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LINHA DE PESQUISA
EDUCAÇÃO EM CIÊNCIAS E MATEMÁTICA E MEIO AMBIENTE
EIXO DE INVESTIGAÇÃO
EIXO 4 – FORMAÇÃO INICIAL E CONTINUADA DO PROFESSOR DE
CIÊNCIAS E MATEMÁTICA.
INDICAÇÃO DE ORIENTADOR(A)
ADDA DANIELA LIMA FIGUEIREDO ECHALAR
GOIÂNIA – GOIÁS
JANEIRO DE 2023
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1. Introdução/Justificativa
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Trabalho de acompanhamento da formação continuada em serviço (via Projeto Sala de Educador)
realizado no CEFAPRO de Barra do Garças, entre 2006 e 2017, como professora formadora da área de
Ciências da Natureza.
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- Se limita ao dado aparente, o que impede uma maior compreensão das transformações, dos
movimentos, da totalidade, das contradições, das variáveis próprias da formação dos conceitos científicos
imprescindíveis à formação do pensamento teórico (Davydov, 2001).
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3. Fundamentação Teórica
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- Previstos na Constituição Federal de 1988; nos Art. 61, 67, 87 da Lei de Diretrizes e Bases da
Educação Nacional Brasileira nº 9394/96; na meta 15 do Plano Nacional de Educação – PNE; no Plano
Nacional de Formação dos Professores da Educação Básica – PARFOR; na Resolução nº 2 de 2015 do
Conselho Nacional de Educação, na Política de Formação Continuada do estado de Mato Grosso, dentre
outros.
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O interpsicológico é o que ocorre primeiro, no nível social ou entre as pessoas e, depois, o
intrapsicológico, no nível individual ou no interior da criança. (VYGOTSKY, 2001).
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- Permite explicar as importantes relações estruturais que caracterizam determinado objeto, ou seja,
reflete suas relações internas e cognoscitivas.
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conhecimento, desde sua origem, recepção e organização, ações que levaram as pessoas
a conceituar o conhecimento teórico.
Davydov propõe como princípio didático, que os estudantes aprendam a partir
do método dedutivo para identificar a ‘célula’ originária do conteúdo e, a partir disso,
deduzir as múltiplas propriedades particulares da disciplina. Além disso, o movimento
de ascensão do abstrato ao concreto pensado, realizado durante a atividade de
aprendizagem, permite não somente a apropriação dos conhecimentos teóricos, mas
também o desenvolvimento da consciência, do pensamento teórico e das ações
cognitivas relacionadas, como a reflexão, a análise e o planejamento.
Isso implica dizer que o objetivo primeiro do ensino é fazer com que os
estudantes desenvolvam habilidades de aprendizagem de pensar por si mesmo e o
professor deve ter a responsabilidade de organizar uma metodologia que as favoreça.
Assim, cabe ao professor organizar meios e situações adequadas para apropriação, por
parte dos estudantes, da experiência histórico-social.
Ao entendermos a educação como uma atividade exclusivamente humana e,
portanto, professores trabalhadores em formação estão se humanizando,
compreendemos que,
A educação como atividade nos faz refletir, também, sobre as
atividades desenvolvidas no processo pedagógico. O objeto da
atividade pedagógica é a transformação dos indivíduos no processo
de apropriação dos conhecimentos e saberes, por meio dessa
atividade – teórica e prática –, é que se materializa a necessidade
humana e se apropriar dos bens culturais como forma de
constituição humana. (MOURA, 2010, p.24)
4. Metodologia de Pesquisa
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O experimento didático-formativo consiste no estudo das mudanças no processo de desenvolvimento
cognitivo/psicológico dos estudantes mediante a influência do pesquisador e da dinâmica de organização
do ensino. Caracteriza-se como processo histórico-cultural, dinâmico e contraditório. Portanto, deixa de
guardar relação com a busca de exatidão, da objetividade, da neutralidade e do controle completo e
rigoroso das variáveis.
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Será feita a leitura do termo de Consentimento Livre e Esclarecido (entregue para assinatura e
devolução individual dos participantes)
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5.Cronograma
Leituras/Aulas/Grupos de Estudo e
pesquisa acerca do objeto da
X X X X X X X
investigação
Organização do experimento
didático-formativo X
Desenvolvimento do
experimento didático-formativo X X X X X
6. Referências
ALVES, Nilda. Formação de professores, pensar e fazer. 10 ed. São Paulo-SP: Cortez
Editora, 2008.
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Denominação usada por Laurence Badin apud Rosa e Arnoldi (2006) em seu livro “Análise de
Conteúdo”, da Editora Edições 70 de Lisboa, 1977, para designar “O conjunto de materiais submetidos à
análise de conteúdo”.
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LIBÂNEO, José Carlos; ALVES, Nilda (Org.); Temas de pedagogia: diálogos entre
didática e currículo. São Paulo: Cortez, 2012.
MARX, Karl. Para a crítica da economia política. Traduções Edgard Malagodi et al.
São Paulo: Abril Cultural, 1982.
MEIRIEU, Philippe. Aprender, sim, mas como? Porto Alegre: Artes Médicas, 1998.
SELBACH, Simone (Org.). Ciências e didática. Petrópolis, RJ: Vozes, 2010. (Coleção
Como Bem Ensinar).
SELLES, Sandra E. [et al.] (Org.). Ensino de Biologia: histórias, saberes e práticas
formativas. Uberlândia: EDUFU, 2009.