1) João teve uma vida difícil no sertão brasileiro, passando fome e dificuldades desde a infância.
2) Quando a seca atingia, ele migrava para o litoral em busca de sobrevivência, mas sempre retornava com saudade quando chovia.
3) Apesar das dificuldades, João era um homem corajoso e cheio de fé.
1) João teve uma vida difícil no sertão brasileiro, passando fome e dificuldades desde a infância.
2) Quando a seca atingia, ele migrava para o litoral em busca de sobrevivência, mas sempre retornava com saudade quando chovia.
3) Apesar das dificuldades, João era um homem corajoso e cheio de fé.
1) João teve uma vida difícil no sertão brasileiro, passando fome e dificuldades desde a infância.
2) Quando a seca atingia, ele migrava para o litoral em busca de sobrevivência, mas sempre retornava com saudade quando chovia.
3) Apesar das dificuldades, João era um homem corajoso e cheio de fé.
E teve que suportar as maiores dificuldades numa terra seca e pobre como a nossa Pelejou pela vida desde menino. Passou sem sentir pela infância. Acostumou-se a pouco pão e muito suor. Na seca comia macambira, bebia o sumo do xiquexique, passava fome. E quando não podia mais rezava Quando a reza não dava jeito ia se juntar a um grupo de retirantes que ia tentar sobreviver no litoral Humilhado, derrotado, cheio de saudade E logo que tinha notícia da chuva pegava o caminho de volta, animava-se como se a esperança fosse uma planta que crescesse com a chuva. E quando revia sua terra dava graças a Deus por ser um sertanejo pobre mas corajoso e cheio de fé. Peço-lhe muito simplesmente que não o condene, mas se não puder salva-lo dê-lhe, meu filho, outra oportunidade. Deixa João Voltar.
Agruras da lata dágua E tome água e leva água
E tome água e leva água. ...E eu que fui enjeitada Só porque era furada. Já quase toda enfadada, Me botaram um pau na boca, Provei lavagem de porco, Sabão grudaram no furo, Ai mexeram de novo: Me obrigaram a levar água Botaram o pau na beirada. Muitas vezes pendurada, E assim desconchavada, Muitas vezes num jumento. Medi areia e cimento, Era aquele sofrimento, Carreguei muito concreto As juntas enferrujadas. Molhado duro e friento, Fiquei com o fundo comido. Sofri de peitos aberto, Quando pensei que tivesse Levei baque dei peitada. Minha batalha cumprido, Um remendo me fizeram: Me amassaram as beiradas, Tome madeira no fundo Cortaram minhas entranhas. E tome água e leva água, Lá fui eu assar castanha, E tome água e leva água. Fui por fim escancarada. Servi de cocho de porco Daí nasceu minha mágua: Servi também de latada. O pau da boca caía, Se a coisa não complica, Os beiços não resistiam. Talvez eu seja uma bica Me fizeram um troca-troca: Pela próxima invernada. Lá vem o fundo pra boca, E inverno é chuva, é água, Lá vai o pau para o fundo. E eu encherei outras latas Que trocado mais sem graça Cumprindo minha jornada. Na frente de todo mundo.