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pt/2020/03/13/um-plano-para-combater-o-desemprego/
Assim, torna-se óbvio que o aumento de emprego não é, nem pode ser o resultado do
mero funcionamento do mercado, embora, por outro lado, sem um mercado a funcionar
e uma economia vibrante não haverá uma diminuição do desemprego, por muito esforço
que o Estado faça.
Há assim um equilíbrio entre Estado e empresas privadas que deve ser alcançado na
promoção de trabalho para todos.
Vislumbramos um Plano assente em três sectores, nos quais o Estado tem sempre um
papel, embora diferenciado:
É no terceiro ponto que entra uma acentuada parceria entre o Estado e o sector
privado. O Estado deve fomentar o empreendedorismo, criando condições para
surgirem empresários. Na verdade, é no papel do empresário e na sua capacidade de
inovação, como assinalou Schumpeter, que reside o fundamental do
desenvolvimento económico. Mas para aparecerem empresários é necessário, pelo
menos, o acesso ao crédito e um sistema bancário a funcionar, bem como formação
profissional dos jovens. Nestes aspectos também o Estado tem um papel a
desenvolver.
15/08/2022 ÚLTIMA ATUALIZAÇÃO 22H25
https://www.jornaldeangola.ao/ao/noticias/taxa-de-desemprego-abranda-no-segundo-
trimestre-para-30-2/.
https://www.dw.com/pt-002/angola-falar-de-desemprego-%C3%A9-falar-
de-instabilidade-social-e-pol%C3%ADtica/a-61335129
Angola: "Falar de
desemprego é falar de
instabilidade social e política"
O alerta é de um dos jovens angolanos desempregados ouvidos pela DW.
Em ano de eleições, jovens de Ndalatando dizem estar cada vez mais
descontentes com as "políticas falhadas" do Executivo em vários setores.
Por falta de oportunidades de emprego, Joaquim Lutambi depende da ajuda da família para
sobreviver
Os jovens estão também entre os mais afetados, de acordo com o INE. Dos cerca de
33% de desempregados em Angola, 75% são jovens.
Joaquim Lutambi, ativista angolano, é um deles. Por falta de oportunidades de
emprego, depende de pequenos trabalhos e da ajuda da família para sobreviver.
"Na verdade resistimos, nós sobrevivemos com o nosso próprio esforços lutando,
fazendo um biscate aí, biscate aqui, é a forma de não morrermos no dia seguinte.
Também estamos aqui falar de ajuda de familiares que quando não conseguimos
nos dão uma gorjetazinha para comprar uma fubá", conta.
Falta de visão governativa
Joaquim Lutambi diz ainda que, na sua opinião, "falar de desemprego é falar de um
fator de instabilidade social e instabilidade política". "A incompetência governativa.
Temos muita mão de obra formada, licenciados, ensino médio concluído, mas que
não têm emprego. Então, é uma questão de falta de visão governativa", frisa.
Com as eleições gerais à porta, o ativista cívico espera ver o Movimento Popular de
Libertação de Angola, MPLA, desalojado do poder:
"O meu sonho é não morrer sem ver o MPLA na oposição. Acho que é a ansiedade
de todo e qualquer jovem angolano. Não espero nada do programa de governo do
MPLA porque não trará nada de novo na minha vida".
Recentemente, os jovens afetos ao Movimento de Estudantes Angolanos no Kwanza
Norte saíram à rua para protestar contra o elevado índice de desemprego e
apontaram o dedo ao Governo do MPLA, que dizem ser o responsável pelas
políticas públicas falhadas e a falta de oportunidades.
Angola: "O meu voto vai para a juventude e
não para os mais velhos"
LEIA MAIS
Data 03.04.2022
Autoria António Domingos (Ndalatando)
Assuntos relacionados Eleições em Angola de 2022, João Lourenço, Eleições de 2017
em Angola, Eleições em Cabo Verde, Eleições na Guiné-Bissau, General
"Kopelipa", Manifestação, 27 de maio de 1977 , Eleições em Moçambique, Eleições em São
Tomé e Príncipe
Palavras-chave Angola, Ndalatando, INE, Instituto Nacional de
Estatística, desemprego, desemprego jovem, Mulheres, Governo
angolano, eleições, eleições
presidenciais, MPLA, presidenciais, protestos, manifestação, instabilidade
política, instabilidade social
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