Um problema tanto atual quanto do passado, a violência contra a mulher atinge todas as classes sociais não importando seu nível de escolaridade, religião ou profissional, apenas pelo motivo de serem mulheres. No Brasil, a cada 12 segundos, uma mulher e violentada, dados altíssimos em comparação a outros países, segundo o Fórum Brasileiro de Segurança Pública, via R7. Assim, se não houver políticas mais efetivas contra essa violência, infelizmente, os casos de agressão só tendem a aumentar. A violência cometida contra a mulher não se restringe apenas a doméstica, assedio ou estrupo, mas também socialmente, como falta de direitos ou desigualdade em relação aos homens dentro do serviço, chegando até em casos mais graves, como por exemplo, de políticas estatais de mutilação genital feminina ainda hoje praticada em alguns lugares. Durante a história da humanidade, a ampla maioria das civilizações foi caracterizada por modelos de poder e liderança masculinos. Exemplos disso são que até 1879, as mulheres não podiam frequentar escolas de Ensino Superior, como Faculdades e Universidades, ou que até 1932, não podiam nem votar. Hoje em dia, isso já é bem diferente, com as mulheres tendo mais espaço e destaque dentro do ambiente social, político e profissional, principalmente pelo movimento feminista e a luta pela promoção da igualdade de direitos. Em 2006, no Brasil, foi aprovada a Lei Maria da Penha, que criou mecanismos de proteção e defesa para a mulher, mas ainda assim, o problema persiste grande até hoje, onde os casos de agressões são praticados, muitas vezes, por seus namorados ou maridos, ex-companheiros ou parentes. Por isso, a conscientização e ação da população para se prevenir isso e tão importante, devendo haver leis rígidas e penas para quem comete esses crimes, ao mesmo tempo que haja apoio a vítima, onde, muitas vezes, e tratada como se fosse culpada, seja por causa de sua roupa ou por que não denunciou antes. Isso ocorre por causa da falta de coragem de denunciar os abusos sofridos, seja pelas consequências, medo ou ainda acreditarem em seus parceiros, onde elas na maioria das vezes, vivem em condições financeiras baixas, mas, denunciar e o único caminho para solução desses problemas.