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Sumário

MODULO 1.................................................................................................................................. 3
1.1 LOGÍSTICA EMPRESARIAL ......................................................................................... 3
1.2 A LOGÍSTICA EMPRESARIAL VISTA COMO ESTRATÉGIA COMPETITIVA ..... 4
1.3 FUNDAMENTOS DA LOGÍSTICA EMPRESARIAL ................................................... 8
1.4 IMPORTAÇÃO E EXPORTAÇÃO ............................................................................... 11
MODULO 2................................................................................................................................ 14
2.1 GESTÃO DE CUSTOS LOGÍSTICOS........................................................................ 14
2.2 CONCEITUANDO LOGÍSTICA ................................................................................... 15
2.3 O NOVO PAPEL DA LOGÍSTICA EMPRESARIAL .................................................. 16
2.4 GERENCIAMENTO DE AQUISIÇÕES ...................................................................... 19
MODULO 3................................................................................................................................ 24
3.1 GERENCIAMENTO DE CUSTOS .............................................................................. 24
3.2 LOGÍSTICA TRIBUTÁRIA ............................................................................................ 25
3.3 SUPPLY CHAIN MANAGEMENT ............................................................................... 27
MODULO 1

1.1 LOGÍSTICA EMPRESARIAL

A logística empresarial é um setor de grande importância para o negócio.


Ela é responsável pelos suprimentos, pela distribuição e pela gestão de
processos ligados à compra de matéria-prima, à formação e gerenciamento de
estoque, ao deslocamento de insumos do fornecedor até a empresa e dos
produtos prontos até o cliente etc.

Muitos de seus processos perpassam outros setores, necessitando da


cooperação deles. Além disso, a área envolve planejamento, organização de
fluxos de trabalho e coordenação sistêmica dos processos mencionados.

O setor de produção, por exemplo, requer uma boa sinergia com a


logística, para que os insumos para fabricação de produtos cheguem
adequadamente na organização e sejam processados e transformados em
produtos prontos. Também é importante que eles sejam armazenados de
maneira eficiente e depois enviados aos clientes com agilidade.

Caso a logística seja deficitária, a operação do negócio tende a ser


prejudicada. Por exemplo, compras inadequadas ou atrasadas podem prejudicar
a produção, levando à perda de produtividade.

Um sistema de distribuição, transporte e entrega de produtos mal


planejado pode gerar custos evitáveis ou problemas envolvendo atrasos. Isso,
por sua vez, tende a gerar insatisfação por parte dos consumidores, que cada
vez mais se acostumam a entregas mais rápidas.

Se você já comprou online, provavelmente deve ter ficado ansioso por


receber o produto, não é? Para lidar com esse tipo de demanda por parte do
público, é fundamental contar com profissionais de logística capacitados, que
desenvolvam e apliquem processos que tornem as entregas ágeis.

Em suma, a boa gestão da parte logística da empresa é fundamental não


só para que seus processos produtivos funcionem bem, mas também para
garantir sua própria imagem e sobrevivência no mercado.

A logística empresarial é um conceito amplo, o qual comporta uma série de


outras atividades estratégicas e extremamente relevantes para o atendimento
das necessidades do consumidor. A exemplo, podemos citar:

• transporte;
• manutenção de inventários;
• processamento de pedidos;
• aquisição de materiais;
• gestão da informação.

Em um cenário de alta competitividade como o atual, a logística


empresarial desponta como um dos elos mais sensíveis e, ao mesmo tempo,
mais importantes para se alcançar o sucesso. Afinal, nos referimos a um grupo
de atividades capaz de gerar valor para os produtos e serviços da empresa. Valor
esse que é expresso pela capacidade de o negócio atender às demandas do
cliente a tempo.

Sendo assim, a logística empresarial é o que garante o fluxo correto na


cadeia de suprimentos, possibilitando o fornecimento de matérias-primas, a
produção contínua e ajustada da indústria e a distribuição para os varejistas sem
atrasos.

1.2 A LOGÍSTICA EMPRESARIAL VISTA COMO ESTRATÉGIA


COMPETITIVA
A logística tem por finalidade atender as exigências cada vez maiores dos
clientes ao menor custo possível, administrando o fluxo de materiais e
informações em cada atividade que compõe o sistema logístico, desde o
fornecedor até o consumidor final.

Em decorrência da sua finalidade, a logística pode colocar a empresa à


frente de seus concorrentes de duas formas:

1. Proporcionando vantagem de valor, através da oferta de serviços tais como


entregam mais rápidas ou agendadas, montagem de produtos, etc..., gerando
valor ao cliente.

2. Proporcionando vantagem de custo, firmando parcerias com fornecedores e


clientes empresariais, tornando atividades e processos mais eficientes,
realizando compensações para a redução do custo logístico total, etc...,
colocando no mercado produtos com preço menor que os da concorrência.

Uma empresa pode ter vantagem de valor, por exemplo, ao oferecer ao


pequeno varejista um serviço diferenciado, como pronta-entrega de uma grande
variedade de mercadorias que podem ser compradas em quantidades pequenas
e com financiamento assegurado pela própria empresa, que também pode incluir
assistência técnica.

Uma estratégia possível de ser utilizada pela empresa é a seguinte:

Todos os produtos colocados em um único centro de distribuição para


mantê-los disponíveis e reduzir custos de transporte e prazos de entrega.

• Veículos próprios para controlar e assegurar a qualidade do serviço.

• Uso de transit-points, que são galpões utilizados apenas para passar um


grande volume de cargas que lá chega para veículos menores que
realizam a entrega para o cliente final, tornando o transporte mais barato
e reduzindo o tempo de entrega.
• Telemarketing passivo e consultas on-line ao site da empresa para
diminuir o tempo do ciclo do pedido.

• Telemarketing ativo para aumentar as vendas e, consequentemente,


aumentar em menos tempo o volume de cargas nos veículos que chegam
e saem dos transit–points, otimizando o uso da frota.

• Tecnologia da informação para dar maior desempenho na colocação dos


pedidos, na operação e gestão da armazenagem e no transporte, através
de roteirização e rastreamento do veículo.

Já uma empresa pode ter vantagem de custo colocando à disposição de


seus consumidores uma grande variedade de produtos com preços menores que
os da concorrência.

Essa empresa pode conseguir seu objetivo através de uma estratégia,


como:

• Posicionar várias lojas em locais relativamente próximos, uns dos outros,


e com intensa movimentação de pessoas, para economizar através de
compras em grande quantidade, reduzindo seus custos em propaganda
e no reabastecimento.

• Possuir centro de distribuição e veículos próprios para receber os


produtos dos fornecedores e encaminhá-los para o reabastecimento das
lojas, o que possibilita a reposição diária dos estoques com menos gastos.

• Manter preços baixos diariamente para economizar em campanhas de


promoções e tornar a demanda mais fácil de prever.

• Firmar contratos de grandes quantidades e de longos períodos com os


fornecedores mais importantes e compartilhar informações, para diminuir
os custos com a logística.
• Utilizar constantemente tecnologia da informação para conectar lojas e
fornecedores e determinar a quantidade necessária no estoque para
atender as vendas.

Pelo fato de o mercado estar cada vez mais exigente e repleto de


incertezas, existe a necessidade de adaptação por parte das empresas. A
implementação do conceito de Cadeia de Suprimentos pode trazer benefícios
tanto para empresa quanto para seus parceiros de negócio, no que se refere ao
alcance de vantagem competitiva.

O conceito de Cadeia de Suprimentos consiste na integração entre


processos logísticos e os processos de outros departamentos (de fornecedores,
da empresa principal e de seus clientes empresariais), para ter eficiência (menor
custo) ou diferenciação nas atividades realizadas (geração de valor para o
cliente).

Para alcançar seu objetivo, a cadeia de suprimento deve ser gerenciada


de modo a atender a demanda com menos estoque e menor capacidade de
oferta de produto não estocado, e isso é possível com o uso de tecnologia da
informação.

Através do uso de TI, quando um pedido é feito para uma empresa, o seu
fornecedor recebe tal informação quase em tempo real e consegue prever as
vendas com mais exatidão, fazer o abastecimento, reduzir custos e ter mais
agilidade no processo da cadeia como um todo. Também há casos de empresas
que tem seu estoque gerenciado pelo fornecedor, o que também é vantajoso
para todos os membros da cadeia.

Além dos exemplos já citados, o uso de TI, juntamente com um bom


planejamento executado com rigor pode tornar sincronizada toda a cadeia de
suprimento e dar rapidez no atendimento da demanda, na identificação e na
solução de problemas.

Tão importante quanto uma estratégia logística é a identificação dos


custos e do desempenho das operações e do departamento de modo geral.
Dentro desse aspecto podemos citar, ainda que resumidamente, duas
ferramentas importantes: o Custeio Baseados em Atividades na Logística (ABC)
e o Balanced Scorecard (BSC).

O ABC na Logística mede qual é o gasto para que se realize cada


atividade ou processo logístico envolvido na produção de um bem ou serviço, o
que possibilita saber quais atividades ou quais processos tem maior custo para
a cadeia e quais são esses custos. Além disso, serve para avaliar a eficiência
das atividades e processos e mostrar quais são os clientes, as regiões ou os
canais de distribuição que dão maior margem de lucro para a cadeia e de que
forma a Logística colabora para o aumento dessa margem. Com tais
informações, pode-se diminuir os gastos das operações ou tornar os serviços
mais eficientes.

O BSC é um “medidor de eficiência que determina metas e indicadores


que cada departamento da empresa ou cada membro da cadeia de suprimentos
deve atingir para cumprir a estratégia de negócios traçada, favorecendo a
resolução da causa dos problemas e o constante aperfeiçoamento das
atividades e dos processos logísticos.

A logística pode dar vantagem competitiva reduzindo custos e gerando


valor para o cliente final através da oferta de serviços diferenciados, utilizando o
conceito de cadeia de suprimentos, tecnologia da informação e ferramentas de
gestão como o Custeio Baseado em Atividades Logísticas e o Balanced
Scorecard, para que haja um constante aperfeiçoamento do desempenho de
cada membro e de toda a cadeia de suprimento.

1.3 FUNDAMENTOS DA LOGÍSTICA EMPRESARIAL

Nas últimas quatro décadas, a logística avançou do


transporte/depósito/armazenagem para o nível estratégico da empresa. Na base
do moderno conceito de Logística integrada está o entendimento de que a
Logística deve ser vista como um instrumento de marketing, uma ferramenta
gerencial, capaz de agregar valor por meio dos serviços prestados, além de
constituir-se em oportunidade de redução de custos.

A logística empresarial inclui todas as atividades de movimentação de


produtos e a transferência de informações, porém para a que seja gerenciada de
forma integrada, a logística deve ser trabalhada como um sistema, ou seja, um
conjunto de componentes interligados, trabalhando de forma coordenada, com
o objetivo de atingir um objetivo comum. A tentativa de otimização de cada um
dos componentes, isoladamente, não leva a otimização de todo o sistema. Ao
contrário, leva a sub-otimização. Tal princípio é normalmente conhecido como
trade-off, ou seja, o princípio das compensações, ou perdas e ganhos.

Desta forma, pretende-se apresentar as principais implicações da


logística, citações das práticas logísticas existentes, bem como a descrição de
formas e meios de aplicar princípios logísticos, proporcionando uma base
conceitual para integração da logística como competência central na estratégia
empresarial.

A logística teve sua interpretação inicial ligada a estratégia militar, quase


equivalente a filosofia de guerra, quando estava relacionada a movimentação e
coordenação de tropas, armamentos e munições para os locais necessários.

Desta forma, o sistema logístico foi desenvolvido com o intuito de


abastecer, transportar e alojar tropas – propiciando que os recursos certos
estivessem no local certo e na hora certa.

Este sistema operacional permitia que as campanhas militares fossem


realizadas e contribuía para a vitória das tropas nos combates. Atualmente temos
o conceito expandido, aplicado a gestão empresarial.

A Logística empresarial nasceu da importância da redução de custos nas


empresas e na maior importância que se dá hoje em atendimento das
necessidades dos clientes. Quando todos os produtos se tornam iguais, a
empresa mais competitiva será aquela que conseguir ser mais eficiente e eficaz,
se antecipando a prováveis problemas que possa vir a enfrentar.
Some-se a isso, que o mundo está se tornando cada vez mais um
mercado global, as fronteiras geográficas estão desaparecendo e a expectativa
é que as empresas estejam preparadas para enfrentar as realidades desse novo
desafio.

É de competência da logística a coordenação de áreas funcionais da


empresa, desde a avaliação de um projeto de rede, englobando localização das
instalações (inclusive estrutura interna, quantidade), sistema de informação,
transporte, estoque, armazenagem, manuseio de materiais até se atingir um
processo de criação de valor para o cliente.

A partir da definição dos objetivos é definido como serão gerenciadas as


ações de planejamento, organização e controle. Um planejamento bem feito, terá
como resultado organização e controles mais eficazes. O planejamento logístico
leva em conta decisões de localização das instalações, decisões de transportes,
decisões de estoques. Esta trilogia está intimamente ligada entre si e qualquer
alteração em uma delas influi fortemente na outra.

As instalações devem ser localizadas onde possam maximizar o lucro da


empresa, atendendo seus clientes eficazmente. Em uma economia globalizada,
não existe limite para onde as instalações podem estar localizadas. Existem
técnicas que podem ser utilizadas para melhor determinar a localização das
instalações.

A decisão de transporte, sem dúvida é uma das principais funções


logísticas, além de representar a maior parte dos custos logísticos na maioria
das organizações, desempenhando também importante serviço ao cliente. A sua
definição está basicamente ligada às dimensões de tempo e utilidade do lugar.
Desde os primórdios, o transporte de mercadorias tem sido utilizado para
disponibilizar produtos onde existe demanda potencial, dentro do prazo ideal.

Mesmo com o avanço atual da tecnologia, da troca de informações em


tempo real, o transporte continua sendo fundamental para que seja atingido o
objetivo logístico, que é o produto certo, na hora, no lugar certo, ao menor custo
possível. Poderão ser adotadas diversas estratégias de transporte: entrega
direta, milk run, consolidação, cross-docking, OTM (operação de transporte
multimodal), intermodal, janela de entrega, observando ainda a melhor matriz de
transporte (rodoviário, ferroviário, aquaviário, dutoviário, aeroviário, dutos), e sua
adequação aos objetivos propostos em cada etapa do processo de transporte.

Sobre a decisão do modelo de gestão de estoques mais adequado,


dependerá da identificação das principais características das operações de
produto e/ou distribuição. De maneira geral, as decisões de estoque devem
estabelecer os reabastecimentos, constituindo-se sempre em decisões de alto
risco, pois itens mantidos em estoque podem deteriorar, tornar-se obsoletos e
até se perderem na produção, além de ocuparem espaço que poderia estar
sendo utilizado para outros fins, sem contar o custo do capital investido.

Em contrapartida, a manutenção de estoque proporciona segurança em


ambiente incerto e complexo. Desta forma, haverá sempre o trade-off: custo
versus disponibilidade, que definirá quanto pedir, quando pedir e como controlar
o sistema (tecnologias adotadas).

1.4 IMPORTAÇÃO E EXPORTAÇÃO

Quem entra na área de Comércio Exterior precisa conhecer os conceitos


básicos da profissão. Existem dois termos que são de muita importância e que
fazem toda a diferença. Que são: Importação e Exportação.

Eles possuem papéis fundamentais na área e representam muito sobre a


competitividade do país frente à várias negociações, pois os processos de
Importação e Exportação representam muito sobre a economia do seu
país também.

O que é importação?

O ato da importação de um bem ou produto, acontece quando um país


compra mercadorias ou produtos originados de outro país. Ou seja, os produtos
são fabricados em outros países e comprados pelo Brasil ou qualquer outro país,
por exemplo.
Um dos principais motivos que a importação de produtos é realizada, é a
necessidade de suprir a falta de matéria prima ou mão de obra interna que existe
no brasil que pode não dar conta da demanda necessária. Esses cenários
podem acontecer quando os recursos são obsoletos ou caros, ou ainda, quando
não existe uma mão de obra desqualificada ou despreparada para tal
necessidade.

É importante ressaltar que se a moeda local for forte, ou seja, se ela tem
uma boa cotação em frente às demais, você conseguirá maior margem para
negociações, como a compra de mais moedas estrangeiras e,
consequentemente, mais bens estrangeiros, então a facilidade de importação e
negociação, tendem a aumentar.

Se a sua moeda local for fraca, o nível de importação tende a diminuir,


pois você não estará consumindo tanto quanto o mercado deseja.

Como você conseguiu compreender até aqui, a Importação refere-se à


atividade de compra de produtos, bens ou serviços vindos do exterior para outros
países. Como por exemplo, produtos comprados na China para serem
comercializados aqui.

Muito ao contrário que muitas pessoas acreditam, nenhum país consegue


produzir tudo que é necessário para a sua população consumir, fazendo assim,
com que toda e qualquer economia precisa importar os seus produtos.

O processo de importação divide-se, basicamente, em três fases:

Administrativa: fase de autorização para importação aplicada segundo a


operação ou o tipo de mercadoria que será importado. É responsável por gerar
a licença para importação.

Cambial: fase de pagamento ao exportador, na qual a moeda estrangeira é


transferida para o exterior.

Fiscal: fase de desembaraço alfandegário, que corresponde ao despacho


aduaneiro por meio do recolhimento de tributos.
O que é a Exportação?

Ao contrário da Importação, que é quando o país compra um produto ou


bem de outro país para uso interno, a exportação acontece quando as empresas
de dentro do país, ou seja, empresas nacionais, vendem seus produtos ou
serviços no exterior.

Existem diversificadas razões pela qual uma empresa decide exportar os


seus produtos, ou seja, vender para fora do país. Uma e talvez uma das mais
fortes razões para esse novo formato de venda, elas podem querer entrar em
mercados novos, e assim, expandir e internacionalizar. Ou ainda, algumas
empresas também decidem exportar para atender uma demanda que existe no
exterior, mas que não existe internamente, o que é muito comum e a exportação
também é uma ótima maneira de diminuir o excedente da oferta e tornar a
produção mais eficiente.

Como na importação que muitas operações dependem do valor da


moeda, na exportação não é diferente e ela está ligada ao valor da sua moeda.
Quando falamos em exportação, nos referimos à atividade de venda ou envio de
bens e serviços de um determinado país para outro. Portanto, basicamente,
representa a saída de um item ou serviço nacional com destino a outro país.

Dentro da exportação, existem dois tipos de modalidades que fazem parte


do processo. São eles:

Direta: exportação realizada pelo próprio produtor, que fatura diretamente em


relação ao importador. Para que essa atividade seja possível, é necessário que
o fornecedor conheça todo o processo de exportação, como a documentação
necessária, o mercado, embalagens, transações, etc.

Indireta: exportação na qual a venda de produtos e serviços é realizada por


empresas que os adquirem para exportá-los. Nesse tipo de atividade comercial,
o produtor não é responsável pela comercialização externa do produto.
Para compreendermos de forma clara a diferença entre Importação X
Exportação, podemos dizer que Importação é quando um país compra produtos
ou mercadorias de outro, trazendo para ser vendido já pronto dentro do seu país.
Já a Exportação, é quando o país compra um produto ou bem de outro país para
uso interno, a exportação acontece quando as empresas de dentro do país, ou
seja, empresas nacionais, vendem seus produtos ou serviços no exterior.

MODULO 2

2.1 GESTÃO DE CUSTOS LOGÍSTICOS

Garantir uma boa gestão de custos logísticos é fundamental para manter


os processos eficientes, além de garantir bons resultados — como uma
lucratividade satisfatória que permita manter a empresa competitiva no mercado.

Essa realidade é ainda mais visível no setor de e-commerce, que depende


de uma operação logística eficiente para viabilizar o seu sucesso. Para isso, é
preciso conhecer as categorias de custos que existem na operação. Esse
aspecto possibilita organizá-los e monitorá-los constantemente, evitando que
ultrapassem o limite do ideal.

Em geral, as empresas que atuam com o comércio eletrônico tendem a


terceirizar a atividade de distribuição de mercadorias para operadores logísticos
especializados. Essa prática busca ampliar o alcance das entregas e torna esse
processo mais eficaz.
Antes, porém, é preciso conhecer como essa operação impacta o
desempenho financeiro. Sob o ponto de vista de transportes, os custos logísticos
são todos os gastos relacionados às atividades de movimentação de matérias-
primas e mercadorias de um negócio.

Entre eles, podemos destacar:

• a manutenção da frota;
• a armazenagem dos produtos;
• os gastos para viabilizar o transporte; e
• a folha de pagamento referente à contratação de motoristas.

Muitas empresas optam por repassar parte dos custos de entrega para os
clientes e cobram uma taxa de frete que é acrescentada ao valor final das
compras. Contudo, essa é uma decisão que tem grande influência sobre o
volume de vendas e deve ser estudada com cuidado.

A apuração dos custos é uma parte fundamental da gestão de qualquer


negócio, seja uma startup, seja uma grande corporação. O que muda de acordo
com o ramo de atuação é a distribuição dos custos dependendo do tipo de
produto.

Nas empresas que atuam no setor de e-commerce, um dos gastos


principais é representado pela logística. Portanto, fazer a gestão de custos
logísticos é importante para que os gestores tenham conhecimento sobre os
custos envolvidos nas operações.

2.2 CONCEITUANDO LOGÍSTICA

Logística é uma operação integrada para cuidar de suprimentos e


distribuição de produtos de forma racionalizada, o que proporcionará à empresa
o planejamento, coordenação, e a execução de um processo de controle de
todas as atividades ligadas à aquisição de materiais para a formação de
estoques, desde o momento de sua concepção até seu consumo final.
É de vital importância à redução de custos e ao aumento da
competitividade. A Logística empresarial nasceu da importância da redução de
custos nas empresas e na maior importância que se dá hoje em atendimento das
necessidades dos clientes.

Quando todos os produtos se tornam iguais, a empresa mais competitiva


será aquela que conseguir ser mais eficiente e eficaz, se antecipando a
prováveis problemas que possa vir a enfrentar. Some-se a isso, que o mundo
está se tornando cada vez mais um mercado global, as fronteiras geográficas
estão desaparecendo e a expectativa é que as empresas estejam preparadas
para enfrentar as realidades desse novo desafio.

Em termos atuais, pode-se dizer que a Logística é a arte da preparação


da produção que cuida do planejamento dos materiais, da obtenção de materiais,
do planejamento da linha de produção, da alimentação da linha de produção e
da distribuição dos produtos finais. A logística moderna passa a ser a maior
preocupação dentro das empresas.

Ela deve abranger toda a movimentação de materiais, interna e externa à


empresa, incluindo chegada de matéria-prima, estoques, produção e distribuição
até o momento em que o produto é colocado nas prateleiras a disposição do
consumidor final.

2.3 O NOVO PAPEL DA LOGÍSTICA EMPRESARIAL

O ambiente altamente competitivo aliado ao fenômeno da globalização


vem exigindo das organizações maior agilidade, melhores performances e a
constante procura pela redução de seus custos. E, nesse universo de enormes
exigências em termos de produtividade e de qualidade no atendimento, a
Logística passou a assumir um papel de fundamental importância entre as
diversas atividades das organizações.
Até meados de 1950 a Logística permaneceu em estado latente, não
havendo uma filosofia que pudesse conduzi-la com eficácia. E, nessa época, as
organizações dividiam as atividades logísticas em diferentes áreas, o que
causava certos conflitos:

• Os transportes ficavam à cargo da "gerência de produção".


• Os estoques eram responsabilidade do "marketing", "finanças" ou
"produção".
• O processamento dos pedidos era controlado por finanças ou produção.

Mas, entre 1950 e 1970 houve certo avanço na teoria e na prática da


Logística Empresarial, uma vez que alguns professores de Administração e de
Marketing passaram a alertar que as organizações estavam muito mais
interessadas na compra e na venda do que na distribuição física de seus
produtos.

No campo acadêmico, somente algum tempo depois é que a Logística


Empresarial se transformou em uma disciplina a ser estudada em Administração.
E, o fato que tornou isso possível, foi quando se verificou que o alto custo do
transporte aéreo não impedia o uso desse serviço, mas que o ponto forte para a
sua aprovação seria seu menor "custo total" – proporcionado pela soma das
taxas do frete aéreo e pelo menor custo em razão da diminuição dos estoques,
derivado – por sua vez – da maior velocidade da movimentação via aérea.

A partir da década de 70, a Logística Empresarial ficou mais madura, uma


vez que já proporcionava determinados benefícios às empresas. Mesmo assim,
as organizações ainda se preocupavam mais com a geração de lucros do que
com o controle de custos.

Contudo, alguns eventos contribuíram para a referida maturidade da


Logística tais como a competição mundial, a falta de matérias-primas, a súbita
elevação dos preços do petróleo e o aumento da inflação.

Dessa forma, houve certa "mudança de filosofia", a qual passou de


estímulo da demanda para uma melhor gestão de suprimentos.
A partir da década de 80, o desenvolvimento da Logística foi mais
marcante em virtude de fatores como a explosão da tecnologia da informação,
das alterações estruturais nos negócios – e na economia – dos países
emergentes, na formação dos blocos econômicos e no fenômeno da
globalização.

Atualmente, embora o foco da Logística ainda esteja centrado nas


operações manufatureiras e comerciais, é certo que as empresas que produzem
e distribuem produtos (e serviços), se beneficiem dos atuais conceitos – e
princípios – logísticos, procurando adaptá-los as suas novas necessidades.

Nas modernas organizações, a Logística exerce a função de responder


por toda a movimentação de materiais, desde a chegada da matéria-prima até a
entrega do produto final ao cliente e, sendo assim, suas atividades podem ser
divididas da seguinte forma:

1) Atividades Primárias: são essenciais para o cumprimento da função


logística, contribuindo com o maior montante do seu "custo total":

• Transportes: referem-se aos métodos de movimentar produtos. Via


rodoviário, ferroviário e marítimo. De grande importância devido ao peso
deste custo, em relação ao total do custo da Logística.

• Gestão de Estoques: dependendo do setor em que a empresa atua é


necessário um nível mínimo de estoque, o qual atue como amortecedor
entre a oferta e a demanda.

• Processamento de Pedidos: determina o tempo necessário para a entrega


de bens aos clientes.

2) Atividades Secundárias: exercem a função de apoio às atividades


primárias na obtenção dos níveis de bens requisitados pelos clientes.

• Armazenagem: envolvem as questões relativas ao espaço para estocar


produtos.
• Manuseio de Materiais: refere-se à movimentação dos produtos no local
de armazenagem.

• Embalagem de Proteção: sua finalidade é proteger o produto.

• Programação de Produtos: programação de necessidades de produção e


seus respectivos itens da lista de materiais.

• Manutenção de Informação: ter uma base de dados para o planejamento


e o controle da Logística.

Portanto, pode-se deduzir que atualmente a Logística Empresarial vem


estudando como a Administração pode melhorar o nível de rentabilidade nos
serviços de distribuição, por meio de planejamento, da organização e dos
controles efetivos para as atividades de movimentação e armazenagem, os
quais visam facilitar o fluxo de produtos. E, sendo assim, a Logística é um
assunto vital para a competitividade das empresas nos dias atuais, podendo
transformar-se num fator determinante do sucesso ou do fracasso das modernas
organizações.

2.4 GERENCIAMENTO DE AQUISIÇÕES

O gerenciamento de aquisições, em gestão de projetos, é um conjunto de


processos que tem por objetivo obter um produto ou serviço de um fornecedor
externo à equipe do projeto. Esse fornecedor pode ser tanto uma área da
organização como outra empresa.

A decisão de comprar ou não um produto ou serviço para o projeto é o


primeiro passo a ser executado no gerenciamento de aquisições. Normalmente,
o gerente de projetos escolhe adquirir aquilo que está fora do alcance da equipe
interna do projeto para que as entregas previstas na EAP (Estrutura Analítica do
Projeto) sejam cumpridas. Nessa conta inclui-se desde o conhecimento técnico
até a disponibilidade para execução no momento adequado do projeto.

As aquisições podem ser feitas por um departamento especializado em


compras (gerenciamento de aquisições centralizado) ou pela própria equipe do
projeto (gerenciamento de aquisições descentralizado).

Gerenciamento de aquisições centralizado

Quando o departamento de compras é responsável cuidar das aquisições


de todos os projetos, há mais controle sobre os esforços de contratação. Por
conta da especialização na aquisição de produtos e serviços e da padronização
dos processos de gerenciamento de aquisições, é natural que os custos sejam
otimizados.

Por outro lado, quando as compras para um projeto são executadas pelo
departamento de compras, há alguns efeitos que devem ser considerados, pois
podem afetar fortemente os resultados dos projetos.

Por exemplo: o departamento de compras pode se tornar um gargalo para


a condução do projeto e, por não entender dos requisitos do projeto, pode acabar
dando menos atenção para algumas necessidades do cliente. Além disso, o
departamento de compras pode focar exclusivamente no critério de preço e
desconsiderar outros pontos essenciais ao projeto.

Essas questões podem ser minimizadas com o estabelecimento de um


vínculo mais próximo entre o departamento de compras e a equipe do projeto,
que deverão participar de encontros colaborativos para troca de ideias.

É importante destacar que, mesmo com a existência de um setor


especializado em aquisições, o gerente de projetos precisa ter um conhecimento
básico sobre contratos, leis e normas de gerenciamento de aquisições.

Alguns contratos, mais complexos, não podem ser assinados pelo gerente
de projetos, frequentemente exigindo a aprovação da diretoria. Em alguns casos,
o gerenciamento das aquisições pode envolver, ainda, o departamento jurídico
da empresa. Isso se aplica, por exemplo, a contratos internacionais.

Gerenciamento de aquisições descentralizado

Existem empresas em que a própria equipe do projeto é responsável pela


aquisição dos produtos ou serviços necessários ao andamento do projeto. Isso
é vantajoso, pois possibilita que o gerente de projetos tenha mais controle e
autoridade sobre o processo de compra. Além disso, como a equipe de
contratação está mais familiarizada com os requisitos do projeto, consegue
escolher as soluções que são mais adequadas ao escopo do projeto.

As únicas desvantagens são a falta de padronização dos processos de


contratação, o que aumenta os riscos de uma nova aquisição dar errado, e a
dificuldade de se manter o nível de especialização na equipe, no que diz respeito
às aquisições. Esse cenário pode ser minimizado por meio de políticas e
diretrizes de compras que devem ser seguidas pela equipe do projeto.

Independentemente da forma como a sua organização gerencia as


aquisições, é importante que você saiba que existe um conjunto de processos
de gerenciamento de aquisições comum à maioria das empresas. Vamos
descobrir quais são esses processos?

Como fazer gerenciamento de aquisições em 3 passos

1. Planeje o gerenciamento de aquisições

Esta é a etapa de documentar as decisões de compra do projeto,


especificar a abordagem que será utilizada para fazer essas aquisições e
identificar os vendedores em potencial que atendem às demandas existentes.
Em outras palavras, o planejamento do gerenciamento de aquisições consiste
em dizer o que será adquirido e como será adquirido.

Para conseguir responder a essas questões, é preciso:

• Detalhar as características que a solução a ser contratada deverá ter;


• Preparar uma estimativa de custos geral para determinar o orçamento;
• Divulgar a oportunidade de contratação;
• Identificar a lista de vendedores qualificados;
• Receber e avaliar propostas.

Importante: ao detalhar as características que a solução a ser contratada


deverá ter é preciso fazer descrições claras, fornecendo informações suficientes
para o vendedor criar e precificar uma proposta aderente às necessidades do
projeto. É fundamental deixar claro quais os requisitos de qualidade e seus
respectivos critérios de aceitação.

Tudo isso deve estar contido no plano de gerenciamento de aquisições,


um documento que contém orientações sobre como as aquisições dos projetos
devem ser coordenadas. Esse documento pode ser formal ou informal, geral ou
específico.

2. Conduza as aquisições

Após avaliar as propostas recebidas é preciso escolher o fornecedor que


melhor atenda às necessidades e estabelecer uma parceria. De acordo com as
características do projeto, é possível ter mais que um fornecedor, conforme a
estratégia do projeto. Algumas vezes essa quebra precisa ser feita por questões
técnicas ou de segurança. Nesta etapa, o foco é fechar um acordo, que será
formalizado em um contrato.

Um contrato é composto de cláusulas que ajudam a conduzir a relação


cliente-fornecedor durante um determinado período, aplicando métodos com
foco em garantir o bom desempenho do contratado em termos de prazo, custo
ou qualidade das entregas e proporcionando uma relação ganha-ganha.

Um documento de acordo pode incluir:

• Especificação do trabalho das aquisições ou principais entregas;


• Cronograma, marcos ou data até a qual um cronograma é requerido;
• Relatórios de desempenho;
• Preços e condições de pagamento;
• Critérios de inspeção, qualidade e aceitação;
• Garantia e suporte futuro ao produto;
• Incentivos e penalidades;
• Seguros e obrigações de realização;
• Aprovações de subcontratados subordinados;
• Termos e condições gerais;
• Tratamento de solicitações de mudança;
• Cláusula de rescisão e mecanismos para resolução alternativa de
disputas.

3. Controle as aquisições

Uma vez que você já tenha definido as características da solução que


precisa ser entregue e contratado os fornecedores, o seu próximo passo é
controlar o desempenho de cada um dos fornecedores com relação ao que foi
estabelecido no contrato. Conforme o trabalho vai sendo desenvolvido, é natural
que seja preciso fazer alterações e correções, que também serão gerenciadas
nesta etapa de controlar as aquisições.

Com as entregas feitas e aprovadas, ou mediante a quebra de acordo, o


contrato será encerrado e arquivado. O encerramento do contrato só pode ser
feito após a aprovação de todas as entregas e a resolução de todas as
pendências existentes, como o pagamento de faturas e a atualização dos
documentos do projeto, por exemplo.

Na hora de verificar se os requisitos especificados no contrato estão


sendo atendidos podem ser realizadas auditorias de aquisições, por meio da qual
um auditor analisa rigorosamente a correspondência entre os pagamentos feitos
e o trabalho efetivamente realizado. Uma dica que funciona bem é controlar os
pagamentos por entregas, em vez de controlá-los por horas, como é o habitual.

Em resumo, o controle de aquisições inclui basicamente as atividades de


coletar dados, monitorar indicadores, registrar o desempenho das aquisições,
pagar faturas e elaborar relatórios.
MODULO 3

3.1 GERENCIAMENTO DE CUSTOS

Gerenciamento de custos compreende os processos de estimar, distribuir


e monitorar os gastos de um projeto. Com ele é possível projetar quais são as
despesas futuras com o objetivo de minimizar as chances de que o orçamento
sofra acréscimos desnecessários.

Por isso, o gerenciamento de custos deve ter início logo na fase de


planejamento dos projetos — contudo, é preciso que os trabalhos sejam
mantidos ao longo de todas as fases do empreendimento.

Ou seja, depois que se elabora o plano e que o mesmo é colocado em


execução, todos os custos devem ser documentados e rastreados para que tudo
fique dentro do orçamento inicial. Com isso, após a conclusão do projeto, os
custos projetados devem ser contrastados com os custos reais, servindo também
como referência para projetos futuros e estimativas.

Quando são iniciados os esforços de gerenciamento de projetos, é natural


que gestor e equipe se preocupem muito com a logística e com os aspectos
práticos e operacionais do empreendimento.
Porém, se não houver o cuidado necessário para gerenciar bem os
custos, todo o negócio pode fracassar — mesmo com o correto gerenciamento
de tempo e do escopo do projeto. De nada vale realizar um minucioso estudo de
viabilidade se os custos na prática ultrapassam aquilo que foi orçado.

Por isso exercer um correto gerenciamento de custos é tão importante


para o sucesso do empreendimento. Ao gerenciar bem os investimentos é
possível desenvolver os trabalhos com qualidade e utilizar recursos sem
comprometer as finanças da empresa — além disso, pode-se ofertar serviços e
disponibilizar produtos com preços melhores no mercado.

3.2 LOGÍSTICA TRIBUTÁRIA

A logística tributária é um processo estratégico que aproveita a própria


legislação para promover uma gestão dos impostos mais vantajosa. Com ela, é
possível reduzir a carga de obrigações e até recuperar créditos, já que muitas
empresas pagam valores a mais.

Diversas organizações faturam bem, mas a lucratividade não alcança os


patamares desejados por causa do excesso de impostos. É verdade que o Brasil
tem uma das mais elevadas cobranças de tributos do mundo. Por outro lado,
com a logística tributária, dá para aproveitar muitos incentivos e isenções que o
próprio poder público proporciona.

O problema é que muitos líderes não têm ideia do quanto a empresa gasta
desnecessariamente com taxas, tarifas e afins. Isso é compreensível, já que há
uma diversidade enorme de tributos federais, estaduais e municipais, que sofrem
mudanças constantes.

Por isso, é fundamental criar táticas de otimização da gestão de impostos,


que precisa ser planejada, assim como qualquer outra operação do negócio.
A logística tributária é um conjunto de procedimentos para reduzir os
gastos com impostos por meio de um minucioso planejamento tributário. Assim,
sua empresa passa por uma detalhada avaliação.

Com base nesse parecer, a gestão de tributos será redesenhada,


colocando a organização em contextos mais favoráveis. Esse trabalho é
exclusivamente administrativo, e não jurídico.

A logística tributária indica maneiras mais inteligentes para a empresa


pagar seus impostos. Como a seguir:

• barrar a incidência de impostos: um exemplo é quando uma companhia


transfere a sua sede para obter isenções tributárias de prefeituras ou de
governos estaduais;

• diminuir o valor cobrado: a empresa pode fazer um estudo para descobrir


outro regime tributário que gere uma carga de impostos mais suave;

• prorrogar o pagamento: é viável impedir a execução de pagamentos de


impostos antes da apuração do lucro. No regime de caixa, por exemplo,
a cobrança tributária vem no dia que a empresa receber. Já no de
competência, ela paga o tributo na data do fato gerador;

• revisar os tributos federais: identifica valores pagos a mais e os recupera


por meio da própria legislação.

• Gestão financeira empresarial

Gestão financeira empresarial é todo controle, administração,


acompanhamento e planejamento das finanças de um negócio. Possui como
principal objetivo a maximização dos resultados, ou seja, dos lucros. Para isso,
utiliza de processos, métodos, ferramentas e padronização para alcançar
melhores resultados financeiros.

Mas perceba que não existe uma definição exata, muito menos quais
processos ou ferramentas deverão ser utilizados. Isso porque cada empresa é
única e processos existem aos montes. Dessa forma, é comum que a gestão
financeira, mesmo entre empresas do mesmo tamanho e segmento, seja
diferente.

E tudo graças a maleabilidade do mundo empresarial. Até mesmo entre


áreas como marketing e vendas, os processos e ferramentas (como toda a
dinâmica de funcionamento) mudam entre empresas. E justamente por conta
dessa gama de possibilidades que a gestão financeira empresarial se torna
relevante.

A gestão financeira empresarial se torna importante no momento que une


todas essas pontas soltas. Além de organizar processos, é responsável por:

• coletar dados;
• planejar as finanças;
• definir metas; e
• acompanhar os resultados.
• Gestão de materiais, compras e controle de estoques
• Sistemas de armazenagem, transporte e distribuição

3.3 SUPPLY CHAIN MANAGEMENT

O Supply Chain Management (Gestão da Cadeia de Suprimentos) é um


processo que consiste em gerenciar os fluxos, de bens, serviços, finanças,
informações de forma estratégica entre empresas e consumidores finais, visando
alcançar vantagens competitivas e criação de valor para os clientes.

O Supply Chain Management é a interação de diferentes processos e


atividades que visam à criação de valor dos produtos e serviços para o cliente
final, assim planejando e controlando o fluxo de mercadorias, informações e
recursos, visando à alimentação de todo Lead Time, incluindo estratégias para
focalizar a satisfação do cliente, retenção dos atuais e obtenção de novos
clientes.

Supply Chain Management tem representado uma nova e promissora


estratégia organizacional para obtenção de vantagens competitivas, assim
trazendo para as empresas uma nova mudança no desenvolvimento da visão de
competição no mercado, cujo objetivo final é maximizar os potencias
relacionamentos da cadeia produtiva, de forma a encantar o consumidor final.

O que antes era apenas vender e entregar, hoje são otimização e


integração de todas as áreas funcionais da empresa, incluindo marketing,
vendas, produção, finanças, recursos humanos e tecnologia da informação, o
qual se denomina Logística Integrada, reportada ao sistema Intraorganizacional
ou departamentos internos de uma organização, já Integração Logística vem da
visão Inter organizacional o qual aborda a necessidade de Integração entre
processos diferentes, ou seja, parceiros externos, como fornecedores e clientes.
Assim sendo necessário envolver toda a organização na criação de um plano
estratégico de logística.

O sucesso da Integração Logística consiste em um bom gerenciamento


integrado dos diversos sistemas internos, eliminando retrabalhos, e externos,
através de parcerias e relacionamento empresarial com todos os envolvidos na
cadeia de suprimentos, baseados na confiança, competência técnica e troca de
informações, com objetivo de reduzir custos e acelerar o aprendizado. Assim a
nova visão empresarial recomenda a avaliação de forma integrada.

No ambiente dinâmico e com concorrentes oferecendo produtos similares


com preços equivalentes, o fator agilidade e o custo logístico são determinantes
para o sucesso ou fracasso. Assim, quanto mais próximas de uma parceria forem
às relações com fornecedores e clientes, maiores as chances de envolvimento
e comprometimento no processo de oferecer o melhor produto ao mercado.
Como pudemos observar existe uma grande diferença entre os conceitos
de Logística e Supply Chain Management. Enquanto a primeira está atrelada
com uma série de processos ou atividades conhecidas como primárias
(atividades fins) e secundárias (atividades de apoio), que possibilita o fluxo de
materiais e informações do ponto de origem ao ponto de consumo, o segundo
trata da integração, de maneira estratégica, desde o fornecedor inicial até o
consumidor final, com o objetivo de agregar valor aos participantes da cadeia,
com destaque para o consumidor final, assumindo desta forma, um caráter mais
estratégico.

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