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Agrup. V. Esc.

do Búzio Elementos para Construcções Metalomecânicas

TRAÇADOS GEOMÉTRICOS

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DIVISÃO DA CIRCUNFERÊNCIA EM PARTES IGUAIS

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DIVISÂO DA CIRCUNFERÊNCIA EM PARTES IGUAIS POR CONSTANTES

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DADO UM SEGMENTO DE RECTA CONSTRUIR POLÍGONOS

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CONSTRUÇÃO DE POLIGONOS PARA QUALQUER NÚMERO DE LADOS

PROCESSO GERAL PARA TRAÇAGEM DE POLÍGONOS SENDO DADO O LADO AB

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MÉTODO: Constrói-se um triângulo equilátero a partir de AB. Divide-se qualquer lado em 6 partes
1 2 3
iguais. Adiciona-se à h , , , etc.
6 6 6
Acha-se deste modo o centro da circunferência circunscrita ao polígono desejado.

TRAÇAGEM DOS ÓVULOS

TRAÇAGEM DE ÓVULOS DE 6 CENTROS

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TRAÇAGEM DE ELIPSES

No segmento FO marca-se qualquer número de pontos.


Com o raio A1 e centro em F traça-se um arco.
Com o raio B1 e centro em F’ traça-se outro arco que corte o 1º
Procede-se igualmente para os outros pontos.

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As circunferências são divididas em qualquer número de partes iguais.

ARCO ABATIDO DE 3 CENTROS

AB e CD — comprimentos dados R= aB
Levantar perpendiculares aos segmentos. AE e BF ; os seus cruzamentos marcam os centros dos raios.

OVAIS
Dado eixo maior Dado eixo menor

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OVAL DADOS OS 2 EIXOS

AB e CD - Comprimentos dados
R= aB
Levantar perpendiculares aos segmentos Ab , Ae , Bc e Bd ; os seus cruzamentos dão os centros dos
raios.

CICLÓIDE

C= Circunferência geradora (a circunferência C é dividida em qualquer número de partes)


D 2πr = perímetro de «C» (divide-se no mesmo número de partes da circunferência C)
SUPERFÍCIE = 3πR 2
EPICICLÓIDE

O perímetro do arco é igual ao perímetro da circunferência C A construção é semelhante à da «Ciclóide»


3D + 4 R
Superficie = πR 2 x
D
HÉLICE CÓNICA

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HÉLICE CILÍNDRICA

HÉLICE CILÍNDRICA (ROSCA DE FITA)

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ESPIRAL DE 4 CENTROS

EVOLVENTE

INTERSECÇÕES E PLANIFICAÇÕES

TRONCO DE CILINDRO OBLIQUO


INTERSECÇÃO DE CILINDROS COM DIÂMETROS IGUAIS

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INTERSECÇÃO TANGENCIAL DE UM CILINDRO COM UMA ESFERA

INTERSECÇÃO DE CILINDROS COM OS EIXOS OBLÍQUOS

TRONCO DE CONE OBLÍQUO

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TRONCO DE PIRÂMIDE COM CORTE PARALELO À BASE

TRONCO DE PIRÂMIDE COM CORTE OBLÍQUO À BASE

CORTE OBLÍQUO SOBRE UMA ESFERA

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INTERSECÇÃO DE UM CILINDRO COM’ UMA ESFERA

ITERSECÇÃO DE UM PARALELEPIPEDO COM UMA ESFERA

INTERSECÇÃO DE UM CONE COM UMA ESFERA

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PLANIFICAÇÃO ANALÍTICA DA CIRCUNFERÉNCIA E DE ARCOS DE CIRCUNFERÉNCIA

PLANIFICAÇÃO DO CONE

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PLANIFICAÇÃO DO TRONCO DE CONE

CONE CORTADO POR UM PLANO PARALELO AO EIXO

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CONE CORTADO POR UM PLANO PARALELO AO EIXO


(Planificação)

CONE CORTADO POR UM PLANO PARALELO À GERATRIZ

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CONE CORTADO POR UM PLANO PARALELO À GERATRIZ


(Planificação)

TRONCO DE CONE DE BASES NÃO PARALELAS (Planificação)

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Para as restantes dimensões, ver a planificação do cone.

TRONCO DE CONE OBLÍQUO

TRONCO DE CONE QBL1QUO (Planificação)

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TRONCO DE CONE OBLÍQUO

TRONCO DE CONE OBLÍQUO (Planificação)

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CONE OBLÍQUO

CONE OBLÍQUO (Traçado da base)

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CONE OBLIQUO

CONE OBLIQUO (Planificação)

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PLANIFICAÇÃO LATERAL DA PIRÂMIDE DE BASE RECTANGULAR

PLANIFICAÇÃO LATERAL DO TRONCO DE PIRÂMIDE DE BASE RECTANGULAR

PLANIFICAÇÃO LATERAL DO TRONCO DE PIRÂMIDE COM BASES RECTANGULAR E


QUADRADA

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PLANIFICAÇÃO LATERAL DA PIRÂMIDE OBLÍQUA

TRONCO DE PIRÂMIDE COM CORTE OBLIQUO

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TRONCO DE PIRÂMIDE COM CORTE OBLÍQUO (Planificação)

PLANIFICAÇÃO LATERAL DO TRONCO COM BASES QUADRADA E CIRCULAR

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TRONCO DE CONE COM BASE OVALIZADA

TRONCO DE CONE COM BASE OVALIZADA (Planificação)

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TRONCO DE CONE COM BASES QUADRADA E CIRCULAR

TRONCO DE CONE COM BASES QUADRADA E CIRCULAR (Planificação)

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PLANIFICAÇÃO DO COTOVELO A 900 COM TRÊS TUBOS DO MESMO DIÂMETRO

COTOVELO A 90° COM DIÂMETROS DIFERENTES

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COTOVELO A 90° COM DIÂMETROS DIFERENTES

A 90º COM DIÂMETROS COTOVELO DIFERENTES

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COTOVELO A 90º. COM DIÂMETROS DIFERENTES

COTOVELO A 90º COM DIÂMETROS DIFERENTES (Planificação)

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PLANIFICAÇÃO DE TUBOS LIGADOS A 90º

INTERSECÇÃO E PLANIFICAÇÃO DE DOIS TUBOS A 90º

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INTERSECÇÃO DE DOIS TUBOS INCLINADOS

INTERSECÇÃO DE DOIS TUBOS INCLINADOS (Planificação do tubo “B”)

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INTERSECÇÃO DE DOIS TUBOS INCLINADOS (Planificação do tubo “A”)

INTERSECÇÃO DE TRÊS TUBOS DO MESMO DIÂMETRO E SUAS PLANIFICAÇÕES

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INTERSECÇÃO DE CILINDROS A 90º (Diâmetros diferentes)

INTERSECÇÃO DE CILINDROS A 90° (Planificação do cilindro)

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INTERSECÇÃO DE CILINDROS A 90º (PIanif1caço do tronco de cilindro)

INTERSECÇÃO DE UM PARALELEPIPEDO COM UM CILINDRO

INTERSECÇÃO DE UM PARALELEPÍPEDO COM UM CILINDRO (Planificação do cilindro)

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INTERSECÇÃO DUM PARALELEPÍPEDO COM UM CILINDRO (Planificação do paralelepípedo)

INTERSECÇÃO DE PRISMAS OBLÍQUOS

INTERSECÇÃO DE PRISMAS OBLÍQUOS (Planificação)

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INTERSECÇÃO OBLÍQUA DE DOIS CONES

INTERSECÇÃO OBLÍQUA DE DOIS CONES (Planificação)

INTERSECÇÃO DE UM PARALELEPÍPEDO COM UMA PIRÂMIDE

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INTERSECÇÃO DE UM PARALELEPÍPEDO COM UMA PIRÂMIDE (Planificações)

INTERSECÇÃO DE UM CILINDRO COM UMA PIRÂMIDE

INTERSECÇÃO DE UM CILINDRO COM UMA PIRÂMIDE (Planificações)

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INTERSECÇÃO DE UM PRISMA COM UM CONE

INTERSECÇÃO DE UM PRISMA COM UM CONE (Planificações)

INTERSECÇÃO DE DOIS CONES CUJOS EIXOS NÃO SE CORTAM

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INTERSECÇÃO DE DOIS CONES CUJOS EIXOS NÃO SE CORTAM (Planificação)

NTERSECÇ0 DE DOIS CONES CUJOS EIXOS NÃO SE CORTAM (Planificação)

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INTERSECÇÃO E PLANIFICAÇAO DE DOIS MEIOS TUBOS A 90º

CANTO CÔNCAVO

CANTO CÔNCAVO (Planificação)

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Dividir o arco de círculo R, em qualquer número de partes iguais.


Os segmentos AB e AC so divididos no mesmo número de partes do círculo.
CANTO CÔNCAVO

CANTO CÔNCAVO (Planificação)

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COLECTOR PARA TUBOS DE DIÂMETROS DIFERENTES (Planificação)

PLANIFICAÇÃO DA ESFERA

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CALOTE ESFÉRICA E SUA PLANIFICAÇÃO

POLIEDROS PLANIFICADOS
Dodecaedro (12 faces)

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HÉLICE CÓNICA

BIFURCAÇÃO

BIFURCAÇÂO (Panificação)

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CONDUTA DE BOCAS CILÍNDRICA E QUADRADA

CONDUTA DE BOCAS CILINDRICA E QUADRADA (Planificação)

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CONDUTA DE BASES CILINDRICA E RECTANGULAR

CONDUTA DE BASES CILÍNDRICA E RECTANGULAR (Planificação)

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TRONCO DE CONE OBLÍQUO DE BASES CIRCULAR E RECTANGULAR

TRONCO DE CONE OBLÍQUO DE BASES CIRCULAR E RECTANGULAR (Planificação)

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CONICIDADES
CONES
MÊTODOS PARA DETERMINAÇÃO DE VALORES DA INCLINAÇÃO E CONICIDADE

CONICIDADE E INCUNAÇÃ0 POR PERCENTAGEM

FÓRMULAS PARA ACHAR A INCLINAÇÃO DADA A RELAÇÃO DA CONICIDADE

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EXEMPLO DE APLICAÇÃO DAS FÓRMULAS

MÉTODO PARA CALCULAR A INCLINAÇÁO DE UM CONE SEM O USO DAS TÁBUAS


TRIGONOMÊTRICAS (peças de pouco rigor)

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ROSCAS – CARACTERÍSTICAS E TABELAS

EMPREGO DE PEÇAS ROSCADAS


O emprego de peças roscadas tem, geralmente, em vista dois fins:
A união íntima de duas ou mais peças (fig. 1) e o deslocamento relativo de duas peças que pode terminar
ou não com o aperto entre elas (fig. 2).

Exemplos: Veios dos caros dos tornos, das prensas, dos macacos, etc.

CONSTITUIÇÃO DAS ROSCAS. — Enrole-se sobre um cilindro um arame Não havendo


sobreposição, obtém-se uma hélice ou linha helicoidal (fig. 3). Segundo o caminho do arame abra-se
uma ranhura (fundo da rosca). Consequentemente ficará uma saliência a que se dá o nome de Filete. Ao
conjunto assim obtido dá-se o nome de ROSCA (fig. 4).

ESPIRA. — É a volta formada pelo filete (fig. 3).

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PASSO DE ROSCA. — Chama-se passo de rosca ao avanço verificado no sentido do eixo quando se
imprime ao veio uma rotação completa.
Numa rosca, tal como foi definida (obtida só com arame), o passo será, pois, a distância entre duas
espiras consecutivas,

Exemplos de passas de rosca:

SENTIDO DA ROSCA. —As roscas podem ser direitas (as mais correntemente utilizadas) ou
esquerdas.
Será direita quando, rodando a peça no sentido dos ponteiros do relógio, aquela avança (fig. 5).
Será esquerda quando, para que a peça avance, se tenha que rodar a mesma no sentido inverso ao dos
ponteiros do relógio (fig. 6).

ROSCA COM MAIS DE UMA ENTRADA.—Quando se necessita clr um grande avanço axial da peça
roscada fazem-se vários filetes (entradas) nntíguos (2, 3, 4, etc.). Quanto maior for o número de entradas
maior será o avanço. Numa rosca de uma só entrada, para obter o mesmo avanço de uma de várias
entradas, o passo teria de ser bastante grande e, por conseguinte, o filete daquela teria uma profundidade
excessiva, o que é contraproducente.

O passo das roscas de mais de uma entrada é a distância entre duas espiras efectivas (figs. 7, 8 e 9).

NORMALIZAÇÃO DE ROSCAS. — Todas as roscas são regidas por normas. A escolha da sua
aplicação é feita segundo as condições de trabalho a que sa mesmas vão ser submetidas.
Existem vários tipos de roscas, de que se indicam os principais: triangular, trapezoidal, dente de serra,
redonda e quadrada.
PRINCIPAIS PERFIS SISTEMA INTERNACIONAL: S.I. e S.I.F.

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WHITWORTH (G)
ROSCA INTERIOR CILÍNDRICA

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DESIGNAÇÃO DAS LETRAS QUE ENTRAM NAS FÓRMULAS

P — Passo
De — Diâmetro exterior do parafuso
Dp Diâmetro do fundo do parafuso ou do núcleo
Dm — Diâmetro médio ou dos flancos
Dt — Diâmetro exterior da porca
Df — Diâmetro interior da porca ou núcleo

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h —Altura do filete
H — Altura do triângulo gerador
N — Número de filetes por polegada
R Raio exterior da porca 1
Rosca redonda
R1 — Raio interior da porca J
r — Raio do parafuso Rosca triangular e redonda
r — Raio da porca J Rosca triangular
t — Altura da crista
á —Altura de contacto

ROSCA TRIANGULAR
a) Normal: Devido à sua secção triangular, passo mais reduzido e maior superfície de contacto nos
flancos dos filetes, esta rosca pode suportar um maior esforço de aperto e melhor auto frenagem de que
qualquer outro tipo. Devido às suas características emprega-se especialmente em parafusos e pernos de
fixação.
APLICAÇÃO DE ALGUNS TIPOS DE ROSCAS

b) Fina: Estas roscas têm as mesmas características das normais, com excepção do passo que é menor. A
sua auto frenagém é superior ao da rosca normal. É aplicada em peças de paredes finas e ‘em parafusos e
pernos que sofram esforços de vibração.
c) Rosca gás (whitworth e americana): Estas roscas são somente utilizadas em canalizações e respectivos
acessórios. Nas roscas (BSP)R e NPS, o macho e a fêmea são cilíndricos; na G, o macho é cónico e a
fêmea, cilíndrica; na NPT e (BSPT)KR, o macho e a fêmea são cónicas.

ROSCA DENTE DE SERRA. — Este perfil de filete emprega-se quando se necessita de fortes pressões
unilaterais, como por exemplo nos fusos das prensas.
ROSCA TRAPEZOIDAL. — Emprega-se em veios de movimento.
ROSCA QUADRADA. — Devido à sua deficiente autofrenagem (necessita de contraporca), somente
tem aplicação em macacos de elevação, sujeitos
a grandes cargas axiais, veios de movimento, etc.
ROSCA REDONDA. — Em virtude do seu perfil arredondado, deterioram-se díficilmènte, Empregam-
se em acoplamentos ferroviários, mangueiras, etc.

As medidas de uma rosca que necessitam de uma determinação numérica mais cuidadosa são:
Diâmetros exterior, médio e interior, passo e ângulo do filete.
1 — MEDIÇÃO DOS DIÂMETROS
a) Exterior do parafuso e interior da porca: Utiliza-se a craveira (paquímetro) ou micrómetro normal
(figs. 1, 2 e 3).
b) Médio do parafuso: Aplica-se o micrómetro especial (fig. 4).

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MEDIÇÃO E VERIFICAÇÃO DE ROSCAS

2 — MEDIÇÃO DO PASSO E DO ÂNGULO DO FILETE


Para esta medição usam-se geralmente calibres especiais (fig. 5) a que se dá o nome de conta-fios, Esta
medição, no entanto, não é muito rigorosa.

3 — VERIFICAÇÃO DE ROSCAS
A verificação de roscas é feita por calibres e pelo processo de arames e micrómetro (figs, 6 e 7).

O estudo de calibres, bem como o seu controlo, é um problema mais delicado e por tal motivo não será
aqui abordado.

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ELEMENTOS DE SOLDADURA
TIPO E CÁLCULO DE SOLDADURAS ELÉCTRICAS

TOPO A TOPO
(Topos chanfrados em V, para S inferior a 16 mm)

TOPO A TOPO
(Topos chanfrados em X, para S maior de 12 mm)

CHAPA E PERFILADO DE AÇO

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S1= S (teoricamente)
Na prática, S1 = 1,2 x S

LIGAÇÃO DE CHAPAS E PERFILADOS DE AÇO DE SECÇÃO RECTANGULAR

As fórmulas acima referidas só são válidas se R for maior de 40 kg/mm2, mas é sempre necessário que o
material soldador tenha uma carga de rotura R1 não inferior a R dividido por 1,08.
SOBREPOSIÇÃO COM CORDÃO LATERAL
Partes a soldar: S = espessura em mm
b = largura em mm
R = carga de rotura à tracção = 40 kg/mm2
Cordão de soldadura: a = altura teórica, em mm, do triângulo do cordão de soldadura
c cateto do triângulo do cordão de soldadura, em mm
L1, L2 = comprimento, em mm, de cada cordão de soldadura
L = comprimento total dos cordões de soldadura R2 carga de rotura ao corte (diminui com o crescimento
de a) como tabela

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(1) Ver na tabela o valor correspondente.


(2) Ver na tabela o valor correspondente, tendo presente que para um certo L (razão construtiva) C não
deve ser maior que S; quando C maior que S, será necessário aumentar S para que seja S = C.

Cordão de- soldadura:


SOBREPOSIÇÃO COM CORDÃO MISTO (FRONTAL E LATERAL)

Ligação de chapas e perfilados de aço de secção rectangular:

Partes a soldar: S = espessura em mm


b = largura em mm
R = carga de rotura à tracção 40 kg/mm2

Cordão de- soldadura: a1, a2 = altura teórica, em mm, do triângulo do cordão de soldadura
c1, c2 =cateto do triângulo do cordão de soldadura frontal
L1= comprimento, em mm, do cordão de soldaduras em mm
L2 = comprimento total dos cordões laterais =L2’ + L2”
R2 = carga de rotura ao corte do cordão lateral (diminui com o crescimento
de a) como tabela

SOBREPOSIÇÃO COM COBRE-JUNTAS


Ligação de chapas e perfilados de aço de secção rectangular:

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Partes a soldar: S = espessura em mm


b = largura em mm
R = carga de rotura à tracção = 40 kg/mm2

Cordão de soldadura: a, a1, a2 = altura teórica, em mm, do triângulo do cordão de soldadura


c, c1, c2 = cateto do triângulo de cordão de soldadura, em mm
L1 = comprimento em mm, do cordão de soldadura
L = comprimento total, em mm, dos cordões de soldadura

SOBREPOSIÇÃO COM COBRE-JUNTAS SIMPLES

LIGAÇÃO DE PERFILADOS [ DE AÇO LAMINADO

Partes a soldar: S = secção, em mm2, do perfilado


S1 = espessura, em mm, da alma do perfilado
R = carga de rotura à tracção 40 kg/mm2

Cordão de soldadura: a1, a2 = altura teórica, em mm, do triângulo do cordão de soldadura


C1, C2 = cateto do triângulo do cordão de soldadura,
L1 = comprimento do cordão de soldadura frontal em mm
L2 = comprimento total dos cordões de soldadura laterais L2’ + L2”
R2 = carga de rotura ao corte do cordão lateral (diminui com o crescimento
de a) como a tabela

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LIGAÇÃO DE PERFILADOS L DE AÇO LAMINADO

SOBREPOSIÇÃO COM CORDÃO LATERAL

Partes a soldar: S = área da secção, em mm2


S1= espessura em mm
b= largura, em mm
e1 + e2 = b= distância, em mm, do eixo neutro
R = carga de rotura à tracção = 40 kg/mm2

Cordão de soldadura: a1, a2 = altura teórica, em mm, do triângulo do cordão de soldadura


c1, c2 = cateto do triângulo do cordão de soldadura, em mm
L1, L2 = comprimento, em mm, do cordão de soldadura
R2 = carga de rotura ao corte do cordão lateral (diminui com o crescimento
de a1 e de a2) como a tabela

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LIGAÇÃO DE PERFILADOS L DE AÇO LAMINADO

SOBREPOSIÇÃO COM CORDÃO MISTO (FRONTAL E LATERAL)

Partes a soldar: S = área da secção, em mm2


S1 = espessura, em mm
b = comprimento, em mm
e1 + e2 = b distância, em mm, do eixo neutro
R= carga de rotura à tracção= 40 kgfmm2

Material soldador: a1, etc. = altura teórica, em mm, do triângulo de soldadura


C1, etc. = cateto do triângulo de soldadura, em mm
L3= comprimento em mm, do cordão de soldadura frontal
L = L1 + L2 = comprimento total, em mm, dos cordões de soldadura
laterais
R2 = carga de rotura ao corte do cordão lateral (diminui com o crescimento de a)
como tabela.

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SIMBOLOS

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TOLERÂNCIAS E ACABAMENTOS DE SUPERFÍCIES


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ACABAMENTO DE SUPERFICIES

No desenho de uma peça, deve indicar-se com um símbolo o grau de acabamento das superfícies
segundo o trabalho, a que estas vão ser destinadas, bem como a aparência que a mesma deve ter. (Em
bruto, mecanizado ou tratada.)

GRAU DE ACABAMENTO
1 — As superfícies de uma peça podem permanecer em bruto segundo
o seu processo de fabrico (laminadas, forjadas, fundidas, cortadas a autogéneo, etc.).
Neste caso, não se coloca qualquer símbolo no traço do desenho que representa a superfície da peça.
2 — Para se obter um melhor grau de qualidade superficial é necessário um determinado acabamento
dessas superfícies.
O acabamento a executar nessas superfícies distingue-se com os símbolos indicados, 1, 2 ou 3 triângulos
(D, DD ou DDD ).
3— Para um acabamento especial, como esmerilar, polir, etc., coloca-se sobre o triângulo (D ) a
designação do acabamento desejado.

4 — Para o tratamento das superfícies procede-se do mesmo modo.

ACABAMENTO DE, SUPERFÍCÍES

COLOCAÇÃO DOS SIMBOLOS


1 — Colocam-se os símbolos de trabalho somente nos desenhos em detalhe e não no conjunto das peças.
2 — Indicam-se em milímetros o excesso de material necessário (fig. 1).

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3—Colocam-se os símbolos de trabalho sobre as linhas representativas das superfícies ou sobre o seu
prolongamento (fig. 2).

4— Nos sólidos de revolução os símbolos são colocados sobre uma das geratrizes e numa só vista (fig.
3).

5 — Se uma peça deve ser trabalhada em todas as superfícies com o mesmo grau de acabamento o
símbolo a utilizar não se coloca nas linhas representativas das superfícies, mas sim na legenda, no local a
isso destinado,
6 — Se entre as superfícies a trabalhar predominar um determinado grau de acabamento, poderá indicar-
se o símbolo correspondente ao lado da peça ou na legenda e os outros símbolos nas linhas
representativas das superfícies (fig. 4).

7— Nas peças representadas em várias vistas e cortes devem-se indicar os símbolos numa só vista e num
só corte,
8 — Trabalhos especiais, tais como: mandrilar, esmerilar, rectificar, polir, etc. e tratamentos especiais
(temperar, niquelar, etc.), deverão ser indicados nos desenhos, conforme mostram as figs. 5 e 6.

SIMBOLOGIA DO ACABAMENTO DE SUPERFICIES

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TOLERÂNCIAS E AJUSTES
GENERALIDADES
Ao valor em excesso ou diferença de uma grandeza designa-se tolerância. Tem esta por fim permitir o
ajuste de peças ou ser uma imitação para o seu fabrico.
As tolerâncias têm que ser colocadas nos desenhos com o maior cuidado. Além de devidamente
calculadas, tem que se ter em conta a maquinaria de que dispomos para o acabamento da peça.
Nos casos correntes que se apresentam na construção, os limites admitidos para as tolerâncias não vão
além de alguns centésimos de milímetro, para mais, ou para menos, da medida exacta dada no desenho e
que se denomina «MEDIDA NOMINAL».
Unidade de tolerância: O valor das tolerâncias vem expresso em:

As medidas nominais vêm expressas em milímetros.


Aparelhos de medida: Para a exactidão micrométrica que as peças intermutáveis requerem, é necessário
para ,a sua medição a aplicação de calibres especiais. Estes classificam-se em dois tipos: «PASSA» e
«NÂO PASSA».

EXEMPLOS GRÁFICOS DO SISTEMA DE AJUSTES


Medida nominal: É a medida da peça sem qualquer tolerância.

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Tolerância: É a inexactidão admissível de fabricação e a diferença entre os valores máximo e mínimo


admitidos para uma determinada dimensão.

Folga: É o valor da diferença entre os diâmetros efectivos do furo e do eixo,


quando o primeiro é maior que o segundo.

interferência ou folga negativa: É o valor da diferença entre os diâmetros efectivos do furo e do eixo,
quando o diâmetro do furo é menor que o do eixo.

O limite entre a folga e a interferência é de cota com cota.

ESCOLHA DE AJUSTES I. S. A.

A escolha dos ajustamentos depende da natureza e das condições de funcionamento a que as peças são
submetidas, Convém igualmente ter em conta o comprimento dos elementos em contacto, da
temperatura desenvolvida quando em funcionamento e, de uma maneira geral, de todas as condições
técnicas relativas ao seu emprego.

As condições abaixo servem para os casos gerais.

APLICAÇÃO DOS AJUSTES

Deslizante: Para peças lubrificadas. Acoplar ou desacoplar à mão.

Semi-rotativo: Para peças que devam ter uma folga não muito perceptível.

Rotativo: Para peças que devam ter uma folga bem perceptível.

Rotativo livre: Para peças que devam ter uma folga bastante grande entre si.

Rotativo forte: Para peças que devam ter uma ampla folga.

Aderente duro: Para peças que tenham um acoplamento fixo. Desmontado a golpes de martelo.
Aderente: Para peças que devam acoplar-se e desacoplar-se à mão ou a golpes de maço.
Forçado: Para peças que devam ficar solidamente acopladas. Acoplar ou desacoplar à pressão.

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Forçado leve: Para peças de acoplamento fixo. Acoplar ou desacoplar a golpes de martelo pesado. O
movimento de rotação deve ser por meio de chaveta ou processo similar.

À pressão: Para peças de ajuste permanente unidas com muita pressão.

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NOÇÕES DE TRIGONOM ETRIA

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ÁREAS, VOLUMES
E CENTROS DE GRAVIDADE

ÁREAS

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VOLUMES

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CENTROS DE GRAVIDADE

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