 62,50 - 65,00 6,2590 m³/s 5,0000 m³/s 1,2590 m³/s 281.623,7 kWh
45,00% 7,8184 65,00 - 67,50 6,0776 m³/s 4,8186 m³/s 1,2590 m³/s 271.406,1 kWh
47,50% 7,5638 67,50 - 70,00 5,9058 m³/s 4,6468 m³/s 1,2590 m³/s 261.732,3 kWh
50,00% 7,3728 70,00 - 72,50 5,7243 m³/s 4,4653 m³/s 1,2590 m³/s 251.508,8 kWh
52,50% 7,1661 72,50 - 75,00 5,5126 m³/s 4,2536 m³/s 1,2590 m³/s 239.582,3 kWh
55,00% 6,9750 75,00 - 77,50 5,3180 m³/s 4,0590 m³/s 1,2590 m³/s 228.623,9 kWh
57,50% 6,8159 77,50 - 80,00 5,1814 m³/s 3,9224 m³/s 1,2590 m³/s 220.927,8 kWh
60,00% 6,5798 80,00 - 82,50 4,9674 m³/s 3,7084 m³/s 1,2590 m³/s 208.875,9 kWh
62,50% 6,4181 82,50 - 85,00 4,7929 m³/s 3,5339 m³/s 1,2590 m³/s 199.046,8 kWh
65,00% 6,2590 85,00 - 87,50 4,5324 m³/s 3,2735 m³/s 1,2590 m³/s 184.377,7 kWh
67,50% 6,0776 87,50 - 89,29 4,3695 m³/s 3,1105 m³/s 1,2590 m³/s 125.455,7 kWh
70,00% 5,9058 89,29 - 90,00 4,3049 m³/s 0,0000 m³/s 4,3049 m³/s 0,0 kWh
72,50% 5,7243 90,00 - 92,50 4,0333 m³/s 0,0000 m³/s 4,0333 m³/s 0,0 kWh
75,00% 5,5126 92,50 - 95,00 3,7302 m³/s 0,0000 m³/s 3,7302 m³/s 0,0 kWh
77,50% 5,3180 95,00 - 97,50 3,1053 m³/s 0,0000 m³/s 3,1053 m³/s 0,0 kWh
80,00% 5,1814 97,50 - 100,00 0,7680 m³/s 0,0000 m³/s 0,7680 m³/s 0,0 kWh
82,50% 4,9674 Energia Total = 12.419.158,2 kWh/ano
85,00% 4,7929 Energia Total - Indisponibilidade (3%) = 12.046.583,4 kWh/ano
87,50% 4,5324
89,29% 4,3695
90,00% 4,3049
92,50% 4,0333
95,00% 3,7302
97,50% 3,1053
100,00% 0,7680

Tipo da Máquina 1 = Francis


Potência da Máquina 1 = 2000,00 kW
Vazão da Máquina 1 = 7,7763 m³/s
Rendimento das Turbinas = 85%
Rendimento dos Geradores = 95%
Vazão Q7/10 = 2,5179 m³/s
Vazão Ecológica = 1,2590 m³/s
Altura da Queda Bruta = 33,82 m
Perda de Carga = 4,0%
Altura da Queda Líquida = 32,47 m 1 Turbina 1500kW Francis
Indisponibilidade = 3%
Energia Média = 1375,18 kW
Fator de Capacidade = 68,76%

80
UNIFEI/IEM Trabalho Final de Graduação

CÁLCULOS HIDRENERGÉTICOS ENERGIA GERADA NO ANO


CGH Rio do Peixe
1.250 kW (2 máquina - 625 kW cada) Intervalo (%) Vazão no rio Máquina 1 Máquina 2 Vertedouro E Gerada
00,00 - 02,50 30,3029 m³/s 2,4301 m³/s 2,4301 m³/s 25,4427 m³/s 273.750,0 kWh
PERMANÊNCIA NA CGH: 02,50 - 05,00 23,2642 m³/s 2,4301 m³/s 2,4301 m³/s 18,4040 m³/s 273.750,0 kWh
N° do Posto: 6161.0000 05,00 - 07,50 19,1971 m³/s 2,4301 m³/s 2,4301 m³/s 14,3369 m³/s 273.750,0 kWh
Nome do Posto: Estação Jureia 07,50 - 10,00 16,7035 m³/s 2,4301 m³/s 2,4301 m³/s 11,8433 m³/s 273.750,0 kWh
Rio do Posto: Muzambo 10,00 - 12,50 15,0533 m³/s 2,4301 m³/s 2,4301 m³/s 10,1931 m³/s 273.750,0 kWh
AD Posto: 884,00 km² 12,50 - 15,00 13,5575 m³/s 2,4301 m³/s 2,4301 m³/s 8,6973 m³/s 273.750,0 kWh
AD CGH: 414,50 km² 15,00 - 17,50 12,6293 m³/s 2,4301 m³/s 2,4301 m³/s 7,7691 m³/s 273.750,0 kWh
17,50 - 20,00 11,9238 m³/s 2,4301 m³/s 2,4301 m³/s 7,0637 m³/s 273.750,0 kWh
P (%) Q (m³ /s) 20,00 - 22,50 11,2184 m³/s 2,4301 m³/s 2,4301 m³/s 6,3582 m³/s 273.750,0 kWh
2,50% 30,3029 22,50 - 25,00 10,5294 m³/s 2,4301 m³/s 2,4301 m³/s 5,6692 m³/s 273.750,0 kWh
5,00% 23,2642
25,00 - 27,50 10,0780 m³/s 2,4301 m³/s 2,4301 m³/s 5,2178 m³/s 273.750,0 kWh
7,50% 19,1971
27,50 - 30,00 9,6536 m³/s 2,4301 m³/s 2,4301 m³/s 4,7935 m³/s 273.750,0 kWh
10,00% 16,7035
30,00 - 32,50 9,2293 m³/s 2,4301 m³/s 2,4301 m³/s 4,3691 m³/s 273.750,0 kWh
12,50% 15,0533
15,00% 13,5575 32,50 - 35,00 8,8898 m³/s 2,4301 m³/s 2,4301 m³/s 4,0296 m³/s 273.750,0 kWh
17,50% 12,6293 35,00 - 37,50 8,6102 m³/s 2,4301 m³/s 2,4301 m³/s 3,7500 m³/s 273.750,0 kWh
20,00% 11,9238 37,50 - 40,00 8,2639 m³/s 2,4301 m³/s 2,4301 m³/s 3,4038 m³/s 273.750,0 kWh
22,50% 11,2184 40,00 - 42,50 8,0412 m³/s 2,4301 m³/s 2,4301 m³/s 3,1810 m³/s 273.750,0 kWh
25,00% 10,5294 42,50 - 45,00 7,8184 m³/s 2,4301 m³/s 2,4301 m³/s 2,9582 m³/s 273.750,0 kWh
27,50% 10,0780 45,00 - 47,50 7,5638 m³/s 2,4301 m³/s 2,4301 m³/s 2,7036 m³/s 273.750,0 kWh
30,00% 9,6536 47,50 - 50,00 7,3728 m³/s 2,4301 m³/s 2,4301 m³/s 2,5126 m³/s 273.750,0 kWh
32,50% 9,2293 50,00 - 52,50 7,1661 m³/s 2,4301 m³/s 2,4301 m³/s 2,3059 m³/s 273.750,0 kWh
35,00% 8,8898 52,50 - 55,00 6,9750 m³/s 2,4301 m³/s 2,4301 m³/s 2,1148 m³/s 273.750,0 kWh
37,50% 8,6102 55,00 - 57,50 6,8159 m³/s 2,4301 m³/s 2,4301 m³/s 1,9557 m³/s 273.750,0 kWh
40,00% 8,2639 57,50 - 60,00 6,5798 m³/s 2,4301 m³/s 2,4301 m³/s 1,7196 m³/s 273.750,0 kWh
42,50% 8,0412 60,00 - 62,50 6,4181 m³/s 2,4301 m³/s 2,4301 m³/s 1,5579 m³/s 273.750,0 kWh
45,00% 7,8184 62,50 - 65,00 6,2590 m³/s 2,4301 m³/s 2,4301 m³/s 1,3988 m³/s 273.750,0 kWh
47,50% 7,5638 65,00 - 66,93 6,1192 m³/s 2,4301 m³/s 2,4301 m³/s 1,2590 m³/s 210.952,0 kWh
50,00% 7,3728 66,93 - 67,50 6,0776 m³/s 2,4301 m³/s 2,3885 m³/s 1,2590 m³/s 62.260,3 kWh
52,50% 7,1661 67,50 - 70,00 5,9058 m³/s 2,4301 m³/s 2,2167 m³/s 1,2590 m³/s 261.732,3 kWh
55,00% 6,9750 70,00 - 72,50 5,7243 m³/s 2,4301 m³/s 2,0352 m³/s 1,2590 m³/s 251.508,8 kWh
57,50% 6,8159
72,50 - 75,00 5,5126 m³/s 2,4301 m³/s 1,8235 m³/s 1,2590 m³/s 239.582,3 kWh
60,00% 6,5798
75,00 - 77,50 5,3180 m³/s 2,4301 m³/s 1,6289 m³/s 1,2590 m³/s 228.623,9 kWh
62,50% 6,4181
77,50 - 80,00 5,1814 m³/s 2,4301 m³/s 1,4923 m³/s 1,2590 m³/s 220.927,8 kWh
65,00% 6,2590
80,00 - 82,50 4,9674 m³/s 2,4301 m³/s 1,2783 m³/s 1,2590 m³/s 208.875,9 kWh
66,93% 6,1192
67,50% 6,0776 82,50 - 85,00 4,7929 m³/s 2,4301 m³/s 1,1038 m³/s 1,2590 m³/s 199.046,8 kWh
70,00% 5,9058 85,00 - 87,50 4,5324 m³/s 2,3014 m³/s 0,9720 m³/s 1,2590 m³/s 184.377,7 kWh
72,50% 5,7243 87,50 - 90,00 4,3049 m³/s 2,0739 m³/s 0,9720 m³/s 1,2590 m³/s 171.561,0 kWh
75,00% 5,5126 90,00 - 92,50 4,0333 m³/s 1,8023 m³/s 0,9720 m³/s 1,2590 m³/s 156.264,5 kWh
77,50% 5,3180 92,50 - 95,00 3,7302 m³/s 1,4992 m³/s 0,9720 m³/s 1,2590 m³/s 139.193,4 kWh
80,00% 5,1814 95,00 - 97,50 3,1053 m³/s 0,0000 m³/s 1,8463 m³/s 1,2590 m³/s 103.993,7 kWh
82,50% 4,9674 97,50 - 98,44 2,2310 m³/s 0,0000 m³/s 0,9720 m³/s 1,2590 m³/s 20.480,0 kWh
85,00% 4,7929 98,44 - 100,00 0,7680 m³/s 0,0000 m³/s 0,0000 m³/s 0,7680 m³/s 0,0 kWh
87,50% 4,5324 Energia Total = 9.776.880,5 kWh/ano
90,00% 4,3049 Energia Total - Indisponibilidade (3%) = 9.483.574,1 kWh/ano
92,50% 4,0333
95,00% 3,7302
97,50% 3,1053
98,44% 2,2310
100,00% 0,7680

Tipo da Máquina 1 = Francis


Potência da Máquina 1 = 625,00 kW
Vazão da Máquina 1 = 2,4301 m³/s
Tipo da Máquina 2 = Francis
Potência da Máquina 2 = 625,00 kW
Vazão da Máquina 2 = 2,4301 m³/s
Rendimento das Turbinas = 85%
Rendimento dos Geradores = 95%
Vazão Q7/10 = 2,5179 m³/s
Vazão Ecológica = 1,2590 m³/s
Altura da Queda Bruta = 33,82 m
Perda de Carga = 4,0%
Altura da Queda Líquida = 32,47 m 2 Turbina 625kW Francis
Indisponibilidade = 3%
Energia Média = 1082,60 kW
Fator de Capacidade = 86,61%

81
UNIFEI/IEM Trabalho Final de Graduação

CÁLCULOS HIDRENERGÉTICOS ENERGIA GERADA NO ANO


CGH Rio do Peixe
1.500 kW (2 máquina - 750 kW cada) Intervalo (%) Vazão no rio Máquina 1 Máquina 2 Vertedouro E Gerada
00,00 - 02,50 30,3029 m³/s 2,9161 m³/s 2,9161 m³/s 24,4707 m³/s 328.500,0 kWh
PERMANÊNCIA NA CGH: 02,50 - 05,00 23,2642 m³/s 2,9161 m³/s 2,9161 m³/s 17,4320 m³/s 328.500,0 kWh
N° do Posto: 6161.0000 05,00 - 07,50 19,1971 m³/s 2,9161 m³/s 2,9161 m³/s 13,3649 m³/s 328.500,0 kWh
Nome do Posto: Estação Jureia 07,50 - 10,00 16,7035 m³/s 2,9161 m³/s 2,9161 m³/s 10,8712 m³/s 328.500,0 kWh
Rio do Posto: Muzambo 10,00 - 12,50 15,0533 m³/s 2,9161 m³/s 2,9161 m³/s 9,2211 m³/s 328.500,0 kWh
AD Posto: 884,00 km² 12,50 - 15,00 13,5575 m³/s 2,9161 m³/s 2,9161 m³/s 7,7253 m³/s 328.500,0 kWh
AD CGH: 414,50 km² 15,00 - 17,50 12,6293 m³/s 2,9161 m³/s 2,9161 m³/s 6,7971 m³/s 328.500,0 kWh
17,50 - 20,00 11,9238 m³/s 2,9161 m³/s 2,9161 m³/s 6,0916 m³/s 328.500,0 kWh
P (%) Q (m³ /s) 20,00 - 22,50 11,2184 m³/s 2,9161 m³/s 2,9161 m³/s 5,3862 m³/s 328.500,0 kWh
2,50% 30,3029 22,50 - 25,00 10,5294 m³/s 2,9161 m³/s 2,9161 m³/s 4,6971 m³/s 328.500,0 kWh
5,00% 23,2642 25,00 - 27,50 10,0780 m³/s 2,9161 m³/s 2,9161 m³/s 4,2457 m³/s 328.500,0 kWh
7,50% 19,1971 27,50 - 30,00 9,6536 m³/s 2,9161 m³/s 2,9161 m³/s 3,8214 m³/s 328.500,0 kWh
30,00 - 32,50 9,2293 m³/s 2,9161 m³/s 2,9161 m³/s 3,3971 m³/s 328.500,0 kWh
10,00% 16,7035
32,50 - 35,00 8,8898 m³/s 2,9161 m³/s 2,9161 m³/s 3,0576 m³/s 328.500,0 kWh
12,50% 15,0533
35,00 - 37,50 8,6102 m³/s 2,9161 m³/s 2,9161 m³/s 2,7780 m³/s 328.500,0 kWh
15,00% 13,5575 37,50 - 40,00 8,2639 m³/s 2,9161 m³/s 2,9161 m³/s 2,4317 m³/s 328.500,0 kWh
17,50% 12,6293 40,00 - 42,50 8,0412 m³/s 2,9161 m³/s 2,9161 m³/s 2,2089 m³/s 328.500,0 kWh
20,00% 11,9238 42,50 - 45,00 7,8184 m³/s 2,9161 m³/s 2,9161 m³/s 1,9862 m³/s 328.500,0 kWh
22,50% 11,2184 45,00 - 47,50 7,5638 m³/s 2,9161 m³/s 2,9161 m³/s 1,7316 m³/s 328.500,0 kWh
25,00% 10,5294 47,50 - 50,00 7,3728 m³/s 2,9161 m³/s 2,9161 m³/s 1,5406 m³/s 328.500,0 kWh
27,50% 10,0780 50,00 - 52,50 7,1661 m³/s 2,9161 m³/s 2,9161 m³/s 1,3339 m³/s 328.500,0 kWh
30,00% 9,6536 52,50 - 53,48 7,0912 m³/s 2,9161 m³/s 2,9161 m³/s 1,2590 m³/s 128.794,8 kWh
32,50% 9,2293 53,48 - 55,00 6,9750 m³/s 2,9161 m³/s 2,7999 m³/s 1,2590 m³/s 195.726,9 kWh
35,00% 8,8898 55,00 - 57,50 6,8159 m³/s 2,9161 m³/s 2,6408 m³/s 1,2590 m³/s 312.993,3 kWh
37,50% 8,6102 57,50 - 60,00 6,5798 m³/s 2,9161 m³/s 2,4047 m³/s 1,2590 m³/s 299.692,6 kWh
60,00 - 62,50 6,4181 m³/s 2,9161 m³/s 2,2430 m³/s 1,2590 m³/s 290.586,4 kWh
40,00% 8,2639
62,50 - 65,00 6,2590 m³/s 2,9161 m³/s 2,0839 m³/s 1,2590 m³/s 281.623,7 kWh
42,50% 8,0412
65,00 - 67,50 6,0776 m³/s 2,9161 m³/s 1,9025 m³/s 1,2590 m³/s 271.406,1 kWh
45,00% 7,8184 67,50 - 70,00 5,9058 m³/s 2,9161 m³/s 1,7307 m³/s 1,2590 m³/s 261.732,3 kWh
47,50% 7,5638 70,00 - 72,50 5,7243 m³/s 2,9161 m³/s 1,5492 m³/s 1,2590 m³/s 251.508,8 kWh
50,00% 7,3728 72,50 - 75,00 5,5126 m³/s 2,9161 m³/s 1,3375 m³/s 1,2590 m³/s 239.582,3 kWh
52,50% 7,1661 75,00 - 77,50 5,3180 m³/s 2,8926 m³/s 1,1664 m³/s 1,2590 m³/s 228.623,9 kWh
53,48% 7,0912 77,50 - 80,00 5,1814 m³/s 2,7559 m³/s 1,1664 m³/s 1,2590 m³/s 220.927,8 kWh
55,00% 6,9750 80,00 - 82,50 4,9674 m³/s 2,5420 m³/s 1,1664 m³/s 1,2590 m³/s 208.875,9 kWh
57,50% 6,8159 82,50 - 85,00 4,7929 m³/s 2,3675 m³/s 1,1664 m³/s 1,2590 m³/s 199.046,8 kWh
60,00% 6,5798 85,00 - 87,50 4,5324 m³/s 2,1070 m³/s 1,1664 m³/s 1,2590 m³/s 184.377,7 kWh
62,50% 6,4181 87,50 - 90,00 4,3049 m³/s 1,8795 m³/s 1,1664 m³/s 1,2590 m³/s 171.561,0 kWh
65,00% 6,2590
90,00 - 92,50 4,0333 m³/s 0,0000 m³/s 2,7743 m³/s 1,2590 m³/s 156.264,5 kWh
92,50 - 95,00 3,7302 m³/s 0,0000 m³/s 2,4713 m³/s 1,2590 m³/s 139.193,4 kWh
67,50% 6,0776
95,00 - 97,50 3,1053 m³/s 0,0000 m³/s 1,8463 m³/s 1,2590 m³/s 103.993,7 kWh
70,00% 5,9058 97,50 - 98,23 2,4254 m³/s 0,0000 m³/s 1,1664 m³/s 1,2590 m³/s 19.111,2 kWh
72,50% 5,7243 98,23 - 100,00 0,7680 m³/s 0,0000 m³/s 0,0000 m³/s 0,7680 m³/s 0,0 kWh
75,00% 5,5126 Energia Total = 11.064.123,1 kWh/ano
77,50% 5,3180 Energia Total - Indisponibilidade (3%) = 10.732.199,5 kWh/ano
80,00% 5,1814
82,50% 4,9674
85,00% 4,7929
87,50% 4,5324
90,00% 4,3049
92,50% 4,0333
95,00% 3,7302
97,50% 3,1053
98,23% 2,4254
100,00% 0,7680

Tipo da Máquina 1 = Francis


Potência da Máquina 1 = 750,00 kW
Vazão da Máquina 1 = 2,9161 m³/s
Tipo da Máquina 2 = Francis
Potência da Máquina 2 = 750,00 kW
Vazão da Máquina 2 = 2,9161 m³/s
Rendimento das Turbinas = 85%
Rendimento dos Geradores = 95%
Vazão Q7/10 = 2,5179 m³/s
2 Turbina 750kW Francis
Vazão Ecológica = 1,2590 m³/s
Altura da Queda Bruta = 33,82 m
Perda de Carga = 4,0%
Altura da Queda Líquida = 32,47 m
Indisponibilidade = 3%
Energia Média = 1225,14 kW
Fator de Capacidade = 81,68%

82
UNIFEI/IEM Trabalho Final de Graduação

CÁLCULOS HIDRENERGÉTICOS ENERGIA GERADA NO ANO


CGH Rio do Peixe
2.000 kW (2 máquinas – 1.000 kW cada) Intervalo (%) Vazão no rio Máquina 1 Máquina 2 Vertedouro E Gerada
00,00 - 02,50 30,3029 m³/s 3,8882 m³/s 3,8882 m³/s 22,5266 m³/s 438.000,0 kWh
PERMANÊNCIA NA CGH: 02,50 - 05,00 23,2642 m³/s 3,8882 m³/s 3,8882 m³/s 15,4879 m³/s 438.000,0 kWh
N° do Posto: 6161.0000 05,00 - 07,50 19,1971 m³/s 3,8882 m³/s 3,8882 m³/s 11,4208 m³/s 438.000,0 kWh
Nome do Posto: Estação Jureia 07,50 - 10,00 16,7035 m³/s 3,8882 m³/s 3,8882 m³/s 8,9271 m³/s 438.000,0 kWh
Rio do Posto: Muzambo 10,00 - 12,50 15,0533 m³/s 3,8882 m³/s 3,8882 m³/s 7,2770 m³/s 438.000,0 kWh
AD Posto: 884,00 km² 12,50 - 15,00 13,5575 m³/s 3,8882 m³/s 3,8882 m³/s 5,7812 m³/s 438.000,0 kWh
AD CGH: 414,50 km² 15,00 - 17,50 12,6293 m³/s 3,8882 m³/s 3,8882 m³/s 4,8530 m³/s 438.000,0 kWh
17,50 - 20,00 11,9238 m³/s 3,8882 m³/s 3,8882 m³/s 4,1475 m³/s 438.000,0 kWh
P (%) Q (m³ /s) 20,00 - 22,50 11,2184 m³/s 3,8882 m³/s 3,8882 m³/s 3,4421 m³/s 438.000,0 kWh
2,50% 30,3029 22,50 - 25,00 10,5294 m³/s 3,8882 m³/s 3,8882 m³/s 2,7531 m³/s 438.000,0 kWh
5,00% 23,2642
25,00 - 27,50 10,0780 m³/s 3,8882 m³/s 3,8882 m³/s 2,3017 m³/s 438.000,0 kWh
7,50% 19,1971
27,50 - 30,00 9,6536 m³/s 3,8882 m³/s 3,8882 m³/s 1,8773 m³/s 438.000,0 kWh
10,00% 16,7035
30,00 - 32,50 9,2293 m³/s 3,8882 m³/s 3,8882 m³/s 1,4530 m³/s 438.000,0 kWh
12,50% 15,0533
15,00% 13,5575 32,50 - 33,93 9,0353 m³/s 3,8882 m³/s 3,8882 m³/s 1,2590 m³/s 250.342,2 kWh
17,50% 12,6293 33,93 - 35,00 8,8898 m³/s 3,8882 m³/s 3,7427 m³/s 1,2590 m³/s 184.148,0 kWh
20,00% 11,9238 35,00 - 37,50 8,6102 m³/s 3,8882 m³/s 3,4631 m³/s 1,2590 m³/s 414.057,4 kWh
22,50% 11,2184 37,50 - 40,00 8,2639 m³/s 3,8882 m³/s 3,1168 m³/s 1,2590 m³/s 394.554,4 kWh
25,00% 10,5294 40,00 - 42,50 8,0412 m³/s 3,8882 m³/s 2,8940 m³/s 1,2590 m³/s 382.006,6 kWh
27,50% 10,0780 42,50 - 45,00 7,8184 m³/s 3,8882 m³/s 2,6713 m³/s 1,2590 m³/s 369.458,7 kWh
30,00% 9,6536 45,00 - 47,50 7,5638 m³/s 3,8882 m³/s 2,4167 m³/s 1,2590 m³/s 355.118,3 kWh
32,50% 9,2293 47,50 - 50,00 7,3728 m³/s 3,8882 m³/s 2,2257 m³/s 1,2590 m³/s 344.363,0 kWh
33,93% 9,0353 50,00 - 52,50 7,1661 m³/s 3,8882 m³/s 2,0190 m³/s 1,2590 m³/s 332.720,3 kWh
35,00% 8,8898 52,50 - 55,00 6,9750 m³/s 3,8882 m³/s 1,8279 m³/s 1,2590 m³/s 321.956,1 kWh
37,50% 8,6102 55,00 - 57,50 6,8159 m³/s 3,8882 m³/s 1,6688 m³/s 1,2590 m³/s 312.993,3 kWh
40,00% 8,2639 57,50 - 60,00 6,5798 m³/s 3,7655 m³/s 1,5553 m³/s 1,2590 m³/s 299.692,6 kWh
42,50% 8,0412 60,00 - 62,50 6,4181 m³/s 3,6038 m³/s 1,5553 m³/s 1,2590 m³/s 290.586,4 kWh
45,00% 7,8184 62,50 - 65,00 6,2590 m³/s 3,4447 m³/s 1,5553 m³/s 1,2590 m³/s 281.623,7 kWh
47,50% 7,5638 65,00 - 67,50 6,0776 m³/s 3,2633 m³/s 1,5553 m³/s 1,2590 m³/s 271.406,1 kWh
50,00% 7,3728 67,50 - 70,00 5,9058 m³/s 3,0916 m³/s 1,5553 m³/s 1,2590 m³/s 261.732,3 kWh
52,50% 7,1661 70,00 - 72,50 5,7243 m³/s 2,9101 m³/s 1,5553 m³/s 1,2590 m³/s 251.508,8 kWh
55,00% 6,9750
72,50 - 75,00 5,5126 m³/s 2,6983 m³/s 1,5553 m³/s 1,2590 m³/s 239.582,3 kWh
57,50% 6,8159
75,00 - 77,50 5,3180 m³/s 2,5038 m³/s 1,5553 m³/s 1,2590 m³/s 228.623,9 kWh
60,00% 6,5798
77,50 - 80,00 5,1814 m³/s 2,3671 m³/s 1,5553 m³/s 1,2590 m³/s 220.927,8 kWh
62,50% 6,4181
65,00% 6,2590
80,00 - 82,50 4,9674 m³/s 0,0000 m³/s 3,7084 m³/s 1,2590 m³/s 208.875,9 kWh
67,50% 6,0776 82,50 - 85,00 4,7929 m³/s 0,0000 m³/s 3,5339 m³/s 1,2590 m³/s 199.046,8 kWh
70,00% 5,9058 85,00 - 87,50 4,5324 m³/s 0,0000 m³/s 3,2735 m³/s 1,2590 m³/s 184.377,7 kWh
72,50% 5,7243 87,50 - 90,00 4,3049 m³/s 0,0000 m³/s 3,0459 m³/s 1,2590 m³/s 171.561,0 kWh
75,00% 5,5126 90,00 - 92,50 4,0333 m³/s 0,0000 m³/s 2,7743 m³/s 1,2590 m³/s 156.264,5 kWh
77,50% 5,3180 92,50 - 95,00 3,7302 m³/s 0,0000 m³/s 2,4713 m³/s 1,2590 m³/s 139.193,4 kWh
80,00% 5,1814 95,00 - 97,50 3,1053 m³/s 0,0000 m³/s 1,8463 m³/s 1,2590 m³/s 103.993,7 kWh
82,50% 4,9674 97,50 - 97,81 2,8142 m³/s 0,0000 m³/s 1,5553 m³/s 1,2590 m³/s 10.908,8 kWh
85,00% 4,7929 97,81 - 100,00 0,7680 m³/s 0,0000 m³/s 0,0000 m³/s 0,7680 m³/s 0,0 kWh
87,50% 4,5324 Energia Total = 12.875.623,9 kWh/ano
90,00% 4,3049 Energia Total - Indisponibilidade (3%) = 12.489.355,2 kWh/ano
92,50% 4,0333
95,00% 3,7302
97,50% 3,1053
97,81% 2,8142
100,00% 0,7680

Tipo da Máquina 1 = Francis


Potência da Máquina 1 = 1000,00 kW
Vazão da Máquina 1 = 3,8882 m³/s
Tipo da Máquina 2 = Francis
Potência da Máquina 2 = 1000,00 kW
Vazão da Máquina 2 = 3,8882 m³/s
Rendimento das Turbinas = 85%
Rendimento dos Geradores = 95%
Vazão Q7/10 = 2,5179 m³/s
Vazão Ecológica = 1,2590 m³/s
Altura da Queda Bruta = 33,82 m
Perda de Carga = 4,0%
Altura da Queda Líquida = 32,47 m
Indisponibilidade = 3%
Energia Média = 1425,73 kW 2 Turbina 750kW Francis
Fator de Capacidade = 71,29%

83
UNIFEI/IEM Trabalho Final de Graduação

CÁLCULOS HIDRENERGÉTICOS ENERGIA GERADA NO ANO


CGH Rio do Peixe
1.500 kW (2 máquinas – 1.000 kW e Intervalo (%) Vazão no rio Máquina 1 Máquina 2 Vertedouro E Gerada
500kW) 00,00 - 02,50 30,3029 m³/s 3,8882 m³/s 1,9441 m³/s 24,4707 m³/s 328.500,0 kWh
02,50 - 05,00 23,2642 m³/s 3,8882 m³/s 1,9441 m³/s 17,4320 m³/s 328.500,0 kWh
PERMANÊNCIA NA CGH: 05,00 - 07,50 19,1971 m³/s 3,8882 m³/s 1,9441 m³/s 13,3649 m³/s 328.500,0 kWh
N° do Posto: 6161.0000 07,50 - 10,00 16,7035 m³/s 3,8882 m³/s 1,9441 m³/s 10,8712 m³/s 328.500,0 kWh
Nome do Posto: Estação Jureia 10,00 - 12,50 15,0533 m³/s 3,8882 m³/s 1,9441 m³/s 9,2211 m³/s 328.500,0 kWh
Rio do Posto: Muzambo 12,50 - 15,00 13,5575 m³/s 3,8882 m³/s 1,9441 m³/s 7,7253 m³/s 328.500,0 kWh
AD Posto: 884,00 km² 15,00 - 17,50 12,6293 m³/s 3,8882 m³/s 1,9441 m³/s 6,7971 m³/s 328.500,0 kWh
AD CGH: 414,50 km²
17,50 - 20,00 11,9238 m³/s 3,8882 m³/s 1,9441 m³/s 6,0916 m³/s 328.500,0 kWh
20,00 - 22,50 11,2184 m³/s 3,8882 m³/s 1,9441 m³/s 5,3862 m³/s 328.500,0 kWh
P (%) Q (m³ /s)
22,50 - 25,00 10,5294 m³/s 3,8882 m³/s 1,9441 m³/s 4,6971 m³/s 328.500,0 kWh
2,50% 30,3029
25,00 - 27,50 10,0780 m³/s 3,8882 m³/s 1,9441 m³/s 4,2457 m³/s 328.500,0 kWh
5,00% 23,2642
27,50 - 30,00 9,6536 m³/s 3,8882 m³/s 1,9441 m³/s 3,8214 m³/s 328.500,0 kWh
7,50% 19,1971
30,00 - 32,50 9,2293 m³/s 3,8882 m³/s 1,9441 m³/s 3,3971 m³/s 328.500,0 kWh
10,00% 16,7035
12,50% 15,0533 32,50 - 35,00 8,8898 m³/s 3,8882 m³/s 1,9441 m³/s 3,0576 m³/s 328.500,0 kWh
15,00% 13,5575 35,00 - 37,50 8,6102 m³/s 3,8882 m³/s 1,9441 m³/s 2,7780 m³/s 328.500,0 kWh
17,50% 12,6293 37,50 - 40,00 8,2639 m³/s 3,8882 m³/s 1,9441 m³/s 2,4317 m³/s 328.500,0 kWh
20,00% 11,9238 40,00 - 42,50 8,0412 m³/s 3,8882 m³/s 1,9441 m³/s 2,2089 m³/s 328.500,0 kWh
22,50% 11,2184 42,50 - 45,00 7,8184 m³/s 3,8882 m³/s 1,9441 m³/s 1,9862 m³/s 328.500,0 kWh
25,00% 10,5294 45,00 - 47,50 7,5638 m³/s 3,8882 m³/s 1,9441 m³/s 1,7316 m³/s 328.500,0 kWh
27,50% 10,0780 47,50 - 50,00 7,3728 m³/s 3,8882 m³/s 1,9441 m³/s 1,5406 m³/s 328.500,0 kWh
30,00% 9,6536 50,00 - 52,50 7,1661 m³/s 3,8882 m³/s 1,9441 m³/s 1,3339 m³/s 328.500,0 kWh
32,50% 9,2293 52,50 - 53,48 7,0912 m³/s 3,8882 m³/s 1,9441 m³/s 1,2590 m³/s 128.794,8 kWh
35,00% 8,8898 53,48 - 55,00 6,9750 m³/s 3,8882 m³/s 1,8279 m³/s 1,2590 m³/s 195.726,9 kWh
37,50% 8,6102 55,00 - 57,50 6,8159 m³/s 3,8882 m³/s 1,6688 m³/s 1,2590 m³/s 312.993,3 kWh
40,00% 8,2639 57,50 - 60,00 6,5798 m³/s 3,8882 m³/s 1,4326 m³/s 1,2590 m³/s 299.692,6 kWh
42,50% 8,0412 60,00 - 62,50 6,4181 m³/s 3,8882 m³/s 1,2710 m³/s 1,2590 m³/s 290.586,4 kWh
45,00% 7,8184 62,50 - 65,00 6,2590 m³/s 3,8882 m³/s 1,1118 m³/s 1,2590 m³/s 281.623,7 kWh
47,50% 7,5638 65,00 - 67,50 6,0776 m³/s 3,8882 m³/s 0,9304 m³/s 1,2590 m³/s 271.406,1 kWh
50,00% 7,3728 67,50 - 70,00 5,9058 m³/s 3,8692 m³/s 0,7776 m³/s 1,2590 m³/s 261.732,3 kWh
52,50% 7,1661 70,00 - 72,50 5,7243 m³/s 3,6877 m³/s 0,7776 m³/s 1,2590 m³/s 251.508,8 kWh
53,48% 7,0912
72,50 - 75,00 5,5126 m³/s 3,4759 m³/s 0,7776 m³/s 1,2590 m³/s 239.582,3 kWh
55,00% 6,9750
75,00 - 77,50 5,3180 m³/s 3,2814 m³/s 0,7776 m³/s 1,2590 m³/s 228.623,9 kWh
57,50% 6,8159
77,50 - 80,00 5,1814 m³/s 3,1448 m³/s 0,7776 m³/s 1,2590 m³/s 220.927,8 kWh
60,00% 6,5798
80,00 - 82,50 4,9674 m³/s 3,7084 m³/s 0,0000 m³/s 1,2590 m³/s 208.875,9 kWh
62,50% 6,4181
65,00% 6,2590 82,50 - 85,00 4,7929 m³/s 3,5339 m³/s 0,0000 m³/s 1,2590 m³/s 199.046,8 kWh
67,50% 6,0776 85,00 - 87,50 4,5324 m³/s 3,2735 m³/s 0,0000 m³/s 1,2590 m³/s 184.377,7 kWh
70,00% 5,9058 87,50 - 90,00 4,3049 m³/s 3,0459 m³/s 0,0000 m³/s 1,2590 m³/s 171.561,0 kWh
72,50% 5,7243 90,00 - 92,50 4,0333 m³/s 2,7743 m³/s 0,0000 m³/s 1,2590 m³/s 156.264,5 kWh
75,00% 5,5126 92,50 - 95,00 3,7302 m³/s 2,4713 m³/s 0,0000 m³/s 1,2590 m³/s 139.193,4 kWh
77,50% 5,3180 95,00 - 97,50 3,1053 m³/s 0,0000 m³/s 1,8463 m³/s 1,2590 m³/s 103.993,7 kWh
80,00% 5,1814 97,50 - 98,64 2,0366 m³/s 0,0000 m³/s 0,7776 m³/s 1,2590 m³/s 20.027,2 kWh
82,50% 4,9674 98,64 - 100,00 0,7680 m³/s 0,0000 m³/s 0,0000 m³/s 0,7680 m³/s 0,0 kWh
85,00% 4,7929 Energia Total = 11.065.039,2 kWh/ano
87,50% 4,5324 Energia Total - Indisponibilidade (3%) = 10.733.088,0 kWh/ano
90,00% 4,3049
92,50% 4,0333
95,00% 3,7302
97,50% 3,1053
98,64% 2,0366
100,00% 0,7680

Tipo da Máquina 1 = Francis


Potência da Máquina 1 = 1000,00 kW
Vazão da Máquina 1 = 3,8882 m³/s
Tipo da Máquina 2 = Francis
Potência da Máquina 2 = 500,00 kW
Vazão da Máquina 2 = 1,9441 m³/s
Rendimento das Turbinas = 85%
Rendimento dos Geradores = 95%
Vazão Q7/10 = 2,5179 m³/s
Vazão Ecológica = 1,2590 m³/s
Altura da Queda Bruta = 33,82 m
Perda de Carga = 4,0%
Altura da Queda Líquida = 32,47 m
Indisponibilidade = 3% 2 Turbinas Francis 1000kW e 500kW
Energia Média = 1225,24 kW
Fator de Capacidade = 81,68%

84
UNIFEI/IEM Trabalho Final de Graduação

CÁLCULOS HIDRENERGÉTICOS ENERGIA GERADA NO ANO


CGH Rio do Peixe
2.010 kW (3 máquinas – 670kW) Intervalo Vazão no rio Máquina 1 Máquina 2 Máquina 3 Vertedouro E Gerada
(%) m³/s m³/s m³/s m³/s m³/s kWh
PERMANÊNCIA NA CGH: 00,00 - 02,50 30,3029 2,6051 2,6051 2,6051 22,4877 440.190,0
N° do Posto: 6161.0000 02,50 - 05,00 23,2642 2,6051 2,6051 2,6051 15,449 440.190,0
Nome do Posto: Estação Jureia 05,00 - 07,50 19,1971 2,6051 2,6051 2,6051 11,3819 440.190,0
Rio do Posto: Muzambo 07,50 - 10,00 16,7035 2,6051 2,6051 2,6051 8,8883 440.190,0
AD Posto: 884,00 km² 10,00 - 12,50 15,0533 2,6051 2,6051 2,6051 7,2381 440.190,0
AD CGH: 414,50 km² 12,50 - 15,00 13,5575 2,6051 2,6051 2,6051 5,7423 440.190,0
15,00 - 17,50 12,6293 2,6051 2,6051 2,6051 4,8141 440.190,0
P (%) Q (m³/s) 17,50 - 20,00 11,9238 2,6051 2,6051 2,6051 4,1087 440.190,0
2,50% 30,3029 20,00 - 22,50 11,2184 2,6051 2,6051 2,6051 3,4032 440.190,0
5,00% 23,2642 22,50 - 25,00 10,5294 2,6051 2,6051 2,6051 2,7142 440.190,0
7,50% 19,1971 25,00 - 27,50 10,078 2,6051 2,6051 2,6051 2,2628 440.190,0
10,00% 16,7035 27,50 - 30,00 9,6536 2,6051 2,6051 2,6051 1,8385 440.190,0
12,50% 15,0533 30,00 - 32,50 9,2293 2,6051 2,6051 2,6051 1,4141 440.190,0
15,00% 13,5575 32,50 - 33,64 9,0742 2,6051 2,6051 2,6051 1,259 201.176,1
17,50% 12,6293 33,64 - 35,00 8,8898 2,6051 2,6051 2,4207 1,259 233.376,6
20,00% 11,9238 35,00 - 37,50 8,6102 2,6051 2,6051 2,1411 1,259 414.057,4
22,50% 11,2184 37,50 - 40,00 8,2639 2,6051 2,6051 1,7948 1,259 394.554,4
25,00% 10,5294 40,00 - 42,50 8,0412 2,6051 2,6051 1,5721 1,259 382.006,6
27,50% 10,0780 42,50 - 45,00 7,8184 2,6051 2,6051 1,3493 1,259 369.458,7
30,00% 9,6536 45,00 - 47,50 7,5638 2,6051 2,6051 1,0947 1,259 355.118,3
32,50% 9,2293 47,50 - 50,00 7,3728 2,6051 2,4668 1,042 1,259 344.363,0
33,64% 9,0742 50,00 - 52,50 7,1661 2,6051 2,2601 1,042 1,259 332.720,3
35,00% 8,8898 52,50 - 55,00 6,975 2,6051 2,069 1,042 1,259 321.956,1
37,50% 8,6102 55,00 - 57,50 6,8159 2,6051 1,9098 1,042 1,259 312.993,3
40,00% 8,2639 57,50 - 60,00 6,5798 2,6051 1,6737 1,042 1,259 299.692,6
42,50% 8,0412 60,00 - 62,50 6,4181 2,6051 2,554 0 1,259 290.586,4
45,00% 7,8184 62,50 - 65,00 6,259 2,6051 2,3949 0 1,259 281.623,7
47,50% 7,5638 65,00 - 67,50 6,0776 2,6051 2,2135 0 1,259 271.406,1
50,00% 7,3728 67,50 - 70,00 5,9058 2,6051 2,0418 0 1,259 261.732,3
52,50% 7,1661 70,00 - 72,50 5,7243 2,6051 1,8603 0 1,259 251.508,8
55,00% 6,9750 72,50 - 75,00 5,5126 2,6051 1,6485 0 1,259 239.582,3
57,50% 6,8159 75,00 - 77,50 5,318 2,6051 1,454 0 1,259 228.623,9
60,00% 6,5798 77,50 - 80,00 5,1814 2,6051 1,3173 0 1,259 220.927,8
62,50% 6,4181 80,00 - 82,50 4,9674 2,6051 1,1033 0 1,259 208.875,9
65,00% 6,2590 82,50 - 85,00 4,7929 2,4919 1,042 0 1,259 199.046,8
67,50% 6,0776 85,00 - 87,50 4,5324 2,2314 1,042 0 1,259 184.377,7
70,00% 5,9058 87,50 - 90,00 4,3049 2,0039 1,042 0 1,259 171.561,0
72,50% 5,7243 90,00 - 92,50 4,0333 1,7323 1,042 0 1,259 156.264,5
75,00% 5,5126 92,50 - 95,00 3,7302 2,4713 0 0 1,259 139.193,4
77,50% 5,3180 95,00 - 97,50 3,1053 1,8463 0 0 1,259 103.993,7
80,00% 5,1814 97,50 - 98,36 2,301 1,042 0 0 1,259 20.197,1
82,50% 4,9674 98,36 - 100,00 0,768 0 0 0 0,768 0,0
85,00% Energia Total = 12.913.444,8 kWh/ano
4,7929
87,50% Energia Total - Indisponibilidade (3%) = 12.526.041,4 kWh/ano
4,5324
90,00% 4,3049
92,50% 4,0333
95,00% 3,7302
97,50% 3,1053
98,36% 2,3010
100,00% 0,7680

Tipo da Máquina 1= Francis


Potência da Máquina 1 = 670,00 kW
Vazão da Máquina 1 = 2,6051 m³/s
Tipo da Máquina 2 = Francis
Potência da Máquina 2 = 670,00 kW
Vazão da Máquina 2 = 2,6051 m³/s
Tipo da Máquina 3 = Francis
Potência da Máquina 3 = 670,00 kW
Vazão da Máquina 3 = 2,6051 m³/s
Rendimento das Turbinas = 85%
Rendimento dos Geradores = 95%
Vazão Q7/10 = 2,5179 m³/s
Vazão Ecológica = 1,2590 m³/s 3 Turbinas 500kW Francis
Altura da Queda Bruta = 33,82 m
Perda de Carga = 4,0%
Altura da Queda Líquida = 32,47 m
Indisponibilidade = 3%
Energia Média = 1429,91 kW
Fator de Capacidade = 71,14%

85
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ANEXO 2

Predimensionamento de turbinas francis


Q - Vazão Turbinada Unitária 2,9 m³/s
Hd - Queda Líquida 33,8 m
Dn - Diâmetro Nominal do Rotor 0,8251 m

1 1 1
Dn = 0,3 ∙ (Hd ) 8 ∙ Q 2 + ( )
Hd

Para obter as dimensões reais, multiplicar os valores da tabela pelo diâmetro do rotor Dn.

a b c d e f g h i k
1,5 1,9 1,7 2,0 1,3 1,05 2,9 1,4 2,0 3,8

Fonte: Manual de minicentrais Hidrelétricas


Dimensões:

a b c d e f g h i k
1,238 1,568 1,403 1,650 1,073 0,866 2,393 1,155 1,650 3,135
m m m m m m m m m m

a+b c+d
2,805 3,053
m m

86
UNIFEI/IEM Trabalho Final de Graduação

ANEXO 3

87
UNIFEI/IEM Trabalho Final de Graduação

COMPORTA DE FUNDO

TOMADA D'ÁGUA

10,00

PLANTA BAIXA DESVIO DO RIO

88
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0.60

0.20 CRISTA DA OMBREIRA

MURETA DE TIJOLOS
0.35
1.00

ALVENARIA DE
CONCRETO CICLÓPICO

0,6

1,0
2.00

1.00

CRISTA DA CACHOEIRA -
SOLEIRA DA BARRAGEM

1.20

DETALHE DA BARRAGEM
DIMENSÕES EM M

89
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GUARDA CORPO
DE PROTEÇÃO

COMPORTA TIPO
GAVETA

0.155
TUBO DE AERAÇÃO

1.42

GRADE METÁLICA

0.30

CONDUTO ADUTOR
1.50
3,50

3.88

2,00
V=1.8m/s

DESARENADOR

DETALHE DA TOMADA D'ÁGUA

90
UNIFEI/IEM Trabalho Final de Graduação

RESGUARDO
Ø8.00

1.00
MÁXIMA DO VERTEDOURO
1,35 ALTURA DA LÂMINA
ESCADA TIPO MARINHEIRO

2.98
. NA ESTÁTICO

12.38
YD = 2.40

DRENO
SELO HIDRÁULICO
2.50

Ø2.00
0.30

Ø2,00
0.50
0.50

Ø9,00

CHAMINÉ DE EQUILÍBRIO
DIMENSÕES EM M

91
UNIFEI/IEM Trabalho Final de Graduação

NA ESTÁTICO

67,75 CONDUTO
ADUTOR

Ø9,00
8,00

4,00

PERFIL DO
TERRENO

POÇODE
SUCÇÃO
1,00

PERFIL LONGITUDINAL CONDUTO FORÇADO

92
ACESSO
UNIFEI/IEM Trabalho Final de Graduação

4,67

1,40
SUBESTAÇÃO ELEVADORA
EXTERNA
POSTE
SALA DO
OPERADOR

4,21
4,34

4,40

ÁREA DE MONTAGEM

Ø1.167
3,53

CANAL DE FUGA

824.5
2.60
RIO
15,80

1,00
2.61

2,67

BANHEIRO
824.4

Ø1.167
6,24

ALMOXARIFADO

824.4
3,81
3,29
RIO

2,06

CANAL DE FUGA 15,33

93
CASA DE MÁQUINAS
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ANEXO 4

94

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