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UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA

unesp “JÚLIO DE MESQUITA FILHO”


Campus de Guaratinguetá

Colégio Técnico Industrial de Guaratinguetá “Professor Carlos Augusto Patrício Amorim”

Áurea Íris Marcelino do Santos


Caetano Martinho Campos Gomes
Danielle Freire Gonçalves
Maria Eduarda da Silva Ramos
Nathália Lavínia Honorato Diniz
Rafaelly de Freitas Ribeiro

APLICAÇÃO DAS TECNOLOGIAS DA INDÚSTRIA 4.0 NA MEDICINA

Guaratinguetá
2021
Áurea Íris Marcelino do Santos
Caetano Martinho Campos Gomes
Danielle Freire Gonçalves
Maria Eduarda da Silva Ramos
Nathália Lavínia Honorato Diniz
Rafaelly de Freitas Ribeiro

APLICAÇÃO DAS TECNOLOGIAS DA INDÚSTRIA 4.0 NA MEDICINA

Trabalho de Conclusão de Curso do Colégio


Técnico Industrial de Guaratinguetá da
Universidade Estadual Paulista, como parte
dos requisitos para obtenção do diploma do
curso Técnico em Eletroeletrônica / Eletrônica.
????qual o curso de vcs???
Orientador: Prof. Dr. Jomar Esteves Bueno
Orientador: Prof. Me. José Marcelo de Assis
Wendling Júnior
Orientador: Prof. Dr. Fernando Ribeiro
Filadelfo

Guaratinguetá
2021
UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA

unesp “JÚLIO DE MESQUITA FILHO”


Campus de Guaratinguetá

Colégio Técnico Industrial de Guaratinguetá “Professor Carlos Augusto Patrício Amorim”

Alunos
Áurea Íris Marcelino do Santos

Caetano Martinho Campos Gomes

Danielle Freire Gonçalves

Maria Eduarda da Silva Ramos

Nathália Lavínia Honorato Diniz

Rafaelly de Freitas Ribeiro

Título do trabalho
APLICAÇÃO DAS TECNOLOGIAS DA INDÚSTRIA 4.0 NA MEDICINA

Data da
Professor orientador
apresentação
Prof. Dr. Jomar Esteves Bueno 21/09/2021

Banca examinadora Assinatura Nota

Prof. Dr. Jomar Esteves Bueno

Prof. Dr. Fernando Ribeiro Filadelfo

Prof. Me. José Marcelo de Assis Wendling Júnior

Média Final
3
Aprovado Reprovado  Ni
MF  i 1
3

Observações:
Homologação no Conselho da Escola
Data da reunião Assinatura do Presidente do Conselho
Dedicamos esse trabalho às nossas famílias,
amigos e professores, que estiveram conosco
durante todo o processo de desenvolvimento.
AGRADECIMENTOS

Inicialmente agradecemos a Deus, fonte de vida e de graça. Agradecemos aos nossos


amigos que nunca negaram força e incentivo durante nossa trajetória acadêmica.
Agradecemos aos nossos familiares que apesar das dificuldades encontradas, muitas vezes se
sacrificaram para que nossa jornada pudesse ser concluída.

Agradecemos a todos nossos professores pelo empenho, que não negaram esforços
para que nós pudéssemos ter um ensino de qualidade durante os dois anos epidêmicos que
tivemos. No entanto, somos gratos principalmente aos nossos orientadores, Prof. Dr. Jomar
Esteves Bueno, Prof. Dr. Fernando Ribeiro Filadelfo, Prof. Me. José Marcelo de Assis
Wendling Júnior que contribuem para a conclusão desse projeto. Obrigada por esclarecer
tantas dúvidas, sem a sua dedicação, orientação e auxílio à realização deste trabalho seria
irrealizável.

Por fim agradecemos a todos os funcionários da Biblioteca do Campus de


Guaratinguetá, pela dedicação e excelência no atendimento. Somos gratos à essa instituição,
desde de seus funcionários da administração, pela dedicação e vontade de ajudar, ao
coordenador do curso e a diretoria do Colégio Técnico Industrial de Guaratinguetá - Unesp,
que de alguma forma contribuíram para a realização deste trabalho, com paciência e boa
vontade.
“As maiores loucuras são as mais sensatas
alegrias, pois tudo que fizermos hoje ficará na
memória daqueles que um dia sonharão em ser
como nós: Loucos, porém felizes!”
Kurt Cobain
RESUMO

Os avanços tecnológicos da Indústria 4.0, a Quarta Revolução Industrial, geram grandes


mudanças em diversas vertentes da ciência, inclusive no campo da medicina. Trata-se de uma
minuciosa pesquisa buscando abordar as principais áreas da Medicina 4.0, abrangendo o
panorama geral dos conceitos da utilização da Indústria 4.0 na medicina, a utilização da
impressão 3D no ambiente hospitalar, avaliar a utilização de software de monitoramento
durante as operações cirúrgicas, examinar o funcionamento de dispositivos móveis que
promovem o monitoramento e a manutenção da saúde e analisar a utilização de robôs para a
realização de cirurgias com os avanços da telemedicina. Efetuou-se uma busca sistematizada
incorporando teses, artigos científicos, dissertações, e-books e entrevistas a jornais de
medicinas. Foram apresentados os benefícios da medicina 4.0, mostrando como esses avanços
tecnológicos serão o futuro da medicina tradicional, aprimorando-a e contribuindo para um
melhor conforto dos pacientes. Contudo foi observado como a Medicina 4.0 apresenta muitas
vantagens para os médicos e pacientes, facilitando as operações, tornando mais eficientes as
cirurgias e consultas e democratizando o acesso a uma medicina de qualidade em todas as
áreas do país.

PALAVRAS-CHAVE: Medicina 4.0, impressão 3D, smartwatches, cirurgias robóticas


e telemedicina.
ABSTRACT

The technological advances of Industry 4.0, the Fourth Industrial Revolution, generate
great changes in various aspects of science, including in the field of medicine. This is a
thorough research seeking to address the main areas of Medicine 4.0, covering the overview
of the concepts of the use of Industry 4.0 in medicine, the use of 3D printing in the hospital
environment, evaluating the use of monitoring software during surgical operations, examining
the functioning of mobile devices that promote monitoring and maintenance of health and
analyzing the use of robots to perform surgeries with the advances of telemedicine. A
systematized search was carried out incorporating theses, scientific articles, dissertations,
eBooks and interviews with medical journals. The benefits of medicine 4.0 were presented,
showing how these technological advances will be the future of traditional medicine,
improving it and contributing to better patient comfort. However, it was observed that
Medicine 4.0 has many advantages for physicians and patients, facilitating operations, making
surgeries and consultations more efficient and democratizing access to quality medicine in all
areas of the country.

KEYWORDS: Medicine 4.0, 3D printing, smartwatches, robotic surgeries and


telemedicine.
verificar as obs
feitas na versão 1
LISTA DE FIGURAS
páginas não correspondem
Figura 1 – Equipe de médicos Neurofisiologistas observando o sistema nervoso do paciente,
através do notebook e em segundo plano a equipe médica cirúrgica.. ..................................... 19
Figura 2 – Eletrodos sendo colocados em partes neurológicas específicas.............................20
Figura 3 – Visualização e observação contínua de vias neurológicas do paciente, através do
software. ................................................................................................................................... 21
Figura 4 – Partes de uma Impressora 3D................................................................................22
Figura 5 – Representação esquemática do funcionamento básico de Impressora 3D.............24
Figura 6 – Exemplo de refino de triângulos indevidos............................................................25
Figura 7 – Exemplo de incidência de marcas em alto relevo em superfícies inclinadas….26
Figura 8 – Representação esquemática dos princípios básicos das diferentes formas de
bioimpressão.............................................................................................................................27
Figura 9 – Impressão 3D de um tórax......................................................................................35
Figura 10 - Perfil do cuidador..................................................................................................39
Figura 11 – Braço Robótico Industrial.....................................................................................40
Figura 12 – Robô Garçom do Pizza Hut..................................................................................40
Figura 13 – Motor CC..............................................................................................................41
Figura 14 – Servomotor...........................................................................................................41
Figura 15 – Zeus Robotic Surgical System (ZRSS)................................................................42
Figura 16 – Robô da Vinci utilizado para cirurgias.................................................................42
Figura 17 – Ilustração do Robô Da Vinci................................................................................44
Figura 18 – Ilustração do Robô Da Vinci................................................................................45
Formatar sumário
LISTA DE TABELAS E GRÁFICOS

Tabela 1 – Antes e após o uso da órtese e do programa de reabilitação terapêutico


ocupacional...............................................................................................................................32
Gráfico 1 – Densidade Médica do Brasil................................................................................49
LISTA DE ABREVIATURAS E SIGLAS

MNIO Monitorização Neurofisiológica Intraoperatória


3D 3 Dimensões

Tem várias siglas e abrev. no texto que devem ser colocadas


aqui .... fazer uma revisão geral do texto para levantamento
paginação não condiz com
sumário
SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO ........................................................................................................ 16

2 DESENVOLVIMENTO DA PROPOSIÇÃO / DO PROJETO ........................... 18

2.1 Monitorização Neurofisiológica Intraoperatória ........................................................ 18

2.1.1 gostei da sugestão do prof. ZM


Introdução à Neurofisiologia ...................................................................................... 18

2.1.2 Monitorização Neurofisiológica Intraoperatória ........................................................ 18

2.1.3 Procedimentos cirúrgicos que utilizam e como são utilizados ................................... 19

2.1.4 A Relação da M.N.I com a Indústria 4.0....................................................................20


2.2 Impressoras 3D ........................................................................................................... 21

2.2.1 Impressora 3D na construção de próteses e órteses....................................................29


2.2.2 Impressora 3D em cirurgias de órgãos vitais..............................................................32
2.2.3 Uso da Impressora 3D para auxílio de aulas práticas.................................................34
2.3 Smartwatches e a medição de frequencia cardíaca .................................................... 36

2.3.1 Relação com a Indústria 4.0........................................................................................36


2.3.2 Smartwatches no auxílio a Arritmia Cardíaca............................................................37
2.4 rever minha sugestão em relação a Banca
Robótica...................................................................................................................... 38

2.4.1 Aspectos Gerais da Robótica......................................................................................39


2.4.2 Cirurgias Robóticas.....................................................................................................42
2.4.2.1 Funcionamento de uma cirurgia robótica...................................................................42
2.4.3 Telemedicina...............................................................................................................45
2.4.3.1 Vantagens da Telemedicina........................................................................................46
2.4.3.2 A Telemedicina no Brasil...........................................................................................47
3 CONCLUSÃO .......................................................................................................... 50
inserir Ref Bibl no sumario hiperlink fora da paginação

Texto em sua maioria SEM REFERÊNCIA....

PRECISA SER FEITO PARA NÃO CARACTERIZAR PLÁGIO!!!!


pg não 16
Formatação do texto ..... corresponde
incorreta
1 INTRODUÇÃO
O mundo hoje em dia passa pela sua quarta revolução industrial. Também conhecida
como Indústria 4.0, essa nova era tecnológica é marcada por inúmera inovações entre elas o
aprimoramento da inteligência artificial, o armazenamento de dados na nuvem (computação
em nuvem), Big data e data analytics (análise dos grandes volumes de dados),
“cibersegurança”, fabricação aditiva (desenvolvimento de tecnologias de impressão 3D),
integração horizontal e vertical de sistemas (os sistemas de informação serão totalmente
integrados) e aprimoramento de simulações em tempo real.

A Indústria 4.0 atingirá todos os campos da ciência, e a área da medicina será uma
beneficiária dessas inovações. A também conhecida como Medicina 4.0, conta com princípios
da Indústria 4.0 para aprimorar relações médico e paciente e tornar os procedimentos mais
eficientes. A Medicina 4.0 consiste na incorporação do progresso e da inovação no campo da
medicina, essa nova era é marcada pela prevenção de doenças e manutenção da saúde, o uso
de tecnologias para aprimorar os cuidados com os pacientes com resultados cada vez mais
exatos e com menores valores, além do desenvolvimento de novas tecnologias que promovam
maior qualidade de vida e aumente a longevidade.

Essas inovações acarretam inúmeros benefícios tanto aos médicos quanto aos
pacientes. A eficácia dos diagnósticos será estendida até mesmo a regiões pequenas e
periféricas, pois não será mais necessário o deslocamento dos pacientes às grandes cidades
para analisar casos complexos. Pois é possível o compartilhamento de imagens e documentos,
o que permite a discussão e a transação de informações simultaneamente, garantindo mais
agilidade no diagnóstico dos pacientes e evitando gastos desnecessários com o transporte de
enfermos.

A agilidades no resultado de exames também será fruto das inovações da indústria 4.0.
Muitos exames serão feitos inteiramente por robôs, desde a punção venosa até as análises
bioquímicas das amostras, prevenindo a contaminação dos profissionais e do material
coletado, além de reduzir o tempo de análise e torná-los mais precisos. Os exames de imagens
também estão sendo aprimorados, os equipamentos em questão são capazes de revelar
diagnósticos mais precoces e rigorosos. Ademais, o objetivo para o futuro dessas tecnologias
será conectividade dos profissionais com os equipamentos, para que o tempo de análises de
exames sejam progressivamente menores, acelerando os diagnósticos e diminuindo o tempo
para a implementação de tratamentos definitivos.

Com as inovações da Medicina 4.0 os procedimentos acabam tornando-se pouco a


pouco mais personalizados, fazendo com que cada paciente tenha um tratamento único, isso
está associado à ideia de que cada pessoa com enfermidade é única apesar de terem sintomas
semelhantes. A medicina personalizada é incentivada graças aos avanços da genética, o
sequenciamento de genomas, nos permite identificar pontos fortes e fracos da fisiologia de
cada um, auxiliando as prescrições médicas. Pois assim é facilitado o entendimento de qual
medicamento é mais eficaz para cada pessoa, e até mesmo criar planos alimentares
individualizados. Para tratamentos de câncer, essas novas tecnologias permitem que as
amostras de sangue já indiquem moléculas cancerianas, facilitando na detecção de novos
tumores e permitindo uma abordagem mais precoce e precisa de modo que os tratamentos
ocorram de forma decisiva e direcionada.
17

Hodiernamente a prevenção de doenças e a preocupação com a saúde são questões


cada vez mais populares entre as pessoas, hoje tornou-se comum visitas regulares aos médicos
mesmo sem que haja sintomas aparentes. Diante deste panorama, as invenções estão sendo
aprimoradas para permitir às pessoas o monitoramento de suas saúdes em tempo real, esse é o
caso de ferramentas para diagnósticos portáteis, no qual está incluído wearables (tecnologias
“vestíveis”) e smartphones. Esses equipamentos ajudam os médicos a entender o real
funcionamento do corpo dos pacientes, pois nele são contidos software capazes de captar a
frequências dos batimentos cardíacos, ajudar no controle das diabetes, calcular as distâncias
percorridas, monitorar as calorias gastas e a qualidade do sono. Demais existem aplicativos
que facilitam a manutenção da saúde no dia a dia das pessoas, são aplicativos que lembram o
consumo de água e de medicamentos, e auxiliam no controle dos ciclos menstruais.

Na realização de cirurgias, com novos equipamentos disponíveis devido os avanços


tecnológicos da medicina 4.0, tornam os procedimentos cirúrgicos mais eficientes, rápidos e
com uma menor margem de erros. Para isso na época atual, os profissionais contam com
robôs capazes de realizar procedimentos minimamente invasivos, diminuindo o tempo de
recuperação dos pacientes. Além de contarem com equipamentos de monitoramento
neurofisiológico intraoperatório, o que permite a observação ininterrupta do sistema nervoso
durante a realização dos procedimentos cirúrgicos.

Portanto diante do panorama apresentado, ao decorrer deste documento será


desenvolvido os conceitos citados acima. Também será apresentado e aprofundado novos
conceitos da robótica, impressão 3D, monitoramento neurofisiológico e o desenvolvimento de
dispositivos móveis que permitam o monitoramento da saúde.
18

2 DESENVOLVIMENTO DA PROPOSIÇÃO / DO PROJETO


faltou texto

2.1 MONITORIZAÇÃO NEUROFISIOLÓGICA INTRAOPERATÓRIA


faltou texto

2.1.1 Introdução à Neurofisiologia

A neurofisiologia clínica envolve o abrangente estudo das propriedades elétricas em


células e tecidos do sistema nervoso. Engloba múltiplos exames clínicos, sendo eles:
Eletroencefalograma (EEG): exame que aponta a atividade elétrica cerebral do paciente;
Eletroneuromiografia: que apresenta o estudo o nervo e o músculo, através de testes que
avaliam a condução nervosa;
Potencial evocado: exame que observa e analisa a resposta elétrica no sistema nervoso do
paciente a estímulos, que vão ser sensitivos (somato-sensitivos, auditivos e visuais) ou
motores; REVER ESSA FORMATAÇÃO E ORGANIZAÇÃO DO TEXTO
Monitorização Intraoperatória: tem como objetivo, monitorar o funcionamento do sistema
nervoso durante procedimentos cirúrgicos;
Polissonografia: exame que estuda o sono, é realizado preferencialmente durante o período da
noite, em que se registra o padrão de sono do paciente;
Poligrafia: tem como objetivo, estudar o ciclo vigília-sono dos bebês, esse exame é utilizado
para acompanhar determinados casos de apneia.

2.1.2 Monitorização Neurofisiológica IntraOperatória

Nas últimas duas décadas, a área mais recente descoberta na Neurofisiologia clínica, foi
a Monitorização Neurofisiológica Intraoperatória (MNIO). Há duas décadas, muitos
brasileiros desconheciam essa técnica da neurofisiologia clínica. Essa técnica chegou ao
Brasil por volta da década de 90, através do médico neurofisiologista Dr. Ricardo Ferreira,
associado à AACD (Associação de Assistência à Criança Deficiente).
A Monitorização Neurofisiológica Intraoperatória (MNIO) é a observação contínua da
função do sistema nervoso durante um procedimento cirúrgico. Dispositivos que podem
processar rapidamente várias técnicas neurofisiológicas ao mesmo tempo, tornam essa
observação contínua possível. A interpretação dos registros depende da compreensão das
19

possíveis complicações médicas de cada ação cirúrgica e requer conhecimentos de anatomia,


eletrônica e instrumentação, segurança elétrica, neurofisiologia e neurologia.
Figura não citada no texto....CORRIGIR TODAS

Figura 1 - Equipe de médicos Neurofisiologistas observando o sistema nervoso do paciente,


através do notebook e em segundo plano a equipe médica cirúrgica.

Fonte: <http://www.neurolifemanaus.com.br/especialidades>

2.1.3 Procedimentos cirúrgicos que utilizam e como são utilizados


Formatação incorreta
A Monitorização Neurofisiológica Intra-operatória é realizada nos pacientes, através
de eletrodos que são colocados sob vias que estarão em risco, durante o processo cirúrgico.
Esses eletrodos tem como objetivo estimular as vias neurológicas, as quais emitem respostas,
que são interpretadas pelo médico especializado em Neurofisiologia, e repassadas à equipe
que está realizando o procedimento cirúrgico.
A MNIO é utilizada em diferentes tipos de procedimentos cirúrgicos, e os principais
pontos a serem monitorizados e mapeados são: Córtex e Áreas Subcorticais, Medula e Canal
Espinhal, Plexos, Tronco Cerebral, Raízes Nervosas, Nervos: Cranianos/Periféricos.
A técnica MNIO é mundialmente conhecida na literatura médica, nas cirurgias de coluna
vertebral, por oferecerem um maior grau de risco ao paciente envolvido a esse procedimento.
Há cerca de duas décadas, essa técnica não havia se desenvolvido por completo, não
havia muitas informações, e não tinha um grande e fácil acesso no Brasil.
O paciente que estava sujeito à passar por um procedimento cirúrgico de alto risco,
como uma cirurgia de coluna vertebral, passava por um teste, o teste do despertar ou “wake-
up test”, criado por Vauzelle e Stagnara. Este teste do despertar, aconteceu por volta de 1973,
ele avaliava a função motora ao decorrer da cirurgia de deformidades vertebrais. No período
pré-operatório, a equipe médica responsável passava todas as informações e explicava ao
paciente, como o teste iria acontecer. Para a realização do teste, o paciente entrava em uma
20

hipnose superficializada, que era obtida através de uma redução (temporária) de anestésicos,
e a equipe médica solicitava ao paciente a movimentação dos membros superiores e
inferiores.
Ao longo dos anos, era notório os riscos e as limitações que esse teste trazia aos
pacientes que se sujeitavam a passar por esse processo e à equipe médica responsável. Pois,
para a realização do teste, era necessária a mudança de posicionamento do paciente na mesa
cirúrgica, extubação inadvertida, e a interpretação e compreensão instantânea do paciente e a
falta abrangente de uma informação sensitiva. O teste do despertar, não oferecia tSodas as
informações necessárias para um procedimento cirúrgico seguro, ele oferecia apenas uma
análise global da função neurológica motora, não informava com precisão, a localização e a
intensidade do dano neurológico ocorrido. A partir desses riscos e limitações presentes, e a
necessidade e essencialidade de informações precisas e contínuas para um procedimento
cirúrgico seguro e eficiente, desenvolveu a técnica MNIO, a Monitorização Neurofisiológica
Intraoperatória.

Figura 2- Eletrodos sendo colocados em partes neurológicas específicas.

Fonte: <https://neurolife.med.br/exame/monitorizacao-neurofisiologica-intraoperatoria-mio/>

2.1.4 A Relação da MNIO com a Indústria 4.0

A Medicina tem avançado em todos os sentidos e áreas e os profissionais que atuam na


área da saúde se aprimoram cada vez mais, em técnicas que englobam a tecnologia.
O conhecimento técnico alinhado com o conhecimento prático de novas técnicas oferecidas,
resultam em procedimentos cirúrgicos eficazes, rápidos e seguros.
21

O médico Neurofisiologista tem a possibilidade de obter respostas contínuas de todo o


sistema nervoso, interpretá-las, compreendê-las e repassá-las à equipe cirúrgica, evitando que
danos neurológicos irreversíveis aconteçam no paciente.
As respostas são obtidas através de eletrodos que são espalhados em vias de maior
risco,durante a cirurgia, e são visualizadas na tela de um dispositivo móvel, geralmente
utilizando-se um notebook. Todas as informações e respostas do sistema nervoso do paciente,
são registradas através de um software. Nesse software é apresentado todas as ligações do
sistema nervoso, e indica o lugar exato em que está sendo comprimido ou não, o que pode
salvar o sistema neurológico do paciente.
A Indústria 4.0 é essencial na medicina, ela engloba diversas áreas da tecnologia
avançada. Com as descobertas da Quarta Revolução Industrial, é possível aprimorar detalhes
na técnica MNIO, salvando muitas vidas. A Indústria 4.0 engloba todas as partes da medicina,
o que podemos concluir, que a revolução industrial colabora para uma melhor qualidade de
vida em todos os aspectos.

Figura 3 Visualização e observação contínua de vias neurológicas do paciente, através do


software.

Fonte: <http://www.cenec.med.br/Interna/25/EXAME>

2.2 IMPRESSORAS 3D

Nas últimas décadas, com a demanda e exigência dos produtos se intensificando, as


empresas foram forçadas a complexar seu produto em um tempo muito curto. Com essa nova
meta, os métodos de produção tiveram que ficar mais ávidos, com isso foram desenvolvidas
diversas tecnologias que diferenciaram a fabricação de produtos em relação à fabricação
convencional.
22

Essas tecnologias tem como conceito a adição de material e fabricação fatia a fatia,
sendo ao longo dos anos nomeada de diversas formas, entre eles os principais são: Fabricação
de Formas Livres (Free-form Fabrication), Prototipagem Rápida (Rapid Prototyping),
Fabricação por camadas (Layer Manufacturing) e Impressão 3D (3D Printing). Entretanto, em
conformidade com a grande evolução destes processos, há um grande esforço em âmbito
global para padronização destes nomes para Manufatura Aditiva (Additive Manufacturing).
Apesar da noção desse tipo de fabricação ser antiga, a técnica camada- por- camada foi
começar a ser desenvolvida somente na década de 1980, e tem sido utilizada inicialmente na
indústria e a cada vez mais utilizada na assistência à saúde para fornecer informações
detalhadas sobre diagnóstico pré-operatório.
A impressora 3D é composta, principalmente, de 7 componentes base. Estes são: o painel de
controle, cabeçote, motor X, motor Y, motores Z e Filamento.

Figura 4 Partes de uma Impressora 3D

Fonte:< https://3drecycler.blogspot.com/2018/04/como-funciona-uma-impressora-3d.html>

Os motores X, Y e Z têm como função se movimentar em três eixos: X, com


movimento horizontal, Y, na profundidade e Z, na altura. O filamento é o insumo da
impressão 3D, existem diversos materiais diferentes que podem compor o filamento, como
PLA, ABS Premium, PETG, Flexível, HIPS e Wood.
O cabeçote, ou extrusor, é a principal agregação de qualquer impressora 3D. Ele é a
junção dos componentes que aquecem o filamento e depositam na mesa de impressão. Esse
23

conjunto compreende o tracionador, dissipador de calor, bloco aquecedor e bico de impressão


(a junção desses componentes é chamada de Hotend, que compreende os componentes que
ficam expostos à temperatura mais elevada no extrusor), além do resistor e termistor, em
algumas impressoras, ainda há o tubo de teflon. Porém, há necessidade de uma movimentação
do filamento para que a matéria prima consiga ir para o cabeçote sem problemas, essa
movimentação é a função do trator, ou tracionador, este é o elemento é o agente da
movimentação do filamento, seja no sentido do extrusor, empurrando o material, ou na
retração, puxando-o de volta. Essencialmente, existem dois tipos de tratores: direct drive e
bowden.
O Direct drive fica posicionado junto ao carro de impressão. É um trator com redução
ou que o motor traciona diretamente o filamento, a melhor vantagem dessa opção é alcançada
na impressão de filamentos flexíveis. Já no o Bowden o motor não fica posicionado no carro
de impressão, isso gera uma maior velocidade e uma menor vibração.
O dissipador de calor é uma resistência que fica posicionada entre o tracionador e o
bloco aquecedor, é o penúltimo componente que o filamento atravessa até chegar na mesa de
impressão, ele eleva a temperatura e fundi o material (nele é posicionado o resistor e o
termistor). A função do dissipador é não deixar que o calor gerado no bloco seja transferido
para áreas mais altas, por condução pelo filamento. Se o calor for transferido, o material se
expande e trava. Entre o bloco aquecedor e o tracionador há o dissipador, este tem a
finalidade de não deixar que o calor gerado no bloco seja transferido para áreas mais altas, por
condução pelo filamento, visto que, se o calor for transferido, o material se expande e trava.
A primeira etapa para criar um objeto na impressora é desenhá-lo em 3D em um computador,
também pode ser fotografado e “mapeado” pelo software (a impressão 3D é uma tecnologia
de fabricação aditiva em que um modelo de três dimensões é criado adicionando várias
camadas de matéria). Em seguida, utilizam-se arquivos de malha, triangularizados e facetados
para a formação de camadas e planejamento de fabricação, dessarte, é necessário a conversão
de arquivos para o formato STL, esse software é responsável pela conversão das instruções
que serão mandadas para a impressora 3D.
Existem diversos métodos de impressão não biológicos que correspondem à
necessidade do adquirente, esses são: Extrusão, FDM (Fused Deposition Modeling),é o
método mais comum. Funciona a partir de um extrusor que libera camadas de um material
plástico aquecido/derretido como ABS, PLA e PET. Estereolitografia, SLA, é uma impressora
a laser de precisão que endurece um tipo de resina que é sensível à luz. Geram objetos físicos
24

que precisam de algum acabamento. Por Luz, o termo DLP (direct light processing),
“impressão direta por luz” é um tipo de impressora similar às estereolitográficas. Usa uma
fonte, que não é laser, de luz para enrijecer material. Síntese a laser, essas usam uma cabeça
de impressão a laser para enrijecer material de impressão em pó, numa câmera vedada (vácuo)
com temperatura alta e constante para garantir perfeição. Sinterização Seletiva, SLS, as
impressoras do tipo Selective Laser Sintering (SLS) usam lasers muito potentes para criar
formas em materiais de vidro, cerâmica, nylon e metais com alto consumo de energia.

Figura 5 Representação esquemática do funcionamento básico de Impressora 3D

Fonte: <https://www.researchgate.net/figure/Figura-1-Ciclo-basico-do-processo-de-PR-por-adicao-de-camadas-
Fonte-Beal-2002_fig1_277807574>

Ademais de esses modelos serem restritos à variação geométrica superior aos modelos
de programa CAD, estes podem apresentar defeitos de construção gerados pela má
desenvoltura do designer ao projetá-lo, dado que se baseiam em triângulos para a construção
do projeto, portanto, o designer deve especificar o tamanho e escala da malha de forma
congruente. Porém, se o empregado não seguir as especificações o objeto apresentará
implicações de forma, como superfícies descontínuas que está sendo mostrada na figura 6.

Figura 6
25

Figura 6 Exemplo de refino de triângulos indevidos

Fonte:<https://books.google.com.br/books?hl=ptBR&lr=&id=CybwCQAAQBAJ&oi=fnd&pg=PA5&dq=impre
ssora+3d+funcionamento&ots=0VJDmVpxKt&sig=WLexrzynT9SuNQHKxVXulggtayM#v=onepage&q&f=fal
se>

Portanto, em diversos casos, há a indispensabilidade de um procedimento voltado ao


acabamento de objetos que apresentam carácter visual.

Tendo como exemplo as impressoras de fusão e deposição que normalmente apresentam


marcas dos filamentos depositados. Por conseguinte, necessitam de um acabamento manual
na finalização do projeto.

Além dos filamentos que necessitam de acabamento manual, os objetos produzidos pela
impressora 3D têm a incidência de marcas em alto relevo, como mostrado na figura 7.
26

Figura 7 Exemplo de incidência de marcas em alto relevo em superfícies inclinadas

Fonte:<https://books.google.com.br/books?hl=ptBR&lr=&id=CybwCQAAQBAJ&oi=fnd&pg=PA5&dq=impre
ssora+3d+funcionamento&ots=0VJDmVpxKt&sig=WLexrzynT9SuNQHKxVXulggtayM#v=onepage&q&f=fal
se>

Nesta figura, é retratado um objeto impresso por fusão e deposição, no qual as marcas
em alto relevo podem ser evidenciadas. Neste caso, para que haja um acabamento adequado é
necessário a utilização de tintas de recobrimento.
A impressão 3D também é aplicada na área da saúde, tendo como benefício a redução
no tempo da cirurgia, do pós-operatório e também diminuição no risco de infecção. Tendo
como base a bioimpressão 3D, a utilizada na medicina em casos de reposição de tecidos, há
mais três métodos primários para bioimpressão 3D: jato de tinta, bioimpressão assistida a
laser e extrusão (mostradas na figura 8). A bioimpressão 3D é o melhor jeito de construir um
tecido, pois permite a deposição direta de células vivas ao fabricar construções complexas 3D
através de uma abordagem de cima para baixo rapidamente.
27

Figura 8 Representação esquemática dos princípios básicos das diferentes formas de


bioimpressão

Fonte: < https://www.mdpi.com/2073-4360/12/8/1717/htm>

A bioimpressão é a mais adequada dentro de um ambiente hospitalar, no entanto, com


uma seleção adequada de materiais de impressão, as demais técnicas poderiam gerar algumas
estruturas biológicas com características únicas. Todavia, o material ideal é excepcionalmente
escasso, pois este material deve suportar exposição de longa data a uma alta temperatura de
processamento e ter a figurabilidade certa para formar estruturas com propriedades mecânicas
desejáveis enquanto é completamente biocompatível. Além disso, a natureza de algumas
técnicas carrega uma citotoxicidade inevitável, e alguns pós-processamento necessários são
desafiadores para bio-aplicações.
Distinta das outras formas de impressão de jatos de tinta, a bioprinting utiliza o bioink,
uma solução pré-polímero de hidrogel com células encapsuladas, como fonte de material. O
bioink é ejetado na forma de gotículas no topo de um substrato em uma plataforma. O
processo é feito de forma contínua para formar padrões camada por camada, e os padrões
impressos solidificam-se como a construção 3D final. A cabeça da impressora usa uma força
térmica ou piezoelétrica para gerar gotas com tamanhos controláveis. Nas impressoras a jato
de tinta térmica, a cabeça de impressão é aquecida eletricamente para pressionar as gotículas
para fora do bocal. Foi demonstrado que o aquecimento localizado na cabeça da impressora
por um curto período de tempo só eleva a temperatura geral de 4 a 10 °C. Essa mudança de
temperatura não afeta a estabilidade de moléculas biológicas, como o DNA, ou as funções de
viabilidade ou pós-processamento das células mamíferas.
Há também outro tipo de impressora a jato de tinta que contém um cristal piezoelétrico
dentro da cabeça da impressora. Durante o processo de impressão, uma tensão é aplicada ao
28

material cristalino, o que faz com que uma rápida mudança de forma quebre o bioink em
gotículas do bocal em certos intervalos. A densidade celular no deste, a velocidade de
impressão e o tamanho do bocal são alguns dos fatores conhecidos que contribuem para a
resolução e propriedades mecânicas dos construtos impressos em jato de tinta. As vantagens
da bioimpressão a jato de tinta são sua velocidade de impressão relativamente rápida, baixo
custo e fácil acessibilidade. Apesar dessas vantagens, a baixa direcionalidade de gotículas, o
entupimento potencial do bocal devido à alta densidade celular e o risco de exposição ao
estresse térmico e mecânico durante a formação de gotículas, são todas as preocupações que
se aplicam às impressoras a jato de tinta na bioimpressão.
A bioimpressão assistida por laser é uma técnica derivada das técnicas de transferência
de gravação direta e induzida por laser. Em LAB, o doador possui uma estrutura de "fita" que
consiste em uma camada absorvedora de energia (por exemplo, titânio ou ouro) na parte
superior e uma camada de bioink (por exemplo, células e hidrogel) na parte inferior. No
processo de impressão, pulsos de laser focados da fonte laser estimulam uma área na camada
absorvente de energia. A energia absorvida a partir desta etapa vaporiza uma parte da camada
do doador para criar uma bolha de alta pressão que impulsiona o bioink para o substrato
receptor na forma de gotículas. A qualidade dos construtos impressos em LAB é determinada
por muitos fatores, como o comprimento de onda, intensidade e tempo de pulso do laser a
tensão superficial, espessura e viscosidade da camada bioink; a wettability do substrato; e a
abertura de ar entre a estrutura da "fita" e o substrato.
Diferente dos outros métodos de bioimpressão, o LAB é um método de bioimpressão
sem bicos e sem contato. O LAB não cria estresse mecânico para as células durante a
impressão, o que resulta na alta viabilidade das células. Sem um bico, o LAB pode imprimir
uma ampla gama de materiais biológicos com altas viscosidades, células de mamíferos e
células de alta densidade sem comprometer a viabilidade e função celular. Tem uma
vantagem significativa sobre outras tecnologias de bioimpressão, já que o entupimento dos
bicos pode ser evitado no LAB, por outro lado, preparar a configuração "fita" para cada célula
ou tipo de hidrogel é demorado, principalmente quando vários tipos de células são usados ou
co-depositados com outros materiais. Os efeitos colaterais da exposição ao laser nas células
ainda não são conhecidos, nem totalmente compreendidos, a operação do sistema de laser é
bastante complexa em comparação com a impressão baseada em bocais, e precisamente as
células de propulsão são difíceis devido à natureza do revestimento celular "fita".
29

A impressão de extrusão tornou-se uma das técnicas mais econômicas para


prototipagem rápida devido a projetos populares de código aberto, como Fab@home e
RepRap. Uma força contínua, impulsionada por uma pressão pneumática ou pistão ou pressão
baseada em parafusos, é usada para construir uma linha ininterrupta de bioink em vez de
gotículas líquidas através de um micro-bocal. O material extrudado serve como estrutura de
apoio após a solidificação no substrato; em seguida, a plataforma é abaixada horizontalmente
e outra camada do bioink é adicionada até que a construção 3D completa seja eventualmente
formada. Em comparação com as impressoras pneumáticas, as impressoras de dispensação
mecânica, incluindo as impressoras baseadas em pistão e parafuso, fornecem um controle
mais direto sobre o fluxo de material que leva a um maior controle espacial devido ao atraso
do volume de gás comprimido em sistemas pneumáticos. A viscosidade e a densidade do
bioink, na fase líquida do bioink, a velocidade de extrusão e outras propriedades específicas
do material, como a capacidade de ligação cruzada entre camadas impressas, são alguns dos
principais fatores que precisam ser levados em consideração para alcançar produtos de
qualidade a partir da bioimpressão de extrusão.
Uma das vantagens mais importantes da bioimpressão é a capacidade de depositar uma
alta densidade de células, permitindo uma série mais abrangente de seleção de materiais com
uma variedade de densidades e viscosidades celulares. Com materiais de alta viscosidade, a
bioimpressão de extrusão ganha suporte estrutural aprimorado com componentes impressos,
enquanto com materiais de baixa viscosidade, um ambiente mais adequado para manter a
viabilidade e função celular pode ser criado. No entanto, foi relatado que, em comparação
com a bioimpressão baseada em jato de tinta, a bioimpressão de extrusão não possui uma boa
estratégia para preservar a viabilidade celular em geral; a viabilidade está tipicamente na faixa
de 40-86%, com a taxa diminuindo com o aumento da pressão de extrusão e o aumento do
medidor de bocal.

2.2.1 Impressora 3D na construção de próteses e órteses

A rizartrose é uma doença articular degenerativa, que compromete a articulação


trapeziometacarpiana (TMC) do polegar. O alargamento da liga é associado ao estresse
mecânico e grandes cargas exercidas sobre a articulação do polegar é considerada o principal
fator para predispor a doença. As pessoas que têm essa disfunção podem ter episódios
constantes de dor localizada na base do polegar ao movimentá-lo ou ao sustentar cargas em
atividades que envolvam a preensão e manuseio de objetos.
30

No processo de tratamento para essa patologia, além de reabilitação,


atividades/exercícios terapêuticos e técnicas de proteção articular, também é recomendado
repouso à articulação dolorida e inflamada por meio de dispositivo ortótico-órtese.
Órteses são dispositivos projetados para modificar as características estruturais e
funcionais do sistema neuromuscular e os sistemas esqueléticos da coluna vertebral e do
crânio. Podem ser utilizadas para imobilizar, impedir ou corrigir deformidade, proteger uma
lesão, bem como auxiliar a função e proporcionar estabilidade durante a realização de
atividades diárias.
Entretanto, é importante pontuar que o desenvolvimento de órteses personalizadas tem um
custo elevado devido ao alto preço do material, as técnicas e moldes utilizados, tornando
muitas vezes inexecutável sua aquisição para a maioria da população menos favorecida
financeiramente.
Todavia, com o aparecimento das impressoras 3D, atualmente, é possível produzir uma
órtese pela tecnologia de Manufatura Aditiva utilizando o processo de Fusão e Deposição de
Material (FDM), a partir de criações em softwares livres, com custos bem mais baixos do que
as órteses tradicionais.

Foi realizado um estudo no qual os participantes eram pessoas com diagnóstico clínico e
radiológico de rizartrose – estágio I ou II.
Para seleção dos participantes do estudo foram seguidos os seguintes critérios de
elegibilidade: diagnóstico clínico e radiológico no estágio I ou II de rizartrose, presente na
mão dominante ou na mão não dominante, idade acima de 18 anos, ambos os sexos,
capacidade percepto-cognitiva para responder à escala de dor e realizar os demais testes do
estudo.
Foram excluídos da pesquisa indivíduos que passaram por outros tratamentos de reabilitação
durante o período do estudo, patologias associadas (artrite reumatoide, diabetes, entre outras),
cirurgia na mão nos últimos seis meses e/ou alterações no uso de medicamentos para dor nos
últimos três meses.
A presente pesquisa faz parte de um projeto “guarda-chuva” intitulado “Uso da
impressora 3D como recurso para produção de dispositivos de tecnologia assistiva – próteses,
órteses e adaptações – na atuação da terapia ocupacional”, aprovado pelo Comitê de Ética em
Pesquisa em Seres Humanos da Universidade Federal do Espírito Santo, sob protocolo nº
31

2.101.139. Todos os participantes assinaram o Termo de Consentimento livre e Esclarecido


(TCLE) e foram cientificados sobre o sigilo das informações e preservação do anonimato.
Além do questionário de identificação contendo: idade, naturalidade, sexo, estado civil,
escolaridade e profissão, foram utilizados os seguintes equipamentos e instrumentos de
avaliação:
 Dinamômetro Jamar: Avaliação da força de preensão palmar. Esse instrumento contém
um sistema hidráulico fechado que mede a quantidade de força produzida por uma
contração isométrica aplicada sobre as alças, e a força de preensão da mão é registrada
em quilogramas ou libras.
 Preston Pinch Gauge: Mensuração das forças de pinça lateral, de pinça trípode e de
pinça polpa-polpa, também seguindo a padronização recomendada pela American
Society of Hand Therapists (1992).
 Escala Visual Analógica da Dor (EVA): Avaliação da intensidade da dor. Consiste de
uma linha reta numerada de zero a dez, na qual zero significa ausência de dor, e dez a
pior dor imaginável;

Os atendimentos/consultas foram realizados no Laboratório de Análise Funcional e


Ajudas Técnicas – LAFATec – UFES, do Departamento de Terapia Ocupacional.
A órtese foi impressa no Laboratório de impressão em 3D do Hospital Universitário
Cassiano Antônio Moraes – Hucam – e moldada no participante após a segunda sessão do
protocolo de intervenção, sendo aconselhado uso contínuo até o final do tratamento proposto
pela pesquisa. Ajustes necessários foram realizados na órtese com o objetivo de evitar pontos
de pressão e proporcionar manutenção da postura adequada. Associado a isso, a intervenção
consistiu em atividades/exercícios terapêuticos e técnicas de proteção articular.
A tabela 1 apresenta a intensidade da dor, medida pela Escala visual analógica, antes e
após o tratamento terapêutico ocupacional associado ao uso contínuo da órtese confeccionada
em impressora 3D. Os resultados mostraram que a dor, avaliada pelo EVA, melhorou para 5
(83,3%) participantes e em 1 (16,7%) caso não apresentou alteração após o tratamento.
32
isso não é tabela e Figura

Tabela 1 Antes e após o uso da órtese e do programa de reabilitação terapêutico ocupacional.

Fonte: < https://www.scielo.br/j/cadbto/a/jXXbcPg4pvrQhNcfVzFXVCQ/?lang=pt>

No estudo feito, podemos citar entre as vantagens de tal moldagem de órtese, destacam-
se: leveza, facilidade de ajuste, baixo custo, estabilização da articulação MCP e eliminação da
possibilidade de atrofia muscular por desuso, em virtude do não impedimento do uso das
mãos. texto.....formatação
Porém, mais pesquisas científicas, com acervo melhor e maior de amostras, seriam
necessárias para determinar se as órteses impressas em 3D funcionam melhor do que as
tradicionalmente confeccionadas em termoplástico/neoprene. O aperfeiçoamento de novos
estudos poderia favorecer também a técnica de desenvolvimento destes dispositivos, além de
buscar soluções para alguns problemas encontrados nas órteses atuais, como: imprecisão,
desconforto e alto custo.

Em conclusão, vale destacar que a identificação dos aspectos desejados pelo usuário do
dispositivo pode contribuir para uma melhor adesão ao tratamento, ao vínculo
terapeuta/cliente, além de aprimorar a prescrição/confecção do recurso ortótico.

2.2.2 Impressora 3D em cirurgias de órgãos vitais

Doenças cardiovasculares então em primeiro lugar em causas de morte, com 40% de


todas as mortes do mundo. Há estimativas de que, em 2030, essa taxa chegará a 43,9%. Além
da doença isquêmica do coração, a doença cardíaca valvular é uma das doenças
cardiovasculares mais prevalentes. A reparação cirúrgica de lesões valvulares, no entanto, tem
limitações dependendo das condições do paciente, anormalidades congênitas, fatores de risco,
comorbidades e respostas imunes adversas.
Nos últimos anos, o desenvolvimento tecnológico tem aumentado rapidamente na
cirurgia cardíaca, contribuindo para a prevenção de muitas complicações.
Nos países industrializados, a prevalência de doenças crônicas, incluindo doenças
degenerativas da válvula, tem aumentado devido ao envelhecimento da população.
33

Até 2050, o número de pessoas que necessitam de substituição da válvula pode triplicar.
As limitações para a reparação e remodelação da válvula em pacientes idosos incluem a
calcificação da válvula devido ao envelhecimento.
Uma estratégia para lidar com essas limitações e que oferece um futuro promissor é a
prototipagem rápida tridimensional, que tem emergido como importante ferramenta de
orientação do planejamento pré-operatório e cirúrgico.
Um estudo feito pela Colaboração Cochrane envolvendo 10 centros internacionais
analisou 40 pacientes com CHD complexo (idade média de 3 anos) e utilizou uma ressonância
magnética e/ou uma tomografia computadorizada para estratificar a anatomia cardiovascular.
Em seguida, os modelos foram fabricados por modelagem fundida de deposição com
filamento de poliuretano. As imagens com suas dimensões foram comparadas com os
modelos 3D, que replicaram com precisão a anatomia com um viés médio de −0,27 ± 0,73
mm. Do total de cirurgiões, apenas 4% não concordaram que os modelos 3D proporcionam
uma melhor compreensão da morfologia da ACP e do planejamento cirúrgico. Portanto, a
impressão 3D permite uma medição precisa do sistema cardíaco, resultando em benefícios a
longo prazo para o paciente.
A técnica de impressão 3D foi utilizada no reparo da válvula aórtica, mitral, tricúspide e
pulmonar, combinada ou isolada. No entanto, não houve acompanhamento pós-operatório em
nenhum dos casos.
Devido à alta complexidade da cirurgia e recomendação de substituição da válvula
cardíaca, os critérios de inclusão variaram entre os estudos. Os relatórios do caso descreveram
a tecnologia de impressão 3D como uma ferramenta precisa para a replicação de próteses
cardíacas em cirurgias de implantação.
Um scanner de tomografia computadorizada de várias fatias (MSCT) é fornecido com
um pacote de software que transforma imagens em um arquivo imprimível que é enviado para
uma impressora 3D. Este método é utilizado para aquisição e reprodução precisa de estruturas
anatômicas e, apesar das limitações das técnicas de diagnóstico por imagem associadas ao
movimento cardíaco e vascular, o MSCT fornece dados precisos e confiáveis do tamanho do
órgão e localização da anormalidade estrutural e/ou da válvula. Este método de alta resolução
permite que as imagens sejam reconstruídas, processadas e impressas como um modelo
digital, a partir do qual um protótipo geométrico individualizado é construído. Essa técnica
facilita o planejamento da cirurgia, levando a maior precisão do procedimento cirúrgico e
menor tempo de cirurgia.
Podemos então concluir que tanto ecocardiográfico transesofágico 3D quanto MSCT
podem ser usados para replicar a morfologia de folhetos mitrais, músculos papilares e
ventrículo esquerdo; no entanto, o MSCT é mais eficaz na replicação dos depósitos de cordas
tendinosas e de cálcio patológico. As impressoras 3D multimaterial podem ser usadas para
replicar as propriedades do material do folheto da válvula mitral com precisão suficiente para
implantação do dispositivo. É bom citar que a válvula mitral pode ser reconstruída
digitalmente pelas tecnologias de impressão MSCT e 3D.
Atualmente, a impressão 3D é realizada utilizando estereolitografia, que solidifica
resinas foto curáveis por tecnologia laser e reação de polimerização. Os modelos criados por
este processo de impressão replicam com precisão a anatomia da válvula aórtica, com
excelente correlação visual com imagens MSCT.
34

Portanto, a reconstrução digital é realizada a partir de um conjunto de imagens únicas


que são transformadas em modelos anatômicos específicos. Pacientes com alterações
anatômicas graves, calcificação da válvula, aneurismas isquêmicos, cirurgia prévia e
disfunção vascular podem se beneficiar do método e do feedback tátil fornecido por modelos
impressos em 3D.

Outro caso de utilização da impressora 3D em órgãos vitais foi em um homem de 40


anos que havia sofrido um acidente em um automóvel e foi levado para o Hospital
Universitário de Santa Maria, no Rio Grande do Sul, este hospital usou a tecnologia
(Impressão 3D) para moldar um implante ósseo e, com isso, reconstruir um novo crânio.

Seu estado era grave devido a complexidade do acidente, portanto, levando em


consideração o tamanho da fratura e do risco de vir a óbito, a equipe hospitalar optou na
utilização de uma Impressora 3D, dessarte, foi possível criar um ótimo molde, composto de
cimento ósseo e sua base é de PMMA (polimetilmetacrilato).

Na esfera hospitalar esse protótipo é chamado de biomodelo, que é feito com medidas
totalmente exatas do paciente, que é obtido após a finalização de uma bateria de exames, entre
eles a tomografia, que é feito antes e depois da cirurgia para que se tenha total visão dos feitos
e para que não ocorra nenhum erro durante a cirurgia e coloque a vida do paciente em risco.

Após algumas semanas do primeiro procedimento cirúrgico, realizado com sucesso, o


paciente recebeu o implante ósseo oficial totalmente feito sob medida. Este tipo de
procedimento existe no setor privado e público, no privado o custo é muito alto, mais de R$
40 mil, os planos de saúde não cobrem o preço da impressão 3D, já pelo SUS, setor público, o
custo é bem baixo, porém é mais demorado.

Outro episódio de uso da tecnologia Impressão 3D, foi com uma moça de 22 anos na
Holanda que, como no caso anterior, tem um cotidiano normal. Entretanto, seu caso foi mais
complicado, a moça sofria de uma doença de Camurati-Engelmann, uma doença rara que fez
com que enfrentasse problema de visão, dores de cabeça fortíssima e também afetou seu
crânio e fez com que seu crânio tivesse espessura de 5 centímetros quando o normal é em
torno de 1,5 centímetro.
Seu procedimento durou cerca de 23 horas e ocorreu no Hospital da Universidade de
Utrechte, seu crânio foi impresso por um plástico transparente, numa empresa australiana.

2.2.3 Uso da Impressora 3D para auxílio de aulas práticas

A utilização do hemitórax de costela porcina para treinamento de inserção de dreno de


tórax por médicos e estudantes de medicina de universidades obteve excelentes resultados. A
vantagem da utilização desse método é o baixo custo e a fácil de se conseguir o material, pois
os segmentos de animais são bem mais fáceis de sempre conseguir do que de um, porém o
lado negativo desse método é que por ser utilizado material biológico, não dá para ser
reaproveitado novamente e além de que esse material se tem que alguns cuidados de
refrigeração, para que não ocorra nenhum problema com a peça e atrapalhe o trabalho.

O objetivo desta criação, foi criar um simulador de baixo custo, que utiliza se a
impressão 3D, com o máximo de semelhança à uma caixa torácica humana, de forma que
conseguissem aplicar a técnica de drenagem fechada e usar a criação desenvolvida no
35

treinamento dos estudantes de medicina para pode avaliar a eficácia das pessoas que
participaram em relação ao modelo antigo que é o modelo animal.

Esse modelo, que foi desenvolvido e criado pelos alunos da Universidade Federal do
Paraná, foi feito por impressão 3D e permitiu o treinamento simulado, chamado procedimento
de drenagem, para os estudantes de medicina do Pronto Socorro do Hospital do Trabalhador,
em Curitiba.

A impressão 3D foi utilizada no esqueleto ósseo de um tórax humano e foi utilizado


uma tomografia do tórax e tudo isso teve um custo total de 500 reais.

Figura 9 Impressão 3D de um tórax

Fonte: <https://cdn.publisher.gn1.link/revistadocbc.org.br/pdf/nahead012011.pdf>

Foi feito também a impressão das costelas, realizaram diversos testes com diferentes
materiais que teve como objetivo formar uma forma de simulação da caixa torácica e da
pleura.

Depois de finalizado, o modelo foi utilizado para o treinamento no Pronto Socorro e os


estudantes foram convocados a participar da pesquisa de uma forma voluntária, nessas
pesquisas, foram pegos os estudantes de medicina do quinto ao oitavo período, que nesse
período participaram do estágio no Pronto Socorro.

Sobre a primeira parte, os estudantes responderam um questionário de avaliação do


modelo, em relação à técnica nova que foi criada, em que haviam perguntas sobre a segurança
e confiança do estudante em realizar a drenagem em um paciente após o conteúdo teórico que
foi mostrado para eles. Os estudantes foram divididos em dois grupos: modelo animal,
drenagem feita no modelo tradicional já utilizado por eles e o modelo simulador, drenagem
feito no modelo novo, simulador que foram desenvolvidos pelos autores.

Após realizarem está parte prática, os estudantes responderam ao questionário, nesse


questionário duas partes, a primeira parte, perguntava sobre a experiência vivida na
36

simulação, sobre a segurança e confiança do estudante em realizar o procedimento em um


paciente após a utilização do simulador, já a segunda parte, perguntaram sobre a importância
deste procedimento na graduação e na faculdade, se este modelo criado foi útil ou não como
um material didático, se ajudou no aprendizado de forma técnica, se teriam vontade de
utilizar algum outro tipo de simuladores diferente que teria o mesmo conceito.

Ao analisarem as respostas, chegaram à conclusão que como material didático, o


modelo simulador foi aprovado por eles, viram que esse novo método ajudou os estudantes a
se sentirem mais confortáveis e confiáveis utilizando o simulador novo em relação ao modelo
tradicional. Foi percebido também que os estudantes preferiram a forma técnica de drenagem,
o modelo simulador do que o modelo animal.

Com isso, pode- se concluir que o custo final para a confecção do simulador novo,foi
inferior ao simulador comercial e com isso, demonstra como foi excelente o uso da impressão
3D para esse novo método didático na medicina.

me parece control C control V....verifica e referenciar o texto

2.3 SMARTWATCHES E A MEDIÇÃO DE FREQUÊNCIA CARDÍACA

Os Smartwatches são relógios que mostram mais do que apenas as horas, sendo lançado
pela primeira vez em 1998, o smartwatch “Ruputer”, da marca “Seika”, entretanto ele não era
sensível ao toque e se comunicava com outros aparelhos apenas por sinal infravermelho. Ao
longo dos anos, diversos outros aparelhos como este foram lançados, mas nenhum fez tanto
sucesso. Porém, isso mudou em 2014, a empresa “Apple” mostrou ao mundo o Apple Watch
com funções como: ver mensagens, controlar a música, receber notificações do celular,
calcular a quantidade de passos dados, medir a pressão e infinitas outras… Logo, outras
empresas investiram nesse ramo. Pode-se dizer que foi um sucesso pela facilidade e segurança
que ele traz, pois é apenas um acessório que não precisa ser sacado do bolso a todo momento,
evitando assaltos, e tem quase todas as funcionalidades de um celular.

2.3.1 Relação com a indústria 4.0

Para a população idosa, alguns relógios inteligentes já possuem a função de enviar uma
notificação para algum aparelho, caso a pessoa que esteja utilizando o relógio sofra uma
queda. Por exemplo, coloco o relógio no pulso de minha avó, e caso ela venha a sofrer uma
queda eu receberei no meu smartphone uma mensagem que diz “Fulana sofreu uma queda”,
também com informações de horário, data e localização do ocorrido. Isso é possível graças a
uma aplicação com sensor acelerômetro e sistema operacional Android Wear, no qual a
detecção de queda é realizada a partir da captura dos valores da aceleração dos eixos X, Y e Z
37

do acelerômetro, e esse valor é comparado com a média obtida durante o uso diário do
produto, o que o faz também ser automaticamente ajustado de acordo com o uso e a
necessidade de cada usuário. Já para a detecção dos batimentos cardíacos, relógios
inteligentes como o "Apple Watch” usam a tecnologia de fotopletismografia, que tem sua base
no fato da cor do sangue ser vermelha, logo reflete luz vermelha e absorve luz verde. O
smartwatch utiliza-se de um LED verde junto com fotodiodos sensíveis à luz para detectar a
quantidade de sangue que flui pelo pulso a qualquer momento. Conforme o coração bate, o
fluxo de sangue no pulso aumenta ou diminui, e sua absorção da luz verde também. Como o
LED pisca centenas de vezes, o relógio pode calcular o número de vezes que o coração bateu
em 1 minuto, ou seja, a frequência cardíaca. Existem relatos de pessoas que descobriram ter
doenças graças a essa funcionalidade do smartwatch. Para medir a pressão, por baixo da
cinta dos relógios possuem uma braçadeira que infla para medir a pressão através do método
oscilométrico, técnica usada em consultórios médicos, mas em tamanho menor. Para medir a
pressão, segura-se a mão sobre o coração e o manguito automaticamente se infla e esvazia
sozinho. Além disso ele também pode monitorar nosso sono, pois possui em seu interior um
sensor de movimento que detecta todo e qualquer movimento que fazemos enquanto
dormimos, que aliado ao sensor de batimento cardíaco consegue identificar períodos de
agitação e se o usuário se levanta muitas vezes durante a noite, sendo assim possível obter a
qualidade do sono, a duração dele, os períodos de sono leve e de sono pesado, e os batimentos
cardíacos durante esses períodos. Entretanto, eles ainda não são capacitados para diagnosticar
distúrbios que possam ocorrer durante o sono. Os smartwatches possuem infinitas outras
funções, mas essas são as mais importantes no quesito saúde, que só são possíveis devido ao
avanço da tecnologia 4.0, pois utiliza diversos sensores, big data, internet das coisas e
armazenamento em nuvem. É de extrema importância frisar que ele não substitui um
acompanhamento médico, e sim é um acessório que pode ajudar muito no monitoramento da
saúde, mas não deve ser uma substituição de exames em laboratórios.

2.3.2 Smartwatches no auxílio a Arritmia Cardíaca

Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), o grupo de doenças cardiovasculares


é a enfermidade que mais mata no mundo atualmente (2021), e dentre ele está a arritmia
cardíaca, uma das mais comuns, atingindo mais de 20 milhões de brasileiros e sendo
responsável por mais de 300 mil mortes no Brasil, segundo a Sociedade Brasileira de
Arritmias Cardíacas.
38

As arritmias cardíacas geram uma irregularidade na condução do impulso elétrico do


coração (que normalmente para um indivíduo em repouso deve ser 75 batimentos por
minuto), que faz com que ele pulse mais rápido com cerca de 100bpm (taquicardia), ou mais
devagar por volta de 50bpm (bradicardia). Com uma irregularidade no ritmo da frequência
cardíaca, o coração não consegue ser de todo eficiente na sua função de bombear o sangue
para o restante do corpo, podendo gerar um desmaio, que pode ocasionar acidentes mais
graves principalmente em idosos e pessoas com comorbidades.
Visto que uma pessoa que apresente irregularidade na frequência cardíaca pode ficar
impossibilidade de pedir socorro, o SmartWatch se torna um acessório vestível de suma
importância, pois além de monitorar a frequência cardíaca ele também envia alertas para
pessoas de confiança, como familiares ou até mesmo médicos.
Neste trabalho foi utilizada uma análise geral dos SmartWatches disponíveis no
mercado atual para entender melhor de seu funcionamento, e na maioria dos casos o
monitoramento de arritmias cardíacas funciona da seguinte forma:
O paciente utiliza um SmartWatch para a medição da frequência cardíaca, e essa
informação é enviada via Bluetooth para um aplicativo em seu celular. Todas essas
informações ficam armazenadas em um banco de dados em nuvem, podendo-se consultar a
qualquer hora um histórico da frequência cardíaca juntamente a atividade que estava sendo
realizada pelo paciente no momento (corrida, repouso, lance de escada e etc.), e é indubitável
que esse histórico pode auxiliar de forma muito positiva o cardiologista responsável pelo
paciente, visto que ele terá informações diárias e precisas podendo recomendar um tratamento
mais assertivo.
O aplicativo geralmente também possui um perfil de “cuidador”, que seria o
responsável ou pessoa de confiança do paciente. Esse perfil é vinculado ao perfil do paciente,
que é incumbido de monitorar a frequência cardíaca e verificar se possui alguma
irregularidade. Caso haja algo errado, o aplicativo detecta a taquicardia ou a bradicardia e
gera um alerta no aplicativo do cuidador, juntamente com a localização do paciente, conforme
a imagem abaixo, sendo (a) notificação recebida e (b) mapa e informações.
39

Figura 20 Perfil do cuidador

melhorar
qualidade da
imagem

Fonte: file:///C:/Users/User/Downloads/2858036.2858522.pdf. Acesso em: 18 ago. 2021.

2.4 ROBÓTICA

Robótica é um ramo da tecnologia que trata dos estudos de robôs. Robôs são
dispositivos ou um grupo de dispositivos eletromecânicos que são capazes de realizar tarefas
de forma autônoma ou de forma pré-programada. Os robôs surgiram com 3 finalidades
básicas:
alinhamento
- Melhora das condições de trabalho, por exemplo, substituir humanos em tarefas
prejudiciais à saúde;

-Melhora da qualidade do produto, tarefas que exigem maior precisão e comumente


são feitas com erros da parte humana;

-Melhoria da eficiência na produção, a maioria dos robôs conseguem realizar trabalhos


mais rápido e mais eficiente do que um ser humano, o que gera uma elevação na eficiência
em uma escala de produção industrial por exemplo.

2.4.1 Aspectos Gerais da Robótica

Com sua evolução, robôs passaram a ser utilizados não só nas plantas industriais (fig.
11), mas podendo ser encontrados trabalhando em restaurantes como garçons ou atendentes
(fig. 12). Foram levados também a campos em que nunca se imaginaria um robô sendo
usados, como por exemplo, na Medicina.
40

Figura 11 Braço Robótico Industrial

Fonte: <https://startupi.com.br/2020/03/robo-industrial-tudo-o-que-voce-precisa-saber/>

Figura 12 Robô Garçom do Pizza Hut

Fonte:<https://www.meioemensagem.com.br/home/marketing/2016/12/05/pizza-hut-tem-robo-atendente-na-
china.html>

Os robôs têm evoluído cada vez mais, no começo, tinha-se como definição a palavra
robô apenas um dispositivo mecânico controlado por um ser humano, hoje os robôs podem
atuar de forma autônoma, podendo até ter “pensamentos próprios”, devido ao crescente
desenvolvimento de tecnologias de IA (inteligência artificial). Robôs modernos tem que ser
também capazes de “sentir” o mundo externo, para isso são implementados sensores de
diversas funções que auxiliam nesse trabalho e deixam o robô mais autônomo. Além de sentir
o ambiente, o robô tem que ser capaz de realizar movimentos, para isso é necessário a
utilização dos motores em conjunto com sistemas mecânicos, como engrenagens, rolamentos,
etc. Em questão dos motores, são usados mais comumente os motores de corrente contínua
(fig. 13) devido ao seu baixo custo e facilidade de instalação, além dos motores CC é utilizado
os servomotores (fig. 14), que são motores mais caros, mas que dão uma precisão muito
maior, fator importante quando se aplica a robótica a Medicina.
41

Figura 13 Motor CC

Fonte:<https://www.google.com/url?sa=i&url=https%3A%2F%2Fblog.multcomercial.com.br%2Fmotor-de-
corrente-continua-o-que-e-como-
funciona%2F&psig=AOvVaw3FkoNepJnAaZpZtiLEaaze&ust=1632172602523000&source=images&cd=vfe&
ved=0CAwQjhxqFwoTCNi_yPb6i_MCFQAAAAAdAAAAABAD>

inserir espaço Figura 14 Servomotor

Fonte:<https://www.google.com/imgres?imgurl=https%3A%2F%2Fs.alicdn.com%2F%40sc04%2Fkf%2FHTB
1x.VwiJknBKNjSZKPq6x6OFXa3.jpg_300x300.jpg&imgrefurl=https%3A%2F%2Fspanish.alibaba.com%2Fg
%2Fservomotor-prices.html&tbnid=i9pyafwcMaU1CM&vet=12ahUKEwjW_dmp-4vzAhXjppUCHdk>

Ao passar dos anos, os robôs foram cada vez mais evoluindo, sensores mais precisos,
motores mais eficientes, sistemas de IA mais inteligentes, o que deu a eles a capacidade de
realizar trabalhos com precisão e eficiência. Esse fato fez com que robôs fossem levados para
o âmbito medicinal, o primeiro registro de robô utilizado para fins médicos é o Robodoc,
criado pelo exército americano a fim de ser usado em guerra para alcançar soldados em
lugares em que o médico não conseguia chegar, esse projeto não teve completo êxito, mas
serviu de base para as próximas invenções. Em 1993 surgiu o ESOPO, robô que auxiliava nos
sinais eletrônicos através de comandos de voz do cirurgião, mas foi em 1997 que foram
realizadas as primeiras telecirurgias (cirurgia feita quando o cirurgião não está no mesmo
ambiente que o paciente, seja em salas diferentes ou em países diferentes), feitas com o robô
MONA, em seguida foi realizada a primeira cirurgia transatlântica, com o Zeus Robotic
42
a 15 é Zeus
a Fig 14 é de um moto
Surgical System (fig. 14) em 2001. Em 2003 o robô Da Vinci (fig. 15) chega ao mercado,
atualmente é o robô cirúrgico mais utilizado pelos cirurgiões no mundo, tem um preço muito
elevado, cerca de 2.7 milhões de dólares, tem aproximadamente 450 máquinas atuando hoje
em dia, inclusive 3 no Brasil, um no hospital Sírio Libanês, um no hospital das clínicas de
Porto Alegre e um no Hospital Universitário Pedro Ernesto.

Nos próximos capítulos iremos tratar com mais detalhes o ramo da telemedicina e
as aplicações dos robôs e das tecnologias da indústria 4.0 nessa área.

Figura 15 Zeus Robotic Surgical System (ZRSS)

Fonte:<https://www.scielo.br/j/rcbc/a/4qVcw3NC75jwPNtkgkhwSWf/?format=html&lang=pt>

Figura 16 Robô da Vinci utilizado para cirurgias

Fonte: <http://webx.ubi.pt/~felippe/texts5/robotica_cap5.pdf>
43
sugestão 2.4

2.4.2 Cirurgias Robóticas

A cirurgia é um tipo de operação feita no paciente quando há a necessidade da


interferência manual ou instrumental. A cirurgia robótica trata-se dos mesmos procedimentos,
mas além da equipe médica há a ajuda de um robô, esses procedimentos são feitos por
cirurgiões altamente capacitados.

Esse tipo de cirurgia pode ser feito para realizar diversos tratamentos com a
Prostatectomia, que é o procedimento em que ocorre a retirada total ou parcial da próstata, e a
Cistectomia que é o procedimento no qual há a retirada total ou parcial da bexiga. As
especialidades que mais realizam cirurgias robóticas estão no campo da urologia, ginecologia,
e cirurgia bariátrica.

De acordo médico Paulo Pêgo-Fernandes, diretor da Unidade de Cirurgia Torácica do


Instituto do Coração (InCor) do Hospital das Clínicas (HC) da Faculdade de Medicina da USP
(FMUSP), em uma entrevista ao Jornal da USP no Ar, a cirurgia robótica possuem visão
tridimensional, o que facilita procedimentos mais complexos, enquanto os outros
procedimentos que utilizam apenas o auxílio de vídeos possui visão bidimensional, além de
comentar a facilidade de usar um equipamento desses em uma cirurgia, o que proporciona
uma melhor recuperação dos pacientes e um rápido retorno às atividades. No entanto, o Dr.
Paulo Pêgo-Fernandes ressalta que:

“O robô é uma boa tecnologia e veio para ajudar, mas não resolve tudo. Por
exemplo, o uso de robôs em cirurgias cardíacas não demonstrou trazer
benefícios na grande maioria das vezes. Já em cirurgias no tórax, como em
metástase de câncer pulmonar, o uso de robôs possibilita uma dissecção mais
anatômica e mais completa para retirada dos gânglios”, explica. (23/08/2019)

Ao final da entrevista ele conclui que existem diversas decisões e procedimentos feitos
pelos médicos que estão longe de serem realizados pelos robôs.

2.4.2.1 Funcionamento de uma cirurgia robótica

Em uma cirurgia feita por robôs, é necessário um cirurgião que vai operar a máquina.
O cirurgião opera tudo por uma cabine, que tem uma tecnologia inovadora, que conta com
dois controles manuais, dois painéis auxiliares e cinco pedais, a câmera instalada no robô
capta todos os movimentos e exibe em uma tela 3D, podendo ampliar a imagem de dez a
quinze vezes. Os pedais comandam diversas funções, podemos citar a intensidade do pulso
elétrico que evita a coagulação do sangue. O robô ainda conta com manipulas eletrônicas que
controlam os braços e peças nas pontas, polegar e indicador, que simulam abrir e fechar as
pinças.
44

Figura 17 Ilustração do Robô Da Vinci

Fonte:<https://www.institutodecirurgiarobotica.com/blog/como-e-uma-cirurgia-feita-por-robos/>

Esses robôs contam com programas de inteligência artificial que desconsideram


tremores naturais e indesejados das mãos dos médicos. Geralmente esse tipo de robô conta
com quatro braços, um deles serve apenas para a câmera que transmite as imagens à cabine, e
os outros três realizam as cirurgias. Esses braços robóticos são extremamente precisos, e um
pequeno movimento do cirurgião é replicado cinco vezes menor no paciente, assim há uma
margem de conforto para o médico o que torna o procedimento mais seguro e preciso. Com
esse mecanismo, as cirurgias auxiliadas por robôs diminuem em duas vezes o tempo de
recuperação dos pacientes.

O corte inicial é feito pelo cirurgião, no entanto os médicos utilizam de uma técnica
para que haja maior visualização dos órgãos durante o procedimento. Essa técnica consiste na
introdução de gás carbônico que criará uma bolha tornando estruturas como intestinos,
apêndice, fígado, estômago, útero e ovários mais visíveis, o gás é eliminado completamente
uma hora depois do carpo pela respiração, não fazendo mal algum ao paciente.
45

Figura 18 Ilustração do Robô Da Vinci

Fonte:<https://www.institutodecirurgiarobotica.com/blog/como-e-uma-cirurgia-feita-por-robos/>

Para a realização desses procedimentos é necessário tomar medidas de segurança,


devido aos riscos de contaminação a cabine não pode estar próxima do paciente, no entanto o
restante da equipe médica, fica envolta da mesa para trocar as ferramentas e monitorar a
anestesia, a equipe também assiste toda a cirurgia por um monitor em tempo real.

Essa tecnologia também traz muitas manobras de segurança, caso o cirurgião que está
operando a cabine precise desviar os olhos do monitor os braços robóticos param de funcionar
imediatamente, para evitar que algum acidente aconteça.

Esse tipo de cirurgia difere-se de procedimentos que também utilizam câmeras como a
laparoscopia, pois os braços mecânicos são capazes de movimentar em 360°, permitindo uma
mobilidade maior que o pulso humano.

A cirurgia robótica apresenta diversas vantagens tanto aos pacientes quantos aos
médicos, principalmente quando comparamos com a cirurgia tradicional. Entre outros
benefícios facilita o acesso à a diversas estruturas do corpo humano, proporciona maior
mobilidade de movimento e maior visão da área do procedimento, há a redução da perda de
46

sangue, do tempo de cirurgia, do tempo de recuperação, do desconforto do paciente no pós-


operatório e diminui consideravelmente o risco de infecção. Além de ser uma das tecnologias
mais avançadas do tratamento médico disponível e diminuir o tempo de recuperação em
comparação, dá uma cirurgia tradicional.

Portanto, torna-se claro que a cirurgia robótica, é o futuro da medicina apresentando


muitos benefícios. Além de que possibilita facilidade e agilidade que são cruciais para muitos
procedimentos, no entanto ela não irá substituir os médicos, apenas aprimorar a medicina.

2.4.3 Telemedicina sugestão 2.5

Telemedicina é o nome dado a toda prática médica realizada a distância. O termo “tele”
oriunda do grego tem como significado a distância. Esse novo processo muito avançado
surgiu em Israel e vem sendo popularizado para todo o mundo, desde de o início da praticam
em 1950 houve muitos avanços dessa tecnologia. Essa prática só foi possível como o
desenvolvimento dos meios de comunicação, e atualmente como a utilização da internet, do
desenvolvimento das inteligências artificiais, e o aprimoramento de armazenamento de dados
na nuvem leva esse conhecimento ao alcance de todos. Esses recursos tecnológicos tem como
principal objetivo melhorar o atendimento médico, pois facilita a troca de informações entre
os profissionais da saúde, tornando diagnósticos e tratamentos mais eficientes e rápidos. Com
essa facilidade a telemedicina ainda é capaz de popularizar serviços clínicos a qualquer área
do país, aumentando o alcance dos atendimentos para áreas periféricas e remotas.

A telemedicina tornou possível a realização de teleconsultas, exames de rotina ou em


situação de emergência, contribuindo para o diagnóstico e monitoramento de doenças, lesões
e outras condições médicas também auxilia na prevenção de doenças. Essa inovação torna
possível o compartilhamento de informações médicas, como resultados de exames
independentemente da distância, com segurança e melhorando o atendimento.

O funcionamento da telemedicina se dá pela utilização de equipamentos digitais,


softwares, plataformas, internet e equipamentos qualificados. Dentro da telemedicina há as
Teleassistência, Teleducação, Telerradiologia e Telecirurgia.

A Teleassistência é o atendimento médico à distância, esse segmento da telesaúde


permite o monitoramento dos pacientes em suas próprias moradias por profissionais da área
da saúde. Em casos de emergências o socorro de pacientes pode ser feito em minutos com
apenas o acesso à internet ou até mesmo a um botão, isso beneficia principalmente pacientes
pós operatórios, gestantes, deficientes físicos e idosos.

A Telerradiologia é a emissão de resultados de radiologias a distância, oferecendo um


suporte aos serviços de radiologia mais eficiente, otimizando os serviços desde o
agendamento do procedimento, a orientação dos protocolos até a entrega de um laudo com
qualidade. Esse processo proporciona diversos benefícios, entre os quais podemos citar: o
menor tempo de entrega dos resultados, viabiliza a entrega de resultados de acordo com a real
urgência dos casos, facilita a distribuição de radiologistas e sub especialistas para regiões
remotas e de difícil acesso, minimiza erros de interpretação dos laudos, pois podem ter
consultoria à distância de outros profissionais, há profissionais disponíveis caso a equipe de
radiologista da clínica ou hospital não posso atuar e diminuiu o alto custo de manter
radiologistas em plantões noturnos e em finais de semana.
47

A telemedicina também abre portas para a teleducação, pois populariza casos clínicos
complexos e comuns que enriquecem o conhecimento do aluno. Como ele método através de
videoconferências aulas online, plataformas de e-learning contribuem para a formação desses
novos profissionais da saúde eles são incentivados a participarem de diversos casos clínicos.

A telecirurgia é uma atividade em que o cirurgião executa a cirurgia remotamente


através de dispositivos de telecomunicação altamente avançados. A telecirurgia pode ser
praticada de duas maneiras: através de teleconsultas em que o cirurgião responsável recebe
assistência durante o procedimento cirúrgico; ou através da cirurgia robótica no qual
cirurgiões altamente qualificados manipulam, à distância, braços robóticos, micro câmeras,
ultrassom, laser e instrumentos, entre outros.

A teleconsulta são as consultas realizadas a distância através de plataformas online,


assim com o auxílio da internet, aplicativos e plataformas online é possível que os pacientes
mesmo distantes dos médicos sejam atendidos. Essa prática é comum tanto com os médicos e
os pacientes quantos entre os profissionais para a discussão dos casos ou esclarecimento de
dúvidas. Essa modalidade da telemedicina ainda divide-se em dois grupos de comunicação
síncrona e assíncrona. Na comunicação síncrona, o médico e o paciente interagem
simultaneamente através de plataformas online. Na comunicação assíncrona, o atendimento
não ocorre sincronicamente, é realizado uma consultoria através de e-mails ou softwares
específicos integrados, no qual o profissional esclarece as dúvidas dos pacientes.

2.4.3.1 Vantagens da Telemedicina

A telemedicina apresenta inúmeros benefícios, pois seu principal objetivo é aprimorar a


medicina tradicional e não substituí-la, esse método tende a melhorar o atendimento primário,
ou seja, o atendimento inicial que avalia o quadro do paciente.

• Promove a aproximação do médico e os pacientes, garantindo acolhimento e saúde onde


e quando for necessário.
Formatar
• Garante atendimento médico a regiões remotas e comunidades periféricas.

• Promove agilidade nos atendimentos, pois os processos acabam sendo realizados por
softwares de saúde online.

• Segurança de dados conforme a regulamentação nacional.

• Popularização de serviços de especialistas.

• Emissão de exames de imagem e laboratoriais para laudos 24 horas por dia, sendo mais
eficiente e com um alcance nacional.

• Redução do tempo de espera para os atendimentos e das consultas, poupando custos


operacionais.

• Proporciona praticidade a pacientes que possuem dificuldades para deslocar-se às


clínicas.

• Promove a troca de informações entre os profissionais da saúde, melhorando o


atendimento de maneira geral a partir do compartilhamento de experiências.
48

• Promove a segurança de todos ao prevenir, alertar e monitorar e controlar doenças


transmissíveis. Proporcionando melhores resultados à vigilâncias epidemiológicas, como é o
caso da pandemia da COVID- 19.

• Providência a redução de custos nos laudos, pois a economia com papel, filmes
radiográficos, espaço físico para armazenar.

Embora a telemedicina apresente inúmeros benefícios, existem grandes


questionamentos em relação à confiabilidade dessa modalidade médica. Sendo assim o
Conselho Federal de Medicina regulamenta o uso dessa plataforma, sendo rigoroso no
armazenamento e segurança de dados dos pacientes.

Com rígidos protocolos de proteção o armazenamento na Web, torna-se mais seguro do


que o antigo armazenamento em papel, que pode sofrer perdas, danos e alterações. Além de
que os princípios da telemedicina são alinhados à medicina tradicional, de forma que o
atendimento seja sempre humanizado, seguro e que atenda todas as necessidades dos
pacientes, contando apenas com profissionais qualificados e familiarizados com as
plataformas.

2.4.3.2 A Telemedicina no Brasil

Essa modalidade da medicina é necessária no Brasil hoje, pois o país possui um grande
território e com uma concentração de médicos e especialista em uma região. A região Sul e
Sudeste do Brasil concentra 72% dos médicos com especialidade de todo país, assim são 154
especialistas por 100 mil habitantes, índice que é três vezes menor que na região Norte. Mas
com a utilização da telemedicina é possível levar atendimento médico especializado a regiões
distantes, para providenciar um atendimento de qualidade, quebrando as barreiras de espaço.

No entanto, apesar da média nacional ser de 2,18 médicos para cada grupo de mil
habitantes, esse dado difere muito de uma região para outra do país. Demonstrando um
quadro de desigualdade na distribuição de médicos espalhados entre os estados, as capitais e
os municípios do interior. O sudeste é a região com maior densidade médica por habitante,
com uma razão de 2,81 médico por mil habitantes, no entanto essa relação se difere da região
Norte que possui 1,16 médico por habitante e na região Nordeste essa relação é de
1,41. Entre os quatro estados do sudeste, estão disponíveis 244.304 médicos para uma
população de 86.949.714 moradores. Sendo que no estado de São Paulo possui uma razão de
2,81, concentrando 21,7% da população e 28% do total de médicos do País.
está mais para Fig 49
do que gráf

Gráfico 1 Densidade médica do Brasil

Fonte:<https://portal.cfm.org.br/noticias/demografia-medica-brasil-possui-medicos-ativos-com-crm-em-
quantidade-suficiente-para-atender-demandas-da-populacao/>

Existem vários estudos que mostram a eficiência da Telemedicina, o que acarreta ao seu
crescimento no mundo todo. No Brasil apesar de ser uma tecnologia pouco utilizada, vemos
nos grandes hospitais, uma maior quantidade de telecirurgias e cirurgias robóticas. Isso ocorre
desde de 2012 o robô Da Vinci realizou mais de 1.900 cirurgias nas especialidades de cirurgia
geral, urologia e ginecologia no Hospital 9 de Julho. E em 2011, foi inaugurado o Centro
Einstein de Excelência em Cirurgia Robótica que atualmente conta com mais de 7000
cirurgias realizadas.
Entretanto com a pandemia da COVID-19 em 2020, providenciou um grande avanço na
telemedicina no país. De acordo com o Censo demográfico de 2018, o território brasileiro
possui apenas 2,1 médicos para cada 1000 habitantes, colocando o país na 34ª posição no
ranking mundial de densidade médica populacional. Sendo assim torna-se uma questão
indiscutível a precariedade de médicos especialistas disponíveis para a população brasileira.
50

Portanto torna-se indispensável o investimento na telemedicina que proporcionará


um atendimento de qualidade, ampliando o contato de generalistas e especialistas, levando um
melhor atendimento a uma maior parcela da população.
51

3 CONCLUSÃO
O desenvolvimento do presente estudo possibilitou uma análise de como a Indústria
4.0 está inserida de uma forma abrangente na medicina. Possibilitando tratamentos eficazes,
rápidos e seguros aos pacientes e médicos. Além disso, permitiu o aprofundamento em áreas
do ramo medicinal, que compete diretamente à indústria e à tecnologia da inovação. ????

Ao fazermos uma ampla e delicada pesquisa sobre a Medicina 4.0, a medicina da


chamada “Revolução 4.0”, observamos atentamente a facilidade que nos é oferecida durante
procedimentos cirúrgicos e no cotidiano dos pacientes e médicos.

Em concordância com os temas abordados, é indubitável dizer que as tecnologias da


indústria 4.0 estão cada vez mais presentes no nosso dia-a-dia, como o exemplo dos
SmartWatches, que são acessórios vestíveis de fácil utilização mas que geram imenso
conforto e segurança, não só para quem os usa, mas também para o responsável de quem o
usa, podendo assim trazer uma convivência mais leve e fluida. ?????

Em virtude dos fatos apresentados é perceptível o progresso na medicina no século


XX, com o desenvolvimento de equipamentos que auxiliaram no desenvolvimento das
técnicas médicas, materiais com melhores atributos para procedimentos e um acesso maior à
informação, devido à criação e evolução dos computadores, da internet e das impressoras,
com a evolução da tecnologia que envolve a impressão 3D. O conhecimento sobre manufatura
aditiva viabilizou diversas pontes para a realização de necessidades, uma delas é a
bioimpressão que surgiu para a execução da impressão parcial ou total de órgãos, e a partir
dessa ciência espera-se que as funcionalidades apontadas nesse estudo continuem evoluindo.
Na contemporaneidade realizam tratamentos complicados, como por exemplo, a hemodiálise,
ou que sofreram acidentes ou até por doenças hereditárias possam optar por realizar um
transplante de órgão fabricado em uma impressora 3D, com células de seu próprio organismo,
o que minimizará os riscos no procedimento, e fará com que esse indivíduo viva por muito
mais tempo que viveria caso não realizasse esse transplante e com qualidade de vida.
Faltou concluir sobre o trabalho/ objetivos etc
52

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

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COMO MÉDICOS gaúchos usaram impressora 3D para reconstruir crânio por R$ 45...
- Veja mais em https://www.uol.com.br/tilt/noticias/redacao/2018/09/18/como-
medicos-gauchos-usaram-impressora-3d-para-reconstruir-cranio-de-
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