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1 INTRODUÇÃO ................................................................................... 4
Prezado aluno!
Bons estudos!
2 HISTÓRICO E EVOLUÇÃO DO FUTEBOL
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A origem do futebol no Brasil
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1910 - Sport Club Corinthians Paulista
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A década de 50 foi marcada, no Futebol de Salão, pelo surgimento de
diferentes federações regionais: a Federação Metropolitana de Futebol de Salão
(RJ), em 1954, foi a pioneira; depois, vieram a Federação Paulista (1955),
Gaúcha (1956), Cearense (1956) e Paranaense (1956). A Confederação
Brasileira de Desportos (CBD), em 1958, oficializou a prática e uniformizou as
regras do Futebol de Salão, tendo organizado também o primeiro campeonato
brasileiro de seleções, com o Rio de Janeiro sagrando-se campeão em 1959.
(CARVALHO FILHO, 2017)
Durante a década de 60, o Futebol de Salão expandia-se a pela América
do Sul, principalmente após a criação da Confederação Sul-Americana de
Futebol de Salão em Assunção, Paraguai, no ano de 1969. Com isso, inicia-se
uma série de competições no continente de clubes e seleções. No Brasil, é criada
a primeira competição de clubes; antes, só havia a de seleções estaduais, a Taça
Brasil, em 1968. (CARVALHO FILHO, 2017)
Na década de 70, fundada no Rio de Janeiro (1971), surge a Federação
Internacional de Futebol de Salão (FIFUSA) com 32 países participantes. Em
1979, com a extinção da CBD (Confederação Brasileira de Desportos), cria-se,
então, a Confederação Brasileira de Futebol de Salão (CBFS) em Fortaleza, no
Ceará. Nas décadas de 60 e 70, o Futebol de Salão, como desporto ordenado e
regulamentado, expandia-se, principalmente pelo continente Sul-Americano.
(CARVALHO FILHO, 2017)
Os primeiros contatos entre FIFA E FIFUSA surgiram, sem sucesso,
também nos anos 70.
As primeiras competições internacionais no Futebol de Salão
aconteceram nos anos 80. O primeiro campeonato pan-americano foi em 1980,
no México. No entanto, a mais importante delas foi em 1982: o primeiro
campeonato mundial (São Paulo, Brasil). O Brasil sagra-se campeão e o
Paraguai é vice. Nesse mesmo período, a FIFUSA migra do Rio de Janeiro para
São Paulo e, em 1983, autoriza a prática do Futebol de Salão feminino. Em 1985,
é realizado o segundo Campeonato Mundial de Futsal (Espanha): Brasil
campeão e Espanha vice. O terceiro campeonato mundial acontece na Austrália,
em 1988, com o Paraguai conquistando o título, deixando o Brasil em segundo
lugar. (CARVALHO FILHO, 2017)
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No final de 1988, iniciam-se as negociações para que a FIFA encampasse
a FIFUSA. Precisamente em 19 de janeiro de 1989, reúnem-se comissões
dessas entidades, iniciando a discussão sobre a unificação do Futebol de Salão
e o Futebol de cinco (uma espécie de versão do Futebol de Salão criada pela
FIFA). Em cinco de setembro de 1989, fica acertado, em Zurique (Suíça), que a
FIFUSA se dissolveria e a FIFA ficaria responsável pelo Futsal. Com isso, após
várias reuniões (ao longo de 1989), homologam-se a fusão FIFA/FIFUSA
(23/11/1989, em São Paulo) e a transformação do nome Futebol de Salão para
Futsal. Para a FIFA, o Futsal foi criado a partir da fusão do Futebol de cinco com
o Futebol de Salão. Antes mesmo da consolidação dessa fusão, a Holanda, em
1989, sedia o quarto mundial e é vice diante do Brasil na final (o primeiro
organizado pela FIFA). (CARVALHO FILHO, 2017)
Na década de 90, organizado pela FIFA, o Futsal se expande e cresce em
vários continentes. O quinto mundial de seleções acontece em Hong Kong
(1992): o título fica com o Brasil e os Estados Unidos, com o vice-campeonato.
O quinto título brasileiro acontece em 1996, na Espanha, com os “donos da casa”
ficando em segundo lugar. Nesse mesmo ano, é criada aquela competição que
se tornou, até os dias de hoje, a mais importante do Brasil: a Liga Nacional de
Futsal. Nesse momento, o Futsal torna-se o desporto mais praticado no Brasil,
superando até mesmo o Futebol de Campo. (CARVALHO FILHO, 2017)
Na década de 2000, o Futsal feminino, apesar de ter se reunido em 2001
pela primeira vez, faz com que a seleção brasileira de Futsal feminino ganhe
espaço cada vez maior no Brasil e no mundo. Em terras brasileiras, a
modalidade, entre as mulheres, além de ter campeonatos semelhantes ao
masculino na Taça Brasil e no Campeonato Brasileiro de Seleções, desde 2005
realiza, todos os anos, a Liga Futsal Feminina. (CARVALHO FILHO, 2017)
A cada temporada, o que se vê é o crescimento do número de
participantes nos campeonatos, o que eleva a qualidade técnica e o interesse do
torcedor. Aos poucos, está havendo crescimento do investimento no Futsal
feminino. O desenvolvimento da categoria entre as mulheres é uma aposta em
todo o mundo, tanto que a Seleção Brasileira de Futsal feminina já é destaque
internacional. A equipe brasileira é tetracampeã sul-americana (2005, 2007,
2009 e 2011) e hexacampeã mundial (edições de 2010, 2011, 2012, 2013 e 2014
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e 2015). As jogadoras, assim como os homens, também ganharam o mundo:
nos campeonatos dos Estados Unidos, da Europa e da Ásia, existem atletas
brasileiras atuando. (CARVALHO FILHO, 2017)
No Futsal masculino, em 2000 (Guatemala), na sétima edição do mundial,
a Espanha ganha o seu primeiro título, derrotando o Brasil na final. Através do
COB (Comitê Olímpico Brasileiro), em 2003, o Futsal é incluído nos Jogos Pan-
Americanos de 2007 no Rio de Janeiro, com a seleção brasileira sagrando-se
campeã. Ainda em 2003, a Federação Paulista lança um projeto em prol do
Futsal chamado: “Eu quero Futsal Olímpico”. No ano de 2004, na China, a
Espanha conquista o bicampeonato em final contra a Itália (pela primeira vez, o
Brasil não disputa uma final de Campeonato Mundial). Em 2008, o Brasil torna-
se hexacampeão mundial em final contra a Espanha. A competição é promovida
no Brasil. Em 2012, mais um campeonato para o Brasil, tornando-se
heptacampeão. A Espanha é vice. Na Copa do Mundo de 2016, pela segunda
vez em sua história, o Brasil não participa de uma final, sendo eliminado pelo Irã
na fase de oitavas. Nesse campeonato, a Argentina se sagra campeã, com a
Rússia em segundo lugar. (CARVALHO FILHO, 2017)
Nos dois últimos campeonatos mundiais, houve a participação de 24
seleções, e hoje já são mais de 130 países filiados à FIFA, um número maior do
que as nações pertencente à ONU (Organização das Nações Unidas).
(CARVALHO FILHO, 2017)
4 REGRAS DE FUTEBOL
Superfície do campo
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natural e artificial – sistema híbrido (Não pode haver uma zona do campo com
grama natural e outra com grama artificial). (CBF, 2021).
A cor das superfícies artificiais deve ser verde.
Quando forem utilizadas superfícies artificiais em jogos de competição
entre equipes representativas de federações nacionais de futebol filiadas na
FIFA, ou em jogos internacionais de competições de clubes, a superfície deve
cumprir os requisitos do Programa de Qualidade da FIFA para gramas artificiais
ou do International Match Standard, salvo se a IFAB conceder uma autorização
especial. (CBF, 2021).
Marcação do campo
O campo de jogo deve ser retangular e marcado com linhas contínuas que
não podem constituir qualquer perigo. As linhas demarcatórias dos campos com
grama natural podem ser feitas com grama artificial, desde que não constituam
perigo. As linhas fazem parte integrante das áreas que delimitam.. (CBF, 2021).
Apenas as linhas indicadas na regra 1 devem ser marcadas no campo de
jogo. Quando forem usadas superfícies artificiais, outras linhas são autorizadas,
desde que sejam de cor diferente e que se distingam claramente das linhas do
futebol. (CBF, 2021).
Apenas as linhas indicadas na regra 1 devem ser marcadas no campo de
jogo. Quando forem usadas superfícies artificiais, outras linhas são autorizadas,
desde que sejam de cor diferente e que se distingam claramente das linhas do
futebol. As duas linhas de marcação mais compridas denominam-se linhas
laterais. As duas mais curtas chamam-se linhas de meta ou de fundo. O campo
de jogo é dividido em duas metades (meio de campo) por uma linha de meio de
campo (linha central) que une os pontos médios das linhas laterais. (CBF, 2021).
O centro do campo é marcado com um ponto situado no meio da linha de
meio de campo, em volta do qual é traçado um círculo com um raio de 9,15
metros. (CBF, 2021).
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Podem ser feitas marcações fora do campo de jogo, a 9,15 metros desde
os vértices dos quartos de círculo dos tiros de canto e perpendiculares às linhas
de meta e laterais.
Todas as linhas que marcam o campo de jogo devem ter a mesma largura
e devem ter no máximo 12 centímetros. A linha de meta deve ter a mesma
largura dos postes das metas e dos travessões.
O jogador que fizer marcas não autorizadas no campo de jogo deve ser
advertido com Cartão Amarelo-CA, por conduta antidesportiva. Se o árbitro
perceber a marcação durante o jogo, o jogador só deve ser advertido quando a
bola estiver fora de jogo. ((CBF, 2021).
Dimensões
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FONTE:cdn.cbf.com.br
Área de meta
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O espaço delimitado por essas linhas e pela linha de meta chama-se área de
meta. (CBF, 2021).
FONTE:cdn.cbf.com.br
Postes de bandeiras
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Em cada vértice das áreas de tiro de canto devem ser fixados postes de
bandeira, com 1,5 m, no mínimo, de altura, cuja ponta não pode ser pontiaguda
e nos quais devem ser colocadas bandeiras. (CBF, 2021).
Postes e bandeiras também podem ser colocados no meio do campo, no
mínimo a 1 m de distância das linhas laterais, fora do campo.
Área técnica
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Metas
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FONTE:cdn.cbf.com.br
O sistema de TLM pode ser utilizado para verificar se um gol foi marcado,
e assim dar suporte ao árbitro para tomar a decisão. (CBF, 2021).
Se a TLM for usada, podem ser autorizadas modificações à estrutura das
metas, de acordo com as especificações estipuladas no Programa de Qualidade
da FIFA para TLM e com as Regras do Jogo. A utilização de TLM deve estar
prevista no regulamento da competição.
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A TLM aplica-se somente à linha de meta e apenas para determinar
quando um gol for marcado.
A indicação da marcação de um gol deve ser imediata e automaticamente,
em cerca de um segundo, confirmada apenas ao árbitro do jogo pelo sistema de
TLM (através do relógio do árbitro por vibração e sinal visual).
Se a TLM for usada em jogos de competição, seus organizadores devem
garantir que o sistema está certificado de acordo com os seguintes padrões:
Publicidade comercial
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Além disso, a publicidade vertical deve situar-se no mínimo:
Logotipos e emblemas
Nos jogos com uso de AAV (VAR), deve haver uma sala de operação de
vídeo e, pelo menos, uma área de revisão no campo. (CBF, 2021).
A sala de operação de vídeo é o local onde o árbitro assistente de vídeo-
AAV (VAR), seu assistente-AAAV (AVAR) e o técnico de operação (replay)
executam seu trabalho. Essa sala pode ser localizada no próprio estádio ou em
local distante. Durante o jogo, somente pessoas autorizadas podem entrar na
sala de vídeo ou se comunicar com o VAR, o AVAR ou com o técnico de
operação (replay). (CBF, 2021).
Um jogador, um jogador substituto, um jogador substituído ou oficial de
equipe que entrar na sala de vídeo será expulso.
Nos jogos com AAV (VAR) deve haver pelo menos uma Área de Revisão-
ARA no campo, para que o árbitro possa realizar uma revisão. A Área de Revisão
será:
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• Localizada em lugar visível fora do campo de jogo;
• Claramente demarcada;
4.2 A Bola
Características e medidas
Ser esférica;
Ser feita de material adequado;
Ter circunferência de 70 cm no máximo e de 68 cm no mínimo (27-
28 in);
pesar no máximo 450 g (16 onças) e no mínimo 410 g (14 onças)
no começo do jogo;
Ter pressão equivalente a 0,6 – 1,1 atmosferas (600 – 1100
g/cm2) ao nível do mar
Todas as bolas utilizadas em jogos disputados em competição oficial
organizada sob os auspícios da FIFA ou confederações devem conter um dos
seguintes logotipos:
FONTE:cdn.cbf.com.br
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Cada um destes logotipos ou referências indica que a bola foi testada
oficialmente e que satisfaz às especificações técnicas definidas, pois respeitam
as especificações mínimas estipuladas na Regra 2, que devem ser aprovadas
pelo IFAB. As instituições habilitadas a efetuar os testes em questão devem ser
aprovadas pela FIFA. (CBF, 2021).
Quando a tecnologia da linha de meta (TLM) é utilizada, as bolas com
tecnologia integrada devem possuir um dos logotipos acima referidos.
As federações nacionais de futebol podem exigir nas suas competições a
utilização de bolas que possuam um destes três logotipos.
Nos jogos disputados em competições da FIFA, das confederações ou
das federações nacionais de futebol, é proibida qualquer espécie de publicidade
comercial na bola. Somente o logotipo da competição, o nome do organizador
da competição e a marca do fabricante podem ser postos na bola. O regulamento
da competição pode impor restrições quanto ao tamanho e quantidade desses
emblemas. (CBF, 2021).
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Bolas adicionais
4.3 Os Jogadores
Número de Jogadores
Número de substituições
- Competições oficiais:
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O número máximo de substituições em competições oficiais é 05 (cinco)
e deve ser estabelecido pela FIFA, confederações e associações nacionais,
exceto para as competições das respectivas principais divisões de ambos os
gêneros (masculino e feminino), inclusive nas competições internacionais de
clubes, nas quais o número máximo de substituições é 03 (três). (CBF, 2021).
- Outros jogos
Procedimento de substituição
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Deve sair pelo ponto mais próximo da linha delimitadora do campo,
salvo se o árbitro indicar que o jogador deve sair pela linha do meio
de campo ou por outro ponto (por razões de segurança ou por
lesão).
O jogador a ser substituído deverá dirigir-se imediatamente para a
área técnica ou para o vestiário e não poderá participar do jogo
novamente, exceto nos casos em que as substituições ilimitadas
sejam permitidas;
Se o jogador a ser substituído se recusar a deixar o campo de jogo,
o jogo deve continuar sem que a substituição seja realizada.
Troca de goleiro
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A troca seja efetuada durante uma paralisação de jogo.
Infrações e sanções
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Jogadores e substitutos expulsos
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Um oficial de equipe, um substituto, um jogador substituído ou um
jogador expulso, o jogo deve ser reiniciado com um tiro livre direto
ou tiro penal (pênalti);
Um agente externo, o jogo deve ser reiniciado com uma bola ao
chão. Se a bola estiver entrando na meta e a interferência não
impedir um jogador defensor de jogar a bola, o gol deve ser
marcado, se a bola entrar na meta, ainda que tenha havido contato
com a bola, salvo se a bola entrar na meta adversária.
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A CBF, 2021 diz que se após a marcação de um gol e antes de o jogo ser
reiniciado, o árbitro perceber que uma pessoa extra se encontrava dentro do
campo de jogo no momento em que o gol foi marcado:
O árbitro deve invalidar o gol se a pessoa extra era:
Interromper o jogo;
Ordenar a saída da pessoa extra;
Reiniciar o jogo com uma bola ao chão ou com um tiro livre,
conforme seja apropriado.
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Capitão de equipe
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4.5 O Árbitro
• Apito(s);
• Relógio(s);
• Cartões vermelhos e amarelos;
• Bloco de notas (ou outro meio de registrar as ocorrências do jogo).
• substituições;
• avaliação de lesões ou transporte de jogadores para fora do campo de
jogo; • perdas de tempo;
• sanções disciplinares;
• paradas por motivo médico autorizadas no regulamento da competição,
ou seja, pausas para drinques, hidratação (não excedente de um minuto) e as
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pausas para resfriamento (com tempo entre noventa (90) segundos e três (03)
minutos);
• períodos usados nas checagens e revisões do AAV (VAR);
• qualquer atraso significativo para o reinício do jogo (exemplo: celebração
de gols).
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- Uma equipe iniciar um ataque prometedor;
- A bola entrar diretamente em uma das metas; ou
- A posse da bola passar para a outra equipe.
Em todos os casos acima, o jogo será reiniciado com uma bola ao chão.
4.9 Impedimento
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- Disputando a bola com o adversário;
- Tentando claramente jogar a bola que se encontre próxima de si
e quando essa ação causar impacto no adversário;
- Praticando uma ação óbvia que tenha impacto claro na
possibilidade de o adversário jogar a bola.
• Ganhando vantagem da posição de impedimento por jogar a bola ou
interferir em um adversário, quando a bola haja sido:
- Rebotada ou desviada em um dos postes ou no travessão da
meta, em um oficial de arbitragem ou em um adversário;
- Jogada por um adversário para fazer uma “defesa deliberada”.
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jogador deixar o campo em razão de uma ação de jogo e cometer uma infração
fora do campo de jogo, o jogo será reiniciado com um tiro livre, a ser executado
sobre a linha limítrofe do campo, do ponto mais próximo do local onde a infração
for cometida; nas infrações punidas com tiro livre direto, um tiro penal será
marcado se a infração for cometida nos limites da área de pênalti do jogador
infrator;
• A regra também determina outros pontos para execução dos tiros livres.
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Um gol pode ser marcado diretamente de um tiro de meta, mas somente
contra a equipe adversária; se a bola entrar diretamente na meta do executante,
será marcado um tiro de canto a favor da equipe adversária.
5 AS REGRAS DO FUTSAL
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para as Ligas Futsal masculina e feminina, essas medidas serão definidas nos
regulamentos das competições. (CARVALHO FILHO, 2017)
Para os certames nacionais nas categorias femininas adulto, Sub-20,
Sub-17 e Sub-15, bem como nas categorias Sub-17 e Sub-15 masculinas, a
quadra de jogo terá medidas de no mínimo 36 metros de comprimento por 18
metros de largura, com área de escape de no mínimo 1,5 metro.
Nas competições estaduais, as dimensões das quadras poderão ser
regulamentadas pelas Federações locais. Já nas partidas internacionais a
quadra de jogo deverá ter um comprimento mínimo de 38 metros e máximo de
42 metros, com a largura mínima de 20 metros e a máxima de 25 metros.
(CARVALHO FILHO, 2017)
5.2 A Bola
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Fonte: federacaopaulistadefutsal.com.br
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Se os árbitros não tiverem sido informados ou um acordo não for
alcançado antes do início do jogo, não serão permitidos mais de 10 (dez)
substitutos. (CBFS, 2021).
As substituições poderão ser realizadas com a bola em jogo ou fora de
jogo. Para substituir um jogador, devem ser observadas as seguintes condições
ou disposições: (CBFS, 2021).
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com cartão amarelo. O jogo é reiniciado com a cobrança de um tiro
livre indireto observando sempre a lei da vantagem;
o) Não é permitido realizar substituições durante o pedido de tempo
técnico. Após o sinal informando o término do tempo técnico, os
jogadores devem retornar para dentro da quadra e após fazerem as
substituições;
p) Não permitir que os jogadores reservas fiquem próximos das metas,
repondo a bola ao goleiro de sua equipe.
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5.5 Os Árbitros
A bola estará em jogo assim que seja chutada com o pé e se mova com
clareza em qualquer direção. Se a bola de saída o jogador chutar diretamente
na meta adversária tocando ou não em algum jogador e entrar na meta o gol é
válido. Se chutar em direção a própria meta e a bola entrar diretamente o gol
não é válido e reinicia o jogo com tiro de canto em favor da equipe adversária.
(CBFS, 2021).
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5.9 Bola em Jogo e Fora de Jogo
• Atravessar completamente, quer pelo solo, quer pelo alto, as linhas laterais
ou de meta;
• O jogo for interrompido pelo árbitro;
• A bola bater no teto ou em equipamentos de outros desportos colocados
nos limites da quadra de jogo, o jogo é reiniciado com a cobrança de tiro
lateral a favor da equipe adversária à do jogador que desferiu o chute, na
direção e do lado onde a bola bateu.
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Se ao segurar ou arremessar a bola, estando ela em jogo, o goleiro
permitir que a bola entre e ultrapasse inteiramente a sua própria linha de meta,
entre os postes e sob o travessão de meta, o gol é válido, o árbitro valida como
gol contra. (CBFS, 2021)
Se não foi gol um dos árbitros assinalar um gol e a bola não ultrapassou
totalmente a linha de meta entre os postes e o travessão e imediatamente
percebe seu erro, o gol é anulado e o jogo será reiniciado com bola ao chão.
(CBFS, 2021)
5.11 Impedimento
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• Tocar ou controlar a bola com as mãos dentro de sua área penal, vinda
diretamente de um tiro lateral, de canto, direto e indireto, cobrado por um
companheiro;
• O ato de receber a bola uma segunda vez de um companheiro na
quadra adversária e conduzi-la para sua meia quadra é considerada como
segunda devolução sendo punida com tiro livre indireto. Na quadra de ataque
pode receber normalmente a bola;
A equipe infratora será punida com a cobrança de um tiro livre direto a ser
executado pelo adversário no local onde ocorreu a infração quando cometida
fora da área penal do infrator. Se cometida dentro da área penal do infrator é
marcado um tiro penal. Será também anotada em súmula como uma falta
acumulativa. (CBFS, 2021).
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A cobrança de um tiro penal deve ser feita da marca penal, cobrada
obrigatoriamente para frente, com a bola entrando em jogo tão logo seja
movimentada. (CARVALHO FILHO, 2017)
Um tiro livre direto sem barreira deve ser cobrado para frente com
intenção de chutar em direção à meta, não podendo a bola, em sua trajetória,
ser tocada por outro jogador da sua equipe.
Na súmula do jogo, devem ser registradas as cinco primeiras faltas de tiro
livre direto (faltas acumulativas) de cada equipe em cada período de jogo.
(CARVALHO FILHO, 2017)
Se o jogador cometer uma falta para tiro direto da sexta falta em diante,
na meia quadra adversária ou em sua meia quadra, no espaço que corresponde
à linha do meio da quadra e a uma linha imaginária ligando as linhas laterais e
passando pelo segundo ponto penal, essa cobrança deve ser da marca do
segundo ponto penal. (CARVALHO FILHO, 2017)
Se o jogador cometer uma falta para tiro direto da sexta falta em diante,
na sua meia quadra de jogo, no espaço que corresponde a uma linha imaginária
ligando as linhas laterais e passando pelo segundo ponto penal até a linha de
meta e fora da área penal, a equipe atacante decidirá se cobra do local onde
ocorreu a infração ou na marca do segundo ponto penal. (CARVALHO FILHO,
2017)
Será concedido um tiro penal contra a equipe que cometer uma das
infrações sancionadas com um tiro livre direto, dentro de sua área penal, quando
a bola está em jogo. Poderá ser marcado um gol diretamente de tiro penal.
(CBFS, 2021).
Será concedido tempo adicional para a execução de um tiro penal no final
de cada período ou no final dos períodos do tempo suplementar.
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Antes da cobrança de um tiro penal, o árbitro que vai para o fundo de
quadra, orienta o goleiro que só pode movimentar-se lateralmente, ou seja, em
cima da linha de meta, não pode adiantar-se enquanto a bola não for
movimentada. O outro árbitro deve afastar os jogadores a 05 (cinco) metros da
bola e atrás da linha imaginária da bola e não permitir a invasão de jogadores.
Caso ocorra a invasão antes da bola ser movimentada, o infrator ou infratores
devem ser punidos de acordo com a regra. (CBFS, 2021).
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Na execução do tiro lateral, a bola deverá estar apoiada no solo, ser
colocada na direção onde saiu, estar imóvel ou podendo mover-se levemente,
colocada sobre a linha lateral ou no máximo 25 (vinte e cinco) centímetros para
fora da linha. (CARVALHO FILHO, 2017)
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Se um jogador chutar a bola contra a própria meta e a bola penetrar na
mesma diretamente, o gol não será válido. O árbitro determinará que a partida
seja reiniciada com a cobrança de tiro de canto a favor da equipe adversária. Se
a bola tocar em qualquer jogador e penetrar na meta, o gol será válido. (CBFS,
2021).
Se o jogador executar o tiro de canto com a bola fora do quadrante, o
árbitro manda repetir a cobrança e reinicia a contagem dos 04 (quatro) segundos
a partir dos segundos que já tinham passado após a primeira autorização, até
que seja cobrado corretamente ou ultrapasse os 04 (quatro) segundos. (CBFS,
2021).
Se um jogador chutar a bola no tiro de canto contra sua própria meta e a
bola penetrar na mesma diretamente, o gol não é válido. O árbitro determina que
o jogo seja reiniciado com a cobrança de tiro de canto a favor da equipe
adversária. Se a bola tocar em qualquer jogador e penetrar na meta, o gol é
válido. (CBFS, 2021).
• Analítico-sintético;
• Global-funcional.
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No eixo analítico-sintético, o processo ensino-aprendizagem é realizado
em partes, em etapas, sendo baseado no ensino técnico e na repetição de
movimentos. (CARVALHO FILHO, 2017)
A ênfase principal da aula está na execução perfeita de técnicas pré-
estabelecidas. Para Greco (2001, p. 49), “o aluno conhece, em primeiro lugar,
os componentes técnicos do jogo através da repetição de exercícios de cada
fundamento técnico” (p. 78). Na medida em que o aluno domina melhor cada
exercício, passa a praticar uma nova sequência. (Apud CARVALHO FILHO,
2017)
O eixo é conhecido como “série de exercícios” que são regidos por
princípios metodológicos, tais como: do conhecido ao desconhecido (das partes
ao todo), do mais fácil para o mais difícil (diminuição gradativa da ajuda), do
simples para o complexo, do mais lento para o mais rápido etc. (CARVALHO
FILHO, 2017)
À medida que o aluno passa a dominar melhor cada exercício, passa-se
a praticar uma nova sequência. Nesse princípio, corre-se o risco de usar o
mesmo tipo de aula/treino para alunos/atletas com perfis diferentes, podendo
causar danos para a formação dos mesmos. Os alunos, muitas vezes, se tornam
exímios executores de exercícios, porém possuem pouca familiarização com
reais situações de jogo. (CARVALHO FILHO, 2017)
Já no eixo global-funcional, a ideia principal é a formação de alunos
capazes de resolver problemas dentro de situações reais de jogo.
A metodologia acontece de forma progressiva através de atividades
lúdicas, jogos pré-desportivos (jogos com algumas alterações em suas regras,
utilização de formas de jogo menos complexas cujas regras vão sendo
introduzidas aos poucos) e reduzidos, fazendo com que o aluno aprenda a
técnica da modalidade juntamente com conceitos táticos necessários para o
desenvolvimento da capacidade de resolução de problemas ocorrentes durante
o jogo. (CARVALHO FILHO, 2017)
Segundo Greco (2001), o princípio global-funcional caracteriza-se pela
intenção de adequar toda complexidade do jogo esportivo através da
apresentação de uma sequência de jogos recreativos acessíveis à faixa etária e
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à capacidade técnica do aluno iniciante. Para o mesmo autor, essa metodologia
tem-se mostrado mais consistente se comparada à analítica, pois atende ao
desejo de jogar dos alunos, e, consequentemente, eles ganham em motivação
– e o processo ensino-aprendizagem é facilitado. (Apud CARVALHO FILHO,
2017)
Partindo desses princípios metodológicos, o professor pode optar pelas
seguintes concepções metodológicas de ensino dos jogos esportivos:
• Parcial;
• Global;
• Confrontação;
• Recreativo.
Método Parcial
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Temos, também, algumas desvantagens:
Método Global
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Segue princípios do eixo global-funcional. Consiste na aprendizagem do
jogo em si através de uma sequência de jogos adaptados. Parte-se de jogos
mais simples, passando pelos mais complexos, até o jogo final. “Para chegar à
prática do esporte, o aluno passará por vários jogos preparatórios”. (GRECO,
200, p. 60, (Apud CARVALHO FILHO, 2017)
No método global, tem sido utilizado um processo de ensino que se chama
“série de jogos”. Segundo Schneiderat (1994 apud GRECO, 2001, Apud
CARVALHO FILHO, 2017), para assegurar o êxito do processo ensino-
aprendizagem, alguns princípios devem ser respeitados:
• A divisão dos jogos não deve abranger muitas partes, de tal forma que o
aluno consiga alcançar logo o jogo objetivado;
• As formas iniciais de jogos não devem ser mais difíceis que o jogo
objetivado (cuidado com as regras);
• Os alunos aprendem de forma mais intensa com jogos e pequenos
grupos, e em pequenos espaços.
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Método da Confrontação
• O número de variações é muito grande durante o jogo, o que faz com que
o aluno não diferencie aquilo que é importante ou supérfluo;
• Pode existir uma perda de motivação dos menos aptos, pois o sucesso
ocorre com menos frequência;
• Dificuldade de identificar erros técnicos e táticos;
• Nas situações de competição, podem surgir conflitos, muitas vezes em
virtude da diferença de rendimento e dos níveis de interesse;
• Pode sobrecarregar a capacidade do aluno, pois muitas vezes as
exigências da prática são muito complexas para iniciantes ou para os
menos aptos;
• O prazer e a alegria de jogar são importantes, porém a satisfação é maior
ao sentir sabe jogar. Quando se tem a sensação de que faz aquilo bem,
a motivação é maior, o que leva a querer praticar cada vez mais.
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Método Recreativo
Desempenho esportivo
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Quando pensamos no desenvolvimento dos indivíduos no contexto
esportivo, vários fatores influenciam o desempenho e podem ser desenvolvidos
no processo de treinamento. Dentre esses fatores estão os aspectos
psicológicos, nutricionais, técnicos, táticos e físicos. Por isso, é necessária a
atuação conjunta de diversos profissionais (psicólogos, nutricionistas,
treinadores, preparadores físicos, médicos e outros) para garantir o bom
desempenho das equipes. (AUGUSTO,2018)
Nós (professores e treinadores formados em educação física) podemos
desenvolver três aspectos com nossos alunos: técnicos, táticos e físicos. É
importante perceber que essas habilidades são exigidas de forma conjunta
durante a partida. Portanto, no processo de ensino esportivo devemos promover
atividades que permitam o desenvolvimento desses três aspectos
simultaneamente, reproduzindo as exigências da partida. Muitos jogos utilizados
no processo de ensino do futsal e do futebol trabalham os aspectos técnicos,
táticos e físicos simultaneamente. Apenas por questões didáticas, vamos
apresentar os três aspectos em unidades distintas nesse livro. Iniciaremos nosso
estudo sobre o ensino da técnica no futsal e futebol. (AUGUSTO,2018)
Técnica esportiva
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(DAOLIO; VELOZO, 2008). Por muito tempo o ensino da técnica foi (e ainda é)
supervalorizado na educação física, principalmente porque nosso modelo de
ensino de esporte está atrelado ao alto rendimento. (Apud AUGUSTO,2018)
Ao planejarmos as aulas de futsal e futebol na educação física escolar,
assim como na iniciação esportiva, precisamos pensar o ensino da técnica não
como um fim em si mesmo. O desenvolvimento técnico deve ser promovido com
o objetivo de garantir o funcionamento do jogo e não com o intuito de especializar
os alunos e alunas em gestos técnicos com o padrão biomecânico mais eficaz.
(AUGUSTO,2018)
Por muito tempo o domínio dos fundamentos técnicos foi sinônimo de bom
jogador. Entretanto, no jogo dinâmico de hoje em dia, vemos que somente o
domínio dos fundamentos técnicos não garante a formação de um jogador
inteligente (DAOLIO, 2002, Apud AUGUSTO,2018).
Vemos que um atleta inteligente é aquele capaz de resolver os problemas
do jogo e que em nenhum momento a inteligência é vinculada ao atleta “técnico”.
Assim, o domínio dos fundamentos técnicos pode ajudar a resolver os problemas
do jogo, mas não é o único responsável pelo sucesso do jogador. Reforçando
essa ideia, Garganta (1997, p. 17) afirma que a aprendizagem dos fundamentos
técnicos constitui apenas uma parte dos pressupostos necessários para que o
praticante seja capaz de resolver os problemas gerados na situação de jogo.
(Apud AUGUSTO,2018)
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É importante lembrar que os fundamentos técnicos são utilizados com o
objetivo de solucionar um problema do jogo. Entre os problemas impostos pelas
partidas de futsal e futebol, podemos levantar os princípios ofensivos e
defensivos dos jogos esportivos coletivos que aproximam as equipes da vitória.
(AUGUSTO,2018)
Fonte: AUGUSTO,2018.
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que ocorrem durante uma partida, assim como seu local de ocorrência e o
jogador que executou o fundamento. (AUGUSTO,2018)
O processo de coleta de dados durante as partidas pode gerar
informações importantes para o direcionamento dos treinamentos. Conhecer as
potencialidades e deficiências de cada atleta durante a partida é fundamental
para que os treinadores planejem os treinamentos com o objetivo de desenvolver
as deficiências e maximizar as potencialidades dos atletas. Além disso, o
conhecimento sobre as regiões do campo em que ocorrem as jogadas bem-
sucedidas e o time apresenta as maiores dificuldades também pode guiar o
treinamento. Da mesma forma, o conhecimento sobre o time adversário permite
a organização tática da equipe baseada nas limitações do oponente.
(AUGUSTO,2018)
Além da utilização pelas equipes esportivas, estudos têm aplicado
diferentes técnicas estatísticas para investigar a influência que cada fundamento
técnico tem no resultado final da partida. Normalmente são coletadas as
quantidades de finalizações, passes, cruzamentos e muitos outros fundamentos,
dos times que venceram e perderam a partida. Em seguida, por meio de técnicas
estatísticas apropriadas, são investigados os padrões de ocorrência desses
fundamentos em função do resultado do jogo. Os fundamentos frequentemente
encontrados como discriminantes de vitória e derrota são as finalizações,
finalizações ao gol e posse de bola (LAGO-PEÑAS et al., 2010; MOURA;
MARTINS; CUNHA, 2014, Apud AUGUSTO,2018).
8 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
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BALZANO, O. N. Abordagem Metodológica Utilizada no Treinamento
Integrado de Futsal e Futebol, na formação desportiva do atleta de futebol
de campo. Lecturas Educación Física y Deportes (Buenos Aires), v. 16, p. 156,
2011.
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