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Disponibilizado: Stella Marques

Tradução e Pré-Revisão: Tempestade


Revisão Inicial: After
Revisão Final: Veri
Leitura final: Stella
Formatação: Veri
Sinopse

Eu possuo você. Tenho um pedaço de papel para provar isso. É


inegável e inquebrável. Você pertence a mim até que tenha pago
suas dívidas. "A família de Nila Weaver está em dívida. Sendo a
filha primogênita, a sua vida é perdida para o primeiro filho
nascido dos Hawks, para pagar pelos pecados dos seus
antepassados.

As eras escuras podem ter ido e vindo, mas as dívidas nunca se


vão. Ela não tem escolha no assunto.

Ela não é mais livre. Jethro Hawk recebe Nila como herança de
presente no seu vigésimo nono aniversário. A vida dela é sua até
que pague uma dívida de séculos atrás. Ele pode fazer o que quiser
com ela-- nada está fora dos limites ela tem que obedecer.

Não há regras. Apenas os pagamentos.


O mundo era um lugar perigoso, mas eu era pior.

A raça humana deixou a idade das trevas para trás, a


tecnologia melhorou e arruinou nossas vidas em igual medida, e os
demônios na sociedade se ocultam com a melhor camuflagem.

À medida que os anos passam, nós deixamos nossas formas


bárbaras para trás, e as pessoas esquecem das sombras espreitando.
Homens predadores como eu que se transformam em pele de cordeiro.
Nós caçamos os fracos, sem remorsos, e tudo cai em nossos malditos
colos. A civilização nos camufla, escondendo o animal em nosso
coração.

Nós negociamos com a mentalidade dos homens das cavernas


e ternos assassinamos e dizemos maldições mansamente. Eu escondi o
meu verdadeiro temperamento sob um véu de decoro. Eu domino a arte
da suavidade.

As pessoas que me conhecem dizem que eu era um


cavalheiro. Chamaram-me distinto, talentoso e astuto.

Eu era todas essas coisas, e nenhuma delas. Poderíamos viver


em um mundo civilizado, mas as regras e leis não se aplicam a mim. Eu
quebrava regras, amaldiçoava e era um ladrão de vida.

A projeção era uma farsa, mas até mesmo o pior de nós tem
alguém que nos domina. Seja família, honra ou dever.

Eu tinha abraçado meu bárbaro interior, mas ainda era


governado por uma hierarquia e quando o matriarca Hawk estalava os
dedos, todos nós corríamos.

Incluindo o meu fodido pai, Bryan Hawk.


Lá, na biblioteca com um charuto e conhaque atados, conheci
uma verdade que mudou para sempre a minha vida.

E a dela.

Minha família era proprietária de outra.

Um “Eu sou seu dono” em toda a sua existência.

Neste dia, eu não sabia o porquê, e não me incomodei em


perguntar.

Quem dava a mínima por uma família rica chamada Weavers


se eles estavam endividados conosco? Quem dava uma merda se eles
regiamente foderam com a minha família e ganharam a ira dos meus
antepassados?

Tudo o que importava era a notícia que eu tinha herdado algo


mais do que apenas dinheiro, posses, ou títulos.

No meu vigésimo nono aniversário ganhei um animal de


estimação. Um brinquedo.

Uma responsabilidade que não queria.

Dívidas que tinha que extrair da carne e de má vontade.

Um trabalho para defender a honra da nossa família.

Nila Weaver.

Um erro de 600 anos atrás lançou uma maldição sobre toda a


sua família.

Um erro vendeu sua vida para mim em uma montanha de


dívida impagável.

Eu a herdei.

Eu a cacei.

Eu possuía sua vida e tinha um pedaço de papel para provar


isso.

Nila Weaver.

Minha.

É minha tarefa...
...

...

Devorá-la.
"Eu lhe disse que sua coleção seria um arraso, Threads".

Eu sorri, não tirando os olhos da modelo andando na pista.


Meu estômago revirou como um tear sobrecarregado com stress e
adrenalina.

"Não fale nada. Ainda há a coleção de alta costura para vir."


Eu vacilei enquanto a modelo requebrava muito, oscilando insanamente
nos saltos altos que afivelei em seus pés.

Meu telefone tocou no único lugar que tinha disponível neste


vestido, o meu decote.

Não, não. Não agora.

Estava esperando para ouvir notícias dele por dois dias.


Deitada na cama no hotel de luxo, querendo que meu telefone tocasse,
concedendo-me uma corrida inebriante de flerte. Mas nada. Nem um
pio.

Um mês disto... o que era isso? Não era um relacionamento.


Algum tipo de ligação? Um namoro? Eu não tinha nome para a loucura
que comecei. Eu ofegava por restos de comunicação como uma colegial
apaixonada.

É hora de acabar.

Outra mensagem vibrou, quebrando a minha força de vontade


para ignorá-la com seu impecável timing,como de costume.

"Você sabe que a linha de alta-costura vai arrasar. Pare de ser


modesta." Vaughn cutucou meu ombro com o seu.

Ignorando o meu irmão e de repente o pesado telefone celular,


estremeci quando a modelo jogou o cabelo rodando no final da pista,
antes de se afastar em um turbilhão de babados de seda rosa.
Demasiada atitude para esse vestido. Eu balancei a cabeça,
parando o monólogo interior que nunca acabava, até quando se tratava
de modelos ostentando minhas criações.

"Eu não sei mais nada. Pare de me perturbar, V. Deixe-me


concentrar. "

Vaughn fez uma careta. "Eu não sei por que você está tão
preocupada. Os looks para a temporada já estão abertos. Você vai ver."

Outra mensagem chegou, enviando ao meu telefone em


palpitante excitante. Até o meu telefone ficava animado quando ele
mandava uma mensagem.

Meu coração acelerou. Um rubor quente cobriu meu corpo me


lembrando da última frase que tinha recebido de Kite007. Eu tinha
caídono erro de lê-la assim que embarquei em um curto vôo da
Inglaterra para a Espanha.

Kite007: Eu não preciso saber como você está para ficar


duro, adivinhe onde a minha mão está?

É claro que eu não poderia fazer nada. Porque eu era uma


mulher carente de sexo, cercada por homens super-protetores.

Eu respondi: Não preciso ouvir como você soa para ficar


molhada, adivinha onde minha mão está?

Eu nunca tinha sido tão descarada. Com ninguém. No


momento em que enviei, me apavorei, desejando que pudesse cancelar o
envio.

Passei a viagem em um estado confuso de excitação e


negação. E não recebi nenhuma resposta.

Até agora.

Escondi o meu embaraço, fingindo que nada atraente


zombava de mim no meu telefone. Eu amava o meu pai e o meu irmão,
muito mesmo, droga, mas se soubessem... a merda proverbial iria bater
no ventilador.
"Oh, Deus." Agarrei o meu coração no momento que outra
modelo magra desfilava na passarela, fracamente mostrando o vestido
azul-pavão intricado e suas vantagens. "Ninguém vai comprá-lo se eles
não podem ver opotencial do projeto"

Vaughn suspirou. "Você se preocupa demais. É


impressionante. Qualquer um pode ver isso." Seus olhos escuros
aterrissaram nos meus. "Permita-se uma emoção de orgulho,apenas
uma vez, Threads. Vai ser perfeito, e eu não poderia estar mais
orgulhoso de você." Meu irmão gêmeo passou o braço sobre meus
ombros, me apertando contra ele. Considerando que a palavra "gêmeo"
significava a imagem espelhada, Vaughn era mais alto, mais bonito, e
em geral mais vibrante do que eu.

Ele fazia inveja com sua beleza natural, enquanto eu fazia os


outros se sentirem bonitos com vestidos costurados com vinte e quatro
quilates de ouro e tingidos com tintas exclusivas que custavam uma
pequena fortuna.

Eu supunha que era o meu talento: fazer os outros se


sentirem dignos, enquanto vendia produtos, graças aos seus fascínios.
A imagem de espelho bom era o oposto.

"Você é um modelo. Por que você não está apresentando


minhas roupas?"

Vaughn riu. "A minha figura não parecerá bem vestido em um


vestido de lantejoulas. Crie algumas roupas decentes para homens,
então eu poderia inclinar-me e ser seu modelo.”

Eu bati com o braço. "Você sabe que não tenho uma máquina
para costurar ternos e shorts. Eu continuo dizendo-lhe para entrar no
negócio comigo e criar uma linha masculina. Não iria parar "

Vaughn revirou os olhos. "Não pode me pagar."

Eu fiz uma careta. "Pagar-lhe? Eu ouvi que um par de seios


fartos e sexo vai comprar a sua atenção por pelo menos um fim de
semana."
Ele apontou para o meu pequeno peito com um brilho nos
olhos. "Não vejo um par farto e... isso foi rude, Nila. Você é minha irmã.
Por que diabos estamos falando sobre sexo? Você sabe que nós fomos
educados melhor do que isso."

Eu não queria rir. Não queria perder a tensão da minha


coleção, mas Vaughn não deixou de ganhar um contrair de lábio.

Suspirei, balançando a cabeça. "Sexo, sexy. Você ficaria feliz


se eu contratasse sua bunda magrela".

Ele sorriu. "Quem você está chamando de magro?" Ele acenou


para o seu corpo. "Minhas habilidades estão não outra ponta da
extremidade. Com o meu histórico de encontros". Seus dentes
perfeitamente alinhados brilharam atrevendo-se a qualquer um negar
essa verdade.

Eu costumava ficar com ciúmes de sua impecável boa


aparência. Meu irmão era um rico brocado enquanto eu era um algodão
chato. Mas agora, eu estava orgulhosa. Poderia ser agraciada com um
corpo exigindo embelezamento por outro que significava destino, mas
eu conhecia os segredos da ilusão. Tinha feito mágica com uma
máquina de costura desde que era uma menina, dando um passo a
partir da sombra do nome de minha família, esculpindo uma pequena
fatia de grandeza para mim mesma.

"Bem, se o show hoje à noite fracassar, pelo menos você pode


socorrer-me com todo o dinheiro que ganhou graças a seus olhares
divinos".

Um riso saiu, em voz alta, mas ainda escondido pelo sensual


show de música fashion. O armazém escondia a grande multidão, mas
não conseguiu disfarçar a pesada imprensa e o calor dos corpos de
numerosos compradores, clientes que vieram para adquirir catálogos.

Vaughn apertou-me mais. "Nila estou avisando. Eu quero um


sorriso. Você trabalhou nisso por meses. Pare de ser tão malditamente
pessimista e comemore."
"Eu não posso comemorar até a última modelo ter mostrado a
sua roupa e não tropeçar em sua bunda em um vestido de sete mil
dólares".

Meu telefone tocou novamente.

Eu congelei, amaldiçoando, meu estômago se contorcendo do


fogo queimando em núcleo. Kite007. A provocação sem nome tinha
mais poder sobre mim do que qualquer outro homem. A paixão secreta
estúpida. Nada menos do que com um estranho.

É mais um dia triste quando estou emocionalmente envolvida


em uma fantasia. Eu nunca deveria ter respondido à mensagem enviada
incorretamente a mim, um mês atrás. Então poderia ter dirigido a
pequena energia que tinha sobrado, depois de trabalhar tão duro e
encontrar um homem real. Um que pudesse beijar e flertar
pessoalmente.

As dores irregulares atacaram novamente. Rejeição. Eu


perguntei a Kite, depois de uma noite de vôlei de mensagens, se ele
estaria interessado em se encontrar.

Needle&Thread: Então... eu estava pensando... Eu estou


sentada aqui bebendo um copo de vinho e pensando se você não
gostaria de fazer isso algum dia? Tomar um drinque, em pessoa,
juntos?

Eu tinha pressionado enviar sobre a confusa estranheza das


frases antes que perdesse a cabeça. Eu nunca chamei alguém para um
encontro antes e quase me deu um ataque cardíaco.

Ele não respondeu. O silêncio foi a sua reação habitual de


lidar com algo que não queria discutir, somente uma mensagem alguns
dias depois com um assunto completamente diferente.

Onde insinuações sexuais eram difíceis para mim, Kite007 era


um mestre. Ele o usava como uma arma, fazendo-me esquecer que não
tinha profundidade para nossas conversas... não que isso fosse
conversa.
Quando ele deu uma resposta, tinha sido uma mistura
inteligente de provocações e nada me lembrando para não ler esta
forma rasa de comunicação.

Kite007: Estou em uma reunião e tudo o que posso


pensar é em você em uma roupa de freira. Você está vestindo
roupas íntimas hoje?

Sim. Parou o meu pensamento positivo de conhecê-lo


pessoalmente.

Afastei-me de Vaughn, enquanto fingia examinar as demais


modelos, enquanto lia o primeiro texto que recebi. O que começou tudo.

Kite007: Hoje à noite não vai dar para mim, mas esperar
vai fazê-la ficar mais molhada. Seja uma boa garota e não
discuta. Vou me certificar de recompensar a sua paciência.

Um tremor trabalhou seu caminho sob meu vestido caro. Eu


nunca tinha recebido uma mensagem como essa.

Nunca. E não era para mim. Imaginei uma mulher de sorte


ansiosa por sua recompensa. Eu tentei apagar a mensagem, realmente
tentei. Mas depois de 24 anos ficando escondida dos rapazes,não
consegui me segurar.

Minha resposta foi absolutamente ridícula.

Needle&Thread: eu temo que você esteja falando com


uma freira que nada entende de dicas sexuais e sugestões não tão
sutis. Paciência para mim é o pagamento depois de esperar por
um pudim de chocolate de microondas. Molhada para mim é o
breve gozo de um banho depois do meu trabalho escravo.

Se a sua intenção era fazer-me (uma estranha


desconhecida que poderia ser sua sogra ou uma artrítica de
oitenta anos de idade) molhada e com prazer, talvez você possa
me subornar com açúcar, um banho quente, e uma noite de folga
do trabalho, então talvez vou obedecer e "merecer" a sua
insinuação velada de prazer.
(A propósito... se você ainda não adivinhou, número
errado.)

E assim começou um erro que eu não tinha nenhuma


intenção de parar.

Eu gemia sob a minha respiração, nunca deixando de sofrer


uma lavagem de embaraço. Eu não tinha ideia de onde a irreverência
veio. Eu não era uma freira, mas não estava muito longe. Graças aos
dois homens permanentes em minha vida, namoro era um evento raro.

Uma modelo curvilínea andava sem esforço pela pista com


minha criação favorita de cor creme com rendas, colarinho Victoriano, e
agitação externa. Eu pretendia voltar a tendência de um retorno de
forma histórica.

"Isso iria ficar melhor em você." A voz rouca de Vaughn cortou


através da música graciosa.

Eu balancei minha cabeça. "Sem chance." Olhando para o


meu tamanho pequeno e corpo excessivamente plano, graçasa minha
obsessão por corridas, acrescentei, "Você precisa de feminilidade para
usar um espartilho assim. Eu sou lisa."

"Só porque você se exercita muito, caramba."

Só porque tenho você e pai me impedindo de fazer exercícios em


forma sexual. Não acredito em me dar prazer... corrida era minha única
esperança com liberdade.

A modelo girou no lugar, girando seu babado antes de


desaparecer na passarela. Sofri um momento de inveja. Seria bom ter
peitos e quadris.

Os dedos fortes de Vaughn pegaram meu queixo, quebrando o


olhar inquebrável que eu tinha na modelo, guiando meus olhos
castanhos não descritivos para seus cor de chocolate vibrantes. "Nós
vamos sair esta noite. Vamos aos clubes noturnos de Milão."As luzes
baixas ao redor da pista faziam sua pele brilhar com um bronzeado
natural. Seu cabelo preto-azulado era a única coisa bela que eu
compartilhava. Espesso, caído em seu comprimento, e brilhante;
pessoas diziam que era como olhar para vidro preto.

Minha única graça.

Ah, e minha capacidade de costurar.

E flertar com um estranho em um dispositivo impessoal.

Meu telefone tocou um lembrete que minha caixa de entrada


tinha algo delicioso para ler. E seria delicioso.

Droga. O desejo de olhar quase quebrou meu auto-controle.


Que diabos ele estava fazendo me mandando mensagens? Nós não
sabíamos nada sobre o outro. Nós não compartilhamos nada, apenas
fantasias sujas. Minha mente mais uma vez saltou de volta para os
primeiros textos.

Kite007: Merda, você é uma freira? Desculpe... qual é o


termo correto... irmã? Peço desculpas pela mensagem enviada
incorretamente. Apesar de sua perfeição divina que a protege,
você deduziu corretamente. Foi, de fato, muito sexual. A mulher
em mente nunca seria bem-vinda em uma santidade como a sua.

Eu não tinha resposta para isso, mas ele tinha enviado outra
vinte minutos depois.

Kite007: Irmã... Eu preciso de absolvição. Encontro-me


consumido com a imagem de uma freira sexy e deslizando em um
banho quente com molho de chocolate em seus lábios. Isso faz de
mim o diabo, ou você está me fazendo desejar alguém que não
deveria?

Pela primeira vez na minha vida, senti a pressão de poder e


necessidade. Este homem desconhecido me cobiçava. Ele respondeu
com base no que eu tinha enviado. Ele estava certo sobre corar, mas só
porque eu era protegida, não porque tinha decidido me vestir em trajes
preto e branco pelo resto da minha vida. Eu vinha de tecidos arco-íris;
bebi tinta têxtil como leite materno. Aprendi a costurar antes que
pudesse andar. Eu nunca poderia me tornar uma freira, puramente por
causa das chatas escolhas de moda.
Meus dedos tremiam enquanto enviava uma mensagem para
ele de volta.

Needle&Thread: estou corando, mas acontece que estou


vestindo algo muito mais interessante do que preto e branco ou
um hábito chato.

Eu não tinha ideia do que me fez responder isso. Nunca tinha


sido tão ousada e ele estava comprometido, obviamente. Ele tinha
mandado uma mensagem para uma mulher.

Kite007: Oh, veja... você não pode dizer coisas como


essas para um completo estranho que erroneamente enviou
mensagens para uma freira quente que não está em conformidade
com o código de vestuário escolhido por Deus. Conte-me.

Needle&Thread: Contar a você o que?

Kite007: O que você veste?

E foi aí que me apavorei. Ele poderia ser um pervertido de


noventa anos, que tinha rastreado o meu número de um dos meus
desfiles para me perseguir. Nada era o que aparecia no mundo de hoje,
eu deveria saber. Crio roupas que permanecem unidas puramente por
um milagre.

Para não mencionar que meu pai iria matar quem quer que
fosse. Meu pai coruja, não era exatamente tolerante.

Needle&Thread: Espero que você encontre a pessoa que


estava tentando entrar em contato. Desfrute da sua noite de
tortura sexual. Adeus.

Fechei meu telefone e fiz exatamente o que tinha dito.


Coloquei um pudim de chocolate no micro ondas e deslizei em um
banho quente. Apenas para ser interrompida por uma resposta.

E outra.

E outra.
Perdi a conta de quantas mensagens recebi. Eu consegui
ignorá-lo por cinco horas, mas, em seguida, minha alma inocente
tornou-se corrompida por um homem que nunca tinha conhecido.

"O que você disse?" Vaughn apertou os lábios, acentuando


sua mandíbula bem formada e maçãs arredondadas do rosto.

Pisquei, quebrando minhas memórias, voltando a minha


atenção para o local quente, abafado de fashionistas.

"Hã?"

"Hoje. Você. Eu. Uma garrafa de tequila e algumas más


decisões."Meu irmão revirou os olhos.

"Eu não vou tê-la escondida e afastada em seu quarto de hotel


em seu próprio país, não depois de um show como este."

A voz aduladora de Vaughn, seu rosto, um cruzamento entre


um destruidor de corações jovem e um querubim, me implorava. Eu
nunca poderia dizer não. Assim como inúmeras outras mulheres. E não
ajudavaque ele era herdeiro de uma empresa têxtil que tinha estado em
nossa família desde o século XV e um sério partido.

Temos pedigree.

História.

A ligação entre o passado e o presente. Sonhos e


necessidades. Liberdade e obrigação. Temos muito, e o peso do que era
esperado de mim me martelou mais e mais no chão.

"Sem tequilas. Sem casas noturnas. Deixe-me descansar em


paz. Eu preciso de alguma tranquilidade após o dia agitado que tive. "

"Tudo que precisamos é de uma pista de dança." Vaughn


agarrou meu cotovelo, tentando me balançarem um movimento de
dança complicado.

Eu tropecei. "Tire as suas mãos sujas de cima de mim, V."


Vaughn foi o único que não herdou o apelido baseado na indústria que
consumiu não apenas nossas vidas, mas nossos ancestrais também.

"Isso não é maneira de falar com seu irmão, Threads".


"O que é isso? Meus dois filhos brigando? "

Revirei os olhos quando a silhueta distinta de meu pai


apareceu entre a multidão de compradores, designers e estrelas de
cinema, todos lá para testemunhar a nova temporada de moda em
Milão. Seus olhos castanhos enrugaram quando sorriu. "Parabéns,
querida."

Vaughn me deixou ir, renunciando ao abraço do irmão para


um aperto paternal. Meus braços em torno rodearam o corpo meio
tonificado do meu pai. Archibald Weaver ainda tinha o cabelo preto
grosso que era a assinatura Weaver e uma coluna reta, mente afiada e
um rosto bonito e áspero. Ele só se tornava mais atraente quanto mais
velho ficava.

"Ei. Eu não pensei que você iria chegar a tempo." Afastando-


se, inalei sua forte colônia. Eu desejei que a minha mãe ainda estivesse
por perto para vê-lo evoluir de pai distraído ao sistema de apoio
fantástico. Eu nunca soube por que não éramos próximos quando eu
era jovem. Ele tinha sido azedo, mal-humorado, e...se perdeu. Mas
nunca sobrecarregou Vaughn ou eu com o que o perturbava. Ele
permaneceu unicamente como um pai rigoroso, até que nos tornamos
órfão de mãe aos 11 anos.

"Eu consegui um voo mais cedo. Não podia perder o seu


show."

Outra mensagem veio através, uma vibração particularmente


violenta. Estremeci e bloqueei tudo nos meus pensamentos sobre o
homem sem nome tentando chamar minha atenção.

"Estou feliz. No entanto, tudo o que você vai ver é sua filha se
embaralhar pela pista, ofuscada por modelos lindas e, em seguida
tropeçar no final."

Meu pai riu, seu olhar crítico varrendo meu vestido.


"Espartilho, tule, e o novo material galáxia da meia noite, duvido que
alguém vai ofuscar você."
"Ajude-me a convencê-la a se juntar a mim esta noite. Todos
nós poderíamos sair juntos", disse Vaughn.

Ótimo. Outra noite com dois homens os quais não posso evitar
para adquirir um verdadeiro relacionamento.

Muitas vezes me senti como um gatinho criado por dois tigres.


Eles nunca me deixaram crescer. Nunca permitiram que minhas
próprias garras ou dentes se formassem.

Meu pai concordou. "Seu irmão está certo. Faz alguns meses
desde que estivemos juntos. Vamos tirar a noite para nós. Alguns de
seus melhores trabalhos estão em exibição. Você me deixa muito
orgulhoso, Nila, e é hora de comemorar."

Eu suspirei. Olhando por cima do ombro, vi o último modelo


desaparecer nas cortinas, seu vestido de estrelas de prata e organza
parecendo como se tivesse caído do céu.

Essa é a minha deixa.

"Bem. Parece maravilhoso. Nunca posso dizer não para os


meus dois homens favoritos. Deixe-me acabar com isto eentão vou
relaxar. Prometo."Estendi a mão e beijei a bochecha de papai.
"Mantenha seus dedos cruzados para que eu não tropece e arruíne
minha carreira."

Ele sorriu, deslizando para a pessoa muito amada e bem


conhecido como Tex, abreviação para Têxtil, um apelido que ele tinha
por toda a minha vida.

"Você não precisa de sorte. Arrase."Seus olhos castanhos


desbotaram. A melancolia que eu estava tão acostumada a ver o engoliu
por inteiro, escondendo seu espírito jovial. Era a sua maldição. Nossa.
Todos nós.

Desde que minha mãe se divorciou dele e desapareceu, nunca


tínhamos sido os mesmos.

Vaughn apertou minha bochecha. "Eu vou ajudá-la a


atravessar a multidão."
Eu sorri para os dois homens mais importantes da minha
vida, antes de caminhar através do esmagamento de corpos da pequena
escada no lado da pista.

O organizador, com seu fone de ouvido, cachos loiros


frenéticos, e orelhudo, gritou quando seus olhos pousaram no meu.
"Ah! Eu tinha enviado ninjas para encontrá-la. Sua vez. Agora mesmo."

Vaughn riu. "Eu vou esperar por você aqui." Ele desapareceu
no organismo vivo que era a multidão faminta, deixando-me à mercê de
ondas louras.

Juntandoo meu transbordante vestido, subi os degraus,


esperando contra todas as probabilidades que não desmaiasse. "Sim.
Eu sei. É por isso que estou aqui."

"Graças a Deus. Ok, fique aqui." Ela me maltratou até que eu


estava exatamente como queria. "Eu vou dar-lhe a deixa em 30
segundos".

A menina não devia ser muito mais jovem do que eu. Eu tinha
acabado de comemorar meu vigésimo quarto aniversário, mas depois de
deixar a escola aos dezesseis anos para seguir os passos da minha
família e alimentar minhas habilidades como desenhista, me sentia
muito mais velha, zangada, e menos ansiosa para agradar.

Eu amo meu trabalho. Eu amo meu trabalho.

E era verdade. Eu amava o meu trabalho. Adorava


transformar tecido liso, feito pelo meu pai, em obras de arte, graças aos
acessórios, jóias, sedas e diamantes que meu irmão importava quando
não estava modelando. Estávamos em um negócio de família de
verdade. Que amei e nunca iria mudar.

Era o olhar do público que eu odiava. Sempre fui uma pessoa


caseira. Em parte por escolha — em parte porque meu pai nunca me
deixou namorar.

Falando de namoros...

Meus dedos coçaram para pegar meu telefone para entrar em


uma fração de flerte.
A menina acenou com a cabeça, pressionando seu fone forte
em seu ouvido. "Entendido. Enviando agora." Acenando, ela
acrescentou, "Venha. Sua modelo final está pronta. Vá para a pista."

Eu balancei a cabeça, recolhendo o material grosso preto do


vestido de penas e pedras preciosas que usava. Completamente
impraticável. Completamente alta costura. Um pesadelo sangrento de
usar, mas o efeito de delgado macio de penas e o brilho de diamantes
negros definiram o meu cabelo melhor do que qualquer outra cor.

Alguns disseram que a cor era o que fazia o seu humor.

Eu dizia que preto protege.

Ele me dava força e coragem que não tinha. Ele concedia a


sexualidade a uma mulher que tinha sido protegida toda a sua vida por
um pai superprotetor e um irmão severo e insanamente possessivo.

Se não tivesse sido por Darren e uma noite onde eu tinha


bebido demais, ainda seria virgem.Tomando o meu lugar no meio da
pista, sorri firmemente para a modelo escolhido para vestir minha peça
central.

Meu coração acelerou, apaixonada, exatamente como sempre


fazia, com a roupa que tinha adoração, intimamente criada. Envolvida
em torno do corpo magro da menina e cintilante nas baixas luzes da
sala lotada, o vestido era revolucionário. A minha carreira iria alcançar
novas alturas. Não era orgulho brilhando em meu coração, era alívio.
Alívio que não tinha deixado que ninguém me rebaixasse, incluindo eu
mesma.

Eu tinha feito isso.

Apesar dos meus nervos, tinha feito o que sempre quis e


esculpi um nome para mim, apesar da enorme herança do nome
Weaver e império.

Minha coleção era minha.

Cada item de bolsas, sapatos e lenços era meu.

Nila.
Só o meu primeiro nome. Eu não queria usar o poder de nosso
legado. Eu não queria deixar ninguém para baixo no caso de falhar.
Mas agora queria sequestrar meu sucesso e armazená-lo. O que era
completamente injusto porque o meu pai e o meu irmão eram tanto
uma parte do meu negócio como eu.

O desfile abafado com antecipação quando a música mudou


do latim para sinfonia. Uma grande luz de raios dourados explodiram.

Minha frequência cardíaca explodiu quando peguei a mão da


modelo, piscando-lhe um sorriso rápido. Seu cabelo loiro brilhava com
ouro entrançados nas vertentes.

Nós combinamos perfeitamente na altura deliberadamente


colocados juntas para o impacto final. Deslizando para frente em
sapatos de milhares dólares, nós andamos a reta final.

Meu conjunto preto ofuscava o ouro, amarelo, laranja


queimado e de suas camadas sobre camadas. Ela parecia crepitante
brasas de fogo onde eu era o carvão a partir do qual ela surgiu. Éramos
o show do por do sol. As queridinhas de Milão.

Silêncio abafado. Luzes brilhantes. Concentração imensa para


ficar em pé.

O resto se tornou um borrão. Não houve viagens, ou


oscilações, ou acumulo de horror. Câmeras clicando, louvor
murmurado, e depois acabou.

Um ano de trabalho duro envolvido em um desfile de duas


horas.

O final da plataforma tornou-se um mar de pétalas e flores


espalhadas cheias de elogios. Nossa presença de carvão e fogo engoliu
os flashes, acolhendo os olhos ávidos.

Dez minutos fiquei em louvor. Vertigem manchando meu


corpo no momento que meu olhar pousou no meu pai e meu irmão.
Eles sabiam que essa parte era o mais difícil para mim. Eles sabiam
que meu coração pulsava rápido e a doença tomava conta de mim.
Estresse nunca se deu bem com o meu sistema.
Vertigem era difícil de diagnosticar, mas momentos como
estes— onde a loucura do ano passado culminou mais ainda com os
prazos no horizonte reconheci todos os sintomas oscilando e
desaparecendo da minha visão. Eu me sentia bêbada... Eu queria estar
bêbada, embora não tivesse bebido nenhum licor em sete anos.

Engoli a tontura, acenei e me curvei e sorri antes de bater o


meu limite. Apertando meus dentes, quase caí na frente da pista nos
braços de Vaughn.

Ele me pegou, me dando uma forma equilibrada e firme para


me agarrar. "Respire. Vai passar."

Balançando a cabeça, pisquei, afastando o medo no meu


sangue e fraqueza de uma doença incurável. "Estou bem. Apenas deixe-
me ir por um segundo."

Ele fez como pedi, dando-me espaço. A multidão ficou para


trás com sua pequena barricada me deixando sugar o oxigênio tão
necessário. Meu telefone tocou novamente e desta vez... eu não podia
ignorá-lo.

Puxei, abri a tela e rolei a mensagem.

Kite007: Não tive uma mensagem de você em um par de


dias. Se você não enviar uma imediatamente, eu poderei rastrear
seu nome e sua localização e ir bater em você.

Meu estômago virou com a ameaça. Ele nunca tinha


insinuado um encontro... não depois de estragar tudo perguntando
sobre o encontro e ele ter se recusado a responder.

Kite007: Ainda nenhuma resposta. Se as ameaças de


dano físico não vão fazer você responder, talvez a visualização
mental de mim, me acariciando ao ler algumas das suas
mensagens antigas irá persuadir você.

Minha vagina se aperta. Ele tinha dado prazer a si mesmo ao


pensar em mim? Um estranho tocando a si mesmo não devia me dar
nenhuma emoção.
Kite007: Minha freira impertinente, não sei o que você
está fazendo, mas eu me desonrei gozando em toda a minha mão
com o pensamento de você nua e se lambuzando em chocolate.
Espero que você esteja feliz.

"O que você está lendo?" Vaughn olhou por cima do meu
ombro.

Minhas bochechas inflamaram e limpei a tela, apesar deles


terem as melhores intenções, consegui encontrar um homem
interessado em falar de sexo comigo. Eu não podia esperar para estar
em privado para responder. Kite parecia mais... aberto. Talvez
possamos falar de coisas reais e não apenas de sujeira.

"Nada."

Vaughn fez uma careta, então, um grande sorriso iluminou


seu rosto. "Adivinha quantos pedidos?"

Meu cérebro não poderia mudar do querer desesperadamente


para responder a uma conversa normal.

"Pedidos?"

Ele jogou as mãos para cima. "Seriamente! Sua coleção. Às


vezes eu me preocupo com você, Threads".

Ainda sorrindo, ele acrescentou: "Sua coleção de Fogo e


Carvão tem encomendas de todas as grandes redes de varejo da Europa
e América, e a linha de alta-costura está atualmente em uma guerra de
lances para a exclusividade entre uma Boutique de Londres e Paris."Ele
saltou comigo felicidade me infectando com energia. "Eu disse que isso
era seu ponto. Você já firmou o seu nome. Nila será usado por
celebridades em todo o mundo em suas estreias no tapete vermelho."

Ele baixou a voz. "Você é a dona de si mesma, irmã. Você é


mais do que apenas uma Weaver. Você é você, e eu estou tão orgulhoso
do que você conseguiu." Intuição de gêmeo sempre foi forte mostrandoo
quanto ele me entendia sem eu ter que expressar isso.

As lágrimas saltaram dos meus olhos. Vaughn muitas vezes


não era sentimental, por isso o seu louvor era um punhal no meu auto-
controle. Desta vez eu não poderia parar o sorriso rompendo minhas
defesas ou meu coração incandescente com a realização. "Obrigada, V.
Isso significa—"

"Nila."

Virei-me para enfrentar o meu pai. Em vez do sorriso e olhar


de amor que eu esperava, ele estava frio e feroz. Meu estômago ficou
tenso, algo seriamente estava errado. Muito errado. Era o mesmo olhar
que ele sempre tinha quando pensava na mamãe. O mesmo olhar que
eu tinha crescido acostumada a odiar e fugir.

"Pai... o que—" Ele não estava sozinho. Meus olhos se


arrastaram do smoking do meu pai em direção ao alto homem esbelto
ao lado dele.

Santo inferno, quem na terra ...

Os pensamentos morreram como pipas sem vento,


desarrumaram a minha mente com mudez. Ele era um estranho.

Mas senti como se eu o tivesse visto antes. Ele era um


mistério. Mas sentia que já conhecia tudo sobre ele. Dois extremos...
duas confusões.

"Nila, quero apresentá-la a alguém." O queixo do meu pai


estava apertado, com os punhos fechados ao lado. "Este é Jethro Hawk.
Ele é um grande fã do seu trabalho e gostaria de levá-la para sair hoje à
noite para celebrar o seu sucesso.”

Eu queria esfregar os olhos e ter a minha audição. Desde o dia


do meu nascimento, meu pai nunca me apresentou a um homem.
Nunca. E ele nunca mentiu tão obviamente. Este homem não era um fã
do meu trabalho, embora tivesse um sentido incrível de moda. Ele tinha
que ser um modelo masculino com sua altura, maçãs do rosto de dar
inveja e cabelos mesclados de grisalho. Sua pele branca era impecável
sem rugas ou manchas. Ele não parecia ter uma idade certa, mas
imaginei que ele tinha vinte e tantos ou trinta e poucos anos, apesar de
seu cabelo grisalho falar de sabedoria muito além de seus anos.
Suas mãos estavam escondidas nos bolsos de um terno
escuro como carvão vegetal com uma camisa creme aberta no pescoço e
um pino de diamante na lapela do casaco.

"Tex, o que você está" A voz de Vaughn estava tranquila, mas


possessiva. Olhando Jethro, ele ficou educado, oferecendo sua mão.
"Prazer em conhecê-lo, Sr. Hawk. Eu aprecio o seu interesse na minha
irmã pelo seu talento, mas meu pai está errado. Esta noite ela está
indisponível devido a um compromisso de família. "

Eu teria sorrido se meu estômago não estivesse atado


enquanto os dois homens se avaliavam.

Jethro lentamente tomou a mão de meu irmão, sacudindo


uma vez. "Prazer, com certeza. E, por sua vez, posso agradecer o seu
interesse em manter o seu acordo prévio com a sua irmã, mas sinto
muito. Seu generoso pai permitiu-me o prazer de arruinar seus planos e
roubá-la essa noite." Sua voz sussurrou em meu vestido, enviando
arrepios na espinha. Seu sotaque era britânico, o mesmo que o meu,
mas um pouco mais cortante. Ele parecia luxuoso, mas desonesto ao
mesmo tempo. Refinado, mas rude.

Meu irmão não ficou impressionado. Sua testa franziu.

"Espero que não vá ser um problema, Sr. Weaver. Eu já ouvi


muito sobre você e sua família e odiaria incomodá-lo." Os olhos do Sr.
Hawkpararam nos meus, me capturando em uma gaiola de íris de ouro
e potência. "No entanto, ouvi muito sobre sua irmã. E não tenho dúvida
de que seria um prazer conhecê-la".

Engoli em seco. Ninguém tinha falado comigo daquele jeito,


especialmente na frente de meu pai. Quem era esse homem? Por que a
sua própria existência, enchia-me com consciência e medo, quente e
frio?

"Escute aqui", meu pai vociferou. Eu fiquei tensa, pronta para


o ultraje que sabia que ele era capaz, mas estalou os lábios fechados e o
fogo em seu olhar não entrou em erupção. Engolindo em seco, ele
terminou, "Eu presumo que as minhas obrigações estão completas?"
Jethro assentiu, uma mecha de cabelo escovouem sua testa.
"Você presume corretamente."

Medo evoluiu para pânico. Obrigações? Meu Deus, o meu pai


está em algum tipo de problema? Agarrei sua manga. "Pai. O show
acabou. Vamos para essa bebida."Eu olhei para Vaughn, amaldiçoando
a vibração do meu coração e da mistura do jogo de emoções colidindo.

Meu pai me puxou para perto, pressionando um único beijo


na minha bochecha. "Eu te amo, Nila, mas mantive você para mim por
muito tempo. O Sr. Hawk perguntou-me se ele podia levá-la para sair
hoje à noite. Concordei. Vaughne eu podemos esperar até uma outra
hora."

Ele não disse somente se você quiser, é claro. Soou mais como
uma condenação ao invés deliberdade. Por que este homem? Porque
agora?

Vaughn se aproximou. "Tex, já tínhamos planos. Não podemos


só..."

Meu pai olhou para o meu irmão, seu olhar pesado com raiva,
dizendo. "Planos mudam, V. Agora dê em sua irmã um beijo de
despedida. Ela está indo embora."

"Eu estou?" Dei um passo para trás, agarrando o meu


telefone. Não havia como negar que Jethro Hawk tinha boa aparência e
parecia ser bem sucedido a julgar pelo seu terno, mas se eu estava
autorizada a namorar, queria Kite007, não este estranho frio.

"Você está." Jethro estendeu a mão, seu olhar em mim, me


apertado mais em minha gaiola dourada. "Estou levando você para um
lugar especial."

"Ela não vai a lugar nenhum com você, a menos que ela
queira, idiota." Vaughn estufou o peito,colocando a mão nas minhas
costas. "Tex diga a ele."

Meus olhos voaram para o meu pai. O que existia em seu


olhar enviou gelo crepitando através do meu sangue. Seus lábios
estavam apertados, olhos brilhantes e ligeiramente vítreos. Mas suas
bochechas estavam escuras com raiva. Ele encarou o Sr. Hawk. "Eu
mudei de ideia. Não essa noite. "

Vaughn bufou, balançando a cabeça em concordância. A sopa


espessa de testosterona masculina sufocou meus pulmões.Jethro sorriu
friamente. "Você me deu sua palavra, Sr. Weaver. Sem essa de vamos
deixar para próxima. "

Virando seu sorriso afiado para o meu lado, ele ronronou,


"Além disso, Srta. Weaver e eu temos muito o que discutir. É tempo de
nos conhecermos e esta noite é a noite."

"Desculpe-me enquanto vocês lutam todos em cima de mim.


Mas ninguém quer saber o que eu quero?" Cruzei os braços. "Estou
cansada, excesso de trabalho, e sem humor para entreter. Obrigada por
seu interesse, mas..."

"Sem mas, Srta. Weaver. Tudo já foi arranjado e discutido.


Você vem comigo porque está é a única maneira que a sua noite vai
acabar."Jethro abaixou a cabeça, me olhando de cima. "Eu prometo que
você vai ter um bom tempo. E quero dizer que nenhum mal vai lhe
acontecer... você realmente acha que seu pai me permitiria levá-la de
outra maneira?"

Frieza gravou em seu olhar.

Sussurro distanciando de sua postura.

Cálculo irradiava de seus poros.

Eu nunca fui tão intimidada ou desafiada tão intimamente.

Meu pai poderia ter permitido isso, mas ele não tolerava isso.
De alguma forma, Jethro tinha conseguido o inatingível e convenceu
meu pai que ele era material namorável. Se ele pudesse manipular
Archibald 'Tex' Weaver, eu não tinha a menor chance... e ainda...
apesar da arrogância e fria fachada, ele me intrigava.

Meu pai me manteve cativa toda a minha vida. Este foi o


primeiro homem a levantar-se sobre ele e me conceder um vislumbre de
liberdade.
O medo desapareceu, deixando um lampejo de interesse. Se
este era o único homem que eu poderia passar uma noite sozinha, eu
iria. Gostaria de praticar minhas habilidades de flertar inexistentes e
crescer minha confiança para que pudesse perguntar a Kite007
novamente. E da próxima vez, não aceitaria um não como resposta.

Sugando o ar, coloquei minha mão suavemente na mão do Sr.


Hawk. Seu toque era tão frio como seu comportamento ele era muito
forte. Congelei quando seus dedos se apertaram ao redor do meu, me
puxando para a frente. "Boa decisão, Srta. Weaver. Estou ansioso para
conhecê-la melhor."

Meus pulmões arrastaram com seu cheiro de couro e


amadeirado. Palavras me abandonaram.

O show desapareceu junto com a minha preocupação e


pensamentos de Kite007. Foi-se o desejo devoltar para um quarto vazio
de hotel. Este homem era puro perigo, e eu nunca tinha experimentado
nada, além da segurança.

"E eu a você, Sr. Hawk," murmurei.

Meu encontro sorriu, transformando o seu rosto bonito em


implacável. "Por favor, me chame de Jethro."

Mudandoo nosso aperto de mão, ele me puxou para a frente—


longe da minha família, afastando-me dos homens que eu tinha
conhecido toda a minha vida, e em direção a um futuro que não tinha
conhecimento.

A mão de Vaughn caiu para inferior das minhas costas.

Eu não olhei para trás.

Eu deveria ter olhado para trás.

Eu nunca deveria ter colocado a minha mão na deste


monstro.

Esse foi o meu último dia de liberdade. O último dia que foi
meu.
Individualidade e singularidade essas duas palavras foram tão
preciosas uma vez. Eu tinha sido criada com um pai descuidado, mas
justo e um irmão que eu me casaria se não fosse incesto, acreditando
que eu era única, diferente, nunca antes criada.

Eu odiei que mentissem.

Eu odiei ainda mais acreditar nessas mentiras até a verdade


aparecer.

Acabou que nunca fui um indivíduo; eu era uma possessão.

Eu nunca fui única; alguém viveu minha vida muitas vezes


antes, nunca fui livre, não completamente.

Minha vida nunca foi minha.

Meu destino já estava escrito.

Minha história começou na noite em que ele veio para mim.


FOI MUITO FÁCIL.

Eu tinha roubado seu direito diante de seu pai e seu irmão.


Eu a tinha levado sem derramar sangue ou ossos quebrados.

O poder não era ameaça ou lutas incivilizadas. Não era


apenas músculos ou argumentos duramente conquistados.

Poder estava em segurar algo tão absoluto, um homem faria o


que lhe foi dito, o tempo todo amaldiçoando sua própria alma. O
verdadeiro poder não era exercido por gangues ou mesmo governos.

O verdadeiro poder. Apenas poder. Sem limite agraciado


apenas por alguns. Ele deu aqueles poucos sortudos a capacidade, a
nobreza, para ser cortês e educado. Tudo ao mesmo tempo mantendo
suas malditas bolas em suas mãos.

Archibald Weaver era um exemplo.

Eu balancei a cabeça, incrédulo como o inimigo da minha


família entregou sua única filha. A mesma filha que eu tinha visto em
jornais como uma estrela em ascensão de designers. A mesma que
nunca foi fotografada com um homem em seu braço ou visto
esgueirando-se de um restaurante com um oculto amante. Ele queria
me matar. E eu não tinha dúvida de que ele iria tentar me matar.

Mas ele fracassaria.

Assim como ele falhou em protegê-la.

Porque ele não tinha a porra de energia.

Tudo o que tinha tomado foi duas frases e Nila passou de sua
para minha. Um arrepio percorreu minha espinha, lembrando-me da
investida, quando lhe dei um tapinha no ombro. Seus olhos escuros
tinham sido frios mas convidativos, acreditando que eu era um
estranho o felicitando. Tudo isso mudou quando entreguei um Cartão
preto que dizia: "O tempo de pagar suas dívidas está próximo. Seu
passado encontrou você, e não haverá paz até que ela seja nossa."

Seus olhos foram de frios a brilhando com o horror e revolta.


Ele sabia tudo que eu fiz. Ele sabia que só havia uma coisa que poderia
fazer, não importava o quanto quebraria seu coração.

Este era o seu destino. O destino dela. O destino deles. Tinha


sido escrito e compreendido no momento em que engravidou sua
esposa.

Ele sabia as consequências, e também sabia o poder que nós


controlávamos. Não importava a sua falta de vontade e o seu terror, não
havia nenhum outro curso de ação.

Sem uma única palavra, ele me levou para sua filha e colocou
sua vida em minhas mãos. Eu não tinha acreditado no meu pai quando
ele disse que tudo correria bem. Afinal, nada disso fazia sentido. Mas
fazia. E fez. E agora... estava tudo sobre mim.

Minha educação começou há um mês. Tinham-me contado


minhas próximas funções, tive aulas de história de cobranças de
dívidas passadas. Mas eu era tão novo para isso como ela era.

Nós viemos de gerações interligadas, de uma forma


insuportável.

Agora, era a nossa vez.

E nós iríamos aprender juntos.

Eu olhei para a minha conquista. Deixei a mão dela ir, ela


deslizou ao meu lado envolta em trevas. Eu não precisava de uma
reivindicação física agora que ela estava fora de alcance, sozinha. Era
confiança no julgamento de seu pai guiando os seus pés ou estupidez?

De qualquer forma, eu seria a última pessoa que ela iria ver.


RESPIREI uma golfada de ar fresco de Milão quando saímos
do edifício ornamentado, onde o desfile de moda foi realizado. Para o fim
do verão, a temperatura dançava com frio em vez de calor. A noite tinha
finalmente reivindicado o dia. Não ficava escuro até dez horas, por isso
era tarde para mim. Neste horário da noite, eu estaria normalmente
enterrada sob um monte de algodão com uma caneta de giz e tesouras,
decidindo como seria a minha próximo criação.

Frieza arremessou através do meu sangue, não a partir da


brisa fresca, mas dele. O silêncio, pressentindo o homem caminhando
silenciosamente ao meu lado.

Quem é ele? E por que não posso confiar em nada sobre ele?

O estudando o em minha visão periférica, ele parecia ser duas


pessoas. Primeiro um cordial, cavalheiro bem-vestido que parecia como
se tivesse atravessado um buraco de minhoca de algum antigo século. E
segundo, um assassino que se movia como um dançarino só porque
tinha sido ensinado a arte da guerra e assassinato desde berço.

Nenhuma palavra foi dita. Nada de flerte ou conversa fiada.


Seu silêncio era estranhamente bem-vindo e odiado. Bem-vindo, porque
isso significava que eu poderia me concentrar na minha vertigem e não
deixar que o estresse me derrubasse mais, e odiava porque queria
conhecê-lo. Eu queria saber por que meu pai deu aval para ele e apenas
onde diabos ele estava me levando.

"Eu não acredito em você", eu disse, minha voz cortando a


noite como uma verdade que parece como uma mentira.

Mesmo na penumbra, com apenas as luzes de rua nos


iluminando, seus olhos estavam brilhantes e essa luz marrom que
parecia de outro mundo. Sua sobrancelha subiu, mas nenhum outro
interesse foi mostrado em seu rosto. "Em que você não acredita?" Ele
acenou com o braço para a esquerda, indicando para eu seguir dessa
forma.

Meus pés comportados, obedientemente cambalearam nos


calcanhares de veludo preto, mas meu cérebro nadou com uma súbita
vertigem. Concentrei-me com força no brilhante diamante na lapela de
Jethro. Encontre uma âncora. Aguente firme. Faça isso e você ficará bem.
A rima estúpida ecoou no meu cérebro. Meu irmão tinha feito isso
quando tínhamos oito anos e depois que eu tinha quebrado meu braço
quando cai do último degrau da nossa varanda.

"Você ter convencido o meu pai de que é um material


namorável." Eu peguei um punhado da frente da minha saia, desejando
que pudesse ter me trocado antes de perambular por Milan em um
vestido de alta costura. "Você o subornou ou ameaçou?"

Assim como você está me ameaçando com seu silêncio e


atributos imponentes.

"Ameaçar... palavra interessante." Sua voz ronronou de forma


positiva. Colocando as mãos em seu bolsos, ele acrescentou: "E se eu
fiz? Que diferença isso faz? Você ainda está aqui, comigo, sozinha.
Perigoso, realmente."

A calçada decidiu rolar sob os meus pés de repente incertos.


Respire.

As heroínas em livros sempre eram retratadas como


pitorescas e adoráveis se fossem desajeitadas. Eu tinha mais contusões
e arranhões de cair e bater em coisas do que jamais iria admitir, e não
havia nada pitoresco sobre isso. Eu era um perigo. Especialmente se
tivesse um par de tesouras perversamente afiadas em minhas mãos e
me levantasse rápido demais. Qualquer um em um raio de dois metros
estava em perigo se o meu cérebro resolvesse me jogar
desordenadamente em uma parede.

Também era um enorme inconveniente, quando confrontado


com um estranho arrogante que usou as palavras sozinha e perigoso.
"Perigoso não é uma boa palavra," murmurei, permitindo um
pouco de distância física entre nós.

"Estúpida não é uma boa palavra também, mas ela já está


ecoando na minha cabeça."

Eu bati em um impasse. "Estúpida?"

Jethro deslizou até parar, parecendo tão culto e fino que tive
uma terrível vontade de rasgar seu terno ou despentear seu cabelo. Ele
era perfeito demais. Tão retido. Muito contido. Meu coração gaguejou.
Oque exatamente ele está escondendo?

"Você diz que ameacei seu pai, quando não há outra


explicação de por que você está aqui de pé comigo. Digo, se você se
sente assim, então é estúpida por concordar em vir. Foi você quem
pegou minha mão, você que me seguiu da multidão para as ruas vazias.
"Inclinando-se, seus olhos se estreitaram. "Estúpida, Srta. Weaver.
Muito estúpida, de fato."

Eu deveria ter me sentido insultada. Além de lívida ao ser


ridicularizada e difamada, mas não podia negar a idiotice da minha
situação. Eu queria dizer isso como uma piada, mais ou menos, mas
como poderia ignorar a verdade da ardência brilhante nas suas
palavras escuras?

"Tenho vinte e quatro anos, Sr. Hawk, e você é o primeiro


homem que meu pai concordou que eu poderia passar uma noite
sozinha. Se isso faz-me estúpida por querer algo que me tem sido
negado toda a minha vida, então sim, acho que sou estúpida. Mas você
acabou de provar que não importa o quanto eu quisesse minha
liberdade, amo muito mais minha família, e não dei uma despedida
apropriada. "

A súbita necessidade de ver V e meu pai me envolveu. Algo


mórbido dentro me insultando com o pensamento horrível que nunca
mais iria vê-los novamente. Eu sabia que era ridículo, mas não podia
lutar contra a vontade de correr.
Olhando para Jethro e seu silêncio imponente, respirei fundo.
"Isso foi um erro. Sinto muito."

Reunindo meu vestido, girei nos meus calcanhares e caminhei


em direção à enorme porta arqueada.

Abençoadamente minha cabeça permaneceu clara e os meus


pés não tropeçaram ou me fizeram cair. O peso do meu vestido levantou
na corrida. Meu coração bateu com a ansiedade. Eu não tinha
nenhuma explicação lógica para que de repente precisasse estar em
torno de pessoas de novo, mas eu não podia negar a forte atração em
direção a minha família.

Jethro não disse uma palavra. Ele ficou escultural e orgulhoso


na escuridão da noite.

Com cada passo que eu dava, esperava que ele fosse me


chamar ou encontrar alguma maneira de me parar. Ele não parecia
como um homem que aceitasse um não como resposta. Mas só o
silêncio se seguiu, empurrando-me mais rápido em direção a porta.

No momento que passei através da entrada polida e dentro da


colmeia de calor e vozes, arranquei meu telefone do meu decote. Havia
uma pessoa em particular que eu queria conversar. Um estranho que
nunca tinha ouvido ou visto. Meu pai tinha me permitido uma noite de
liberdade. Eu não queria que fosse com Jethro, mas queria que fosse
com outra pessoa. Eu me sentia como a Cinderela esperando o relógio
bater meia-noite.

Talvez Kite vivesse por perto? O prefixo do seu número me


dizia que morava no Reino Unido. Como eu.

Não era um longo voo para voltar para casa.

Eu morei em Londres toda a minha vida, me mudando da


periferia para o centro há cinco anos. O império Weaver era em
Londres— desde sua concepção. E provavelmente sempre seria se o
negócio continuasse a crescer.

Abri uma mensagem para Kite007.


Needle&Thread: Desculpe não ter respondido antes,
estava ocupada elevando a minha carreira e garantindo uma vida
de servidão e de costura.

Suspirei, olhando para as palavras. Elas soavam irritadas e


ingratas, o que eu não era. Além disso, a regra não dita entre nós era de
não haver nenhuma informação pessoal. Eu não sabia o que ele fazia
para ganhar a vida ou o seu verdadeiro nome ou comida favorita.
Mensagens de sexo eram um vazio sem profundidade.

O que mostra o quão solitária você é.

Fiz uma careta, excluindo o que tinha digitado. Eu não estava


sozinha. Eu tinha o melhor apoio familiar no mundo. Eu só estava...
cansada. Talvez deveria reservar um feriado em algum lugar quente? Em
algum lugar onde não pudesse costurar ou desenhar ou ser sugada de
volta ao trabalho.Isso parecia ótimo, mas havia um problema. Eu não
queria ficar sozinha ao redor de uma piscina em alguma ilha tropical.
Não queria comer sozinha à luz de velas na praia.

Leve Vaughn.

Eu sorri. As pessoas já sussurravam que a nossa relação era


muito próxima. Fugindo para uma ilha? Isso com certeza eu gostaria de
ver nas colunas de fofocas zumbindo.

Meu coração ficou angustiado para o único relacionamento


que tinha e quão superficial era. Havia tanta coisa que queria dizer:

Eu quero conhecê-lo.

Por favor, podemos ignorar as insinuações e só conversar?

Estou no exclusivo Nila Carvão e Fogo no coração do Milão.


Quero sair para tomar uma bebida com você.

Quero te conhecer.

Eu não poderia escrever qualquer uma dessas coisas porque


era contra as regras. As regras não ditas sugeridas por Kite. Sem
detalhes pessoais. Sem excesso de partilha. Nenhuma informação de
qualquer tipo, apenas o sexo. Malditas regras. Maldita vida. Droga de
homens.
O cheiro forte de champanhe e calmaria do riso me encasulou;
meus dedos voaram sobre a tela.

Needle&Thread: Tudo o que posso pensar é em você e sua


mão errante. Estou brava com você por gozar sem mim, mas não
louca, porque você gozou pensandoem mim. Eu tive uma noite
longa e planejo liberar minha tensão no momento que estiver
sozinha.

Um sorriso cínico se contraiu nos meus lábios. Kite pensaria


que eu estaria me dando prazer. Realmente significava que iria correr
na esteira e correr até que minhas pernas se transformassem em geleia.

Meu telefone tornou-se vivo em minhas mãos, sacudindo


minha atenção para a tela brilhante.

Kite007: Eu e minha mão errante sentimos sua falta. Por


uma longa noite vou adivinhar que você quis dizer que estará com
seus joelhos dobrados orando a Deus. (Deixe um homem com seu
pensamento sujo). Mande-me uma mensagem quando você estiver
sozinha. Posso ajudar com sua tensão.

Eu olhei para cima. Casais se misturavam; grupos se


reuniam. Moda era o destaque da comemoração da noite com
convidados se vestindo em seu melhor absoluto. Mas eram sorrisos e
felicidade genuína que fizeram o brilho da noite. Eu sentia falta de ser
feliz. Não tinha sorrido corretamente desde que mamãe partiu. Eu
nunca poderia entender como ela poderia nos amar tanto quanto
alegava, em seguida, desligar seu coração... simplesmente assim.

Quando ela retornou de seu desaparecimento para pedir o


divórcio ao meu pai, ela o arruinou. Completamente e totalmente
roubou seu coração e atirou em pedaços no piso do átrio.

Lembrei-me daquele dia. Lembrei-me de pensar que ela voltou


com um colar tão bonito. Tão brilhoso, ele tinha me cegado quando ela
jogou beijos enquanto caminhava para fora da porta pela última vez.
Desde aquele dia, eu tinha medo de amor. Medo da dor que
poderia causar e como é fácil que algo tão puro pudesse se transformar
em algo tão sujo.

Raiva me encheu. Raiva que eu raramente deixava entrar.


Nunca iria admitir a dor que a minha mãe tinha me causado, mas era a
força motriz por trás da minha natureza de workaholic. Isso foi o
catalisador da minha vida que me transformou na mulher que eu era.

Sozinha. Com medo. Irritada. Então essa maldita raiva.

Deslizando os dedos através do teclado, mandei uma


mensagem impulsiva.

Needle&Thread: E se eu não quisesse estar sozinha? E se


quisesse ajuda fisicamente em vez de um texto sem sentido? Você
me ajudaria?

Eu provavelmente não deveria ter enviado. Já sabia a resposta


dele. Mas o que estava de tão errado comigo que ninguém queria
enfrentar a ira do meu pai e me levar para uma bebida? Eu não tinha
seios ou quadris ou experiência... mas estava disposta a aprender.

Jethro o enfrentou.

Eu fiz uma careta, segurando meu telefone. Aquele homem


não contava. Ele era tão aterrorizante quanto o meu pai, e seus motivos
não eram genuínos. Ele não queria ouvir os meus contos de aflição
durante o jantar. Ele não estava lá para me cortejar. Ele queria algo
mais. E isso estava mais do que petrificado.

Kite007: Ok... quais bolas você roubou escrevendo isso?


Você sabe que não funciona comigo. Eu não sou nenhum garoto
que você pode estalar os dedos e irei correndo.

Dor lacerou meu peito, mas eu já esperava. Antes que


pudesse responder, outra mensagem vibrou.

Kite007: Você tinha de fazer merda, não é? O que você


quer de mim? Um compromisso? Um relacionamento? Você sabia o
que era isso. Eu pensei que você estava se divertindo igual a mim.
Por que estragar o que temos?
Meu coração, o mesmo órgão inútil, que nunca tinha sido
amado, rachou com agonia. Sua raiva sangrou do meu telefone,
envenenando minha mão. Fantástico. A única interação que eu tinha,
acabou. Mas por que a súbita crueldade?

Needle&Thread: Tudo que fiz foi uma pergunta simples,


mas você pulou na minha garganta. O que há com você? Não me
diga. Eu posso adivinhar. Você só está feliz quando está no
comando. Mas adivinhe? Eu posso simplesmente excluir o seu
número e nunca responder-lhe novamente. Você foi o único que me
encontrou, lembra-se?

Eu respirava com dificuldade, aconchegando-se sobre o meu


telefone. Não estava acabado. Isso foi refrescante, finalmente permitir-
me estar com raiva. Eu queria por tudo para fora antes que pudesse
engoli-lo de volta novamente.

Needle&Thread: Acho que você precisa gozar de novo,


Kite. Seu temperamento é completamente desnecessário e mal
direcionado. Tudo o que eu queria era um encontro. Um
telefonema. Um beijo talvez se nós conversássemos pessoalmente.
Por que isso é tão difícil para você? Vou lhe dizer o por quê.
Porque você tem fobia de compromisso e é um trapaceiro.

"Parabéns pela sua coleção, Nila. Tenho certeza...”

Eu olhei nos olhos de uma estranha. A mulher tinha lábios


cheios e usava sombra preta.

Ela fez uma pausa no meio da frase. "Você está bem?"

Eu odiava sua preocupação. Odiava que me parecesse como


algumas jovens estúpidas que poderiam fazer um vestuário requintado
mas nunca poderia enfeitar o braço de alguém. Eu não quero mais ficar
aqui.

Eu precisava de ar fresco. Eu precisava de silêncio.

Ele.

A masculinidade silenciosa do Jethro Hawk de repente me


chamou como um bálsamo arrefecido após uma chama. Ele pode me
assustar, mas ele tinha um corpo para tocar e uma mente para
explorar. Motivos ou não, ele me queria pela noite. E eu estava me
sentindo imprudente.

"Sim, estou bem. Desculpe-me." Juntando a saia do meu


vestido, me esquivei do grupos de pessoas, em direção à saída.

Meu telefone tocou quando cheguei à porta.

Kite007: Não me chame assim. Você perdeu o direito de


me chamar de qualquer coisa no momento em que mudou de
tentador para irritante. Eu não sou um trapaceiro ou tenho fobia
de compromisso. E não é difícil para eu negar um encontro com
você, porque já tenho mulheres para foder. Já tenho suficiente
conexões físicas e mulheres estúpidas fazendo filaspara mim.
Você apenas quebrou algo que não foi quebrado. Congratu-fodidas-
lações.

Minhas narinas queimaram. Eu estou quebrada? Não havia


nada para quebrar! Essa coisa toda foi um erro. Sem saber que ele tirou
vantagem de uma pessoa ansiosa por amizade. Deixei de ser aquela
garota. Eu estava farta de viver no preto e branco. Eu queria cor.
Queria paixão. E só havia um homem que poderia me dar o que queria
esta noite. Gostaria de usá-lo e jogá-lo para longe, exatamente como
Kite fez comigo.

Kite007: Caso você não saiba, eu estou cortando você.


Você está agindo como uma pirralha. Vá e transe. Isso é o que eu
estou prestes a fazer. Você quer saber coisas sobre mim? Que tal
isso? A mulher que eu deveria ter mandado o texto quando
erroneamente enviei a mensagem para você, ela está vindo por
uma recompensa. Não me mande mensagem de novo. Masturbar-
me com suas respostas tímidas tem me aborrecido. Opa, acabei de
perder seu número...

Meus dentes trincaram. Meu coração trovejou. A dor me


inundou com raiva lívida. Como ele ousa terminar comigo? Como ousa
me machucar! Como ouso me deixar ferir por uma porra de um idiota
que nunca conheci?
Eu não me importo. Eu não me importo.

Mas eu me importo.

Sou tão estúpida!

Parando no caminho da entrada, minhas mãos tremiam,


sacudindo minha tela brilhante. As pessoas se misturavam ao redor,
contornando a enorme poça de material preto do meu vestido. Eu
estava cercada, no entanto, estava sozinha. Lágrimas derramavam dos
meus olhos, mas as engoli de volta. Foi minha estúpida culpa. Eu sou
tão estúpida.

Estúpida...

Enviei minha mensagem final.

Needle&Thread: Quando você acabar sozinho e sem


amor, eu espero que se lembre deste momento. Você não está
rompendo comigo. Eu estou terminando com você. Graças a Deus
não sou uma freira para que possa amaldiçoar o chão que você
pisa. Você não quer me conhecer? Bem. Você conseguiu seu desejo.
Terminei. (Espero que você se masturbe tanto que seu pau caia).

Virando-se, enfrentei a porta, a mesma porta que conduzia a


um homem que era assustador e frio e silencioso, mas ele era real. Ele
tinha dedos para me tocar e uma boca para beijar. Quem se importava
quem ele era? Eu poderia ser estúpida e usá-lo para minha própria
libertação.

Hoje à noite eu não estaria drenando uma escada rolante da


vida. Hoje à noite estaria montando um homem que me aterrorizava em
algum canto da minha alma. Hoje à noite seria egoísta e perversa e
cruel.

Hoje à noite... Eu seria de Jethro.


Sentei-me na minha mais nova aquisição, descansando como
uma sombra mecânica no meio-fio. Sem brilho ou cintilar. Sem atrair
ou ser bem-vindo. Ele esperou em escuro silêncio pronto para cobrar a
noite.

Dê a ela opções. Não a faça suspeitar. Ameaçar somente


quando necessário. Acima de tudo, a leve sem chamar atenção.

As regras que meu pai me disse na manhã que saí para voar
para Milão, se repetiu na minha cabeça. Eu estava obedecendo. Mesmo
que fosse difícil. Eu lutava para equilibrar a minha verdadeira natureza
com a de um educado cavalheiro, persuadindo uma mulher arisca para
jantar.

Como se eu me interessasse por uma garota como ela. Mansa.


Magrinha. Além da porra desuper protegida, era insano.

Agarrando o acelerador da minha moto, queria ignorar as


regras do meu pai e espreitar o local e levar Nila Weaver na frente de
todos. Ela poderia gritar, berrar que não faria diferença. Mas isso não
era permitido.

A outra opção que eu tinha poderia ser sair daqui e sequestrá-


la do seu quarto de hotel.

Ela tem que vir de boa vontade.

A voz do meu pai novamente. Sequestro era o último recurso.

Rosnei sob a minha respiração.

Eu a deixei ir, não por causa de alguma decência, ou


preocupação sobre o que iria acontecer com a felicidade de sua família,
ou mesmo a dor em seu futuro. Não, eu a deixei ir, porque era filho do
meu pai e seguia um plano. Mas havia uma razão mais profunda
também.

Eu era um caçador. Hábil tanto com arco e flecha, quanto


com armas. Eu perseguia o mais fraco e cortava suas gargantas quando
sucumbiam ao meu objetivo.

Mas às vezes gostava de... perder. Eu gostava de dar-lhes uma


pequena janela de segurança, tudo ao mesmo tempo e fechar o laço
quando eles não esperavam isso.

Eu gostava de brincar com a minha comida.

A perseguição era a melhor parte. A caça era inebriante. E


sabendo que tinha o poder de extinguir a vida de Nila Weaver no
momento que a encontrei, me deu uma certa emoção...

Essa foi à única razão pela qual me contive e segui as regras.

Eu não tinha segredos do porque iria manchar as mãos com


seu sangue. Eu não estava perdido ou com vinganças agendadas. Tudo
o que iria passar era por um fato simples e indiscutível.

Havia uma dívida a ser paga. E eu era o método de extração.


Claro e simples.

Eu sou um Hawk. Ela é uma Weaver.

Isso era tudo que eu precisava saber.

Na biblioteca há uma semana, enquanto saboreava uma


garrafa de £10.000 de conhaque, meu pai começou a me contar um
pouco da nossa história. Ele me disse coisas horríveis. Coisas covardes.
Lágrimas derramadas.

Sangue derramado. Ele me disse o que aconteceu com a mãe


de Nila.

Ele também me disse porque cada menina primogênita


Weaver tinha uma mancha sobre sua vida. Eu entendi. E aceitei. Foi-
me dada à tarefa de defender a honra da minha família. E eu tinha toda
a intenção de extrair o pagamento tão meticulosamente e
dolorosamente possível.
Não foi muitas vezes que me foi dada a oportunidade de fazer
o bastardo do meu pai orgulhoso. Eu não tinha a intenção de deixá-lo
decepcionado.

Mesmo que não fosse gostar.

Mentiroso. Você vai se divertir.

Um sorriso torcido apertou meus lábios. Bem. Gostaria de


aproveitar. Nila Weaver seria meu maior troféu. Eu poderia não ser
capaz de exibir a sua cabeça na minha parede uma vez que tivesse
acabado, mas gostaria de valorizar as memórias. Algo me dizia que eu
deixaria de encontrar prazer em caçar veados infelizes depois de ter
caçado uma mulher.

Ah sim. Desfrutaria arruinando Nila, porque eu gostava de


coisas quebradas. Mas não em uma macabra forma bárbara. Eu
gostava de quebrá-los suavemente, gentilmente, sem piedade. Eu
gostava de pensar que transformei criaturas do seu presente para o seu
potencial.

Pena que uma vez que Nila fosse transformada, não teria
permissão para desfrutar de sua evolução. Ela seria morta. Esse era o
número final. Esse era o seu futuro.

Matar algo tão ingenuamente bonita...

Me deixou com raiva de uma maneira de pensar que tal


perfeição delicada seria extinta. Mas não havia nenhum ponto em
pensar no final, quando a perseguição tinha apenas começado.

"Bela moto."

Minha cabeça se levantou, os olhos bloqueados em minha


presa. A mesma presa que correu, havia retornado.

Ela voltou? Eu estava certo antes. Ela é realmente estúpida.

Nila derivou para frente, enfiando e desenroscando os dedos.


Eu não me movi ou emiti qualquer som. Ela respondeu ao meu silêncio,
como tudo. Eu aprendi que xingando e gritos poderiam ser assustador,
mas o silêncio... era o vazio onde os temores dos inimigos poluíam.
Fique quieto tempo suficiente e horror atingiria com um sussurro em
vez de uma multidão de palavrões.

Ela acenou para minha moto, com os olhos mais abertos do


que antes... mais escuros do que antes.

Decidi conceder-lhe uma resposta, eu disse: "É a minha


versão de acessório." A Harley-Davidson era uma nova compra.
Elegante e afiada, apelidada de The Little Black Dress.

Acariciando o acelerador, inclinei a cabeça. Sua pele morena


tinha cor. As maçãs do rosto pronunciadas estavam vermelhas,
arrastando suor residual pelo seu pescoço. Alguma coisa tinha
acontecido. Algo tinha chateado ela.

Será que ela encontrou seu pai, só para ele deserdá-la e


mandá-la de volta para mim?

Eu fiz uma careta. Poderia Archibald Weaver verdadeiramente


enviar sua única filha não uma, mas duas vezes, para a morte? Ele
sabia o que a esperava. Ele sabia o que aconteceria se não desistisse
dela. Mas era a honra da família tão forte? Ou havia mais desta dívida
que eu não sabia?

De qualquer maneira, era hora de ir. Hora de começar seu


pesadelo.

"Você voltou."

Ela assentiu com a cabeça. "Eu voltei. Quero algo de você. E


não vou ter vergonha de perguntar."

Um lampejo de surpresa me pegou de surpresa. Ela parecia


tímida, mas não escondia o aço sob sua voz. Mal ela sabia o que eu
queria dela em troca.

"Justo. Eu tenho algo para discutir com você."

Não a faça suspeitar.

"O que é?"

Seu futuro. Sua morte.

"Nada de importante, mas temos de ir."


Hora de começar. O tempo está próximo de pagar suas
dívidas.

Nila chegou mais perto, derramando a mansidão e, abraçando


a coragem. Eu teria ficado intrigado se já não soubesse tudo sobre ela.

Essa garota boba. Um brinquedo bobo.

Tudo o que ela quisesse de mim, eu a constrangeria. Afinal de


contas, ela tinha sido dado a mim para fazer o que quisesse.

E todo mundo sabe que você não dá um animal de estimação


para um assassino.
"SUBA."

Eu pisquei. "Com licença?"

Jethro não se mexeu. Ele não estava condescendente ou


irritado ou qualquer outra coisa senão frio e na dele. Nada parecia
interessá-lo. E eu pensei que poderia usá-lo para sexo? Ele não se
parecia como se soubesse o que era um sorriso, muito menos paixão.

Suas pernas sob sua calça escura, equilibrando a moto


pesada entre elas. "Eu disse, suba. Nós estamos partindo."

Eu ri. O que foi uma sugestão ridícula. Acenando para baixo


na minha frente, eu esperava que ele não fosse cego, porque ninguém
poderia ignorar as quilogramas no valor de diamantes negros ou acres
de material que eu usava. "Lutei para chegar aqui em uma limusine.
Não há nenhuma maneira que eu possa sentar na parte de trás de uma
moto estúpida."

Os lábios de Jethro se ergueram. "Aproxime-se. Eu vou


corrigir isso."

Meu coração pulou; Agarrei o meu telefone mais forte. Sem


resposta de Kite. O que é uma boa coisa. Eu só tinha que ficar repetindo
isso para mim. Eu nunca queria saber dele novamente.

"Corrigir como?"

"Venha aqui e vou lhe mostrar." Seus olhos foram para frente
do meu vestido.

Eu tinha estado em torno de homens poderosos, de homens


atraentes durante toda a minha vida. Tanto meu pai quanto meu irmão
eram conhecidos por ser solteiros, mas faltava-lhes algo que Jethro
tinha em abundância.

Mistério.

Tudo sobre ele dizia algo sobre artifícios e astúcia. Ele mal
falava, mas senti seus pedidos. Por alguma razão estúpida, me senti
como se tivesse me treinado com seu silêncio a estar alerta, pronta,
ansiosa para agradar.

Eu odiava o seu poder sem esforço.

Recuando, balancei minha cabeça. "Eu não vou."

Um pequeno sorriso enfeitou seus lábios, os olhos dourados


piscaram. "Isso não foi muito educado. Eu lhe fiz um pedido,
gentilmente, respeitosamente, mesmo. "Seus dedos apertaram em torno
do guidão. "Eu deveria perguntar de novo, ou você vai repensar a sua
resposta?"

Um fio de medo vociferou no meu pescoço. Eu conhecia esse


brilho em seus olhos. Vaughn tinha o mesmo quando éramos mais
jovens. Isso significava destruição. Significava obter pela sua própria
maneira. Isso significava um mundo de dor se eu não obedecesse. E por
alguma razão, eu não achava que usar salto alto e ser agradável até que
não conseguisse respirar contaria como dor para Jethro.

Agarrando o corpete que tinha me levado semanas para


costurar, dei outro passo para trás. Levantando o meu queixo para o
alto, disse: "Eu não estou sendo descortês; estou dizendo o óbvio. Se
você quiser sair, precisamos de um método diferente de
transporte."Falando de modo formal soou estranho após gritar através
de mensagem com Kite. "E além disso, não quero sair ainda. Prometi a
mim mesma que te perguntaria uma coisa, e não vou a lugar nenhum
até que o faça. "

Deus, Nila. O que você está fazendo?

Nervos atacaram meu estômago, mas mantive a minha


posição. Eu não iria recuar. Agora não. Jethro balançou a cabeça,
deslocando seu cabelo comprido. Seu rosto permaneceu suave e
inexpressivo, com paciência, mas não aliviou o terror. Com precisão
nascido da riqueza e confiança, ele chutou o suporte para baixo e
colocou a moto em uma posição de repouso. Passando a perna sobre a
máquina, ele subiu no meio-fio.

Não. Não deixe que ele te toque.

Eu tropecei para trás, uma ligeira borda de tontura me


pegando desprevenida.

Jethro me pegou, colocando suas mãos grandes e frias na


minha cintura.

Eu congelei, respirando superficialmente. Empurrando longe o


momento de tontura, me fixei em sua forte mandíbula e no alfinete
brilhando de diamante.

A temperatura de seu toque atravessou os babados sobre


meus quadris, trazendo com ele o medo manifestando-se como um
iceberg sob um amanhecer inocente.

"O que há de errado com você?" Jethro me puxou mais perto,


olhando nos meus olhos. O primeiro sinal de animação que se escondia
em suas profundezas douradas. Não era preocupação, porém, apenas
aborrecimento. "Você está doente?"

Aborrecimento virou-se para cuidadosamente uma raiva


escondida.

Engoli em seco, odiando minha condição mais uma vez. Para


ele, eu iria ser fraca. Ele não compreenderia a força que levou para eu
viver uma vida normal enquanto era acorrentada a uma indevidamente
forma equilibrada. Se qualquer coisa, isso me fez mais forte.

"Não, não estou doente. Não que você esteja preocupado com
a minha saúde. "Saindo de seu aperto, procurei por um caminho livre.
Mas seu toque único continuou apertado. Soprando uma mecha preto
azulado do meu olho, eu acrescentei, "Não é contagiante. Eu sofro de
vertigem. Isso é tudo. Procure no Google. "

Isso é tudo. Eu arranho meus joelhos se sair da cama muito


rápido e fraca, se rodar minha cabeça também rápido, mas isso é tudo.
Jethro fez uma careta. "Talvez você não devesse usar tais roupas
pesadas." Ele arrancou o denso material de costura e delicado na minha
cintura. "É um obstáculo e está atrasando minhas atividades nesta
noite."

Meus olhos queimaram. Atividades nesta noite?

Talvez ele tivesse tirado a mesma conclusão de onde nós


iriamos acabar? Cativa em suas mãos fortes, o encarei. Eu não era
baixa para uma mulher, mas Jethro tinha, pelo menos, quinze
centímetros a mais. Ele não se moveu, apenas observou como se eu
fosse um espécime interessante que ele não poderia decidir se
desfrutava ou jogava fora.

Minha respiração ficou fraca quanto mais tempo ele me


segurava. Descartando o meu olhar para os seus lábios, não ajudou
minha ansiedade em tê-lo tão perto. É agora ou nunca.

Eu não sabia nada sobre ele. Ele me assustava. Mas ele era
um homem. Eu era uma mulher. E uma vez, apenas uma vez, eu queria
prazer.

"Eu quero algo de você", murmurei.

Ele se acalmou. "O que exatamente faz com que você ache que
está em condições de pedir algo de mim?"

Balancei minha cabeça. "Eu não estou pedindo."

Um momento congelou entre nós. Suas narinas se


contraíram. "Continue..."

"Leve-me para uma bebida. Quero te conhecer."

Não é bem o que eu queria perguntar, mas não podia ser tão
ousada.

Ele riu uma vez. "Acredite em mim, Srta. Weaver, vou salvá-la
de uma conversa mundana. O mais importante para que você saiba
sobre mim é o meu nome. Todo o resto... vamos apenas dizer, a
ignorância é uma felicidade.”
Sua fragrância amadeirada e o couro tomou conta de mim
novamente. A frieza no olhar dele avisou para não empurrar, mas eu
não consegui me segurar. Não depois da maneira como Kite me tratou.

"Êxtase... é uma palavra que não entendo."

Jethro ergueu a cabeça, o traço de aborrecimento vindo


novamente. "O que exatamente você está tentando fazer?"

Uma onda de tontura me bateu. Olhei por cima do ombro para


o café do outro lado da rua. "Tome uma bebida comigo. Ali."Fiz um
gesto com a cabeça. Eu não me importava o mínimo se usava um
vestido enorme ou que o café estava vazio. O sofá na janela parecia
confortável, e eu não estava pronta para ter esta pequena liberdade
destruída.

Ele olhou para o pequeno local, uma centelha de confusão


enchendo seus olhos. "Você...” me cortando, ele se endireitou e me
deixou ir. "Bem. Se isso é tudo que você quer, não vejo nenhuma razão
para que eu não possa prolongar nossa verdadeira agenda por trinta
minutos." Pegando o meu cotovelo, ele meio que me arrastou e meio que
marchamos pela rua. Meu coração se afundou com a falta de romance e
antecipação. Eu esperava que ele relaxasse um pouco sabendo que eu
estava interessada e soltar a fria fachada.

E se isso não fosse uma fachada? Seu comportamento era


firme e enraizado. Eu duvidava que ele já tivesse sido despreocupado ou
impulsivo.

O impulso foi rápido, rápido demais para alguém como eu,


com uma maldita balança de uma borboleta, mas seu poder era firme e
concedeu uma certa segurança.

Avançando sobre o meio-fio, Jethro abriu a porta de vidro,


franzindo o cenho para o tilintar do sino acima. Uma jovem italiana
olhou para cima, sorrindo convidativa.

O rico aroma de café e calor roubou instantaneamente o


estresse de Kite do meu sangue, o show, e a companhia de Jethro.
"Sente-se." Jethro me deixou, apontando para o sofá amarelo
desbotado com lance roxo e laranja almofadas. "E não se mova."

Eu estava congelada. Jethro não tinha vontade de estar aqui,


especialmente comigo. Que diabos estava acontecendo?

Primeiro meu pai me empurrou sobre ele, então Jethro apenas


tolerou o desfile. Eu sou tão repulsiva para o sexo oposto?

"Espere", eu disse. "Você não vai perguntar o que quero?"

Jethro levantou uma sobrancelha. "Não. Quer saber por quê?"

Eu queria. Mas não queria jogar o seu jogo ridículo. Eu estava


cansada, tinham terminado comigo por mensagem, e não me desejou
mesmo quando eu praticamente me joguei sobre ele. A noite tinha se
transformado de promissora para desastrosa, e eu o queria.

Quando não respondi, Jethro acenou com a mão. "Não


importa o que você prefere para beber, você fez uma solicitação e
conseguiu. Estou aqui contra meus planos; portanto, vai beber o que
darei a você."

Minha boca se separou, espanto roubou a minha capacidade


de gritar as frases incompreensíveis desordenadas interiormente.
Seriamente? Quem era esse homem?

Jethro se afastou, deixando-me de boca aberta com seu


poderoso terno impecável, feito sob medida. Ele me ignorou
completamente enquanto fazia o pedido.

Não querendo ficar como uma donzela descartada, mudei-me


para o sofá e sentei-me na nuvem de galáxia de meia-noite. O suporte
do sutiã e outros truques para manter o meu vestido flutuante
contestou quando me sentei, mas meus pés suspiraram com gratidão.

Jethro voltou com duas xícaras de café. Expresso. Xícaras


pequenas, sem biscoito, ou qualquer coisa para prolongar algo que ele
obviamente não queria fazer. Colocando a bebida quente na minha
frente na mesa baixa, ele bebeu a sua própria, olhando para mim por
cima da borda.
Quebrei o contato visual, recolhendo o copo de líquido preto.
Verdade seja dita, eu odiava café. Só tinha sugerido o café para atrasar
tudo o que ele tinha planejado que era tão urgente. Talvez ele fosse um
publicitário, para mostrar aos tabloides que eu era apaixonada pela
vida assim como pela moda. Se fosse esse o caso, ele não podia ser mais
agradável? Gentil?

Inalei a forte cafeína, fingi saborear enquanto esgueirava


vislumbres no mistério ao meu lado.

Quem se importava se ele era um idiota arrogante que não


sabia a diferença entre cruel e educado? Ele tinha um corpo de matar,
boa aparência, e uma presença que gritava dominação no quarto.

Eu não poderia escolher pior para uma noite de sexo livre de


culpa.

Sentando mais reta, eu disse: "Então... a coisa que eu queria


perguntar-lhe..."

O que você está fazendo? Ele não é uma pessoa agradável. E


ele tem a paciência de um Doberman.

Jethro apertou a mandíbula, agitando o café. "Eu não vou


responder, fazer ou responder a qualquer mais pedidos. Beba seu café.
Nós estamos atrasados."

Eu ignorei isso. Adotei um 'não pergunte sobre o futuro e a


abordagem todo-poderoso."

Trabalhando em outra abordagem, tentei quebrar o gelo entre


nós. "Você parece conhecer o meu pai. Quais obrigações..."

"Sem perguntas." Jethro jogou a cabeça para trás, engolindo a


dose dupla de uma só vez. Lambendo seu lábios, ele cuidadosamente
colocou seu copo na mesa, olhando para o meu que estava intocado.

O mal-estar da razão pela qual meu pai tinha me permitido


sair com o tal bastardo insensível veio. Eu temia que havia muito mais
que não estava ciente, à deriva em torno como uma criança indefesa,
enquanto os adultos batalhavam sobre o meu futuro.
Passando a mão pelos cabelos grisalhos, Jethro de repente
empurrou minhas saias transbordando fora do sofá e deslizou mais
perto. Tão próximo que seu calor queimava meus braços nus, me
arrepiando com intensidade.

Engoli em seco, enrolando minhas mãos no meu colo.

Jethro me arrepiou. "Tudo o que você pensa que está fazendo,


não vai funcionar. Eu nem vou tentar um conversa fiada nem entrar em
conversa. Você pediu para visitar esse café, e ainda nem tocou o que
comprei pra você."Ele suspirou, tensão nos seus olhos. "Já chega
desses jogos bobos. Diga-me o que preciso fazer para você vir sem fazer
barulho, e vou fazê-lo".

Meu coração parou. Ansiedade rugiu de volta à existência. Por


que eu pensei que poderia seduzir este cara? Eu não tinha esperança,
especialmente quando ele estava obviamente chateado ao invés de
intrigado. Apertando meus dedos juntos, disse calmamente, "Por que eu
iria fazer barulho? Onde exatamente você quer me levar?"

Por favor, diga um hotel e admita que sua atitude seja todo um
ato. Por favor, diga que meu irmão o contratou para jogar o papel de
idiota horrível só para me levantar dos meus pés em uma noite de
felicidade escoltada.

Eu deveria ter pensado melhor antes de desejar essas coisas.

Jethro franziu a testa. "O que eu acabei de dizer? Sem


perguntas." Agarrando o meu pulso, ele me puxou para mais perto,
esmagando meu vestido entre nós. "Eu não tenho tempo para jogos.
Diga-me o que você quer." Sua boca estava tão perto, seu
temperamento enchendo uma bolha em torno de nós.

Meus olhos caíram para seus lábios. Tudo o que eu podia


imaginar era um beijo. Um lindamente suave, romântico beijo que
viraria meu interior fundido e minha mente para ver estrelas.

Eu respirava superficialmente, incapaz de levantar o olhar


para o seu.

Ele deu um meio sorriso. "É isso o que você quer?"


Pisquei, dissipando a névoa de intoxicação que ele tinha me
colocado. "Eu não disse nada."

Deixando meu pulso ir, ele arrastou as pontas dos dedos pelo
meu braço. Eu tremi, amando e odiando seu toque magistral. "Você não
tem que dizer. Eu deveria saber que isso iria acontecer."

Meus olhos queimaram. "Saberia?" Constrangimento veio


rápido e quente. Eu era tão óbvia? Tão carente?

"Sem perguntas", ele retrucou. Suspirando pesadamente, ele


acrescentou: "Você se esquece que sua vida é bastante pública, Srta.
Weaver. E acontece que sei que você não é... experiente." Segurando
meu queixo, ele correu a ponta de seu polegar sobre meu lábio inferior.

Eu congelei.

O rosto de Jethro não amoleceu ou seduziu, mas sua voz caiu


para um murmúrio. Seu perfume masculino em torno de mim me
transportou do café e para seu controle. "O que é que você quer? Um
beijo? Uma carícia?" Sua voz ecoou como um barítono profundo até que
senti a sua pergunta em meus ossos em vez de ouvir.

Inclinando-se mais perto, sua boca pairou sobre a minha. Ele


cheirava a café. "Você sente dor por alguma coisa? Você se deita na
cama à noite e anseia pelo toque de um homem?" Sua respiração era
uma pena por cima dos meus lábios, me drogando. "Quanto molhada
você fica? Responda às minhas perguntas, Srta. Weaver. Diga-me como
você dá prazer a si mesma enquanto fantasia sobre um homem
transando com você."

Eu não podia sentir qualquer parte do meu corpo além do que


ele tinha um forte aperto no meu queixo e formigamento nos meus
lábios. Eu não conseguia pensar além das visões escuras dele
persuadindo minha cabeça com nudez, dedos e carícias roubadas.

"Conte-me. Convença-me," Jethro atormentou, trazendo sua


boca mais perto. Somente um leve sopro um beijo fantasma, mas isso
me fez pulsar completamente.
"Sim," sussurrei. "Sim, eu fantasio. Sim, sofro."Desejando que
pudesse me afastar e esconder minha vulnerabilidade acrescentei: "Isso
é o que eu queria. De você."

Tudo o que você disse e muito mais.

"Quando você imagina um homem sem nome a levando, você


imagina champanhe, massagens, e um encontro de almas no sexo?
"Seu nariz cutucou o meu.

Eu balancei a cabeça, pálpebras caídas, pedindo-lhe para me


beijar.

Sua cabeça inclinou, passando o canto da minha boca com a


sua. Provocando. Um meio-beijo. Uma promessa. Sua boca arrastou
para o meu ouvido. "Você é uma menina ingênua. Se eu pegasse você,
você não iria ser adorada. Iria ser usada e fodida. Não tenho paciência
para o doce."

Abri os olhos, lutando contra o desejo no meu sangue.

Jethro zombou. "Pena que você não disse que fantasiava sobre
um homem te usando, abusando de você. Pena que não admitiu seus
desejos mais escuros, como escravidão e dor. Então talvez eu pudesse
ter te concedido seu desejo."

Ele arrastou os lábios sobre minha bochecha. Seu toque era


condescendente ao invés de erótico. "Agora diga-me, Srta. Weaver.
Conhecendo meus apetites, você ainda está molhada por mim? É isso
que você queria? Minha língua. Minha atenção? Meu..." Ele escovou o
meu cabelo, mordendo dolorosamente a minha orelha. "...pau."

Eu queria negar a vibração no meu coração e o intenso calor


no meu núcleo. Queria estar indignada com sua crueza e emoção
sexual flagrante. Mas não conseguia. Porque, apesar de nunca entreter
a ideia de violência com sexo, eu não conseguia parar o inegável
fascínio.

Puxando para trás, Jethro sussurrou: "Não fique tímida por


mim. Diga. Diga o que você quer."
Eu já não era humana; era líquido. Quente, líquido maleável
apenas esperando por alguma força para me remodelar. Tudo o que ele
tinha dito deflagrou uma necessidade dentro de mim até que uma febre
se espalhou em toda a minha testa, mas eu não conseguia falar tão
sordidamente. Somente se você tivesse um telefone em sua mão.

Abaixando os meus olhos, sussurrei, "Eu quero... eu quero..."

Jethro apertou seus dedos na minha mandíbula. "Diga isso."


Seus olhos brilharam e o equívoco de que ele não conhecia paixão
dissolveu. Ele conhecia isso. Ele o exercia. Ele escondeu-o sob camadas
e camadas de mistério que eu nunca esperaria desvendar.

Tomando uma respiração instável, amaldiçoando o espartilho,


eu disse: "Eu quero a sua boca."

Ele assentiu. "Bem. Mas eu vou ter a sua primeira." Seu


polegar acariciou meus lábios novamente, espalhando o meu batom
vermelho, e penetrando a minha boca.

Eu congelei, os olhos arregalados e trancados nos seus. "Onde


você quer?" Sua voz tornou-se somente um maldito murmuro
impossível de ignorar, mortal para os meus ouvidos e para o meu corpo.

Ele não se importava com a garçonete ou que qualquer pessoa


na rua escura podia nos ver. Ele apenas me prendeu com os olhos
dourados inabaláveis e enganchou seu polegar contra a minha língua.

Eu não podia falar. Sua grande palma me segurou imóvel,


enquanto seu dedo me rendia em silêncio. Eu não sabia o que fazer.
Devo chupar? Morder? Não fazer nada?

Jethro sorriu, não era a sua borda gelada de costume, mas


não era suave também. "Siga seus instintos. Você quer chupar, então
chupe." Ele forçou o polegar mais profundo em minha boca, os olhos
escurecendo.

Ele tão facilmente me colocou em uma posição de submissão,


mas eu nunca me senti tão poderosa. Fechando meus lábios, eu chupei.
Uma vez.

Sua mandíbula apertou, mas nada mais.


Eu fiz isso de novo, lambendo o dedo com minha língua ávida.
Minha boca cheia de líquido, provando-o.

Querendo ele. Cada sugada enviava uma onda de necessidade


insaciável para o meu núcleo, deixando-me molhada.

Os ombros de Jethro ficaram tensos. "Vê? Você não precisa


me dizer o que quer. Seu corpo faz por você. Você me surpreendeu, e
não é uma coisa fácil de fazer." Meu vestido sussurrava quando ele
envolveu um braço em volta da minha cintura, me arrastando contra
seu corpo duro.

Eu fui de bom grado, presa de tantas maneiras. Minha mente


estava consumida por ele. Houve paz naquele momento. Desejo sim,
definitivamente febril, mas também serenidade na atenção completa
que ele exigia. Eu não tinha que pensar na minha família, naminha
empresa, no meu horário de trabalho sem fim.

Eu era nada além de carne, sangue e ossos.

Eu era necessidade personificada, e só Jethro podia apagar o


fogo que ele tinha seduzido.

Seus lábios roçaram em meu ouvido novamente. Eu fiquei


tensa para a mordida. "Sabe o que mais o seu corpo me diz? "

Eu balancei a cabeça, girando minha língua em torno de seu


polegar. Meu núcleo apertado; minha mente em branco. O momento de
privacidade intensa aconteceu em um sofá muito público em uma
janela do café.

"Você precisa de algo. Você quer algo que não está pronta para
entender." Jethro colocou um delicado beijo contra o meu queixo. "Você
precisa tanto disso que me permitiria passar a mão acima de seu joelho,
entre as suas pernas, e afundar meus dedos profundamente dentro de
você neste exato segundo. Você abriria suas inocentes coxas, mesmo
com testemunhas e gozaria enquanto eu afundo meu pau mais
profundo do que qualquer um já fez".

Uma bolha se formou no meu peito, torcendo e brilhando com


uma mistura de negação e aceitação.
Seu polegar pressionou forte, prendendo minha língua abaixo.

Eu empurrei meus olhos lacrimejando.

"Você me deixaria arrastá-la em algum beco desprezível,


rasgar seu vestido, e..."

Eu não queria ouvir o resto. Mas eu fiz. Ah, como fiz. Ele
tomou o poder do discurso para longe. Eu não podia negar qualquer
coisa que ele disse. E não queria. Pela primeira vez na minha vida eu
tinha algo real.

Barato e superficial, assim como Kite, mas de sangue quente e


absoluto.

Eu estaria disposta a trocar a minha reputação impecável por


uma incrível noite sórdida. O que isso faz de mim?

Vacilei, respondendo a minha própria pergunta. Solitária. Eu


odiava essa palavra mais do que qualquer outra no dicionário.

O polegar de Jethro se moveu delicadamente na minha boca,


me segurando firme. "Você me deixaria te fazer gritar, Srta.Weaver, e
por causa dessa vontade, jamais vou me curvar ao que você quer".

O calor gerado a partir da conversa intensa dispersou, mais e


mais rápido. Ele franziu os lábios.

"O que diria seu pai se ele soubesse que sua filha
secretamente queria ser fodida contra uma parede num beco por um
estranho?"

A crueza de suas palavras me bateu de volta à realidade.

Ele deixou cair sua mão, e arrancou um guardanapo da mesa.


Aprisionando o meu olhar, ele limpou lentamente o polegar brilhante,
antes de jogar o tecido em seu copo de café vazio. "Eu te desafio a negar
tudo isso. Ou fingir que você não queria cada polegada de mim."Ele
sorriu pelo duplo sentido.

O rubor de mortificação se espalhou sobre os meus seios para


minhas bochechas. Minha língua machucada de seu manuseio, minha
boca vazia da degustação dele. Eu não poderia sentar lá e ser
ridicularizada por mais tempo. Eu tinha sido egoísta e permiti que esse
maníaco egoísta cancelasse meus planos com Vaughn e o meu pai, tudo
por nada.

Este era o carma, e doía como o inferno.

Agarrando as montanhas de tecido encravado em torno de


mim, eu tentei me levantar sem sucesso. "Estou indo embora. Não
posso—"

"Se você não pode falar a verdade, não quero ouvir suas
desculpas ou outras razões sobre o porquê de repente precisa sair. Você
não está autorizada a sair do meu lado, então seja uma boa menina e
ouça e obedeça."Sua voz me bateu, mas seu corpo permaneceu
imaculado e calmo. As duas dinâmicas de temperamento e equilíbrio
perfurou minha neblina estúpida, me batendo de volta para o medo.

Quem era esse homem?

E por que não corri no momento em que pus os olhos em cima


dele? Algo não estava certo. Algo estava acontecendo, correndo em
direção a uma conclusão, eu não queria fazer parte disso.

Jethro ficou de pé, empurrando-me para os meus pés. "Eu


tomo com seu silêncio que você fez uma decisão sensata e aquiesceu.
Também estou supondo seja o que for isso acabou? "Seus dedos
apertaram meus bíceps, me sacudindo. "Pare de agir tolamente e
perceba o que está acontecendo."

A raiva substituiu o meu constrangimento. Era como se fosse


com Kite tudo de novo, só que pior, porque este era real e eu não tinha
nenhum lugar para me esconder. "Não tenho ideia do que está
acontecendo, e não vou a lugar nenhum com você.

“Você provou que me acha ingênua, estúpida, e indigna de


seu tempo precioso, por isso esqueça. Não vou manter você
aqui."Torcendo meu cotovelo, tentei ficar livre. "Eu não quero mais fazer
isso."

Jethro sorriu friamente. "Ah, não há dilema, Srta. Weaver.


Você não está me mantendo. Mas eu estou mantendo você. "
Eu parei com a minha mão sobre a dele, sem sucesso,
tentando erguer os dedos do meu braço. "O quê?" A temida embriaguez
de vertigem tomou aquele momento para inclinar o meu mundo.

Jethro levou minha fraqueza como uma oportunidade, me


puxando em direção à porta. Ele não me deu qualquer apoio além da
pressão dura no meu braço, deixando meu café intocado sobre a mesa.
"Estou indo embora. E você vem comigo. "

A porta bateu quando nós saímos em uma onda de agitação.


Engoli em seco quando uma rajada gelada cortou o calor persistente na
minha pele, dizimando todos os restos do café. Felizmente o choque de
temperatura ajudou a acalmar-me e eu lutei.

Firmando meus calcanhares no chão, rosnei, "Você parece


ter a informação errada. Eu não vou a lugar nenhum com você."

Jethro não respondeu, me arrastando sem esforço em toda a


estrada para a entrada de um beco sombrio e sua moto.

Um beco?

Ele não iria fazer o que tinha ameaçado... iria?

Você quer que eu te faça gritar.

Eu lutei mais. Mas não importava o quanto lutasse, ele não


quebrou seu passo ou olhou para trás. Tropeçando para a frente,
estremeci com a minha carne machucada sob seu aperto. Eu inclinei
minhas unhas, preparando-se para arrastá-las sobre seu antebraço,
mas ele parou no meio fio e me puxou para a frente. A inércia me
impeliu para um giro, me batendo dolorosamente contra sua moto.

Meu cabelo preto girou sobre meu ombro, aderindo ao medo


transpirando em meu peito. Eu lutava para me manter firme
acreditando em quão estúpida eu tinha sido. Me orgulhava de ser
inteligente, mas permiti que a tentação do sexo nublasse meu
julgamento.

Jethro parecia com raiva; seu terno tão nítido como seu
controle imperturbável. "Minha informação é perfeitamente correta. E
você vai a um lugar comigo. Suba. "
Eu rasguei meu cotovelo de seu domínio e empurrei seu peito.
"Errado. Deixe-me ir."

Ele resmungou baixinho. "Pare, antes de se machucar."

Empurrei-o novamente, com foco no ridículo da minha noite,


em vez do terror em rápida expansão no meu coração. "Eu te disse. Vim
em uma limusine; não há nenhuma maneira que possa viajar em uma
máquina da morte de duas rodas ".

Jethro revirou os ombros, mantendo a calma. "Eu te dei uma


regra, nunca fazer perguntas. Estou te dando outra, nunca discuta
comigo."

Meu coração disparou. Olhando ao redor, procurei por


retardatários tarde da noite, frequentadores, caminhantesalguém que
pudesse intervir e me salvar. As estradas estavam vazias. Ninguém.
Nem mesmo um roedor correndo.

"Por favor, não conheço o jogo que você está jogando"

Ele balançou a cabeça, irritação nos olhos. "Jogo? Isto não é a


porra de um jogo." Exasperado com o meu vestido, ele invadiu o meu
espaço. Pressionando os lábios brevemente, ele murmurou, "Eu espero
que você esteja vestindo algo debaixo disto."

Meus pulmões grudaram. "O quê? Por quê?"

"Porque você ficará indecente, se não estiver." Com um


empurrão selvagem, rasgou as costuras intermináveis, costuras e
trabalho duro do meu vestido. O “rip” soou como um grito para os meus
ouvidos. Terror invadiu quando a camada exterior caiu no solo, seguido
de organza, penas, e bordado de pérolas.

Meu queixo estava aberto. "Não"

Jethro me virou, as mãos patinando sobre minha parte


inferior das costas. "Você é como um maldito jogo de embrulhos."

Com os dedos fortes, rasgou a segunda camada de seda


pesada de ébano.
O som de trituração quebrou meu coração. Todo esse
trabalho! Meu pai ficaria chateado de ver seu material caro jogado no
lixo na calçada suja. Meu sangue existia na costura punçando em meus
dedos. Minhas lágrimas embebidas no excesso de trabalho. Ele não
poderia fazer isso!

Eu não podia falar— fiquei muda atingida pelo choque.

"Bom Deus, outro?" Jethro me girou para encará-lo. Eu sibilei


nas restantes anáguas de algodão— ferramenta sob o vestido que
concedia volume a saia do vestido.

Não posso mais fazer isso.

Eu coloquei minhas mãos na minha frente, aproveitando o


restante do meu vestido. "Não, por favor"

Jethro me ignorou. Com um último puxão brutal, ele rasgou a


saia fora, dispondo-o em cima das outras camadas já em ruínas.

Lágrimas envidraçaram meus olhos. "Oh meu Deus. O que


você fez?" O ar fresco de Milão rodou em torno de minhas pernas nuas,
desaparecendo na saia de cetim que eu usava para evitar o atrito da
anágua. Meu conjunto todo destruído. Eu tinha sido a única mulher em
uma casa de homens. Passei uma vida inteira tentando encobrir o meu
corpo de mulher com rendas, camisolas e tule. Feminilidade era algo
que criei um pouco para viver. Ver isso demolido em uma calçada
imunda, me deixou furiosa, a ponto da tirania.

Lá se foram as minhas lágrimas. Abracei a fúria. "Como você


pode?!"

Empurrando-o para longe, caí de joelhos, tentando reunir as


pedras de cristais e amostras de rendas artesanais. "Você, você
arruinou isso!" Toda a alta costura em torno dispersos. Diamantes
brilhavam no concreto sem graça.

Penas contraíam, dançando e se afastando com a brisa.

"Eu vou arruinar muito mais antes de terminar." As palavras


mal pronunciadas de Jethro... não foram roubadas por uma rajada de
vento.
Olhei para o homem que eu estupidamente retornei, tudo
porque um desconhecido feriu meus sentimentos. Um homem que tinha
permissão para me manipular e deixar-me molhada em um café. "Isso
faz você se sentir melhor? Destruindo as coisas dos outros? Você não se
importa que acabou de arruinar algo que levou horas e horas para
criar? Que tipo de cruel— "

"Pare." Ele levantou um dedo, me repreendendo como uma


criança. "Regra número três. Eu não gosto de vozes altas. Então cale a
boca e levante."

Nos olhamos; o silêncio era uma entidade pesada entre nós.

Ele estava certo. Eu estava tão, tão estúpida. Ele me


machucou com sucesso mais do que qualquer um desde que minha
mãe nos deixou.

Sua insensibilidade não deu espaço para a esperança ou


lágrimas. E eu sabia o tempo todo. Eu tinha visto sua frieza. Senti a
vontade dele endurecer. No entanto, não me impediu de ser uma
completa idiota.

Agarrando uma poça de pano, gritei: "Deixe-me em paz!"

"Maldição, você está me testando." Ele abaixou de repente,


agarrando meus braços e me puxando para meus pés.

Ele me balançou forte. Meu espartilho cavou em meus quadris


agora que não tinha qualquer agitação ou camadas para descansar em
cima.

"Você não vai fazer mais perguntas. Não vai gritar ou agir
ridículo. Isso está acontecendo. Este é o seu futuro. Nada que você diga
ou faça vai mudar isso, isso só irá alterar para o nível de dor que você
recebe."Ele me empurrou para trás contra sua moto. "Seu vestido
convenientemente não é mais um problema. Suba. Nós estamos indo. "

Fúria explodiu em meu coração, felizmente mantendo meu


terror na baia.

Não pense sobre sua ameaça. Concentre-se em gritar. Muito


alto. Eu precisava de comoção para merecer atenção e segurança. O
mais incômodo que eu fizesse, o mais provável é que alguém poderia vir
em meu socorro.

"Você arruinou a minha obra-prima. Esse vestido já foi


vendido para um boutique de alta classe em Berlim! Você acha que
quero ir a qualquer lugar com você depois que arruinou dois meses de
meu trabalho? Você é louco. Eu vou te dizer como isso vai— "

"Srta. Weaver, cale sua maldita boca. Eu estou cansado desta


farsa."Seu rosto permaneceu impassível, mas os músculos abaixo de
seu terno estavam tensos. Movendo-se terrivelmente rápido, ele puxou
meu cabelo longo, sem restrições, me apertando contra sua moto.
Estremecendo contra a dor no meu couro cabeludo, tropecei, sendo
jogada sobre o assento de couro.

Olhando em volta rapidamente, ele relaxou quando percebeu


que ainda estávamos sozinhos. "Se você me conhecesse, saberia como
reajo adeclarações incorretas sobre a minha saúde mental. Se você
fosse inteligente, saberia sobre nunca levantar a voz e manteria uma
conduta adequada em público."

Ele abaixou a cabeça, esfregando o nariz ameaçadoramente


contra a minha orelha. "Mas vendo como você não me conhece, vou
reter a punição por agora. Mas uma palavra de advertência, Srta.
Weaver. Apenas porque não me rebaixo ao uso pouco atraente do
volume, não significa que não estou chateado. Estou muito zangado,
porra. Eu lhe dei uma ordem, e você já desobedeceu várias vezes. Esta é
a última vez que vou pedir educadamente."

Afastando-se, ele agarrou minha cintura e com força que


aterrorizava, me arrancou do chão e me colocou na parte de trás de sua
moto.

Fazendo uma saudação simulada, Jethro disse: "Obrigado por


ser prestativa. Estou tão feliz que você decidiu subir a bordo."Com uma
careta, ele notou meus saltos altos. Deixando cair um joelho, tirou-os
fora de meus pés, jogando-os sobre o ombro. Eles desapareceram nas
nuvens do tecido dizimadas atrás dele.
Eu realmente era a Cinderela, só que o meu príncipe jogou
fora o sapatinho de cristal e me levou antes da meia-noite chegar. Meu
príncipe era mau. Meu príncipe era o vilão.

Eu não conseguia respirar.

Corre. Chute. Não deixe ele levá-la.

Todos os tipos de situações horríveis correram selvagem na


minha cabeça. Eu tinha sido criada em um bairro seguro, com bom
senso e moral. No entanto, nada havia me preparado para lutar por
minha vida contra um lunático que veio como são.

"Você não pode fazer isso. Não quero ir com você." Tentei
pular, mas o corpo forte de Jethro me impediu de mover. Ele apareceu
na posição vertical como uma sentença de um terrível julgamento do
meu passado e presente.

"Você não tem escolha. Você vem comigo. Seus desejos não
têm relevância."

Golpeando-o no peito com o meu dedo, eu gritei: "Meus


desejos são completamente relevantes. Você não pode me levar contra a
minha vontade. Isso é chamado de sequestro. "Meu corpo ficou
vermelho de raiva e quente. "Me. Deixe. Ir. Antes que eu comece a
gritar."

Vaughn. Merda, eu queria que meu irmão. A quantidade de


vezes que ele me protegeu enquanto eu crescia de abelhas e texugos, e
os meninos que me escolheram na escola.

Vaughn!

Jethro balançou a cabeça. "Está muito tarde. Para qualquer


coisa. E não grite. Eu não me dou bem com quem grita."Ele riu sem
alegria. "A menos que sou eu a razão para o referido grito e nós
estivermos em privado."

Eu ignorei o „tema grito‟ e com foco no ultimato horrível. Muito


tarde? O que é tarde demais? Eu não estava em alguma contagem
regressiva onde minha vida terminou, não que eu soubesse. Não
concordo com nada disso!
Eu não sabia, mas talvez meu pai fizesse.

O pensamento me parou como uma agulha de tricô no


coração. Ele me apresentou a Jethro— em vez de qualquer outro
homem. Ele me encorajou a ir com ele, contra a vontade de meu irmão.
Jethro poderia ter sido capaz de enganar meu pai, mas vi suas
verdadeiras cores, e eu não ia tolerar por mais tempo. Este fiasco tinha
ido longe demais.

Eu abri minha boca para gritar. Não aceitava estar assustada


e ser manipulada por um psicopata de fala mansa.

Queria normalidade. Queria um chuveiro e o esquecimento do


doce sono.

Meus pulmões expandiram com um apelo. "Socorro—"

Jethro atacou, batendo a palma da mão fria sobre meus


lábios. O primeiro sinal de emoção incontrolável brilhou em seus olhos.
Ele suspirou pesadamente, balançando a cabeça. "Eu esperava que
você fosse mais inteligente do que isso."

E me deu um tapa.

O toque acentuado de carne contra carne congelou no tempo.


Eu não me movi ou respirei ou pisquei. Nem Jethro. Olhamos um para
o outro até que tudo que eu via era de ouro de seus olhos. O ar caiu de
outono para inverno tempestuoso, muito mais ameaçador, congelando
com o seu temperamento. Poderia ter sido um segundo ou dez, mas foi
Jethro que quebrou a fragilidade entre nós.

Seus dedos frios arrastaram da minha boca para minha


garganta. Envolvendo apertado. Imperdoável. A ação mostrou a
verdade, a verdade desumana. Este homem era meticulosamente
preparado e de fala mansa, mas por baixo de tudo um demônio
disfarçado. Seu toque dizia informações infinitas do homem que ele
tentava esconder. Ele era o melhor em se camuflar.

Ele era de ferro e sem remorsos.

Inclinando o pescoço com os dedos, ele murmurou, "Obedeça


e eu não vou te machucar. Lute comigo e vou fazer você gritar."
Cada músculo do meu corpo sacudiu. A dizimação do meu
vestido não importava mais. Tudo que eu queria era correr tão longe e
tão rápido que pudesse. Lágrimas borbulharam no meu peito; mordi o
lábio para parar o soluço rápido pronto para escapar.

Jethro não soltou minha garganta. "Eu não estou aqui para
raptar você. Não estou aqui para te bater ou te drogar. Chame-me
antiquado, mas eu esperava que você viesse de bom grado e evitasse
para nós uma inconveniência."Acariciando meu cabelo com a mão livre,
ele segurou a parte de trás da minha cabeça. "Você provavelmente está
se perguntando por que disse que você não tem escolha, além de vir
comigo. Porque sou um homem justo e acredito na igualdade, mesmo
entre caçador e presa— vou te dizer. "

Sua respiração era a única coisa quente sobre ele, escaldava


minha pele com palavras que eu não queria ouvir.

"Estou aqui para extrair uma dívida. A razão para a dívida


será revelada quando eu estiver de acordo e pronto. O método de
pagamento para a dívida é inteiramente você."

Meu cérebro nadava, tentando entender. "O quê—"

Seus dedos apertaram, cortando o meu suprimento de ar.


Asfixiando, o instinto de lutar cancelou meu terror congelado. Eu me
contorci, arranhando minhas unhas sobre seus pulsos.

Minhas unhas não o afetaram em nada, isso o deixou mais


calmo. Liberando sua respiração, ele disse: "A primeira coisa que deve
saber sobre mim é que eu nunca esqueço. Se você tirar sangue tentando
se libertar, vou pagar na mesma moeda. Vale a pena lembrar, Srta.
Weaver."

Seu olhar caiu para meus dedos arranhando, apertando seu


próprio até que lutei contra o que eu realmente queria e o deixei
deslizar de seus pulsos.

"Boa menina", ele murmurou. Puxando para trás, ele


desenrolou seus dedos um momento da minha garganta.

Meticuloso em lentidão. Aterrorizante no controle.


Eu pago na mesma moeda. Sua voz ecoou na minha cabeça.
Fechei as minhas mãos no meu colo, esperando que não fosse lançar ou
fazer qualquer coisa que possa considerar reembolsável. Queria
machucá-lo tanto que eu tremia. Queria que ele sangrando na calçada
para que eu pudesse correr.

Ficando em pé, Jethro olhou, esperando para ver o que eu


faria.

Eu era metade de seu tamanho e sem testemunhas, era


impotente. Nunca tinha tomado aulas de autodefesa ou pensei que
estaria em uma situação que exigiria isso. A esteira me modelava, mas
não me deu preparo para lutar.

O que eu poderia fazer, além de obedecer? Não me mexi. Eu


não podia. Até a minha vertigem não se atreveu a me deixar enjoada
quando estava presa em seus olhos dourados e selvagens.

Um momento assinalado passou antes dele assentir. "Estou


feliz que você está agindo com mais decoro. Para garantir seu
comportamento, vou compartilhar um pedaço de informações sobre a
dívida com você."Ele correu um dedo ao longo de seu lábio inferior.
"Você é a única pessoa que pode pagar. Você deve vir por sua própria
vontade. Você é o sacrifício."

Engoli em seco, estremecendo com os hematomas ao redor da


minha laringe. Sua voz me acalmou até o nível para pensar que eu
tinha uma chance de escapar. O mantenha falando. Faça com que ele se
importe. "Sacrifício?" Eu odiava instantaneamente a palavra.

Seus olhos se estreitaram. "Um sacrifício é algo que você faz


ou desiste para o bem maior. Tudo isso pode parar... você tem o poder."

Pode? A promessa de liberdade pairava no céu noturno, me


provocando.

Eu me mexi no banco, tremendo de frio. "Se tenho o poder,


porque me sinto como se você está rindo pelas minhas costas?"
Fortalecendo-me, retruquei: "Tudo o que você poderia pensar de mim,
posso ler entre as linhas do que você não está dizendo. Quais são as
consequências se eu não for com você? "

Eu me senti ridícula em falar de dívidas e consequências.


Nada disso fazia sentido, mas uma sensação horrível deslizou pelas
minhas costas. Uma memória que eu tinha enterrada... desde um longo
tempo atrás.

"Você não tem escolha, Arch. Eu não posso explicar isso, mas
você, eu, ninguém pode impedir isso. Meu único arrependimento foi
conhecer você."

Meu pai bufou, virando-se na sala de estar da nossa mansão


de oito quartos. "Seu único arrependimento? E quanto a V e Nila? O que
devo dizer a eles? O que devo dizer quando perguntarem por que sua
mãe os abandonou?"

Minha mãe, com seu brilhante cabelo de ébano e pele escura,


era alta e destemida, mas do meu ponto oculto pelas escadas eu sabia a
verdade. Ela não era destemida, longe disso. Ela estava petrificada.
"Você pode dizer-lhes que os amava, mas nunca deveria ter-lhes dado a
vida. Especialmente Nila. Esconda-a, Arch. Não deixe que eles saibam.
Mude o seu nome. Fuja. Não deixe que a dívida a leve também."

A memória tinha terminado abruptamente graças a Vaughn


jogando uma bola de futebol na minha cabeça e quebrando os
momentos finais que meus pais tiveram juntos. Essa tinha sido a
última vez que a vi.

Esfreguei a palma da mão contra o meu peito, amaldiçoando o


aperto em torno de meu coração. Confusão pesou, igualmente
pressionando como desespero.

Jethro sorriu. "Estou feliz que você está sendo mais razoável.
Essa é uma pergunta que vou responder. As consequências de não vir
comigo são Vaughn e Archibald Weaver, entre outras coisas. "

Meu mundo inteiro virou de cabeça para baixo e desta vez não
era vertigem.
"Sua vida pela deles." Ele deu de ombros. "Simples realmente.
Mas não se preocupe com os detalhes. Há a cópia fina e aulas de
história sem fim para explicar."

Meu coração parou. Minha vida pela deles? Ele tem que estar
brincando. Eu não sabia se deveria gritar de terror ou rir com espanto.
Isso não podia ser real. Tinha de ser uma farsa. Uma piada horrível,
cruel do meu pai para garantir que eu nunca quisesse namorar
novamente. Por favor, deixe que isso seja uma piada.

"Você não pode estar falando sério." Eu poderia estar


escondida do mundo dos homens, mas não estava completamente à
deriva. "Você espera que eu acredite em você?"

Jethro perdeu o gelo, deslizando em linha reta no inverno


ártico. "Você acha que me importo se você acredita em mim ou não?
Você acha que tudo isso é besteira e pode de alguma forma, discutir
comigo?"

Meu coração deu pontadas. Ele tinha tanta certeza. Tão


resoluta. Nenhum indício de preocupação que sua farsa possa ser
revelada.

Não é uma piada.

Jethro baixou a voz para um silvo. "Eu vou contá-la outro


segredo sobre mim. Eu nunca faço as coisas pela metade. Nunca dou
chances. Nunca caço sozinho."Inclinando-se mais perto, ele
terminou,"Desde que pus os olhos em você, outros olhos estavam em
seu irmão e seu pai. Eles estão sendo observados. E se você si quer
espirrar errado, aqueles olhos vai se transformar em algo muito mais
invasivo. Você entende?"

Eu não podia responder. Tudo o que podia imaginar era


Vaughn e meu pai sendo exterminados como vermes e nunca chegando
a vê-los novamente.

"Diga outra palavra e vou acabar com eles, Srta. Weaver."


Com um olhar glacial, Jethro agarrou as barras do guidão e balançou a
perna por cima da máquina. Cada polegada era negro. Sem cromo ou
cor em qualquer lugar.

Merda, o que eu faço? Eu tenho que correr. Corra!

Mas não consegui. Não agora que ele ameaçou a minha


família. Não agora que meu cérebro tinha desbloqueado uma memória,
adicionando peso a sugestões lunática de Jethro. Não agora que eu
acreditava.

Uma dívida.

Eu não sabia o que era. Poderia ter sido um código para algo
que não entendia ou retorno literal e exigido. Mas uma coisa eu sabia,
não podia arriscar não obedecer.

Eu amava a minha família. Adorava meu irmão. Não mudaria


suas vidas. Não depois desta chamada dívida, terminar o casamento e a
felicidade dos meus pais.

Eu pulei quando a ignição rosnou para a vida, rasgando o


silêncio, e de alguma forma me concedendo força em sua ferocidade.
Chutando o descanso que a segurava em pé, Jethro tirou o peso da
moto.

Ele não usava um capacete e não foi me oferecido um. Eu


esperava que ele se virasse e entregasse mais informações ou
exigências, mas tudo o que fez foi chegar por trás, roubar meu braço, e
colocá-lo em torno de seus quadris. No momento em que minha mão
repousava sobre ele, ele me deixou ir, sem saber, me dando um porto
seguro, mas com uma âncora que eu já desprezava.

Olhei ansiosamente para o prédio onde meu irmão e pai se


misturavam com fashionistas e o único mundo que conhecia. Eu
silenciosamente implorei a eles para vir a esgotar-se de rir do meu rosto
atordoado, cheio de medo gritando, "Nós engamos você.”

Mas nada. As portas permaneceram fechadas.


Respostas escondidas. Futuro desconhecido.

Estou sozinha.
Eu estou sendo levada por uma dívida que só eu posso pagar.
Uma dívida que não sei nada sobre ela.

Eu era idiota por desejar mais do que o que tinha.

Agora, eu não tinha nada.

Com uma torção do pulso, Jethro alimentou com gás sua


besta mecânica e disparou para a frente na escuridão.

O aeroporto de Milão me acolheu de volta.

Parecia uma eternidade desde que voei, embora, na realidade,


só tinha sido há dois dias. Minha pele estava gelada, e apesar da minha
antipatia repelente por Jethro, eu não tinha sido capaz de parar de me
aconchegar contra ele enquanto ele rompia os limites de velocidade e
corria estrada em hipervelocidade em sua máquina da morte. Minha
saia minúscula e o espartilho sem mangas não foram feitos para se
divertir ao redor de Milão tão tarde da noite.

Puxando em uma vaga de estacionamento, ele desligou o


motor e chutou para baixo o suporte. Eu imediatamente me sentei de
volta, relaxei meus braços em torno de sua cintura.

O medo permaneceu no meu coração e engrossava a cada


batida. Eu não conseguia olhar para o chamado cavalheiro sem engolir
um coquetel de fúria assassina e terror.

Seu perfil mostrava um homem com uma sombra de barba


começando acima de sua mandíbula, cabelo grosso varrido pelo vento, e
uma borda que o catapultou de sexy para perigoso. Ele ficava fora de
uma multidão. Ele chamava a necessidade e desejo sem esforço. Mas
não havia nada doméstico ou em espécie ou normal. Ele cheirava a
manipulação e controle.

Ele era um iceberg.


O estacionamento não estava vazio, mas não era como na
hora do rush. Apesar do eco tinindo de um casal arrastando suas malas
em direção ao terminal, a noite estava tranquila.

Jethro desceu da moto. Uma vez de pé, ele rolou seu pescoço,
esfregando os músculos com uma mão forte. Seus olhos firme nos
meus. Eles pareciam mais escuros, mais folha de outono do que metal
precioso, mas ainda muito frios. Eu olhei para trás, esperando que meu
ódio fosse visível.

Seu rosto permaneceu fechado, não enfrentando o desafio de


uma guerra de encarar. Estendendo a palma da mão, ele esperou. A
maneira como ele agia falava alto. Ele não precisava saber se eu
tomaria sua mão. Ele sabia. Ele acreditava muito em si mesmo, tudo
que não fosse o seu desejo seria tratado como ridículo.

Muito ruim para ele, eu não ia bem com o tratamento do


silêncio. V tinha me treinado para isso. Ter um irmão gêmeo turbulento
me armou com certas habilidades. E ignorar machos mal-humorados
era um deles.

Golpeando a mão, empurrei para fora do couro preto e pousei


em meus pés descalços. A picada do concreto vivo em minhas solas.
Passando os braços em volta do meu torso tremendo, murmurei, "Como
se eu fosse aceitar sua ajuda. Depois de tudo o que fizemos até agora. "

Soltando o braço, ele riu. "Até agora?" Ele se inclinou mais


perto. "Eu não fiz nada. Ainda não. Espere até que você esteja em meu
domínio e atrás de portas fechadas. Então você pode ter algo digno de
ser melodramático."

Minhas habilidades em lidar com o futuro repousavam sobre


ser capaz de ignorar suas ameaças e focar no momento.

Em minha altura, eu disse: "Eu poderia perguntar algo


estúpido como por que estamos no aeroporto, mas posso adivinhar o
porquê. No entanto, você não conseguiu pensar na minha programação"

"Programações mudam."
"Eu não viajo sozinha, Sr. Hawk. Eu tinha bilhetes reservados
para o meu irmão, assistente, organizador e guarda-roupa. Para não
mencionar o excesso de bagagem. Eles estarão me esperando. Inferno,
meu assistente estará me esperando no hotel esta noite. Tudo isso, é
um desperdício de tempo. É um desperdício, porque a polícia vai ser
informada e se você acha que meu pai não virá atrás de mim, está
enganado."

Mesmo quando eu disse isso, dúvida se apoderou da minha


alma. Tex Weaver me empurrou para este pesadelo. Por que acho que
ele iria vir e me levar de volta para casa?

Jethro cruzou os braços, os lábios em um sorriso tenso como


se eu fosse divertida e não apontasse fatos válidos.

"Havia uma multidão de erros nesse número, mas vou me


concentrar apenas sobre os pontos relevantes." Inclinando a cabeça, ele
continuou: "Seu pai está plenamente consciente de tudo. Sua lealdade
para com o homem que lhe deu com nenhuma luta é equivocada. Suas
mãos estão atadas e ele muito bem sabe disso. Quanto à polícia, eles
não têm qualquer relevância em seu futuro. Esqueça sobre eles, sua
família, espero. Acabou."

Sua voz tornou-se um rosnado. "Você sabe por que acabou?


Acabou porque sua vida acabou. Há tanta coisa que você não sabe, e
tanto que não posso esperar para te dizer".

Ele derramou o seu exterior gelado, agarrando o meu cabelo e


empurrando minha cabeça para trás. "Você vai aprender sobre o seu
título de nobreza. Sua árvore genealógica podre. E você vai pagar. Então
cale a boca, desista, e aprecie a minha bondade, até agora, porque
estou ficando sem paciência, Srta. Weaver, e você não vai gostar de mim
quando atingir meu limite."

Meus arrepios evoluíram para tremores. "Eu não gosto de você


agora, e muito menos no futuro. Deixe-me ir."

Ele me surpreendeu por se afastar, me liberando. Meu couro


cabeludo ardia, mas me recusei a esfregar minha cabeça.
"Você está me testando. Mas para sua sorte, sei como lidar
com animais de estimação problemáticos. "

Animais de estimação?

Minhas mãos fecharam.

Como eu pensei em algum momento que queria ele? O fato de


seus lábios terem estado no meu rosto e seu polegar na minha boca me
repulsa.

O olhar de Jethro caiu em meu estado de nudez. "Você está


tremendo. Eu não quero que fique doente." Sua sobrancelha arqueou.
"Eu ofereceria meu paletó, como o cavalheiro que sou, mas duvido que
você iria aceitá-lo. No entanto, tenho algo melhor."

Girando, ele se desviou para uma sombra profunda lançada


por um dos grandes pilares. "Flaw 1 ? Venha aqui. Você fica
malditamente melhor se..."

"Eu estou aqui." Um homem apareceu das sombras. Vestia


calça jeans preta, camisa e jaqueta de couro preta, o único brilho de cor
veio de um esboço de prata simples e um diamante gravado no bolso
dianteiro. Parecia um ladrão à espera de sua vítima. "Já estou aqui
durante quarenta e cinco minutos. Você está atrasado."Ele jogou uma
mochila para Jethro, passando a mão pelo cabelo escuro longo. "Sorte
sua que o voo atrasou."

Jethro pegou a mochila, olhando para o homem. "Não esqueça


o seu lugar. Eu não estou atrasado de acordo com as minhas regras,
nem as suas."Maltratando a mochila, ele disse:" Você fez o que pedi? "

O homem acenou com a cabeça. "Tudo. Incluindo provas


fotográficas. Tudo correu bem, e os bilhetes estão no interior. Eu vou
cuidar da moto, apenas a deixe lá. Cushion 2 e Fracture 3 estão
controlando os homens Weaver até que você diga o contrário."

1 Flaw = falha, defeito, imperfeição, fenda...


2 Cushion = almofada.
3 Fracture = fratura.
Jethro tirou um envelope, em seguida, folheou o conteúdo. Ele
olhou para cima, algo parecido com um sorriso enfeitando em seus
lábios. "Bom trabalho. Eu vou ver você de volta no Hawksridge4."

Minhas orelhas ficaram em pé como nome. Ele soava familiar,


fedendo a dinheiro velho.

Ele é da nobreza? O conceito de Jethro sendo um duque ou


um conde era absurdo, e ainda...estranhamente perfeito. Tudo nele era
enganoso e... entediado. Isso era tudo o que era? Um jogo para passar o
tempo de algum pirralho rico, que ficou doente de matar cachorros?

Eu não conseguia parar os meus dentes de tremer, tanto de


nojo quanto frio. O homem chamado Flaw olhou na minha direção.
Seus olhos se estreitaram. "Ele está esperando por você e a mulher. Vou
deixar uma mensagem e deixá-lo saber que isso acabou bem."

"Não," Jethro estalou. Seu sotaque Inglês engrossando com a


ordem. "Ele não precisa saber. Ele vai nos ver em breve." Deixando o
homem de lado como se fosse a ajuda contratada e já não fosse
necessário, Jethro caminhou para mim, segurando a mochila.

Flaw dissolveu de volta nas sombras como um fantasma


assustador.

"Isso é seu. Vista-se. Não vai ser permitida sua entrada no


edifício seminua e descalça".

Tomando a mochila, murmurei sob a minha respiração, "Eu


estava vestida com uma roupa no valor de milhares de libras antes que
você arrancasse de mim." A perda da minha obra-prima ardia como
uma ferida aberta.

Eu tinha dois desejos, um, que ele me ouvisse e soubesse o


quão chateado eu estava. E dois, que ele não ouvisse, porque eu estava
com medo de sua reação.

Jethro sorriu antes de voltar para sua moto.

Abri a mochila e prontamente deixei cair.

4 Hawksridge = Cume da águia. Tradução livre.


Oh meu Deus. Eu tinha que estar sonhando. Acorde, Nila. Por
favor, acorde.

Meus joelhos se dobraram, seguindo a mochila no chão.


Tremendo, eu coletei todas as fotos que estava sentadas em cima de um
monte de roupas. As minhas roupas. Tudo o que eu tinha trazido para
Milão, menos o vestuário de moda e minhas ferramentas de execução
de trabalho, roupa de correr, um biquíni, calças, pijamas, e uma
simples coleção de blusas, jeans e vestidos compridos.

Mas em cima de tudo isso descansava fotografias espalhadas.

Imagens montadas que nunca aconteceram.

Instantâneos de mentiras. Muito horrível, grande mentira


horrível.

Ninguém virá.

Jethro estava certo. A polícia iria rir se alguém pedisse sua


ajuda. O que eu segurei firmava a minha nova vida de ser um joguinho
de Jethro.

Arrastando através do lugar, eu não conseguia parar uma


lágrima quente queimando pela minha bochecha.

Era eu sorridente, radiante. Lembrei-me desse dia. V e eu


tínhamos ido a Paris para um programa local de meia temporada há
alguns anos. Ele tinha me batido no pôquer em um torneio bobo no bar
e um senhor tirou uma foto nossa. Ri, excessivamente quentes, braços
em volta um do outro irmão em afeto, que tinha sido muito feliz.

Só que Vaughn não existia nesta foto. O fundo foi alterado


para mostrar um restaurante chique, enquanto o homem que me
segurava era Jethro.

O sorriso em seu rosto foi o mais quente que eu tinha visto.


Sua camisa aberta no pescoço preta e jeans o fez parecer mais jovem,
apaixonado, e arrojado.

Eu não podia olhar mais. Passando rapidamente para outra,


bati a mão sobre a minha boca.
Esta foto era do meu pai e eu. Ou tinha sido. Ele saiu para o
retiro anual do pessoal, e nós tínhamos ido a um cruzeiro de uma
semana em torno do Mediterrâneo. Nós tínhamos vestido com a coleção
dança do sol sobre as ondas laranja e matizado, vestida com 'trajes
para cruzeiro' solto que eu tinha criado apenas alguns dias antes. Eu
tinha plantado um beijo de filha adorada em seu rosto áspero.

Aquele beijo agora pertencia a Jethro.

O navio tinha sido ajustado para mostrar um iate de luxo em


vez da linha comercial. O pôr do sol lançava um brilho diferente. Jethro
estava meditativo, olhando para a câmera com um olhar tão intenso de
energia sexual, ninguém discordaria que havia química e necessidade
entre nós. O modo como meu corpo se curvava no seu, a doçura e
confiança exibida, só ajudou a confirmar a ilusão de um casal
apaixonado.

As fotos montadas em minhas mãos; outra lágrima


manchando a decepção brilhante.

Eu olhei para cima, não se importando com o meu coração


arrancado e batendo com frieza no chão do estacionamento. "Como..."

Rangendo os dentes, tentei novamente. "Destruir meu vestido


não foi suficiente? Você tinha que roubar meu passado, também?"
Levantei uma fotografia de um Jethro seminu segurando meu queixo
enquanto ele me beijava. Isso não foi baseado em minha vida sem
namoro, mas era tão realista, tão verdadeiro, tão incontestável.

Como é que eles o tornaram tão realista?

Jethro balançou a cabeça, revirando os olhos. Bloqueando a


moto, ele colocou as chaves no bolso antes de se virar para me encarar.
Abaixando-se na minha frente, ele sussurrou: "Eu não só roubei seu
passado. Eu já roubei o seu futuro. "

Eu respirava com dificuldade, odiando o olhar de diversão em


seu olhar.
Nunca quebrando o contato visual, ele bateu as fotografias em
minhas mãos. "Você não viu todos. Passe para trás. Eles são
especialmente para você."

Eu não conseguia desgrudar meus pulmões. Não acho que


seria capaz de respirar sem dor novamente. Dividindo a torre de fotos,
olhei para as últimas. Imediatamente, olhei para cima. Todo o senso de
decência e orgulho se foi.

"Por favor, você não pode. Isso vai quebrar seus corações."

Lágrimas escaldando a parte de trás da minha garganta. Meus


olhos ardiam, olhando para baixo novamente. Esta mostrava o meu
quarto do hotel vazio, exatamente como o deixei com fitas e penas de
último minuto desarrumadas na cama antes de correr para o show—
mas agora os meus artigos de minha mesa de cabeceira, meu laptop, e
pertence tinham ido embora. Incluindo minha bagagem de mão e mala.

O quarto foi abandonado. Parecia que eu tinha embalado


tudo, deixado meus sonhos, meu modo de vida, e família sem sequer
olhar para trás.

Isso iria quebrar meu irmão e o coração de meu pai, porque


era da mesma exata maneira como minha mãe, Emma Weaver, nos
deixou.

Mas ao contrário de minha mãe, havia um bilhete simples


colocado em cima da cômoda.

"Vire ao contrário. Tomei a liberdade de pedir um zoom, para


que você possa ler o que escreveu como seu adeus final, “Jethro
murmurou, roubando a foto dos meus dedos e tocando no que se
revelou abaixo dela.

Eu enrolei sobre meus joelhos, segurando a réplica brilhante


de uma carta de despedida escrita pela minha mão. A escrita era
exatamente como a minha, mesmo eu não poderia dizer as escritas
forjados e cursiva da realidade.

Está na hora de esclarecer.

Eu estive mentindo para vocês já faz um tempo.


Me apaixonei e decidi que a minha vida é melhor com ele. Eu
estou cansada dos prazos e pressão inatingível colocados em mim por
esta família.

Eu sei o que estou fazendo.

Não tente me encontrar.

Nila.

Olhei para cima. Meu coração colidiu com minhas costelas,


hematomas, machucando. Muita dor. Não pude conter a tristeza
quando pensei em V lendo isto. Por ser deixado para trás por ambas,
sua mãe e irmã...

"Eles não vão acreditar nisso. Eles me conhecem melhor que


qualquer um. Eles sabem que não estava em um relacionamento. Você
disse que Tex sabe tudo sobre você e por que está fazendo isso. Por
favor"

Jethro riu. "Não é para a sua família, Srta. Weaver. É para a


imprensa. É para o cenário mundial que fará esta ficção uma realidade.
O seu irmão vai descobrir a verdade pelo seu pai, tenho certeza. E se
eles se comportarem, os dois vão permanecer intocados. Acredite em
mim, isso não é para prejudicá-losse eu quisesse isso, teria um meio
muito melhor." Ele segurou meu rosto, escovando os longos fios de meu
cabelo. "Não. Isto foi apenas uma apólice de seguro".

"Por quê?" Eu respirei.

"Porque ninguém acreditará em sua família quando eles


quebrarem e tentarem encontrá-la. Eles estão sozinhos. Assim como
você. Controlados pelos Hawks que já possui os Weavers por quase 600
anos.”

Seiscentos anos?

"Mas ..."

Jethro cheirou, seu temperamento crescendo como um


fantasma em torno de nós. "Pare de chorar. As fotos retratam a
verdade.Isso prova que você fez o que fez e ninguém pode estar com
raiva ou desconfiança ".
"O que eu fiz?"

"Ah, Srta. Weaver, não deixe que choque roube sua


inteligência. Você. Fugiu. Voluntariamente."Ele acenou para a foto.
"Isso o confirma."

"Mas eu não fiz," Eu soluçava. "Eu não fugi"

Jethro ficou tenso. "Não se esqueça tão cedo o que te ensinei.


Você é o sacrifício e você..." Seus olhos me desafiaram a terminar a
frase, ao admitir tudo o que eu tinha feito, protegendo minha família.
Seus dedos tremeram entre as pernas, parecendo que queria atacar.

Eu nunca tinha sido boa em confronto, não que o meu pai


tenha gritado muitas vezes ou Vaughn e eu discutimos. Eu cresci sem a
necessidade de lutar. Sabia quão preciosa a minha família era. Minha
mãe nos deixou, provando o quão cruel alguém poderia ser se não
agarrasse ao amor. Então, eu tinha segurado com as duas mãos, pés,
cada parte de mim. Apenas para tê-los arrancados com tanta facilidade.

Você prefere que vivam e nunca mais os veja do que morrer por
sua causa.

Pendurando minha cabeça, murmurei, "Um sacrifício vem de


seu próprio livre arbítrio, portanto saí voluntariamente."

Jethro assentiu, acariciando minha coxa como o animal de


estimação que ele pensava que eu era. Abrangendo as fotos com sua
grande mão, pressionou para baixo até meus cotovelos cederam e eu os
abaixei. "Boa garota. Mantenha se comportada e a próxima parte não
vai ser muito difícil de suportar. "

Outra onda de lágrimas me sufocou, mas eu as engoli de


volta. Ele me disse para parar de chorar. Então, eu o faria.

Jethro estava de pé, descendo para colher as fotos horríveis a


mochila de pertences. "Venha. Temos que ir." Ele não me ofereceu sua
mão para me levantar.

O simples ato de levantar-me do concreto frio para congelar


no ar tributava mais em meu mundo já fraturado.
A vertigem rolando armou meu equilíbrio, enviando-me
cambaleando para trás. Meus braços atiraram para fora, em busca de
algo para agarrar.

Com os olhos embriagados, implorei para Jethro me pegar,


mas ele apenas ficou lá. Silencioso. Exasperado. Ele me deixou tropeçar
e cair.

Gritei quando caí no chão. Minhas unhas cavando no piso


áspero, segurando enquanto o estacionamento dançava ao redor como
um carrossel de pesadelo. A dor irradiava do meu osso ilíaco, mas não
era nada comparado com a náusea esmagadora.

Estresse.

Não seria Jethro que acabaria me matando, mas a


incapacidade de lidar com uma lufada de emoções.

Fechando os olhos, repeti a bobo rima de berçário de Vaughn.


Encontre uma âncora. Segure-se firme. Faça isso e você ficará bem.

"Levante-se, porra. Pare de agir como vítima."Uma mão me


agarrou, beliscando debaixo do braço, empurrando-me para os meus
pés.

Eu dobrei, segurando meu estômago enquanto outra onda de


tontura ameaçou expulsar o único alimento que tive hoje, um almoço
antes do ensaio do desfile.

"Você é inútil."

Quando a onda debilitante me deixou, olhei para cima. "Eu


não sou inútil. Não posso controlar isso."Respirando com dificuldade,
implorei, "Por favor, deixe-me falar com meu irmão. Deixe-me dizer a
ele."

"Dizer a ele o que? Que você está sendo levada contra sua
vontade? “Jethro riu. "Pelo olhar em seu rosto parece que você pensa
que vou te proibir de ter qualquer comunicação— cortando de você tudo
o que lhe é mais querido." Deixando-me ir, ele pegou meu cabelo pesado
do meu pescoço, me dando um indulto do calor pegajoso por não me
sentir bem. "Ao contrário do que você pensa, não tenho vontade de ditar
o que você pode e não pode fazer."

Torcendo meu cabelo, puxando levemente, ele acrescentou:


"Isto pode surpreendê-la, visto que você tem uma opinião tão baixa de
mim, mas você pode ficar on-line, manter seu celular, e mesmo
continuar a trabalhar se assim o desejar. Eu lhe disse antes, isto não é
um sequestro. É uma dívida. E até você entender as complicações total
da dívida, sugiro que você mantenha o que está acontecendo para você
mesma. "

Eu não conseguia entender. Estava sendo sequestrada, mas


era permitido o acesso a pistas que poderiam me trazer para segurança.
Não fazia sentido.

"Você já tomou a decisão de vir comigo, e é irreversível. Você


não pode mudar sua mente, e não pode mudar os pagamentos exigidos,
então por que fazer os outros se preocuparem em seu nome? "Seus
olhos brilharam. "Eu sugiro que você se torne boa em fingir se deseja
manter a pretensão de liberdade. Eu não vou parar você de criar
preocupação extra e tensão para si mesma."Curvando-se sobre mim, ele
sorriu. "Isso só faz meu trabalho mais fácil."

Agarrando a corda preta que ele tinha feito do meu cabelo, eu


afastei dele. "Você é louco."

Ele me deu um olhar de lado, remexendo na mochila para


pegar um punhado de roupas. Fechando a distância entre nós, ele
empurrou os itens em meu estômago.

Oxigênio explodiu de meus pulmões por causa da força.

Jethro pulsava com raiva. "É a segunda vez que você


questiona meu estado mental, Srta. Weaver. Não.Faça. Isto.
Novamente."Passando a mão pelos cabelos, ele rosnou: "Agora vista-se.
Hora de ir para casa."
EU NÃO CONSEGUIRIA FAZER.

Era como olhar para uma necessitada, doente, criança


desobediente. Bryan Hawk, meu pai e eu orquestramos esta confusão,
garantiu-me que seria uma simples questão de algumas ameaças e
chantagem.

Ela virá fácil se você ameaçar a quem ela ama.

Besteira.

A tão chamada estilista inexperiente tinha sua própria


agenda. Sob a menina casta, espreitava uma mulher desonesta que era
tão emaranhada e confusa que era fodidamente perigoso. Perigoso
porque ela era imprevisível. Imprevisível, porque ela não se conhecia.

Eu era ignorante sobre como controlá-la. Não a entendia.

Por exemplo, o que diabos aconteceu no café? Ela gravitou em


torno de mim. Ela lambeu meu polegar como se estivesse imaginando
que era o meu pau. Ela me surpreendeu. E eu não era bom com
surpresas. Meu mundo de regras e agendas, eram algo que não tinha
espaço para curvas e voltas. A menos que eu fosse o único a criá-los. E
definitivamente não tinha tempo para o meu pau se contorcendo e
mostrando interesse em um mulher que queria torturar e contaminar.
Eu iria ficar duro quando ela estivesse sozinha em minha
propriedade e seus gritos ecoassem na floresta. Gozaria com ela
amordaçada e suave me odiando com a intensidade de seus
antepassados. Sua dor era a minha recompensa. O fato dela me deixar
duro por ser tímida, era tão completamente ilícito.

Olhei para o relógio. O avião iria decolar em 30 minutos. Faça.


Você sabe o que você quer.

Eu não podia suportar sua presença por mais tempo. Não


podia responder mais nenhuma de suas perguntas idiotas, ou fingir que
não estava no auge de lhe ensinar uma lição. A porra dos seus tropeços
me irritou.

Sem mencionar seu amor cego em direção a uma família que


já não tinha qualquer direito sobre ela.

Ela precisava de disciplina, e precisava agora. Suas mãos


estão presas até chegar a sua casa.

Se eu tivesse que ouvir mais choro ou testemunhar outra


lágrima, ia acabar matando-a antes da diversão começar.

Nila esticou o pescoço, tentando ler os cartões de embarque


em minhas mãos. Flaw, meu braço direito e secretário da fraternidade
Black Diamonds, já havia verificado. Junto com o tráfico com frete da
minha nova aquisição, „The Little Black Dress‟ Harley-Davidson, e
encenar a fugitiva cena no hotel de Nila.

Em precisamente seis horas, uma dona de casa iria encontrar


suas fotos, notas e itens abandonados, em seguida, as colunas de
fofoca iriam espalhar a história como uma doença bem incubada.

Nila Weaver encontra o amor.

Nila dissipa rumores de que ela está apaixonado por seu irmão
gêmeo fugindo com um aristocrata Inglês desconhecido.

Meus lábios se curvaram para isso. Eu? Um aristocrata?

Se eles soubessem a minha educação. Minha história. Se


apenas o pai de Nila tivesse passado os anos que teve com ela
preparando-a para o dia de hoje, informando-a de nossa herança
compartilhada, então talvez ela não pareceria tão fodida de doente.

Eu disse-lhe a verdade. Vaughn e Archibald Weaver estavam


sob controle rigoroso. Se obedecessem e fossem junto com o ardil de
Nila fugindo por amor, tudo seria harmonioso.

Se eles não fizessem, bem a linhagem Weaver seria apagada


com a ajuda de uma pistola com silenciador. E nós não queremos isso.
Afinal, se não havia mais Weavers, quem os Hawks iriam controlar de
novo? Quem continuaria a pagar a dívida?

Eu olhei para a mulher destinada a morrer pelos erros dos


seus antepassados.

Ela chamou minha atenção. "Onde você está me levando?"


Suas bochechas estavam pálidas, embora ela estivesse quente com a
quantidade de camadas de roupas que vestia.

"Eu te disse. Casa". A palavra riscada em seu rosto como


facas trinchadas. Casa seria um inferno para ela. Eu deveria ter sido
mais compreensivo— poderia praticamente ouvir seu coração
despedaçado, mas se tivesse nascido em uma família onde a emoção era
uma fraqueza. Eu me orgulhava de ser forte e inquebrável. A empatia
era a queda de qualquer ser humano.

A capacidade de sentir a sua dor. O incômodo de viver o seu


trauma.

Essa capacidade inconveniente tinha sido batido fora de mim


quando era uma criança. Lição após lição até que eu abracei o frio.

O frio era sem emoção. O frio era poder.

Nila fungou, caminhando alguns passos longe. Suas curvas


estavam escondidas em suas novas vestes, seu vestido roxo escuro que
vinha até seus tornozelos, e uma jaqueta jeans. Eu não tinha me
permitido realmente olhar para ela. Eu não estava interessado em seu
corpo. Apenas no que seus gritos poderiam entregar. Ela era magra.
Muito magra. Mas seu cabelo preto era grosso e implorava para ser
puxado.
Assistir ela se vestindo na garagem me irritou. Sua
insegurança veio como timidez.

Puxando o vestido sobre sua saia era um striptease inverso.


As pontas dos dedos apertando, tinha virado o gelo em meu sangue em
uma luxúria que não sentia desde que roubei a puta do meu irmão e a
machuquei. Não demoraria muito para tirar sua pequena estrutura.
Mas, apesar de seu corpo frágil, os seus olhos eram uma história
diferente.

Ela cairia no abismo.

Eu não me preocupei o quão profundo. Mas me tentou de


uma forma que não esperava. Uma garota como Nila... bem, isso não
era algo para ser quebrado de ânimo leve.

Suas complexidades, sutilezas, profundidades e segredos.


Cada camada implorava para ser quebrado e destruído. Só que uma vez
que ela estava diante de mim, despida de sanidade e sonhos, ela estaria
pronta.

Pronto para pagar sua dívida final.

Nila esfregou o rosto, deslocando outra lágrima silenciosa.


Essa única maldita lágrima parou tudo, congelando o sentimento
indesejado de emoção em que o meu futuro reservava. Sua fungada
deu-me uma camada de obrigação em vez de antecipação.

Eu não ia, mas ela não me deu outra escolha. Foda-se.

Aproximando-se mais, minhas mãos abertas para estrangulá-


la para dar-lhe algo para realmente chorar, mas me contive. Apenas.

Ela olhou para cima, com olhos lacrimejantes.

Forcei um sorriso— um meio sorriso, deixando-a acreditar que


as lágrimas me afetavam, oferecendo uma falsa humanidade.

Eu iria deixá-la acreditar que tinha uma alma e não a puniria


por ter esperança. Esperando que eu a resgataria.
Ela acreditou. Garota estúpida. Permitindo-me oferecer meu
braço como se fosse algum tipo de consolo e guiá-la do purgatório para
o inferno.

O bar do Aeroporto cheirava a tristes despedidas e lágrimas.


Assim como a minha alma.

Revirei os olhos. Não gostava do tipo de pessoa que Jethro me


fez. Alguém que apenas tem a visão do lado negativo e governada pelo
medo. Eu sou uma designer premiada. Sou saudável no meu próprio
direito. O futurodesconhecido esmagava meu coração, mas era o
pensamento de me perder enquanto isso acontecia que era o que mais
me assustava.

"Preciso de uma bebida. Vou pegar para você também,"Jethro


murmurou.

Me virei para encará-lo. Grande erro. Tropecei para a


esquerda, amaldiçoando a sala que de repente se inclinava. Minha
vertigem não era normalmente tão ruim. Um episódio num dia era a
minha regra, e não a cada vez que tentava me mover.

Uma mão fria agarrou meu cotovelo. "Essa condição que você
tem está realmente me dando nos nervos."

O piso firmou debaixo dos meus pés; soltei meu braço de seu
aperto. "Deixe-me sozinha então. Suba no avião e deixe-me ficar em
paz." Ele balançou a cabeça, os olhos dourados escurecendo com
impaciência. "Eu tenho uma ideia muito melhor."

Desviei o olhar, para sofás baixos quadrado de linha de


plantas de plástico, triste, e carpetes sujos. Isto não pode estar
acontecendo. Tudo parecia surreal. Eu estava no aeroporto com um
homem que tinha ameaçado a vida do meu irmão e do meu pai. Eu
estava prestes a subir em um avião com ele. Estava prestes a
desaparecer. E provavelmente nunca seria encontrada.

Não era racional. Era completamente sem sentido.

De repente, uma bebida parecia perfeita. Álcool e vertigem não


se misturavam, mas dane-se se eu queria existir cheia de dor e horror.

Jethro apontou para uma cabine ao lado da janela onde


grandes holofotes convertiam o mar preto de asfalto em falsa luz do dia,
lançando um brilho quente em jatos jumbo prontos para partir. Não me
deu uma chance de dizer qualquer outra coisa, ou até mesmo
transmitir a minha preferência, ele afastou-se, se dirigindo para o bar.

Rápido. Agora.

No momento em que ele estava de costas para mim, puxei o


celular do bolso da jaqueta. Ele disse que eu poderia mantê-lo. Disse
que poderia falar com alguém que escolhesse. Ele não tinha dito
quando, se agora ou quando chegarmos a sua 'casa', mas precisava
desesperadamente de Vaughn. Meus olhos ardiam quando desbloqueei
a tela. Curvando o dispositivo brilhante, fiz o que meu captor pediu e fiz
meu caminho até a cabine.

Digitando o número que sabia de cor e praticamente o único


número que já liguei, puxei uma respiração.

Uma parede estava no meu caminho.

Uma parede, implacavelmente fria.

Minha cabeça se levantou. Jethro cruzou os braços, raiva


irradiando de cada polegada. "O que você é está fazendo? "
Engoli em seco; minhas palmas ficaram escorregadias com
nervosismo. "Você disse que eu poderia manter meu telefone. Você
disse— "

"Eu sei o que disse. Não posso pará-la, mas você ainda precisa
de permissão. Eu estou, afinal, no controle de sua vida a partir de
agora." Espiando nos meus olhos, ele acrescentou, "Não faça uma
decisão precipitada que você não pode desfazer, Srta. Weaver." Seu
sotaque Inglês disse o meu nome de uma forma inconveniente. Ele falou
como se fosse sujeira. Uma palavra suja contaminando sua boca.

Meu dedo pairou sobre o botão de chamada para o meu irmão


gêmeo. O único homem que eu podia dizer alguma coisa e ele
entenderia. Convocando o poder inútil que tinha, disse: "Por favor,
posso fazer uma chamada telefônica? Eu não vou ser estúpida. Sei o
que está em jogo."

Jethro fez pequenas inspirações sob sua respiração. "Esse é o


problema. Você não sabe. Você acha que sabe. Acha que tudo isso é
uma piada. Não está segurando a profundidade do que isso significa,
não saberá até que tenha sido educada."

Dando um passo, fechando a distância entre nós, ele respirou,


"Mas você sabe de uma coisa. Sabe o que vou tolerar. Mentindo para
mim é outra ofensa que vem com punição rápida. Seja honesta,
educada e obediente e seu coração permanecerá batendo."

Eu queria gritar com ele. Sua voz tranquila era pior do que
seus gritos. Era tão... decente... tão eloquente. Ele fez tudo isso parecer
normal. E assim não era. Nem um pouco normal.

"Entendo. Tenho a sua permissão?" Minha mandíbula doeu


rangendo forte, abstendo-me do realmente queria dizer. Se não
estivesse com tanto medo desse psicopata, bateria nele. Eu pularia nas
suas costas e o surraria até que ele sangrasse. Só para ver se ele
sangrava, porque uma parte de mim esperava que ele fosse nada além
de pedra.

Ele franziu a testa. "Sim. Mas vou permanecer a um alcance


de voz para esta primeira conversa".
Eu balancei minha cabeça. "Não. Eu preciso de privacidade."

Ele sorriu sem emoção. "Você precisa entender que


privacidade é um luxo que você não terá. Tudo que você faz a partir de
agora será monitorado por mim. Nada vai ficar escondido. Tudo deve
ser aprovado."

Tudo? Uma imagem horrível minha implorando para ir apenas


no banheiro, para ser recusada encheu minha mente. Não só ele tinha
me levado por algo que eu não entendia, como tinha roubado os meus
direitos básicos como humano.

Eu realmente sou um animal de estimação.

A mão de Jethro sacou, roubando meu telefone.

Não! Sendo separado dele fez tudo isso muito real. A aridez da
minha situação martelava em minha alma. Olhando para a tela, ele
rolou rudemente através dos meus contatos. Meus contatos muito
limitados. Seu olho se contraiu, entregando o dispositivo de volta. "Você
parece viver em um mundo dominado por homens. Os únicos nomes
em suas listas de preferência são os homens, além de um misterioso
Kite007."Ele endureceu. "Importa-se de me dizer se essa pessoa é do
sexo feminino? De alguma forma duvido, visto que é claramente uma
referência para o James ridículo Bond".

Pegando o telefone, eu disse: "Não me importo de lhe dizer


nada. Deixe-me em paz. Estou ligando para meu irmão. Te dei minha
palavra de que não colocaria em perigo o que você está planejando até
que eu saiba a história completa".

Jethro colocou as mãos nos bolsos. Sua camisa creme e pinos


de diamante eram a epítome da classe. Em uma circunstância comum,
eu teria ficado honrada e emocionada de ter um encontro com um
homem com cabelos grisalhos deliciosamente grossos e um rosto
bonito. Eu sempre preferi homens do que rapazes. Mas ele tinha que
arruinar tudo.

Ele arruinou tudo.

Jethro não se mexeu. Apenas ficou lá. Silenciosamente.


Não havia vencedor. Ele não iria levantar a voz ou atacar-me
para fazer do seu jeito, não em público de qualquer maneira, mas sua
postura me intimidou até que me rendi.

Olhando para o número aguardando, eu deliberadamente


liguei para V. O que espero conseguir? Me mataria ouvir sua voz. Mas e
se for um mentira e no momento em que ele tem você, onde ninguém pode
ver, ele toma a única coisa que lhe resta?

Eu não podia arriscar. Não, se pudesse falar com V uma


última vez.

Travando os olhos com o meu nêmeses maravilhosamente


preparado, apertei o botão 'chamar' e segurei o telefone no meu ouvido.

Não sendo concedida qualquer privacidade era horrível.


Minhas costas ficaram em linha reta e todos os sentimentos de fraqueza
estavam enterrados sob falsa força.

Não chore. Não. Chore.

A chamada foi atendida no primeiro toque.

Vaughn nunca me deixou esperando, quase como se ele


sentisse que eu estivesse chamando-o, empatia gêmea conectando-nos
mais uma vez. Merda, e se ele ouvir? E se ele percebesse a minha
infelicidade? Como eu iria impedi-lo de chegar a mim, onde quer que
estivesse indo.

A voz rouca de Vaughn atendeu. "Nila. Diga-me onde você


está. Eu estou indo pegar você. Tex está agindo muito estranho, e
cansei de não ser capaz de obter uma resposta direta dele.

Eu suspirei, virando as costas para Jethro, olhando para os


aviões abaixo. Tantas coisas percorreram minha cabeça. Eu queria
perguntar como meu pai estava agindo de forma estranha. O que tudo
isso significava. Mas mantive tudo guardado. Para ele. Para eles.

"Eu estou bem, V. Eu estou..."

Eu preciso de você. Venha me pegar. Salve-me por favor.

"Você não parece bem. Onde está você? "


No inferno com um monstro.

Olhando ao redor do bar, dei de ombros. "Eu estou


exatamente onde preciso estar."

Para mantê-lo seguro.

"Pare com papo furado, Threads. O que realmente está


acontecendo?"

Suspirando forte, pressionei a palma da mão contra a minha


testa febril. Eu era horrível em mentir. Especialmente para V.

"Alguma coisa está vindo. Estou indo embora por pouco


tempo. Um feriado onde posso relaxar. Eu deveria ser capaz de contatá-
los se o Wi-Fi e linhas de telefone estiverem bons."Eu não conseguia
parar de divagar. "Hoje à noite realmente coloquei muita pressão sobre
mim, sabe? Isso veio tudo junto, mas não foi fácil, você viu o quão ruim
foi no final. Eu apenas preciso"

"O que você precisa é uma porra de uma surra. Você não pode
simplesmente sair dessa maneira! “Vaughn fez uma pausa, num acesso
de raiva incrédula. "Você não pode estar falando sério. Tínhamos
planos. Você disse que viria comigo quando eu fosse para Bangkok na
próxima semana para comprar mais mercadoria. Já reservamos os voos
e tudo."

Eu não queria ser lembrada de tudo o que estava deixando.

"Desculpe-me, mas não posso ir. Você tem que confiar em


mim e não me pressionar. Basta aceitar o que estou dizendo a você e
que preciso de algum tempo sozinha, ok? Você vai ser capaz de entrar
em contato comigo por telefone e e-mail. "

"Isso é besteira."

"V, por favor. Seja o meu suporte, como você sempre foi. "

Não faça isso dez vezes mais difícil de dizer adeus.

"Skype? Eu preciso ver você, Threads. Algo não está certo.


Você está escondendo as coisas de mim." A ponta do dedo firme
cutucou meu ombro. Jethro sussurrou: "Sem Skype."
Eu não sabia como ele ouviu V e não queria perguntar por que
o Skype não era permitido. Por que ele não queria que a minha família
me visse? Porque quem sabe o que você vai parecer quando ele estiver
acabado.

O medo que eu tinha sido capaz de manter seguro na coleira


de repente me inundou. Eu me mudei para a frente, caindo em uma
cabine desconfortável.

"Threads. Threads?" A voz de Vaughn ecoou pela linha.


"Maldição, Nila. Que porra é essa?"

Suspirando, descansei meus cotovelos sobre a mesa. O peso


da solidão e depressão pesaram. "Eu não sei", sussurrei. O telefone
desapareceu de meus dedos. "Olá, Sr. Weaver. Nós nos encontramos
antes. Jethro Hawk."

Jethro rosnou, fazendo-me desejar que o banco me devorasse.

Um fluxo alto de maldições veio através do telefone. Jethro


beliscou a ponte de seu nariz. "Não, veja que é onde você está errado. Se
você tiver um problema que eu desfrute de um tempo com a sua irmã,
fale com o seu pai. Por agora, Nila é minha, e não terei ninguém
colocando isso de forma diferente."

Ele segurou o celular longe de sua orelha por um segundo


enquanto Vaughn explodia. Uma sombra furiosa escureceu seu rosto.

Jethro agarrou o telefone, rosnando como um lobo raivoso.


"Isso não é da sua conta. Eu estou tomando ela. Já a tomei. E não há
nada que você pode fazer. Adeus, Sr. Weaver. Não me faça lamentar a
minha generosidade em direção a sua irmã tão cedo. "

Ele desligou me lançando o telefone inútil. "Se você quer um


pedaço de conselho sobre como sobreviver aos próximos meses, não fale
com o seu irmão novamente, a menos que você queira pagar um sério
preço. Ele é prejudicial para a sua vontade de obedecer, e um
merdinha. "

Lágrimas brotaram. Eu não queria chorar. Dane-se se eu


derramasse o líquido mais inútil sobre este bastardo. "Não o chame
de—" Eu parei no meio da frase. Não havia realmente qualquer ponto
em discussão. Ele tinha ganhado. Assim como tinha ganhado até agora
sem uma maldição proferida ou mensagem alta.

Eu estava mansa. Ele estava me controlando sem cabos ou


correntes ou maldições. Eu estava sob a sua horrível mão, ameaçada
pela ilusão de assassinar as pessoas que mais amava.

Meus olhos se viraram em direção à saída atrás dele. Jethro


seguiu o meu olhar. Ele contornou, acenando com o braço em direção à
tentação de correr. "Você quer sair? Vá. Se você é tão egoísta para
deixar que outros morram por você, não vou te parar. Um telefonema
meu, Srta. Weaver, e tudo isso acaba para eles." Eu não me movi, a
pesada cruz sobre meus ombros. Como poderia sentar lá e deixá-lo
tomar controle da minha vida? Mas como poderia viver comigo mesmo
se eu fugisse?

Ele mataria minha família e não haveria nada a correr em


direção.

Tudo seria inútil.

Eu me curvei, deliberadamente à procura de distância da


saída.

Jethro chegou mais perto, me envolvendo na cabine. "Boa


escolha. Agora sente-se, não se mova, e vou te dar algo que vai tornar
isso mais fácil."Ele virou-se, mas não antes de ouvir seu murmúrio,
"Para mim, pelo menos."

Eu esperei até que ele se destacasse no bar, sorrindo para a


garçonete, antes de abrir uma nova mensagem. Minhas mãos tremiam,
balançando o telefone, mas eu não iria parar. Ele não poderia me deixar
falar com as pessoas que amava, mas as pessoas que odiava não
importavam. A única pessoa que me levou a esta confusão podia ser a
minha única esperança de sobreviver a ele.

Se ele me perdoasse.

Needle&Thread: Kite, eu não faço isso usualmente, mas


a minha vida tomou uma certa mudança e... bem, eu gostaria de
ser capaz de mandar mensagens para você se ficar muito pesado.
Sinto muito se ultrapassei o limite. Eu não vou mais
ultrapassar... por favor. Eu preciso ser capaz de falar com você,
se precisar.

Eu pressionei enviar, me odiando por parecer fraca como


soou. Ele não iria entender a força e a coragem que me tinha tomado
escrever ou me curvar no papel de dócil. Mas precisava de alguém, um
amigo. E a triste parte da minha vida era que não tinha nenhum.

Descansando meu telefone em cima da mesa, olhava sem ver


para fora da janela. Lágrimas tentaram me levar refém de novo, mas
enrolei minhas mãos, cravando as unhas longas em minhas palmas. A
dor me deu uma distração, me deixando ficar com o exterior calmo.

Jethro tomou seu tempo, falando baixinho para a garçonete.


Eu queria que ele esquecesse tudo sobre mim para que pudesse
esgueirar-me para fora da porta e nunca mais voltar.

Meu telefone tocou.

Eu não esperava por mais nada na minha vida quando li a


nova mensagem.

Kite007: Entenda-me quando digo que não perdoo ou


esqueço usualmente. Mas aprecio sua mensagem e não posso
negar que você tem me intrigado. Você quase me fez querer saber
o que mudou na sua vida para lhe ver rastejando de volta para
mim. Eu não sou um idiota para saber que deve ter sido muito
grande depois do que dissemos um ao outro. Eu vou deixar você
me enviar uma mensagem e responder com uma condição.

Não havia mais nada. Olhando para Jethro, ele estava de


costas para mim à espera de seu pedido.

Tempo ainda. Ainda assim espero.

Eu rapidamente enviei uma mensagem para Kite.

Needle&Thread: eu aceito. Seja qual for a sua condição.

Por favor, me dê alguém para conversar. Não importa o quão


enigmático e raso seja, eu precisava disso.
Muito.

Kite007: Sem detalhes. Vou responder, desde que as suas


mensagens não me façam me importar. Você tem o homem errado
se quiser simpatia.

Eu queria dizer a ele para deixar de me irritar. Que não valia a


pena. Mas engoli meu orgulho, assim que Jethro colocou uma única
dose de licor branco na minha frente. "Quem quer que seja que você
estiver mandando uma mensagem, pare."

Aborrecendo-me com seus olhos insensíveis, puxei uma


cortina de cabelo sobre meu ombro.

No meu primeiro, mas definitivamente não o último ato de


desafio, eu digitei uma única palavra. Uma palavra que me deu um
amigo raso que não se importava se eu vivia ou morria. A única pessoa
que tinha.

Needle&Thread: Aceito.
EU TENTEI.

Se alguém perguntasse, eu poderia dizer a verdade. Tentei ser


um cavalheiro.

Mas com quem diabos eu estava brincando? Minhas maneiras


tinham uma data de validade, e Nila me empurrou longe demais. Guiei-
a da desculpa lúgubre de um bar, através do terminal, e pela
segurança. Seu braço permaneceu sob o meu, seguindo submissa,
obediente, como um bom animal de estimação. Seus pés deslizaram em
seus sapatos, seus olhos escuros lacrimejantes, mas conscientes.

Tinha sido muito fácil. Duplamente quebrando a minha


palavra e dissolvendo o comprimido em sua bebida. Eu disse que não
iria sequestrá-la ou drogá-la antes de ela mostrasse alguma espinha
dorsal no café, e tinha a porra da audácia de me pedir alguma coisa.

Sexo? Ela de bom grado queria algum tipo de conexão sem


sentido comigo? Isso me irritou.

Eu olhei para frente para tirar isso dela. A vontade. O desejo.


Despi-la da escolha antes de tomar o que ela não queria dar.

Você ainda pode.

Eu só tinha algum trabalho pela frente. Tinha sido muito


mole. Muito gentil. Era hora de fazer a minha presa entender
completamente o pesadelo que tinha entrado e acabar com as fantasias
estúpidas que ela tinha entretido.
E eu não conseguia pensar em seu irmão sem querer socar
algo. Não deveria têm sido tão brando. Não me importo com quem ela
conversou com o tempo que ela permanecesse minha para atormentar.
Mas ele poderia arruinar tudo. Os homens Weaver tinha sido uma
constante dor na bunda desde que os Hawks começaram a tomar suas
mulheres.

Guerra havia estourado. Vidas foram perdidas em ambos os


lados.

Mas vencemos. E continuaríamos a ganhar, porque eles eram


fracos e nós éramos fortes.

Nila não disse uma palavra enquanto eu a guiava pela ponte


rumo ao avião. Para um estranho ela parecia perfeitamente normal.
Talvez um pouco cansada e fora do lugar, mas o conteúdo e não de
qualquer maneira afligida.

Essa era à maravilha desta droga em particular.

Externamente, ela desempenhou o papel perfeito.


Internamente, eu não tinha ideia, nem me importava com o que ela
sentia. Não era o meu problema se ela visse tudo o que aconteceria. Sua
mente estava desimpedida, mas todo controle motor foi roubado. E não
havia nada que pudesse fazer sobre isso. Ela lidou com vertigem em
uma base diária, isto não era diferente. Eu tinha tomado sua habilidade
com a ajuda de uma simples química. Na verdade, eu era mais amável
do que a vertigem, porque dei-lhe algo para agarrar.

Acariciando-lhe a mão que descansava no meu antebraço, a


guiei para a classe executiva. Apontando para o assento na janela,
esperei até que ela se sentasse pesadamente, em seguida, afivelei o
sinto. Sua respiração permaneceu baixa e regular, mas quando me
sentei ao lado dela, peguei a mão dela, e guiei seu rosto ao meu, e vi a
verdade.

Ela sabia.

Tudo.

Perfeito. É hora de começar.


Escovei o cabelo preto de seu pescoço, e sussurrei, "Eu devo
avisá-la de uma coisa." Correndo meus dedos para baixo sobre os fios
sedosos, me aproximei para que pudesse respirar uma ameaça. O
silêncio era aterrorizante. Sussurros petrificantes. Mas as ameaças mal
faladas eram as piores.

"Tenha medo de mim, Srta. Weaver. Tenha medo porque sua


vida agora é minha e eu sou o mestre de tudo o que acontece com você.
Mas saiba disso... não é só a mim que você terá que temer".

Seu peito continuou a subir e descer, sem soluço ou recuo.


Mas os olhos dela lutaram contra o vidro de intoxicação, lutando para
quebrar a superfície e não se afogar.

"Há outros. Muitas outras pessoas que têm o direito de me


ajudar a garantir que a dívida seja totalmente paga. Em última análise,
eles têm que pedir permissão a mim. Mas há exceções para cada regra."

Recostando-se no assento de couro, sorri. "Lembre-se do que


eu disse e você pode sobreviver."

Minha boca disse uma coisa, meus olhos ainda mais.

Lembre-se que você ainda vai morrer.

Ela ouviu a verdade, assim como minha mentira. Seus dedos


se contraíram, sua boca se separou, mas as drogas eram mais forte do
que o seu terror.

Ela estava inerte, enquanto no interior ela estava gritando.

O silêncio era uma sinfonia para os meus ouvidos.


O SUV preto que eu tinha sido enfiada no aeroporto rolou até
parar debaixo de uma imensa arcada. A portaria, tão típica de grandes
propriedades ricas na Inglaterra, subia acima de nós. Através do teto de
vidro do carro, vi a mesma figura do brasão nos painéis das portas do
veículo que eu estava sentada.

A iluminação a fazia brilhar como um monumento, um


capacho de boas-vindas rara sobre o brasão que muitas casas
senhoriais tinha, neste país historicamente rico.

Um projeto em filigrana enorme com quatro falcões circulando


um ninho de mulheres caídas bem-vindas, completando com um
grande diamante brilhando no centro. Ele gritava caça, violência e
vencedores.

Eu teria estremecido se tivesse a capacidade de se mover.


Como muitas das mulheres caídas viveram o que eu estava prestes a
viver? Quantas sobreviveram?

Nenhuma delas.

Eu sabia agora. Sabia o que meu futuro reservava.

Eu gritava e me enfureci e uivava ao lado Jethro no avião.


Minha garganta sangrou de tanto gritar.

Meu coração explodiu de mendicância. Mas ele não tinha


ouvido um gemido, por causa da magia que tinha usado para me
subjugar.
A viagem tinha rasgado meu coração em pedaços. Cada passo
que dava, lutava para quebrar o feitiço que ele tinha me colocado. Cada
vez que respirava, lutava para falar.

Se tivesse o poder da fala, teria gritado que tinha uma bomba.


Eu gostaria que ficar em detenção e uma busca completa faria meu
corpo fugir do inegável, aperto possessivo de Jethro. Toda a minha
ruína e dizimação foi feita em silêncio absoluto. E o bastardo apenas
ficou lá, segurando minha mão, acenando para o ar para a comissária
de bordo quando ela disse que fazíamos um elegante casal. Ele me
deixou dissolver na miséria. Ele limpou minhas lágrimas não
derramadas, e eu tinha visto um vislumbre do monstro que eu tinha
entregado a minha vida. Milhares de pés acima da terra, e testemunhei
o cavalheiro frio em algo parecido com um amante feliz. Alguém que
tinha ganhado o seu caminho.

"Bem vinda ao lar, Srta. Weaver," Jethro sussurrou em meu


ouvido.

Eu tentei me encolher a parti do que saiu de sua boca, me


espremi contra a porta, mas a droga maldita me manteve trancada ao
lado dele.

Pisquei, soluçando internamente, externamente uma boneca


de porcelana perfeita.

Tudo me tinha sido roubado. Meu senso de toque, capacidade


de falar, os músculos necessários para correr.

Um homem em seus primeiros vinte anos apareceu de um


grande pilar da arcada. Manifestando-se do escuro como um vampiro
no Halloween. Jethro endureceu.

O homem novo abriu a porta da frente, deslizando para o


banco e acenando para o homem idoso conduzir-nos. "Clive."

O motorista acenou com a cabeça em troca, segurando o


cambio com sua mão com artrite, e colocando o carro em movimento
mais uma vez. Ele não tinha dito uma palavra desde que nos pegou no
aeroporto de Heathrow. Talvez ele não tivesse umalíngua? Jethro e sua
família provavelmente a cortaram para proteger seus segredos sádicos.

Nós avançamos à frente, trocando a iluminação suave de um


brasão de falcão para a profunda escuridão da floresta. Olhei pela
janela para o breu. Da Itália para a Inglaterra, da noite para noite. O
motor ronronou, na sequência de um corte na estrada pitoresca através
de floresta densa.

Eu queria correr. E gritar. Queria tanto gritar.

Jethro fez uma careta enquanto o recém-chegado torcia em


seu assento, sem jeito diante de nós. Eu me esforcei para colocar para
fora suas feições mais graças ao escuro, os faróis altos do SUV
lançavam sombras suficiente para não conseguir ver. "Jet." Ele fez uma
saudação simulada.

Jethro fez uma careta. "Daniel".

"Essa é ela?" O homem arrastou seus olhos dos meus lábios


para os meus seios, para as minhas mãos recatadamente colocadas em
meu colo. "Ela parece uma Weaver."

Jethro suspirou, soando aborrecido e irritado. "Obviamente."

Daniel estendeu a mão, agarrando meu joelho. Seu toque


enviou arrepios de repulsão sobre mim, mesmo através do algodão do
meu vestido.

Eu senti isso.

Prendi a respiração. O sentido do tato foi o primeiro sinal que


a droga estava deixando o meu corpo. Eu sabia por que senti quando
Jethrome tocou, devido à pressão dos dedos. Eles agiram como um
castigo, uma coleira, e um lembrete de que minha vida era dele. Mas até
agora não tinha sido capaz de sentir a temperatura ou a textura.

Nem frio nem quente. Suave ou macio.

Mas agora eu podia.

Está desaparecendo.
Eu esperava que a alegria não mostrasse no meu rosto. Se eu
pudesse me mover, poderia escapar. Oh, Nila. Não seja tão estúpida.

Minha alegria fracassou tão rapidamente como tinha chegado.


Não haveria escapatória. Era ainda uma outra coisa que sabia apenas
pelo que Jethro não estava dizendo. Aprendi alguma coisa no voo curto
até aqui. Seu silêncio me disse mais do que qualquer parte dele. Seu
silêncio gritava alto demais para ser ignorado.

Eu já estava morta. Meu último suspiro articulado apenas na


rapidez com que ele estivesse cansado de seu novo brinquedo.Mantendo
minhas emoções enterradas, eu olhava fixamente para o homem que se
atreveu a tocar-me. Seus lábios em um sorriso cruel; Seus dedos
apertados até que cada polegada de mim queria se afastar. Jethro
sentava ali, ainda o deixando me tocar.

O nariz de Daniel era um pouco um bocado torto, rosto mais


cheio, mais suave do que o corpo do Jethro, mas ali não estava negando
a semelhança familiar. Jethro era frio de pedra com contornos nítidos,
cascalho na voz, e impondo personalidade, enquanto o irmão mais novo
tinha mais animação.

Se ele não tivesse ganância brilhando em seus olhos, eu teria


preferido ele. Mas, apesar do exterior de granito e nitidez de Jethro, eu
sabia no meu coração que era melhor ser seu brinquedo do que este
novo Hawk. Faltava algo dentro dele.

Uma alma.

Com um sorriso de escárnio, o homem passou a palma para


cima da minha coxa, juntando o material do meu vestido. "Eu devo
dizer que você está muito bem comportada."Ele cavou suas unhas em
minha carne delicada, a uma pequena distância de minha virilha. "Você
não vacilou." Sua mão esquerda de repente em minha coxa, conectando
um tapa forte pungente na minha bochecha. A força de seu tapa enviou
meu corpo inútil caindo em Jethro. "Você não chora."

Meu rosto ardia e pulsavam, fazendo meu coração disparar.


Eu apertei meus olhos, desejando que o sentido do toque não tivesse
retornado. Eu não queria a dor. Não queria nada disso.
Jethro grunhiu, puxando-me na posição vertical com um
empurrão áspero no meu ombro. "Ela não é normalmente assim. Não foi
possível calá-la, ou parar suas perguntas intermináveis. Então eu a
droguei. "

A sobrancelha do homem levantou-se. "Com o que?" Os olhos


deslizando sobre o meu peito, ele plantou a mão na parte de trás da
minha perna. Empurrando meu vestido fora do caminho, ele avançou
mais e mais alto sobre a pele nua.

Eu queria me enrolar em uma bola e chorar até que me


afogasse em lágrimas. Eu queria o esquecimento deste pesadelo. Mas a
droga me manteve sentada empertigada e disposta, um brinquedo
perfeito para jogar.

Há outros. Muitas outras pessoas que têm o direito de me


ajudar a garantir que a dívida seja totalmente paga.

A sentença tinha se repetido na minha cabeça desde que


Jethro sussurrou ela no avião. Foi por isso que ele permitiu que seu
irmão me maltratasse? Eu seria dada a ele para fazer o que quisesse?

Por Favor Deus. Por favor, não deixe que isso aconteça.

Eu tinha força suficiente para permanecer fiel a mim mesma e


sobreviver a um homem. Mas muitos? Isso me rasgaria em pedacinhos
e me arruinaria até a morte.

Jethro colocou a mão ligeiramente maior e muito mais


assustadora na minha outra perna, apertando-me com força contra o
couro. Seu toque machucava queimando minha pele exposta como gelo
seco. "Eu dei-lhe Pó de Diamante".

O toque vil de Daniel parou bem quando as pontas de seus


dedos roçaram a virilha da minha calcinha. Eu me sentei congelada,
cada parte de mim cantarolando com horror.

"Pó de Diamante? Merda, Jet, esse material não terminou a


fase de testes. Você sabe, Cut não autorizou a ser vendido ainda, muito
menos ser usado em público. E se ela tivesse uma convulsão? Como
você teria explicado ela não é nada e merecia morrer? Você não podia.
Você iria acabar na prisão, porra."

Meu coração batia forte. Não só tinha roubado minha


mobilidade, ele correu o risco de me matar. O medo culminou
novamente, queimando através da mordida das drogas. Mesmo com o
conhecimento de que teria que viver através de incontáveis horrores
antes que meu tempo acabasse, eu estava feliz por não ter tido uma
convulsão. Morte seria meu final. Contanto que eu respirasse, poderia
encontrar alguma maneira de sobreviver.

Você diz isso agora. Meu limiar de dor não tinha sido testado.
Eu não tinha guia de quão forte permaneceria ou quão preciosa a
minha vida seria quando não quisesse mais viver.

Jethro deu de ombros. "Se ela morresse, a última dívida teria


sido paga, mais cedo ou mais tarde."

Olhando para mim, ele acrescentou: "Eu admito que está


levando mais tempo do que pensava que ficaria em seu sistema. Mas ele
fez um bom trabalho a calando. "

Seus dedos se viraram como pinças. "Veja como é agradável o


silêncio, Srta. Weaver?"

Eu fiquei imóvel sob seu toque, mas meu coração voou com
terror, queimando a residual frieza, deixando-me à mercê de reações.
Cada segundo da droga enfraquecida apenas significava que eu tinha
quetrabalhar forte para manter o engano que ainda era sua prisioneira.
Os dedos de Daniel avançaram ainda mais. Seus olhos presos nos meus
enquanto ele tocava meu clitóris através da minha calcinha. Seu toque
era terrivelmente quente, invasivo e bruto.

Eu queria chutá-lo no seu maldito nariz.

Mas eu simplesmente fiquei lá sentada.

E morri um pouco.

Eu sentei lá, porque não tinha nenhuma maldita escolha.

Não. Engoli em seco, bebendo as lágrimas, lutando muito forte


para não derramá-las. Sem espiral. Eu não podia deixar-me ser sugada
para tristeza inútil. Eu nunca teria garra em meu caminho. Eu nunca
estive pronta para lutar.

E eu quis dizer isso.

Minha vida pode ser levada à extinção, mas eu queria ser a


última Weaver que os Hawks tomaria.

Pelo menos não tenho filhos. Uma vez que eles me matarem,
não haveria mais mulheres Weaver.

Meu Deus. Até Vaughn ter filhos.

O punho em torno de meu coração se apertou até que a


tontura me fez nadar no carro.

Daniel me arrancou do meu horror, esfregando meu clitóris


violentamente. Ele sorriu, arrastando seu repulsivo toque para baixo,
violando cada parte de mim. "Ela parece mais jovem do que vinte e
quatro. Claro que você não pegou a irmã mais nova em vez disso? "

O quê!?

Sacudi, sugando uma respiração. Esqueci-me de fingir que as


drogas ainda me tinham prisioneira. Uma irmã?

Impossível.

Ela nos deixou. Será que minha mãe poderia ter tido outra
vida— toda outra existência que eu não conhecia?

O pensamento pulverizou meu coração. Não só ela nos deixou


rasgando nossa família quando a dívida veio para ela, mas ela
impensadamente deu vida a outra garota?

A cabeça de Jethro estalou em minha direção, seus olhos


castanho-claros piscando na escuridão. Eu fiquei tão escultural quanto
possível. Meu suspiro foi o primeiro som que eu tinha feito uma vez que
deixamos o bar. Desde que cheguei a um acordo com Kite para não
fazê-lo se importar, ea última conversa que tive com meu irmão por
quem sabe quanto tempo.

Jethro se inclinou para o meu pescoço, sussurrando: "Vejo


você lutando. E vejo você ganhando. Você não pode esconder nada de
mim."Afastando-se, seus olhos se estreitaram. "Faria bem você lembrar
disso. Não me dê uma razão para feri-la tão cedo. "

Olhando para o seu irmão, ele murmurou, "Ela é a certa."


Seus dedos cerraram e estenderam na minha coxa. Em um movimento
relâmpago, ele pegou o pulso de Daniel e puxou seus dedos de meu
núcleo. "Ela é a única e minha. Isso é suficiente."

Eu não conseguia parar o suspiro de alívio. Apenas um outro


homem tinha me tocado lá. Apenas um rapaz tinha me visto nua e
tomado a minha virgindade. Nunca pensei que estaria em uma situação
onde seria forçada, e por uma fração de segundo fiquei grata por Jethro
interrompê-lo.

"Eu posso tocá-la se eu quiser. Merda, posso transar com ela


também."

"Eu não disse que você não podia. Apenas disse... que era o
suficiente." Ele soprou a palavra em pedaços. Afiado, mortal,
implacável.

Daniel arrancou seu braço do aperto de Jethro. "Bem. Mas


não deixe subir muito em sua cabeça pensando que ela é somente sua.
Ela não é. Ela pertence a todos nós".

Há outros. Muitas outras pessoas que têm o direito de me


ajudar a garantir que a dívida seja totalmente paga.

"Não. Mas ela é minha até que eu digo que você pode tê-la.
Hierarquia, irmãozinho. Você sabe, como receber obras de caridade. "

"Foda-se, Jet." Apontando o dedo para o rosto de Jethro, ele


disse, "Cut mudou algumas coisas hoje à noite no Gemstone. Ele me
nomeou VP— me dando seu cargo. "

Jethro se acomodou na cadeira, seus ombros largos


escovando o meu. "Se você acha que ele fez isso pelas minhas costas,
você está enganado. Eu pedi isso faz tempo. Cut foi mais do que feliz em
concedê-lo. Afinal de contas, sou o filho primogênito de um Hawk. Ela é
a filha primogênita de um Weaver. Há coisas mais importantes em
minha agenda para o futuro previsível. "
Meu cérebro rodou Tudo o que disse soava enigmático e
mergulhado em código. Cut5? Isso era um nome? Gemstone6? Parecia
um lugar, mas isso não fazia sentido.

"Você sempre pensou que era melhor do que eu. Mas você vai
ver que extraio uma dívida de carne melhor quando chegar a minha
vez." Daniel zombou, seu olhar saltando de seu irmão para mim.

Rangi os dentes soltando meus olhos ou tentando ficar


invisível. Tanto quanto eu odiava Jethro, gostaria de ter certeza de
permanecer em suas boas graças tanto tempo quanto possível.

Daniel estendeu a mão e deu um tapinha no meu joelho,


ignorando o olhar gelado de Jethro. "Aproveite o seu tempo com o meu
irmão, porque quando você for minha... diversão não vai ser algo que
você vai sentir."

Jethro sentou-se a frente, seu terno farfalhando contra o


estofamento de couro. Em sua aterrorizante assinaturasilenciosa, ele
disse: "Se você atrapalhar meu trabalho antes mesmo que eu o tenha
feito completamente, sangue ou não, você vai pagar o preço."

Os dois homens se encaravam ameaçadoramente. Eu não


conhecia qualquer um deles, mas o ar brilhava com o conflito passado e
animosidade— insinuando que este impasse não era nada novo.

"Você não é intocável", Daniel assobiou. "É melhor você—"

Jethro balançou a cabeça, os olhos escuros como âmbar.


"Pare. Não há nada melhor para fazer. Nosso pai não pegou você. Ele
não te escolheu."A mão dele subiu, casualmente verificando suas
unhas. "A vida recompensa aqueles que o merecem. E você— não
merece."

Jethro estava calmo, agravado com o temperamento feroz


existente logo abaixo da superfície.

A atmosfera engrossou, mudando o ar no interior do carro até


que me engasguei com o impulso de fugir.

5 Cut = Corte.
6 Gemstone = pedra preciosa.
Daniel tremia com violência.

Clive, o motorista, não abrandou, continuando durante a


noite como se rivalidade e dívidas entre irmãos, extraída da miséria
humana fosse comum. O suave balanço do veículo não fez nada para
aliviara raiva entre Jethro e Daniel, mas cada rotação da roda ajudou a
lançar a nebulosidade que eu tinha existido nas últimas horas.

O fato de que eu estava presa entre dois machos que podiam


explodir a qualquer segundo ajudou a encharcar meu sistema em
adrenalina, um estímulo— começando com meu coração, me
arrastando para a superfície de ser dona do meu próprio corpo, mais
uma vez. A pesada drogas estava recuando.

Eu não entendi o que Daniel falou— Jethro não se moveu—


mas ele rosnou uma maldição, então girou em seu assento para olhar
para fora do pára-brisas. Eu segui a sua atenção, prendendo a
respiração no suave brilho à distância. Se esse era o nosso destino, era
gigante. A residência iminente quebrava a escuridão com falsa
cordialidade e boas-vindas.

Minha nova casa.

Meu novo inferno.

Meu fim.

"É chamado Hawksridge Hall. Dê uma boa olhada, porque é o


último lugar que você vai viver."

Jethro murmurou. Agarrando um punhado de meu cabelo, ele


me puxou para mais perto. Seu hálito quente desapareceu abaixo do
meu vestido, me fazendo tremer. "Hawksridge tem estado em nossa
família há incontáveis gerações. Uma fortuna que construímos a partir
do nada. Ao contrário de vocês, nós não nascemos com privilégios. Nós
ganhamos a nossa riqueza. Nós merecemos os títulos concedidos, e é
hora de mostrar o que fizemos para conseguir isso ".

Seus dedos envolveram mais apertados, queimando meu


couro cabeludo. "Para dissipar qualquer pensamento de fugir, há mais
de mil hectares de terra. Você nunca encontraria o caminho para a
fronteira. Você está presa."Seus lábios pastavam sobre a minha
mandíbula. "Você é minha." Mantendo os dedos entrelaçados no meu
cabelo, ele reclinou, puxando meu pescoço em um ângulo
desconfortável. A tristeza que eu tinha lutado tão bem cresceu
novamente. Não haveria bares na minha gaiola ou pelo menos eu não
acho que teria, mas haveria um fosso fortificado no projeto de bosques e
lagos e colinas.Eu não estaria ao ar livre. Não sabia onde era norte ou
sul.

Mas você sabe correr.

Eu era rápida. Tinha resistência. Se a oportunidade viesse,


não hesitaria em colocar a minha obsessão com correr e usaria.

Até que você caia e quebre suas pernas graças a um episódio.

Meus ombros rolaram. Não só eu estava presa por uma


família maníaca, mas eu era a favorita desengonçada com vertigem. O
carro continuou mais e mais longe. Toda vez eu perdia todo o senso de
direção e sabia que nunca encontraria a portaria, não sem um milagre.

Respirando fundo, olhei para as minhas mãos no meu colo.


Eu queria que a sensação voltasse. Elas se contraíram, retornando à
vida com uma lavagem de alfinetes e agulhas.

Elas caíram no meu colo involuntariamente quando nós


saltamos sobre uma vala de gado. Jethro franziu os lábios, olhando
para o meu membro infrator no assento ao lado dele. Seu olhar perdia-
se no meu braço para o meu peito.

Eu respirava mais rápido sob o olhar calculista em seus olhos.


Descontrair os dedos do meu cabelo, ele arrastou-os no meu pescoço,
ao longo da minha clavícula, em meu ombro, e pelo meu braço. "Meu
irmão foi o primeiro a tocá-la aí embaixo, mas vou ser o primeiro a tocá-
lo aqui. "Sua mão patinou através de meu peito, apertando ao redor do
tecido sensível.

O algodão macio do meu vestido não fez nada para me


proteger do frio do seu aperto.
"Você parecia querer a minha atenção no café. Não diga que
não lhe dei qualquer coisa." Seu dedo beliscou meu mamilo, rolando-o
dolorosamente. Não havia nada de sexual em seu aperto— somente
punição.Desistindo da pretensão de estar sob a influência de tudo o que
ele tinha me dado, apertei meus olhos, engolindo um gemido.

Ele torceu meu mamilo novamente, passando de humilhante


para a borda de doloroso, mas o que fez pior foi que eu queria que ele
me tocasse lá. Eu teria de bom grado dormido com ele apenas algumas
horas antes.

Antes que conhecesse o animal dentro do homem culto.

"Você é muito magra. Eu prefiro as mulheres com mais...


atrativos do que você", ele sussurrou, cobrindo meu outro pequeno seio.
"No entanto, a sua pequena estatura pode vir a ser uma bênção com
algumas das coisas que eu planejei."Ele me apertou novamente, virando
meu mamilo como um saca-rolhas.

Vacilei, franzindo a testa contra a dor.

Ele riu. "Eu sabia que estava passando." O toque dele virou de
doloroso a excruciante. Mordi o lábio, mal segurando um grito.

"Bem na hora." Deixando meu peito ir, ele capturou minha


mão, ligando seus dedos gelados nos meus. Não havia nada de
romântico ou preocupado com Jethro segurando minha mão, era um
lembrete puro que eu não tinha chance no inferno de ficar livre.

Vaughn. Tex.

Eu queria tanto falar com eles. Para implorar por resgate. Mas
eu já não podia ser a mulher que tinha sido. Não poderia ser
aworkaholic que culpava os outros por minha infelicidade. Eu tinha
aceitado a lei antiquada do meu pai sobre não ser permitido sair em
encontros, porque com toda a honestidade, eu não estava pronta. Eu
gostaria de nunca estar pronta. Porque conhecer alguém significava a
possibilidade de se apaixonar. O que significava que a pior dor
imaginável quando eles nos deixavam.
Se qualquer coisa, Jethro tinha me feito um favor. Eu nunca
iria querer companhia masculina novamente. Se eu pudesse voltar a
minhas máquinas de costura com nenhuma outra companhia, além do
meu gêmeo, eu ficaria feliz, eternamente grata, e viveria o resto da
minha vida em paz.

Puxando minha mão em seu colo, Jethro murmurou, "Eu quis


dizer o que disse no avião. Faça a sua parte e você vai viver para ver
outro sol nascer.”

Algo estalou dentro como se a droga de repente acabou com


seu poder sobre mim, junto com tudo que eu estava tentando evitar. As
lágrimas, os medos, a constante preocupante do que estava por vir.

Tudo desapareceu.

Eu não poderia ter recursos para drenar a minha energia com


divagações inúteis. Jethro disse que eu poderia trabalhar. Eu
destinava-me a me afogar em tecido e continuar projetando o meu
próximo desfile. Eu fingiria que meu mundo não teria se tornado um
pesadelo cheio de monstros, e bloqueando minha mente em um lugar
onde era seguro.

Mundano era seguro. Rotina era seguro.

Gostaria de criar uma sala de costura no fundo da minha


alma e garantir que ninguém— incluindo as numerosas atividades que
Jethro tinha planejado poderiam arruinar-me.

E falar com Kite.

Meu coração bateu forte. Ele não era uma espécie de um


ouvido simpático para chorar. Mas eu estava feliz. Não quero alguém
para acariciar minhas costas e me faz sentir pior com comiseração. Eu
precisava de alguém para me dizer para me animar, continuar
seguindo, e nunca chafurdar na escuridão.

Kite não sabia ainda, mas eu planejava usá-lo como meu


barômetro de vivacidade. Se eu pudesse reunir energia para flertar e
conversar e fingir que estava tudo bem, teria força para continuar. No
momento em que o usasse como uma saída para purgar o que quer que
Jethro fizesse para mim, eu saberia que precisava me concentrar e
cavar mais fundo para permanecer fiel.

Jethro soltou minha mão, jogando-a longe quase


violentamente.

Eu respirei um suspiro de alívio, então endureci enquanto


seus dedos travaram em torno da minha coxa.Sussurrando
asperamente, ele disse: "Continue olhando o horizonte, Srta. Weaver.
Você está prestes a ver sua nova casa."Sua mão subiu em minha perna,
seguindo o mesmo caminho que seu irmão, congelando minha pele
exposta com seus dedos como pingentes de gelo. "Não tire os olhos do
pára-brisas. Se você se comportar vou fazer com que tenha algum lugar
quente para dormir esta noite. Você me decepciona e vai dormir com os
cães. "

Mordi o lábio, os olhos queimando.

Dormir em um canil? Merda, Nila. Você não poderia ser mais


estúpida.

Todo esse tempo me preparei para pagamentos de dívida e


atenções corporais sexuais indesejadas, masna realidade, eu não tinha
parado para pensar sobre o essencial da vida. Havia muito mais que
Jethro poderia fazer para mim do que atormentar meu corpo.

Ele podia me privar de nutrição.

Ele poderia me impedir de dormir.

Ele poderia me fazer viver na miséria e sofrer moléstia após


moléstia.

Daniel ficou olhando para a frente, nos ignorando. Arrisquei a


minha primeira pergunta desde o bar do aeroporto.

"Você não vai somente me usar. Vai?"Minha voz soou


estranha depois de não falar por tanto tempo.

Jethro acalmou, seus dedos se contorcendo em minha coxa.


"Tão ingênua. Você é pior que um animal de estimação.Você é como
uma criança. Uma garota sem amor que nada sabe do grande, mundo
mau." Respirando superficialmente, a sua mão se moveu mais e mais
alto. "Pena que não sou ligado por garotas pequenas. Pena que você não
me deixa duro, minha sem amor, ignorante Weaver. Se fosse assim,
você poderia ter sido prisioneira na minha cama."

Na nossa frente, os faróis do carro iluminavam uma garagem.


A floresta parou, dando lugar do cerrado a uma enorme extensão de
gramado bem cuidado e uma grande fonte oval. Aves de rapina
substituía anjos e belas donzelas, suas garras dançando em cima do
jato de água.

A mão de Jethro queimou, nunca parando seu ataque lento.


Meu coração pulou esfaqueado, um tiro dor no meu peito enquanto
pânico substituía meu sangue. Eu queria o contato sexual por tanto
tempo, mas não assim. Não tomado.

Assim não queria.

O carro diminuiu a velocidade, contornando ao redor da fonte.


Viramos à esquerda, seguindo o caminho extenso. E foi aí que eu vi.

A monstruosidade que era a minha chamada nova casa.

Um monolítico crescente, torres Francesas, fortificadas,


extensas, subindo a mansão. Cascalho virava-se sob os pneus, o ping
contra os painéis de metal abaixo. Os dedos de Jethro rastejando para
cima, exigindo que eu prestasse atenção em tudo que ele fazia.

"Bem-vinda ao Hawksridge Hall, Srta. Weaver. Vai ser um


prazer entreter você como minha convidada."A sentença ao meu redor
como um laço, meus olhos se fecharam enquanto seus dedos
roçarammeu núcleo. Firme, inflexível, ele me segurou através de minha
calcinha, enviando neve ao meu ventre com seus dedos vil.

Mordi a língua, eu o odiava. Me odiava. Odiava tudo a ver com


dívidas e vinganças e brigas de família. "Isto é o que você queria, não
é?" Jethro sussurrou, pressionando cada vez mais, forçando a costura
da minha calcinha em minha sensível e inexperiente boceta.

Tudo apertado, repelindo contra suas ministrações terríveis.

Eu mantive meus olhos abertos. "Não gosto disso." Soltando a


minha voz, fechei os olhos com ele. "Por favor, não assim."
O carro balançou a uma parada. Daniel olhou por cima do
ombro, seu olhar caindo para a posição flagrante da mão de Jethro
entre as minhas pernas. Ele sorriu. "Bem-vinda à família. Não sei o
quanto foi dito a você sobre nós, mas esqueça tudo."Seus dentes
brilharam na luz vinda da mansão. "Somos muito pior."

Jethro me acariciou, descendo para onde a seda da minha


pequena calcinha, pressionando contra a minha entrada. "Ele tem
razão. Muito pior."

Estremeci com seu dedo em mim. Sem pressa, controlando o


caminho ele me tocou, torcendo com minha mente. Sua violação era
diferente do seu irmão. Ainda não queria, mas, pelo menos, era mais
facilmente tolerado.

Ele era o diabo que eu conhecia. Não o demônio que não


conhecia. De uma forma mórbida, isso fez de Jetro meu aliado, em vez
de algoz.

"Vou esperar até nos encontrarmos novamente, Weaver." Com


outro sorriso, Daniel empurrou sua porta e desapareceu.

Os dedos de Jethro balançaram dentro de mim, mas me


recusei a dar-lhe qualquer reação, nem aborrecida nem
arrependimento. Sentada com as minhas mãos fechadas, perguntei,
"Por que você está fazendo isso?"

Jethro riu. "A pergunta final. E agora que estamos em casa,


você está prestes a ser informada. "

Removendo a mão, ele abriu a porta do carro e saiu.

Todo o sangue no meu corpo correu entre minhas pernas


quase como se cada molécula necessitasse de limpeza procurando por
alívio da forma quente, fria, tentadora, vil que ele me tocou.

Ele parecia tão elegante em seu terno cinza escuro, tão


refinado com o brilho de diamantes na lapela. Porque alguém tão
horrível também é tão bonito? Não era justo. Ironia cruel da natureza.
Em selvas, aves morreram por serem atraídos para o brilho de flores
carnívoras. Em florestas tropicais, cobras e onívoros sucumbiram a rãs
preciosas cheias de toxinas.

A beleza era o arsenal final. Beleza era para enganar. Era para
enganar e seduzir assim sua presa nunca via a morte chegar.
Funcionava.

E para uma mulher que fez sua vida criando a beleza para os
outros e nunca ser concedida a facilidade de adquiri-la naturalmente,
Jethro era uma ameaça dupla, tanto para o meu ego como para a
minha vida útil.

Voltando-se para me oferecer a palma da mão, Jethro esperou


por mim para aceitar o seu sinal de ajuda.

Eu o ignorei.

Eu não era naturalmente uma pessoa desafiante, mas havia


algo nele que me fez tornar-se uma pirralha. Empurrando para fora do
assento, me impeli desajeitadamente e rigidamente para a porta aberta.
No momento em que foi agarrando distância, Jethro pegou o meu pulso
e me puxou do veículo.

É claro que, ficar de pé para mim já era um assunto


preocupante, misturado com uma substância desconhecida que tinha
sequestrado meus controles motores, eu não pousei em meus pés.

Com um grito, tropecei para fora do SUV, alastrando o rosto


pela primeira vez no cascalho abaixo. O carro de repentedobrou em
marcha e partiu. Deixando-me sozinha e ferida diante de uma mansão
no valor de milhões.

"Que diabos?" A exclamação rouca veio de cima é diferente do


timbre profundo de Jethro,mas poderoso e cheio de autoridade flexível.

"Maldição, isso está ficando ridículo," Jethro murmurou.


"Você vai ser assim todo o tempo?"

Suas mãos fortes laçaram em volta da minha cintura, me


puxando para os meus pés. No momento em que fiquei na vertical
pisquei os olhos, tentando o meu melhor para encontrar uma âncora e
permanecer de pé. O mundo se estabilizou e eu balancei. O persistente
aperto de Jethro no meu quadril. "Sim, eu sou ridícula. Sim, eu sofri
isso toda a minha vida. Sim, sei que é um enorme inconveniente para
alguém que quer me matar, que já sou um pouco danificada, mas se
você parar para pensar, apenas uma vez, que a razão pela qual estou
lutando mais do que o normal épor causa do stress que você está
sobrecarregando meu sistema?

"Você nunca lidou com uma dor de estômago ou uma dor de


cabeça por causa da tensão?" Ondulando minha mão no seu rosto, eu
bati, "É a mesma coisa. Meu corpo não lida muito bem com
circunstâncias perturbadoras. Supere isso ou deixe-me ir! "

Era maravilhoso deixar ir a raiva borbulhando dentro. Isso me


purgou um pouco, dando-me espaço para respirar.

Jethro permaneceu firme, os olhos arregalados, boca fina e


séria.

"Bem, ela luta. Todas as que nos dão diversão o fazem. "

O homem que tinha falado ficou no último degrau de um


pórtico enorme. A casa apareceu em cima, apagando a lua e as estrelas
como se fosse uma entidade viva. Cobre polido dourado nos muitos
telhados e torres, canteiros cruzando viviam sob crescente luzes nas
janelas, e treliças colocadas na grama cresciam no lado das torres. Não
era apenas uma construção, parecia viva. Mantida, orgulhosa, um
pedaço de arquitetura impressionante que tinha resistido aos séculos,
mas muito bem cuidada.

Estiquei o pescoço para a esquerda e direita. O prédio


continuava, por pelo menos dez andares de altura, com alcovas
intrincadas, portas amplas, e um falcão embelezando cada pedra
angular.

Era uma obra de arte. Eu era uma criadora. Minha paixão não
apenas se encontrava nos têxteis, mas em tudo onde um nível de
habilidade soava de cada polegada.

E Hawksridge Hall era majestosa.


Eu queria odiá-la. Desprezava a família que o possuía. Mas
sempre fui uma amante da história. Sempre me imaginei como uma
senhora de uma mansão, com cavalos e jardins e jantares refinados. Eu
amava explorar casas senhoriais, não pelo mobiliário ou estátuas, mas
pela cortina, papel de parede costurada à mão, tapeçarias penduradas e
maciças.

O talento de uma idade em que as mulheres costuravam à luz


de velas nunca deixou de me impressionar e deprimir. Seu talento
ultrapassando de longe o meu próprio.

Jethro deu um passo para o senhor mais velho. "Você disse


que seria fácil. Posso te assegurar que não foi."Jogando um olhar frio
por cima do ombro, Jethro me fez sinal para a frente. "Venha aqui e o
cumprimente".

Eu não me mexi.

O homem mais velho riu. Ele vestia todo de preto, e, assim


como o homem que trouxe os meus pertences na garagem em Milão, ele
usava uma jaqueta de couro preta com uma silhueta de um diamante
no bolso.

Seu cabelo era totalmente branco, seu rosto não resistiu


muito. Ele tinha um cavanhaque, que era mais cinzento do que a neve
suja, e os olhos eram tão leves e enervante como os de Jethro.

Imediatamente com minhas costas reforçadas; meu coração


contrariou a recusa. Este homem não merece respeito. Eu não queria
nada com ele.

Assim como eu sabia que o homem mais jovem no carro era o


irmão de Jethro, sabia, sem dúvida que este era o pai dele. Este homem
era responsável por sustentar o passatempo de torturar a inocência por
algo que devia ter ficado no passado. Ele era responsável por minha
morte.

Jethro deu a volta, roubou meu braço e me empurrou para a


frente. Em voz baixa, ele disse: "Não me irrite. Estou te avisando. "
Me empurrando até parar na frente de seu pai, ele falou mais
alto. "Srta. Weaver, deixe-me apresentar-lhe Bryan Hawk. Chefe da
nossa família, Presidente de seus colegas pilotos e sexto homem em
uma longa linha de sucessão a usar o nome de família."

Ele olhou para mim, tendo a certeza que eu escutava. "Ele


também é conhecido como Cut entre sua fraternidade. Mas para você,
ele vai sempre ser tratado como Sr. Hawk".

Sr. Hawk sorriu, e estendeu a mão. "Bem-vinda a minha


humilde morada."

Eu evitava, não querendo tocá-lo, estar perto dele, ou até


mesmo ter de tolerar falar com ele.

Jethro rosnou baixinho, agarrando meu cotovelo e me


segurando firme. "Você está uma infração de dormir com os cães de
caça, Srta. Weaver. Me teste. Desobedeça apenas mais uma vez."

Seu pai riu. "Ah, eu me lembro daqueles dias. A diversão, a


disciplina." Descendo o degrau final, ele fechou o espaço entre nós. Sua
colônia de barbear cheirava a sadismo e dinheiro velho se é quetinha
um cheiro. Uma mistura horrível de especiarias e almíscar que me deu
uma dor de cabeça instantânea, enquanto seus olhos roubaram tudo
sobre mim, de minha reflexão para o meu futuro sombrio.

Ele segurou meu rosto.

Eu vacilei, esperando a brutalidade e a rugosidade que viria a


esperar de um Hawk, mas ele passou a polegar suavemente sobre
minha bochecha. "Olá, Nila. É um prazer mais uma vez entreter um
Weaver em nossa modesta casa".

Ouvir meu nome de sua boca, me repulsa. Jethro ainda não


tinha usado, mantendo o contato impessoal com meu sobrenome. Eu
odiava que o Sr. Hawk achava que ele tinha a autoridade para
falar.Querendo cuspir em seu rosto, me concentrei na casa atrás dele,
engolindo a vontade. Meu olharsubiu para os vitrais, as torres
imponentes e impressionantes cantaria. Não havia nada de modesto
sobre esta mansão, e ele sabia disso. Eu mantive meus lábios
apertados. Eu tinha todo um romance de coisas horríveis que queria
dizer, mas Jethro era uma massa fervilhante ao meu lado, então
mantive minha língua no lugar.

Jethro me deixou ir, me empurrando para seu pai. "Ela tem


sido nada além de problemas. Eu não posso negar que estou ansioso
para amanhã."

Meu coração pulou na minha garganta com a promessa


escura em sua voz. O que vai acontecer amanhã?

Sr. Hawk deixou cair a palma da minha bochecha, envolvendo


o braço em volta da minha cintura. Com sua mão livre, escovou os fios
rebeldes do meu olho. "Você parece como sua mãe. É uma pena que
não sou o extrator neste caso em particular, mas com certeza, vou
apreciá-la uma ou duas vezes."

Meu estômago trancou com meu coração, deixando-me


enjoada. Não pergunte. A pergunta soou na minha cabeça. O que você
fez com a minha mãe?

Eu era tão jovem e cheia de raiva por ela ter deixado o meu
pai. Eu pensei que ela era a vilã, a destruidora de corações.

Mas ela era a pessoa que pagou um preço impagável. E nunca


mais voltou.

Os olhos do Sr. Hawk brilhava. "Eu vejo que Jethro não lhe
disse nada ainda." Arrastando a mão do meu cabelo aos meus lábios,
ele me acariciou delicadamente. "Isso vai ser uma conversa divertida,
mas por agora vou deixar você com um pequeno segredo de família."Me
esmagando contra ele, ele sussurrou, "Eu sou a pessoa que levou ela.
Sou eu que levou dívida após dívida de sua pele, sem vontade. E sabe
pelo que ela implorou em seus minutos finais de vida? "

Minha cabeça girava. Meu mundo rugia. A vida como eu


conhecia terminou.

Eu o odiava.

Eu o detestava.

Eu vou te matar.
Nunca senti esse calor, esse desejo tão insanamente queima
de causar danos. Meus dentes doíam do aperto; minhas unhas tiraram
sangue de minhas mãos.

"Ela implorou por sua vida. Para terminar com ela e deixá-la
viver em paz."Sua mão esquerda em minha cintura, agarrando minha
bunda com um aperto vicioso. "Sabe o que eu disse a ela?" Seu hálito
cheirava a lixívia e charutos, fazendo-me engolir suas palavras. "Eu
disse a ela que você nasceu uma Weaver, e vai morrer uma Weaver. E
essa é a maneira simplista de nosso mundo."

Me empurrando para longe, eu balancei de pai para filho,


chegando a uma parada abrupta nos braços de Jethro.O alívio por estar
longe do homem que matou a minha mãe fez meus membros fracos e
nervosos,mas eu não podia parar o ódio roendo um buraco na minha
alma. Eu precisava colocar isso para fora. Eu precisava disso falado
assim ele saberia que a dívida pode não ter acabado com a minha mãe,
mas iria acabar comigo.

Será.

"Tenho pena de você. Eu não sabia nada sobre você, seus


filhos, sua percepção distorcida da vida até hoje à noite. Posso não
saber por que está fazendo isso, mas sei de uma coisa. Sei que é a
última vez que você vai fazer isso."

"Cale a boca!" Jethro me balançou. Mas eu não estava com


medo dele. Não estava com medo de qualquer um deles mais.

Eram valentões. Bastardos sádicos que conheciam seu jogo.

Lutando em seus braços, liberto minha mão, apontando um


dedo furioso para o Sr. Hawk. Eu perdi a minha raiva, inclinando a
cabeça em loucura. Meu temperamento me deu o poder sobre tudo.
Meu saldo amaldiçoado. Meu protegido começo. Naquele momento de
ousadia, encontrei um núcleo de força que não sabia que tinha.Minha
voz aguda quando gritei: "Eu vou te matar! Vou assistir você morrer
como assistiu minha mãe eu vou te matar! Você não merece viver. Vou
matá-lo e..." Eu me lancei para ele, só paratropeçar e bater de volta
contra uma forma poderosa.
Jethro agarrou meu braço balançando, segurando-o ao meu
lado. Sua força me chocou contra seu corpo, moldando meu balançar
por trás contra sua frente rígida.

Seu corpo era duro e firme, exatamente como a pedra que eu


achava que ele era. A protuberância em suas calças pressionado contra
minhas costas.

"Você testou meus limites longe demais. Tinha que me testar


porra. Ninguém ameaça a minha família, menos ainda uma garota que
mal consegue ficar de pé sem apoio. E uma Weaver."Ele cuspiu nos
meus pés. "Sujeira do caralho."

"Tire-a da minha vista." O Sr. Hawkfalou. "Ensine-lhe o seu


lugar, Jethro. Eu não vou aturar tal comportamento estúpido."Seus
olhos pousaram em mim. "Quanto a você. Eu esperava que você fosse
mostrar mais promessa. Pense no que você quer de nós, Srta. Weaver,
mas isso não é uma questão simples que vai acabar rapidamente. Você
é nossa por quanto tempo quisermos mantê-la e você vai aprender boas
maneiras, mesmo se termos que batê-la dentro de você."

Acenando para Jetro, ele subiu os degraus de dois em dois,


passou pela porta da frente e desapareceu. No momento em que ele
desapareceu, minha coluna rolou e eu não queria nada mais do que
cair de joelhos e chorar.

O que eu estava pensando?

Minha raiva e ódio apagou como uma vela em uma


tempestade. Eu nunca tinha estado tão fora de controle. Minhas
emoções tinha me mantido como refém e eu soltei— pela primeira vez
desde que minha mãe nos deixou—sucumbiu à intensa liberdade de
amargura.

Jethro me arrastou para trás, seus sapatos contra a


trituração de cascalho. Ele não esperou por eu andar, apenas me
agarrou forte, me arrastando como um cadáver já morto. "Você me
surpreendeu duas vezes esta noite, e não gosto de nada disso. Você me
irritou. Tanto que—"
Fechando a um impasse, ele empurrou meus ombros. "Fique
de joelhos."

Eu rodei para a frente, caindo e aterrando de quatro.

Não!

Estremeci quando a mordida do cascalho entrou em minhas


mãos; meus joelhos pulsavam como os seixos afiados cortando minha
pele. Eu olhei para cima, meu rosto inchado e dolorido de lágrimas não
permitidas brotando, tão profundo como um fundo lago.

Esta era a verdade. Esta humilhação e admissão de poder,


não a farsa que ele tinha pintado.

Jethro se erguia acima, com as pernas bem abertas, rosto


gravado em raiva furiosa. "Eu sou um defensor firme do recompensar o
bom comportamento, mas depois de hoje à noite você provou que não
há nada para recompensar. Você é selvagem, relutante, e uma criança
mimada que vai aprender o seu lugar".

Inclinando-se, ele agarrou meu cabelo comprido, empurrando


com força. "Você honestamente acha que, depois de uma explosão como
essa, merece o conforto de uma cama? Por que isso, srta. Weaver,
quando você sabia o que estava a sua espera?"

Eu não podia falar. Minha garganta estava puxada para trás,


a pressão parava todos os sons e me impedia de engolir. "Eu tenho uma
mente boa para foder você bem aqui. Esmagar qualquer sentimento de
direito ou esperança que você está segurando."Ele me balançou.

Meus olhos regados com a dor.

"Você está me ouvindo. Esta é a sua vida agora. Eu sou seu


único amigo. Pare. De. Mijar. Fora."

Você não é meu amigo. Eu tenho um, e seu nome não é Jethro.

Kite.

Eu não acho que gostaria de mandar uma mensagemtão cedo,


mas precisava de alguém do mundo exterior. Precisava lembrar que o
universo não tinha entrado em uma dimensão alternativa e ainda havia
esperança.

Quando permaneci em silêncio, Jethro rosnou, "Você vai


dormir com os cães. Eles são mais obedientes que você, talvez assim
pode aprender com eles sobre o que esperamos."

Funguei, lutando arduamente contra as lágrimas.

Eu nem sequer me importava que não iria dormir em uma


cama. Eu parei de me preocupar com as condições sanitárias ou
alimentos nutritivos. Tudo o que queria era liberdade. Tudo que
precisava era de algum tempo sozinha para recolher a minha dispersa
auto-estima e lembrar quem eu era.

"Mova-se", Jethro respirou, seu amado silêncio alisando sua


explosão de antes. "Não faça-me mostrar-lhe como um bom cão se
move. "

Ele quer que você engatinhe.

Ele havia começado.

Este foi o início. E eu trouxe isso sobre mim mesma.

Ele quer destruir você.

Usando o meu cabelo como uma coleira, Jethro andou ao meu


lado enquanto eu fui do imóvel para o rastreamento. Rastejei como um
animal. Arrastei-me como um animal de estimação. Me arrastei pelos
jardins bem cuidados, lagoas, e estátuas, todo o caminho da mansão
até o canil.
ESTIQUEI, OLHANDO PARA O TETO. O gesso em torno do
enorme lustre nunca deixou de me lembrar quem eu era.

Um Hawk.

As rosetas intrincadas e a arquitetura era um testamento dos


meus antepassados. Aves de rapina mergulhavam, caçando, e
devorando pequenos animais de cima.

Meu pau duro pesava contra o meu estômago. Minhas mãos


apertavam embaixo da minha cabeça. Eu estava tão fodido de perto de
quebrar as regras e ter Nila a noite passada. Ela me empurrou longe
demais. Eu queria ver como inteligente era sua boca e como poderia ser
com meu pau encravado na garganta dela.

Eu deveria ter tomado ela.

Removendo a minha mão debaixo do meu travesseiro, agarrei


meu pau duro e acariciei. Meus olhos se fecharam enquanto imaginava
um resultado diferente para a noite passada.

Os seus lábios rosas e cheios. Eu deslizando dentro de sua


boca. Minhas bolas apertadas enquanto sua língua tímida
congratulava-se com o meu pau. Ela me lambia como tinha feito com o
meu polegar. Ansiosa, inexperiente, uma novata com muito para dar.

Balancei para frente, segurando sua cabeça, não dando-lhe


outra escolha senão tomar mais do meu comprimento.

Eu tinha empurrado mais duro, levando-a aceitar a asfixia.

Porra.
Minha mão trabalhou firme e rápido. A grande cama rangeu
quando arqueei minhas costas, dando a fantasia de gozar na garganta
de Nila Weaver.

Foda-se, sim. Pegue isso. Sim.

Meus quadris tremeram, e gemi com o primeiro espasmo de


liberação de minhas bolas, criando uma confusão pegajosa no meu
estômago.

Sufocar. Amei isso.

Fantasiar com Nila me sugando, me deu outra onda de prazer.


Eu gostava muito dela mais ainda com o meu pau em sua boca. Ela
ficou em silêncio. Incapacitada.

Eu tremia quando o último surto de meu orgasmo se


juntou a bagunça. Abri os olhos.

"Maldição." Eu não tinha a intenção de fazer isso. Deveria ter


convocado uma prostituta do clube para vir chupar-me. A masturbação
não era necessária, quando havia inúmeras mulheres dispostas,
prontas para me atender num estalar de dedos.

Foda-se. Foi uma longa noite. Eu merecia relaxar... um pouco

Vai ser um dia ainda mais.

Eu poderia ter explodido minha carga com uma visão


imaginária de Nila em seus joelhos, mas logo se tornaria real. Hoje, Nila
seria iniciada. Ela seria bem-vinda. E não apenas por mim.

Eu me pergunto como vai ser frustrante para ela quando três


homens usá-la ao mesmo tempo.

Balançando as pernas para fora da cama, segui pelo tapete


vermelho grosso em direção ao meu banheiro privado.

Sorri perversamente, feliz com as próximas atividades do dia.


As próximas semanas não era sobre o pagamento da dívida ou de
vingança, eles estavam sobre hospitalidade e acolher um novo Weaver
na casa Hawk. Ela tinha muito que a aprender, seu lugar de
reconhecimento, e todos os pensamentos de que ela foi arrancada de
sua alma e queimada.

Eu a usaria. Meu pai iria usá-la. Meus dois irmãos mais novos
a usariam. Merda, era a estação aberta para as primeiras semanas até
que ela parasse de lutar para se tornar dócil. Em seguida, a dívida iria
começar.

Depois de passar algum tempo a sós com ela, sabia o que ela
era. Apesar de sua desobediência, eu gostava do fogo dela. Pena que o
fogo iria extinguir quase que instantaneamente. Ela provavelmente
quebraria na primeira atividade.

Fiz uma pausa, procurando dentro de mim para ver se eu me


importava. Para ver se tive o suficiente de gelo para dentro para fazer
tudo o que esperavam de mim. Ela era bonita, eu tinha que admitir. Ela
tinha uma certa intriga. Mas era apenas uma mulher.

Uma mulher que confunde você.

Fazendo uma careta, empurrei o pensamento longe. Ela me


confundiu, o que não era uma coisa boa. Era quase tão ruim quanto me
surpreender.

Num momento ela parecia tão certa e forte. No próximo ela era
frágil e quebrável. E sua sangrenta vertigem estava me dando nos
malditos nervos.

Não. Eu estava mais do que feliz em deixar que meus irmãos


compartilhassem o trabalho em arruiná-la. Seria mais rápido, e eu
poderia voltar para a minha vida antes que soubesse desse estúpido
pergaminho manchado com sangue da primeira mulher Weaver.

O sol derramado como um tapete dourado, liderando o


caminho da cama para tomar banho. Meu quarto era livre de toques
pessoais, mas cheirava a história dos proprietários anteriores. Estilo
rococó, cadeiras projetadas da era vitoriana.O papel de parede era
gravado em couro marrom com acentos do ouro.

Todo o espaço era chocante e temperamental. Eu teria


preferido linhas limpas. Branco, o que era o silêncio da paleta de cores,
com móveis de pedra e cadeiras de metal. Eu gostava de ser rodeado
por uma atmosfera insensível, mas nunca teria permissão para alterar
essa área.

Era sagrado.

Tudo porque este tinha sido o quarto de todos os homens


Hawk que tinham herdado uma mulher Weaver. Seu último suspiro era
feito nesta sala. Considerei os fantasmas dos antepassados de Nila e se
um dia iria absorver o dela também.

O presente de aniversário, as novas esporas e um chicote


perverso brilhavam no aparador do século XVIII. Na época, pensei que
era um pobre presente pelos meus vinte e nove anos, mas em
retrospecto eu teria um monte de diversão em usá-los em Nila ao invés
do meu cavalo.

O melhor presente era no próximo ano. A verdadeira herança


que eu estava esperando. Uma muito melhor do que uma mulher ou
lágrimas ou até mesmo a permissão para tirar seu sangue. Quando
tivesse trinta, eu seria o dono de tudo.

Tudo. Todo meu.

A decisão fantástica da Primogenitura que como filho


primogênito, eu herdo tudo. Meus irmãos não iriam ficar com um
centavo. Minha irmã sem um único diamante. Eles iriam sobreviver por
minha caridade. Assim como meu pai.

A irmandade. As minas. Os iates. Os carros. Hawksridge Hall.


E todos os bens no exterior.

Meus.

Bryan Hawk, Cutaqueles da fraternidade Black Diamond,


seria o segundo depois de mim. Os caminho dos nossos antepassados
asseguraram que a autoridade do jovem permanecesse no controle de
uma propriedade que tinha derramado sangue suficiente para encher
um fosso em torno de nossos portões.

Meu pai iria se aposentar, e eu seria o rei.


Eu atualizaria o estilo na ala bacharel com a sua sala de
bilhar, teatro, escritório, armamento, solário, seis quartos e seis
banheiros para ter a escolha sobre cinquenta quartos, dois salão de
festas e uma casa equipada calabouço para jogar.

E por jogo, eu quis dizer fazer as mulheres gritarem.

Essa era à única vez que elas eram autorizados a quebrar a


minha regra de tranquilidade. A única vez que gostava de sua
mendicância.

Coletando a roupa nova do meu guarda-roupa, eu me


vislumbrei no espelho. Meus lábios se curvaram em desgosto para a
bagunça pegajosa no meu estômago. Eu tinha uma boa imagem de
pegar Nila e fazê-la lamber-me.

Isso foi culpa dela.

Minha mente voltou para ela, contra a minha vontade. Ela


não só tinha tomado um espaço valioso na minha cabeça, mas a
estrutura do meu dia também. Não haveria caça hoje ou inspecionaria a
última remessa de diamantes.

Não haveria viagens ou negócios.

Toda a minha energia e foco pertenciam à mulher que era um


desperdício do meu tempo.

Outro sonho de forçá-la de joelhos me parou nos arredores no


banheiro. Será que ela choraria ou gritaria quando eu a pegasse por
trás? Talvez ela me surpreendesse novamente e gemeria em êxtase. Eu
planejava levá-la dessa forma, de maneira animalesca. Afinal de contas,
ela passou a noite com os cães. Isso seria apropriado.

Jogando as minhas roupas na penteadeira, caminhei para o


chuveiro de quartzo de quatro pontas. Eu não tinha necessidade de
ficar sem roupa.

Eu dormia nu.

Sempre fiz.

Fazia parte das regras.


Vivendo em Hawksridge, o composto maior e mais exclusivo
clube de motociclistas em toda a Inglaterra, veio com regras estritas e
inquebráveis. A nossa fraternidade era diferente. Éramos inteligentes,
astutos, focados.

Qualquer homem encontrado dormindo com roupas teria uma


noite de dor. Poderíamos ter deixado a idade das trevas para trás, mas
minha família a mantinha com rigor.

Fizemos a nossa fortuna no item precioso mais transferível. E


nós aprendemos muito com os erros do passado sobre como tratar
aqueles que tentaram nos roubar.

Nenhuma roupa de noite e procuras aleatórias por cavidade


de dia.

Tudo para proteger o nosso legado. A forma como fizemos o


nosso dinheiro. A maneira que nós subimos de ladrões sem um tostão e
chamamos os Weaver para reunir uma riqueza que transformou a
obsceno alguns séculos atrás.

Entrando no chuveiro, liguei o spray quente. Sorrindo para a


parede espelhada, coloquei meu pau, lavando o resíduo da minha
indiscrição.

A próxima vez que gozar, estarei dentro da mulher que herdei.

Com o meu pau na minha mão, acenei para o meu reflexo.

Eu sou um Hawk, mas o sangue não flui em minhas veias. Eu


sou nascido de uma substância imbatível por quaisquer outros
diamantes. Sou um contrabandista. Sou um revendedor. E estou a ponto
de tornar-me... um assassino.
NEEDLE&THREAD: Eu estou aquecida e na cama.
Surpreendentemente dormi melhor do que pensei que faria. Teve
uma boa noite? Você deitou em sua cama e me imaginou dando
prazer a você? O que eu fiz pra você? Diga-me, Kite. Eu quero que
você me transporte da realidade e me dê uma fantasia mais forte
do que a minha vida presente monótona.

Kite007: Seguindo esta manhã, não estamos? Você está


tão desesperada para falar sobre meu pau? Não que eu nunca
diria não, mas estou bastante impressionado com sua petulância.
Diga-me mais... implore.

Needle&Thread: Implorar? Como é que uma pessoa


implora por algo que precisam, em vez de querer? Você me prefere
de joelhos? Ou, talvez, deitada de costas pronta para o que você
quiser me dar?

Kite007: Foda. O que deu em você? Implorando.


Imagine que eu estou de pé em cima de você com meu pau duro na
minha mão. Eu o estou estrangulando— meu punho trabalhando
tão rápido com o pensamento de você de braços abertos e tocando-
se. Dê-me um visual. Agora. Então eu poderia recompensá-la.

Needle&Thread: eu estou exatamente como você disse.


Implorando, choramingando, me tocando até que meus gemidos se
voltam para as calças e a imploração vira tornam -se gemidos.
Estou molhada por você. Estou quente por você. Por favor, Kite. Me
dê minha fantasia. Me dê algo quente para segurar.

Kite007: Que porra é essa? Como posso gozar quando


você soa tão estranha, porra?
Needle&Thread: Estranha? Eu não. Estou dando-lhe o
que você quer em troca do que preciso.

Kite007: Isso deveria fazer sentido, porque não entendo


esse código de besteira. Foda-se, você está seriamente fazendo-me
fazê-lo.

Needle&Thread: Fazer o quê?

Kite007: Pergunte a você! Certo, tudo bem. O que tem


em sua calcinha que você está vindo para mim tão forte. O que
aconteceu com minha freira impertinente e tímida? Por que
diabos você soa tão diferente?

Olhei para o meu telefone, minha frequência cardíaca subindo


rapidamente. Eu tentei jogar de tímida e corajosa. Pensei que eu
conseguiria viver a minha farsade que ainda era eu mesma, ainda
vivendo a minha vida, mas a vida não suscita entusiasmo.

Obviamente não.

Reli minhas respostas anteriores, incapaz de ver a diferença.


E se eu já tivesse mudado tanto?

Não havia nada suave sobre Kite. Não havia nenhuma


razão para eu procurá-lo quando tive o suficiente de merda na minha
vida, graças a Jethro. Não fazia sentido deixá-lo usar-me, mas fazia de
uma forma estranha. Fazia sentido, porque de bom grado dei-lhe o
controle sobre mim, algo que precisava na minha vida girando
rapidamente fora de controle. Enquanto Jethro estava determinado a
minar, jogar fora, e governar cada polegada do pouco poder que eu
tinha deixado, Kite devolveu-o de uma maneira estranha, maravilhosa.

Ele é o monstro que conheço. Ele não é doçura e luz, mas ele
é meu, porque o escolhi para ser. O desafio foi mais uma pontuação
estúpida contra a besta chamada Jethro Hawk.

Endireitando minhas costas, tentei descobrir uma maneira de,


possivelmente, conseguir que Kite suavizasse só um pouco então tudo
seria muito mais fácil de suportar.
Kite007: Diga-me, e me faça gozar. Você tem dois
trabalhos para fazer. Faça-os.

Respirando fundo, abri uma nova mensagem.

Needle&Thread: Diga-me se isso está fora dos limites,


mas em resposta à sua pergunta, por que eu soo diferente,
suponho que é porque me sinto diferente. Tudo é diferente. Pensei
que sempre ia lutar contra ser diferente. Eu gosto do normal.
Gosto de rotina. Pensei que seria diferente me arruinar. Mas...
então... eu mudei.

Kite007: Mudou? Você realmente vai me fazer arrastar


isso? Meu pau está duro e minha bolas querem vir. Derramá-lo,
para que possamos chegar à segunda parte da sua lista de
afazeres.

Needle&Thread: eu sou a única que é diferente agora. É


como se tudo o que eu tenho lidado de repente não importa.
Apenas se foi...

Kite007: Se foi?

Needle&Thread: Sim. É libertador, assustador como o


inferno, e confuso. Mas algo está mudando dentro de mim isso
parece como se eu estivesse... crescendo.

Eu suspirei. Ele mandaria algo horrível de volta— minha


resposta tinha sido muito pessoal. Eu sabia. Mas já tinha enviado de
qualquer maneira.

Kite007: Fora dos limites. Volte para o assunto. Vamos


tentar isso, aqui está algo que você obviamente quer: Estou feliz
que você está crescendo, me faz sentir muito foda é mais fácil
saber que não estou masturbando uma bizarra de 14 anos de
idade. E agora, por sua falta eu quero: Isso é muito ruim para
você, não vou embora e nem planejo ir antes de terminar de fazer
o que você começou. Eu cansei da porcaria enigmática. Preste
atenção, porque estou deslizando meu pau em sua boca. Você
tenta falar, mas você se engasga com meu comprimento, sua voz
está cantarolando contra minhas bolas. Pare de tentar se
comunicar e resolva sua tarefa. Chupe-me.

Eu suspirei. Duas emoções giravam dentro de mim,


exasperação e gratidão. Ele respondeu a minha resposta pessoal. Ele
não tinha me ignorado ou feito algo imbecil que normalmente faria.
Progresso.

A suave tentativa dentro foi o suficiente para eu passar as


próximas horas.

Você não deve querer mais?

Meu coração endureceu.

Kite tinha respondido às minhas sugestões veladas de


encorajamento, mas eu esperava ...

Não importa o que, eu esperava.

Parecia que tudo o que queria neste mundo não estava


disponível, incluindo mais de uma palavra gentil de Kite. Nós tínhamos
estado tão perto de uma conversa normal. Aprendizado, partilha, a
construção de uma ligação apesar das complicações das mensagens de
sexo.

Ele me deixou entrar por um microssegundo depois fechou-


me, mais uma vez, usando do sexo como uma ferramenta para manter-
me no meu lugar e me lembrar que eu não sou um fato em sua vida ou,
como um amigo ou até mesmo associado. Eu era a prostituta invisível.
A prostituta não remunerada que vivia em seu telefone.

Eu não podia deixá-lo me machucar. Não podia deixá-lo me


enfraquecer.

Ele tinha feito o que precisava, lembrar-me que eu era forte o


suficiente. Não havia mais nada a fazer, além de terminar a conversa,
para que eu pudesse deixar a fantasia sugadora de alma e voltar para a
tragédia do meu novo mundo.

Kite007: Você não está chupando. Tudo bem, vou te


dar algum incentivo. Se você me chupar, vou retribuir o favor. Vou
virar as costas para você, afastar as pernas, e enterrar meu rosto
entre suas pernas. Eu vou mordê-la,e com a minha língua farei
que você se esqueça de tudo atégozar.

Meu estômago deu uma pequena tentativa de volta. Não foi


romântico, mas me dava um pouquinho de mais calor do que eu
precisava.

Antes que pudesse responder, outra mensagem vibrou.

Kite007: Diga-me onde você está agora. Você está nua?


Se acariciando para mim. Tire uma foto se você for corajosa.

Eu ri. O som desfiando no espaço que Jethro tinha tão


gentilmente me deixado para a noite. Rir era a única coisa que podia
fazer. Tirar uma foto? De quê? Os hematomas nas palmas das minhas
mãos de rastejar para os canis na noite passada? Ou sobre os cortes em
meus joelhos?

Talvez ele queira uma foto do meu quarto elegante e


companheiros maravilhosos.

Olhando para cima, pela primeira vez desde que acordei,


deixo a inutilidade da minha situação tirar o melhor de mim. A bravura
que eu estava segurando como uma balsa em um oceano furioso,
estilhaçou e se afogou. Desespero doloroso saturou meu coração, me
pesando para baixo como as âncoras que tantas vezes se agarravam no
fundo.

Por todos os padrões, o canil era puro luxo. O telhado era a


prova de água. O piso limpo e desinfetado. Isso era até mesmo como
estar livre.

Mas não era só meu. Eu tinha que compartilhar.

Esquilo, o meu favorito dos onze caninos, passei a noite


com ele, cutucando o meu braço. Eu tinha o nomeadoassim após os
roedores escalarem, graças as árvore, e a sua cauda ligeiramente
espessa. Com um sorriso canino, ele adulou seu caminho debaixo do
meu braço, apoiando-se fortemente contra o meu peito.

Eu nunca tive animais de estimação. Como uma família,


nós também tínhamos um trabalho muito corrido ou viagens para
lugares exóticos para a fonte de mais material e mercadoria. Até ontem
à noite, tinha um medo adolescente de cães.

Que tinha evoluído para terror quando Jethro me jogou


dentro.

Estremeci, abraçando Esquilo mais perto de mim,


roubando seu calor suave. Ontem à noite Jethro tinha tentado me
destruir. Não através de punhos ou estupro ou mesmo palavras duras.
Não, ele tentou me destruir, removendo qualquer direito que eu tinha
como um ser humano. Me marcando não melhor do que os cães que ele
mantinha.

Ele teria conseguido se o meu terror não tivesse


amadurecido em perplexidade e então agradecimento. Ele tinha me feito
um favor, eu preferia a companhia de seus cães. Eles não só toleravam
minha intromissão, mas me acolheram no bando.

Esquilo lambeu minha mão cortada pelo cascalho,


deixando-me saber que ele compreendeu as minhas dores. Eu ainda
sofria pelo rastejar da mansão, passando por canteiros imaculados,
mais grama cortada, e cortando sombras lançadas pela imposição de
cerca viva.

Tudo latejava quando eu finalmente rastejei no último


metro e me sentei à espera ao lado de uma porta grande. Meu vestido
estava rasgado— não que ele se importava se meus joelhos estavam
sangrando ou não.

A propriedade era maior do que eu poderia contemplar,


mas mesmo na escuridão, tinha visto os edifícios em torno de nós. Os
estábulos foram pelo pátio de paralelepípedos. Um celeiro deixava sua
fragrância suave granulada permeando o ar. O barulho suave de
cavalos quebrou o silêncio junto com sons dos cães.

Jethro me deixou sentada de joelhos enquanto ele


desapareceu no que assumi que era um quarto de arreios. Ele retornou
com um grande cobertor arranhado e um balde, antes de desbloquear a
porta e me chamar para dentro.
Jogando os itens no interior escuro, ele se curvou. "A sua
alcova, minha senhora." Inclinando-se, ele me golpeou por trás. "Vá
para a cama como um bom animal de estimação. Você tem um grande
dia pela frente."

Quando não me mexi, pousou o pé na minha bunda, me


empurrando para a frente, me dando nenhuma escolha além de me
rastejar rapidamente na escuridão.

O momento que eu tinha negociado a luz das estrelas por


nenhuma luz, me fez entrar em pânico.

Jethro jogou o ferrolho, me trancando dentro de uma sala


que prosperou com corpos em movimento, garras em paralelepípedos e
rosnados suaves de propriedade.

O primeiro contato de um nariz molhado na minha


bochecha rasgada, saiucom um pequeno grito de meus lábios. Eu me
enrolei em uma bola apertada, abraçando meus joelhos, apertando os
olhos com medo de ser comida viva.

Esperei por dentes afiados. Esperei para ser mordida.

Mas eles não tinham me comido.

Longe disso. Eu tinha sido lambida e aninhada e recebida


em um bando de números desconhecidos.

Eu era uma estranha em seu domínio, mas quando


finalmente anulei o meu medo e olhei em seus olhos, eles estavam
brilhantes de curiosidade, em vez de raiva territorial.

O resto da noite foi gasta fazendo uma cama semi-


confortável fora de um fardo de feno ligeiramente comprimido, e
envolvendo-me firmemente no cobertor arranhado. Eu pretendia dormir
sozinha com os meus novos amigos espalhados em seus espaços
habituais, mas eles tinham outras idéias.

Uma vez que eu estava acomodada, eles vieram em torno de


mim, apertando, enrolando em torno de si até que eu era o epicentro em
um ninho de caninos.

No momento em que tinha acalmado, peguei meu telefone.


Cinco chamadas não atendidas, três mensagens do meu
irmão gêmeo, e uma do meu pai.

Mordendo o lábio para manter o quanto de compostura


pudesse, li primeiro a do meu pai.

ArchTextile: Nila, sei que você tem perguntas. Sei que


você vai me odiar. Mas, por favor, minha maravilhosa garota,
sabe que não queria nada disso. Eu fui estúpido por não acatar a
advertência de sua mãe. Eu pensei, bem, não importa o que
pensei. Espero que possamos conversar, quando estivermos
prontos. Eu entendo se você nunca puder me perdoar. Não sei o
quanto disso eles vão ver, mas nunca vou parar de te procurar,
nunca pare de esperar. Por favor, não ache que te deitão fácil.
Eles têm... maneiras. Eles levaram você, mas vão mantê-la em
boas condições de saúde. Temos tempo. Te amo, querida.

Eu não queria me concentrar no que o tempo significava. O


arrastar lento do tempo confunde com o carrapato rápido, carrapato,
passando dos meus batimentos cardíacos finais.

Meus dedos pairavam sobre o botão de resposta. Mas não


consegui. Ainda não.

Em vez disso, abri as mensagens do meu irmão.

VtheMan: Threads, pegue seu maldito telefone.

VtheMan: Threads. Estou te avisando. Você não está


feliz. Eu sinto isso. Estou morto de preocupação e Tex está sendo
um babaca se mantendo secreto. Ligue-me imediatamente, irmã.
Ou vou fazer a sua vida um inferno.

VtheMan: Por favor, Nila. Fale comigo. Me tire da


minha miséria. Eu sinto sua falta. Te amo pra caralho.

Meu suspiro choroso na escuridão picou as orelhas de


alguns cães. Eu queria muito responder. Mas não me atreveria. Não
confio em mim mesma para não implorar para ele me tirar disso. Eu
estava lá por minha própria vontade, para protegê-lo. Eu não estaria
protegendo-o se eu fosse fraca.
Amanhã. Eu não iria me colocar em qualquer conversa que
não tivesse algo concreto das dívidas e séculos passados. Eu queria
todos os fatos sobre por que eles poderiam fazer isso. E eu não iria
parar até que soubesse de tudo.

Fechando as minhas mensagens, abri uma foto de Vaughn


e eu que tinha sido tirada logo antes das portas se abriram para o show
da noite passada. Deixei me abandonar o pouquinho de força que eu
tinha e deixei de lado o controle que estava mantendo.

Eu soluçava.

Meu coração expurgando sua dor através de meus olhos,


encharcando minhas bochechas, borrando a última foto que eu tinha
do meu irmão— felicidade, nervoso, vestida com elegância, como uma
cascata de líquido. Eu chorei até a desidratação, minha cabeça latejava
e meu pescoço estava pegajoso com sal.

Um lembrete de bateria fraca buzinou. Foi a coisa mais


difícil que eu tinha feito, fechar a imagem de V e desligá-lo.

Mais lágrimas escorriam e um cão levantou a cabeça,


olhando para mim com uma sábia compreensão. Ele avançou para a
frente em sua barriga, cruzando o feno até que suas garras puxou meu
cobertor.

Sua preocupação canina produziu outra torrente de líquido,


mas abri os braços, e com um rabo abanando, ele se enrolou em torno
de mim como um escudo vivo. Seu coração canino batia contra o meu,
enquanto abraçava o casaco de seda.

Eu fui de queridinha de Milão, com picadas de agulha nos


dedos para um amontoado no chão com apenas cães de caça para
companhia.

Uma língua encharcada lambeu minha bochecha,


roubando o fluxo interminável de lágrimas. E isso foi quando
aconteceu. A mudança que eu tinha dito a Kite. O fim. O início. A
liberdade de simplesmente deixar ir.
Toda a minha vida, eu estava estressadade como fazer um
nome para mim, construindo a minha carreira, amar meu irmão, ser
uma filha digna. Contas. Prazos. Reputações. Expectativas. Tudo
equilibrado precariamente sobre os meus ombros, moldando-me em um
workaholic tranquila.

Mas às quatro da manhã, no canil do homem que pretendia


me matar, eu deixei tudo ir.

Em cada lágrima que derramei, disse adeus ao controle. Dei


adeus a tudo o que me fazia viver, mas que tinha me sufocado,
também. Eu não tinha mais sessões de fotos para se preocupar. Não
tinha preocupações sobre o que vestir, onde estar, como agir.

Tudo isso tinha sido roubado. E não havia nenhum ponto


em gritar ou lutar contra isso.

No momento em que abracei a liberdade do nada, parei de


chorar. Minha dor de cabeça se foi, e mergulhei para dormir envoltadas
quatro patas de meu novo melhor amigo.

Esquilo cutucou minha mão, me trazendo de volta para o


presente e a mensagem em espera de Kite. O passado se esforçou para
me deixar ir, mas pisquei, dissipando meu desamparo.

"Ele quer saber onde estou. O que devo dizer a ele?"


Perguntei para minha comitiva de cães.

Cães de caça para ser exata. Seu preto, marrom, brancos


tornaram-se visíveis enquanto o sol nascia, cintilando a saúde de seus
pelos brilhante. Suas orelhas sedosas batiam em suas cabeças bonitas
quando eles caminhavam ao redor do recinto, acordando enquanto o sol
ficava mais brilhante.

Eles não me deram uma resposta.

Needle&Thread: Onde estou agora não importa, porque


estou em uma fantasia com você. Eu estou em sua cama. Nua.
Necessitada.

Essa foi muito melhor que a verdade: eu tinha dormido no


feno em um celeiro com onze cães presos por um cadeado gigante.
Concentrei-me na porta de correr enorme. Eu tinha
verificado ontem à noite para ver se havia uma maneira de sair, mas é
claro, não havia.

Kite007: Você levou um tempo para responder. Deu


prazer a si mesma?

Atirando-me de volta ao mundo sexual de Kite, respondi.

Needle&Thread: Estou chegando agora. Ambas as


mãos estão entre as minhas pernas, torcendo meu clitóris,
sentindo o quão molhada estou. Estou gritando para fora seu
nome repetidas vezes. Os vizinhos podem ouvir-me tão alta que
estou.

Esfregando a cabeça de Esquilo, sorri. "Não diga a ele que


liberei minha tensão pelo choro, deixada sozinha para dormir com você
em meus braços." Abaixando minha voz, adicionei, "E não diga a ele que
nunca tive um orgasmo."

O cão levantou a cabeça, com uma expressão de confusão


no rosto.

Kite007: Eu gosto quando você fala sujo. Continue.


Tenho o meu pau na minha mão e quero que você me faça gozar.

Meu coração acelerou. Encostada contra o fardo de feno,


mordi o lábio. Eu nunca fiz ninguém gozar. A noite de bebedeira
quando perdi minha virgindade não contava porque estávamos ambos
tão embriagados que foi um milagre que ele encontrou o lugar certo
para colocar seu pau. Depois de alguns golpes incertos, ele rolou de
cima de mim para vomitar, e eu tinha puxado para cima a minha
calcinha. Eu tinha estado em silêncio horrorizado com o sangue nos
lençóis.

A grande quantidade de álcool havia roubado qualquer dor


que eu poderia sentir quando ele me penetrou. Também tinha roubado
a pressa de entrar na feminilidade, trocando-o por uma velha culpa.

A noite definitivamente não tinha sido um sucesso. Ou no dia


seguinte. Porque não importa o quão duro V tentou esconder minha
ressaca de Tex, ele não conseguiu me impedir de vomitar nos sapatos
de meu pai quando ele me arrancou da minha cama e me levou para o
médico.

Eu gemia de vergonha por lembrar. "Ele descobriu, você


sabe." Eu cocei Esquilo atrás de sua grande orelha. "O médico disse-lhe
que ele tinha se aproveitado. Nós tínhamos usado proteção, mas isso
não impediu os intermináveis testes ou exames de gravidez". Outro cão
chegou mais perto, se estatelando ao meu lado, à procura de um
carinho. "Essa foi a última vez que estive sozinha com um homem que
não seja o meu pai ou irmão. Triste, não é?"

O novo cão ofegante, me olhava como se eu tivesse contado


a melhor piada do mundo.

Talvez Tex impediu você de namorar, por que, quando eles


viessem para você seria apenas o seu coração que quebraria— não um
marido ou filhos.

O pensamento repentino roubou minha visão de horror.

Era a super-proteção para proteger os outros? Se ele tivesse


me mantido trancada como uma princesa em uma torre, tudo para
parar a mim de ser como minha mãe?

Ele tinha se apaixonado pela minha mãe.

Eles tiveram filhos jovens.

Eles tinham vindo para ela.

Eu esfreguei meu peito, incapaz de parar o derramamento de


epifania de meu pai em uma nova luz. Foi egoísta dele me proteger da
vida, sabendo que eu estava destinada ao túmulo mais cedo? Ou
simplesmente uma tragédia duradoura que ele impediu de outros
desgosto por me amar.

Vaughn.

Ele teria sentido no momento em que minha vida fosse


extinta. Estávamos ligados mais do que espiritualmente, como uma
respiração e almas coladas. Eu sabia quando ele quebrou a clavícula no
caiaque. Ele sabia quando deixei cair minha máquina de costura
pesada no meu pé.

Vinculados.

Não pense nisso. Doeu muito, merda. Lágrimas picaram meus


olhos, mas pisquei de volta, tentando permanecer na minha falsa
pequena bolha de mensagens de texto de sexo. Isso era tudo que eu
tinha. Eu poderia flertar com Kite com total segurança, sabendo que
nunca seria capaz de quebrar seu coração quando chegasse o
momento.

De certa forma, o seu pedido exigente para a distância o


protegeu. E por isso, eu estava estranhamente grata.

Passando a mão pelo meu cabelo comprido, suspirei, me re-


agrupando. Sorri suavemente para Esquilo. "Ser uma margarida bêbada
era a minha única tentativa de fazer um homem gozar, como diabos eu
deveria fazê-lo através de uma mensagem sem rosto?"

Seja alguém que você não é. Aja. Finja.

"Bem."

Limpando a mistura suja de feno, pêlo de cão, e a poeira do


cobertor que Jethro tinha me dado, eu me preparava para abraçar a
minha gatinha do sexo interior.

Needle&Thread: Imagine que sua mão está na minha


mão. Eu estou te segurando firme, apertado. Estou ajoelhada a
seus pés quando você se senta em uma grande cadeira. Um trono.
Sua mão agarrada no meu cabelo, me puxando para a frente. Eu
obedeço porque sei o que você está me pedindo para fazer. Seus
olhos não perguntam, eles mandam, e eu abaixo a minha cabeça
em seu colo. Minha boca enche de água para te provar. Você é
grande. Suave. Implorando por minha boca.

Minha respiração ficou mais rápida; minha mente jogando


com a fantasia em detalhes. O calor que eu estava procurando se
propagou do meu núcleo como uma tentativa de nascer do sol.
Kite007: Foda, mulher. Por que você não fala assim
comigo o tempo todo? O que foi essa besteira de tímida? Porra,
continue assim. Estou tão duro. Quero muito sua boca. Me dê isto.

Minha pele irrompeu em arrepios. O poder. A aprovação.


Kite era um punheteiro, um idiota, um completo pau raso, mas ele
aprovou a mim. Ele me queria.

Needle&Thread: Você está segurando seu pau enquanto


eu o chupo uma vez na ponta. Você quer que eu te engula, mas
não me força. Porque você sabe que vou engolir cada gota.

Kite007: Você provou isso?

Eu fiz uma careta.

Needle&Thread: Provou o quê?

Kite007: Meu pré sêmen. Porra, estou tão perto. Estou


em sua boca. Estou fodendo seus lábios. Estou segurando o cabelo
enquanto dirijo muito profundo em sua garganta. Qual o gosto
que tenho para você?

Needle&Thread : Você tem um gosto...

"Inferno, eu não sei." Olhando para o grupo de cães fortes,


todos me olhando como se soubessem o que eu estava fazendo, passo a
mão sobre o meu rosto. "Qual diabos é o gosto de um homem?"

Needle&Thread: Você tem gosto de licor caro, deixando-


me bêbada quando você goza. Derramando sobre meus lábios,
escorrendo pelo meu queixo. Você não quer que eu desperdice uma
gota, assim, você captura o líquido em seu polegar e empurra-o de
volta em minha boca.

No instante em que a envio, um calafrio correu em meu


sangue.

Polegar. Bocas. Sucção.

Ele.

Meu paladar trouxe de volta o sabor fresco de Jethro. Seu


controle inflexível no meu queixo enquanto eu lambia seu dedo. Ele não
tinha realmente um gosto. Apenas a precisão frio de pedra. Mas tê-lo
dominando tinha me dado a permissão para sentir uma vibração no
meu núcleo, por não ter vergonha de querer mais. De tornar-se
molhado.

Kite007: Porra. Eu não gozava assim em um longo


tempo. Está tudo sobre mim jorrado sobre meu peito, grudado em
mim como uma fodida cola. Eu gosto de você assim, freira
impertinente. Você está mais... relaxada.

Minha voz era suave. "Isso é o que acontece quando sua


vida não é mais sua própria e não há nada que você possa fazer para
controlar o seu futuro."

Esquilo latiu em acordo.

"Isso é também o que você faz para sobreviver. Você se torna


diferente. Você muda."

Tanto quanto eu odiava os Hawks, eles tinham me dado algo


que eu estive à procura por toda a minha vida.

Minhas pequenas garras de gatinho estavam crescendo,


formigando. Ainda muito novas para arranhar mas estavam lá.

Minha bateria brilhou novamente e eu sabia que esta seria a


última vez que teria o luxo de usá-lo até que Jethro me deixasse
carregar.

Ignorando o vazio interior e a forte pontada de deixar Kite me


usar, mandei minha última mensagem.

Needle&Thread: eu estou feliz. Eu estou lambendo você


para limpá-lo. Estou bêbada com tudo que você me deu. Estarei
aqui para você quando precisar de uma próxima liberação, mas
por favor... não me chame de freira impertinente nunca mais.
Chame-me Needle.
Jethro veio para mim as onze horas.

Os cavalos de todo o lugar tinham ido embora para fazer o


quê, eu não tinha idéia. Eu tinha passado uma hora ou assim ouvindo
os criados prepará-los e o clack reconfortante de seus sapatos de metal
desaparecendo na distância nos paralelepípedos.

Imaginei-me comandando um e galopando para longe. Não


que eu sabia cavalgar. Eu nunca tive tempo. Costura tinha sido minha
única obsessão.

Esquilo e sua gangue de cães tinham saído não muito tempo


depois que terminei mensagens com Kite. Um assobio cortante os
chamou e eles tinham corrido a partir do canil através de uma pequena
saída de cão abaixo da parte traseira. Eu tentei seguir, me libertar, mas
ele só se abria com um código na coleira. A senha programada para
cada cão, permitindo-lhes o acesso.

Então, passei o resto da minha manhã sozinha. Sozinha com


os pensamentos que eu categoricamente fui ignorada.

Era estranho se sentar e não fazer nada. Eu não tinha para


onde correr. Nenhum e-mail a ser respondido. Nenhuma lista de
afazeres para o ataque. Eu estava no limbo, aguardando o homem que
odiava aparecer.

Meu estômago era uma bola de nós querendo que ele


acabasse com isso, embora o meu coração barulhento queria que ele
ficasse afastado para sempre. Eu nunca me senti tão confusa dentro de
mim para incluir meu estômago.

Ele tinha parado de roncar por alimento por volta do


amanhecer, mas a dor do estômago vazia só cresceu mais.

Jethro abriu a partição superior da porta do celeiro, deixando


a parte inferior fechada. Descansando os braços no alto, ele acenou com
a cabeça. "Srta. Weaver."

O sol tomou a liberdade de saltar para o canil sombrio, a


concessão de luz brilhante e a silhueta de Jethro. Seu rosto
permaneceu na sombra, mas seu cabelo espesso estava molhado e
bagunçado de um chuveiro.

Ele trocou seu terno carvão para uma camisa cinza mais
casual, o alfinete de diamantes piscando na lapela. Eu tinha começado
a reconhecê-lo como parte da sua assinatura, ligando-o ao que quer que
a organização do seu pai fosse.

É uma gangue? Será que eles roubam, enganam e matam?

Não era o meu problema. Não me importava. Eu não tolerava


o que eles fizeram. Eu era sua inocente para sua festa uma refém.

Eu não voltei a sua saudação, tomando a decisão de ficar


agrupada em meu cobertor e manter meu olhar furioso.

Jethro parecia impaciente, removendo seus braços da porta.


Ele destrancou a partição inferior, balançando as redes.

Mais luz do sol entrou, iluminando a outra metade inferior de


suasvestes. Jeans escuro. Calça jeans bem-equipada. Jeans que fez ele
parecer jovem normal e acessível.

Minhas mãos fecharam. Não se iluda. Não havia nada de


normal sobre este homem. Nada soa assim Eu aprendi isso na última
noite muitas vezes. Não haveria mais mendicância de mim. Não
imploraria mais. Ele fazia-se de ouvidos surdos, e eu estava cansada
disso.

Jethro estalou os dedos como se estivesse me esperando em


seus calcanhares. "Levante-se. É hora de começar."Dando um passo
ameaçador para o canil, ele apertou os lábios. "Merda o que você fez em
seu sono? Rolou em torno com os cães? "

Eu mantive meus lábios apertados, vendo-o no silêncio que


ele tanto parecia gostar. Quando não me mexi, o seu rosto franziu, para
o meu cabelo embaraçado, coberto de sujeira e crivado de feno. "Eu não
vou dizer mais uma vez. Levante-se."

Eu dei de ombros. Foi libertador não se importar. Deixar de


ser cativo pela necessidade de obedecer e saltar para a atenção por
medo de represálias. Eu quis dizer o que disse para Kite. Tudo dentro
de mim se foi. Bloqueado, empurrado para dentro, pronto para
enfrentar o que quer que a guerra esteja trazendo.

De pé lentamente, coloquei meu telefone morto no bolso do


casaco. Deixando o cobertor cair de meus quadris, escovei
persistentemente as fibras das minhas roupas.

Jethro estalou os dedos novamente, e mudei-me de bom grado


indo para o seu lado exatamente como ele queria.

Ele fez uma careta; seu olhar cheio de suspeita.

Eu dei-lhe um sorriso vazio. Tinha encontrado a salvação em


não se importar. Isso não significava que eu tinha que fingir gostar dele.
Ele não saberia que, ao tentar me quebrar ontem à noite, ele só me deu
uma nova força.

Estou pronta.

Por tudo o que ele jogou em mim.

Eu vou sobreviver.

Até que eu não precise mais tentar.

Passando minhas mãos pelo meu cabelo, rapidamente desisti


com os emaranhados e foquei em beliscar alguma cor em minhas
bochechas.

"Você acha que isso vai te salvar? Procurando ser


apresentável? "Sua voz era fria como a neve.

Eu não disse uma palavra.

Jethro trincou o maxilar. Suas mãos enrolando ao lado de


suas pernas abertas.

Meus músculos se prepararam para a punição. O ar brilhou


com a violência.

A mão de Jethro de repente disparou, capturando minha


garganta. Sem um som, ele me virou e me arrastou para trás, para fora
do canil. O sol beijou a minha pele, abanando o calor de falar com Kite,
que tentei tão forte em manter. Abracei isso, abraçando-o de perto,
então o gelo do Jethro não me cortaria em pedaços.
Seus dedos apertados ao redor do meu pescoço, mas me
recusei a arranhar seus dedos que estavam me apertando. Eu pagaria
em dobro. Tudo o que fizesse com ele em legítima defesa, ia ficar para
trás dez vezes pior. Mas nada disso importava agora, porque sabia como
sobreviver.

Por estar acima deles. Por ser intocável no interior, mesmo


quando eles me quebrassem na parte externa.

"Você acha que tem tudo planejado, não é?" Seu braço me
içou sobre as pontas dos meus dedos. Minha respiração estava difícil,
sem lutar era impossível, mas eu permiti. Tudo o que fiz foi olhar em
silêncio em seus olhos dourados.

"Eu entendo o que você está fazendo." Ele sorriu. "Mas


marque minhas palavras. Você não vai ganhar." Tremendo, ele
desenrolou os dedos, depois alisou a frente de seu jeans. O sol brilhava
sobre a fivela de ouro do cinto de pele de crocodilo.

Meu estômago se apertou, mas me segurei no chão.


Levantando meu queixo, sussurrei, "Guarde minhas palavras. Eu
vencerei. Porque estou certa e você está errado".

Jethro fervia, o silêncio espesso entre nós.

"Você é tão alta e poderosa, não é, Srta. Weaver? Você acha


que está certa. E se eu lhe disser que seus antepassados eram escória?
E se eu lhe mostrar a prova de sua corrupção e vontade de ferir os
outros em sua perseguição pela riqueza? "

Mentiras. Todas mentiras.

Minha árvore genealógica era impecável. Eu vim de gente


honesta, boa e trabalhadora. Eu vim?

Ignorei meu coração acelerado.

Jethro se aproximou, me cercando. "As coisas que sua família


fez para a minha me deixaram doente. Então, continue acreditando em
sua busca, você é pura, porque em poucas horas vai saber a verdade.
Em poucas horas, vai perceber que não somos os caras maus, vocês
são"
Minha garganta fechou. Eu não achei que ele pudesse dizer
qualquer coisa para desmoronar minha fortaleza tão cedo, mas cada
palavra era uma pá cuidadosamente plantada, cavando a minha
fundação até que eu estava no chão desmoronando.

Meus olhos dançaram sobre os seus, tentando decifrar a


verdade.

Será que minha linhagem era manchada com crimes e eu não


sabia? Meu pai não tinha sido exatamente próximo com a nossa
história, além de dizer-nos que a nossa família sempre tinha sido
envolvido em tecelagem e têxteis. Foi assim que foi concedido o último
nome Weaver 7 . Assim como o Bakers 8 , e os Butlers 9 , e cada outro
comércio que ditou seus sobrenomes.

Jethro riu. "Não acredita em mim?" As mãos dele pousaram


sobre os meus ombros, empurrando-me para trás. Eu tropecei,
estremecendo enquanto minha espinha colidiu com a parede do canil.

"Não acredita que seus antepassados foram condenados à


morte por enforcamento por causa do que eles fizeram com os meus?"
Seu olhar se apegou a minha boca. "Não acredita que você está viva
porque os Hawk concedeu-lhes misericórdia em troca de algumas
assinaturas e algumas dívidas?"

Sua voz tornou-se baixa, enviando uma constelação


deslizando um aviso sobre a minha pele. "Não acredita que estou
totalmente dentro do meu direito de fazer o que bem entender com
você?"

Seu toque queimou através do meu casaco e vestido comprido,


enviando uma intensidade indesejada pelos meus braços.

Eu acredito nisso? Eu poderia acreditar? Isso tudo que


entendi dessa situação foi revertida?

Jogos mentais. Ilusões. Tudo projetado para eu tropeçar.

7 Weaver = tecelão
8 Bakers = padeiro
9 Butlers = mordomos
Balançando a cabeça, bati, "Não. Não acredito nisso." Minha
pressão arterial explodiu, trovejando em meus ouvidos. Seu foco era
absoluto, e se queimou, oh como ele queimou. "Nada que você diga vai
fazer você de vítima nesta situação. Nada que você me mostre fará isto
admissível. Você acha que acredito nessa dívida absurda que você diz
que tem mais de 600 anos de idade. Acorda! Nada assim iria realizar-se
em um tribunal de direito nos dias de hoje. Eu não me importo que você
encenou meu desaparecimento, ou siga a minha família com uma
pistola carregada. Não acredito em nada disso, e eu certamente não
acredito que você tem direito sobre qualquer coisa permanente do seu
lado. "

Jethro fez uma careta, mas continuei meu discurso.

"Tudo o que acredito é que vocês são um bando de homens


doentes e torcidos que pegaram alguma desculpa esfarrapada para se
sentir justificados enquanto rasgam outras vidas. Mostre-me onde você
tem o direito de me possuir. Ninguém tem esse direito. Ninguém!"

Ele riu, olhos dourados escurecendo. Sua linguagem corporal


mudou de distante para uma com insinuação sexual. Era como assistir
a um derretimento glacial, derramamento de inverno para o calor do
vulcão.

"Eu gosto quando você está mal-humorada. Toda a sua


percepção do mundo é deformado. Você vive em um conto de fadas,
princesa, e estou a ponto de destruí-la".

Seus ombros suavizaram, lábios abertos; seu olhar acariciava


meu rosto para pousar em minha boca. "Você acha que não temos
homens em lugares de poder? Homens que fazem o que dizemos como
lei absoluta? Você acha que chegamos ao nível de nossa posição na
sociedade ou a quantidade obscena de riqueza que temos, não usando o
mesmo direito que você acha que vai protegê-la para o nosso ganho
pessoal?"

Sua voz sussurrou sobre mim, enviando seu perfume


inebriante amadeirado e couro. "Tão estúpida, Srta. Weaver. Nós
possuímos mais de sua família. Nós possuímos tudo e todos. Nossa
palavra é inquebrável. E nós temos a prova."

Ele se inclinou; a violência que ele emitia ligado à luxúria


perigosa, me esbofeteando com mais força contra a parede. Seus olhos
eram rios de fogo, aniquilando o meu argumento, me arrastando sob
seu feitiço. "Acha que não posso fazer o que eu quiser com você?"

Eu respirei fundo.

Ele nunca olhou para mim assim. Nunca deu qualquer dica
que ele poderia encontrar qualquer coisa sobre mim emocionante. Ele
me tratava como uma leprosa. Ele olhou para mim como se eu fosse
uma pessoa de diferente espécie uma espécie que não evoluiu o
suficiente para justificar sua atenção sexual.

Mas isso tinha mudado.

Seu interesse me prendia, consumindo-me melhor do que as


ameaças e firmemente continha a raiva. Esse era um território
inexplorado. Luxúria e atração e flerte eram aterrorizantes porque eu
era novata e ele era o especialista.

Eu não podia lutar contra algo que me fazia sentir.

As narinas de Jethro queimaram, os dedos se contorcendo


sobre meus ombros. Sua voz baixou para um sussurroum sussurro
mais adequado para a sedução. "Você acha que merece uma vida
construída sobre o sangue de outros? Você acha que isso é digno?"O
ritmo e o volume virou as perguntas horríveis em um poema ao invés de
maldição.

Não caia nessa. Não o deixe vencer.

Ele já estava ganhando. Ele girou um conto de uma força


imparável e letal. O legado de sua família de alguma forma lhe concedeu
aprovação da polícia, do governo cego, e o direito sobre a vida e a morte.

Quem lhe deu esse direito?

Eu ainda não podia acreditar. Mas isso não impediu minhas


pernas de mudar, pressionando juntas, tentando aliviar a construção
de uma dor estranha a cada momento.
Nossa luta persuadiu minhas garras invisíveis a crescer um
pouco mais. Meu temperamento fez minhas pernas mais firmes; minha
visão mais clara. Meu corpo inconscientemente encontrou uma cura de
vertigem terrível, tudo ao mesmo tempo, abraçando raiva e fúria.

Jethro notou minha tensão, acariciando meus ombros


como se eu fosse uma presa arisca. "Nós somos criaturas simples, Srta.
Weaver. Eu sei o que está acontecendo com você."Ele sorriu
gentilmente, seus olhos dourados tentando parecer suaves, mas
incapaz de esconder o aço abaixo da pele. "Sua pele está quente. Você
está respirando mais rápido."

Ele abaixou a cabeça, murmurando: "Você gosta disso.


Gosta de ser empurrada além de seus limites.”

Balancei minha cabeça. "Você está errado. Não há nada


sobre você que gosto."

Ele suspirou, seu olhar sussurrando sobre a minha boca.


"Mentir não vai funcionar. Eu sei que você está ficando molhada para
mim, me querendo." Seu toque transformou de ameaçador para
relâmpago, enviando uma chuva de faíscas através do meu sangue.
"Quer saber como sei? Porque eu o provei no ar. Sinto o cheiro de tudo
ao seu redor."

Meus lábios se separaram. Meu peito subia e descia,


aumentando mais e mais rápido. Eu não conseguia desviar o olhar; não
poderia afastá-lo. Eu não podia fazer nada, além de deleitar-se com a
fusão inebriante, incandescente, provocando uma construção de
necessidade rapidamente em meu núcleo.

Fechando os olhos, engoliu em seco, tentando arduamente


dissipar o desejo doente e torcido que ele conjurou. "Eu não estou."

Ele correu os dedos sobre os meus ombros, seguindo minha


clavícula com infinita suavidade. "Você não está?" Ele respirou. "Você
não está sentindo a onda de luxúria ou o conhecimento que você jogaria
todas as suas regras longe por apenas... um... pouco... de sabor?" Seus
lábios vieram tão pertos dos meus, afastando-se na provocação final.
Sim. Não, eu não sei.

Eu tinha perdido o controle do meu corpo, arremessado em


linha reta para um cataclisma onde tudo era quente, afiado e intenso.

Eu não tenho uma resposta. Não sabia o que ele queria.

Ele está fodendo com a sua mente. Isso é tudo o que está
fazendo.

Seus polegares me acariciavam, alisando os hematomas que


ele tinha causado no meu pescoço. "Diga-me que você não está molhada
por mim. Diga."

Eu balancei a cabeça, desejando que as palavras viessem. "Eu


não estou. Eu …"

"O quê?" Jethro murmurou.

A dor ficou mais forte, enviando uma onda de umidade contra


a minha calcinha. Meu corpo não se importava que ele fosse um
monstro. Meu corpo não se preocupava com o futuro. Tudo o que
importava era reduzir a uma necessidade intolerável.

Abrindo os olhos pesadamente, eu disse: "Não estou molhada.


Não para você."

Minhas mãos fecharam, lutando contra a grossa intoxicação.


Eu não podia deixá-lo roubar o calor de Kite. Ele já tinha virado a
pequena chama em um inferno fora de controle, incinerando minha
moral, transformando meu ódio em cinzas. Eu não podia cair em sua
rede, ele me comeria viva.

Mas, um beijo... seria tão errado?

Para tirar algo dele quando ele já tinha tomado tanto de mim?

Eu balançava mais perto, inconscientemente buscando tudo o


que ele pendia diante de mim. Eu não estava equipada para jogar estes
jogos. Era ingênua e lamentavelmente despreparada para o combate
onde a luxúria era usada como arma.

"Você é uma pequena mentirosa, Srta. Weaver." Ele deixou


cair uma mão de meus ombros, traçando meus contornos até que ele
capturou meu quadril, a outra patinou para cima, cobrindo meu rosto.
Cada milímetro que ele viajava, enviava faíscas ao longo da minha pele,
diferente de tudo que eu já tinha sentido antes.

Sua língua apareceu, lambendo os lábios. "Você quer isso."


Seu joelho empurrou contra a mim, forçando minhas pernas a se
espalharem. "Você quer algo que sabe que não deve." Com a autoridade,
ele pressionou contra mim, inclinando seus quadris no meu.

Eu tremi. O odiando. O desejando. Me odiando. Amando a


corrida proibida.

As razões para a nossa luta voaram para longe em asas


silenciosas, deixando-me com nenhum argumento contra a dor do
inchaço.

"Tudo o que separa meu pau de sua boceta são algumas peças
frágeis de roupa." Ele levou para cima, moendo-se punitivamente. "Você
não vai me impedir." Não há espaço, não há segredos, nossos corpos
estão colados.

Minha mente ficou em branco com puro prazer entorpecente.


Eu sentia cada cume e contorno dele. A partir da pressão de seu sapato
contra o meu até o calor quente em seu jeans crescendo a cada
segundo.

Você sabe o que ele pretende fazer. Pare com isso. Gritei para o
meu corpo traidor. Mas ele respondeu em vigor com uma ondulação
apertada e fazendo minhas pernas moles como geleia.

Prendi a respiração. Seu corpo estava duro como a inabalável


parede que fiquei presa contra ele. Seu estômago rasgado pressionado
contra o meu.

Eu não era bonita ou curvilínea. Não tinha atributos


femininos eu exerci fora qualquer esperança na suavidade.

Mas isso só amplificava a intensidade.

Não havia nada para amortecer a firmeza dos ossos e carne,


tendões e desejo. Era visceral.

Consumindo tudo.
"Diga-me outra vez você não está molhada para mim." Seus
olhos semicerrados, presos nos meus. "Diga-me outra mentira."

Tentei desviar o olhar, mas ele empurrou novamente,


seduzindo outra onda de prazer. Eu não tinha planejado ser uma garota
inocente. A princesa arrogante que nunca se deu prazer ou apreciava os
homens. Eu odiava que me deparavapor serpretenciosa, tensa, e
reprimida. Esses traços eram um perigo de minha educação, e eu
desesperadamente queria transformá-los em armas.

Queria usá-los tão facilmente como Jethro exercia seu


carisma invernal.

Meu corpo sabia o que queria. Ele queria uma liberação.


Queria saciar e ser saciada. E não desistiria de conceder a liberdade do
misterioso orgasmo. Eu conhecia Jethrosabia que isso era tudo um jogo
para ele. Mas por que duas pessoas não poderiam jogar? Por que tenho
que justificar seu toque tão ruim quando era tão surpreendentemente
bom?

A morte estava por vir. Eu não deveria tentar viver antes de


morrer?

Eu não deveria abraçar a falta de controle por jogar fora meu


comportamento submisso e lutar por aquilo que queria?

Pela primeira vez na minha vida.

Seja honesta, verdadeira e cru.

Por que não posso usá-lo? Basta uma vez ser a menina má e
usar o monstro. Ganhar por não lutar. Ser mais forte, se dando.

Minha boceta ficou mais ousada, levando minha permissão


surda e crescendo molhada, gananciosa, ansiosa para experimentar o
pau pressionado firmemente contra mim.

Eu... não posso.

Você pode.

Eu... não vou.

Vai.
Jethro abaixou, beliscando minha mandíbula com dentes
afiados.

Abri meu cinto de castidade, e me derreti nele. Arqueei


minhas costas, pressionando deliberadamente meus seios contra o
peito dele.

Sua sedução perdeu a borda de cálculo, sua respiração


passou de calma para irregular.

Algo novo lá dentro, quebrou e correu livre. Algum nível de


constrangimento de sexo, os pensamentos não aprovados de ser usada
desapareceram. Eu era uma mulher de negócios. Uma filha. Uma irmã.
As fantasias no meu interior não eram os pensamentos de uma
puritana.

No interior profundo, onde nunca me deixei ir, uma pervertida


sexual se escondia. Uma mulher que era ousada e com raiva. Uma
mulher além de pronta para admitir que tinha escondida muito de si
mesma.

A mão de Jethro moveu-se para pegar a parte de trás do meu


pescoço. Seus quadris pulsavam; seu coração bateu forte, vibrando
nossas formas firmemente pressionados.

Eu tremia em seu poder, cedendo completamente ao seu


apertar entre as minhas pernas.

"Me responda. Diga-me a verdade."Sua respiração fresca de


hortelã, vibrou em meus cílios enquanto ele pairava possessivamente
sobre meus lábios. Apenas um pequeno espaço entre uma provocação e
um beijo. Apenas uma fração entre o certo eo errado.

Faça. Aceite isso.

Ele fez uma pausa, murmurando em minha boca, "Me conte


um segredo. Um segredo sujo e escuro. Admita que você me quer.
Admita que você quer seu inimigo mortal."

Eu admito.

"Eu não vou." Meu batimento cardíaco mudou de batendo


para um zumbindo; minha pele se arrepiou com o calor.
Eu o odiava. Queria matá-lo antes que ele me matasse. Mas
não podia ignorar a atração irresistível que ele tinha criado. E não
somente eu era afetada. Sua respiração se voltou irregular; os dedos
cavaram mais firmes com a necessidade. Cada impulso de seus quadris
desenhavam uma aceleração no meu núcleo. Eu não podia controlá-lo.
Não queria controlá-lo. Estava cansada de controlar minha vida.

Estou livre.

Quanto mais tempo ficamos ali, mais nos turvamos entre as


linhas de devedor e cobrador. Weaver e Hawk. Nesse momento
minúsculo, éramos a resposta de cada um para a liberdade. Um
acoplamento, bolhas na mente que certamente iria arruinar-me para a
vida toda. Mas pelo menos eu vivi.

Olhei fundo nos olhos ardentes de Jethro, transmitindo tudo o


que eu sofria. Te odeio por me fazer reconhecer essa parte de mim.

Seu rosto apertou; seu corpo bateu mais forte contra o meu.
Sussurrando os lábios sobre meu rosto, trazendo-os para baixo, mais
baixo, mais baixo, a ponta de sua língua saboreou o canto da minha
boca.

Meu mundo se desintegrou com um estrondo eclíptico.

Eu tremia, os olhos fixados fechados por seu próprio acordo.

Sua mão no meu quadril voou para baixo, desaparecendo


entre nossos corpos.

Engoli em seco, sacudindo em seu abraço enquanto seus


dedos franziam meu vestido, empurrando-o para fora do caminho como
se fosse nada. Meu suspiro virou um gemido irregular quando ele
segurou-me atrevidamente e forte. Meu olhar tornou-se arregalados,
encarando os seus.

Nunca tinha sentido algo tão bom. Muito mal. Tão


intensamente delicioso.

Seus olhos de ouro viraram-se para um por do sol queimando,


enchendo com fogo quando ele tocou minha calcinha. "Você acha que é
tão perfeita que não iria gritar meu nome? Você acha que seria capaz de
dizer não, se eu rastejasse para o canil e fodesse você?" Os dedos
punitivos dele em minha boceta, quente. "Porque quero. Porra, como
quero. Eu quero seus gritos. Quero você implorando."

Eu me perdi completamente, me jogando para esta nova


criação. Aquela que tinha o poder de fazer isso e ainda manter seu
coração. Aquela que se daria a Jethro, seu corpo porque ela queria. Não
ele.

Seus dedos espalharam meus pensamentos, sondando contra


o cetim fino da minha calcinha. Seu toque era eletrizante. Eu queria
mais. Queria tudo.

Eu pisei fora do penhasco. "Não. Não sou tão perfeita. E sim,


eu iria gritar."Arranhando seus ombros, me forcei mais forte em sua
mão. "Você acha que sou imune? Você acha que estou seca e repelindo
você?" Arrastando-o mais perto, murmurei, "Você não poderia estar
mais errado."

As narinas de Jethro queimaram. Seus dedos se contraíram


quando ele estreitou os olhos. "Você acha que pode me confundir?"

Eu pressionei um dedo contra sua boca. "Cala a boca."

Seus olhos se arregalaram; ele rosnou baixo em seu peito.


Seus lábios puxaram para trás, revelando dentes afiados.

Eu não removi meu dedo. Estava no comando. Eu era a única


a tomar. "Meu coração odeia você, mas meu corpo... Estou encharcada.
Estou implorando. Então pare suas perguntas intermináveis. Pare de
me insultar e entregue-se."

Kite voou em minha mente, então foi embora. Eu tinha


ultrapassado as mensagens de texto de sexo inábil, abraçando o pudor
físico.

O mundo parou por um milésimo de segundo.

Jethro respirou chocado. Então sua mão deixou minha


boceta, rasgou a costura que prendia minha calcinha no lugar, e levou
um dedo tão profundamente forte dentro de mim, e fiz o que disse que
faria.
Eu gritei.

Minha cabeça caiu para trás, batendo contra a parede. Meu


coração explodiu em uma confusão de paixão e raiva.

Oh, Deus. Oh, Deus.

Minha boca soprou ar, mas isso não impediu o turbilhão,


cegando necessidade, roubando minha sanidade restante, dando-me
completamente e totalmente para Jethro. Eu chorei por dentro. Gemia
por dentro. Desejei que pudesse ser diferente. Alguém não tão privado
de suas necessidades animalescas. Alguém que pudesse gritar e pedir
ajuda. Não alguém que inclinou os quadris e gemia maldições que
derramavam do lábios de Jethro. Não alguém como o homem que
agarrou-a que rasgou-a de seu mundo e abriu as pernas mais amplo.

Mas, em seguida, Jethro tocou um ponto que fez meus olhos


saltarem ainda mais abertos, meus músculos bloquearam, e uma
necessidade tão violenta para aproveitar, agarrei seu pulso, obrigando-o
a me levar mais forte. Minhas lágrimas se transformaram em alegria,
contorcendo-se na mão de Jethro.

"Foda." Sua voz era sexye áspera e tão baixa que ecoou sobre
os paralelepípedos. "Quem diabos é você?" Seus dedostrabalharam em
mim, pulsando em meu interior.

Derreti em suas mãos. Abri minhas pernas tão longe quanto


poderia. Eu desisti de tudo, abraçando a simplicidade de ser uma
criatura sexualmente faminta.

Isto não era fazer amor. Isto não era nem mesmo foder. Esta
era uma guerra. E o inferno que me fazia sentia bem.

Cavando minhas unhas em seus ombros, eu o empurro mais


perto. "Mais forte," Eu respirei.

Jethro gemeu, e em uma reviravolta do destinoobedeci. Seu


dedo dirigiu tão profundo que cutucou os nós dos dedos contra minha
carne inchada. Seu polegar rodando em volta do meu clitóris, manchas
de umidade, levando-me para as alturas.
Vire em pedra antes de detonar em pedaços minúsculos. Cada
polegada de meus pensamentos, emoções e reações foram roubados por
seu toque alucinante. Eu nunca tinha sentido nada parecido.

Culpa tentou me afirmar, lembrando-me que este era o


homem que arruinou a minha vida. Mas a luxúria rapidamente devorou
a culpa, transformando-a em furiosa paixão.

"Você é tão apertada," ele rosnou, empurrando seu dedo mais


forte.

Eu me senti como se nunca tivesse vivido. Como se meu


mundo fosse escuro e Jethro era o sol me trazendo nutrição,que nunca
soube que precisava.

A pressão dolorosa queimando enquanto tentava encaixar dois


dedos dentro de mim.

Eu vacilei, balançando meus quadris para longe. "Pare"

Ele fez uma pausa, em seguida, removeu segundo dedo,


dirigindo um único dedo profundamente, me arrastando de volta ao
disposto. "Você é virgem. Os rumores eram verdadeiros. "

Eu balancei minha cabeça. "Não."

"Não?" Ele agarrou meu queixo, me segurando firme, dirigindo


seu dedo mais duro. Eu gritei, deixando minha cabeça rolar no meu
pescoço inútil com felicidade. "Como você está tão apertada se não é
virgem?"

"Uma vez. Eu apenas" Parei, consumida com cada pulsar do


dedo de Jethro. "Eu"

Eu desisti.

Eu estava completamente analfabeta, incapaz de formar


palavras.

"Se você não é virgem, prove isso." Seus dedos apertaram ao


redor do meu queixo. "Puxe meu pau."
Minha mente apagou. Eu atirei para o precipício a garota de
boas maneiras antes de me jogar de cabeça em uma mulher que faria
qualquer coisa para se sentir viva.

"Puxe meu pau, Srta. Weaver." Ele empurrou contra mim, me


batendo com a dureza em seus jeans.

Meus olhos queimaram arregalados. Meu estômago escavando


ao mesmo tempo que mergulhei na posição vertical quando ele
empurrou seu dedo.

"Maldição", ele rosnou. "Faça. Eu não vou gozar em minhas


calças de merda como um idiota".

Será que ele me foderia? Se eu tirasse seu pau, ele iria me


levar?

Sexo? Com ele?

Eu…

Eu não poderia ter relações sexuais com ele. Este monstro de


coração frio. Mas o meu coração e fúria borbulhando meu sangue dizia
que sim. Deus, sim.

Desligando meus pensamentos, deixei cair minhas mãos em


seus ombros e me atrapalhei com a fivela de seu cinto de crocodilo.

A dureza de sua ereção queimando em meus dedos. Jethro


não ajudava a minha concentração, dirigindo seu toque mais profundo.
"Anda logo. Eu preciso de seus doces dedos me masturbando. Maldição,
eu não sei." Sua voz foi cortada quando abri o botão e zíper.

Engoli em seco quando seu pau saltou para fora, escapando


do alto de sua boxer cinzenta. Ele estremeceu, gemendo de alívio. A
ponta brilhava com a umidade, um pouco vermelho, um pouco inchado.

Meus olhos se arregalaram, temendo afugentar a


concupiscência em minhas veias. Eu olhei para cima, engolindo em
seco. "Você é... Eu não posso"

Ele fez uma careta. "Agora é tarde demais para voltar atrás,
mulher." Pegando minha mão, ele colocou ao redor de seu grosso pau,
enorme e duro. Eu não tinha experiência para continuar, mas ele
nunca iria caber dentro de mim. Ele não iria caber dentro de qualquer
mulher.

"Cala a boca e me acaricia."

Eu abri minha boca, incapaz de formar palavras. "Isso não


pode caber, de jeito nenhum"

Em um movimento relâmpago, ele puxou o dedo do meu


núcleo, manchando minha umidade na minha bochecha quando ele me
beliscou com força. "Você está fora de desculpas, Srta. Weaver. Você foi
a única que começou isso. Você é a pessoa que montou a porra do meu
dedo como se nunca tivesse gozado antes. "Sua voz caiu para um
sussurro escuro. "Então cale a boca, envolva seus pequenos dedos em
torno de meu pau e bata uma para mim, caso contrário juro por Deus
que vou jogá-la em suas mãos e joelhos e foder sua pequena boceta
apertada aqui mesmo."

Meu coração deu uma guinada, terror pingando no meu


sangue. Não haveria nada de erótico sobre isso. Ele me faria mal. Me
dividiria em dois.

Mordendo os lábios, coloquei a cabeça exposta, espalhando o


resíduo pegajoso na parte superior para baixo de seu eixo quente.
Travando os olhos em Jethro, empurrei minha mão em seu boxer,
seguindo o seu comprimento longo.

Seus olhos se fecharam enquanto meus dedos tímidos


travaram em torno dele. "Fooooda," ele gemeu. Sua testa esmagando
contra a minha, quadris pulsando na minha mão. "Pare de me
provocar. Mais forte, maldição. "

Ele estava pedindo o impossível. Eu não conseguia envolver


meus dedos em torno de seu perímetro. Meu aperto era inútil em torno
do calor a única parte quente pulsando dele. Segurando minha
respiração, envolvi minha mão tão apertado quanto podia.

Jethro grunhiu. "Esprema-o. Pare de ser uma merda de


provocação. Eu estava brincando com você?" Sua mão desapareceu de
repente no meu vestido, seu dedo médio empurrando tão forte e rápido
dentro de mim, ele enviou uma galáxia explodindo atrás dos meus
olhos.

Então ele deslizou para cima, espalhando a umidade em torno


de meu clitóris. Minhas pernas tentaram fechar; toda a minha atenção
disparou entre minhas pernas.

Eu fiquei rígida. Tendo ele me tocando no interior era incrível.


Tê-lo esfregando esse pequeno feixe de nervos era incrível.

"Retribua o favor, srta. Weaver. Faça-me gozar. Aqui mesmo.


Agora. E eu vou levá-la tão selvagem que você vai implorar e nunca irá
querer mais ninguém".

Gozar. O final feliz do sexo. Era isso essa sensação aguda?


Crescendo mais e mais em meu núcleo? Se fosse, eu queria gozar.

Muito mesmo.

Curvando meus dedos tão apertados quanto possível em torno


de sua cintura, espremi até uma dor irregular entrar em erupção na
minha palma. Eu não tinha força. Não sabia o que fazer. Acabei por
espremer e deixá-lo empurrado em minha mão? O que mais eu poderia
fazer?

Com um rosnado baixo, Jethro parou de acariciar meu


clitóris. Ele virou grunhido. "Essa é a sua idéia de fazer-me gozar?"

Engoli em seco, sacudindo minha mão, deixando cair os


olhos. A emoção de ser tocada e tocar se desvanecendo, rapidamente
substituída por desespero. "Eu, sim ... uh".

"Pelo amor de Deus." Revirando os olhos, ele tirou a mão de


entre as minhas pernas e deu um passo atrás. Com um grunhido,
puxou as calças de volta no lugar, mas não antes de eu pegar um
vislumbre de quão grande era seu pau. Era perfeitamente comprido,
cheio de nervuras, macio, tão orgulhoso e rígido, exatamente como seu
dono.

Ele me aterrorizava.
Eu não precisava ser virgem ou uma puta de renome mundial
para saber que não havia nenhuma maneira que ele se encaixaria
dentro de mim. Nenhuma lei neste planeta faria bem-vindo seu
tamanho.

"Foda-se, o que eu estava pensando? Você é inútil.


Completamente inútil do caralho." Afivelando o cinto, ele passou as
mãos pelo cabelo, manchando com a minha umidade persistente
através de seus fios pratas. "Enorme decepção, srta. Weaver." Seu olhar
frio enviou uma tempestade de neve limpando a fogueira na minha
barriga. "Eu estou pronto para iniciar os jogos, então corte o papo
furado. Hora de começar o dia." Sua voz não deu margem para
interpretação. Uma corrente de ar frio derrubou minhas costas.

Meu breve indulto de dívidas dohorrível Hawks havia


terminado. Eu tinha mostrado algo que queria desesperadamente, mas
me negou porque eu não pude agradá-lo.

"Você poderia me ensinar... me mostrar como..." Eu não podia


fazer contato visual com ele. Mortificação pintava meu rosto tanto por
admitir que eu era ignorante e pedindo a um monstro para me treinar.

Jethro riu. "Você acha que vai salvar-se do que está por vir?
Esse era o seu pequeno plano? Fazer com que eu te fode-se na
esperança de que poderia sentir algo por você?" Ele balançou a cabeça.
"Eu não vou lhe ensinar nada, especialmente a forma de me masturbar.
Como você me disse uma vez procure no Google essa merda, mas não
vai fazer nenhum bem, porque da próxima vez... eu posso não precisar
da sua mão para gozar."

Minha respiração ficou presa na minha garganta.

Meu coração batendo forte e eu tremi. O sol se arrastou atrás


de uma nuvem, deixando-nos em sombras assombradas.

Jethro ficou gritante, o contorno de sua ereção visível em seus


jeans. Mas não havia nenhum indício do desejo que ele tinha sofrido, ou
a paixão que ardia entre nós apenas alguns segundos antes. Seus olhos
insensíveis queimaram um buraco em minha alma, me condenando por
minhas traições falhas no passado e no presente. Quanto mais tempo
ele olhava, mais minou minha fortaleza cuidadosamente construída.

Eu não podia suportar a intensidade por mais tempo. A


humilhação de pé ali, indesejada, usadalevemente e totalmente
frustrada. Com as mãos trêmulas, alisei meu vestido e me empurrei
para longe da parede. Sem dizer uma palavra, arrumei meu cabelo
sobre meu ombro e contornei-o. Com passos confiantes, o deixei para
trás, em direção a mansão.

Ele vai me perseguir. Vai me caçar.

Eu esperava pousar no meu rosto um soco cuidadosamente


planejado. Esperei por vertigem roubar a minha garantia de calma e me
jogar no chão. Mas nada aconteceu.

Jethro não atacou, e eu não caí.

Eu estava firme, pela primeira vez na minha vida. Meu corpo


se comportou.

Meu mundo continuou mesmo que eu tivesse sido jogada fora


meu eixo e em um novo reino. Um reino onde o sexo acenou como o
Santo Gral e o meu auto-ódio ampliado mil vezes.

Meu estômago vazio ameaçou roubar a força restante em


meus membros, mas continuei, ignorando os protestos do meu corpo,
caminhando como um bom animal de estimação para o abate.

Eu não acho que estava prestes a gozar da minha penitência


de ser um Weaver.

Cerrando minhas mãos, fiz uma promessa. Uma promessa


que esperava que me desse força para os próximos dias.

Eles não podem me tocar. Eu não sou Nila ou Threads. Estou


cansada de ser fraca.

Meu coração inchou quando alcancei o topo da colina,


olhando para Hawksridge Hall, em toda a sua glória. Naquele momento,
joguei foraa minha pele de gatinho indefesa e abracei uma nova pele.
Uma que me encheu de luta. Um que abraçou as garras, alongando o
que tinham começado a crescer.
Eu já não estava protegida por tigres, mas forçada a me tornar
um.

Sou Needle, e vou sobreviver.


CONTROLE.

Eu amava.

Eu o exercia.

Eu o possuía.

Mas essa pequena prostituta Weaver quebrou meu controle,


me transformando em nada mais do que um idiota orientado pelo sexo.
Ela fez-me jogar meu decoro, muito calmamente, ela jogou meus planos
para fora da maldita janela cuidadosamente definidos.

Seus dedos tímidos. Sua respiração vibrante. Eles tinham sido


mais do que o mais experiente dos amantes. Ela era tão pura, merda ela
se engasgou com meu tamanho.

E a porra me pede para ensiná-la? Me concede o poder pela


evolução desta criatura virginal em qualquer coisa que eu malditamente
quero?

Era tentação.

Não era do caralho permitido.

Ela era minha para tirar. Minha para compartilhar.

Recusa-me a treiná-la, porque no final, seria o único a dar o


golpe mortal. Ela não conseguiria me arrastar em qualquer jogo que ela
estivesse jogando.

Eu respirava com dificuldade, ainda agora lutando para


encontrar minha amada frieza. Eu precisava de um chuveiro gelado.
Preciso ensinar-lhe uma lição, porra, isso é o que preciso.

Levantei minha cabeça erguida. Girei no lugar, trocando a


vista para os jardins da frente para olhar para o meu pai. O homem que
me ensinou a ser o mestre de minhas emoções. Como controlar a parte
rude de nós mesmos e ser implacável com o silêncio. Ele me ensinou
mais, me espancando ainda mais, e eu era o seu favorito.

Graças a Deus não havia câmeras no estábulo que vissem


quão longe caí, sua decepção traria repercussões. Grandes
repercussões.

Meu pai colocou a cabeça no „Quarto Urubu‟ nomeado pelo


papel de parede com estêncil, de urubus caçando e os montes de
carcaças de patos, cisnes, e pequenos pássaros.

Foi também o quarto que eu tinha escolhido para Nila. Esse


seria seu aposento um fedorento quarto de morte e decadência.

Ela de alguma forma ganhou a lição que eu queria ensiná-la


nos canis. Ela conseguiu me fazer negociar o controle pela promessa de
sexo. Isso tinha funcionado.

Isto. Não. Funcionaria. Outra. Vez.

Eu realmente tinha pena dela. Ela tinha me mostrado tanto


naquele breve momento. Ela estava com fome. Estava escondida. E ela
foi tão extremamente vulnerável, isso me fez sorrir ao pensar em suas
ilusões. Ela pensou que poderia ser mais esperta que nós.

Nós?

Comerciantes de diamantes, realeza dos motoqueiros e


mestres comprovados do destino dos Weaver.

Estúpida, garota estúpida.

Acenei ao meu pai. "Cut".

Com seu cavanhaque grisalho disse. "Traga-a para a sala de


jantar quando ela estiver pronta. Todos estarão reunidos."Ele fumava
um charuto gigante, vestindo um colete de tweed e calça completa com
uma jaqueta de couro dos Black Diamonds. Ele parecia um enigma no
mundo de motos e aristocracia Inglesa.

Balancei a cabeça novamente.


Ele saiu sem um adeus, e me mudei para sentar-se na cadeira
do século XVII esculpida à mão. Uma cadeira feita para homens e
apenas homens. Concluída com cinzeiro, suporte para jornal, e pesado
brocado escuro projetado com o nosso brasão da família.

Dez minutos depois, a porta para o banheiro se abriu,


revelando uma Nila de banho tomado. Seu cabelo preto longo drapeado
como mancha de tinta nos ombros nus. Ela parecia mais jovem,
inocente, sem a pesada maquiagem borrada da noite passada. Seus
olhos eram maiores, como piscinas negras infelizes, enquanto sua pele
brilhava um obscuro bronzeado natural.

Eu a tinha visto em revistas. Corria a ponta do dedo sobre as


fotos nas colunas de moda, mas nunca a achei atraente. Ela não tem
seios grandes. Sempre se destacou como uma sombra desvanecendo ao
lado de seu irmão e parecia muito empertigada e presa.

Ela não era nada para mim.

Então por que eu quase gozei enquanto dedilhava ela?

Minha boca molhada, lembrando-se da selvageria à espreita


do blefe de virgem apertada.

Engoli em seco, lutando contra o sangue correndo para o meu


pau. O jeito que ela montou na minha mão.

Então ri. Alto.

Acenando para suas pequenas mãos segurando a toalha, eu


disse: "Eu vejo que seus dedos são capazes de segurar alguma coisa."
Minha cabeça inclinou. "Preciso lembrá-la do desapontamento
anterior?"

Ela não era nada para mim antes, e permaneceria nada para
mim agora. E depois desta tarde não haveria nenhuma maneira no
inferno dela nunca me deixar tocá-la novamente.

O que era perfeito, porque a próxima vez não seria para o


prazer. Seria para a dor. E permissão levaria a diversão longe.

Ela congelou, travando os joelhos. Uma nuvem pesada


enquanto ela sofria um ataque estúpido de equilíbrio em suas
profundezas marrons. Sugando uma respiração, ela disse calmamente:
"Não, você não precisa me lembrar. Você já me disse inúmeras vezes.
Você me fez muito consciente do que pensa de mim, e estou farta de
ouvir isso".

Afastando o jornal, levei o meu tempo olhando para baixo de


seu corpo.

Ela não se incomodou ou ruborizou, o que me deixou puto. Eu


queria ela nervosa. Eu queria ela apavorada com o que estava por vir.

Levantei-me lentamente, estalando a língua. "Ah, ah, ah, Srta.


Weaver. Não falenesse tom comigo. Você é um fracasso. Uma
prisioneira. Você pega o que te dou. Não assume ter qualquer palavra a
dizer ou autoridade. Isso inclui ouvir tudo o que eu considere
importante lhe dizer." Como um fantasma parando em sua frente,
murmurei, "Você entendeu bem? "

Flexionei meus músculos, dando boas-vindas de volta a frieza


calmante de controle. Eu não tinha gostado de pisar fora dos meus
limites de civilidade. As coisas ficaram confusas quando o silêncio foi
interrompido. As coisas ficavam apressadas quando os ânimos se
levantavam e maldições fluíam.

E eu não queria apressar sua ruína. Eu queria saboreá-la.


Devorá-la.

Correndo um dedo ao longo do ombro úmido, sorri para ela


recuar. "Você fez o que pedi e lavou sua sujeira levando a embora?"

Seus lábios franzidos, raiva brilhou em seus olhos. Mas ela


engoliu-o para baixo, silenciando a luz. "Sim."

"Você deixou sua boceta sozinha? Sem tentar terminar o que


comecei?"

Sua cabeça pendia um pouco mais baixa. "Sim."

Meu dedo seguiu o contorno de seu ombro, seguindo para


baixo do braço. Ela ficou em silêncio, escondendo a criatura selvagem
de antes, que descrevia a sexualidade tranquila e vulnerabilidade.
Minha boca regou novamente, mas não era com necessidade de
empurrá-la contra a parede e conduzir o meu pau dentro daquela
apertada boceta. Não, era porque nunca fiz alguém com sua cor de pele
sangrar. Será que o sangue dela era mais escuro? Seria um chocolate
rico como seus olhos?

Eu conhecia sua árvore genealógica. Estudei-a em


preparação. Suas linhas de sangue não eram puras, não, havia raça
misturada em seu passado. Uma mistura de Espanhol e Inglês. Outra
razão pela qual Hawks eram melhores. Éramos cem por cento Inglês.
Imaculados.

Nila olhou nos meus olhos. Sua pele irrompeu em arrepios.


"Pare o que estiver fazendo e me deixe vestir. Onde estão as minhas
roupas?" Ela agarrou a toalha cinza mais forte, escondendo tudo, só
restando as pernas médias e seus pequenos pés. "Eu preciso carregar o
meu telefone. E quero a minha mochila."

Eu não me incomodei em perguntar para quem ela mandou


uma mensagem ontem à noite para drenar sua bateria. Não haveria
cavalaria vindo em seu socorro disso eu estava completamente certo.
"Você vai receber os seus pertences se você nos agradar."

"Nós?"

Recuando, alisei minha camisa, tomando o meu tempo em


entregar a verdade. Eu esperava que ela se afastasse ao menos corresse
afinal, eu era um caçador no coração. Mas ela firmouo joelho
novamente, de pé firme no tapete mogno grosso.

"Sim. Nós ". Levantando minha mão, esperei. "Pegue minha


mão."

Ela hesitou, içando a toalha mais alta, seu pequeno punho


prensado contra os seios pequenos.

Eu olhei para frente para fazê-la obedecer, mas, em seguida, a


indiferença que brevemente testemunhei nos canis veio sobre seus
recursos de apagar o fogo, transformando-a em um robô obediente.

Lentamente, ela fez o que pedi, colocando a mão levemente


úmida na minha.
No momento em que eu tinha a dela, marchei pelo chão do
quarto. Ela suspirou, empurrou em movimento, as pernas que
arremessavam para manter-se. Silenciosamente, abri a porta e
caminhei pelo corredor enorme, passando escudos e lanças e bestas,
até o final da ala do bacharel onde a fraternidade Black Diamond se
reunia uma vez por semana em uma reunião do clube chamado
Gemstone.

Esta tarde não era negócio que estava sendo discutido. Era
Nila.

Este era o seu almoço de boas-vindas.

A tradição ininterrupta durante centenas de anos. Um evento


que estima que todos os nossos irmãos conheciam e apreciavam
imensamente.

No dia em que todos provam um Weaver.

Batendo a palma da mão contra as portas duplas, empurrei


Nila para o quarto. Ela virou para uma parada, seu rosto perdendo a
cor em favor, branco como a neve. Eu procurei em suas feições o medo.
Eu caçava pelo terror, mas eu só testemunhei branca resignação.

Afastando-se dela, me concentrei no que ela não conseguia


desviar o olhar.

Homens.

Vinte e sete para ser exato. Alguns de faces suaves e jovens,


outros barbudo e velhos. Alguns outros ricos e bem-versados, outros
pobres e sujos. Mas todos eles tinham algo em comum. Eles pertenciam
aos Diamonds e eram os nossos colaboradores mais confiáveis. Flaw,
Fracture, e Cushion não estavam presentes nem eram membros de
pleno direito, a sua missão era a acompanhar e evitar que Vaughn e
Archibald Weaver fizesse qualquer coisa... imprudente.

Nila lutou, tentando pegar a mão dela de volta. Eu apertei


meus dedos em torno dela, não soltando uma polegada. "Não seja rude,
Srta. Weaver. Diga Olá e seja cortês. Este é, afinal, o seu almoço de
boas-vindas. "
Ela sacudiu, recuando para trás, testando minha espera.

Meu pai sentava-se no final da mesa extremamente longa. O


quarto era enorme. Decorado com cortina fiada com ouro e enormes
pinturas a óleo de meus antepassados, que brilhavam com lustres de
cristal e talheres.

As pinturas eram de apenas de falcões do sexo masculino. As


mulheres da minha árvore genealógica foram designadas para um outro
quarto. Ainda comemorado, mas não tão importante.

Cada obra de arte mostrava um homem distintamente rico e


intoleravelmente poderoso. Estudei-os em grande extensão no mês
passado, preparando-se para a chegada de Nila. O meu favorito era
Samuel Hawk. O terceiro homem a extrair uma dívida.

Eu parecia com ele.

Estalando os dedos, meu pai calou os pequenos murmúrios


de vozes masculinas para sua atenção. Apontando para Nila tremendo
ao meu lado, ele disse: "Irmãos, esta mulher será nossa convidado para
o futuro previsível e em honra da sua companhia, nós temos algo
especial planejado."

Os homens sorriram, reclinando em suas cadeiras, prontos


para o show começar. O silvo e crepitação da lareira acrescentou um
ruído de fundo alegre, bem como o calor de boas-vindas para o quarto
cavernoso.

Acenando para mim, ele disse: "Jet, você poderia ser amável e
garantir que nossa hóspede esteja adequadamente vestida."

Prazer.

Isso pode ser tradição, mas também foi vingança pelo que ela
me fez tornar-me hoje mais cedo. Esta foi uma retribuição doce.

Soltando a mão de Nila, me mudei para a mesa grande lateral


que continha louças, copos de vinho, e decantadores. A comida
completa que tinha sido preparado pela cozinha estava na outra ala da
casa, esperava no aparador harmonizando com toda a sala. Havia
inúmeros pratos, pelo menos, sete tipos, mas nenhuma equipe para
segurá-lo e apresentá-lo.

Eu sorri.

Era aí que Srta. Weaver entrava. Junto com... outros deveres.

Reunindo os itens que foram feitos para Nila, voltei para o


lado dela. Ela não se moveu, mas não por obediência. Dois grandes
homens em coletes de couro bloqueavam seu caminho para fora. No
momento em que voltei, ela olhou suplicante nos meus olhos.

"Eu não posso Jethro, não me faça." Ela engoliu em seco. "São
muitos. Eu não posso fazer"

Arrebatando-lhe o braço, a girei para o canto da sala, longe


dos espectadores famintos. "Você se atreve a dizer não? Você quer que
isso acabe ou não?"

Ela assentiu com a cabeça rapidamente. "Sim. Mais do que


qualquer coisa, sim".

"Bem. Acabou. Mas você está condenada a ver seu pai e irmão
serem abatidos, juntamente com a dizimação dos negócios e ativos da
sua família. Será obliterada. É isso que você está disposta a pagar?"

Ela apertou os olhos em horror.

Porra, não pense assim.

Eu nunca quis ser tão fraco. Isso impulsionava a compaixão.


Obedeci minha família. Aceitei minha posição. Mas nunca deixaria
amor ditar minhas ações.

Isso não era o que um Hawk fazia.

Nós éramos intocáveis.

Tomando a liberdade de sua falta de visão, coloquei o primeiro


item em sua cabeça. A touca de empregada com babados sexy.
Empoleirado em sua cabeça, enfeitando seu cabelo negro úmido como
uma triste coroa.
Sua cabeça mergulhada, protegendo os olhos. Seu corpo
estremeceu, se esforçando para manter o vazio que ela pensou que iria
ser a sua salvação.

Puxando suas mãos, murmurei, "Deixe de lado a toalha."

Ela se encolheu longe.

Rosnando sob a minha respiração, envolvi um braço em volta


de sua cintura, segurando-a firme. "Não me faça pedir de novo. Você
não é nova para este jogo. Deixe de lado a toalha."

Seus olhos voaram arregalados, lutando contra meu aperto.


"Não!"

Maldição, ela me testou. Uma dor de cabeça construía atrás


dos meus olhos. Eu suspirei. "Faça-me mandar mais uma vez.
Continue…"

Ela congelou, respirando com dificuldade. A batalha começou


entre nós. Eu nunca deveria tê-la deixado fugir com o que ela puxou
nos estábulos. Ela pensou que eu tinha suavizado. Pensou que eu seria
brando. Se qualquer coisa, ela tinha provado meus erros e que eu iria
acima e além para garantir que não vacilasse novamente.

Nunca.

Ela tinha que aprender que os dias concedidos de esperança e


felicidade, foram roubados. Ela tinha que enfrentar que a noite se
escondia o mal e a escuridão, mas a minha alma era mais negra.

Não haveria vencedor. Nenhum.

Nós não falamos, mas nossos olhos gritavam, envolvendo-nos


apertado com tensão não falada.

Finalmente, ela baixou o queixo em derrota. Seu aperto de


morte no material macio afrouxou, permitindo que vibrasse ao chão.

Normalmente, eu teria recompensado ela. Uma palavra


amável. Um gesto gentil. Mas isso foi antes de aprender que não poderia
dar a ela qualquer suavidade. Ela precisava de uma firme, mão
magistral. Caso contrário, ela ia fazer da minha vida um inferno vivo até
que eu roubasse dela.

Meus olhos fixaram em seu corpo nu.

Fiz uma pausa.

Porra.

Nila Weaver era como a agulha ela usava para fazer a sua
subsistência. Longa, esculpida. Músculos tonificados, seus quadris
desafiavam sua pele macia, quase a perfurando. Seus seios eram
pequenos, mas com altos e perfeitos mamilos escuros.

Meu olhar caiu entre suas pernas. A parte dela que eu tinha
intimamente explorado. Eu esperava uma menina inexperiente que não
depilasse sua vagina, mas só havia uma faixa de cabelo preto, que
escondia e provocava ao mesmo tempo.

Meu batimento cardíaco acelerou.

E então observei as contusões.

Em todos os lugares. Em sua caixa torácica, quadris, coxas e


braços.

Cutucando um dedo implacável em uma particularmente


grande parte arroxeada, murmurei, "Quem fez isso?"

Ela cruzou os joelhos, apertando a mão sobre os seios.

Engoli em seco, odiando que meu pau estremeceu.

Sua boca se separou, em seguida, compreensão. "Não quem.


O que." Olhando para si mesma, ela sussurrou: "Os perigos da
vertigem".

Eu não tinha resposta para isso. Ela já tinha uma condição


que a machucava. Deveria ser fácil para mim suportar.

"Coloque o seu braço para baixo." Eu bati-o longe de seus


seios. Ela endureceu, mas deixou-o ao seu lado, de pé mais alto do que
antes.

Prendendo para fora da pequena desculpa de um avental,


coloquei-o sobre a cabeça. Era preto lançado com branca guarnição,
baixo o suficiente para mostrar o topo de seus seios e mamilos, curto o
suficiente para mostrar o deleite aparado entre suas pernas.
Girando em torno dela, amarrei as cordas em seu pescoço e nas
suas costas. Quando ela me encarou novamente, engasgou, "Por quê?"

"Por quê?" Eu levantei uma sobrancelha.

Ela assentiu com a cabeça. "Isso é tudo um jogo para você?"

Eu sorri. "Não jogo. Levamos muito a sério. Como você já deve


saber". Deixando-a, voltei para a mesa e recolhi o produto final. A
relíquia dos Weaver.

Rondando as costas para ela, levantei o colar.

Os olhos dela se arregalaram. Ela tateou o colar de diamante


sólido incrustado feito a partir de nossas próprias importações.
Duzentos quilates, avaliado em mais de £3.000.000 euros, tinha estado
na minha família desde que a primeira dívida tinha sido reivindicada.

"Sabe o que é isso?", sussurrei, balançando-o na frente de seu


rosto.

Ela apertou os lábios, olhos mortalmente frios.

Eu não preciso de uma resposta. Ela saberia em breve.

Abrindo o colar, segurei as duas extremidades e inclinei sobre


ela. O envolvendo em torno de sua garganta, mudei-me de frente para
trás, posicionando-me para prendê-lo. Eu mantive minha voz baixa e
suave, abraçando minha crueldade fria novamente. "É carinhosamente
conhecido como o lamento Weaver." Usando o especial fecho, um
irreversível fechomurmurei: "É um presente nosso. Das melhores jóias
de nossas minas. Você deve estar orgulhosa de usar essa riqueza."

Nila estremeceu quando o fecho encaixou no lugar.

Meus ombros relaxaram. Estava feito. Estava acabado.

Sua opção de deixar havia simplesmente havia desaparecido.

"Você é nossa agora. Quer saber por quê?"

Ela choramingou, balançando a cabeça.


Juntando seu cabelo preto grosso, eu ignorei seu apelo para a
ignorância. Disse a ela que ignorância era felicidade, o que era verdade.
Mas queria dizer para atormentá-la. Eu queria que ela abraçasse
plenamente o seu futuro.

Respirando suavemente em seu pescoço, sussurrei, "Porque


uma vez que o lamento dos Weaver estiver no lugar... só há uma
maneira de tirá-lo."
"Chega de jogos, Jethro, traga-a aqui."

O comando queimou meus ouvidos, virando a falsa crença de


que eu poderia sobreviver, em fuligem suja. O fogo que alimentei dentro
de mim tinha ido embora. Todo o fingimento estúpido que poderia
bloquear o pior para não danificar minha alma, desapareceu. Minhas
pequenas garras haviam totalmente se retraído em nada, mais uma vez.

Eu estava com frio. Frio como ele.

Desligada. O mesmo que ele.

Silenciosa. O mesmo que ele.

Apenas uma maneira de tirá-lo.

Engoli em seco. Minha cabeça latejava. Minhas mãos voaram


até a tocar o colar de jóias. Era pesado e sem vida, frio. Gelo puro. A
perfeita clareza e brilho impecável dos diamantes arranhavam minha
pele, me reivindicando, me marcando.

Apenas uma maneira de tirá-lo.

Eu pensei que ia chegar a termos com a minha mortalidade.


Pensei que iria enfrentar o fim com a minha cabeça erguida, olhos altos
e secos antes que eles me dissessem o método de minha execução.
Quando pensei na morte, imaginava... nada... Eu não tinha imagem de
como o fim viria.

Agora eu tinha.

Apenas uma maneira de tirá-lo.

Eu seria decapitada.

Não haveria como serrar o colar ou abrir o fecho. A forma


como o fecho estalou tão resolutamente sugerindo um mecanismo de
uma maneira única. O laço pesado era agora o meu... acessório que
lentamente me estrangularia por diamantes.

Ele não era quebrável. Mas eu era. Tão frágil e real, quando
uma única lâmina afiada poderia me lançar da vida para o inferior. Os
diamantes eram naturalmente mais duros que uma fortalezao
casamento por excelência do gelo inquebrável e poder.

Uma nova relação indesejada coalhou no meu estômago.


Jethro disse que era de suas minas. Suas minas. Os diamantes eram
puros, mas o método de coleta tem um histórico conturbado de morte e
violência.

Eles não apenas desempenhavam o papel de intocáveis. Eles


eram intocáveis.

Não!

Meus dedos puxando ficaram frenéticos. Eu arqueei meu


pescoço, procurando com uma ponta de loucura pela fraqueza no ouro
e pedras preciosas brancas soldadas. Ele tinha que sair.

Tem que sair.

Eu não tenho a força para morrer. Não tinha o dom de mártir


para deixá-los fazer isso. Nem pela família. Nem pela fortuna. Eu sou
fraca. Não quero morrer!

Jethro agarrou meus pulsos, sem esforço puxando meus


braços longe de minha garganta. Meus olhos se abriram e tudo que vi
foi uma pedra má. Não havia nenhuma compaixão em seus olhos
castanho-claro. Nenhuma simpatia ou mesmo culpa. Como é que ele
tem o poder de estar tão perto de mim e ficar duro me querendo e saber
o tempo todo do meu destino?

Apenas uma pessoa especial poderia fazer isso. Uma pessoa


que não nasceu neste mundo, mas no fogo e enxofre. Do inferno.

Eu lutava em seu aperto, respirando com dificuldade. O colar


se batia pesadamente, ainda espalhando seu gelo hediondo. "Eu estava
errada sobre você", assobiei.
Jethro colocou minhas mãos para os meus lados, em seguida,
deixou-me ir. Ele deu de ombros, correndo a palma da mão através de
seu cabelo grosso prateado. "Eu não tenho sido nada além de franco e
honesto desde o início. Você é a única que criou uma mentira sobre a
verdade. Você é a pessoa que ignorou tudo o que eu estava dizendo. "

Virando-se para enfrentar a mesa, ele passou um braço frio


em torno da minha cintura. "E agora é hora de encarar a realidade de
tudo que você tentou ignorar."

Sr. Hawk, com sua mistura ridículo de tweed e roupa de


couro, apagou um charuto ardente. "Você contou a ela?"

Jethro endureceu. "Esqueci."

Seu pai reclinou na cadeira alta de espaldar e cruzou as


mãos sobre seu estômago. "Você deveria ter lhe contado quando o
colocou. É o chamado o lamento Weaver e pertencia a..."

Um som estridente alto explodiu em meus ouvidos. Meu


estômago revirou. Vertigem espalhando seus tentáculos através do meu
cérebro.

É o mesmo colar. O que ela usava quando voltou da última vez.

Jethro olhou para baixo, tentando capturar os meus olhos,


mas eu não faria isso. Não consegui fazer. Eu mantive a minha visão
em branco, olhando resolutamente por cima do ombro. "Acho que você
já adivinhou a quem pertencia." Abaixando a voz, ele sussurrou, "A
última pessoa a usar este colar foi sua mãe. O usou por dois anos e 23
dias antes de ter sido retirado à força... Ele carrega não só os diamantes
da minha linhagem, mas também o sangue da sua. Nós, é claro, o
limpamos muito bem depois de cada proprietário, mas se você olhar de
perto, tenho certeza que vai ver as manchas de suas vidas entregues em
troca de seus crimes. "

"Nila, quando você for maior, pode usar a minha roupa, sapatos
e jóias, mas você tem que crescer um pouco mais alto antes desse dia."
Minha mãe riu, olhando para mim no chão a seus pés de frente ao
guarda-roupa. Eu não só tinha invadido sua caixa de jóias e me envolvi
com as pedras preciosas, mas usava um boá de penas com uma folga da
peça de roupa de banho e saltos gigantes. Eu pensei que parecia incrível.
Para uma criança de sete anos de idade.

Segurando as pérolas ao redor do meu pescoço, eu disse:


"Promete? Eu posso ter estes quando ser do seu tamanho? "

Ela abaixou, me puxando para um abraço. "Você pode ter tudo


meu. Por quê?"

Eu sorri. Sabia a resposta para isto. "Porque você me ama."

Ela assentiu com a cabeça. "Porque amo você."

A memória veio e se foi, roubando a terra firme debaixo dos


meus pés e me mandando de cabeça em náusea. Espirais, loops de
laço, e tudo girando— todos agitaram meu cérebro até que eu não tinha
noção de cima ou baixo.

Não foi vertigem neste momento, mas tristeza.

Esmagando, quebrando o luto. A dor que não tinha sofrido


porque todas as minhas memórias felizes tinham sido bloqueadas pelo
muro de ódio. Ela deveria ser má por deixar meu pai. Eu tinha estado a
salvo da dor. Segura de reviver tudo com o conhecimento de como ela
era preciosa. Como trágico sua vida se tornou e por dois anos depois
que ela nos deixou. Dois anos nós não tentamos salvá-la.

Os Hawks a tinham despojado de mim e arrancado qualquer


armadura que eu tinha contra a falta dela. Ela não era a pessoa má.
Eles eram. Todos iriam morrer por isso. Eles iriam apodrecer pela
eternidade. Gostaria de encontrar um caminho.

Por favor, deixe-me encontrar uma maneira.

Eu usava o colar que cada mulher primogênita na minha


família usava antes de serem assassinadas, eu era o pagamento da
séria vingança. Nojenta, vingança dolorosa.

Um soluço escapou da minha boca. Eu não podia mais lutar


contra a tontura e dobrei. Com um respingo revoltante, joguei por cima
dos sapatos pretos brilhantes de Jethro.
"Foda-se." Ele pulou para trás, não que houvesse muito
bagunça. Fazia quase 24 horas desde que tinha comido, eu não tinha
nada a perder ou purgar. Mas os arfar secos não paravam quebrando
minha estrutura.

"Pelo amor de Deus, Jet. Leve-a sob controle. Não temos o dia
todo." A voz do Sr. Hawk gritou do outro lado da sala.

Mãos frias agarraram meus ombros, empurrando-me para


cima. Eu gemia quando minha cabeça rodou com dor.

"Pare de me envergonhar", Jethro rosnou.

Envergonhá-lo? Desgraçado. idiota. Filho de Satanás. Eu olhei


com os olhos marejados para olhar o olhar sem paixão e frio de Jethro.
Algo estalou sobre sua íris, uma sombra de ouro escura. Essa foi a
única advertência que recebi antes de sua mão vir e me atingir em torno
do lado da cabeça.

Eu pensei que era corajosa. Pensei que era forte. Mas nunca
tinha sido atingida antes. O tapa de Daniel no carro na noite passada
não contava. Este abuso tinha vindo de um lugar, um escuro lugar
dentro de Jethro onde a raiva intransponível fervia. E era interminável.
Ele pode ser uma geleira no exterior, mas lá... no seu coração ... ele
tinha vapor pressionado com raiva.

Falhando os joelhos, enrolei minha cabeça ardendo em meus


braços. Eu vim de uma família que se amava muito, um olhar
decepcionado ou uma palavra dura era suficiente para quebrar seu
coração. O abuso físico não era algo que eu conhecia. Não era algo que
poderia me preparar.

Jethro agarrou meu cabelo, me puxando na posição vertical.


Segurei seus pulsos para evitar a dor lacrimejando. Meu olhar
embaçado focou em sua camisa cinza e jeans perfeitamente vincados.

Ele olhou. "Você vai limpar isso, mas por agora tem outras
coisas para fazer."

Não deixando de lado o meu cabelo, ele me levou em direção


ao pai. Cada passo que eu dava, tentei esconder meus seios expostos e
ignorar a brisa entre as minhas pernas nuas. O avental que Jethro
tinha colocado em mim mal cobria meu estômago, deixandolivre lugares
valiosos. Lugares que eu daria minha linha inteira de design para ter
coberto. A touca de limpeza estúpida inclinada para o lado, agarrando-
se ao meu cabelo emaranhado.

Eu não poderia contar quantos homens existia em torno da


mesa, mas seus olhos não encontravam com os meus. A maioria estava
colado ao meu peito ou hipnotizado na parte de baixo, enquanto eu me
atrapalhava para tentar esconder o máximo possível da minha
decência.

Mas não eram apenas seus olhos enviando pernas de aranha


correndo sobre minha carne. Eram as enormes pinturas imaculadas de
homens vestindo perucas brancas, elegantes casacos e regalia de caça
que brilhavam nas paredes vermelhas escuras.

Seus olhos não tinham vida, mas eram cheios de desdém, de


alguma forma eles sabiam que um Weaver estava no meio deles ea
lareira crepitante era inútil para parar o meu frio.

Minha sentença deveria ser levada a cabo com antepassados e


herança de família como testemunhas.

No momento em que parei ao lado do Sr. Hawk, sentado em


sua cadeira de jantar ornamentada, Jethro empurrou meu pescoço para
trás. Seu rosto impecável encheu minha visão. "Você não está mais
livre. Veja. Veja o seu futuro e entenda que não há conversa doce,
súplicas, ou barganha em seu caminho para fora disto. Você usa o
colar. Você é nossa completamente." A voz do Jethro era fria como
ártico, brilhando com o poder.

O colar cortava em minha pele. E eu queria cuspir em seu


rosto.

Me empurrando em direção ao Sr. Hawk, o velho serpenteou


um braço em volta da minha cintura nua, me puxando para o seu colo.

"Obedeça e me deixe orgulhoso, srta. Weaver," Jethro disse,


cruzando os braços. Ele se moveu para ficar atrás da cadeira de seu
pai, retirando-se do papel de autoridade, tornando-se apenas um
espectador.

Ele nunca me chamou de Nila.

O pensamento estúpido veio e se foi em um piscar de olhos.


Jethro ainda não usou meu primeiro nome.

Eu estremeci, sentindo-se esmagadoramente doente de novo.

Jethro era horrível, mas ser renegada e entregue a uma sala


cheia de homens era pior. Eu teria dado qualquer coisa para evitar o
que estava prestes a acontecer. Eu estaria disposta a trocar todas as
minhas noites em uma cama e voltar para o canil. Os cães foram
amoroso, gentis... quentes.

Sentei-me congelada no colo do Sr. Hawk.

Sua mão repousava sobre minha coxa, não violand,o mas


aterrorizante. "Agora que todos nós entendemos um ao outro, quero que
você veja algo para mim, Nila. Em seguida, as festividades começarão.
Para cada homem que você servir, você receberá um outro trecho de
sua história. Só depois de ter concluído a sua tarefa vai saber toda a
história e estará livre para passar a tarde ou nos banhos de vapor
abaixo da casa como uma recompensa ou em confinamento solitário
nas masmorras como punição, dependendo de quão bem você os
agrade."

Eu não conseguia entender como meu corpo ainda


funcionava. Choque virou meus membros em estátuas, o medo me fez
silenciar, eu morri por dentro até que não havia parte de mim
sobrando. Mas meu coração ainda se manteve bombeando; meu sangue
continuava a fluir permanecendo vivo só pelo seu prazer doentio.

Com o peso do colar da minha mãe mordendo em meu


pescoço uma pergunta veio de nenhum lugar. Minha mãe era uma
Weaver. Sua mãe antes dela era uma Weaver. Mas não mudaram seus
nomes de acordo com o sobrenome de seus maridos?

Pisquei, tentando lembrar o sobrenome do meu pai.

Eu não conseguia.
"Você parece confusa. Vou permitir que faça uma pergunta
antes de prosseguir", disse o Sr. Hawk, me acomodando melhor em seu
joelho.

Eu lutei contra o meu encolher, lutando para formular as


palavras. "O nome de solteira da minha mãe era Weaver, mas ela teria
mudado quando se casou." Eu olhei para Jethro atrás da cadeira de seu
pai. Ele inclinou o queixo, olhando para baixo de seu nariz.

Sr. Hawk balançou a cabeça. "Aquele filho da mãe não


explicou nada dele." Torcendo no banco, ele olhou para Jethro. "O que
exatamente você tem feito? Você sabe que a informação é o que nos dá
controle. Somos os únicos certos. Como ela pode esperar e aceitar sua
situação, se você a mantêm no escuro? "

Jethro apertou a mandíbula, mas permaneceu em silêncio.

Revirando os olhos, o Sr. Hawk me encarou novamente e


sorriu. "Eu vou dar-lhe uma breve lição de história, então você deve
começar seus deveres." Estendendo a mão, ele puxou a touca da minha
cabeça.

Cada polegada minha rastejou, mas não me afastei. Eu estava


com fome de conhecimento. Morrendo de fome de saber como eles
continuaram a controlar a minha família sem medo da interferência da
polícia ou retribuição.

Sr. Hawk reclinou, o polegar desenhando pequenos círculos


na minha coxa. "Tudo começou com um homem, que você vai descobrir
sobre daqui a pouco. Ele tinha crianças, agraciando todos com o
sobrenome Weaver. Agora, a partir daquele dia, o poder do nome da
família viajou com a menina primogênita. Não importava se ela fosse
casada, divorciada, ou de repente quisesse mudar seu nome para algo
lunático, ela não era permitida. Quem quer que ela se casasse, era uma
condição que o homem mude seu nome para que seus descendentes
sempre trouxessem o nome Weaver e continuasse a linha de sucessão
da dívida ".
Por que eles fazem isso? Por que manter um nome que só
trouxe miséria? Minha mente dolorida estava tentando entender o poder
dos Hawk.

"Você, eu acredito, é a sétima mulher a ser tomada. E a


reivindicação pode acontecer em qualquer lugar entre as idades de
dezoito e vinte e seis."

"Vocês tem regras sobre arruinar a vida de alguém?"

Sua testa franziu. "O que você acha que estamos fazendo,
Nila? Tudo que estamos fazendo é seguir um rigoroso conjunto de
regras estabelecidas na maior simplicidade e deve ser seguida."

"Se você está seguindo as regras, por que não seguir as regras
da sociedade de hoje. Você acha que eu aceito o que está me dizendo?
Que tudo isso é legal?" Eu cuspi a última palavra. "Você acha que é seu
direito ameaçar minha família, levar-me embora, e prender-me com um
colar de diamantes que não vai sair até que eu morra? Você está
completamente louco. E errado. E..."

"Ninguém, especialmente um Weaver tem o direito de falar


assim comigo." As unhas do Sr. Hawk cravaram na minha coxa. "Que
parte da subserviência você não entendeu, menina? Nós não
ameaçamos sua família, eles estão sob nós para garantir seu melhor
comportamento. Nós não te levamos, você veio voluntariamente,
lembra? E pelo o colarvocê deveria estar orgulhosa de usá-lo. É a peça
mais preciosa nas antiguidades Hawks."

Mordi o lábio quando suas unhas perfuraram mais forte.

Sua voz caiu a uma suavidade, deslizando em rigor. "Vejo que


você precisa de provas mais concretas. Bem. Os diamantes que você
usa valem milhões. Os diamantes que temos a fonte têm sido utilizados
para o comércio, compra de serviços, suborno de funcionários,
primeiros-ministros, diplomatas e até controlar a realeza. Ninguém está
acima do fascínio de um diamante sem falhas, Srta. Weaver. Todo
mundo tem um preço. Sorte para nós, que podemos pagar qualquer
preço".
Seu tom de voz afiado. "Isso responde a sua pergunta rude?"

Qual a resposta que eu poderia dar? Não havia nada que


pudesse dizer ou fazer para ignorar toda a minha situação. Eles podem
ter alguma crença equivocada de que tinham razão, mas isso não
importava. Porque eles possuíam as mesmas pessoas que eu precisaria
para me salvar.

Meus ombros caíram; Eu suspirei.

Sr. Hawk sorriu. "Que bom que você está vindo para os seus
sentidos, menina. Não nos subestime, Nila Weaver. Nós tivemos a lei do
nosso lado durante centenas de anos. Nós ainda temos a lei do nosso
lado e isso não vai mudar. Você não é nada mais do que uma única
mulher que deixou os holofotes do mundo porque se apaixonou. Você já
está consumida e esquecida."

Suas unhas pararam de cortar minha perna; ele me deu um


tapinha suavemente. "Peço desculpas que meu filho não a informou
sobre isso. É o seu trabalho ser implicitamente aberto com você. Para
garantir que aceite sua nova posição rapidamente." Ele jogou um olhar
para Jethro atrás de nós.

Jethro trancou sua mandíbula, seus olhos ilegíveis.

Sr. Hawk me soltou de seu joelho. "Agora, sem mais


perguntas. Sirva meus irmãos Diamond e ganhe o seu direito de obter
mais informações".

Meu coração disparou em minha garganta. "Os servir


como?"

Sr. Hawk balançou a cabeça. "Ah, eu lhe disse, sem mais


perguntas. Não tinha dúvidas que Jethro já teria sido bastante firme em
sua instrução. O silêncio é a chave para nos agradar." Ele apertou os
lábios. "Não diga uma palavra até que o permitam, e você será
recompensada."

Vou ser como uma boneca inflável sem voz ou alma?

Olhando para baixo, lutei contra a vontade de rasgar a minha


face de seu aperto.
Ele não me deixou ir. E eu não poderia me manter lutando
contra o desejo. Então fiz a única coisa que podia. Lentamente, balancei
a cabeça, perdendo uma batalha contra as lágrimas escorrendo em
cascata silenciosamente pelo meu rosto. Eles continuaram a sua
jornada sem impedimentos triste pelo meu pescoço, através do colar,
para os meus mamilos nus abaixo.

O sol brilhava através da janela, cegando-me por um segundo


sobre o alfinete de diamante na camisa do Jethro. Seus olhos estavam
apertados e se estreitaram, olhando para o lugar cheio de homens
vestidos de couro; seu rosto resoluto e congelado.

Libertando-me, Sr. Hawk ordenou, "Incline-se vá em frente e


pegue o primeiro pedaço de pergaminho."

Sentei-me imóvel. Eu não queria me contorcer em seu colo.


Eu não quero dar qualquer razão para que as coisas cresçam ou mãos
me apalpando.

Jethro atacou por trás, me pegando de surpresa. Ele não me


bateu, mas agarrou meu colar de diamantes e bateu uma coleira e a
arrastou para trás. Puxando a contenção, ele murmurou, "Lição um.
Você vai fazer como lhe foi dito no segundo que você ouvir. Caso
contrário, vai sufocar até que o faça."

Mudou-se para a parte de trás da cadeira, deixando minha


linha de visão. No momento em que ele se foi, a pressão sobre o colar
aumentou, cavando minha laringe, cortando meu suprimento de ar.

Apenas deixe que ele te estrangule.

Seria mais fácil.

Mas como o meu corpo estava esmagado contra o Sr. Hawk a


partir da pressão, e o instinto natural de combater assumiu, eu sabia
que não poderia ser tão fraca. Não havia nenhum ponto em ser
estúpida. Se eu fosse uma sobrevivente de uma queda de avião em uma
selva, iria obedecer a lei da selva fazendo absolutamente qualquer coisa
para sobreviver.

Isto não era a mesma coisa?


Eu estava em uma cova de animais e eles estavam tentando
me ajudar, me ensinando a sua lei. Se obedecesse, viveria. Totalmente
simples. Estupidamente simples.

Sem som, Nila. Nem uma palavra. Desligue. Se retire para um


ponto dentro de si e passe por isso.

Eu poderia fazê-lo, adaptando, aprendendo. Recusava-me a


ser ferida por punições que poderia evitar.

Jethro sentiu minha aquiescência ao mesmo tempo que seu


pai. Eu não sei o que me deu— o curvar dos meus ombros, o sopro
suave de tristeza? Independentemente disso, eles sabiam que eu não
lutaria. Eles tinham ganhado.

Jethro liberou a pressão sobre minha garganta, removendo a


coleira e balançando-a no encosto da cadeira quando ele se mudou de
volta para a sua posição. Sr. Hawk angulou meu rosto, pressionando
um beijo molhado na minha bochecha. "Boa garota. Você está
aprendendo. "

Eu nem sequer pestanejei. Estava tão fria como seu filho.

Abrace isto.

Travando os olhos com Jethro, me mantive ancorada


enquanto a mão do seu pai escorregou dentro do avental estúpido e
encontrou meu peito.

Jethro rangeu os dentes, mas nunca parou de olhar para o


meu olhar em branco.

Eu fiquei tensa, cada molécula disposta a ficar gelada e


desapegada. Havia liberdade na deriva, como eu tinha aprendido no
canil e deixei minha mente ir.

Eu seria como Jethro e permaneceria fria como pedra do lado


de fora. Mas por dentro seria Kite e cortaria as cordas da minha alma
de onde eles nunca me tocariam.

Não importa o que eles fizessem.


Minha cabeça curvou quando o Sr. Hawk pressionou, moendo
um pau duro contra a minha bunda nua. "Leia o pergaminho."

Meu cabelo caiu em uma cortina preta grossa, obscurecendo a


metade dos homens que assistiam com os olhos ansiosos. Eles não
estavam ofegantes, mas eles me lembravam cães famintos aguardando
permissão para atacar e matar.

Minhas mãos não tremeram enquanto pegava o pergaminho.


Baixei os olhos para ler. Eu estava silenciosamente espantado em como
peguei e parecia distante. Chocada que fiquei tão facilmente desligada.
O que isso diz sobre mim? Eu tinha acabado de aprender sobre a minha
mãe. Passei a noite com uma matilha de cães. Sou realmente tão
adaptável? Ou foi o choque da culpa?

O pergaminho era bem usado, estava manchado com a idade,


marcas de sangue, e rasgado. Olhando na vertical, notei as peças
restantes espalhadas ao redor da mesa. A caça ao tesouro para ler o
que seria a minha sentença.

Nem todo homem tinha um pedaço, mas em uma contagem


rápida, imaginei 4 ou 5 pedaços de segredos papéis manchados
estavam lá, esperando para eu ler.

Olhando para trás para o pergaminho em minhas mãos, meus


olhos pousaram na parte superior, eu tinha rapidamente crescido a
reconhecer os falcões, mulheres e diamantes. Isso parecia de forma
orgulhosa no topo da carta com intrincada escrita e caligrafia.

Respirando fundo, li.

Nesta data, no décimo oitavo dia, do oitavo mês, do ano de


Nosso Senhor 1672, nós convocamos para resolver as reivindicações
desagradáveis e imediatamente rupturas familiares entre Percy Weaver e
Bennett Hawk.

Apelamos à soberania real para enfeitar este acordo vinculativo


para as duas casas, a pôr de lado a calúnia hedionda, e ações imorais, e
resolver isso como cavalheiros.
Como escudeiro sobre esta propriedade de ligação, venho
mencionar Percy Weaver e família, incluindo o casamento santificado
pela Igreja a Mary Weaver, e sua prole três vezes de dois meninos e uma
menina, também são regidos pelo grau encontrado hoje, ou eles devem
ser pendurados pelo pescoço até a morte pelos crimes hediondos
encontrados injustificável pela corte da Inglaterra, que Deus me ajude.

Isso terminou.

Parei de ler, mas não me movi. Nem um sopro. Nem uma


inquietação. Era verdade então. Minha família tinha feito algo para
justificar tudo isso.

Mas o que poderia ser tão terrível para ganhar um contrato


abrangendo gerações de pagamentos?

Sr. Hawk me soltou novamente, se aprimorando do meu


mamilo. "Acabou?"

Meu coração nem vibrou nem afundou. Eu estava voando sem


escapatória desse pesadelo desenrolando.

"Intrigada? Quer saber o resto?"Seus dedos torceram mais


forte, mas eu não me importei. Tudo que queria era descobrir mais.

Ignorando seu toque, respirei pela primeira vez e assenti. Por


mais que não quisesse chegar perto dos outros homens com o pecado
ea cobiça brilhando em seus olhos, curiosidade me queimava. Eu estava
desesperada para ler mais páginas rasgadas e resolver o mistério da
minha linhagem.

Por que meu pai nunca me disse nada? Por que ele me levou
a pensar que éramos pessoas boas?

Essa pergunta, provavelmente, nunca seria respondida.

Sr. Hawk colocou as mãos em meus quadris, me elevando de


seu colo. Eu mantive meus olhos para baixo. Silenciosa e esperando.

Ele sorriu em encorajamento. "Comportando bem até agora.


Vamos ver se você pode mantê-lo."Acenando para o aparador cheio de
hors d'oeuvres, pratos de peixe, pratos de carne, legumes assados e
sobremesas, ele disse,"Você é a nossa garçonete para este pequeno
jantar. Por favor, seja gentil quando servir a refeição. Você receberá um
sinal de agradecimento de cada um dos irmãos Black Diamond e
ganhará o direito de terminar a sua leitura. "

Minhas pernas se mexeram antes de meu cérebro registrar. A


parte primordial de mim assumiu para saltar para a tarefa. Eu poderia
ser uma mulher ingênua que não sabia como empurrar um homem fora
para seu deleite, mas era uma mulher de negócios no coração. Eu tinha
estado em torno de rigorosos compradores de loja, modelos avoadas, e
mal humorados proprietários de catálogo. Aprendi a me adaptar e
vender o meu trabalho.

Isto não era diferente.

Tinha que me adaptar e me vender.

Faça com que ele se importe. Faça-o sentir.

Meus olhos voaram para Jethro. Seria possível? Eu poderia


quebrar seu gelo e encontrar profundamente um homem dentro, um
homem que eu poderia enganar, iludir, e finalmente, usar para me
manter viva?

Eu sou tão forte?

Sr. Hawk deu um tapa na minha bunda quando contornei a


traseira de sua cadeira. Jethro não saiu, concedendo um pequeno
espaço para eu passar.

Eu me curvei para dentro de mim, me preparando para o que


quer que a crueldade dele, tinha planejado.

Seu corpo se contraiu. As linhas perfeitas de músculo e


masculinidade, mais uma vez fazendo-me desprezar sua beleza natural.
Uma corrida sem vontade atirou através do meu sistema com a
lembrança dele me tocando, me dedilhando.

Ele me queria naquele momento e não tinha nada a ver com


dívidas ou dor. Ele tinha sido agradável, confuso e estranho, mas...
talvez houvesse algo que eu poderia trabalhar.

A idéia de seduzir Jethro floresceu rapidamente. A flor não


era fresca como o broto de uma rosa, mas preta. As pétalas
desabrochando, pingavam sujeira, brotando de um lugar que eu nunca
quis reconhecer.

Ele pertencia a uma família que arruinou a minha. Ele não


tinha nenhuma compaixão. Nenhum coração.

Como eu poderia fazer-lhe se importar quando pedra era


totalmente insensível?

Vou tentar, no entanto. Por que não? Eu não tinha mais nada
a perder.

Eu poderia estar sob sua custódia, ser atormentada


diariamente, durante anos. Eu seria seu brinquedo por quanto tempo
ele quisesse. Se o tempo pudesse mudar alguma coisa, se os elementos
conspirassem comigo. Uma montanha em última análise, tinha que dar
caminho para o mar se martelando por suas ondas salgadas.

Eu vou ser aquela onda.

Jethro pigarreou, deliberadamente dando um passo à frente.


Sua grande figura pressionando contra a minha, fazendo com que o
meu corpo se torcesse e escovasse meus seios nus contra ele.

"Oops", ele respirou.

Eu não olhei em seus olhos. Não poderia olhar para ele. Tudo
isso foi obra dele e eu me recusava a deixar ele me perturbar mais. "Não
me toque", eu assobiei um sussurro.

Sua mão atacou, esgueirando-se no meu avental e pegando o


mesmo mamilo que seu pai tinha pego. "Silêncio." Inclinando a cabeça
para a minha, ele disse: "E você amou que eu toquei em você. Pare de
ser uma pequena mentirosa, Srta. Weaver. "

Rangendo os dentes, sai correndo, rasgando os dedos do meu


peito. Eu respirava com dificuldade quando cheguei ao aparador. Tanta
comida.

Meu estômago torceu com uma dor de fome.

Então porque eu estava nua? Então, o que se mais de vinte


homens esperavam para fazer sabe-se lá o que comigo? Não importava.
Porque a minha vida dependia de jogar fora o normal e abraçar a
loucura que vivia agora.

Gostaria de encontrá-los no inferno e jogar seus jogos


horríveis. Vou sair vencedora.

Agarrando um prato em camadas de patê, pão crocante e


legumes em conserva, minha boca se encheu de água.

Estou com tanta fome.

Meu estômago roncou, enviando espasmos de dor. Eu


nunca tinha ficado tanto tempo sem comida, ea falta de açúcares e
vitaminas desbotava as bordas da minha visão. Meus dedos
sussurravam sobre um pedaço de batata assada. Apenas um pouco de
sabor...

"Apresse-se," o Sr. Hawk ordenou.

Balançando a cabeça para tirar a enorme necessidade de


enfiar um punhado de comida deliciosa em minha boca, me virei para
encarar a mesa. Eu nunca tinha servido antes, mas adivinhei que o
homem encarregado obteria a primeira escolha.

Isso significava passar por ele novamente.

Segurando firme o prato, segurei minha cabeça erguida, e


fiz meu caminho, passando por Jethro. Sua boca se contraiu quando
ele mais uma vez bloqueou meu caminho. Eu mantive meus lábios
apertados juntos, sem olhar para o desafio em seus olhos.

"Não está mais interessada em mim, Srta. Weaver?" Ele


ronronou.

Sr. Hawk olhou de sua cadeira e apontou para mim, em


seguida, colocou o dedo sobre os lábios em sinal universal de 'silêncio'.
Um lembrete não tão sutil que eu não estava autorizada a falar.

Quando não respondi. Jethro sorriu. "Estou


impressionado."

Ele poderia me aterrorizar, mas ele precisava saber que não


iria desistir. Eu tinha planos para ele, e não seria tão facilmente
intimidada. Além disso, ele tinha o meu vômito em seus sapatos, ele
não devia ser tão presunçoso.

Deixei-me olhar em seus olhos dourados. Você não me


assusta.

Seu caprichoso comportamento mudou ligeiramente, uma


mensagem silenciosa brilhando em seu olhar. Me dê tempo.

Ele me deixou passar sem outra palavra.

Respirando superficialmente, cheguei a um impasse ao lado


do Sr. Hawk. Ele balançou a cabeça, escolhendo uma seleção a partir
do prato. "Boa garota. Agora você pode atender o resto da mesa. Da
esquerda para a direita, se você quiser. "

Endireitando, me forcei a realmente olhar para os homens


diante de mim, o desafio da masculinidade, tive que viajar até chegar ao
meu destino.

Meu coração disparou; um suor frio na espinha.

Fique fria. Mantenha-se livre. E você vai passar por isso.

Coloquei um pé, depois o outro. Meu batimento cardíaco


pulando quando parei ao lado de um grande homem cheirando a folhas
úmidas. Tinha o cabelo laranja e uma tatuagem que serpenteava até o
pescoço.

Minha visão vacilou; Eu cambaleei para a esquerda como


uma pequena onda de vertigem que me lembrava que eu tinha estado
estável até este ponto, graças a um milagre. Tatuagem Laranja disparou
um braço, impedindo-me de bater na mesa.

Ele sorriu. "Calma, não vou morder." Ele trouxe-me perto,


sorrindo tão profundamente que uma covinha formou. "Embora eu vou
lamber."

Antes que pudesse me mover, sua língua pousou na minha


coxa, lambendo longo e lento como um animal gigante.

O quê?!
Eu me contorci, quase deixando cair a bandeja. Seu aperto
era absoluto, me segurando firme até que ele tinha provado suficiente.
A corrida de vertigem voltou-se para a náusea. O cheiro doentio da mal
estar anterior não ajudando o meu estômago de rolar como um
náufrago.

Me deixando ir, tropecei e tentei esfregar o reluzir prateado


de umidade de sua boca horrível. Isso só transferiu para o meu cotovelo
nu.

Tatuagem Laranja sorriu, lambeu os lábios, e tomou uma


seleção de pães e picles. "Obrigado, srta. Weaver."

Eu girei para enfrentar o Sr. Hawk.

Isso não pode ser verdade. Ele esperava que eu deixasse


isso acontecer. Por todos?

Sr. Hawk mastigou pensativamente, levantando uma


sobrancelha, desafiando-me a falar.

Meus lábios se separaram exigindo saber o que aconteceu.


Era o sinal de gratidão que ele falou? Uma lambida?

Meu peito estufou, enviando uma lavagem de


constrangimento através de mim. Não só estava nua, mas tinha que
permitir eles me lambendo!

Sr. Hawk franziu os lábios, esperando por mim para


explodir.

Ele vai puni-la. Não pergunte. Não. Quebre.

Levou mais coragem e energia que eu tinha. Mas consegui


sugar uma respiração e liberar o estresse rodando no meu sistema. Eu
tinha muitas outras coisas para me concentrar em me preocupar com
um jantar soirée* pouco ortodoxo.

Sem falar.

Eu tive que fingir que não tinha língua. Caso contrário, ser
garçonete seria o menor dos meus problemas.
Olhando para trás, para os homens, eles sorriu, sabendo
que eu não tinha escolha a não ser continuar.

A voz de Jethro atrás de mim como uma nuvem escura.


"Você é o prato principal, srta. Weaver. Cada irmão vai provar— em
qualquer lugar que ele escolher. Seria sábio para você permitir isso. "

Meu coração trovejou. Em qualquer lugar?

Mas se fosse apenas um lambida— seria tão ruim? Talvez


este jantar pode não ser tão terrível quanto temia. Uma lambida eu
poderia tolerar. Um toque poderia lidar. Penetração total iria conduzir
minha mente de seu santuário direto para um asilo.

Era como se Jethro soubesse disso. Empurrando-me,


pouco a pouco, passando minha zona de conforto.

Mudei-me para o próximo homem de jaqueta de couro. Este


era magro, mas tinha uma vantagem de violência. Sua cabeça raspada
brilhava quando ele se serviu de comida antes de colocar o dedo no topo
do meu avental e me puxando para baixo ao seu nível.

Sua língua atacou, traçando minha bochecha todo o


caminho até minha orelha.

Tremendo, engoli minha repulsa.

Você pode lidar com isso.

No momento em que ele terminou, ele disse: "Obrigado,


srta. Weaver."

O que eles queriam de mim, a permissão que estava tudo


bem? Que eu era grata?

Em pé, lutava para me mover. Lutava para manter-se em


frente quando sabia quantas muito mais lambidas teria que ganhar
antes que isso estivesse acabado.

"Prossiga, Srta. Weaver. Não me decepcione."A voz rouca de


Jethro invadiu meus ouvidos. Maldito seja ele. Maldito tudo isso.

Engolindo em seco, me mudei para o próximo.


Ele era bonito. Bem como Jethro em um tipo atarracado,
menos diabólico. Ele tinha cabelo escuro com manchas de cinza e uma
ave de rapina tatuada em seu antebraço.

Sem tirar os olhos dos meus, ele tomou alguns itens, em


seguida, enganchou um braço forte em volta da minha cintura e
empurrou meu uniforme de empregada. Seus lábios deu um beijo no
meu osso ilíaco, a provocação molhada de uma língua escondida pela
pressão quente de sua boca.

Cada polegada minha se revoltou, mas não vacilei.

Sorrindo, ele me soltou. "Obrigado, Srta. Weaver."

Foi o sorriso que lhe entregou.

Ele é outro Hawk.

O homem acenou com a cabeça, sentindo a minha conexão


com seu pedigree. "Eu sou o segundo irmão," ele disse suavemente.
"Duvido que você saiba o meu nome vendo como Jethro tomou toda a
diversão, mas vou te dizerassim você saberá a quem gritar quando meu
irmão mais velho for longe demais." Ele entortou seu dedo, sugerindo
que me movesse mais perto.

Apesar de tudo, me inclinei. Havia algo sobre esse irmão.


Algo diferente.

Sua luz marrom em seus olhos— a característica da família


Hawk— parecia plissado nos cantos quando ele disse, "Eu sou Kestrel."
Apontando para a tatuagem em seu braço, ele acrescentou: "Como o
pássaro."

"Deixe-a em paz, Kes. Outros irmãos querem uma volta." A


voz de de Jethro chamou por trás.

Kestrel riu. "Calma aí, Jet. Apenas jogando com a minha


comida."Ele se sentou de volta, apontando-me para continuar.

Quantos filhos o Sr. Hawk tem? A quantos devo me


submeter quando Jethro tiver o suficiente de mim? Eu não tinha a
proteção mental para dormir com uma família inteira da maldade.
Meus olhos não se demoraram sobre ele e eu não tinha
permissão para falar, mas queria saber mais sobre ele. Eu queria saber
por que tinha um sentimento de parentesco, não importa quão
pequeno.

Tensa, corri em torno de sua cadeira, movendo-se para meu


próximo cliente.

O próximo homem tinha piercings na sobrancelha e lábio


inferior. Cabelo preto azulado, de modo semelhante ao de Vaughn,
rasgou o meu coração quando ele inclinou a cabeça por cima do meu
braço e arrastou uma língua apontando para meu cotovelo.

V.

Lágrimas ameaçaram cair. V era tudo para mim. Eu não


poderia pensar nele enquanto isso acontecia. Deveria ter enviado
mensagens para ele de volta. Eu fui cruel em deixá-lo em perigo.

Fechando os olhos, coloquei um pé na frente do outro,


movendo-se em direção ao próximo homem.

E então o próximo.

E o próxima.

Cada um me agradeceu, uma vez que tinha provado, agindo


como senhores em vez do covil de monstros que eles realmente eram.

Com cada lambida, congelei, ficando tensa e odiando


enquanto eles arrastaram a sua saliva em toda a minha pele.

Felizmente, a falta de fome tropeçou no tempo, fundindo os


homens e as línguas em um carrossel de pesadelos. Perdi a noção de
quem lambeu onde, escondendo-me longe e incidindo sobre o peso do
meu prato ficando mais leve e mais leve.

Mas nenhuma pessoa provou meus seios ou minhas partes


intimas.

Isso me enviou a um estado de consciência desconfortável.


Eles eram homens. Provocando uma mulher que tinham sido dada
permissão a provarem. Por que eles não tinham ido para os locais
premiados?

O desconhecimento e à espera enviava minha pele arrepiando


mais do que as suas línguas ansiosas.

O próximo homem que servi era mais velho com um bigode


grisalho e cabelos ralos. Ele lambeu meu pescoço, acariciando meu
cabelo antes de tomar o seu prato de alimentos.

Eu me movi, em transe, para o próximo jantar.

Mas o homem mais velho capturou meu quadril e me


presenteou com a próxima parte do pergaminho.

Meu transe evaporou, deixando-me com fome de


informação. Foi por ele que permiti isso. Eu me deixei ser regida pela
história. O duplo sentido do pensamento não me escapava. Você foi
tomada por causa da história. Você vai ficar por causa da história.

Os diamantes do meu colar no meu pescoço em


concordância.

Colocando o prato sobre a mesa, fui removida do século XXI


e passei a ser varrida para 1672.

Pelas ações cometidas por Percy Weaver e sua comitiva de


afortunados associados, ele encontra-se julgado e esperando. Sua vida é
decidida pela graça de Bennett Hawk que afirma a seguinte punição:

Compensação monetária

Pedido de desculpas público

E acima de tudo, retribuição corporal

Que bastardo. Ele não podia deixar algum agravo


mesquinho ir?

Ele salvou toda a família de enforcamento. E de alguma


forma, manteve Percy Weaver e meus antepassados balançando em
uma corda, e de uma forma que tinha que ser grata. Grata a um
homem que salvou minha linhagem, mas roubou meu futuro ao mesmo
tempo.

Se este documento nunca tivesse sido acordado, eu nunca


teria nascido. Ninguém no passado de Percy e Mary teriam existido. Era
difícil odiar alguém que tinha concedido a vida, mas fácil de odiá-los por
roubar inúmeras dessas vidas gerações mais tarde.

"Continue, Srta. Weaver," Jethro ronronou.

Minha cabeça se levantou.

Ele ficou ali, envolto em seu silêncio horrível, me olhando


como um caçador.

Eu queria olhar furiosa para ele. Queria fazer algo idiota e


enfiar minha língua para ele. Mas não havia nenhum ponto de fazê-lo
me odiar mais do que ele já fazia. No momento que eu pudesse carregar
meu telefone, eu procuraria na internet cada sedutora maneira uma
mulher poderia usar.

Eu vou seduzi-lo.

Eu gostei de ver seu impecável controle cair nos estábulos.


Eu amei que eu fui a única a fazê-lo.

Vou fazê-lo se importar.

Eu iria virar essa farsa em uma profecia tecendo minha


magia Weaver sobre um Hawk.

Com a força construindo no meu coração, peguei minha


bandeja.

Avançando sobre os joelhos vacilantes, olhei avidamente na


próxima folha de papel. Ele sentava-se timidamente no centro da mesa,
acenando.

O próximo homem para me provar era um jovem garoto,


mal saído da adolescência. Seu toque era gentil, sua língua mal lambeu.
Ele foi o meu favorito da mesa.

Depois de mais duas lambidas, eu esperava que merecesse


o próximo pedaço de pergaminho, mas ninguém deu para mim. Meu
coração se afundou quando completei uma rotação completa, apertando
os olhos enquanto cada língua se aproximou mais dos lugares que eu
desejava que estivessem cobertos.

Eu não conseguia parar de tremer quando coloquei o prato


vazio no aparador. Descansando as palmas das mãos na superfície
dura, respirei fundo. Lágrimas pressionando na parte de trás dos meus
olhos, aversão rolando no meu estômago desesperado, roncando de
fome. Isto era uma tortura em muitos níveis. Entregar alimentos aos
homens bem alimentados durante todo o tempo que eles festejavam em
mim também.

"O prato principal, se quiserem, Nila," Sr. Hawk murmurou.

Olhei por cima do meu ombro. Ele sentava-se ali, correndo


os dedos pelo cavanhaque. Seus olhos dourados, assim como os de
Jethro, mantidos sem paciência ou tolerância, mas seus lábios se
inclinaram em alegria. Ele estava gostando disso.

Claro que estava. Todos eles estavam.

Incluindo meu principal algoz.

Empurrando fora do aparador, coletei uma grande bandeja


de prata de frango e espargos. Mantendo meus olhos para baixo,
deliberadamente mantive a bandeja alta e estendida, dando-me um
escudo para passar por Jethro.

Não que isso ajudou.

Seu braço disparou, me parando. Amaldiçoei a


familiaridade de seu toque. Gritei com a maneira horrível que meu
corpo lembrou-se do prazer que ele tinha concedido nos estábulos. Eu
não queria nada com ele. Especialmente a memória de seus dedos.

Eu olhei em seus olhos. Fique em silêncio.

Foi difícil.

Eu tinha tanta coisa que queria dizer. Tanta coisa para


gritar. O lado da minha cabeça ainda latejava de seu soco; meu ego
ainda doía de não saber como fazê-lo liberar como ele desejava. Ele me
fez sentir como uma menina rejeitada.
Curvando-se perto, ele sussurrou em meu ouvido: "Eu
estou gostando de ver você ser tão obediente, Srta. Weaver. E o seu
silêncio..."Ele escovou meu cabelo longe do meu rosto, mãos persistente
no meu pescoço. "...Está me deixando duro."

Eu puxei em um suspiro, olhando para a frente de suas


calças. O contorno de seu pau enorme que me aterrorizavam— mais do
que suas mãos, temperamento, ou horrível silencio—se mantinha firme
e grande em seu jeans.

Ele sorriu. "Mantenha o bom trabalho e você pode obter


duas recompensas esta noite." Seus olhos escureceram. "Porque nós
dois sabemos que você quer que eu termine o que comecei."

Meu suspiro virou-se para um rosnado. Eu não conseguia


entender como meu estômago se abateu, mesmo quando a tontura me
fazia rodar. Porra, meu corpo traidor por achar sua beleza do mal
atraente.

Você está certo de que quer seduzi-lo apenas para a sua


proteção? Eu odiava a questão. E odiava que não tinha uma resposta.

Empurrando para longe de seu braço, eu espreitava em


direção a minha posição inicial. De pé ao lado do Sr. Hawk, eu o servi
primeiro. No momento em que ele tinha tomado alguns pedaços, mudei-
me para sair, mas ele beliscou meu avental, ainda me mantendo.

Seus olhos encontraram os meus e eu sabia, só sabia,


nesta rodada não seria apenas meus braços, pescoço, ou dos quadris
para cima ou somente provar. Isso seria pior. Muito pior.

"Enfrente-me, menina," ele ordenou.

Meus dentes batiam, mas eu lentamente fiz o que ele pediu.

"Incline-se para baixo."

Fechei os olhos e obedeci.

Seu hálito quente anuviou meu peito antes de uma boca


molhada, quente trancar em meu mamilo. Um arranhão de dentes, um
furto de uma línguatudo me levou ao auge. O auge onde eu sabia que
iria queimar no inferno, não só por permitir isso, mas pela pequena
vibração de necessidade que tinha explodido em vida, quando seu filho
levou o seu dedo dentro de mim.

Minha cabeça latejava quando empurrei a traição longe. Eu


fui a única que me traiu. Eu fui a única que não foi forte o suficiente
para lutar contra Jethro. Ele ganhou no momento que o vi e deixar a
minha necessidade de ser tocada me consumir.

Lágrimas fez cócegas na minha espinha e no momento o Sr.


Hawk puxou fora, corri.

Eu não fui muito longe.

Tatuagem Laranja, que estava sentado ao lado do Sr. Hawk


me pegou, me segurando apertado. "Agora, agora. Você estava indo tão
bem. Não arruíne tudo."Sua grande mão espalmou sobre meus ombros,
me puxando para o seu nível sentado. Com um sorriso tenso, com a
boca fechada para o meu mamilo seco.

Eu soluçava enquanto seus grandes lábios molhadosme


sugavam. Tomou seu tempo, rodando sua língua ao redor, antes de
deixar ir em um gole alto.

Eu estava tremendo quando ele selecionou alguns frangos e


enviou-me no meu caminho.

Eu não posso fazer isso.

A auto-piedade encheu meu estômago vazio, e eu estava


congelada no tapete grosso cor de vinho.

"Mexa-se, Srta. Weaver," Jethro ordenou.

Meu corpo balançava a obedecer, mas tudo dentro se


rebelava. Eu não me importava que o Sr. Hawk tinha descrevido
eloquentemente minha gaiola com o uso de diamantes e dívidas. Eu não
me importava que não tinha escolha a não ser fazer o que me foi dito.

Eu simplesmente não podia fazê-lo.

Meus olhos voaramarregalados quando as mãos de Jethro


pousaram sobre meus ombros. Girou-me para encará-lo, respirando
com dificuldade. "Faça. Isto. Agora."A força de seu comando dobrou
meus joelhos. Abaixei minha cabeça.

Silenciosamente, Jethro me impeliu a frente, me


apresentando para o próximo homem. O prato vacilou em minhas
mãos, mas fiquei em pé, enquanto uma boca vil amamentava no meu
peito.

Uma vez que tudo estava acabado, Jethro me arrastou para


o próximo, sussurrando em meu ouvido: "Faça-me voltar e mostrar-lhe
como se comportar, e não vou ser agradável. Você ainda se apega à
ideologia que você é melhor do que nós. Que a qualquer momento isso
vai acabar."Seus dentes beliscaram minha orelha. "Isso é tortura,
porque isso é falso. Isso não vai acontecer. Aceite e acabe com o
passado. Aceite e abrace tudo o que estamos lhe dando. "

Me empurrando para a frente, ele bateu no meu traseiro. "Eu


posso ser bom se você me der razão para ser, Srta. Weaver. Tente se
comportar pelo resto do almoço. "

Eu não vi quando ele saiu, retomando a sua posição de pé


atrás da cadeira de seu pai.

Eu posso ser agradável.

Besteira que ele poderia ser agradável. Mas quanto mais


cedo eu obedecesse, mais cedo isso acabaria.

Então... obedeci.

Bocas.

Dedos.

Línguas e dentes.

Todos eles provaram. Eles todos me tatearam.

Eu pensei que a primeirarodadaseria difícil. Eu me agarrei


com a moral de quão errado era para tantos homens tratar uma mulher
tão injustamente.
Essa rodada fez coisas para mim que desejei que pudesse
negar. Lábios gordos, lábios finos, bocas quentes, bocas frias. Eles
todos não só tomaram de mim, mas deram algo em troca.

A realização horrível que meu corpo estava tomando conta.

Meu horror afundou como um pedra cada vez que um


homem tinha me provado. Lentamente meu estômago vibrou; minhas
entranhas se rebelando contra a fusão que ocorreu.

Os homens não se importavam com as inúmeras bocas que


tinham estado na minha pele. Eles se revezaram entre os meus mamilos
esquerdo e direito, mordendo, chupando. Eu desejava que eles
mordessem. Eu queria que eles me machucassem, algo para provar o
quão vil que eram.

Mas cada um, velho, jovem, magro, gordo, todos eles me


amaram. Eles adoraram me chupar. Eles gemeram com tal apreciação
profunda, eu me esforcei para lembrar que isto foi pela força e não por
escolha. Eu me sentia como se tivesse lhes concedido um presente.

Um presente que eles realmente apreciaram.

Não. Não compre esse pensamento fodido.

Mesmo a minha voz interior virou um pouco sem fôlego,


muito confusa, e avançando em direção à aceitação.

Eu ficava mais tonta enquanto marchei de homem para


homem. Eu não fazia contato visual com qualquer um deles. Eu me
tornei apática. Entorpecida. Além de uma pequena faísca puxando o
cabo invisível de meu mamilo para o meu núcleo. Eu desejei que não
fosse assim. Eu queria permanecer inalterada.

Mas aos poucos eles me viraram de empresária intelectual


para um brinquedo tremendo.

Lentamente, fiquei mais molhada.

Dentes afiados arrastaram minha atenção através da


escuridão que tinha se tornado minha alma, de volta à realidade.

Eu olhei nos olhos de Daniel.


O transe suave que tinha estado embalada estalou como
um elástico. Eu não encontrei qualquer aceitação ou apelo vigoroso,
apenas a raiva oca.

"Não é muito divertido lamber uma mulher quando ela não


está prestando atenção", ele zombou.

Meu batimento cardíaco voou aterrorizado em volta do meu


peito. Meu mamilo latejava de onde ele tinha me mordido.

Lambendo os lábios, ele acrescentou: "Você tem um gosto


bom, Weaver, mas estou ansioso para a próxima rodada."

Meu coração prontamente disparou em si e salpicou contra


o chão.

Próxima rodada.

Não. Não. Não. Não..

"Aqui. Você ganhou essa."Empurrando um outro pedaço de


pergaminho para mim, forcei de volta minhas lágrimas.

Movendo-me sem jeito, coloquei a bandeja vazia no


aparador, em seguida, voltei para o lado de Daniel. Minha pele
irrompeu em arrepios por estar tão perto, mas ele balançou o
pergaminho como um presente que eu queria desesperadamente.

Pegando isso, eu não poderia esconder meus tremores


desta vez. Minha indiferença eo espírito se foram, substituídos por uma
folha frágil tremendo.

A folha estava se tornando ligada e úmida.

Após a reflexão de seus crimes, Percy Weaver submete à


decisão deste escudeiro e move-se para a ação de último grau formulada
nesta mesma câmara por Bennett Hawk. A sentença de morte sobre a
cabeça a Casa Weaver será erradicada e queimada após a assinatura
deste documento recém-redigido. Termos próximos...

Era isso?
Lágrimas jorraram dos meus olhos. Eu deixei inúmeros
homens chuparem meus seios para não mais do que uma provocação?

Como poderiam?

Como eu poderia?

Como pude permitir que o meu corpo reagisse às suas


ministrações sujas? Eu me odiava. Odiava que não conseguia esconder
minha fraqueza ou os hormônios estúpidos que passei toda a minha
vida ignorando.

Meus joelhos vacilaram e eu quase dobrei como um


acordeão para o chão.

"Se você desmaiar não vai gostar do que irá encontrar


quando acordar", disse Jethro. Sua voz cortou a minha dor.

Raiva lutou com minhas lágrimas, cuidando de um novo


calor no interior. Um calor nascido da raiva em vez de frágil paixão.
Este queimava mais quente; isso lambia com chamas alaranjadas,
abolindo a minha fome e fraqueza.

Eu fui alimentada pela raiva. Ardia de ódio. Tornei-me mais


forte por causa disso. Isso me deu o poder para continuar, mas também
roubou minha segurança de aceitação. Eu assobiei e escaldei com
vivacidade. Não podia desligar.

"A próxima rodada, Srta. Weaver," Jethro comandou a


partir de sua posição na cabeceira da mesa. Mexendo minhas mãos,
joguei fora o pergaminho e caminhei até o aparador.

Sobremesa.

Eu sabia o que iria acontecer.

Eu não podia fazer isso.

Você vai fazer isso.

Na minha raiva, tomei uma decisão imprudente. Eu estava


em guerra com o meu corpo, por que não passar por cima da linha de
batalha e se juntar a eles? Por que não adotá-lo? Era mais uma
ferramenta que outra lição. Se eu abraçasse os novos sentimentos
interior, estaria melhor equipada que desbastando exoesqueleto frio
como gelo de Jethro e enterrando meu caminho em seu calor.

Eu o faria se importar.

Eu daria prazer a ele.

Então eu iria matá-lo.

Minhas pernas apertaram juntas. Tudo dentro enrolado


mais profundo para um esconderijo. No momento em que cheguei perto
da mesa, iria perder todo o controle. Não confio no meu corpo. Ele me
dominou o tempo todo. E foi sugado para ser nessa confusão como um
traidor.

Vá em frente e acabe com isso.

Respirando fundo, recolhi minha última bandeja.

Passando por Jethro com uma bandeja dourada de mini


éclairs, bombom e trifles, mantive meus olhos para baixo. Ele me
atormentaria, sem dúvida.

Com certeza, seu braço em volta dos meus ombros, me


forçando a encará-lo. Sua respiração era ligeiramente irregular; sua voz
perdeu um minúsculo de fragmento de frieza. "Passe por isso, e vou
recompensá-la. Vou ser gentil, porque você merece." Pressionando um
beijo possessivo na minha bochecha, ele sussurrou, "Eu vou limpar
tudo isso".

Eu fiquei muda pelo vislumbre raro e assustadoramente


bonito em um homem que eu não sabia que existia. Mas então pisquei
quando o gelo do Jethro deslizou de volta no lugar, um sorriso triste
nos lábios. "Minha única oferta está contando que você não fale, agindo
fora, ou me decepcione."

Desenrolando seu braço, ele me empurrou em direção a seu


pai.

Quase bêbada, me mudei para o Sr. Hawk. Meu estômago


tremeu com ansiedade; meu coração estava preso, correndo
freneticamente por sua vida.
Sr. Hawk sorriu, levantando um outro pedaço de papel.
"Aqui. Seu último, até que tenha concluído este serviço final. Eu acho
que você merece, não é?" Seus olhos correram na frente de meu
uniforme de empregada ridículo. A touca tinha ficado no lugar, como,
eu não sabia.

Batendo no minha bunda, ele acrescentou: "Eu devo


admitir que comportou-se lindamente, até mesmo a sua mãe, que foi
minha favorita, não o fez elegantemente em sua primeira festa de
jantar."

Eu ignorei isso, trancando o pergaminho.

Sr. Hawk me fez sinal para colocar a bandeja sobre a mesa,


antes de entregar o pequeno pedaço.

Percy Weaver e família reconhece sua concordância para o


primeiro e único prazo estabelecido por Bennett Hawk. De acordo com a
lei, ambas as partes concordaram que a papelada é obrigatória,
inquebrável e incontestável a partir de agora e para sempre. Peças e
partes de ambas as assinaturas são apresentadas no documento
verificado e fechado, doravante conhecido como herança de Dívida.

Meus olhos encontraram os dele.

Se ao menos eu tivesse o resto. Gostaria de gritar e dar a


charada de obediência. Eu cansei. Gostaria de ter dor para evitar o que
estava prestes a acontecer. Gostaria de ter dor ao invés de prazer,
porque então ainda me conheceria. Quanto mais tempo isso
continuasse, menos em sintonia estava com a garota que eu tinha sido.

Muitos sentimentos. Muitos sensores. Muitos buracos de


coelhocom certo e errado.

Você está entregando-se tão cedo? Eles mataram sua mãe!


Eles quebraram o coração de seu pai. Eu não teria estômago algum com
desconforto e confusão, a fim de encontrar uma maneira de pagá-los?
Decepção pesava meu coração. Eu pensei que teria mais
resistência.

Não. Não vou desistir.

Isso não é nada. Seja como Kite 10 . Corte suas cordas


novamente.

Apoiando meus ombros, me aproximei do Sr. Hawk sem ser


chamada.

Seus olhos se arregalaram, em seguida, um sorriso


espalhou em seus lábios. "Boa menina, certamente." Inclinando a
cabeça, seu braço em volta da minha cintura, me inclinando um pouco
para trás. "Você está provando ser um testamento à formação do meu
filho."

Minha altura da cintura era quase perfeita para sua boca


pousarna parte da frente do meu sexo.

E isso foi quando senti o mais estranho, molhado, sedutor,


repugnante da minha vida.

Sua língua deslizou ao longo do meu clitóris, contorcendo-


se suavemente, me encharcando de saliva.

Meu estômago se apertou, minhas mãos fecharam, e eu


balancei em seus braços.

O elemento repugnante não deixou. Esperei para o meu


corpo me trair, a gostar, mas tudo o que sentia era impaciência grotesca
para que isso terminasse.

E então... foi.

Minha primeira experiência com a língua lá embaixo, e ela


tinha sido feito por um homem mais velho que meu pai. Se eu não
tivesse o estômago vazio, teria vomitado tudo de novo. Não havia nada
de sexy ou erótico sobre isso.

Tocando minhas costas, ele murmurou, "Continue".

10 Kite = pipa, mais ela também faz menção ao kite dela.


Engolindo em seco, coletei a bandeja de sobremesa e cruzei
a pequena distância para o Tatuagem Laranja. Ele entortou seu dedo,
me chamando mais perto. Bloqueando meu queixo, segurei as
sobremesas no alto e fiz o que ele pediu. Seu cabelo laranja fez cócegas
nas minhas coxas quando ele se inclinou, passando a língua sobre o
pacote particular de nervos.

Felizmente para mim, eu não era sensível, nem apreciava.

Uma vez que ele tinha tomado sua insignificância e provou


o seu preenchimento, saí para servir o próximo.

E o próximo.

E o próximo.

Alguns homens forçaram minhas pernas a se espalhar,


dobrando seus rostos profundo. Alguns homens mal me tocaram, seu
hálito quente flutuando entre as minhas coxas.

Gostaria de dizer que consegui levar meu cérebro para fora e


fazer o que me prometi e voar livre, mas cada língua me manteve
trancada no mundo que eu vivia. Cada lambida fez meu corpo virar
pedra enquanto minha barriga doía torcida e apertada.

Entreguei a sobremesa, mas eu era o último doce. Os


homens levaram o seu tempo, com os dedos firmes segurando meus
quadris, arrastando suas línguas no meu clitóris ena minha entrada. E
depois de toda a violação, eles limpavam suas bocas brilhantes e
diziam: "Obrigado, Srta. Weaver."

Obrigado.

Como se a sua apreciação foi o suficiente para me impedir


de me sentir como sujeira. Seu tratamento nunca mudou. Eles
permaneceram cortês e gentis. Obedecendo limites e não fazendo mais
nada, além de me lamber em um lugar que não tinham direito.

Sua simpatia fez tudo isso parecer tão normal. Assim


terrivelmente normal. E meu ódio lentamente voltou a aceitação. A
pequena vibração que eu senti com meus mamilos sendo sugados
voltou, assustadora, hesitante, mas suavizando meu ódio língua por
língua.

Eles não estavam me machucando. Eles não estavam


fazendo-me fazer qualquer coisas que tinham o potencial para quebrar
minha mente.

Eles só provaram.

Um pouco de sabor.

Isso é tudo.

E eu não queria lutar.

De modo nenhum.

Eu estava molhada.

No momento em que cheguei em Daniel, minhas pernas


estavam encharcadas e os meus pelos que foram meticulosamente
aparados, foram cuidados com gotículas da fraternidade dos Diamonds.

Minhas mãos estavam enroladas em torno do tabuleiro;


meu maxilar apertado e dolorido. Porque não importava as boas
intenções, eles haviam vencido. Eles haviam feito meu corpo ter uma
reação, e eu estava imersa.

A dor estranha que Jethro tinha evocado estava de volta,


pulsando no fundo do meu núcleo. A cintilação de línguas e gostos
suaves me frustrando e eu odiava, odiava positivamente, que tinha que
lutar contra meus quadris pressionando cada vez mais contra eles.

Eu tinha começado o serviço tensa mas agora estava


enrolada apertada. Buscando algo. Buscando alívio.

Daniel empurrou a cadeira para trás, me dobrando


fisicamente entre seus quadris espalhados. Com um brilho malicioso
em seus olhos, ele me empurrou para trás com a palma da mão firme
entre os meus seios. "Foda-se a regra estúpida."

Engoli em seco quando a boca fechou em volta do meu


clitóris. A sucção de sua boca fez meu corpo torcer com
hipersensibilidade. Ele não era brincalhão ou respeitoso como o resto
dos homens. Ele sabia o que queria e tomou.

Forte.

A dor da ferida apertada e mais apertada, arranhando seu


caminho em direção ao alívio.

Eu apertei meus olhos. Não podia olhar para os homens


assistindo. Não podia fazer nada, além de respirar e passar por isso. E
definitivamente não poderia olhar para cima, de onde um pequeno
rosnado veio, mascarado com o silêncio.

Não era nada mais do que um grunhido.

Mas ressoou em meus ossos com conhecimento.

Jethro.

Os poucos segundos que cada homem tinha tomado


parecia muito mais tempo nos braços de Daniel. De repente, gritei,
empurrando forte.

A ponta da língua sondou minha entrada, tentando entrar


em mim.

Ninguém tinha feito isso. Eles se comportaram com alguma


regra tácita de provar, mas não devorar.

Foda-se a regra estúpida.

A voz de Daniel repetia na minha cabeça. Havia orientações


sobre como eu devia ser tratada?

Tudo que estamos fazendo é seguir um rigoroso conjunto


de regras na maior simplicidade estabelecidas e que devem ser
seguidas.

Lembrei-me do que o Sr. Hawk tinha dito.

Ele havia dito que as regras eram destinadas a arruinar-


me, mas também... me proteger?

Daniel tentou novamente, mordendo os dedos em mim


dolorosamente.

Então, fui arrancada.


Rasgada livre de seu aperto com uma fatia de suas unhas e
arrastada para o fim da mesa. A bandeja de sobremesa vazia saiu
voando, batendo contra o chão.

Minhas pernas tropeçaram, me mandando colidindo com


um corpo que eu tinha estado tão íntima apenas algumas horas antes.

O barulho da bandeja cortou pela sala como um címbalo


alto. Mas ninguém disse uma palavra.

O momento que Jethro me arrastou para a cabeceira da


mesa oposta ao Sr. Hawk, ele empurrou o maior de todos os
pergaminhos em minhas mãos. Seus olhos estavam escuros, o rosto
apertado. "Aqui, leia-o."

Respirando rápido, tentando esquecer a saliva pegajosa


entre as minhas pernas ea sensação de ter a língua de seu irmão
tentando entrar em mim, eu tomei o papel manchado do tempoe
esfarrapado.

Jethro fez uma careta, mantendo uma pequena distância


entre nós. Sua frieza me bofeteava, enviando gelo sobre meus braços
nus. Ele parecia chateado, furioso, ainda havia algo ali que fez meu
estômago torcer.

Qualquer jogo que tínhamos jogado, qualquer que seja a


guerra que tinha começado lá atrás, nos estábulos, não tinha
terminado. Ele sabia disso. Eu sabia. E o conhecimento enviava poder
emocionante pelas minhas veias.

Inclinando-se, ele sussurrou, "Pare de olhar para mim,


Srta. Weaver. Eu dei-lhe um ordem."Batendo o rolo na palma da minha
mão, ele retrucou:" Leia. Isto."

Rasgando meus olhos dos dele, obedeci.

A intrincada borda me chamou a atenção pela primeira vez.


Juntamente com um design de videiras e filigrana, as palavras
amarrado, endividado, e propriedade foram entrelaçadas em tinta
vermelha.
A caligrafia dos antepassados me condenando a uma vida
pior que a morte. Os meus direitos tinham sido tomados. Minha vida
roubada. Meu corpo já não era meu.

18 de agosto de 1672

Assinado e testemunhado por Esq John Law

Questão entre Weaver contra Hawk

Conhecido como imediatamente herança da dívida

Este documento celebra a todo o debate e conversa e coloca


diante uma dívida de ligação. Conselho foi fornecido juntamente com a
aprovação soberana para tal acordo.

Como definido nesta câmara, tenho testemunhado as


assinaturas de ambas as partes da casa Weaver e Hawk, juntamente
com sua comitiva significativa e companheiros.

Os estados de dívida como se segue.

Percy Weaver solenemente jura apresentar a sua menina


primogênita, Sonya Weaver, para o filho primogênito de Bennett Hawk,
conhecido como William Hawk. Isso vai anular toda inquietação e
assuntos desagradáveis até o momento que uma nova geração venha a
acontecer.

Esta dívida não só irá vincular as ocupações atuais do ano


do Senhor de 1672, mas a cada ano depois disso. Cada menina
primogênita Weaver será presenteada a punição como justa para o
menino Hawk primogênito a ser reclamado entre os anos de dezoito a
vinte e seis, respectivamente. Ambas as partes serão para sempre,
concordando neste dia estabelecido.

A vida e todos os atributos serão determinados pelo Hawk


atual, não há regras ou precedência será definida, e este acordo levanta-
os acima da lei, operando dentro da graça de Sua Majestade a Rainha
da Inglaterra.
Assinado:
Eu sabia o quanto ela leu.

Sabia quando a sentença final afundou.

Tínhamos um documento assinado, selado e entregue pelo


magistrado real da Inglaterra nos dando carta branca para fazer o que
nós quisermos. Não havia nada de ilegal em minhas ações. Não havia
nada que alguém pudesse me dizer que era culpado. Nenhum sistema
judicial iria salvá-la.

Isso foi à aprovação final.

Para não mencionar, que nós temos riqueza para garantir


que ninguém conteste. Não havia nada para lutar contra. Quanto mais
cedo ela aceitar, mais fácil seria.

Os olhos de Nila arregalaram, olhando para cima do


pergaminho. Agarrando seus ombros, eu a apoiei contra a mesa. O
horror em seu olhar castanho escuro foi o suficiente para arrastar um
pouco de humanidade a minha alma fria.

Ao observá-la sendo provada, eu não podia negar, fiquei


fodido. Ela era meu brinquedo. Minha para atormentar.

Eu estava chateado com meu pai por permitir que toda a


irmandade a usasse. Eles não eram merecedores de beber da miséria de
alguém. Esse direito era de um Hawk e só da porra de um Hawk.

Excluindo o jovem pau do meu irmão mais novo.

Ele merecia merda.


Rangendo os dentes, coloquei minha mão contra seu
esterno, pressionando seu peito quebrável. Seu coração batia como um
tambor de guerra sob meus dedos.

Seus lábios se separaram, mas ela não lutou quando a


empurrei para trás.

Eu não disse uma palavra controlada por pura raiva e


vontade.

Seus músculos do estômago contraindo quando ela lutou


contra a pressão, então cedeu, alastrando para trás em cima da mesa.
Um pequeno som de dor veio de seus lábios, recuperando o peso sobre
os cotovelos.

Ela se recusava a deitar-se.

Ela iria.

A porra do meu pau machucava, perfurando meu cinto


uma e outra vez. Só eu sabia o sabordela quando ela queria ser
provada. Só que eu sabia como ela soava quando queria isso para
caralho. E só eu sabia como ela era apertada.

Essa tensão me pertencia.

Eu duvidava que coubesse. Duvidava que iria ficar a


metade do meu pau dentro dela, mas até que tivesse o prazer de tentar,
ninguém mais era permitido perto dela. Eu tinha o pergaminho dando-
me poder sobre todos eles naquele assunto incluindo meu pai.

Engoli em seco. A raiva de assistir meu irmão enfiar a porra


da língua dentro dela, fervia. Eu oscilava à beira de perigoso.

Puxe de volta.

Eu não pude.

Eu queria o que queria, e tomaria o que foi devido a mim.

"Você finalmente entendeu", sussurrei. Minha voz estava


mais grossa, mais profunda, superando com a luxúria escura que tinha
sido criada depois de seus movimentos indecentes esta manhã. Ela
tinha feito isso comigo. Era sua maldição para me corrigir.
Eu não conseguia olhar para ela sem sentir sua pressão
contra o meu dedo. Não conseguia ver além do desafio. A força
crescente em seu corpo magro. Ela estava aprendendo.

Eu estava aprendendo.

Estávamos aprendendo a jogar este jogo juntos.

Ela estremeceu quando arrastei minha mão para baixo em


sua frente, movendo-se mais e mais. Meu pau doía porque essa
tentação molhada pertencia a mim. Eu era responsável por ela.

Ela passou por muita coisa. Obedeceu, embora tinha


lutado. Ela se manteve firme, mas agora ela estava precariamente perto
de cair. Eu não era tão insensível para ignorar o desejo em seus olhos.
A insanidade limítrofe de precisar de autorização. Combinada com a
prova finalmente vista que nós éramos os mocinhos? Bem, eu era seu
proprietário.

Só um pouco.

Era meu trabalho levá-la até a borda, oscilar por um tempo,


mas, em seguida, trazê-la de volta em segurança. Meu propósito era de
refrear tudo o que ela era, então ela faria qualquer coisa que eu
ordenasse.

Olhando em seus olhos, eu disse: "Você é minha. Eu não


sou seu mestre ou proprietário ou chefe. Sou o homem que controla
toda a sua existência até que você pague as dívidas da sua família. Você
não respira a menos que eu o permita. Você não se move a não ser que
eu peça. Você vive uma vida simples agora. Com uma única palavra que
você precisa lembrar-se... sim."

Meu toque patinou de sua barriga até os quadris.

Ela endureceu como uma tábua. Seu olhar deixou os meus,


travando no teto ornamentado.

"Olhe para mim." Minha voz ficou dura, bárbara sob o seu
refinamento cultivado. "Isso ainda tem que ser afundado aí dentro? Que
posso fazer o que quiser com você? "
Ela não respondeu exatamente como ela havia sito
orientada a não fazer. Silêncio. Feliz, abençoado silêncio. Ela não podia
repreender ou argumentar. Ela estava dócil. Maravilhosamente flexível.

Ela merece uma recompensa.

Eu tentei me segurar.

Eu não queria uma audiência.

Mas foda-se.

Empurrando-a mais na mesa, bati distância de sua posição


sobre os cotovelos, batendo sua coluna sobre a madeira. Ela gritou, em
seguida, respirou fundo e áspero.

Agarrei suas pernas, forçando-as abertas.

Sua carne rosa convidou-me, brilhando, não das línguas


dos outros homens, mas de excitação. Excitação para mim. Excitação
que eu pretendia tirar vantagem.

Pegando um copo intocado da água de um irmão do


Diamond, larguei o líquido em toda a boceta de Nila.

Ela gritou; pernas tentando fechar. Mas eu não queria


deixá-la jogar.

A água escorria por seu cabelo escuro, reunindo debaixo


dela. Não foi o suficiente, mas lavou pelo menos um pouco do cuspe dos
homens daqui.

Eu só queria saboreá-la.

Enganchando minhas mãos debaixo de seus quadris, a


segurei firme.

"Não. Não"

Muito fodidamente tarde.

Com um sorriso fugaz, capturei sua boceta inchada em


minha boca.

No momento em que minha língua disparou para fora,


pressionando firme e duro, ela se arqueou para fora da mesa.
"Ah!" Sua boca estava aberta, esticando o pescoço com cada
músculo em relevo gritante. Seus cabelos negros se espalhavam sobre a
mesa, deslizando contra seus ombros enquanto ela se contorcia sobre a
madeira.

Estalando os dedos, olhei para dois irmãos Diamonds. Eles


saltaram para a atenção, agarrando-lhe os pulsos e segurando-a.

Ela se contorceu. Lutou. Mas meus dedos somente


apertaram mais forte em sua bunda, a mantendo presa, ampla e aberta.

A porra do meu irmão não tinha o direito de fodê-la.

Mas eu tinha.

Eu não tinha planejado dar-lhe tal recompensa, mas... não


era só para ela isso.

O poder. A submissão. Seu gosto. Seu maldito gosto.

Mostrei demais. Eu deixo de lado minha contenção presa e


bebo.

Ela gemeu quando mudei uma mão, segurando seu quadril


fortemente na mesa. Em seguida, ela choramingou. Minha língua se
tornou a minha arma de escolha enquanto a lambia para baixo. Sem
hesitações. Sem provocação.

Eu estava lá por um objetivo.

Seu objetivo.

Meus olhos rolaram para trás enquanto mergulhei minha


língua dentro de seu calor quente e apertado.

Foda.

"Deus!" Seus quadris tentaram correr da minha invasão.


Sua boca se abriu mais; sua caixa torácica estava visível enquanto seus
pulmões se esforçavam para respirar.

Eu defini um ritmo que ninguém seria capaz de ignorar.

Eu a peguei. Não havia outra palavra para como dirigi


minha língua dentro e fora, rápido e possessivo. Os músculos de seu
ventre se apertaram. Ela ofegava, gemia, então ela gritou.
Ela desistiu da luta, dando-se a mim.

Um espasmo de gozo umedecia meu jeans enquanto seus


quadris atiravam para cima, seu clitóris roçando meu nariz.

Seu corpo torcido, tentando pôr as mãos livres, mas os


irmãos não iriam deixá-la ir.

Ela ficou selvagem. Buscando. Exigindo. A mesma criatura


sexual dos estábulos.

Eu não conseguia respirar sem arrastar seu perfume em


meus pulmões. Não conseguia engolir sem beber dela. E não conseguia
pensar merda nenhuma sem querer arrancar meu jeans e mergulhar
profundamente em seu interior.

Minha língua trabalhou mais rápido, as pontas dos meus


dentes agraciando sua boceta enquanto dirigia mais profundo do que já
tinha ido antes.

Eu comi ela. Eu peguei ela. Eu a possuí.

Sua boceta apertada espremeu minha língua, implorando


por mais.

Vou te dar mais.

Eu tinha dado a ela demais.

Porra.

Suas pernas de repente travaram em torno de meus


ouvidos, moendo-se no meu rosto.

Ela gemeu alto; implorando um fôlego em seus lábios. Eu


não conseguia parar.

Minha língua a levou mais forte; minha cabeça balançava


mais rápido.

Ela desvendava.

Ela queimava.

Ela gritou quando gozou na minha língua.


OH MEU DEUS.

Oh meu Deus.
Ele não o fez. Ele não podia. Ele não. Eu não podia.

O que diabos acabei de fazer?

Jethro ficou em e pé, respirando com dificuldade. Seus olhos


estavam apertados; sua boca encharcada e vermelha.

Minhas bochechas inflamadas, meu coração pulando como se


eu tivesse corrido 10 km.

O que foi aquilo?

Que magia ele possui que me fez jogar fora a auto-


consciência, decoro e ódio? Como eu poderia contorcer-se dessa
maneira? Soava dessa maneira? Gozar é assim?

Eu gozei.

Ele me fez gozar.

Meu captor lançou-me livre para um segundo bem-


aventurado, me concedendo algo que ninguém mais tinha. As faíscas de
ondas e mente torcida deliciosa firmando. Eu queria mais. Queria isso
agora.

Jethro limpou a boca, tentando, sem sucesso, esconder o


desejo brilhando em seus olhos. Ele tinha me dado, mais não gozou. Ele
tinha feito o que disse.

Eu vou limpar tudo.

A única coisa que eu poderia focar era ele. O quarto cheio


dos homens não importava. Suas línguas e toques e agradavelmente
sussurros de agradecimentos tinham ido embora. Queimado como uma
batata frita, graças à explosão nuclear que ele me deu. Eu já não estava
à mercê do lugar. Eu possuía o lugar.

Então, tudo desabou para trás.

Meu primeiro orgasmo foi concedido por um homem cujo


pai matou minha mãe.

Minha privacidade foi completamente despojada pelo


homem que tinha me roubado de minha família.

Ele fez-me dormir com cães.


Ele jogou com a minha cabeça.

Ele não deu a mínima para mim.

Por que ele era tão hábil? Tão perfeitamente desenhado


para este jogo?

Lutei para sentar-se. Os dois homens segurando meus


pulsos me deixaram ir, e eu atirei para uma posição sentada,
envolvendo os braços em volta do meu peito.

A explosão quente que fez tudo tão inconsequente,


desapareceu com cada batimento cardíaco rápido. Era como estar no
olho da tempestade. Jetro me concedeu silêncio. Ele compartilhou seu
silêncio celestial e sossegou minha mente de tudo o que eu estava
sentindo.

Mas agora a tempestade ganhou força, uivando, torcendo,


me sugando de volta até o funil de horrores.

Olhos.

Muitos olhos em cima de mim. Pinturas e reais. Homens


que tinham me visto nua. Homens que tinham lambido cada polegada
minha. Homens que não se importam se eu vivia ou morria.

Você o deixou controlá-la.

Você deixou seu corpo governar sua mente.

Você se deixou cair.

Esmagamento de tristeza me inundou. Eu não poderia ficar


lá nem mais um momento. Eu não podia sentar lá com faíscas residuais
tremendo em meu núcleo. Não podia fingir que tudo era aceitável.

Jethro sorriu, sua respiração se acalmou enquanto ele


arrastava suas grandes mãos pelos cabelos. Meu coração se partiu em
pedaços. Como ele poderia me dar algo tão incrível ao mesmo tempo
que me odiava tanto? Seus humores mercuriais, seu rosto ilegívelme
deixava confusa. Pior ainda, ele me desconcertava.
Repulsa visceral e horror uivou através de mim quando a
tempestade cresceu em força. Meus pulmões apreendidos eu voei até a
parede escura de vento.

O prisioneiro compatível desapareceu sob um tsunami de


raiva. Isso não estava bem. Nada disso estava bem. Isso não é bom!

Cerrando minhas mãos, arrastei para fora da mesa.


Mantendo distância de Jethro, mostrei os dentes para ele, o primeiro
homem a me levar até uma montanha que eu nunca tinha saltado
antes.

Ele.

Ele não tinha o direito de me fazer gozar. Me dar um


presente não por bondade, mas por controle. Ele tinha provado uma
lição valiosa. Ele poderia me obrigar a fazer qualquer coisa que
quisesse, e não havia nada que eu pudesse fazer sobre isso.

Sua sobrancelha arqueou; queixo inclinado com arrogância.


Ele não disse uma palavra, movendo-se a inclinar-se contra a porta com
as mãos enfiadas nos bolsos. Ele não dava nada de graça. Nenhuma
dica de como se sentia vendo outros homens me usarem. Nenhuma
pista sobre o que ele estava pensando quando me fez gozar.

Eu era sua para pagar esta dívida absurda e horrível. Mas


ele não parecia se importar.

E foi o que quebrou meu coração.

Ele não dava uma merda sobre o que aconteceu comigo.


Tudo o que eu esperavao plano secreto para fazê-lo se importar ou pelo
menos tolerar a minha companhia foi reduzidoao pó. Não haviagentileza
em uma pedra como ele. Sem apelar para sua compaixão.

Ele não tinha nenhuma.

Tirando meus olhos dos dele, encarei a mesa. Estando em


pé, abracei minha nudez. Eu vibrava com honradez. E tremia com a
indecência.

Eu odiava o que eu estava usando. Não cobria nada e era


deles. Eu não queria nada com eles. Eu queria recusar a sua comida,
cuspir sua água, e queimar suas roupas. Não que eles tivessem me
oferecido qualquer um.

Com as mãos firmes de repente, rasguei a touca de


empregada francesa de minha cabeça. Joguei-a sobre a mesa. A
madeira fez ocetim deslizar todo o caminho até o centro onde ela
repousou como uma mancha, um pecado, uma simples coisa inócua,
gritando incorreção.

Os homens não se mexeram.

Tateando os laços ao redor do meu pescoço, puxei o avental


odiado sobre a minha cabeça e joguei-o no chão.

Orgulhosamente nua mostrando minhas contusões de


vertigem e esfregaços de língua dos bastardosfalei. "Olhe para vocês.
Olhe como masculinos e poderosos vocês são." Apontando o dedo ao
redor da mesa, rosnei, "Olhe como assustador e dominante e forte vocês
são. Olhe o quão orgulhoso vocês devemestar. Você provaram que são
invencíveis, tirando partido de uma mulher trazida aqui contra a sua
vontade. Vocês usaram uma garota que tem de viver seus piores
pesadelos para proteger aqueles que ama".

Batendo no peito, sussurrei: "Espere... eu entendi errado.


Vocês não são os mais fortes. Eu sou. Vocês são fracos e repugnantes.
Ao fazer o que vocês fizeram, me deram mais poder do que eu já tinha
antes. Vocês me deram uma nova habilidade, uma habilidade em
ignorar vocês, porque vocês não são nada. Nada. Nada!"

"E você!" Eu balancei meu braço, o olhar concentrado em


Jethro. O único homem que segurava a minha vida na palma da sua
mão. Ele não era nada. Assim como seus irmãos bastardos.

Jethro era mais alto, uma sombra escurecendo em seu


rosto. Suas mãos nos bolsos, cruzando na frente de seu peito grande.

"Você..." Eu fervi. "Você acha que é o pior aqui. Acha que


vou encolher. Acha que vou obedecer." Correndo as duas mãos pelo
meu cabelo, gritei, "eu nunca vou encolher. Nunca vou obedecer. Você
nunca vai me quebrar, porque você não pode me tocar."
Abrangendo meus braços, apresentei a minha forma nua
como um presenteo presente que ele tinha insinuado querer, mas não
tinha tomado. "Eu nunca vou ser sua, mesmo que você possua minha
vida. Nunca vou me curvar a você, porque meus joelhos não
reconhecem o seu chamado poder. Então faça o seu pior. Me
machuque. Me estupre. Me mate. Mas você nunca me possuirá."

Respirando com dificuldade, esperei.

O quarto tinha permanecido em silêncio. Mas agora foi


preenchido com farfalhar de couro quando os homens se moveram em
seus assentos. A atmosfera foi de silêncio para o choque e antecipação
pesada.

Meu coração sobrecarregado bateu em outro ritmo,


enviando minha visão um pouco cinzenta, um pouco confusa. Por favor,
não agora.

Plantando minhas pernas, segurando o tapete macio sob


meus dedos, fechei meus joelhos contra uma onda de vertigem.

Sr. Hawk foi o primeiro a se mover. Ele colocou os cotovelos


sobre a mesa, ligando os dedos juntos. "Eu estava errado. Você não é
nada como a sua mãe. Ela tinha um cérebro. Era inteligente."Sua voz
baixou a borda cavalheiresca, aprofundando em encaixes violentos,
"Você, por outro lado, é teimosa e estúpida. Não vê que nós somos sua
família agora. No momento em que dormiu debaixo do meu teto se
tornou um Hawk por meio de aquisição ".

Eu ri. "Então ainda sou uma Weaver, porque eu não dormi


sob seu teto." Minhas garras de gatinho afiaram. Eu nunca tinha sido
uma lutadora, mas algo me chamou. Algo inebriante e letal.

Ele se inclinou para frente, raiva gravada em seu rosto.


"Você vai aprender o seu lugar. Marque minhas palavras."

Eu queria lutar. Ouvi suamaldita aula de história, agora


era a vez ouvirem a minha. "Eu posso não ter registros tão
perfeitamente mantidos como o seu, mas sei que a minha família é
inocente. O que aconteceu naquela época estava entre eles, não nós.
Deixe-o no passado. Minha família criou uma empresa de confecção de
roupas. Nós não só vestimos a corte real, mas também doamos aos
pobres. Estou orgulhosa de onde venho e para você que"

"Jet!" Sr. Hawk beliscou a ponte de seu nariz. "Cale-a."

Jethro imediatamente bateu a mão sobre a minha boca.

Eu congelei. Sabia que tinha trazido qualquer punição que


estava prestes a acontecer em cima de mim. Eu não podia culpar
ninguém, mas não iria deixar-me arrepender do que disse. Eu
acreditava que era uma boa pessoa. Assim era o meu gêmeo, pai, mãe e
antepassados.

"Você tinha que me desafiar," Jethro assobiou. "Eu vou tirar


sangue por isso."

Meu coração pulou,mas me forcei a lembrar um fato


importante.

Eles não podem te machucar muito.

Não haveria dor. Haveria agonia. Eles teriam que me


manter viva. Eu tinha dívidas para pagar antes da minha vida ser
roubada.

Sem tirar os olhos dos meus, o Sr. Hawk, ordenou, "Jethro.


Ensine esta mulher que os Hawké uma família de perdão, mas há
momentos em que o rigor é necessário, em vez de permitir que
pequenas birras como essa ocorra." Seus olhos mudaram dos meus
para seu filho. "Leve-a. Lide com ela. Eu não quero vê-la novamente até
que ela perca esse sensode justiça extraviado que ela parece pensar que
merece."

Jethro acenou com a cabeça, empurrando nossos corpos.


Seus dedos descolando de minha boca e agarrando meu pulso. Cada
parte de mim se encolheu de seu arrogante corpo, temperamento
latejante, e olhos dourados de granito, mas eu me forcei a ficar de pé.

Rosnei, "Faça o que fizer não importa. O que aconteceu


antes nunca vai acontecer de novo." Eu nunca deixaria meu corpo
governar minha mente, não importa o que ele fizesse. "Você pode ser
capaz de me machucar, mas você deve saber o quão patético é para um
homem ferir uma mulher. Isso não é poder. É uma fraqueza!"

Ele resmungou baixinho. "Puta que pariu." Seu


temperamento aumentou até que o quarto grande pulsava com ele.

Outra onda de vertigem agarrou meu cérebro. Mas consegui


o impossível, lutando através da onda se hospedando instável e cinza
nos meus pés. Eu fiz isso.

Lutei com o desequilíbrio graças a me deixar desbloquear


tantas facetas de quem eu realmente era. Fiquei orgulhosa e nua,
vestindo apenas saliva seca e contusões.

Jethro me puxou para mais perto, de cara amarrada


olhando nos meus olhos. Ele engoliu sua raiva para fora até que nada
mostrou— nenhum aborrecimento ou espanto, ele era tão opaco como
um iceberg escuro e afiado.

"Venha, Srta. Weaver." De repente, ele me deixe ir,


acenando em direção às portas duplas atrás de mim. Elas abriram
como se uma equipe esperassedo outro lado, pelo o seu comando.

Quando não me mexi, ele retrucou: "Agora."

Meus braços queria enrolar em volta do meu corpo. Eu


queria me esconder de seu olhar intenso, mas lutei contra todos os seus
instintos, todo desejo, e elegantemente como piruetas na ponta dos pés.
Saí da sala tão recatadamente e orgulhosamente quanto foi possível.
Sem olhar para trás.

No momento em que as portas bateram atrás de nós,


Jethro agarrou meu cotovelo, virando-me a sua frente como se as
chamas do inferno ansiavam por sua alma. Eu fui de andar a correr
para acompanhar seu ritmo.

Minha visão perdeu sua clareza, por um momento,


entrando e saindo quando outra lavagem de desequilíbrio tentou me
roubar, mas Jethro não me deu tempo para dar. Ele não me deu tempo
para melhorar, me arrastou para baixo em um corredor tão grande que
poderia ter sido um aposento. Ele não me deixou inspecionar os
inúmeros armamentos— espadas, baionetas, bestas, e facas ou dar
uma olhada nos empregados surpresos.

Eu respirava com dificuldade quando finalmente cai através


de uma das muitas portas exteriores e fomos recebidos a partir de um
corredor vermelho porumbrilhante sol de início de outono.

Jethro continuou andando, não deixando eu recuperar o


fôlego.

Me arrastando para baixo de quatro enormes entradas,


estremeci com a picada do cascalho nas solas dos meus pés. Mas ele
não se importava. Ele nem percebeu.

Nossos pés chutavam os seixos enquanto se dirigia para a


linha de árvores por vários metros da casa. Eu nunca tinha visto esse
lado da propriedade antes. Mas os jardins eram tão amplos e
impressionantes como os outros do perímetros e tão perigosos quanto.

Esta era a minha gaiola. Folhas e espinhos e cardos.

E eu estava nua.

O momento do cascalho o foi substituído por grama macia


debaixo dos meus pés, Jethro me jogou longe. Eu teria caído se não
fosse maleável e desistido de lutar de seu impulso. Tropecei para frente,
braços subindo para fora como se de repente pudesse deixar o mundo
para trás e voar. Voar para longe. Voar livre.

No momento em que chegou a um impasse, girei para


enfrentá-lo.

Jethro estava bem atrás de mim. Ele pegou meu cabelo,


torcendo meu pescoço.

Eu choraminguei quando ele levantou a cabeça, mais e


mais alta. Meus olhos cravaram sobre o cinto de crocodilo, camisa cinza
e encarando um par de olhos ferozes.

"Conte-me. O que você esperava alcançar lá dentro?"

Ele não me deu uma chance de responder, puxando meu


cabelo com um puxão doloroso. "Você honestamente pensa antes de
abrir a boca? Se você tivesse ficado lá e em silêncio, isso tudo teria
terminado. Você teria ganhado uma tarde em seu próprio país
desfrutado de um banho de vapor quente. Uma empregada para trazer-
lhe tudo o que você quisesse para comer." Ele me balançou. "Que parte
de um presente de bom comportamento você não entendeu?"

"Eu não quero a sua caridade," cuspi.

Ele gemeu. "Isso não tem porra nenhuma a ver com


caridade, se você merece." Baixando a cabeça, o nariz pressionado
contra o meu.

Eu congelei, respirando com dificuldade.

"Você ganhou hoje. Você me agradou, permitindo que


aqueles homens provassem você. Você me surpreendeu de um bom
jeito."A suavidade de sua voz desapareceu sob uma torrente de raiva.
"Mas então você fodeu tudo isso somente sendo você. E agora..."Ele
parou, ideias brilhando em seus olhos.

Me deixando ir, afastei dele, agarrando o meu cabelo e o


torcendo rapidamente em uma trança solta pelas minhas costas. Eu
odiava a espessura e o comprimento. Parecia convidar Jethro a usá-lo
de qualquer maneira que quisesse. Meu couro cabeludo nunca tinha
sido tão machucado.

O colar de diamantes enviava pequenos arco-íris de luz que


saltavamcom a luz solar. Eu teria rido se não estivesse tão tensa.
Estava nua, mas vestindo um arco-íris, nunca teria pensado em
combinar magia com moda.

Ideias para uma nova linha de design veio grossa e rápido.


Eu ansiava por um lápis para esboçar antes que elas desapareceram.

Jethro colocou as duas mãos na cintura, me olhando em


silêncio.

Eu não me mexi. Não disse uma palavra. O frágil cessar-


fogo entre nós esticou desconfortavelmente. Seria o estalo e iria
ricochetear em mim com uma terrível dor ou desaparecer como uma
pena em uma brisa.
"Eu vejo que as ameaças não funcionam com você. Mas
talvez uma negociação possa."

Apesar de tudo, a curiosidade ea esperança inchou em meu


coração. "Uma negociação?"

"Uma oferta rápida. Você ganha, você é livre. Eu ganho,


você esquece sua antiga vida e se entregue. Você diz que eu nunca vou
possuir você. Se eu ganhar-lhe de bom grado me dará esse direito."
Seus lábios se separaram em um sorriso frio. "Você não só assinará o
acordo da dívida, mas um outro, um que me faz o seu mestre até que
seu último suspiro seja tomado. Você faz isso, e eu vou te dar isso."

"Me dar o quê?" Perguntei, sem fôlego.

"A chance de liberdade."

Meus olhos se arregalaram.

O quê?

Inclinando a cabeça para a floresta atrás de mim, ele


murmurou, "Você queria ser livre, então vá. Corra. Vá buscar sua
liberdade. "

Torci no local, olhando por cima do meu ombro. O sol


manchado a terra coberta de folhas, parecendo como uma fada do vale,
mas, em seguida, ele ficou mais escuro e mais grosso e mais
assustador.

O colar de diamantes descansava pesado e ruinosamente


sinistro na minha garganta. Minha coluna doía pelo curto período de
tempo que tinha sido obrigada a usá-lo; a frieza ainda não tinha se
adaptado à minha pele. Como eu poderia correr com esse instrumento
de dissuasão?

Como você não poderia?

Era a única chance que eu tinha. A única chance que não


acho que iria ficar.
Apertando os olhos, deixei o ultimato da negociação de
Jetro escoar em meu cérebro. Se eu corresse, poderia fazê-lo. Se
corresse, poderia conseguir o que queria. Mas se eu perder...

Virando-se para enfrentá-lo novamente, a luz dourada do


sol lançando-o com uma silhueta fantasmagórica, borrando seu
contorno, criando mais do que apenas um homem. Ele parecia como se
tivesse um pé no mundo e um no inferno. Um anjo caído que ainda
ardia em fogo a pureza queimou com mais ódio.

Jethro levantou uma sobrancelha. "O que é que vai ser?"

"Eu não sei o que você está oferecendo."

"Sim, você sabe."

Eu sabia. Eu sei.

Tomando um pequeno passo para mim, ele disse: "Você


quer quebrar o contrato? Você deseja manter o seu irmão e pai
seguros? Bem. Estou lhe dando uma negociação, apenas uma vez.
Corre. Se você chegar até a fronteira, está livre. Sua família nunca vai
ser caçada pelos Hawks novamente. Você faz isso, e isso tudo acaba.
Toda dívida da história desaparece."Sua voz soprou através da luz do
sol.

Uma pequena faísca do meu orgasmo anterior ondulava


entre as minhas pernas. "E se eu não for?"

Jethro franziu a testa. "Perdão?"

"Se eu não correr... o que acontece em seguida?"

"Você não iria correr? Depois que eu apenas lhe ofereci o


que você sempre quis?"

Cruzei meus pulsos sobre a junção das minhas coxas,


escondendo minha boceta. "Eu não disse que queria a chance de correr
nua através de mil hectares. Eu disse que queria que isto acabasse".

Jethro sorriu. "Isso não acaba até que esteja terminado."


Seus olhos caíram para o meu colar, brilhando com a escuridão. "E nós
dois sabemos como isso vai acabar."
Aproximando-se, ele disse calmamente: "Não há outra
opção aqui, Srta. Weaver. Eu não estou dando-lhe uma escolha para
correr. Estou lhe mandandocorrer. Você queria isso. Você ganhou. Uma
chance para salvar sua família, bem como a sua própria vida. Uma
chance. Você não quer acabar com isso, testando a minha paciência."

Minha mente tropeçou com tudo o que tinha acontecido.


Não havia como negar a relação da química entre nós, mas Jethro não
respondeu. Ele só estava interessado na perseguição. A caçada. O
desporto.

Ele estava tão perto, toda vez que respirava, seu peito
quase se tocava meus mamilos nus. Ele não parecia se importar que eu
estava nua para esta única oportunidade que tive de liberdade. Ele me
faria correr desprotegida por uma floresta cheia de silvas, predadores e
raízes .

Seu braço levantou e eu fiquei presa observando todosos


seus músculos quando ele segurou meu rosto. Seu perfume inebriante
amadeirado e couro caiu sobre mim. Traçando a ponta do polegar sobre
a minha bochecha, ele abaixou a cabeça. "Corra, Srta. Weaver. Corra.
Mas há uma coisa que você deve saber antes de ir. "

Não jogue seus jogos. Não morda a isca.

Meus lábios beliscaram juntos aos meus. Eu endureci em seu


aperto.

Sua boca fazia cócegas na pele macia abaixo da minha orelha.


"Enquanto você estiver correndo, eu vou a caça. Você não só tem que
chegar ao limite, mas tem que fazê-lo antes que eu pegue você."

Um horrível formigamento de promessa e esperança


evaporou-se. Cruel. Vicioso. Mal.

Vou ser caçada.

Não haveria liberdade. Haveria apenas sangue. Assim como


ele disse na sala de jantar.

Energia drenaramde meus membros. Quem eu estava


enganando? Eu não tinha comido desde que fui levada. Mal tive um
sono decente. Eu existia como um viciado em adrenalina e medo. Não
era nenhuma combinação para uma corrida a longa distância através
de moitas e arbustos.

Jethro se afastou, deixando cair suas mãos. Ele sorriu.


"Sua largada começou, Srta. Weaver. Eu correria se fosse você".

Agora?

Eu dei um passo para trás, coração explodindo de terror.


"Quanto tempo tenho?"

Jethro ergueu com cuidado o punho da camisa, olhando


calmamente para de relógio de diamante e preto em seu pulso. "Eu sou
um caçador experiente. Não tenho dúvidas de que vou encontrá-la. E
quando o fizer... o que esses homens fizeram com você não vai ser
nada." Inclinando a cabeça, ele disse, "acho que 45 minutos é bastante
esportivo, não é?"

Minha mente não estava mais lá. Estava pulando e voando


sobre as folhas e esquivando-se dos troncos antigos. Corre. Vá. Corre.

"Faça isso e você já não será minha...".

Liberdade zombou de mim, fazendo-me acreditar que eu


tinha uma chance. Uma pequena, quase inexistente, mas ainda uma
chance. Os músculos das minhas pernas reagiram, já pronta para
decolar. Eu tinha que confiar no meu corpo. Ele sabia como fugir.

Eu poderia fazê-lo. Se o fizesse, não seria mais o seu


animal de estimação para torturar. Mas se não conseguisse...

Não pergunte. Não pergunte.

"E se eu não conseguir?"

Jethro abaixou a cabeça, olhando para mim debaixo de


suas sobrancelhas. Seus olhos estavam apertados e escuros, brilhando
de empolgação com a próxima caçada. "Não somente pela dívida, mais
vou fazer você pagar isso até o limite." Ele saiu do brilho do sol, seus
dentes brilhando como diamantes. "Agora... corra."

...
...

Eu corri.

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