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Rio de Janeiro
Agosto de 2014
Machado, Caio Filippo de Faria.
Projeto de uma turbina eólica de eixo horizontal/
Caio Filippo de Faria Machado – Rio de Janeiro: UFRJ/
Escola Politécnica, 2014.
VII, 65 p.: il.; 29,7 cm.
Orientador: Flávio de Marco Filho.
Projeto de Graduação – UFRJ/ Escola Politécnica/
Curso de Engenharia Mecânica, 2014.
Referências bibliográficas: p.46 - 47.
1. Introdução. 2. Projeto. 3. Conclusão. I. de Marco
Filho, Flávio. Universidade Federal do Rio de Janeiro,
Escola Politécnica, Curso de Engenharia Mecânica. III.
Projeto de uma turbina eólica de eixo horizontal.
i
AGRADECIMENTOS
Em segundo lugar, devo este diploma aos meus pais e aos meus irmãos. Sempre
fizeram de tudo para que eu me dedicasse ao máximo aos estudos, permitiram que eu
estudasse nos melhores colégios e cursos e nunca saíram do meu lado. Se eu estou me
formando engenheiro é graças a eles.
Não menos importante, à minha namorada, Diana Regalla. Esteve ao meu lado
durante toda a minha graduação, sempre me apoiou em tudo. Exemplo de dedicação e
responsabilidade foi muitas vezes uma inspiração pra mim. Sem dúvidas foi a grande
responsável pela minha evolução no curso.
Aos meus amigos do São Bento, que mantém firme uma amizade de mais de
uma década, mesmo eu estando ausente em diversas festas por causa dos estudos.
ii
Resumo do Projeto de Graduação apresentado à Escola Politécnica/UFRJ como parte
dos requisitos necessários para a obtenção do grau de Engenheiro Mecânico.
iii
Abstract of Undergraduate Project presented to POLI/UFRJ as a partial fulfillment of
the requirements for the degree of Engineer.
Wind turbines are machines that harness the kinetic energy of the wind and
converts it into electrical energy through an electric generator connected to its axis. Sets
of wind turbines forming wind parks or wind farms, which are increasingly becoming
an important source of clean and renewable energy, minimizing the use and dependence
on fossil fuels.
This work presents the design and drawings of mechanical components of a
wind turbine horizontal axis, having as initial data the rotor diameter and the height of
the turbine.
iv
Índice:
1. INTRODUÇÃO ............................................................................................................ 1
1.1. Potencial Eólico Mundial e Nacional ................................................................. 2
1.2. Os ventos ........................................................................................................... 5
1.3. Aerogeradores ................................................................................................... 8
1.3.1. Histórico ..................................................................................................... 8
1.3.2. Tipos de Turbinas Eólicas ........................................................................ 10
2. PROJETO DA TURBINA............................................................................................. 14
2.1. Dados iniciais ................................................................................................... 14
2.2. Estimativa Potência.......................................................................................... 15
2.3. Dimensionamento das pás .............................................................................. 20
2.4. Esforços Atuantes na Pá .................................................................................. 23
2.5. Sistema de Frenagem....................................................................................... 25
2.6. Gerador ............................................................................................................ 26
2.7. Engrenagens..................................................................................................... 26
2.8. Eixos ................................................................................................................. 30
2.9. Chavetas........................................................................................................... 37
2.10. Rolamentos .................................................................................................. 38
2.11. Nacele........................................................................................................... 39
2.12. Hub ............................................................................................................... 39
2.13. Torre de Sustentação ................................................................................... 40
2.14. Sistema de Guinada...................................................................................... 42
3. CONCLUSÃO ............................................................................................................ 44
4. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ............................................................................... 45
APÊNDICE A – Diagramas para dimensionamento dos eixos......................................... 47
ANEXO I – TABELAS......................................................................................................... 49
ANEXO II – COMPONENTES E ACESSÓRIOS MECÂNICOS ............................................... 57
ANEXO III – DESENHOS TÉCNICOS .................................................................................. 65
v
LISTA DE FIGURAS
vi
vii
1. INTRODUÇÃO
1
1.1. Potencial Eólico Mundial e Nacional
2
Figura 2 - Capacidade instalada adicional de energia eólica por ano em MW
3
Figura 3 - Ranking dos países em capacidade instalada de energia eólica em 2011 (fonte: WWEA, 2011)
Figura 4 - Ranking dos países em capacidade instalada de energia eólica em 2013 (fonte: WWEA, 2013)
Estima-se que até 2020, 12% da energia utilizada no mundo será gerada
pelo vento [21].
1.2. Os ventos
5
variações de pressão causadas devido ao aquecimento desigual da terra pela
radiação solar [19].
6
Figura 5 - Circulação dos ventos globais
7
No interior da camada limite, normalmente o ar escoa com certa
turbulência, tendo em vista a influência de parâmetros como: densidade,
viscosidade, rugosidade e presença de obstáculos.
1.3. Aerogeradores
1.3.1. Histórico
8
Há muitas décadas, os moinhos de vento eram parte importante da
economia rural e só caíram em desuso com a invenção e popularização de motores
movidos a combustíveis fósseis e a expansão da energia elétrica em regiões rurais.
O uso de turbinas eólicas para gerar eletricidade surgiu no final do século XIX,
com a turbina de corrente contínua construída por Charles Brush e a pesquisa
desenvolvida por Poul la Cour. Apesar disso, durante grande parte do século XX,
houve pouco interesse em utilizar a energia do vento para gerar eletricidade salvo
para fins de recarga de baterias em localizações remotas, e esses sistemas de baixa
potência foram rapidamente aposentados no momento em que o acesso à rede
elétrica tornou-se disponível.
A partir de 1930, diversas tentativas de configurações em busca de
padrões para a geração de energia elétrica a partir do vento foram observadas ao
redor do mundo. Apesar dos avanços tecnológicos, houve pouco interesse em
empregar a energia eólica até a forte alta do preço do petróleo em 1973.
A subida repentina dos preços do barril de petróleo estimulou alguns
governos a conceder financiamentos substanciais para programas de pesquisa,
desenvolvimento e demonstração de novas tecnologias, os quais favoreceram a
produção de muito conhecimento importante nos campos científico e de
engenharia. No entanto, os problemas de se operar aerogeradores muito grandes,
sem equipes instaladas nas proximidades e em condições climáticas difíceis
foram, de forma geral, subestimados, e a confiabilidade dos protótipos não era
boa. O Conceito Dinamarquês de turbina eólica surgiu a partir de um rotor de três
pás regulado por stall (onde o fenômeno do estol é utilizado para reduzir a
velocidade do rotor), na configuração upwind (no qual o plano do rotor está
localizado à frente da máquina), e um gerador síncrono acoplado ao sistema de
transmissão. Essa arquitetura aparentemente simples mostrou-se bem-sucedida e
foi implantada em turbinas de até 60 metros de diâmetro e com potência de até 1,5
MW [16].
A partir dos anos 1990, a utilização de turbinas eólicas para produzir
eletricidade foi motivado pelo fato das mesmas emitirem baixa quantidade de gás
carbônico (CO2) durante o ciclo de vida inteiro da turbina (desde a manutenção,
instalação, operação até o descomissionamento) e pelo potencial da energia dos
ventos de contribuir para mitigar o fenômeno das mudanças climáticas. Então, por
9
volta de 2006, o altíssimo preço do petróleo e preocupações a respeito da
segurança de recursos energéticos levaram a mais um aumento no interesse em
energia eólica e uma sucessão de políticas foram estabelecidas em muitos países
para fomentar seu uso [15].
Como uma tecnologia de geração energética relativamente nova, a
eólica precisa de suporte financeiro para estimular seu desenvolvimento e atrair
investimentos da iniciativa privada. Esse suporte é dado em muitos países e é
visto como um reconhecimento à contribuição da eólica para a atenuação das
mudanças climáticas e para a segurança dos sistemas energéticos nacionais.
Medidas de apoio mais gerais para geração de energia elétrica de baixo nível de
emissões de carbono, como o Sistema Europeu de Comércio de Emissões (EU
ETS), ou outras políticas de comércio de créditos de carbono, fornecem apoio
significativo para o desenvolvimento da energia eólica no futuro [15].
10
que permite que se obtenha uma rotação mais elevada neste modelo em relação ao
Savonius [11].
Além disso, o modelo Darrieus apresenta maior eficiência, permitindo a
construção de modelos maiores e capazes de gerar potências mais elevadas.
Figura 7 - Turbinas eólicas de eixo vertical modelo Savonius (esquerda) e Darrieus (direita)
11
mostra as configurações upwind e downwind de uma Turbina Eólica de Eixo
Horizontal [14].
Figura 8 - Classificação dos rotores quanto à sua orientação: (a) Upwind e (b) Downwind
12
Figura 9 - Exemplo de Hub
2. PROJETO DA TURBINA
14
2.2. Estimativa Potência
Sendo:
e V1 > V0 > V2
15
Pela lei da continuidade de fluxo [9]:
ܣ1 ∙ ܸ1 = ܣ2 ∙ ܸ2
Então, todo volume de ar que chega até as pás, deve sair delas. Como a
velocidade V2 do ar na saída é menor que na entrada, este ar ocupará uma área,
A2, maior que A1.
16
Ou seja, a potência será:
18
Substituindo os valores:
ߩ = 1.225kg/m³;
= ݒ8m/s;
D = 4m;
= ܥ0.5926;
η் = 0.675
ηெ ;ா = 0.95
ߟ = η் . ηா
P = 1497.75 W;
ܴ߱
ߣ=
ݒ
ߣ = 5.5
ܹ = ඥݒଶ + (ωR)ଶ
ܹ = 44.7݉ /ݏ
19
2.3. Dimensionamento das pás
20
As pás terão o perfil aerodinâmico NACA 4418 constante ao longo da
pá (assim como a corda e o ângulo de passo) e serão feitas a partir de um
esqueleto de aço rígido, suficiente para resistir aos esforços atuantes, preenchido
com bloco de poliuretano, por ser um material leve e resistente, e será coberto de
vibra de vidro, devido à facilidade de laminação, durabilidade e resistência.
Usaremos uma haste para unir a pá ao hub e a uma chapa de aço. Essa
haste passará por boa parte da extensão da pá, para aumentar sua resistência às
cargas aerodinâmicas. A pá será fabricada em duas partes que serão coladas após
a montagem.
z = n° de pás = 3
21
Figura 15 - Gráfico Coeficiente de sustentação x Ângulo de Ataque [25]
22
Considerando que o perfil aerodinâmico da pá é constante ao longo do
raio do rotor, pode-se considerar, que o torque gerado por um rotor e a força axial
exercida sobre o rotor é:
௧
ܶൌ = 71,68 N.m
ఠ
1
ݔܨൌ . ρ. W ଶǤݖǤܿǤሺ݈ܥǤܿݏԄ െ ǤԄሻሺ െ ܴܾሻ
2
= ݔܨ1,542 KN
ଵହସଶே
Força Normal na Estrutura = = 514ܰ
ଷ
ଵ.଼
Força Tangencial na Estrutura = = 11.95ܰ
Tensão Normal devido à força Normal: ߪ௭ଵ = ܨே . ܮ. ூమ = 151ܽܲ ܯ
ಿ ி
Tensão de cisalhamento devido à força normal: ߬௭௫ = . = 0.45ܽܲ ܯ
ଶ
ߪெ = ටߪ+ 3߬ ଶ = 156.22 Mpa
ఙ ଵ଼
Fator de Segurança: FS = ఙ = ଵହ.ଶଶ = 6.91
ೇಾ
య
Deflexão na pá: ߜ = ܨே . ଷாூ = 11.36 cm
24
2.5. Sistema de Frenagem
25
2.6. Gerador
2.7. Engrenagens
݂
݅ = ඨ = 2.928
݂
Critério da AGMA
ܵ௬ 648
ߪௗ = = = 162ܽܲ ܯ
ܵܥ 4
Interpolando na tabela 2, Anexo I, para z୮ = 20 e zୡ = 60, J =
0,36012.
݀ଵ = ݉ ∙ = ݖ1 ∙ 60 = 60݉ ݉
݀ ଶ = ݉ ∙ = ݖ1 ∙ 20 = 20݉ ݉
ߨ ∙ ݀ ߨ ∙ 20
= = = 3,14݉ ݉
ݖ 20
ߨ ∙ 20 ∙ 630
݀ ∙ ߨ = ݒ ∙ ݊ = = 1,26݉ /ݏ
60 ∙ 1000
ܲ 1576,32
ܹ௧= = = 1251,05ܰ
ݒ 1,26
50 50
ܭ௩ = = = 0,76
50 + √200 ∙ ݒ 50 + √200 ∙ 1,26
27
Recomendação 3 ∙ ≤ ܨ ≤ 5 ∙
Largura de face escolhida: ܨ= 15݉ ݉
ܹ௧ 1251,05
ߪீெ = = = 304,74ܽܲ ܯ
ܭ௩ ∙ ݉ ∙ ܨ ∙ܬ 0,76 ∙ 1 ∙ 0,36012 ∙ 15
ఙ
Fator de Segurança: FS = ఙ = 2,8
ಲಸಾ ಲ
ܹ௧ 1251,05
߬= = = 304,74ܽܲ ܯ
ܭ௩ ∙ ܬ ∙ ݉ ∙ ܨ0,76 ∙ 15 ∙ 1 ∙ 0,36012
Para acabamento retificado, ܽ = 1,58 e ܾ = −0,085, conforme tabela
3, Anexo I. Então,
݇ = ܽ ∙ ܵ௨ = 1,58 ∙ 848ି,଼ହ = 0,89
Conforme tabela 4, Anexo I, para módulos 1 ≤ ݉ ≤ 2:
݇ = 1
Conforme tabela 5, Anexo I, para confiabilidade de 95%:
݇ = 0,868
De acordo com a recomendação, para temperaturas inferiores a 350°ܥ:
݇ௗ = 1 [7]
O fator de concentração de tensões ݇ já está incluído no fator de forma
ܬ, portanto:
݇ = 1 [7]
Conforme recomendação [7], para engrenagens que giram em um único
sentido de rotação:
2 2
݇ = = = 1,33
700 700
1 + ൬ܵ ൰ 1 + ቀ848ቁ
௨
29
ܥ ∙ ܥு 1∙1
ܵு = ܵ ∙ = 1296,20 ∙ = 1620,25
ܥ ∙ ்ܥோ 1 ∙ 0,80
ܵு 1620,25
݊ = = = 1,72
߬ு 944,07
Conforme tabela 11, Anexo I, para força motriz uniforme e máquina
movida uniforme:
ܥ = 1
Conforme tabela 12, Anexo I, para força montagem acurada e largura
do dente < ܨ50݉ ݉ :
ܥெ = 1,3
Então:
݊ 1,72
݊= = = 1,33
ܥ ∙ ܥ 1 ∙ 1,3
ܵு 1620,25
ܵܥ௦௨ = = = 1,32
߬ு ∙ ܥ ∙ ܥ 944,07 ∙ 1 ∙ 1,3
2.8. Eixos
య 32 ∙ ܵܥమ ܯ á௫ ଶ ܶ
݀ í = ඩ ∙ ඨ( ) + ( )ଶ
ߨ ܵ ܵ௬
30
݈ܿݏ݈݁ܽ݅ݎ݁ݐܽ ܯℎ݅݀ܣ = ç4340ܶ݁݉ ݀݅݊݁ݒܴ݁݁݀ܽݎ݁
ܵ௨ =1720 Mpa
ܵ௬ = 1590 Mpa
= ܤܪ486
∆݈
= 10%
݈
O primeiro caso foi modelado como uma viga bi apoiada com carga de
balanço. Foram consideradas as cargas oriundas dos pesos do hub (estimado como
120N) e das pás (estimado como 250N cada uma).
31
Figura 19 - Forças atuantes e diagramas de esforços cisalhante e momento fletor para o caso 1
32
Figura 20 - Forças atuantes e diagramas de esforços cisalhante e momento fletor para o caso 2
33
Em função do diâmetro da seção crítica, foram feitos os cálculos para a
tensão média equivalente e para a amplitude de tensão equivalente. Após algumas
manipulações geométricas, chegou-se às equações simplificadas:
ଵ√ଷ
Tensão média simplificada: ߪ = ் ܯ. . ݀ଷ
గ
ଷଶ
Tensão de amplitude simplificada: ߪ = ܨଵ. ܽ. గௗయ
Critério de Sodeberg
Fator de dimensão - ݇
Conforme recomendação [1], para diâmetros 2,79≤ ݀ ≤ 51:
݇ = 1,24 ∙ ݀ି,ଵ
Porém, o diâmetro do eixo ainda não é conhecido, então o fator de
dimensão foi estimado em ݇ = 0,90 e, a seguir, calculado após conhecido o
diâmetro mínimo do eixo.
݇ = 1,24 ∙ ݀ି,ଵ = 1,24 ∙ 25ି,ଵ = 0,88
O valor encontrado é muito próximo do estimado.
Fator de confiabilidade - ݇
Conforme tabela Tabela 5, Anexo I, para confiabilidade de 99%:
݇ = 0,814
Fator de temperatura - ݇ௗ
De acordo com a recomendação [7], para temperaturas inferiores a
350°ܥ:
݇ௗ = 1
34
Fator de concentração de tensões - ݇
O fator de concentração de tensões ݇ é calculado da seguinte forma:
1
݇ =
1 + ݇( ∙ ݍ௧ − 1)
Onde ݍé a sensitividade ao entalhe e ݇௧ é um outro fator de
concentração de tensões.
De acordo com as tabelas 13 e 14, Anexo I, respectivamente, = ݍ0,9 e
݇௧ = 1,5, então:
1 1
݇ = = = 0,69
1 + ݇( ∙ ݍ௧ − 1) 1 + 0,9 ∙ (1,5 − 1)
Então:
ܵ = ݇ ∙ ݇ ∙ ݇ ∙ ݇ௗ ∙ ݇ ∙ ܵᇱ= 0,84 ∙ 0,90 ∙ 0,814 ∙ 1 ∙ 0,69 ∙ 700
= 296,64ܽ ܯ
E:
య 32 ∙ ܵܥమ ܯ á௫ ଶ ܶ
݀ í = ඩ ∙ ඨ( ) + ( )ଶ = 24,216݉ ݉
ߨ ܵ ܵ௬
35
Para o eixo de saída, considerou-se os esforços oriundos do pinhão 2.
2 ∙ ݈+ ܾ + ℎ
ܰ=
3
l=0,150 m
b=0,270 m
h=0,260 m
Então:
2.9. Chavetas
ସ∙்
ߪ = ௗ∙௧∙ = 187,65 MPa
ௌ
ߪௗ = ௌ =187,78MPa
37
=ݐ4݉ ݉ (altura do rasgo de chaveta no eixo);
ߪ ≤ ߪௗ
Então:
ௌ ∙ௗ∙௧∙
ܵܥ = ସ∙்
= 1,88
E para o cisalhamento:
ଶ∙்
߬௦ = ௗ∙∙= 93,8 MPa
,ହ∙ௌ
߬ௗ = ௌೞ
=93,92MPa
߬௦ ≤ ߬ௗ
De maneira análoga:
,ହ∙ௌ ∙ௗ∙∙
ܵܥ௦ = ଶ∙்
=2,17
2.10. Rolamentos
38
Também foram utilizados os rolamentos SKF 6004 e 6005 rígido de esferas, uma
carreira.
2.11. Nacele
2.12. Hub
O hub será fixado às pás e a uma chapa, também de aço 1035 forjado,
por meio de 3 parafusos. O hub terá 200 mm de diâmetro.
39
2.13. Torre de Sustentação
Para a construção da torre foi escolhido um tubo de aço 1030 recozido que
será coberto com um filme anticorrosivo e tinta. Os flanges serão soldados em
ambas as extremidades. Seu diâmetro externo será de 180 mm e o interno de 160
mm.
݀ = 160݉ ݉ ;
݀ = 180݉ ݉ ;
ݒ݁݀ݎݐܽܨí݊ܿ = )ܿ(ݏ݈ݑ0,25 ;
రିௗర)
(ௗ
Momento de inércia: I = ߨ.
= 1,94x10݉ ݉ ସ
ସ
మିௗమ)
(ௗ
Área da seção transversal: A = ߨ.
= 5,34x10ଷ݉ ݉ ଶ
ସ
ூ
Raio de Giração (ߩ) = ට = 60mm
A torre possuirá uma base retangular com dois furos para a fixação desta
ao solo através de dois pinos. A fixação da torre na base será feita por intermédio
de um suporte cilíndrico, como mostrado na figura 23. Esta forma de fixação
permite à torre girar até 180º no plano perpendicular ao da base, facilitando a
montagem do conjunto.
41
2.14. Sistema de Guinada
మ
Área molhada = ߨǤସ ൌ ͳʹǡͷ݉ ;
42
Figura 26 - Haste e cauda do Whisper 100 [27]
43
3. CONCLUSÃO
A energia eólica é a forma de eletricidade que pode satisfazer todas as
várias necessidades energéticas de uma economia moderna. Abundante,
inesgotável e barato, o vento prenuncia tornar-se a base da nova economia
energética.
44
A oportunidade de se trabalhar neste projeto foi de suma importância
para a minha formação como engenheiro tendo em vista que pude colocar em
prática os conhecimentos aprendidos ao longo do curso de engenharia mecânica.
Além disto, pude vivenciar as dificuldades e desafios que surgem ao longo de um
projeto de engenharia, as quais muito contribuíram para meu amadurecimento
como engenheiro.
4. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
[1] Shigley, Joseph E., Mischke, Charles R., Budynas, Richard G., Projeto de
Engenharia Mecânica, 7ª ed., 2005.
45
[8] SILVA, P. C. “Sistema para tratamento, Armaenamento e Disseminação
de Dados de Vento”. Dissertação de mestrado, UFRJ, Rio de Janeiro.
[13] G.J.M. DARRIEUS “Turbine Having its Rotating Shaft Transverse to the
Flow of the Current”, United States Potent No. 1835, 1931.
[19] http://www.adinelsa.com.pe/files/publicaciones/Energia_Eolica_-
_Parte_1.pdf; Acesso em 05/05/2014
46
[22] http://www.aneel.gov.br/aplicacoes/atlas/energia_eolica/6_2.htm; Acesso
em 25/05/2014.
[23] http://www.aneel.gov.br/aplicacoes/atlas/pdf/06-energia_eolica(3).pdf;
Acesso em 25/05/2014.
[24] http://www.mma.gov.br/clima/energia/energias-renovaveis/energia-
eolica; Acesso em 23/06/2014.
[27] http://pdf.wholesalesolar.com/wind%20pdf%20folder/whisper100_Manu
al.pdf; Acesso em 09/08/2014.
47
Figura 27 - Forças atuantes e diagramas de esforços cisalhante e momento fletor para o eixo intermediário
48
Figura 28 – Forças atuantes e diagramas de esforços cisalhante e momento fletor para o eixo de saída.
ANEXO I – TABELAS
49
Tabela 2 - Dimensões dos perfis dos canais [7].
50
Tabela 4 - Valores para o fator de acabamento superficial - ࢇ [7].
52
Tabela 7 - Valores para o fator de correção de sobrecarga - ࡷ [7].
53
Tabela 9 - Valores para o coeficiente elástico - [7].
54
Tabela 13 - Carta de sensitividade ao entalhe – [1].
55
56
ANEXO II – COMPONENTES E ACESSÓRIOS MECÂNICOS
FREIO
57
58
MOTOR ELÉTRICO
59
ROLAMENTOS
60
61
62
PARAFUSO OLHAL
63
ANÉIS DE RETENÇÃO
64
ANEXO III – DESENHOS TÉCNICOS
65
300
1740
1200
44
2000
SEÇÃO D-D
SEÇÃO A-A ESCALA 1 : 2
ESCALA 1 : 2
12000
D
A
C
E
A
D ESCALA 1 : 20
ESCALA 1 : 2
B
DETALHE C
ESCALA 1 : 1
DETALHE B
ESCALA 1 : 1
DETALHE E
ESCALA 1 : 1