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Abstract
The theme of this article is the contribution of school management
(pedagogical coordinator) in the process of continuing education of teachers
in the school environment: perspectives for improving the quality of teaching
and seeks to answer the following problem: What contributions the
pedagogical coordinator can offer in the process of continuing training of
teachers in the school environment? Its general objective is to analyze the
contributions of the continuing education of teachers carried out by the
pedagogical coordinator in the school context for the process of improving
teaching. The study is subsidized by the bibliographic and qualitative
method, and is theoretically based on 11 books: Azanha (1998), Minayo
(2001), Bicudo (org. 2003), Domingues (2014), Amaral (2007), Gomes
(2013), Lück (2013), Libâneo (2015), Lück (2015), Paro (2018), Silva (et. al
2018). The proposed research is of singular importance, as it is the
contribution of the pedagogical coordinator in the in-service training of
1 Introdução
2 Procedimentos metodológicos
A pesquisa tem como base o seguinte marco teórico: Azanha (1998), Minayo
(2001), Bicudo (org. 2003), Domingues (2014), Amaral (2007),Gomes (2013), Lück
(2013), Libâneo (2015), Lück (2015), Paro (2018), Silva (et. al 2018).
3 Resultados e discussões
Diante dessa reflexão, fica claro que o papel da escola é bem mais amplo e
complexo, não se trata apenas de levar os educandos a se apropriarem dos
conhecimentos tradicionalmente construídos nas disciplinas curriculares, ou seja,
educação não é apenas informação, mas é principalmente a capacidade de
transformar essa informação em conhecimento de forma ética, pensando no bem
comum; educação acima de tudo é atualização e transformação social, histórica e
cultural.
É por esta ótica que, a gestão escolar, deve reunir um conjunto de
competências que agreguem valores relativos à empatia, responsabilidade,
comprometimento, mobilização, colaboração, mediação e liderança; para desta
forma, conquistar a participação de toda a comunidade escolar na gestão da
instituição de ensino. Isto requer o envolvimento de pais, estudantes, professores,
diretores, coordenadores pedagógicos e secretários escolares na tomada de
decisões. Este é o legítimo exercício da democracia no ambiente escolar. Nesta
perspectiva, Paro (2018) afirma:
Pelo exposto, podemos afirmar que uma escola que cuida do processo de
aprendizagem com foco na participação, consegue criar um espaço democrático
Nos dias atuais, o termo formação vem sendo muito discutido no meio
educacional. Pode-se começar essa reflexão pela etimologia da palavra
Forma/ação. No dicionário Online de Português, a palavra Forma está relacionada
ao método e Ação significa o agir; portanto, ação de formar, dar forma a algo, de
criar dando forma. No entanto, é importante destacar que esse conceito não pode
ser definido restritamente ao seu aspecto etimológico, este significado ultrapassa a
este aspecto e tem uma abrangência enorme no campo das pesquisas. Portanto, a
Formação em sentido pleno, deve ser compreendida numa dimensão
contextualizada e complexa, que considera as perspectivas sociais, políticas e
culturais.
A partir dos anos 70 e 80, impulsionada pelas transformações sociais, a
escola passou a rever seu currículo e consequentemente a forma de ensinar dos
professores precisava ser modificada também. Pensando nisso, a formação do
professor ganhou novos rumos, o que antes se resolvia apenas com o domínio da
técnica, do método e com foco nos conteúdos, passou a se situar no professor como
sujeito pensante, reflexivo e atuante, capaz de dar sentido ao seu próprio processo
formativo, entendendo a escola como espaço formativo pela relação com diferentes
atores: gestores, professores, pais e comunidade.
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Formação carrega consigo significados mais complexos, que acobertam
ambiguidade, e conferem a ela sentidos que tendem a expressar a força do
devir, do tornar-se, o caráter histórico impregnado no movimento efetuado
pela ação que forma e pela forma que impele direção à ação, nutrindo-a de
força [...] Formação designa o processo do devir, em que o contorno da
imagem, que persegue o modelo, se realiza. Mas é mais que isso. Esse
processo, porém, não se efetua de modo atender a uma finalidade técnica a
ele externa, mas brota do processo interno de constituição e de formação,
permanecendo em constante evolução e aperfeiçoamento. (BICUDO Org.
2003, p. 28).
Segundo Bicudo (2003), esta formação não é a busca da forma perfeita, que
a aprisiona dentro de limites rígidos, mas uma forma que direciona uma ação, um
movimento, que tem sua força, significando que a forma não pode se sobressair à
ação, mas a ação é que imprime sentido a forma.
Neste sentido, a formação deve evoluir e se aperfeiçoar, segundo o contexto
histórico, acompanhar as necessidades inerentes ao movimento presente na
sociedade, acompanhar a realidade e a produção de conhecimentos existentes, uma
formação que se interessa pelo cotidiano escolar e pela função social da escola.
Segundo Gomes (2013), a formação inicial, no contexto atual, parece está
atrelada às instituições de ensino superior, a elas cabe o papel da formação prática
articulada à sólida formação teórica, que colabora para formar cidadãos e
profissionais capacitados para atuar em vários campos do saber, que é embasada
em ideias humanísticas e comprometida com uma sociedade mais igualitária.
Ao mesmo tempo, traz-se aqui um ponto importante a ser pensado dentro da
discussão sobre formação inicial e continuada: que a formação inicial não é apenas
os anos de estudo no ensino superior, mas toda a história do docente enquanto
estudante. Se se considera toda uma vida como fonte formativa do docente, como
Uma formação permanente, que se prolonga por toda vida, torna- se crucial
numa profissão que lida com a transmissão e internalização de saberes e
Diante das transformações que vem ocorrendo nos últimos tempos e que
rapidamente chegam às salas de aula, também se desencadeiam movimentos de
busca de novas bases e modos de se fazer formação contínua. Então, se se pensa
numa escola que desenvolva uma educação democrática e com compromisso
social, muitas mudanças ainda necessitam ocorrer na compreensão do papel do
coordenador pedagógico. As mudanças aqui citadas, não se tratam apenas de uma
mudança de espaço físico, mas “a ideia de que o espaço escolar pode e deve
constituir-se em um lugar de aprendizado também para o professor, caracterizando-
o como locus de formação.” (DOMINGUES, 2014, p.13).
Segundo Domingues (2014), não é apenas um deslocamento do espaço
geográfico da formação, das oficinas pedagógicas promovidas pelas Secretárias de
Educação ou pelas Universidades, para dentro das escolas, a partir de suas próprias
necessidades, mas se trata de uma compreensão mais ampla e complexa do
trabalho desenvolvido no espaço escolar: os múltiplos papéis da gestão escolar, em
especial do coordenador pedagógico, os professores envolvidos e suas concepções
e as condições de trabalho desse docente e mais, as expectativas do ensino de
qualidade para os estudantes da escola pública.
4 Considerações finais
Referências
FREITAS, Mônica Cavalcante de; FREITAS, Bruno Miranda de; ALMEIDA, Danusa
Mendes. Residência pedagógica e sua contribuição na formação docente. Ensino
Em Perspectivas, v.1, n.2, p. 1–12, 2020. Disponível em:
https://revistas.uece.br/index.php/ensinoemperspectivas/article/view/4540. Acesso
em: 20 jun. 2021.
LIBÂNEO. José Carlos. Organização e gestão da escola: teoria e prática. 6ª. Ed.
rev. e ampl. – São Paulo: Heccus Editora, 2015.
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Cristine Brandenburg, ORCID: https://orcid.org/0000-0002-9296-6034
Programa de Especialização em Direito Sociais e Políticas Públicas – Instituto Dom José de
Educação e Cultura – Universidade do Vale do Acaraú
Doutora e Mestre em educação Brasileira pela Universidade Federal do Ceará (UFC).
Especialista em Saúde Pública pela Universidade Estadual do Ceará (UECE). Graduada em
Fisioterapia pela Universidade de Santa Cruz do Sul (UNISC) e Graduada em Pedagogia pela
Estácio-CE. Docente da Especialização em Direito Sociais e Políticas Públicas – Instituto Dom
José de Educação e Cultura – Universidade do Vale do Acaraú.
Contribuição de autoria: Escrita do texto.
Lattes: http://lattes.cnpq.br/2190827089014447
E-mail: crisfisio13@gmail.com