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A evolução da logística tem total relação com as revoluções da indústria nos últimos
A partir daí, é possível descrever essa linha do tempo com diferentes eras:
A logística 4.0 garante que todo o processo de distribuição de uma empresa seja realizado de
forma coesa e inteligente.
Logística 4.0 opera sob as diretrizes da Indústria 4.0, que usa a tecnologia para tornar a
operação “smart”, criando um sistema produtivo coeso, eficiente, automatizado e de alta
visibilidade. É o que acontece com a Logística 4.0, que visa otimizar a operação e os processos
logísticos.
Isso porque a indústria passa a utilizar equipamentos tecnológicos que aumentam a produção,
como um ambiente mais moderno, conectado em rede e com automação de uma série de
atividades.
Um movimento que visa a transferir (de maneira parcial, mas significativa) a autonomia, a
inteligência e a tomada de decisões operacionais para as máquinas.
Portanto, o ponto decisivo é um gestão 4.0 que seja data driven e considere a integração dos
eventos da cadeia de suprimentos como primordial para eficiência da operação .
O que é Data Driven? é um conceito estratégico que pode ser aplicado a qualquer negócio. Na
prática, significa tomar decisões baseada em análise e interpretação de dados
Um movimento que visa a transferir (de maneira parcial, mas significativa) a autonomia, a
inteligência e a tomada de decisões operacionais para as máquinas.
Então, para entender o conceito como um todo, é preciso analisar a aplicação em separado em
cada uma das etapas e qual o impacto isso tem no todo.
As cinco letras da metodologia SMART significam específico, mensurável, alcançável, realista e oportuno.
Em relação ao primeiro e ao segundo, uma meta ou objetivo deve ter clareza na sua elaboração, devendo
ser definidas métricas que consigam mostrar se o resultado está conforme o esperado ou não.
Sobre ser alcançável, o objetivo precisa ser condizente com a empresa e seus recursos disponíveis. O
quarto ponto se assemelha um pouco com o terceiro, mas se diferencia pelo fato de que a meta ou
objetivo precisa também ter relevância dentro daquilo que foi proposto. Por fim, o oportuno significa
estabelecer um prazo para a obtenção desse objetivo, sendo crucial que ele não seja extrapolado.
Existe uma infinidade de aplicações da metodologia SMART. E-commerces que queiram aumentar suas
vendas, por exemplo, podem adotar esse método, de modo a desenvolver, entre outras coisas, ações de
marketing mais efetivas e processos de atendimento mais enxutos. Na logística, uma das principais
necessidades do setor é a redução do Lead Time, (Portanto, o lead time em logística é o tempo de
espera que o cliente tem da compra à entrega da mercadoria) uma métrica que mostra o tempo
que leva entre o cliente fazer um pedido e recebê-lo.
Quanto menor for esse indicativo, não só os clientes ficarão mais satisfeitos, mas também pode fazer o
setor fechar uma quantidade maior de negócios. Uma logística bem executada envolve a harmonia entre
diversos processos, sendo que estes dependem de bons profissionais e tecnologias modernas. Portanto, a
metodologia SMART é uma excelente aliada na competitividade e melhorias contínuas das atividades do
setor.
Em essência, trata-se da combinação dos mesmos princípios, mas com um conjunto diferente
de componentes.
Com isso, cria um ecossistema operacional com muito mais fluidez e agilidade de ponta a
ponta.
O grande trunfo desse processo é a integração, pois as tecnologias recentes permitem que
todos os setores da supply chain estejam conectados.
Isso facilita a comunicação e o acompanhamento dos processos em tempo real, o que favorece
a correção de eventuais erros ou antecipação de imprevistos.
Além disso, busca melhorar a experiência do cliente ao promover entregas mais rápidas,
precisas e personalizadas.
Para executar isso de maneira eficiente, utiliza diversas tecnologias e ferramentas que
permitem o monitoramento, o controle e a análise dos dados em tempo real que facilitam a
tomada de decisões e a resolução de problemas.
Portanto, é necessário que a própria gestão da cadeia de suprimentos evolua suas abordagens,
a fim de coordenar os fluxos de materiais e informações dos fornecedores de matérias-primas
com mais eficiência.
Para capacitar sua empresa e entrar na nova era da Logística 4.0 é necessário investir em
tecnologias modernas e focar em 4 pilares estratégicos:
• Visibilidade;
• Dispositivos Smart;
Ou seja, você recebe atualizações sobre cada etapa do processo logístico em tempo real, bem
como os status dos pedidos e o comprovante de entregas?
São apenas exemplos, mas saiba que quando digitalizados, configuram um passo importante
para a formação de um modelo de logística robusto.
Os dados são o novo petróleo do mundo. Por isso, quanto maior for a digitalização da sua
empresa, mais inovadora e lucrativa ela será.
O primeiro passo para configurar a sua empresa é seguir os pilares da Indústria 4.0, todos eles
ligados à tecnologia, robótica avançada e automação.
Além disso, é necessário capacitar seus profissionais para utilizar as novas tecnologias,
investindo na especialização da sua equipe. 59% dos executivos afirmam que o maior obstáculo
para a digitalização é a falta de um time preparado, segundo a
A implantação está totalmente ligada com as novas tecnologias que são aderidas pelas
Indústrias, como por exemplo, reestruturação de equipes, otimização e automação de
processos e cultura ágil é a Logística 4.0.
O ponto decisivo é um gestão 4.0 que seja data driven, e considere a integração dos eventos da
cadeia de suprimentos como primordial para eficiência da operação logística. Assim, também
será possível poupar tempo dos colaboradores e aumentar a eficiência do trabalho de cada um
e da cadeia produtiva em pauta.
Data Driven é um conceito estratégico que pode ser aplicado a qualquer negócio. Na prática,
significa tomar decisões baseada em análise e interpretação de dados. Em tradução livre,
podemos dizer que é a gestão orientada por dados.
O primeiro passo para uma implementação da Logística 4.0 na sua empresa, é a capacitação de
um time. Esse treinamento deve ser voltado para o conhecimento em Inteligência Artificial e
gestão de processos.
Esses cursos são importantes para o membro do time estar por dentro das maiores tendências
de automação de máquinas e também, para entender como gerir um processo dentro da
Logística 4.0 e relacioná-lo com a gestão de pessoas, a internet das coisas e a computação em
nuvem, beneficiando toda a cadeia de supply chain.
A estruturação da equipe é necessária para delegar tarefas que sejam competentes a Logística
4.0, como por exemplo, a melhoria de processos, automação das máquinas e eficiência da
cadeia produtiva em tempo real.
Portanto, julga-se importante que as funções de cada membro estejam bem definidas para que
não haja empecilhos futuros em relação às demandas, assim, será mais fácil atingir bons
resultados em todos os processos, inclusive na tomada de decisão.
hard skills e soft skills. Eles são muito utilizados na tentativa de separar o tipo de aptidão
apresentado por cada profissional. Desta maneira, é possível realizar a avaliação de um
colaborador de forma mais assertiva.
Soft skills e hard skills são um conjunto de habilidades técnicas e comportamentais que
ajudam o profissional a se destacar no mercado. Enquanto as hard skills são relacionadas ao
conhecimento técnico, específico da profissão, as soft skills são características de perfil, mais
ligadas ao comportamento.
Portanto, na Logística 4.0 a relação entre fornecedor e cliente deve ser vista como uma
parceria, onde o fornecedor é responsável pela qualidade do produto ofertado.
Otimização de rotas
Por meio dos sistemas da Logística 4.0, é possível usufruir de configurações que otimizem o
tempo de entrega e rotas de um produto. Hoje em dia, por exemplo, é possível realizar as
entregas express, onde são retiradas no local de compra.
Ao utilizar um sistema de forma correta, será possível diminuir as chances de erro em relação
ao percurso e trajeto de um produto, então, a entrega será mais rápida e atingirá as
expectativas do cliente.
O que é otimização de rotas
Otimização de rotas consiste no processo de identificar e determinar qual a rota mais eficiente
em termos de custos. A otimização de rotas é um processo mais complexo do que apenas
encontrar o caminho mais curto entre dois pontos. É necessário que inclua todos os fatores
relevantes, tais como número e localização de todas as paragens que fazem parte da rota, bem
como janelas temporárias para realização do serviço/entrega.
Ter processos logísticos otimizados é essencial para atender às exigências dos clientes. Investir
em um sistema integrado focado na gestão, sua empresa terá diferenciais que a colocarão à
frente da concorrência
Processos Logísticos
Esse termo envolve todas as atividades executadas em uma organização, cujo objetivo é aplicar
a melhor estratégia para enviar os produtos e serviços oferecidos, de acordo com as demandas
do mercado.
Quando se fala em gerenciar o processo logístico, muitas pessoas se sentem apreensivas. Isso
porque, gerenciar esse processo requer coordenar uma equipe, manter a mercadoria
organizada e garantir que ela esteja sempre pronta para o despacho.
Trata-se de um cenário repleto de desafios — períodos de alta e baixa produtividade —, que
exige a adoção de estratégias inteligentes. Além disso, inúmeros fatores podem influenciar as
etapas desses processos. Gargalos logísticos também são uma consequência.
Processos logísticos:
Picking: estruturar o processo de separação e preparação dos pedidos para a entrega. Uma dica
é adotar sistemas que agilizem a tarefa — comando por voz;
5. Expedição A fase de despacho é responsável por garantir que os materiais e produtos sejam
entregues nos locais e horários corretos. Isso inclui a coordenação com fornecedores, clientes e
transporte. Garantir entregas pontuais e precisas é fundamental para o sucesso de qualquer
negócio, portanto, as equipes de despacho devem ser altamente organizadas e eficientes em
seu trabalho. Seguindo algumas práticas recomendadas simples, as empresas podem garantir
que suas operações logísticas funcionem sem problemas e com eficiência.
Principais tecnologias da Logística 4.0
Com a implantação desse novo conceito, torna-se possível aplicar processos inovadores para
interagir e otimizar toda a cadeia de produção.
Internet das Coisas: a IoT tem como função conectar equipamentos utilizados no dia a dia à
internet. Alguns equipamentos já são capazes de funcionar de forma automatizada, mediante
orientações estipuladas pelos sistemas.
A inteligência artificial na logística: permite que uma máquina tome decisões automáticas
durante os processos, faça previsão de comportamentos e antecipe possíveis problemas do
setor. À inteligência artificial na logística é uma tendência de mercado onde as empresas
logísticas usam soluções digitais em prol de melhorias contínuas, seja na redução de custos, na
celeridade de entregas em diferentes etapas ou na previsão de resultados. tem muitos
exemplos, a automatização do sistema de tracking, o dock scheduling automatizado, a criação
de um banco de dados com indicativos-chave de desempenho, entre outros muitos exemplos
Cloud Computing: é a virtualização dos serviços por meio da tecnologia de cloud que facilita o
gerenciamento de informações e permite coletar, armazenar e disponibilizar dados muito mais
rápidos e seguros de qualquer lugar. ssas
É um tipo de tecnologia que fez com que os dados de uma empresa pudessem ser virtualizados,
isto é, levados para um ambiente seguro. Tudo acontece através do envio, recebimento e
gerenciamento de computadores”.
Big Data: Na Logística 4.0 auxilia no trabalho e nas funções de máquinas e sistemas automáticos,
utilizando um conjunto de informações que permite prevenir avarias e problemas.
É possível extrair, armazenar e analisar essas informações geradas durante toda a jornada de compra do
cliente. Em outras palavras, a tecnologia identifica quaisquer falhas no processo logístico e facilita o
gerenciamento com maior precisão.
Aliás, o Big Data depende de 5 fundamentos para ser executado com eficiência. São também conhecidos
como Cinco Vs do Big Data: volume, velocidade, variedade, veracidade e valor.
Controle de estoque quando o assunto é gestão de estoque, o Big Data pode auxiliar na
otimização por meio de ferramentas de gerenciamento de armazém, que por sua vez reúne
informações essenciais sobre os fluxos de materiais, localização de mercadorias e o próprio
inventário.
O last mile delivery (última milha de entrega) é um dos melhores exemplos do Big Data na
Logística 4.0. É nada mais do que a etapa entre o produto pronto no centro de transporte e a
entrega ao cliente, o último destino.
Digital Twin: está relacionado com uma versão digital de um produto, como um protótipo, no
qual as fábricas podem criar os seus gêmeos digitais para avaliar as mudanças e ver a melhor
logística dentro do espaço disponível.
RFID (Radio-Frequency Identification) é uma tecnologia de conexão sem fios que faz
transmissão de dados via radiofrequência. O padrão é usado em etiquetas eletrônicas para
permitir rastreamento ou identificação de objetos à distância.
O EDI — Intercâmbio Eletrônico de Dados, em português — pode ser definido como uma
tecnologia que possui o objetivo de padronizar e otimizar a comunicação entre sistemas de
informação variados, independentemente de quem os desenvolveu.
Essa troca de informações é viabilizada quando as empresas que desejam fazer a troca dos
dados sigam um padrão, que precisa ser estabelecido entre elas. No mercado, ele é chamado
de “layout EDI”, que é uma espécie de guia que orienta como os arquivos que serão
transmitidos devem ser gerados.
Por sua vez, a uniformização resulta de um processo modelado, em que é necessário utilizar
alguma simbologia específica. Ainda que sejam apenas anotações, o que vai preparar um
processo para a fase da documentação é a elaboração de um fluxograma para melhor
compreensão.
Antes de seguir para os próximos passos, a primeira coisa a ser feita é acompanhar a realização
das atividades atuais, estudando seus aspectos. Nesse sentido, vale saber, principalmente:
Junto a isso, lembre-se de que os objetivos da empresa devem ser bem definidos. A direção
precisa saber, com clareza, onde se quer chegar e qual é a missão da companhia. A partir da
definição dessas metas e da análise de como os processos estão funcionando, você poderá
partir para o próximo passo.
Desenvolvendo o fluxograma processual
Uma vez que o líder já acompanhou de perto a execução dos processos, ele já está pronto para
desenvolver o seu fluxograma. Esse tópico é um dos mais importantes e esperados durante o
mapeamento. Por isso, todo cuidado é pouco. Um fluxograma incompleto pode acabar em
problemas por não refletir todo o desempenho atual. A ideia é reunir as informações coletadas
e montar um sistema sequenciado, revelando todas as etapas de um processo logístico.
Estabelecendo as prioridades
Definir quais são as prioridades durante a execução das tarefas é um passo relevante. A falta de
organização pode fazer com que os prazos desejados sejam atropelados, gerando a insatisfação
de diversas partes.
Tanto o fluxo de trabalho quanto as metas da empresa precisam estar alinhadas às estratégias
que fundamentam o negócio. Assim, aumenta-se a chance de ver resultados positivos em
menos tempo.
Identificando erros
O bom mapeamento de processos logísticos exige que você corra atrás dos pontos fracos e
vulneráveis da cadeia logística. Assim, você estará mais próximo de notar qual o exato
momento em que eles ocorrem. De posse dessas informações, é hora de levantar quais são as
possíveis causas para os problemas identificados. Que medidas tomar para a superação dessas
falhas? Como fazer com que o processo pare de desandar? Essas perguntas precisarão ser
respondidas.
Redesenhando os processos
Se você e sua equipe conseguiram perceber as falhas e oportunidades geradas, encontrando
como transformá-las em soluções e melhorias, o próximo passo é redesenhar. Ao fazer um
novo desenho do mapa, você deverá apresentar como os processos ficarão com todas as
transformações propostas. Essa também é uma chance para você apontar quais são as
vantagens esperadas com a adoção do trabalho realizado.
Tendo em vista que o setor logístico está totalmente integrado com outros departamentos da
empresa, como o setor de vendas que precisa estar alinhado com as informações de estoque
para não ocorrer a venda de um produto que está em falta, ou o departamento de compras
que pode ser o responsável pela cotação e contratação de fretes.
Readequar um fluxograma e atualizá-lo com as mudanças necessárias é uma tarefa que exige
concentração, certeza e detalhismo. Isso porque o novo desenho deverá ser o mais minucioso e
certeiro possível para provar que o caminho redesenhado não é somente uma boa opção a ser
seguida, mas a melhor. Feito isso, basta reiniciar o processo e se certificar de que as atividades
realizadas estão mantendo o planejamento de modo correto. Sendo assim, vale sempre
lembrar-se de que a padronização, por si só, não garante a mudança na organização. Mas é
preciso que ela ande de mãos dadas com o monitoramento constante.
- SaaS: os programas estão hospedados na nuvem e podem ser usados por meio de pagamento
recorrente.
Resumidamente, neste modelo a empresa pode trabalhar como um e-commerce sem estoque,
por exemplo. Ter, então, seus produtos enviados diretamente para o centro de distribuição e
direcionado ao cliente.
Tipos de cross docking
O cross docking pode ser desenvolvido de formas diferentes dependendo dos produtos
transportados, ou do posicionamento estratégico da empresa. Existem três formas de
aplicação:
Movimentação contínua – É o tipo mais comum, e o objetivo central é a agilidade. Para isso, as
mercadorias são recebidas do fornecedor e expedidas no menor tempo possível, evitando ao
máximo produtos em estoque;
Menor custo logístico – A empresa que atua no formato cross docking não precisa,
necessariamente, de um grande espaço de estocagem. Desta forma, os custos fixos com este
item são minimizados.
Mais agilidade – O processo de separação e distribuição acontece de forma mais rápida devido
à diminuição de etapas e burocracia.
Além, é claro, de evitar capital parado, diminuir riscos de avarias e aumentar a variedade de
produtos disponíveis para o consumidor.
A cadeia de valor é uma metodologia usada para coordenar processos e mapear quais as
vantagens competitivas da corporação. Essa ferramenta foi criada em 1985, por Michael
Porter, um dos principais professores da Harvard Business School.
Sua principal função é revelar todas as atividades que a corporação produz para gerar valor ao
público, e estabelecer quais os elos entre a empresa e sua audiência. Ao fortalecer as ligações,
é possível desenvolver vantagens competitivas para a instituição, contribuindo para o
crescimento do negócio e seus lucros.
Cadeia de Valor, em uma organização, é um processo que visa à criação de valor para os
consumidores. Para isso, é estruturado um fluxograma de todas as atividades consideradas
fundamentais de um negócio. Esse modelo ajuda a criar uma melhor organização e permite
melhorar a eficácia da empresa.
A cadeia de valor permite que a empresa compreenda um pouco mais sobre o funcionamento
da organização e saiba como alinhar seus processos produtivos e estratégicos. Isso significa que
o negócio ganha uma visão abrangente quanto aos procedimentos primários e a gestão.
Com o objetivo de esclarecer como o modelo de cadeia de valor funciona, podemos identificar
quais os elementos que o compõem. Michael Porter criou uma divisão teórica que auxilia no
entendimento desse processo na empresa, separando em dois grandes grupos: atividade
primárias e de suporte. Veja!
Atividades primárias
As atividades primárias representam qualquer ação que produza benefícios diretos para os
clientes da empresa. Elas também são conhecidas como processos de core, pois estão
relacionadas com a entrega de valor para o público:
logística de entrada: refere-se à compra de insumos ou contratação de serviços que
devem se transformar em produtos, a fim de atender a uma dor de seus clientes;
operações: todos os procedimentos referentes à criação dos produtos, tais como a
produção, montagem, embalagem e demais etapas internas;
logística de saída: todas as atividades relacionadas à entrega dos produtos, desde o
sistema de distribuição até os prazos que são praticados na política da empresa;
marketing e vendas: engloba todas as atividades que atraem, conduzem e fidelizam os
clientes. Tal etapa é fundamental para aumentar a base e fidelizar o público que já
conhece a marca;
serviços: refere-se ao suporte prestado durante e após a venda, incluindo orientações
adequadas ao bom uso dos itens adquiridos e acompanhamento para que o consumidor
mantenha o relacionamento com a marca.
Atividades de apoio
A indústria 4.0 e o meio ambiente trabalham em conjunto, uma vez que o surgimento da
organização inteligente impacta de forma direta a gestão de resíduos.
Esse novo conceito minimiza a produção de resíduos sólidos, recicla as sobras e usa de maneira
racional as matérias-primas, adotando cada vez mais os princípios da sustentabilidade para
atingir o alto desempenho.
economia de energia;
conservação ambiental;
redução do uso de matéria-prima;
produção com sustentabilidade;
fim do desperdício;
reciclagem de resíduos.
Para se aprimorar e manter no mercado, as empresas devem estar preparadas para aderir ao
que está estabelecido no novo conceito industrial. Uma organização inteligente precisa
automatizar processos, mas também gerenciar de maneira adequada os recursos e por
conseguinte os resíduos. Com a implementação da indústria 4.0, é possível ter melhores
resultados e garantir a preservação do planeta. O meio ambiente agradece.
Os principais desafios da Logística 4.0 estão ligados à adoção da tecnologia como base da
operação. Isso requer não apenas investimento, mas uma verdadeira revolução na cultura
organizacional do negócio. Afinal, na Logística 4.0, tudo — da forma como os processos são
elaborados até a forma como são monitorados — vai mudar. Colher os frutos de uma operação
realmente integrada, calcada na tecnologia, é de fato um processo repleto de desafios.
Nessa jornada, deve haver uma compreensão de que a informação, os dados, são a chave para
o sucesso da operação. Por isso, entender os principais desafios é essencial para encontrar
formas de resolvê-los, confira a seguir quais são eles:
Dificuldade de compreender como a tecnologia gera valor para o negócio, pois muitas
empresas negligenciam os impactos positivos e resistem a implementação de mudanças;
• Alta gestão tem receito de investir alto para ter uma mudança na cultura organizacional,
já que não conseguem visualizar impactos no curto prazo e acabam atrás da concorrência;
• Implementação sem estratégia e planejamento adequado faz com que a empresa perca
dinheiro e não veja os resultados da aplicação na prática;
Por isso, planos e metas devem ser abertos a todos, de modo a tornar os fluxos de trabalho
mais transparentes.
Desse modo, fica claro para todos as suas responsabilidades diante da transformação rumo à
Logística 4.0. Nessa nova configuração, o processo de tomada de decisão não é mais composto
por silos, mas sim compartilhado.
Ou seja, um planejamento que não admite — e não tem poder — para se ajustar a falhas e
imprevistos.