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A evolução da logística

A evolução da logística tem total relação com as revoluções da indústria nos últimos

A partir daí, é possível descrever essa linha do tempo com diferentes eras:

 Logística 0 (entre 1900 e 1940): Do Campo ao Mercado e focada na economia agrária;


 Logística 1.0 (entre 1940 e 1960): Especialização e necessidades de guerra, focada no
desempenho funcional;
 Logística 2.0 (entre 1960 e 1970): Integração interna de processos;
 Logística 3.0 (entre 1970 e 1980): Aqui o cliente é quem importa, então o foco é na
busca por eficiência. Coincide muito com o advento das televendas;
 Logística 4.0 (de 1980 até os dias de hoje): A era do Supply Chain, da integração de
processos e da tecnologia. Focado em tornar a logística como um diferencial de negócio.

O que é a Logística 4.0?

A logística 4.0 garante que todo o processo de distribuição de uma empresa seja realizado de
forma coesa e inteligente.

Logística 4.0 opera sob as diretrizes da Indústria 4.0, que usa a tecnologia para tornar a
operação “smart”, criando um sistema produtivo coeso, eficiente, automatizado e de alta
visibilidade. É o que acontece com a Logística 4.0, que visa otimizar a operação e os processos
logísticos.

Isso porque a indústria passa a utilizar equipamentos tecnológicos que aumentam a produção,
como um ambiente mais moderno, conectado em rede e com automação de uma série de
atividades.

A Logística 4.0 é um reflexo da Indústria 4.0:

Um movimento que visa a transferir (de maneira parcial, mas significativa) a autonomia, a
inteligência e a tomada de decisões operacionais para as máquinas.

Porém, a industrialização depende de processos mais definidos e padronizados, enquanto a


logística é mais ampla e complexa.
Então, para entender o conceito como um todo, é preciso analisar a aplicação em separado em
cada uma das etapas e qual o impacto isso tem no todo.

Portanto, o ponto decisivo é um gestão 4.0 que seja data driven e considere a integração dos
eventos da cadeia de suprimentos como primordial para eficiência da operação .

O que é Data Driven? é um conceito estratégico que pode ser aplicado a qualquer negócio. Na
prática, significa tomar decisões baseada em análise e interpretação de dados

Um movimento que visa a transferir (de maneira parcial, mas significativa) a autonomia, a
inteligência e a tomada de decisões operacionais para as máquinas.

Porém, a industrialização depende de processos mais definidos e padronizados, enquanto a


logística é mais ampla e complexa.

Então, para entender o conceito como um todo, é preciso analisar a aplicação em separado em
cada uma das etapas e qual o impacto isso tem no todo.

O que é a metodologia SMART?

As cinco letras da metodologia SMART significam específico, mensurável, alcançável, realista e oportuno.
Em relação ao primeiro e ao segundo, uma meta ou objetivo deve ter clareza na sua elaboração, devendo
ser definidas métricas que consigam mostrar se o resultado está conforme o esperado ou não.

Sobre ser alcançável, o objetivo precisa ser condizente com a empresa e seus recursos disponíveis. O
quarto ponto se assemelha um pouco com o terceiro, mas se diferencia pelo fato de que a meta ou
objetivo precisa também ter relevância dentro daquilo que foi proposto. Por fim, o oportuno significa
estabelecer um prazo para a obtenção desse objetivo, sendo crucial que ele não seja extrapolado.

Onde aplicar a metodologia SMART?

Existe uma infinidade de aplicações da metodologia SMART. E-commerces que queiram aumentar suas
vendas, por exemplo, podem adotar esse método, de modo a desenvolver, entre outras coisas, ações de
marketing mais efetivas e processos de atendimento mais enxutos. Na logística, uma das principais
necessidades do setor é a redução do Lead Time, (Portanto, o lead time em logística é o tempo de
espera que o cliente tem da compra à entrega da mercadoria) uma métrica que mostra o tempo
que leva entre o cliente fazer um pedido e recebê-lo.

Quanto menor for esse indicativo, não só os clientes ficarão mais satisfeitos, mas também pode fazer o
setor fechar uma quantidade maior de negócios. Uma logística bem executada envolve a harmonia entre
diversos processos, sendo que estes dependem de bons profissionais e tecnologias modernas. Portanto, a
metodologia SMART é uma excelente aliada na competitividade e melhorias contínuas das atividades do
setor.

Em essência, trata-se da combinação dos mesmos princípios, mas com um conjunto diferente
de componentes.

A implementação faz uso de equipamentos tecnológicos que permitem mais produtividade,


como: contêineres, veículos, paletes e sistemas de transporte inteligentes para criar um fluxo
de abastecimento automatizado, que funcione em rede.

Com isso, cria um ecossistema operacional com muito mais fluidez e agilidade de ponta a
ponta.

O grande trunfo desse processo é a integração, pois as tecnologias recentes permitem que
todos os setores da supply chain estejam conectados.

Cadeia de suprimentos: slide

A cadeia de suprimentos, também conhecida como Supply Chain Management (SCM), é o


conjunto de atividades que envolvem a produção, armazenamento e transporte de produtos ou
serviços. Isso inclui a compra de matérias-primas, controle de estoque e o transporte do
produto até o cliente final.

Isso facilita a comunicação e o acompanhamento dos processos em tempo real, o que favorece
a correção de eventuais erros ou antecipação de imprevistos.

Qual é o objetivo da Logística 4.0?

A Logística 4.0 tem como principais objetivos aumentar a produtividade, a eficiência e a


reduzir custos nas operações logísticas, por meio da integração, da automação e da
inteligência dos processos. Além disso, busca melhorar a experiência do cliente ao promover
entregas mais rápidas, precisas e personalizadas

Além disso, busca melhorar a experiência do cliente ao promover entregas mais rápidas,
precisas e personalizadas.
Para executar isso de maneira eficiente, utiliza diversas tecnologias e ferramentas que
permitem o monitoramento, o controle e a análise dos dados em tempo real que facilitam a
tomada de decisões e a resolução de problemas.

Assim, otimizam-se os fluxos de materiais, com uso de diferentes recursos inteligentes na


logística, considerando tanto o processo de entrada, como de saída.

Portanto, é necessário que a própria gestão da cadeia de suprimentos evolua suas abordagens,
a fim de coordenar os fluxos de materiais e informações dos fornecedores de matérias-primas
com mais eficiência.

Como preparar sua empresa para a Logística 4.0?

Para capacitar sua empresa e entrar na nova era da Logística 4.0 é necessário investir em
tecnologias modernas e focar em 4 pilares estratégicos:

• Digitalização para otimizar processos;

• Visibilidade;

• Dispositivos Smart;

• Adoção da Internet of Things.

. O ideal é começar pela digitalização, avaliando primeiramente as necessidades da sua


infraestrutura es suas operações são digitais o suficiente?

Ou seja, você recebe atualizações sobre cada etapa do processo logístico em tempo real, bem
como os status dos pedidos e o comprovante de entregas?

São apenas exemplos, mas saiba que quando digitalizados, configuram um passo importante
para a formação de um modelo de logística robusto.

Como transformar sua empresa para o modelo 4.0?

Os dados são o novo petróleo do mundo. Por isso, quanto maior for a digitalização da sua
empresa, mais inovadora e lucrativa ela será.
O primeiro passo para configurar a sua empresa é seguir os pilares da Indústria 4.0, todos eles
ligados à tecnologia, robótica avançada e automação.

Após a transformação digital, a empresa poderá se tornar mais competitiva e produtiva,


reduzindo defeitos de fabricação e otimizando todos os processos da indústria.

Além disso, é necessário capacitar seus profissionais para utilizar as novas tecnologias,
investindo na especialização da sua equipe. 59% dos executivos afirmam que o maior obstáculo
para a digitalização é a falta de um time preparado, segundo a

Como implementar a Logística 4.0 na sua empresa?

A implantação está totalmente ligada com as novas tecnologias que são aderidas pelas
Indústrias, como por exemplo, reestruturação de equipes, otimização e automação de
processos e cultura ágil é a Logística 4.0.

O ponto decisivo é um gestão 4.0 que seja data driven, e considere a integração dos eventos da
cadeia de suprimentos como primordial para eficiência da operação logística. Assim, também
será possível poupar tempo dos colaboradores e aumentar a eficiência do trabalho de cada um
e da cadeia produtiva em pauta.

Data Driven é um conceito estratégico que pode ser aplicado a qualquer negócio. Na prática,
significa tomar decisões baseada em análise e interpretação de dados. Em tradução livre,
podemos dizer que é a gestão orientada por dados.

Capacitação de recursos Humanos

O primeiro passo para uma implementação da Logística 4.0 na sua empresa, é a capacitação de
um time. Esse treinamento deve ser voltado para o conhecimento em Inteligência Artificial e
gestão de processos.

Esses cursos são importantes para o membro do time estar por dentro das maiores tendências
de automação de máquinas e também, para entender como gerir um processo dentro da
Logística 4.0 e relacioná-lo com a gestão de pessoas, a internet das coisas e a computação em
nuvem, beneficiando toda a cadeia de supply chain.
A estruturação da equipe é necessária para delegar tarefas que sejam competentes a Logística
4.0, como por exemplo, a melhoria de processos, automação das máquinas e eficiência da
cadeia produtiva em tempo real.

Portanto, julga-se importante que as funções de cada membro estejam bem definidas para que
não haja empecilhos futuros em relação às demandas, assim, será mais fácil atingir bons
resultados em todos os processos, inclusive na tomada de decisão.

hard skills e soft skills. Eles são muito utilizados na tentativa de separar o tipo de aptidão
apresentado por cada profissional. Desta maneira, é possível realizar a avaliação de um
colaborador de forma mais assertiva.

O que são hard e soft skills?

Soft skills e hard skills são um conjunto de habilidades técnicas e comportamentais que
ajudam o profissional a se destacar no mercado. Enquanto as hard skills são relacionadas ao
conhecimento técnico, específico da profissão, as soft skills são características de perfil, mais
ligadas ao comportamento.

Impacto na cadeia de suprimentos

Na Logística 4.0 a automação de processos é a principal aliada da cadeia de suprimentos,


inclusive na relação fornecedor x cliente. Sendo assim, é possível reduzir o lead time e melhorar
a precificação dos produtos.

Portanto, na Logística 4.0 a relação entre fornecedor e cliente deve ser vista como uma
parceria, onde o fornecedor é responsável pela qualidade do produto ofertado.

Otimização de rotas

Por meio dos sistemas da Logística 4.0, é possível usufruir de configurações que otimizem o
tempo de entrega e rotas de um produto. Hoje em dia, por exemplo, é possível realizar as
entregas express, onde são retiradas no local de compra.

Ao utilizar um sistema de forma correta, será possível diminuir as chances de erro em relação
ao percurso e trajeto de um produto, então, a entrega será mais rápida e atingirá as
expectativas do cliente.
O que é otimização de rotas

Otimização de rotas consiste no processo de identificar e determinar qual a rota mais eficiente
em termos de custos. A otimização de rotas é um processo mais complexo do que apenas
encontrar o caminho mais curto entre dois pontos. É necessário que inclua todos os fatores
relevantes, tais como número e localização de todas as paragens que fazem parte da rota, bem
como janelas temporárias para realização do serviço/entrega.

Vantagens da otimização dos processos e de uma gestão logística focada em resultados:

Ter processos logísticos otimizados é essencial para atender às exigências dos clientes. Investir
em um sistema integrado focado na gestão, sua empresa terá diferenciais que a colocarão à
frente da concorrência

1. Prazos de entrega mais rápidos;


2. Acesso a informações em tempo real sobre a localização das cargas;
3. Controle de possíveis atrasos;
4. Avaliação da produtividade da frota;
5. Monitoramento do transit time, ou seja, acompanhamento do trajeto desde a saída do
estoque até o destino;
6. Assertividade nos processos;
7. Eficiência da frota e melhoria na gestão dos veículos disponíveis;
8. Visão ampla da operação e da cadeia logística.

Processos Logísticos

O que é um processo logístico?

Esse termo envolve todas as atividades executadas em uma organização, cujo objetivo é aplicar
a melhor estratégia para enviar os produtos e serviços oferecidos, de acordo com as demandas
do mercado.

Nesse sentido, tarefas como as negociações com fornecedores, planejamento de produção,


gestão de mercadorias, produção, armazenamento e transporte fazem parte desse processo.

Quando se fala em gerenciar o processo logístico, muitas pessoas se sentem apreensivas. Isso
porque, gerenciar esse processo requer coordenar uma equipe, manter a mercadoria
organizada e garantir que ela esteja sempre pronta para o despacho.
Trata-se de um cenário repleto de desafios — períodos de alta e baixa produtividade —, que
exige a adoção de estratégias inteligentes. Além disso, inúmeros fatores podem influenciar as
etapas desses processos. Gargalos logísticos também são uma consequência.

Processos logísticos:

No centro de distribuição, por exemplo, é fundamental estruturar as operações nos seguintes


processos:

Recebimento de mercadorias: usar um software para controlar a chegada de novas cargas,


como a qualidade do material, organização de notas fiscais etc;

movimentação de cargas: utilizar equipamentos projetados para manusear as mercadorias com


cuidado — empilhadeiras —, a fim de evitar a perda de materiais;

Armazenagem dos produtos: separar e organizar a mercadoria por categorias ou ordem


alfabética para localizá-las mais facilmente;

Picking: estruturar o processo de separação e preparação dos pedidos para a entrega. Uma dica
é adotar sistemas que agilizem a tarefa — comando por voz;

5. Expedição A fase de despacho é responsável por garantir que os materiais e produtos sejam
entregues nos locais e horários corretos. Isso inclui a coordenação com fornecedores, clientes e
transporte. Garantir entregas pontuais e precisas é fundamental para o sucesso de qualquer
negócio, portanto, as equipes de despacho devem ser altamente organizadas e eficientes em
seu trabalho. Seguindo algumas práticas recomendadas simples, as empresas podem garantir
que suas operações logísticas funcionem sem problemas e com eficiência.
Principais tecnologias da Logística 4.0

Com a implantação desse novo conceito, torna-se possível aplicar processos inovadores para
interagir e otimizar toda a cadeia de produção.

Internet das Coisas: a IoT tem como função conectar equipamentos utilizados no dia a dia à
internet. Alguns equipamentos já são capazes de funcionar de forma automatizada, mediante
orientações estipuladas pelos sistemas.

 Exemplo aplicativos de rastreamento de carga;


 sistemas de roteirização;
 softwares de gestão de estoques e controles de custos operacionais etc.

A inteligência artificial na logística: permite que uma máquina tome decisões automáticas
durante os processos, faça previsão de comportamentos e antecipe possíveis problemas do
setor. À inteligência artificial na logística é uma tendência de mercado onde as empresas
logísticas usam soluções digitais em prol de melhorias contínuas, seja na redução de custos, na
celeridade de entregas em diferentes etapas ou na previsão de resultados. tem muitos
exemplos, a automatização do sistema de tracking, o dock scheduling automatizado, a criação
de um banco de dados com indicativos-chave de desempenho, entre outros muitos exemplos

Cloud Computing: é a virtualização dos serviços por meio da tecnologia de cloud que facilita o
gerenciamento de informações e permite coletar, armazenar e disponibilizar dados muito mais
rápidos e seguros de qualquer lugar. ssas

É um tipo de tecnologia que fez com que os dados de uma empresa pudessem ser virtualizados,
isto é, levados para um ambiente seguro. Tudo acontece através do envio, recebimento e
gerenciamento de computadores”.
Big Data: Na Logística 4.0 auxilia no trabalho e nas funções de máquinas e sistemas automáticos,
utilizando um conjunto de informações que permite prevenir avarias e problemas.

É possível extrair, armazenar e analisar essas informações geradas durante toda a jornada de compra do
cliente. Em outras palavras, a tecnologia identifica quaisquer falhas no processo logístico e facilita o
gerenciamento com maior precisão.

Aliás, o Big Data depende de 5 fundamentos para ser executado com eficiência. São também conhecidos
como Cinco Vs do Big Data: volume, velocidade, variedade, veracidade e valor.

Controle de estoque quando o assunto é gestão de estoque, o Big Data pode auxiliar na
otimização por meio de ferramentas de gerenciamento de armazém, que por sua vez reúne
informações essenciais sobre os fluxos de materiais, localização de mercadorias e o próprio
inventário.

O last mile delivery (última milha de entrega) é um dos melhores exemplos do Big Data na
Logística 4.0. É nada mais do que a etapa entre o produto pronto no centro de transporte e a
entrega ao cliente, o último destino.

Digital Twin: está relacionado com uma versão digital de um produto, como um protótipo, no
qual as fábricas podem criar os seus gêmeos digitais para avaliar as mudanças e ver a melhor
logística dentro do espaço disponível.

 Software de cálculo para estruturas: programa de cálculo estrutural


 Automatic Warehouse Studio (AWS) : O simulador AWS permite comprovar e validar o
funcionamento dos equipamentos automatizados antes de instalar o programa de
controle no armazém físico.
 Easy Builder. Ferramenta para desenvolvedores que permite parametrizar o WMS com
base no planejamento logístico do cliente.
 Easy Assistant. Funcionalidade avançada que permite criar uma cópia digital do
armazém para simular novas configurações para o layout da instalação ou para as
estratégias de localização.
Machine Learning: é um recurso que busca analisar informações de forma automática para a
formação de modelos analíticos a fim de permitir que as máquinas aprendam automaticamente
para que possam agir de forma autônoma. Desse modo, as máquinas conseguem tomar
decisões, sem ser necessária a intervenção humana. Um dos aspetos mais distintivos
de machine learning e o facto dos sistemas conseguirem ajustar-se, adaptar-se e rever a sua
atuação, quando expostos a novos dados

RFID (Radio-Frequency Identification) é uma tecnologia de conexão sem fios que faz
transmissão de dados via radiofrequência. O padrão é usado em etiquetas eletrônicas para
permitir rastreamento ou identificação de objetos à distância.

O EDI — Intercâmbio Eletrônico de Dados, em português — pode ser definido como uma
tecnologia que possui o objetivo de padronizar e otimizar a comunicação entre sistemas de
informação variados, independentemente de quem os desenvolveu.

Essa troca de informações é viabilizada quando as empresas que desejam fazer a troca dos
dados sigam um padrão, que precisa ser estabelecido entre elas. No mercado, ele é chamado
de “layout EDI”, que é uma espécie de guia que orienta como os arquivos que serão
transmitidos devem ser gerados.

que é mapeamento de processos logísticos?

O mapeamento de processos logísticos é uma ferramenta de gerenciamento utilizada para


possibilitar uma compreensão mais ampla do funcionamento das etapas do processo
produtivo. Com isso, o gestor logístico poderá assumir o controle de todos os passos
importantes para que os setores da empresa estejam em perfeito movimento. O objetivo é
simples: examinar cada parte, melhorar os processos já existentes ou, até mesmo, introduzir
novas táticas. Para conhecer os atuais procedimentos locais é preciso desenhar um fluxo
preliminar das atividades executadas. O mapeamento de processos logístico requer que esse
esboço seja feito logo de início, abrindo caminho para a padronização.

Por sua vez, a uniformização resulta de um processo modelado, em que é necessário utilizar
alguma simbologia específica. Ainda que sejam apenas anotações, o que vai preparar um
processo para a fase da documentação é a elaboração de um fluxograma para melhor
compreensão.

Sendo assim, o mapeamento dos processos permite:

 descartar tarefas desnecessárias;


 minimizar retrabalhos ou atrasos;
 minimizar custos;
 automatizar rotinas;
 oferecer agilidade aos processos;
 controlar e monitorar;
 esclarecer os papéis no processo;
 padronizar as atividades, gerando sequenciamento e transparência nas informações;
 melhorar os serviços de entrega do produto ou serviço, e com isso, os índices de
satisfação.
 Como fazer o mapeamento de processos logísticos?
 Acompanhando a execução dos processos

Antes de seguir para os próximos passos, a primeira coisa a ser feita é acompanhar a realização
das atividades atuais, estudando seus aspectos. Nesse sentido, vale saber, principalmente:

 quais são as entradas (de informações, materiais)


 quais são as saídas
 quem fornece (setores e pessoas)
 quais são os métodos de trabalho realizados
 quem são os clientes (internos ou externos)
 quem são os parceiros (operadores logísticos e terceiros)

Junto a isso, lembre-se de que os objetivos da empresa devem ser bem definidos. A direção
precisa saber, com clareza, onde se quer chegar e qual é a missão da companhia. A partir da
definição dessas metas e da análise de como os processos estão funcionando, você poderá
partir para o próximo passo.
Desenvolvendo o fluxograma processual

Uma vez que o líder já acompanhou de perto a execução dos processos, ele já está pronto para
desenvolver o seu fluxograma. Esse tópico é um dos mais importantes e esperados durante o
mapeamento. Por isso, todo cuidado é pouco. Um fluxograma incompleto pode acabar em
problemas por não refletir todo o desempenho atual. A ideia é reunir as informações coletadas
e montar um sistema sequenciado, revelando todas as etapas de um processo logístico.

Estabelecendo as prioridades

Definir quais são as prioridades durante a execução das tarefas é um passo relevante. A falta de
organização pode fazer com que os prazos desejados sejam atropelados, gerando a insatisfação
de diversas partes.

Tanto o fluxo de trabalho quanto as metas da empresa precisam estar alinhadas às estratégias
que fundamentam o negócio. Assim, aumenta-se a chance de ver resultados positivos em
menos tempo.

Identificando erros

O bom mapeamento de processos logísticos exige que você corra atrás dos pontos fracos e
vulneráveis da cadeia logística. Assim, você estará mais próximo de notar qual o exato
momento em que eles ocorrem. De posse dessas informações, é hora de levantar quais são as
possíveis causas para os problemas identificados. Que medidas tomar para a superação dessas
falhas? Como fazer com que o processo pare de desandar? Essas perguntas precisarão ser
respondidas.

Redesenhando os processos
Se você e sua equipe conseguiram perceber as falhas e oportunidades geradas, encontrando
como transformá-las em soluções e melhorias, o próximo passo é redesenhar. Ao fazer um
novo desenho do mapa, você deverá apresentar como os processos ficarão com todas as
transformações propostas. Essa também é uma chance para você apontar quais são as
vantagens esperadas com a adoção do trabalho realizado.

Tendo em vista que o setor logístico está totalmente integrado com outros departamentos da
empresa, como o setor de vendas que precisa estar alinhado com as informações de estoque
para não ocorrer a venda de um produto que está em falta, ou o departamento de compras
que pode ser o responsável pela cotação e contratação de fretes.

Readequar um fluxograma e atualizá-lo com as mudanças necessárias é uma tarefa que exige
concentração, certeza e detalhismo. Isso porque o novo desenho deverá ser o mais minucioso e
certeiro possível para provar que o caminho redesenhado não é somente uma boa opção a ser
seguida, mas a melhor. Feito isso, basta reiniciar o processo e se certificar de que as atividades
realizadas estão mantendo o planejamento de modo correto. Sendo assim, vale sempre
lembrar-se de que a padronização, por si só, não garante a mudança na organização. Mas é
preciso que ela ande de mãos dadas com o monitoramento constante.

Formalizando as instruções de trabalho

Os processos foram analisados, priorizados, redesenhados, reapresentados e acompanhados,


Alterações estabelecidas como permanentes precisam ser documentadas e registradas.
Portanto, se todo o processo citado anteriormente seguir sem que esse tópico seja
considerado, o mapeamento de processos logísticos será falho. A documentação funciona
como uma espécie de guia para a padronização. Ela ressalta a importância da gestão da
informação na empresa, especificando de maneira clara o passo a passo para a execução das
atividades. Por isso, faça com que esses documentos sejam considerados oficiais, ressaltando
entre todos os envolvidos a importância de seguir os métodos redefinidos.

O que a Indústria 4.0 trouxe de novo para a manufatura?

A Indústria 4.0 é o amadurecimento da tecnologia digital dentro da manufatura, a ruptura do


modelo centralizado, que deu espaços para uma produção descentralizada. Isso resulta em
mudanças de processos, modelos de negócio, tecnologias e talentos.

As principais características dessa nova indústria são:

- Customização em massa: uma produção mais flexível e custos de customização mais


acessíveis.

- Rastreabilidade e manutenção preditiva: ao acompanhar os dispositivos, máquinas e dados


em tempo real, é possível antecipar problemas e monitorar com mais precisão.

- Virtualização: o uso de sensores, dados em nuvem e conectividade garantem um melhor


gerenciamento dos processos de forma remota.

- Descentralização: por serem inteligentes, as máquinas não precisam de acompanhamento


constante, por isso, as equipes podem trabalhar com tarefas mais estratégicas.

- SaaS: os programas estão hospedados na nuvem e podem ser usados por meio de pagamento
recorrente.

- Intercomunicação: máquinas e sistemas conectados se comunicam entre si.

Cross docking é um processo logístico que visa diminuir o número de armazenamentos


intermediários. Ele é baseado na estratégia just in time de trabalhar com o estoque do
fornecedor. Na forma tradicional o lojista adquire um produto do fornecedor, estoca e vende
para o cliente, certo? Já no modelo logístico de cross docking, o lojista efetua a venda primeiro
e só então faz o pedido para o fornecedor. Desta forma, o produto já é destinado ao cliente no
momento em que embarca para um armazém, ou operador logístico.

Resumidamente, neste modelo a empresa pode trabalhar como um e-commerce sem estoque,
por exemplo. Ter, então, seus produtos enviados diretamente para o centro de distribuição e
direcionado ao cliente.
Tipos de cross docking

O cross docking pode ser desenvolvido de formas diferentes dependendo dos produtos
transportados, ou do posicionamento estratégico da empresa. Existem três formas de
aplicação:

Movimentação contínua – É o tipo mais comum, e o objetivo central é a agilidade. Para isso, as
mercadorias são recebidas do fornecedor e expedidas no menor tempo possível, evitando ao
máximo produtos em estoque;

Movimento de distribuição – Neste tipo de cross docking os produtos são recebidos do


fornecedor, separados e enviados para preencher a carga completa do transporte. Também
chamada de cargas lotação. A aplicação deste tipo de cross docking é mais comum em
empresas que atuam no mercado B2B.

Movimentação consolidada ou híbrida – Parte dos produtos é separada e enviada ao cliente e


parte é encaminhada para o estoque.

Benefícios do cross docking

Menor custo logístico – A empresa que atua no formato cross docking não precisa,
necessariamente, de um grande espaço de estocagem. Desta forma, os custos fixos com este
item são minimizados.

Mais agilidade – O processo de separação e distribuição acontece de forma mais rápida devido
à diminuição de etapas e burocracia.

Melhora na experiência do usuário – Os objetivos principais do cross docking é aumentar a


agilidade logística sem comprometer a qualidade do serviço prestado. Isso, naturalmente, torna
o processo de compra mais positivo para o consumidor.

Além, é claro, de evitar capital parado, diminuir riscos de avarias e aumentar a variedade de
produtos disponíveis para o consumidor.

Os impactos dos produtos inteligentes na cadeia de valor

A cadeia de valor é uma metodologia usada para coordenar processos e mapear quais as
vantagens competitivas da corporação. Essa ferramenta foi criada em 1985, por Michael
Porter, um dos principais professores da Harvard Business School.
Sua principal função é revelar todas as atividades que a corporação produz para gerar valor ao
público, e estabelecer quais os elos entre a empresa e sua audiência. Ao fortalecer as ligações,
é possível desenvolver vantagens competitivas para a instituição, contribuindo para o
crescimento do negócio e seus lucros.

Cadeia de Valor, em uma organização, é um processo que visa à criação de valor para os
consumidores. Para isso, é estruturado um fluxograma de todas as atividades consideradas
fundamentais de um negócio. Esse modelo ajuda a criar uma melhor organização e permite
melhorar a eficácia da empresa.

O modelo de cadeia de valor comporta dois tipos de atividades principais:

 Atividades primárias: operações, logísticas interna e externa, vendas, marketing, pós-


venda;
 Atividades de apoio: aquisição, infraestrutura criação de tecnologia, gestão de RH.

Qual é o objetivo dela?

A cadeia de valor permite que a empresa compreenda um pouco mais sobre o funcionamento
da organização e saiba como alinhar seus processos produtivos e estratégicos. Isso significa que
o negócio ganha uma visão abrangente quanto aos procedimentos primários e a gestão.

Ao adotar tais mudanças, a corporação contribui no intuito de desenvolver uma proposta de


valor para os clientes e consegue otimizar sua análise SWOT. Os pontos fortes identificados por
meio dessa metodologia podem ser explorados nas estratégias de marketing digital do negócio.

Quais são as atividades da cadeia de valor?

Com o objetivo de esclarecer como o modelo de cadeia de valor funciona, podemos identificar
quais os elementos que o compõem. Michael Porter criou uma divisão teórica que auxilia no
entendimento desse processo na empresa, separando em dois grandes grupos: atividade
primárias e de suporte. Veja!

Atividades primárias

As atividades primárias representam qualquer ação que produza benefícios diretos para os
clientes da empresa. Elas também são conhecidas como processos de core, pois estão
relacionadas com a entrega de valor para o público:
 logística de entrada: refere-se à compra de insumos ou contratação de serviços que
devem se transformar em produtos, a fim de atender a uma dor de seus clientes;
 operações: todos os procedimentos referentes à criação dos produtos, tais como a
produção, montagem, embalagem e demais etapas internas;
 logística de saída: todas as atividades relacionadas à entrega dos produtos, desde o
sistema de distribuição até os prazos que são praticados na política da empresa;
 marketing e vendas: engloba todas as atividades que atraem, conduzem e fidelizam os
clientes. Tal etapa é fundamental para aumentar a base e fidelizar o público que já
conhece a marca;
 serviços: refere-se ao suporte prestado durante e após a venda, incluindo orientações
adequadas ao bom uso dos itens adquiridos e acompanhamento para que o consumidor
mantenha o relacionamento com a marca.

Atividades de apoio

Enquanto as atividades primárias representam um impacto direto na experiência dos clientes,


as de apoio servem ao objetivo de gerar valor de maneira indireta, já que funcionam para
sustentar os processos primários da empresa:

 infraestrutura: refere-se à gestão administrativa, legal e financeira do negócio,


oferecendo suporte para todas as outras áreas que se relacionam diretamente com os
clientes;
 gestão de RH: envolve atividades de recrutamento e seleção de novos colaboradores,
além do processo de treinamento e desenvolvimento;
 desenvolvimento tecnológico: tal método se refere às atividades de apoio ao processo
primário por meio de intervenções tecnológicas, como automação de tarefas e
centralização de dados;
 aquisição/compras: envolve a compra de matéria-prima, negociação com fornecedores
e busca de novos insumos para o processo produtivo.

Como a indústria 4.0 pode impactar a gestão de resíduos das empresas?

A indústria 4.0 e o meio ambiente trabalham em conjunto, uma vez que o surgimento da
organização inteligente impacta de forma direta a gestão de resíduos.
Esse novo conceito minimiza a produção de resíduos sólidos, recicla as sobras e usa de maneira
racional as matérias-primas, adotando cada vez mais os princípios da sustentabilidade para
atingir o alto desempenho.

Quais os benefícios que a indústria 4.0 pode trazer para as empresas?

Além de as indústrias se tornarem mais produtivas e competitivas, as inovações trazem


diversos benefícios em relação aos impactos ambientais, como:

 economia de energia;
 conservação ambiental;
 redução do uso de matéria-prima;
 produção com sustentabilidade;
 fim do desperdício;
 reciclagem de resíduos.

As empresas brasileiras que se adaptam à indústria 4.0 e implementam estratégias tendem a


impulsionar o aparecimento e avanço de fábricas inteligentes e sustentáveis. Um dos exemplos
é a montadora Volkswagen, que se aperfeiçoou ao aderir a esse conceito.

A Volkswagen, inaugurou na fábrica de São Bernardo do Campo, SP, um laboratório de


inteligência virtual, tendo como foco os processos produtivos. Assim, o desenvolvimento de
protótipos veiculares tornou-se mais eficiente.

Para se aprimorar e manter no mercado, as empresas devem estar preparadas para aderir ao
que está estabelecido no novo conceito industrial. Uma organização inteligente precisa
automatizar processos, mas também gerenciar de maneira adequada os recursos e por
conseguinte os resíduos. Com a implementação da indústria 4.0, é possível ter melhores
resultados e garantir a preservação do planeta. O meio ambiente agradece.

Quais os principais desafios da Logística 4.0?

Os principais desafios da Logística 4.0 estão ligados à adoção da tecnologia como base da
operação. Isso requer não apenas investimento, mas uma verdadeira revolução na cultura
organizacional do negócio. Afinal, na Logística 4.0, tudo — da forma como os processos são
elaborados até a forma como são monitorados — vai mudar. Colher os frutos de uma operação
realmente integrada, calcada na tecnologia, é de fato um processo repleto de desafios.
Nessa jornada, deve haver uma compreensão de que a informação, os dados, são a chave para
o sucesso da operação. Por isso, entender os principais desafios é essencial para encontrar
formas de resolvê-los, confira a seguir quais são eles:

Dificuldade de compreender como a tecnologia gera valor para o negócio, pois muitas
empresas negligenciam os impactos positivos e resistem a implementação de mudanças;

• Alta gestão tem receito de investir alto para ter uma mudança na cultura organizacional,
já que não conseguem visualizar impactos no curto prazo e acabam atrás da concorrência;

• Implementação sem estratégia e planejamento adequado faz com que a empresa perca
dinheiro e não veja os resultados da aplicação na prática;

• Os custos altos da implementação ainda afastam muitos gestores, porém é preciso


considerar a implementação de soluções eficientes com bom custo benefício;

• A falta de qualificação no mercado é outro grande desafio, pois é uma área


relativamente recente com poucos profissionais qualificados disponíveis;

• As normas regulamentares também representam empecilhos na implementação da


Logística 4.0, principalmente relacionada aos dados. Então, as empresas precisam de respaldo
jurídico antes de aplicar o conceito na prática;

• Cibersegurança é outro ponto essencial, pois a conectividade e a troca de dados entre


os diversos agentes envolvidos na cadeia de suprimentos é vital para o sucesso do processo.
Isso aumenta o risco de ataques cibernéticos, que podem comprometer a integridade, a
confidencialidade e a disponibilidade das informações e dos sistemas.

Por isso, planos e metas devem ser abertos a todos, de modo a tornar os fluxos de trabalho
mais transparentes.

Desse modo, fica claro para todos as suas responsabilidades diante da transformação rumo à
Logística 4.0. Nessa nova configuração, o processo de tomada de decisão não é mais composto
por silos, mas sim compartilhado.

O intuito é quebrar com a “tradição” de planejamento baseado no passado.

Ou seja, um planejamento que não admite — e não tem poder — para se ajustar a falhas e
imprevistos.

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