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EXALTAÇÃO

(A cerimônia de exaltação se inicia com o Templo iluminado apenas pelas


nove velas, ou luzes, dos Altares do Respeitab.∙. M.∙., VVenerab.∙. VVig.∙.)

VEN? - Meus VVen? IIr?, por sufrágio Unânime, concordastes em exaltar


ao Gr? de M? o Ir? Comp? _________________ Se razões em contrário
não surgiram até hoje para modificar a vossa deliberação, dizei-me se
concordais em manter vosso consentimento.

(Se houver alguma objeção, esta, sem ser discutida, é imediatamente


submetida à votação da Loj?, que resolverá por maioria de votos presentes.
Havendo suspensão de consentimento os trabalhos de exaltação são
suspensos, comunicando-se ao candidato que a sua exaltação foi adiada.
Sendo mantida e reinando silencio, será anunciado pelos VVig?):

VEN? - Ven? Ir? Exp?, ide preparar o candidato, fazei-lhe a exposição


que vos, compete e, depois, vinde com ele à porta do T?.

(Cumprida a ordem, o Exp? conduz o candidato à porta do T? onde o


Cobr? o trolha?. O Exp?, depois de postar o candidato de costas para a
porta, bate nesta como Comp?).
G?T? - (desembainhando a espada) - Venerab?Ir? 2º Vig?, como
Comp?, batem à porta do T?!

2ºVIG? - Como Comp?, batem à porta do T?, Venerab?Ir:. 1ºVig?

1ºVIG? - Respeitab? M?, como Comp? batem à porta do T?.

VEN? - Mandai ver quem assim bate.

(O G? do T?, depois de recebida a ordem por intermédio do 1ºVig?,


entreabre a porta, mantendo-a assim para que se ouça do lado de fora o que se
diz no interior. Depois de informado:)

G? T? - É o nosso Ir? Exp:., conduzindo o Ir?Comp? _________, que


terminou seu tempo de estudo das nossas tradições e ciências e pede para ser
exaltado ao Subl? Gr? de M?

VEN? - (com voz FORTE) Porque vem o Ven? Ir?Exp? perturbar a


nossa dor? Ela deveria tê-lo induzido a afastar daqui qualquer Irmão, máxime
um Companheiro! Meus VVen?IIr?, talvez esse Companheiro seja um dos
que causaram nossa dor!

Armemo-nos. (Os Obreiros empunham a espada com a mão direita).

Quem sabe se não foi a justiça divina que entregou à nossa punição um
criminoso? Ven? Ir?1º Diac? ide com o Ven? Ir:. M? de CCer? e mais
três VVen? IIr?, todos armados, e apoderai-vos desse Companheiro,
examinai-o da cabeça aos pés e, sobretudo, vede se suas mãos estão puras e
sem mácula, Tirai-lhe o avental e trazei-me, depois de verificardes se nele não
existe algum vestígio do crime horroroso que foi praticado.

(Todos os OObr? embainham a espada. O momento é de tristeza e


recolhimento. O 1º

Diác?, saindo com os demais IIr? segura o candidato pela corda que o
envolve e, ao mesmo tempo, retira-lhe o avental. Seguro o candidato pelos
outros IIr? o 1º Diác? procede ao exame ordenado, depois do que, entrando
no T?, diz);

1º DIÁC? - Respeitab? M?, as vossas ordens foram cumpridas. Nada


encontrei sobre o Companheiro que possa incriminá-lo. Suas vestes, suas
mãos estão limpas e eis aqui seu avental para verificardes de que a sua
brancura não tem nenhuma nódoa (O 1ºDiác? leva o Avental ao Trono do
Respeitab? M?).

VEN? - VVen? IIr?, permita o G? A? D? U? que seja vã a minha


suspeita e que esse Companheiro não seja um daqueles que devemos punir! È,
porém, preciso que o recebamos com todas as precauções e procedamos às
mais minuciosas pesquisas, porque, ainda que inocente ele não deve ignorar a
causa de nossa dor. Pelas respostas que der ao nosso interrogatório,
poderemos fazer nosso juízo. Se sois da mesma opinião, manifestai-vos.

(Todos se manifestam pelo Sinal Convencional).

VEN? - Ir? 1º Diác?, ante o consentimento dos VVen? IIr?, ide perguntar
ao Companheiro qual o seu nome, sua idade, em que tem trabalhado e como
pôde conceber a esperança de ser recebido entre nós.

(O Ir? 1º Diác?, depois de informado, diz:)


1º Diac? - Diz o Comp? chamar-se _______ , com ___ anos de idade, que
trabalhou na Pedra Cúbica, no interior do Templo, exercitando-se nas ciências
e no estudo da letra "IOD". Concebeu a esperança de ser recebido entre nós
pela Palavra de Passe.

VEN?- (admirado) - Pela Palavra de Passe? Essa temerária resposta vem


confirmar as minhas suspeitas. Como sabe ele a Palavra de Passe? De certo
que por meio do crime que cometeu! Eis VVen? IIr?, a prova da sua audácia
e de seu crime. Ir? 1ºVig?, ide examinar cuidadosamente o Companheiro.

(Neste momento o M? de CCer? coloca no esquife um Ir? M? para a


cerimônia).

1º VIG? (Depois de cumprida a ordem, volta-se para interior do T?) -


Respeitab? M?, é extrema a sua audácia; o seu proceder traduz excessiva
maldade. Estou convencido de que ele vem espreitar o que aqui se passa e
iludir a nossa boa fé.

(Depois de examinar mais de perto a mão direita do Comp?)

- Céus! È ele. (Agarrando o Comp? pela corda e com voz


ameaçadora) Falai! Conheceis a Palavra de Passe de M?? Quem vo-la
comunicou?

- COMP? - Não a conheço. Quem me acompanha a dará por mim.

1ºVIG? - Respeitab? M?, o Comp:. confessa não saber a P? de P?.

VEN? - Peça-a, então, ao condutor.


1ºVIG? (depois de recebida a P? de P?do Exp?) - Respeitab? M?, a
P? de P? está certa (e volta ao seu lugar).

VEN? - Franqueai o ingresso ao Companheiro.

(O Exp?, segurando a corda que circunda a cintura do candidato, fá-lo entrar


de costas, ficando perto da porta. O G? do T? fecha-a).

VEN?- Wen? IIr? que escoltais o Comp?, não deixeis de vigiá-lo.

- Comp?, grande é a vossa temeridade e indiscrição, em apresentar-vos, aqui,


no momento em que, justamente desconfiamos de todos os Companheiros.

(O Exp? faz o candidato voltar de frente para o Or? e caminhar até entre
CCol?).

VEN.? - A dor e a consternação que divisais em nossos semblantes, os restos


mortais encerrados neste esquife, tudo deve lembrar-vos da imagem da morte.
Se ela houvesse sido o tributo à natureza, senti-Ia-íamos, mas, não nos
afligiríamos tanto, nem nos veríamos compelidos a punir um crime e a vingar
o assassinato do extremoso amigo,

que foi nosso querido M? (Pausa).

Tomastes parte neste horrível crime? Sereis por acaso, do número dos maus
Companheiros que o cometeram?

(O M? de CCer? retira o pano que cobre o esquife, mostrando ao candidato


o corpo nele encerrado).
VEN? - Vede a vossa obra!

TODOS - (fazem sinal de horror).

VEN? - Com certeza já ouvistes falar das cerimônias antigas que a


Maçonaria guarda por tradição. Os sinais de luto e consternação que vedes em
torno, prendem-se a essas tradições,e os instrumentos à solta traduzem a
preocupação e a confusão que reina entre os Obreiros do Templo. Para que
melhor possais compreender os motivos de nossa dor, ides passar pelo
cerimonial de exaltação a Mestre.

VEN? ( ! ) Ven?Ir? M? de CCer?, fazei o Comp?praticar a sua primeira


viagem.

(O M? de CCer? toma o Comp? pela mão direita, parte em viagem pelo


N? grade do Or? e S? e passando pelo Oc? continua a marcha pelo N?,
entra no Or?, abeirando-se do Trono, pelo lado N? Nessa viagem, o
Comp?vai ladeado pelos VVen? IIr? que o escoltam e seguido pelo Exp?,
que segura a corda. O M? de H? executará marcha lenta. Chegados ao Tr?,
o Ir? que se encontra no esquife retira-se e o M?de CCer? manda o Comp...
dar leve pancada no ombro direito do Ven? que, encostando o Malhete no
peito do Comp?, diz):

VEN? - Quem vem lá?

M? de CCer? - É um Companheiro que findou seu tempo de estudos e


deseja ser exaltado ao grau de Mestre.

VEN? - Que esperança o conduz para conseguir seu fim?


M? de CCer.? - Confia na P? de P?.

VEN? - Como a dará, se não a conhece?

M? de CCer? - Eu a darei por ele (dá a P? de P?).

VEN? - Passai !

(O M? de CCer? conduz o candidato para entre CCol?. Ao passar pelo


esquife pega o ramo de Ac? e faz o Comp? segura-la com a mão direita
junto ao coração).

VEN? ( ! )Ven? Ir? 2º Diác?, examinai o Comp? nos TT? de Apr? e


Comp?.

2º DIAC? - (depois de cumprida a ordem) - Respeitab?M?os TT? estão


certos (volta ao seu lugar).

VEN? - Ir?, Comp?, ides, agora, representar o maior homem do mundo


Maç?, o nosso Respeitab? Hiram, assassinado quando a construção do
Templo de Salomão atingira o seu maior grau de perfeição.

(Todos formam um círculo suficientemente largo, em torno de esquife,


ficando o Respeitab? M? com o Maço, no lado do Or?, o 1º Vig?com o
esquadro, no lado do Oc? e o 2º Vig? com a régua de 24 polegadas, no lado
do S?. Se houver mais de um Comp?, somente um será submetido ao
cerimonial, ficando os outros ao lado esquerdo do altar do 2ºVig?).
VEN? - David, rei de Israel, tencionando erigir um Templo, acumulou
imensos tesouros. Desviando-se porém,do caminho da virtude, faltou lhe a
proteção do G? A? D? U? Assim, a glória da edificação coube a seu filho
Salomão que, antes de dar início à construção de tão suntuoso Templo, pediu
a seu aliado e amigo Hiram, rei de Tiro, que lhe enviasse o mais célebre
arquiteto de seu reino. Foi enviado Hiram Abif, a quem Salomão,
conhecendo-lhe as virtudes e os talentos, confiou-lhe a direção dos Obreiros,
cercando-o de todas as honras de que era merecedor.

1º VIG? - Como os trabalhos eram imensos e os OObr?, vindos de vários


países, não tinham o mesmo preparo, Hiram, para perfeita distribuição,
dividiu-os em três classes: Aprendizes?, Companheiros e Mestres, tudo de
acordo com o preparo e competência de cada um e eram reconhecidos pelos
Sinais, Toques e Palavras apropriados a cada classe. Os pontos e reunião
eram: para os Aprendizes a Coluna do Norte; para os Companheiros, a Coluna
do Sul e, para os Mestres, a Câmara do Meios. Pela dedicação e pelo esforço
empregado, os operários mais estudiosos iam subindo de categoria e, com
esta, recebiam aumento de salário. Dentre os Companheiros mais hábeis e
mais dignos, pretendia Salomão, ao término da construção, elevar a Mestres
os que realmente merecessem, a fim de que ao voltarem para os seus países
pudessem vencer mais facilmente na vida como Mestre de construções.

2º VIG? - Quase ao terminar a construção do Templo quinze Companheiros


que ainda não tinham completado o tempo de estudos, desejosos de regressar
à pátria, combinaram arrancar de Hiram a Palavra de Mestre, para que, muito
embora sem conhecimentos precisos, pudessem freqüentar a Câmara do Meio.
Conseguido que fosse esse intento, regressariam ao país de origem e, ai,
seriam reconhecidos e tidos como Mestres, obtendo melhores salários.

Dos quinze Companheiros, apenas três levaram avante o projeto, pois, os doze
outros, logo arrependidos da combinação, faltaram ao encontro. Três
irmãos, Jubela, Jubelos e Jubelum, penetraram no Templo e foram ocupar
respectivamente, as portas do Sul, do Ocidente e do Oriente, por uma das
quais deveria sair Hiram, ao terminar as orações que fazia no Santuário.

VEN? - Ao sair pela porta do Sul, Jubelas interceptando-lhe os passos,


exige-lhe a Palavra de Mestre, ao que lhe responde Hiram: "Não é por esse
meio que a podereis receber; tende paciência e completai vosso tempo e
recebereis em presença dos reis de Israel e de Tiro, pois, jurei só revelá-la em
presença de ambos". Raivoso com esta resposta e desejando intimidar o
Mestre Jubelas dá-lhe uma pancada com a régua. Hiram, desviando o rosto, é
atingido na garganta.

(O M? CCer? leva, então, o Comp? à presença do 2º Vig? que, segurando-


o pela corda, diz-lhe três vezes, em voz forte):

2ºVIG? - Dai-me a P? de M?!

COMP? - Não!

2ºVIG? - Dai-me a P? de M?!

COMP? - Não!

2ºVIG? - Dai-me a P? de M?!

COMP? - Não!

(Depois da terceira intimação, o 2º Vig? dá, na garganta do Companheiro,


uma leve pancada com a Régua. Em seguida o Companheiro é levado para do
junto do 1ºVig?).
VEN? - Hiram precipita-se para a porta do Ocidente, a fim fugir às iras
de Jubelas, mas, a embargar-lhe os passos, encontra Jubela, que, fazendo-lhe
a mesma intimação e recebendo a mesma resposta, dá-lhe uma forte pancada
no coração com a ponta do Esquadro, ferindo-o no peito.

(O 1ºVig?, depois de segurar o Comp? pela corda e de fazer-lhe, por três


vezes, a intimação; "Dai-me a P? de M?, a que o Comp? responderá "Não",
dá-lhe, com o Esquadro, leve pancada no peito. Em seguida o M? de
CCer? leva o candidato para junto do Ven?, de modo a que fique, de costas,
bem próximo aos pés do esquife).

VEN? - Atordoado, mas ainda senhor de suas forças, Hiram procura sair pela
porta do Oriente, onde Jubelum, como os dois outros, contrariado por ver
inútil a sua traição, dá-lhe com o malho forte pancada na cabeça prostrando-o
morto.

(O Ven? dá, com o malhete, leve pancada na cabeça do candidato. Este deixa
cair o ramo de acácia?. O 1ºVig? e o 1ºDiác? de um lado e o 2ºVig? e o
2ºDiác? de outro, amparam o candidato que, neste momento, é deitado no
esquife e coberto, pelo 2ºDiác?, com um manto preto de modo que o rosto
fique descoberto. Deve haver muito cuidado para que o candidato não se
machuque. Silêncio profundo. Deitado o candidato, todos voltam a seus
lugares e, em seguida, faz-se ouvir na C?do M? um rumor surdo de vozes
abafadas).

VEN? - Venerab? Ir? 2º Vig?, qual é a causa deste tumulto?

2º VIG? - Já passa de m? d? e os OObr? reclamam seus salários.

VEN? - Como vai o trabalho?


2º VIG? -O trabalho está parado por se achar ausente o nosso Grande Mestre.

VEN? - Ausente o nosso querido Mestre? Ele é sempre o primeiro a


comparecer ao trabalho (pausa). Fizestes a chamada, Venerab? Ir? 2º Vig??

2ºVIG? - Sim, Respeitab? M?.

VEN? - Estão presentes todos os OObr??

2º VIG? - Não, Respeitab? M?; faltaram à chamada três Obreiros: Jubelas,


Jubelos e Jubelum.

VEN? - Justamente os três maus Companheiros! Isto me faz relembrar certos


boatos que correm a seu respeito e estou, agora, apreensivo, temendo que
tenha sucedido alguma desgraça ao nosso querido Mestre.
VVenerab? IIr? 1º e 2º VVig?, mandai investigar pela cidade e procurai
obter notícias do querido Ir? e chefe de todos nós.

(longa pausa).

- Tivestes notícias do Ocidente, Venerab? Ir? 1ºVig??

1ºVIG? - Nenhuma notícia tenho do paradeiro de nosso M?,


Respeitab? M?.

VEN? - E vós, Venerab? Ir? 2º Vig?, obtivestes algum indicio do Sul?


2ºVIG? - Infelizmente, Respeitab? M?, nenhum indicio foi encontrado
daquele a quem procuramos.

VEN? - VVenerab? IIr?, dobrai o número de pesquisadores e enviai-os aos


mais longínquos arrabaldes da cidade.

(longa pausa).

- Nenhuma notícia do Sul?

2ºVIG? - Nenhuma, Respeitab? M?.

VEN? - E vós, Venerab? Ir? 1º Vig:., tendes alguma comunicação do


Ocidente?

1ºVIG? - Ah ! Respeitab? M?, tenho tristes e dolorosas notícias do


Ocidente ! Agindo segundo vossas instruções, meus companheiros e eu
partimos em direção a Desta; chegados a Joppa, soubemos que três
indivíduos, cujos sinais correspondem aos três Companheiros desaparecidos,
procuraram obter passagem para a Etiópia. Cientes, porém, do fechamento
daquele porto e vendo falhado o seu intento, internaram-se no país. Decidimos
segui-los; fomos porém, vencidos e prostrados pela canícula do meio-dia,
vendo-nos forçados a procurar um pouco de sombra, na entrada de uma
grande gruta. Mal tínhamos repousado, quando ouvimos uma voz que dizia:
"Ai de mim!, preferia ter a Garganta Cortada, a minha Língua Arrancada e
meu corpo enterrado nas areias da praia, onde a maré faz fluxo e refluxo, do
que ter sido cúmplice do assassinato do nosso Respeitab? Mestre Hiram
Abif. Prestando maior atenção, ouvimos uma segunda voz que se lamentava:
"E eu, desgraçado que sou! Preferia que me Arranquem o Coração para que
servisse de pasto aos abutres a ter sido cúmplice do assassinato de tão
excelente Mestre!
Apurando mais ainda a atenção, ouvimos uma terceira voz que, desesperada,
exclamava: "Não se culpem! O miserável sou eu! Foi o meu golpe de malho
que o matou! Quisera antes que me dividissem o Corpo ao Meio, sendo uma
parte lançada ao Meio Dia e outra ao Setentriâo do que ter sido o infame
assassino de nosso Mestre Hiram Abif". Adquirida a certeza de que ali
estavam aqueles a quem procurávamos, e sendo nossa causa justa e nós em
número igual a eles, precipitando-nos na gruta, agarramos os desalmados e os
trouxemos para submetê-los ao vosso julgamento.

VEN? - Todos nós louvamos o vosso zelo e diligência. Por acaso, no


caminho para aqui, disseram esses infelizes alguma coisa que possa
esclarecer-nos sobre o lugar em que se encontra o nosso Mestre?

1ºVIG? - Um deles, Respeitab? M?, mais comunicativo que os outros,


disse que haviam escondido o seu corpo sob uma pilha de materiais; temendo,
porém, que o descobrissem ali, ao cair da noite, o conduziram para o Monte
Mória, onde o enterraram numa sepultura que cavaram e que assinalaram com
um ramo de acácia.

VEN? - Meus VVen?IIr?, eis ás tristes e dolorosas noticias que nos


comunica o Venerab? Ir?1ºVig?. Levai esses desgraçados para fora dos
muros da cidade e puni cada um deles com as próprias sentenças que
proferiram. E nós, meus VVen?Ilr?, caminhemos no mais absoluto silêncio
e procuremos descobrir o corpo de nosso excelente Mestre. Se conseguirmos
encontrá-lo, dar-lhe-emos uma sepultura digna de sua posição e dos seus
elevados méritos.

(Todos se colocam em volta do esquife, formando grande círculo).

VEN? - Meus VVen? IIr?, giremos em torno dos restos do nosso saudoso
Mestre Hiram Abif, com o Sinal de Aprendiz (todos fazem uma volta em
torno do esquife).

Venerab? Ir? 1º Vig? procurai Levantar o corpo de nosso


M? H? A? com o Toque de Aprendiz.
1ºVIG? - (depois de segurar a mão direita, do candidato, como Aprendiz,
larga-a) - Não posso, Respeitab? M?, escapa-se da mão!

VEN? - Meus Wen? IIr?, giremos em torno dos restos do nosso saudoso
M? H? A?, com o Sinal de Companheiro (todos fazem uma volta em torno
do esquife).

- Venerab? Ir?, 2? Vig? procurai Levantar o corpo de nosso


M? H? A? com o Toque de Companheiro.

2ºVIG? - (depois de segurar a mão direita do candidato, larga-a) - Não posso,


Respeitab? escapa-se da mão! .

VEN? - Meus Wen? IIr?, giremos em torno dos restos do nosso saudoso
M? H? A?, com o Sinal de Mestre (todos fazem uma volta. em torno do
esquife. Durante a viagem o M.∙. de Harmonia executa música solene).

VVenerab? IIr? VVig?, tendo falhado vossas tentativas, existe ainda um


meio especial, que vou executar, com vosso auxílio, e que é o de segurar a
mão direita com a garra de Mestre levantar pelos Cinco Pontos de Perfeição,
que são: mãos agarradas, significando união indissolúvel entre os Mestres
Maçons; Pé unido a Pé, significando que todos os Mestres Maçons caminham
juntos para um só ideal; Joelho Direito unido a Joelho Direito, significando
que ambos rendem o mesmo culto ao G? A? D? U?; Mão Esquerda sobre
o Ombro Direito, significando o amparo que todos os Mestres Maçons,
devem-se mutuamente e, finalmente, Peito unido a Peito, significando que os
corações dos Mestres Maçons devem abrigar as mesmas virtudes e os mesmos
sentimentos de fraternidade.

(À medida que vai dizendo os diversos Pontos de Perfeição, o Venerável vai


executando os movimentos correspondentes, de modo que, ao terminar, esteja
o candidato de pé, com o auxílio dos Vigilantes. Depois de unir Peito contra
Peito e haver explicado este último ponto, dá-lhe o tríplice abraço e a cada
aperto diz, em cada ouvido do candidato, começando pelo esquerdo, uma
sílaba da Palavra Sagrada do Mestre. Todos voltam aos seus lugares.)

VEN? - Ven? Ir? M? de CCer?, fazei o candidato caminhar como


Mestre, a fim de poder aproximar-se do Altar dos Juramentos, onde o fareis
ajoelhar-se.

(O M? de CCer? faz o candidato dar os Passos de Mestre, de modo que, no


último, esteja em frente do Altar dos Juramentos, onde se ajoelhará, tendo a
mão direita sobre o Livro da Lei).

VEN? -( ! ) - De pé e à ordem, Wen?, IIr?O Comp?vai prestar seu solene


juramento.

(Todos executam e se descobrem).

VEN?- (descendo do trono acompanhado do porta-espada e indo postar-se


em face do candidato):

x Repeti comigo o vosso juramento:

Eu, _____ , juro e prometo de minha livre vontade e em presença do


G?? A? D? U? e desta Loja consagrada a São João, nunca revelar os
segredos do grau de Mestre Maçom, cumprir e fazer cumprir todas as
obrigações e deveres inerentes a este grau, Se eu for perjuro, seja meu
Corpo dividido ao meio e levada uma parte ao Sul e outra ao Setentrião,
minhas entranhas arrancadas e reduzidas a cinzas e estas levadas ao
vento.
? A? D? U? me ajude a cumprir este Juramento.
Que o G?

Todos - Assim seja!

VEN? - Agora que conheceis as forças astrais, que conheceis a imortalidade,


aprendei a dirigir as vibrações de vossa alma em prol da humanidade, Estudai
incessantemente, porque o Mestre? não pode deixar de instruir-se, a fim de
poder sabiamente esclarecer aos que trabalham sob sua direção. Estareis
sempre prontos a, com vosso trabalho e com vossas luzes, cooperar na
honrosa missão que a Maçonaria tem sobre a Terra?

NEOF? - ................................

VEN? - (estendendo, com a mão esquerda a espada por sobre a cabeça do


neófito)

- A G? do G? A? D? U?! Em honra a São João e em virtude dos poderes


de que me acho investido, eu vos constituo e recebo Mestre Maçom do Rito
Escocês Antigo e Aceito e vos concedo a plenitude de todos os direitos
maçônicos, (Dá com o malhete, a bateria na lâmina da espada e, em seguida,
levantando o neófito, dá-lhe o beijo fraternal).

VEN?- Meu Ven?Ir? este é o vosso avental e vossas luvas (entrega-os e


volta ao trono). - ( ! ) - Sentemo-nos, meus VVen? IIr?.(Todos se cobrem)

(pausa)

- Ven? Ir? M? de CCer? conduzi o novo M? ao átrio a fim de compor


suas vestes e, depois, fazei-o entrar com formalidade e trazei-o ao trono.
(Depois de cumprida a ordem)

- (Entregando-lhe a espada) - Ven?, recebei vossa espada. (O M?de


CCer? cinge a espada ao neófito) -Símbolo, outrora, da força dos Cavaleiros
e dos Nobres, para nós significa honra e lealdade. (entregando-lhe o
chapéu). Como Mestre tendes de conservar vosso chapéu na cabeça quando
em Loja de Mestre (O neófito cobre-se). Até aqui obedecestes mas, de hoje
em diante, mandareis como guia amigo e sincero. Essa autoridade, porém, não
vos exclui da obediência que vos é imposta nem vos dá poderes
discricionários de mando. O chapéu, embora considerado substituto da coroa,
traduz a perfeita igualdade entre os MM?, incute naquele que o usa o dever
de governar de acordo com a justa vontade da coletividade. Assim, um Mestre
não se descobre nem se curva ante os desmandos e as arbitrariedades dos
homens; não pode e nem deve dirigir sua Loja a seu bel prazer, mas
inspirando-se nas aspirações nobres e elevadas de seus pares. Abstraindo-se
de si próprio, dominando-se e não se deixando influenciar por qualquer
tendência inferior, o Mestre eleva-se à realeza dos Iniciados, livre que fica de
unicamente resolver pela mais esclarecida razão. Deveis, pois, envidar o
máximo de vossos esforços para atingir este ideal, que vos conferirá a realeza
do qual o vosso chapéu, apesar da aparência material e grosseira, é o símbolo
mais expressivo, Para serdes reconhecido Mestre Maçom, tereis, como nos
graus anteriores, Sinais, Toques e Palavras.

O S? de o? é este........... ;o de saud? se faz assim. O de horror é............... ,


feito também ao término da Marcha do M? e o de Soc? é ............

O T? - Dá-se por esta forma A P? S? é.... dada somente quando se dá o


T? e a P? de P?, é dada quando se forma a gar?. Depois de serdes
reconhecido como Apr? e Comp?, perguntai: Q? I? M? L?? Se a
resposta for favorável, formai, com vosso interlocutor, os C? PP? de
P? (explica como se faz) e, nesta posição, dai a P? S?. (Depois de
concluída a explicação) - Ven? Ir? M? de CCer? conduzi o novo M? aos
VVenerab? VVig?, para que . o apresente aos VVen? MM? de suas
CCol?, convidando-os a,doravante, reconhecerem-no como seu igual.
2º VIG? - (depois da chegada do neófito ao seu Altar) - ( ! ) - De pé e a
ordem, VVen? IIr? de minha Col? - De ordem do Respeitab?M?, vos
apresento o Ir? F ............., e vos recomendo que, doravante,o tenhais como
M? M?.

( ! ) - Sentemo-nos, VVen:. IIr.∙.

1ºVIG? - (depois da chegada do neófito ao seu Altar) - ( ! ) - De pé e à


ordem, VVen:. IIr:. Da Col:. do N:. - De ordem do Respeitab? M?, vos
apresento o Ir? F...........: e vos recomendo que, doravante, o tenhais como
M? M?. ( ! ) - Sentemo-nos, VVen? IIr?. - ( ! ) - Respeitab:. M?, o
Ven? Ir? F ............ foi apresentado a todos os VVen? IIr?, que o
reconhecerão, doravante, como M? M?.

(O M? de CCer? vai, com o neófito, para entre CCol?).

(Todos se descobrem).

VEN.∙. - Rejubilemo- nos, VVen? IIr?, pela exaltação do Ven? Ir? F........:

- ( ! ) De pé e à ordem!

- A mim, meus IIr?

x pela Saudação (Todos saúdam e permanecem perfilados, Exceto as


LL.∙., M.∙.CC.∙. e G.∙.T.∙.)
x pela Bateria (Todos executam, exceto o M.∙.CC.∙. e o G.∙.T.∙., e voltam
à ordem.)

x e pela Aclamação (todos) –HUZZÉ ! – HUZZÉ ! – HUZZÉ !

(todos se cobrem)

VEN? - ( ! - Sentemo-nos, VVen? IIr?,Ven?. Ir? M? de CCer?, fazei o


nosso novo Ven? M? gravar sua assinatura Tábua da loja (Executada a
ordem, o M? de CCer?conduz o neófito para um dos assentos numa das
CCol?).

VEN? - Ven? Ir? Orad?, tendes a palavra. ( ! ) Atenção, VVen? IIr?.

ORAD? - (se houver visitantes, saudá-los e depois, dirigindo-se ao neófito,


lerá): Através do simbolismo, acabamos de vos fazer conhecer, na recepção
do terceiro grau, a lei geral e imutável que submete a natureza à eterna
evolução e deixamos à vossa meditação os ensinamentos que ainda vos são
precisos para o desempenho da missão que vos confiamos.

Tudo, no mundo, perece, exceto o Sol da inteligência e do amor de que o


Eterno se fez o santuário, onde se esboroam os lances infernais do gênio do
mal que tende a secar as fontes da felicidade humana.

A Maçonaria se fez e se fortificou para enfrentar, de viseira erguida, a todos


os males que enfraquecem o homem. Recebendo-vos no grau supremo do
simbolismo, ela o fez, crente de que sois digno de partilhar dos nossos
trabalhos na guerra santa em que, guiados pelo G? A? D? U?,
empenhamos todo o nosso amor em prol da Humanidade. A datar de hoje,
meu Ir?, sois um verdadeiro elo da grande cadeia Universal, constituída, em
toda a terra, pela Maçonaria; desde hoje, participareis dos trabalhos da
Câmara do Meio, onde os arquitetos da sociedade futura se reúnem, física e
espiritualmente, para dar continuadamente, à Humanidade, um pouco mais de
luz, um pouco mais de bem-estar e um pouco mais de razão. Triunfastes da
morte. Novo Hiram da Anunciação Social, ides, agora, traçar conscientemente
o plano de vosso monumento intelectual, pois não mais sois o Aprendiz que
penosamente se esforça para desbastar a Pedra Bruta; não sois mas o
Companheiro que, fortalecido com os ensinamentos intelectuais e com as
tradições maçônicas, prepara seu dinamismo cerebral; sois, agora, o Mestre,
consciente de vossa personalidade, chamado a desempenhar, na Ordem, todas
as funções administrativas das Lojas e a dirigir os Aprendizes e Companheiros
nas suas pesquisas intelectuais, auxiliando vossos colegas - os Mestres- no
traçado das pranchas simbólicas. Vossa responsabilidade aumentou em
virtude mesmo da extensão de vossas funções. Se a Ordem vos assegura, por
toda a parte, passagem e proteção, ela também espera de vós um esforço
contínuo, um trabalho ininterrupto em prol da libertação das inteligências
oprimidas e uma coragem a toda prova, quando preciso for arriscar-vos para
salvar vossos Irmãos. Irradiai, por toda a parte, a luz que recebestes; procurai,
na sociedade profana, as inteligências livres, os corações bem formados, os
espíritos elevados que, fugindo dos preconceitos e da vida fácil, buscam uma
vida nova e podem tornar-se elementos poderosos para a difusão dos
princípios maçônicos; aprendei a dominar-vos e fugi de todo o sectarismo; e,
se vosso dever é combater os erros e as superstições que os diversos
impostores vêm infringindo à Humanidade, ainda na infância, sabei,
entretanto, ser sempre tolerante e, principalmente, evitai tornar-vos um
sectário odioso aos homens. Filósofo, isto é, amigo da sabedoria, guardai
sempre o equilíbrio mental que caracteriza o homem são de espírito; lembrai-
vos de que Hiram levantou suas duas Colunas à entrada do Templo, cujos
capitéis descansam harmoniosamente sobre B? e J?, isto é, sobre a Força e a
Beleza. Não se constrói um edifício apoiando-se sobre uma só coluna; sabei,
pois, na construção moral e intelectual que ides empreender, equilibrar sempre
os ensinamentos da razão com os sentimentos do coração. Lembrai-vos de que
a Maçonaria corre em auxilio dos desgraçados, quaisquer que sejam as suas
opiniões; que, em sua ação social, ela liberta as consciências do mesmo modo
que reanima a coragem daqueles que nada mais esperam; e se novo
Hiram,estiverdes a ponto de receber o golpe do malho fatal, vibrado por
inconscientes e revoltados, lembrai-vos que todos os Irmãos aqui presentes
saberão defender-vos e que se sucumbirdes gloriosamente, cumprindo o vosso
dever, todos os Mestres Maçons dedicados procurarão, mais tarde, o vestígio
de vossas obras, e que o ramo de acácia servirá para reconhecer vossa labuta
em prol do desenvolvimento de nossa Ordem e da manifestação de vossos
esforços intelectuais. Trabalhai, meu Ir?; tende consciência de vossos deveres
e se algum dia o desânimo invadir vossa alma, se vosso espírito perder a
coragem para lutar, lembrai-vos do dia de hoje, deste dia solene e inesquecível
e dizei, até mesmo no momento em que as carnes se desprendam dos ossos:
"Não! Eu não faltarei à minha missão! Não! A fraqueza não invadirá meu
espírito! Não! Eu não pararei na senda do progresso e da perfeição, porque a
Acácia me é conhecida!" (pausa).

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