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PROJETOS EM

SAÚDE
RDC n. 222 – Parte I

SISTEMA DE ENSINO

Livro Eletrônico
FERNANDA BARBOZA

Graduada em Enfermagem pela Universidade Fe-


deral da Bahia e pós-graduada em Saúde Públi-
ca e Vigilância Sanitária. Atualmente é servidora
do Tribunal Superior do Trabalho, no cargo de
Analista Judiciário – Especialidade Enfermagem.
É professora e coach em concursos. Trabalhou
8 anos como enfermeira do Hospital Sarah. Foi
nomeada nos seguintes concursos: 1º lugar no
Ministério da Justiça; 2º lugar no Hemocentro –
DF; 1º lugar para Fiscal Sanitário da prefeitura
de Salvador; 2º lugar no Superior Tribunal Militar
(nomeada pelo TST). Além desses, foi nomeada
duas vezes como enfermeira do estado da Bahia
e na SES-DF. Na área administrativa, foi nome-
ada para o CNJ, MPU, TRF 1ª região e INSS (2º
lugar), dentre outras aprovações.

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RDC n. 222 – Parte I
Prof. Fernanda Barboza

Gerenciamento de Resíduos – Parte I.............................................................4


1. Introdução..............................................................................................4
2. RDC n. 222 de 28 de março de 2018..........................................................5
2.1. Objetivo..............................................................................................9
2.2. Abrangência.........................................................................................9
2.3. Definições.......................................................................................... 12
2.4. Plano de Gerenciamento de Resíduos de Serviços de Saúde GRSS............. 32
2.5. Das Etapas do Manejo......................................................................... 39
Resumo.................................................................................................... 64
Questões Comentadas em Aula................................................................... 82
Gabarito................................................................................................... 88
Referências............................................................................................... 89

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GERENCIAMENTO DE RESÍDUOS – PARTE I

1. Introdução

Olá, aluno(a) querido(a)! Hoje estudaremos a parte 1 do gerenciamento dos

resíduos de serviços de saúde. Para análise deste conteúdo, estudaremos a Re-

solução da Diretoria Colegiada – RDC n. 222 de 28 de março de 2018, ANVISA.

O Gerenciamento de Resíduos de Serviços de Saúde (GRSS) sofreu atualização em

março de 2018, o que leva a acreditar que terá mais chances de cair na sua prova.

Esse assunto também é relatado, no que tange o tratamento e disposição final dos

resíduos de serviços de saúde, na Resolução do CONAMA n. 358/2005, que abor-

da os mesmos aspectos da RDC n. 222/2018.

Como as mudanças ocorreram de forma recente, teremos que adaptar as ques-

tões para as cobranças pela RDC n. 222/2018.

Saber quais normas tratam da temática sobre os resíduos já é importante para

nossa prova, observe:

Questão 1    (VUNESP/2010/ADAPTADA) A Resolução n. 358 CONAMA de 2005 e a

RDC n. 222 ANVISA de 2018 harmonizaram as regulamentações relativas

a) à Terminologia Unificada da Área da Saúde.

b) à Padronização das Informações em Saúde Suplementar.

c) à Troca de Informação em Saúde Suplementar.

d) ao Comitê de Padronização das Informações em Saúde Suplementar.

e) ao Gerenciamento de Resíduos de Serviços de Saúde.

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Letra e.

Aluno(a), o gerenciamento de resíduos de serviços de saúde é trabalhado nessas

duas normas.

A preocupação com a geração de Resíduos de Serviços de Saúde (RSS) está em

evidência pelo risco de contaminação humana, animal e do meio ambiente. O ge-

renciamento correto dos resíduos gerados em estabelecimentos prestadores de

serviços de saúde é importante para garantir a qualidade da saúde coletiva e a

preservação do meio ambiente.

Essa temática se refere a nossa prática diária de gerar e descartar resíduos.

A parte básica é saber os grupos dos resíduos (ABCDE), e a parte avançada é saber

as etapas do plano de gerenciamento de resíduos e qual tratamento e disposição

final para cada tipo de material. A dificuldade está em que, no mesmo grupo de

resíduos, teremos armazenamentos e disposições diferentes. Mas não se preocupe

com o direcionamento das questões, cercaremos todo nosso conteúdo.

2. RDC n. 222 de 28 de março de 2018


A Agência Nacional de Vigilância Sanitária – ANVISA apoiada no seu poder de

normatizar as matérias referentes a riscos diretos e indiretos na saúde, e com legiti-

midade mediante a lei que cria essa autarquia (n. 9.782/1999), elaborou essa RDC.

O Termo RDC representa o fato de termos nessa autarquia uma diretoria composta

de 5 diretores (colegiada). A temática de GRSS está dentro de biossegurança, pois

representa cuidados para evitar a contaminação de pessoas e do meio ambiente.

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Observe:

Questão 2    (FCC/TRE-PR/2017) Considera-se medida de biossegurança em saú-

de, entre outras, a implantação

a) da Política dos Direitos de Acessibilidade.

b) da Política de Humanização.

c) do Plano de Gerenciamento dos Resíduos de Serviços de Saúde.

d) de Processos Equânimes.

e) de Métodos Individualizados de Assistência.

Letra c.

Resumindo o conceito de biossegurança: é um conjunto de medidas para prevenir

e eliminar riscos na saúde humana, animal e no meio ambiente. Dessa forma,

constitui medida de biossegurança o gerenciamento dos resíduos de forma

adequada, assim também como fazem parte da biossegurança as medidas de

precauções e o uso dos equipamentos de proteção individual, estudados na aula

passada.

Relembre comigo!

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Questão 3    (FCC/TRE-PR/2017) O processo de uso e descarte dos produtos quí-

micos, radiológicos, biológicos e seus subprodutos, consumidos pelas instituições

de saúde são de responsabilidade da instituição e do profissional de saúde que os

manipula.

Essa responsabilidade consiste em adotar medidas de

a) Fluidificação residual.

b) Biovigilância.

c) Biossegurança.

d) Biorreciclagem.

e) Redução de custo.

Letra c.

O descarte de resíduos impacta na saúde humana, animal e do meio ambiente,

portanto constitui temática da biossegurança.

Acho importante trazer o conceito de Biovigilância, que, segundo a ANVISA,

é um conjunto de ações de monitoramento e controle que abrangem todo o ciclo

do uso terapêutico de células, tecidos e órgãos humanos desde a doação até a

evolução clínica do receptor e do doador vivo com a finalidade de obter informações

relacionadas aos eventos adversos para prevenir a sua ocorrência ou recorrência.

Dessa forma, a biovigilância trabalha para evitar erros dentro dos processos de

uso terapêutico de tecidos vivos.

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A primeira mudança que a RDC n. 222 trouxe em relação a RDC n. 306/2004

é a forma de organização. A RDC n. 306, em termos de artigos, era curtinha e a

descrição do tema estava como anexo. A nova RDC de GRSS trata as informações

de forma mais organizada, em termos de artigos, e usa para anexo:

1. classificação dos resíduos;

2. símbolos de identificação dos resíduos;

3. substâncias que devem ser segregadas, acondicionadas e identificadas sepa-

radamente;

4. incompatibilidade química entre as principais substâncias utilizadas pelos ge-

radores de resíduos de serviços de saúde;

5. lista das principais substâncias utilizadas em serviços de saúde que reagem

com embalagens de polietileno de alta densidade (pead).

Todos esses anexos são de grande relevância para nossas provas e detalharemos

todos ao longo dessas aulas.

A distribuição geral da RDC n. 222/2018 é a seguinte:

1. objetivo;

2. abrangência;

3. definições;

4. do Plano de Gerenciamento de Resíduos de Serviços de Saúde – PGRSS;

5. etapas do manejo de resíduos;

6. gerenciamento dos grupos de resíduos de serviços de saúde;

7. segurança ocupacional; e

8. disposições finais e transitórias.

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2.1. Objetivo
Art. 1º Esta Resolução dispõe sobre os requisitos de Boas Práticas de Gerenciamento
dos Resíduos de Serviços de Saúde.

Boas Práticas é o termo utilizado para normatizar o que deve ser feito para re-

dução dos riscos e melhoria da qualidade dos serviços.

2.2. Abrangência
Art. 2º Esta Resolução se aplica aos geradores de resíduos de serviços de saúde (RSS)
cujas atividades envolvam qualquer etapa do gerenciamento dos RSS, sejam eles pú-
blicos e privados, filantrópicos, civis ou militares, incluindo aqueles que exercem ações
de ensino e pesquisa.

Trata-se de uma norma a ser seguida em todos os estabelecimentos de saúde,

seja público ou privado.

Mas quem são os geradores de resíduos? Vamos analisar como a RDC n.

222/2018 define:

Geradores de RSS são todos os serviços cujas atividades estejam relacio-

nadas com:

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• a atenção à saúde humana ou animal, inclusive os serviços de assis-

tência domiciliar;

• laboratórios analíticos de produtos para saúde;

• necrotérios, funerárias e serviços onde se realizem atividades de embalsama-

mento (tanatopraxia e somatoconservação);

• serviços de medicina legal;

• drogarias e farmácias, inclusive as de manipulação;

• estabelecimentos de ensino e pesquisa na área de saúde;

• centros de controle de zoonoses;

• distribuidores de produtos farmacêuticos, importadores, distribuidores de

materiais e controles para diagnóstico in vitro;

• unidades móveis de atendimento à saúde;

• serviços de acupuntura;

• serviços de piercing e tatuagem, salões de beleza e estética, dentre outros

afins.

Geradores de RSS

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E para qual tipo de instituição essa RDC não se aplica?

O § 2º do artigo 2º nos mostra quais tipos de instituições devem seguir normas

específicas e não atendem a RDC n. 222/2018. Acompanhe a leitura da norma:

Esta Resolução não se aplica a fontes radioativas seladas, que devem seguir as
determinações da Comissão Nacional de Energia Nuclear – CNEN, e às indústrias de
produtos sob vigilância sanitária, que devem observar as condições específicas do
seu licenciamento ambiental.

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Observe como foi cobrado na prova.

Questão 4    (CESPE/2010/ADAPTADA) A regulamentação atual que dispõe sobre


o regulamento técnico para o gerenciamento de resíduos de serviços de saúde é a
RDC n. 222/2018. Acerca dessa RDC, julgue o item subsequente.
Estão regulamentados por essa RDC todos os serviços relacionados com o atendimento à
saúde humana ou animal, incluindo os serviços de assistência domiciliar e de trabalhos
de campo, laboratórios analíticos de produtos para saúde, necrotérios, funerárias, ser-
viços de medicina legal, drogarias e farmácias, estabelecimentos de ensino e pes-
quisa na área de saúde, serviços de acupuntura, serviços de tatuagem, entre outros.

Certo.
Copiou e colou a abrangência da norma.

2.3. Definições

Nessa parte da norma, a nova RDC trouxe outros conceitos e elucidou melhor as
informações quando comparamos com a RDC revogada. Vamos abordar todos eles,
pois, além de poder ser cobrado nas provas, é importante conhecê-los para melhor

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entender o PGRSS e o manejo desses resíduos. Vamos tentar agrupar os conceitos

dentro de uma lógica que seja mais fácil para você aprender. Ao longo dos concei-

tos da norma, comentaremos para facilitar seu entendimento.

Grupo 1 – Abrigos e Armazenamentos

I – abrigo externo: ambiente no qual ocorre o armazenamento externo dos coletores
de resíduos;
II – abrigo temporário: ambiente no qual ocorre o armazenamento temporário dos co-
letores de resíduos;

Observe a diferença entre os dois tipos de abrigos, o temporário é aquele que

está dentro da instituição com o armazenamento dos coletores: os resíduos ficam

nesse local até ir para o abrigo externo, local de acesso externo para encaminhar

os resíduos ao destino final. A etapa que corresponde a colocação dos resíduos no

abrigo externo é chamada de ARMAZENAMENTO EXTERNO, conceituada como:

V – armazenamento externo: guarda dos coletores de resíduos em ambiente exclusivo,


com acesso facilitado para a coleta externa;

O abrigo temporário é o local onde será armazenado o resíduo na etapa do ar-

mazenamento temporário.

VII – armazenamento temporário: guarda temporária dos coletores de resíduos de ser-


viços de saúde, em ambiente próximo aos pontos de geração, visando agilizar a coleta
no interior das instalações e otimizar o deslocamento entre os pontos geradores e o
ponto destinado à apresentação para coleta externa;

Observe a diferença do armazenamento temporário, que apenas tem a função

de aguardar ser encaminhado para a coleta externa, do armazenamento interno,

que é abordado nessa norma para guarda específica de resíduo contendo

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produto químico ou rejeito radioativo na área de trabalho, de modo definido na

legislação.

VI – armazenamento interno: guarda do resíduo contendo produto químico ou rejeito


radioativo na área de trabalho, em condições definidas pela legislação e normas aplicáveis
a essa atividade;
III – acondicionamento: ato de embalar os resíduos segregados em sacos ou recipien-
tes que evitem vazamentos, e quando couber, sejam resistentes às ações de punctura,
ruptura e tombamento, e que sejam adequados física e quimicamente ao conteúdo
acondicionado;

O acondicionamento é o ato de colocar os resíduos dentro de objetos próprios

para o seu descarte, é lógico que ele precisa ser resistente e deve se adequar ao

estado físico do resíduo (líquido, sólido, gasoso) ou químico (irritante, corrosivo).

Grupo 2 – Agentes Biológicos e Classes de Risco dos Agentes Biológicos

Nesse grupo estudaremos os conceitos de:

Esse grupo de conceitos são muito cobrados em provas e estão descritos em

outras normas de biossegurança como a Norma Regulamentadora 32 (NR32).

CONCEITOS
IMPORTANTES
Microrganismos capazes ou não de originar algum tipo de infecção,
IV – agentes alergia ou toxicidade no corpo humano, tais como: bactérias, fungos,
biológicos: vírus, clamídias, riquétsias, micoplasmas, parasitas e outros agentes,
linhagens celulares, príons e toxinas.

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CONCEITOS
IMPORTANTES
XI – classe de risco 1 Agentes biológicos conhecidos por não causarem doenças no homem
(baixo risco individual ou nos animais adultos sadios.
e para a comunidade):

XII – classe de risco 2 Inclui os agentes biológicos que provocam infecções no homem ou nos
(moderado risco indi- animais, cujo potencial de propagação na comunidade e de dissemi-
vidual e limitado risco nação no meio ambiente é limitado, e para os quais existem medidas
para a comunidade): terapêuticas e profiláticas eficazes.
Ministério da Saúde – MS Agência Nacional de Vigilância Sanitária –
ANVISA.
Este texto não substitui o(s) publicado(s) em Diário Oficial da União.
XIII – classe de risco Inclui os agentes biológicos que possuem capacidade de transmissão
3 (alto risco individual por via respiratória e que causam patologias humanas ou animais,
e moderado risco para potencialmente letais, para as quais existem usualmente medidas de
a comunidade): tratamento ou de prevenção. Representam risco se disseminados na
comunidade e no meio ambiente, podendo se propagar de pessoa a
pessoa.
XIV – classe de risco Classificação do Ministério da Saúde que inclui agentes biológicos que
4 (elevado risco indi- representam grande ameaça para o ser humano e para os animais,
vidual e elevado risco implicando grande risco a quem os manipula, com grande poder de
para a comunidade): transmissibilidade de um indivíduo a outro, não existindo medidas pre-
ventivas e de tratamento para esses agentes.
XLIII – príon: Estrutura proteica alterada relacionada como agente etiológico das
diversas formas de encefalite espongiforme.

Fique ligado(a), pois esses conceitos acima são muito cobrados! Verifique:

Questão 5    (AOCP/2015) Os agentes biológicos que afetam o homem, os animais

e as plantas são distribuídos em classes de risco. A classe de risco 1 (baixo risco

individual e para a comunidade) inclui os agentes biológicos conhecidos por não

causarem doenças ao homem ou aos animais adultos sadios, como

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a) Vírus Ebola.

b) Lactobacillus sp.

c) Bacillus anthracis.

d) Schistosoma mansoni.

e) Vírus da Imunodeficiência Humana (HIV).

Letra b.

Essa bactéria faz parte da flora humana, sendo um importante fator de proteção

contra agentes patológicos.

O Lactobacillus sp é a espécie bacteriana predominante no meio vaginal, deter-

minando pH ácido (3,8 a 4,5) que inibe o crescimento de várias outras bactérias que

potencialmente são nocivas à mucosa vaginal.

Essa temática é muito cobrada nas provas, fique ligado(a) para decorar uns

exemplos de cada grupo.

Verifique outra questão como essa!

Questão 6    (IBFC/EBSERH/2016) Considerando a classificação dos agentes bio-

lógicos quanto ao risco assinale a alternativa que contém um agente incluído na

classe de risco 3 (risco individual elevado e risco moderado para a comunidade).

a) Vírus Ebola

b) Leptospira interrogans, todos os sorotipos (causadora da leptospirose)

c) Salmonella ssp, todos os sorotipos (causadora de salmonelose)

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d) Clostridium tetani (causador do tétano)

e) Bacillus anthracis (causador do antraz ou carbúnculo)

Letra e.

Observe que esse é o exemplo do nosso esquema.

Classe 3 – Agente com risco grave para o manipulador e moderado para a comu-

nidade. Lesões e sinais clínicos graves nem sempre têm tratamento. Ex.: HIV, Ba-

cilllus anthracis.

Questão 7    (CILISPA/2015) A avaliação de risco de agentes biológicos considera

critérios que permitem o reconhecimento, a identificação e a probabilidade do dano

decorrente destes, estabelecendo a sua classificação em classes de risco distintas

de acordo com a severidade dos danos. Os agentes biológicos que afetam o ho-

mem, os animais e as plantas são distribuídos em classes de risco assim definidas:

Classe de risco 1 (baixo risco individual e para a comunidade): inclui os agentes

biológicos conhecidos por não causarem doenças no homem ou nos animais adul-

tos sadios.

Classe de risco 2 (moderado risco individual e limitado risco para a comunidade):

inclui os agentes biológicos que provocam infecções no homem ou nos animais,

cujo potencial de propagação na comunidade e de disseminação no meio ambiente

é limitado, e para os quais existem medidas terapêuticas e profiláticas eficazes.

Classe de risco 3 (alto risco individual e moderado risco para a comunidade): inclui os

agentes biológicos que possuem capacidade de transmissão por via respiratória e que

causam patologias humanas ou animais, potencialmente letais, para as quais existem

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usualmente medidas de tratamento e/ou de prevenção. Representam risco se dissemi-

nados na comunidade e no meio ambiente, podendo se propagar de pessoa a pessoa.

Classe de risco 4 (alto risco individual e para a comunidade): inclui os agentes

biológicos com grande poder de transmissibilidade por via respiratória ou de trans-

missão desconhecida. Até o momento não há nenhuma medida profilática ou tera-

pêutica eficaz contra infecções ocasionadas por estes. Causam doenças humanas e

animais de alta gravidade, com alta capacidade de disseminação na comunidade e

no meio ambiente.

Segundo essa distribuição, um paciente diagnosticado com tuberculose se enquadra

em qual classe de risco?

a) Classe 1.

b) Classe 2.

c) Classe 3.

d) Classe 4.

Letra c.

Essa é uma doença que tem tratamento; porém, se não tratada adequadamente,

a tuberculose pode ser fatal.

Questão 8    (FCC/TRF 2ª REGIÃO/2012) Segundo a NR 32, Anexo I, os agentes

biológicos são classificados em classes de risco:

a) 0: baixo risco individual para o trabalhador, com média probabilidade de causar

doença no ser humano.

b) 1: risco individual moderado para o trabalhador, com baixa probabilidade de

disseminação para a coletividade.

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c) 2: risco individual moderado para o trabalhador, com alta probabilidade de dis-

seminação para a coletividade.

d) 3: risco individual elevado para o trabalhador, com probabilidade de dissemina-

ção para a coletividade.

e) 4: risco individual elevado para o trabalhador, com baixa probabilidade de dis-

seminação para a coletividade.

Letra d.

a) Errada. Não existe classe de risco 0.

b) Errada. Essa é classe de risco 2.

c) Errada. Classe de risco 3: risco individual elevado para o trabalhador e com

probabilidade de disseminação para a coletividade.

e) Errada. A classe 4 tem risco individual elevado para o trabalhador e probabili-

dade elevada de disseminação para a coletividade.

Questão 9    (IBFC/2015) A classificação dos agentes biológicos, na Norma Regula-

mentadora (NR) 32, distribui os agentes em classes de risco, considerando o risco

que representam para a saúde do trabalhador, sua capacidade de propagação para

a coletividade e a existência ou não de profilaxia e tratamento. A classe de risco 4

tem como características:

a) Risco individual baixo e Risco de propagação à coletividade baixo.

b) Risco individual elevado e Risco de propagação à coletividade elevado.

c) Risco individual elevado e Risco de propagação à coletividade baixo.

d) Risco individual moderado e Risco de propagação à coletividade moderado.

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Letra b.

Classe de risco 4: risco individual elevado para o trabalhador com probabilidade

elevada de disseminação para a coletividade. Apresenta grande poder de transmis-

sibilidade de um indivíduo a outro. Podem causar doenças graves ao ser humano,

para as quais não existem meios eficazes de profilaxia ou tratamento.

Observe como é cobrado!

Questão 10    (CESPE/2011) Conhecidas como NRs, as normas regulamentadoras citam

procedimentos obrigatórios a serem seguidos por empresas e trabalhadores quanto à

saúde e segurança no trabalho. Com relação à NR-32, julgue os itens subsequentes.

Os agentes biológicos da classe de risco 2 são aqueles que têm o poder de transmissão

de um indivíduo a outro.

Errado.

Classe de risco 2: risco individual moderado para o trabalhador e com baixa proba-

bilidade de disseminação para a coletividade. Podem causar doenças ao ser huma-

no, para as quais existem meios eficazes de profilaxia ou tratamento.

O próximo conceito mostra correlação com a classificação de aterro perigoso,

verifique:

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RDC n. 222 – Parte I
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VIII – aterro de resíduos perigosos – Classe I: local de disposição final de resíduos pe-
rigosos no solo, sem causar danos ou riscos à saúde pública, minimizando os impactos
ambientais e utilizando procedimentos específicos de engenharia para o confinamento
destes;
IX – carcaça de animal: produto de retalhação de animal;
X – cadáver de animal: corpo animal após a morte;
XV – coleta e transporte externos: remoção dos resíduos de serviços de saúde do
abrigo externo até a unidade de tratamento ou outra destinação, ou disposição final
ambientalmente adequada, utilizando-se de técnicas que garantam a preservação das
condições de acondicionamento;
XVI – coletor: recipiente utilizado para acondicionar os sacos com resíduos;
XVII – coletor com rodas ou carro de coleta: recipiente com rodas utilizado para
acondicionar e transportar internamente os sacos com resíduos;
XVIII – compostagem: processo biológico que acelera a decomposição do material
orgânico, tendo como produto final o composto orgânico;
XIX – decaimento radioativo: desintegração natural de um núcleo atômico por meio
da emissão de energia em forma de radiação;
XX – destinação final ambientalmente adequada: destinação de resíduos que inclui
a reutilização, a reciclagem, a compostagem, a recuperação e o aproveitamento
energético ou outras destinações admitidas pelos órgãos competentes do Sistema Na-
cional do Meio Ambiente (Sisnama), do Sistema Nacional de Vigilância Sanitária (SNVS)
e do Sistema Unificado de Atenção à Sanidade Agropecuária (Suasa), entre elas a dispo-
sição final ambientalmente adequada, observando normas operacionais específicas
de modo a evitar danos ou riscos à saúde pública e à segurança e a minimizar os
impactos ambientais adversos;

Decore!

Tipos de destinação final ambientalmente adequadas:

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RDC n. 222 – Parte I
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A disposição ambientalmente adequada tem a função de evitar danos ou riscos à

saúde pública e à segurança e de minimizar os impactos ambientais adversos.

XV – disposição final ambientalmente adequada: distribuição ordenada de rejeitos


em aterros, observando normas operacionais específicas de modo a evitar danos ou
riscos à saúde pública e à segurança e a minimizar os impactos ambientais adversos;

Observe a diferença de disposição e destinação final!

Nos próximos conceitos, verificaremos a diferença entre:

XV – equipamento de proteção individual (EPI): dispositivo ou produto de uso indi-


vidual utilizado pelo trabalhador, destinado à proteção de riscos suscetíveis de ameaçar
a segurança e a saúde no trabalho;
XVI – equipamento de proteção coletiva (EPC): dispositivos ou produtos de uso
coletivo utilizados pelo trabalhador, destinados à proteção de riscos suscetíveis de ame-
açar a segurança e a saúde no trabalho e de terceiros;

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XVII – ficha de informações de segurança de produtos químicos (FISPQ): ficha


que contém informações essenciais detalhadas dos produtos químicos, especialmente
sua identificação, seu fornecedor, sua classificação, sua periculosidade, as medidas de
precaução e os procedimentos em caso de emergência;

Questão 11    (FCC/TRF4/2010) De acordo com a Norma Regulamentadora 32,

os produtos químicos, intermediários e resíduos, que implicam risco à saúde e se-

gurança do trabalhador, devem ter ficha descritiva contendo:

I – características, formas de utilização e riscos ao meio ambiente.

II – condições, locais de estocagem e procedimentos a serem executados em

situações de emergência.

III – medidas de proteção coletiva e individual, bem como controle médico da

saúde dos trabalhadores.

É correto o que consta em

a) I, apenas.

b) I e II, apenas.

c) II e III, apenas.

d) I e III, apenas.

e) I, II e III.

Letra e.

Todos os tópicos são exigências que devem estar descritas na ficha de produtos

químicos.

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XXVI – forma livre: saturação de um líquido em um resíduo que o absorva ou o conte-


nha, de forma que possa produzir gotejamento, vazamento ou derramamento esponta-
neamente ou sob compressão mínima;

O conceito de forma livre foi muito importante para estabelecer o manejo dos

resíduos. Como, por exemplo, as gazes com sangue em grande quantidade, que

pode causar gotejamento.

XXVI – gerenciamento dos resíduos de serviços de saúde: conjunto de procedi-


mentos de gestão, planejados e implementados a partir de bases científicas, técnicas,
normativas e legais, com o objetivo de minimizar a geração de resíduos e pro-
porcionar um encaminhamento seguro, de forma eficiente, visando à proteção
dos trabalhadores e a preservação da saúde pública, dos recursos naturais e do meio
ambiente;

Esse conceito precisa ser reforçado e memorizado!

XXVI – hemoderivados: produtos oriundos do sangue total ou do plasma, obtidos por


meio de processamento físico-químico ou biotecnológico;

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Vamos diferenciar hemocomponentes de hemoderivados?

Hemocomponente é separação do sangue por processos físicos como centrifu-

gação e congelamento. São exemplos de hemocomponentes: plasma, concentrado

de hemácias. São exemplos de hemoderivados: imunoglobulina, albumina, fato-

res de coagulação.

XXVI – identificação dos resíduos de serviços de saúde: conjunto de medidas que


permite o reconhecimento dos riscos presentes nos resíduos acondicionados, de forma
clara e legível em tamanho proporcional aos sacos, coletores e seus ambientes de ar-
mazenamento, conforme disposto no Anexo II desta Resolução;

A identificação é essencial para o correto manejo dos resíduos e é realizada por

meio de códigos e símbolos de biossegurança, além de frases de identificação do

respectivo risco.

Agreguei os conceitos relacionados aos resíduos radioativos para melhor com-

preender esse conteúdo:

XXVI – instalação radiativa: unidade ou serviço no qual se produzam, processam,


manuseiam, utilizam, transportam ou armazenam fontes de radiação, excetuando-se
as Instalações Nucleares definidas em norma da Comissão Nacional de Energia Nuclear
(CNEN);
XXV – fonte radioativa selada: fonte radioativa encerrada hermeticamente em uma
cápsula, ou ligada totalmente a material inativo envolvente, de forma que não possa ha-
ver dispersão de substância radioativa em condições normais e severas de uso; XXXVII
– nível de dispensa: valor estabelecido por norma da Comissão Nacional de Energia
Nuclear (CNEN), tal que fontes de radiação com concentração de atividade ou atividade
total igual ou inferior a esse valor podem ser dispensadas de controle regulatório e ser libe-
rado pelas vias convencionais, sob os aspectos de proteção radiológica;
XXXI  – licença ambiental: ato administrativo pelo qual o órgão ambiental com-
petente estabelece as condições, restrições e medidas de controle ambiental que
devem ser obedecidas para localizar, instalar, ampliar e operar empreendimentos ou ati-
vidades utilizadoras dos recursos ambientais considerados efetiva ou potencialmente
poluidoras ou aquelas que, sob qualquer forma, possam causar degradação ambiental;
XXXII – licença sanitária: documento emitido pelo órgão sanitário competente dos
Estados, Distrito Federal ou dos Municípios, contendo permissão para o funcionamento
dos estabelecimentos que exerçam atividades sob regime de vigilância sanitária;

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Preste atenção na diferença desses dois conceitos:

XXXIII – líquidos corpóreos: líquidos originados no corpo humano, limitados para fins
desta resolução, em líquidos cefalorraquidiano, pericárdico, pleural, articular, ascítico e
amniótico;

XXXIII – logística reversa: instrumento de desenvolvimento econômico e social ca-


racterizado por um conjunto de ações, procedimentos e meios destinados a via-
bilizar a coleta e a restituição dos resíduos sólidos ao setor empresarial, para
reaproveitamento, em seu ciclo ou em outros ciclos produtivos, ou outra des-
tinação final ambientalmente adequada;

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XXXIII – Manejo dos resíduos de serviços de saúde: atividade de manuseio dos


resíduos de serviços de saúde, cujas etapas são a segregação, acondicionamento,
identificação, transporte interno, armazenamento temporário, armazenamento
externo, coleta interna, transporte externo, destinação e disposição final am-
bientalmente adequada dos resíduos de serviços de saúde;

Vamos conhecer essas etapas?

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XXXIII – metal pesado: qualquer substância ou composto contendo antimônio, cá-


dmio, cromo (IV), chumbo, estanho, mercúrio, níquel, prata, selênio, telúrio e tálio;

Metal Pesado

XXXVIII – nível III de inativação microbiana: processo físico ou outros processos


para a redução ou eliminação da carga microbiana, tendo como resultado a inativa-
ção de bactérias vegetativas, fungos, vírus lipofílicos e hidrofílicos, parasitas e
micobactérias com redução igual ou maior que 6Log10, e inativação de esporos
do B. stearothermophilus ou de esporos do B. subtilis com redução igual ou maior que
4Log10;
XXXIX – patogenicidade: é a capacidade que tem o agente infeccioso de uma vez
instalado no organismo do homem e dos animais, produzir sintomas em maior ou menor
proporção dentre os hospedeiros infectados;
XL – periculosidade: qualidade ou estado de ser perigoso;

XLI – plano de gerenciamento documento que aponta e descreve todas as ações relativas ao
dos resíduos de serviços de gerenciamento dos resíduos de serviços de saúde, observa-
saúde (PGRSS): das suas características e riscos, contemplando os aspectos
referentes à geração, identificação, segregação, acondiciona-
mento, coleta, armazenamento, transporte, destinação e dis-
posição final ambientalmente adequada, bem como as ações de
proteção à saúde pública, do trabalhador e do meio ambiente;
XLII – plano de proteção documento exigido para fins de licenciamento de instalações
radiológica (PPR): radiativas, pela Comissão Nacional de Energia Nuclear (CNEN);

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XLIV  – produto para diagnóstico de uso in vitro: reagentes, padrões, cali-


bradores, controles, materiais, artigos e instrumentos, com as instruções para seu
uso, que contribuem para realizar uma determinação qualitativa, quantitativa ou
semiquantitativa de uma amostra biológica e que não estejam destinados a cumprir
função anatômica, física ou terapêutica alguma, que não sejam ingeridos, injetados
ou inoculados em seres humanos e que são utilizados unicamente para provar in-
formação sobre amostras obtidas do organismo humano;
XLV  – quimioterápicos antineoplásicos: produtos químicos que atuam ao nível
celular com potencial de produzirem genotoxicidade, citotoxicidade, mutagenicida-
de, carcinogenicidade e teratogenicidade;
XLVI  – reciclagem: processo de transformação dos resíduos sólidos que envolve
a alteração de suas propriedades físicas, físico-químicas ou biológicas, com vistas
à transformação em insumos ou novos produtos;
XLVII – recipiente vazio de medicamento: embalagem primária de medicamen-
tos usada em sua preparação ou administração, que tenha sido esvaziado em decor-
rência da total utilização ou transferência de seu conteúdo deste para outro reci-
piente; XLVIII – redução de carga microbiana: aplicação de processo que visa
à inativação microbiana das cargas biológicas contidas nos resíduos;
XLIX – rejeitos: resíduos sólidos que, depois de esgotadas todas as possibilidades
de tratamento e recuperação por processos tecnológicos disponíveis e economica-
mente viáveis, não apresente outra possibilidade que não a disposição final ambien-
talmente adequada; L. rejeito radioativo: material que contenha radionuclídeo em
quantidade superior aos limites de dispensa especificados nas normas da Comissão
Nacional de Energia Nuclear (CNEN), para o qual a reutilização é imprópria ou não
prevista;
LI  – resíduos de serviços de saúde (RSS): todos os resíduos resultantes das
atividades exercidas pelos geradores de resíduos de serviços de saúde, definidos
nesta Resolução;
LII  – resíduo perigoso: aquele que, em razão de suas características de infla-
mabilidade, corrosividade, reatividade, toxicidade, patogenicidade, carcino-
genicidade, teratogenicidade e mutagenicidade, apresenta significativo risco à
saúde pública ou à qualidade ambiental ou à saúde do trabalhador, de acordo com
lei, regulamento ou norma técnica;

Importante! Resíduo perigoso!

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LIII – resíduo sólido: material, substância, objeto ou bem descartado, resultante de


atividades humanas em sociedade, a cuja destinação se propõe proceder ou se está
obrigado a proceder, nos estados sólido ou semissólido, bem como gases con-
tidos em recipientes e líquidos cujas particularidades tornem inviável o seu
lançamento na rede pública de esgotos ou em corpos d’água, ou exijam para isso
soluções técnica ou economicamente inviáveis em face da melhor tecnologia disponível;

Vamos aos grupos de resíduos?

GRUPO DE RESÍDUO DEFINIÇÃO


LIV – resíduos de serviços resíduos com a possível presença de agentes biológicos que, por
de saúde do Grupo A: suas características, podem apresentar risco de infecção.
LV – resíduos de serviços de resíduos contendo produtos químicos que podem apresentar
saúde do Grupo B: risco à saúde pública ou ao meio ambiente, dependendo de suas
características de inflamabilidade, corrosividade, reatividade e
toxicidade.
LVI – resíduos de serviços de rejeitos radioativos.
saúde do Grupo C:

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GRUPO DE RESÍDUO DEFINIÇÃO


LVII – resíduos de serviços de resíduos que não apresentam risco biológico, químico ou radio–
saúde do Grupo D: lógico à saúde ou ao meio ambiente.
LVIII – resíduos de serviços de resíduos perfurocortantes ou escarificantes, tais como: lâmi-
saúde do Grupo E nas de barbear, agulhas, escalpes, ampolas de vidro, brocas,
limas endodônticas, fios ortodônticos cortados, próteses bucais
metálicas inutilizadas, pontas diamantadas, lâminas de bisturi,
lancetas, tubos capilares, micropipetas, lâminas e lamínulas,
espátulas e todos os utensílios de vidro quebrados no laboratório
(pipetas, tubos de coleta sanguínea e placas de Petri).

LIX – reutilização: processo de aproveitamento dos resíduos sólidos sem sua trans-
formação biológica, física ou físico-química;

LX – sala de utilidades: ambiente destinado à limpeza, desinfecção e guarda dos ma-
teriais e roupas utilizados na assistência ao usuário do serviço e guarda temporária de
resíduos;
LXI – segregação: separação dos resíduos, conforme a classificação dos, no momento
e local de sua geração, de acordo com as características físicas, químicas, biológicas,
o seu estado físico e os riscos envolvidos;

Atenção aos detalhes da segregação:

• separação resíduos por grupos;

• ocorre no local e horário da geração;

• deve ser de acordo com as características física, química ou biológica;

• deve ser de acordo com o estado físico; e

• deve considerar os riscos envolvidos.

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LXII – transporte interno: traslado dos resíduos dos pontos de geração até o abrigo
temporário ou o abrigo externo.
LXIII – tratamento: etapa da destinação que consiste na aplicação de processo que
modifique as características físicas, químicas ou biológicas dos resíduos, reduzindo ou
eliminando o risco de dano ao meio ambiente ou à saúde pública;

O tratamento vai ser necessário para reduzir ou eliminar os riscos antes

de descartar o resíduo. São exemplos de tratamento: autoclavação do material

ou incineração.

LXIV – unidade geradora de resíduos de serviço de saúde: unidade funcional den-


tro do serviço no qual é gerado o resíduo.

2.4. Plano de Gerenciamento de Resíduos de Serviços de


Saúde GRSS

O plano de gerenciamento de resíduos de serviços de saúde (PGRSS) será de-

talhado nos artigos 4º ao 8º.

A ANVISA publicou a RDC n. 222/2018 comentada, confira o link: <http://

portal.anvisa.gov.br/documents/33852/271855/RDC+222+de+Mar%C3%A7º+-

de+2018+COMENTADA/edd85795-17a2-4e1e-99ac-df6bad1e00ce>.

Segundo a ANVISA, a gestão compreende as ações referentes às tomadas

de decisões nos aspectos administrativo, operacional, financeiro, social

e ambiental e tem no planejamento integrado um importante instrumento no

gerenciamento de resíduos em todas as suas etapas – geração, classificação,

segregação, acondicionamento, armazenamento, transporte, destinação até a dis-

posição final ambientalmente adequada, possibilitando que se estabeleçam, de for-

ma sistemática e integrada em cada uma delas, metas, programas, sistemas orga-

nizacionais e tecnologias, compatíveis com a realidade local.

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Com o planejamento, a adequação dos procedimentos de manejo, o sistema

de sinalização e o uso de equipamentos apropriados, não só é possível diminuir os

riscos, como reduzir as quantidades de resíduos a serem tratados e, ainda, promover

o reaproveitamento de grande parte dos mesmos pela segregação de boa parte

dos materiais recicláveis, reduzindo os custos de seu tratamento desnecessário e

disposição final que normalmente são altos.

Vamos comentar os artigos que se referem ao plano de gerenciamento

dos RSS!

Art. 4º O gerenciamento dos RSS deve abranger todas as etapas de planejamento dos
recursos físicos, dos recursos materiais e da capacitação dos recursos humanos envol-
vidos.

O PGRSS abrange: planejamento dos recursos físicos, dos recursos materiais e

da capacitação dos recursos humanos.

Art. 5º Todo serviço gerador deve dispor de um Plano de Gerenciamento de RSS


(PGRSS), observando as regulamentações federais, estaduais, municipais ou do Distri-
to Federal.

Fazer o PGRSS é obrigatório e a instituição deve atender a essa RDC e outras

normas, por exemplo: no DF, há uma lei que regulamenta o gerenciamento de re-

síduo, que é a Lei n. 4.352, de 30 de junho de 2009.

É importante, por exemplo, você saber que essa lei do DF regulamenta as pe-

nalidades a que estão sujeitas o estabelecimento que descumprir as regras sobre o

manejo de resíduos de serviços de saúde. Acompanhe a leitura do artigo 17 da Lei

n. 4.352/2009:

Art. 17. Os infratores das disposições desta Lei ficarão sujeitos as seguintes


penalidades:
I – Advertência

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II – Multa
III – Interdição Temporária ou Definitiva do Estabelecimento.
IV – Cancelamento do Alvará de Licenciamento do Estabelecimento.

Voltando para a RDC n. 222/2018:

§ 1º Para obtenção da licença sanitária, caso o serviço gere exclusivamente resíduos do
Grupo D, o PGRSS pode ser substituído por uma notificação desta condição ao órgão de
vigilância sanitária competente, seguindo as orientações locais.

Nesse caso, temos os exemplos dos consultórios de saúde como psicologia e

fisioterapia. Eles só precisam avisar que apenas produzem resíduos do grupo D.

§ 2º Caso o serviço gerador possua instalação radiativa, adicionalmente, deve atender
às regulamentações específicas da CNEN.

Art. 6º No PGRSS, o gerador de RSS  deve:


I – estimar a quantidade dos RSS gerados por grupos;

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A estimativa pode ser diária ou semana. E deve representar a quantidade apro-

ximada de resíduos.

I – descrever os procedimentos relacionados ao gerenciamento dos RSS quan-


to à geração, à segregação, ao acondicionamento, à identificação, à coleta, ao armaze-
namento, ao transporte, ao tratamento e à disposição final ambientalmente adequada;
II – estar em conformidade com as ações de proteção à saúde pública, do tra-
balhador e do meio ambiente;
III – estar em conformidade com a regulamentação sanitária e ambiental, bem
como com as normas de coleta e transporte dos serviços locais de limpeza
urbana;

No DF, há outras normas que abordam o Gerenciamento de Resíduos de Serviços

de Saúde a Lei n. 4.352/2009.

O PGRSS deve atuar em conformidade com:

I – quando aplicável, contemplar os procedimentos locais definidos pelo processo de


logística reversa para os diversos RSS;

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Lembre-se do conceito de logística reversa estudado no início da aula:

Logística reversa: instrumento de desenvolvimento econômico e social caracteri-

zado por um conjunto de ações, procedimentos e meios destinados a viabilizar a

coleta e a restituição dos resíduos sólidos ao setor empresarial, para reaproveita-

mento, em seu ciclo ou em outros ciclos produtivos, ou outra destinação final am-

bientalmente adequada.

I – estar em conformidade com as rotinas e processos de higienização e limpeza vigen-


tes no serviço gerador de RSS;

Esses processos nos estabelecimentos de saúde são instituídos pelas comis-

sões de controle de infecção hospitalar, por exemplo.

I – descrever as ações a serem adotadas em situações de emergência e acidentes de-


correntes do gerenciamento dos  RSS;

Segundo a ANVISA, o ideal é fazer planos de simulação em casos de emergências.

I – descrever as medidas preventivas e corretivas de controle integrado de vetores


e pragas urbanas, incluindo a tecnologia utilizada e a periodicidade de sua implan-
tação;

A ANVISA não cita exemplos de ações para controle de vetores, ficando a cargo

da empresa escolher a metodologia de ações contra pragas e vetores.

I – descrever os programas de capacitação desenvolvidos e implantados pelo ser-


viço gerador abrangendo todas as unidades geradoras de RSS e o setor de lim-
peza e conservação;
II – apresentar documento comprobatório da capacitação e treinamento dos
funcionários envolvidos na prestação de serviço de limpeza e conservação que
atuem no serviço, próprios ou terceiros de todas as unidades geradoras;

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A capacitação é essencial para as unidades geradoras e, portanto, deve ser re-

gistrado para comprovação da fiscalização.

I – apresentar cópia do contrato de prestação de serviços e da licença ambiental das


empresas prestadoras de serviços para a destinação dos RSS; e
II – apresentar documento comprobatório de operação de venda ou de doação dos RSS
destinados à recuperação, à reciclagem, à compostagem e à logística reversa.

O PGRSS deve:

• Estimar quantidade de resíduos.

• Descrever procedimento das etapas do GRSS.

• Estar conformidade com a proteção da saúde pública, trabalhador e meio

ambiente.

• Descrever ações nas emergências e acidentes.

• Atuar em ações de prevenção no controle de pragas e vetores.

• Capacitar os trabalhadores na geração de resíduos e da limpeza.

• Emitir licença ambiental.

• Regular contrato de disposição final de resíduo.

Parágrafo único. Os documentos referidos nos incisos X e XII devem ser mantidos ar-
quivados, em meio físico ou eletrônico, por no mínimo cinco anos, para fins de inspeção
sanitária, a critério da autoridade sanitária competente.

Atenção ao prazo de guarda, pois onde tem número tem questão! Mínimo de 5

anos a guarda do documento do PGRSS.

Segundo a ANVISA, no material da RDC n. 222/2018, é imprescindível para o

serviço gerador de RSS contratar empresas legalizadas que prestam serviços de


coleta e destinação dos RSS. A Lei n. 12.305/2010, que dispõe sobre a Política Na-

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cional de Resíduos Sólidos, e a Lei de Crimes Ambientais são claras quando dizem

que o gerador é responsável pelo resíduo da geração à disposição final.

A Responsabilidade do gerador em todas as etapas até a disposição final!

Art. 7º O PGRSS deve ser monitorado e mantido atualizado, conforme periodicida-


de definida pelo responsável por sua elaboração e implantação.

PGRSS deve ser monitorado e atualizado!

Não existe prazo estabelecido para atualizar o plano de gerenciamento de resíduos.

Mas se houver mudanças no processo deve ser realizado.

Art. 8º O estabelecimento que possua serviços geradores de RSS com licenças sanitárias
individualizadas deve ter PGRSS único que contemple todos os serviços existentes.
Parágrafo único. Nas edificações não hospitalares nas quais houver serviços individua-
lizados, os respectivos RSS dos Grupos A e E podem ter o armazenamento externo de
forma compartilhada.

A ANVISA cita como exemplo o caso de edifícios com vários consultórios diferentes.

Tanto o resíduo A (biológico) quanto o E (perfurocortante) terão o mesmo destino

final e podem ser armazenados juntos.

Art. 9º O serviço gerador de RSS deve manter cópia do PGRSS disponível para consulta
dos órgãos de vigilância sanitária ou ambientais, dos funcionários, dos pacientes ou do
público em geral.

O documento pode estar disponível em meio físico ou eletrônico, e a disponibi-

lidade é para todos que se interessarem e não apenas para a vigilância sanitária.

Fique atento(a) a isso!

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Art. 10. O serviço gerador de RSS é responsável pela elaboração, implantação, imple-


mentação e monitoramento do PGRSS.
Parágrafo único. A elaboração, a implantação e o monitoramento do PGRSS pode ser
terceirizada.

A terceirização ocorre quando há um contrato com uma outra empresa para

gerenciar os resíduos.

Por exemplo, no Tribunal Superior do Trabalho (TST), eu sou a fiscal responsável

pelo contrato com a empresa que faz a coleta externa do resíduo hospitalar gerado

no serviço médico, e a função dessa empresa é fazer o tratamento recomendado

nos resíduos e a disposição final. Porém, observe que a responsabilidade do TST

não se encerra ao entregar o resíduo à empresa terceirizada. O próprio TST é o

responsável até a disposição final.

2.5. Das Etapas do Manejo

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Segregação, Acondicionamento e Identificação

a) Segregação

A segregação é a separação dos resíduos por grupo de risco, uma etapa essen-

cial para o início do processo de gerenciar os resíduos, e que deve ser feita no mo-

mento da geração do resíduo. Observe como esse detalhe está descrito na RDC

n. 222:

Art. 11. Os RSS devem ser segregados no momento de sua geração, em função do risco
presente.

b) Acondicionamento

Art. 13. Os RSS no estado sólido, quando não houver orientação específica, devem ser
acondicionados em saco constituído de material resistente a ruptura, vazamento
e impermeável.
§ 1º Devem ser respeitados os limites de peso de cada saco, assim como o limite de
2/3 (dois terços) de sua capacidade, garantindo-se sua integridade e fechamento.
§ 2º É proibido o esvaziamento ou reaproveitamento dos sacos.

• Sacos para armazenamento.

• Material resistente a ruptura, vazamento e impermeável.

• Limite de 2/3 (dois terços) de sua capacidade, se do grupo A (2/3 ou 48 horas

independentemente do volume, 24 horas se fácil putrefação).

• Proibido esvaziamento ou reaproveitamento.

Art. 14. Os sacos para acondicionamento de RSS do grupo A devem ser substituídos


ao atingirem o limite de 2/3 (dois terços) de sua capacidade ou então a cada 48
(quarenta e oito) horas, independentemente do volume, visando o conforto ambiental
e a segurança dos usuários e profissionais.

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Parágrafo único. Os sacos contendo RSS do grupo A de fácil putrefação devem ser
substituídos no máximo a cada 24 (vinte e quatro) horas, independentemente do
volume.

Art. 15. Os RSS do Grupo A que não precisam ser obrigatoriamente tratados e os RSS
após o tratamento são considerados rejeitos e devem ser acondicionados em saco bran-
co leitoso.
Parágrafo único. Os rejeitos, tratados ou não, acondicionados em sacos brancos leitosos
devem ser encaminhados para disposição final ambientalmente adequada.

Vamos esquematizar?

A ANVISA refere que, de acordo com a Lei n. 12.305/2010, que dispõe sobre

a Política Nacional de Resíduos Sólidos, rejeitos são os resíduos sólidos que,

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depois de esgotadas todas as possibilidades de tratamento e recupera-

ção por processos tecnológicos disponíveis e economicamente viáveis, não

apresentem outra possibilidade que não a disposição final ambientalmente

adequada.

Os RSSs do grupo A são divididos em subgrupos (A1 a A5), e alguns resíduos

desses subgrupos precisam obrigatoriamente ser tratados e outros não, sendo que

ambos são considerados rejeitos e devem ser encaminhados para a disposição final

ambientalmente adequada, ou seja, encaminhados para aterro sanitário.

Art. 16. Quando houver a obrigação do tratamento dos RSS do Grupo A, estes devem
ser acondicionados em sacos vermelhos.

Parágrafo único. O saco vermelho pode ser substituído pelo saco branco leitoso sempre
que as regulamentações estaduais, municipais ou do Distrito Federal exigirem o trata-
mento indiscriminado de todos os RSS do Grupo A, exceto para acondicionamento dos
RSS do subgrupo A5.
Art. 17. O coletor do saco para acondicionamento dos RSS deve ser de material liso,
lavável, resistente à punctura, ruptura, vazamento e tombamento, com tampa provida
de sistema de abertura sem contato manual, com cantos arredondados.

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Esses detalhes caem nas provas, portanto memorize:

Requisitos dos coletores dos sacos de resíduos:

§ 1º O coletor não necessitará de tampa para fechamento sempre que ocorrer
a substituição imediata do saco para acondicionamento após a realização de
cada procedimento.

Esse aspecto da RDC n. 222 aborda a recomendação da norma regulamentado-

ra – NR 32, essa reforça que nas salas de partos e cirúrgicas as lixeiras não preci-

sam de tampa. Isso costuma cair em provas!

§ 2º Após sua substituição, o saco para acondicionamento usado deve ser fechado e
transferido para o carro de coleta.
Art. 18. Os RSS líquidos devem ser acondicionados em recipientes constituídos de
material compatível com o líquido armazenado, resistentes, rígidos e estanques,
com tampa que garanta a contenção do RSS e identificação conforme o Anexo II
desta resolução.

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Art. 19. Os recipientes de acondicionamento para RSS químicos no estado sólido


devem ser constituídos de material rígido, resistente, compatível com as ca-
racterísticas do produto químico acondicionado e identificados conforme o Anexo II
desta Resolução.
Art. 20. Os rejeitos radioativos devem ser acondicionados conforme procedimentos
definidos pelo supervisor de proteção radiológica, com certificado de qualificação
emitido pela CNEN, ou equivalente de acordo com normas da CNEN, na área de atuação
correspondente.
Art. 21. Os RSS do Grupo D devem ser acondicionados de acordo com as orientações
dos órgãos locais responsáveis pelo serviço de limpeza urbana.

ACONDICIONAMENTO
Material rígido, resistente, compatível com as características do
Resíduo químico
produto químico.
Acondicionados conforme procedimentos definidos pelo
Resíduo radioativo
supervisor de proteção radiológica.
De acordo com as orientações dos órgãos locais responsáveis pelo
Grupo D
serviço de limpeza urbana.
Compatível com o líquido armazenado, resistentes, rígidos e
Líquidos
estanques, com tampa que garanta a contenção do RSS.

O acondicionamento adequado visa a uma maior proteção a saúde do trabalhador

e ao meio ambiente.

Vamos conhecer mais uma etapa do manejo a IDENTIFICAÇÃO!

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c) Identificação

Art. 22. A identificação dos RSS deve estar afixada nos carros de coleta, nos locais de
armazenamento e nos sacos que acondicionam os resíduos.

A identificação consiste em utilizar os símbolos e frases para identificar o resíduo

dentro da embalagem e os riscos relacionados. Os resíduos do grupo D (sem riscos)

não precisam de identificação.

§ 1º Os sacos que acondicionam os RSS do Grupo D não precisam ser identificados.
§ 2º A identificação de que trata este artigo deve estar afixada em local de fácil vi-
sualização, de forma clara e legível, utilizando-se símbolos e expressões des-
critos no Anexo II, cores e frases, e outras exigências relacionadas à identificação de
conteúdo e à periculosidade específica de cada grupo de RSS.

Identificação

§ 3º A identificação dos sacos para acondicionamento deve estar impressa,


sendo vedado o uso de adesivo.

Atenção, pois a RDC 306 liberava esse adesivo!

Vamos revisar quais são as frases e símbolos usados na identificação:

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GRUPO IDENTIFICAÇÃO
A Identificado pelo símbolo de substância infectante com rótulos de fundo
(biológico) branco, desenho e contornos pretos.

Fonte: NBR 7500

B É identificado por meio do símbolo de risco associado, de acordo com a NBR


(químico) 7500 da ABNT e com discriminação de substância química e frases de risco.

Fonte: NBR 7500

C É representado pelo símbolo internacional de presença de radiação ionizante


(risco radioativo) (trifólio de cor magenta) em rótulos de fundo amarelo e contornos pretos,
acrescido da expressão REJEITO RADIOATIVO.

Fonte: http://atitudeambiental.com/classe.html

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GRUPO IDENTIFICAÇÃO
D
(reciclado)

Fonte: http://croove.com.br/crie/o-verdadeiro-significado-do-simbolo-
-da-reciclagem/
E É identificado pelo símbolo de substância infectante constante na NBR7.500
(perfurocortante) da ABNT, com rótulos de fundo branco, desenho e contornos pretos, acres-
cido da inscrição de RESÍDUO PERFUROCORTANTE.

Fonte: http://atitudeambiental.com/classe.html

Resumindo os grupos!

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Acondicionamento

Resíduos de serviços de saúde usados no domicílio:

Art. 23. Os RSS gerados pelos serviços de atenção domiciliar, devem ser acondicionados
e recolhidos pelos próprios agentes de atendimento ou por pessoa treinada para a ati-
vidade e encaminhados à destinação final ambientalmente adequada.
Parágrafo único. O transporte destes RSS pode ser feito no próprio veículo utilizado
para o atendimento e deve ser realizado em coletores de material resistente, rígido,
identificados e com sistema de fechamento dotado de dispositivo de vedação, garantindo
a estanqueidade e o não tombamento.

A ANVISA explica que:

os serviços de atenção domiciliar também são responsáveis pelos resíduos gerados na


casa dos pacientes e o manejo destes RSS deve ser feito pelos profissionais do serviço.
Entendemos que pessoas ligadas ao paciente, parentes ou não, possam ser treinadas e
capacitadas para a realização desta tarefa.

Explante

Art. 24. O descarte de produtos para saúde oriundos de explante deve seguir o disposto
na Resolução da Diretoria Colegiada – RDC n. 15, de 2012, ou outra que vier a substituí-la.

O explante é o implante que foi removido do paciente, esse material deve passar

pela limpeza e pela esterilização.

Vamos para outras etapas do manejo de resíduos? Agora nós avaliaremos a co-

leta e o transporte interno.

Coleta e Transporte Interno

Segundo a ANVISA, a coleta e transporte interno dos RSS consistem no traslado

dos resíduos dos pontos de geração até local destinado ao armazenamento tempo-

rário ou armazenamento externo, com a finalidade de disponibilização para a cole-

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ta. É nesta fase que o processo se torna visível para o usuário e o público em geral,

pois os resíduos são transportados nos equipamentos de coleta (carros de coleta)

em áreas comuns.

Seguem algumas recomendações da ANVISA na RDC n. 222 comentada

quanto à coleta e o transporte:

1. A coleta e o transporte devem atender ao roteiro previamente definido e devem

ser feitos em horários, sempre que factível, não coincidentes com a distribuição de

roupas, alimentos e medicamentos, períodos de visita ou de maior fluxo de pessoas

ou de atividades.

2. A coleta deve ser feita separadamente, de acordo com o grupo de resíduos e

em recipientes específicos a cada grupo de resíduos.

3. A coleta interna de RSS deve ser planejada com base no tipo de RSS, volume

gerado, roteiros (itinerários), dimensionamento dos abrigos, regularidade, frequ-

ência de horários de coleta externa.

4. Deve ser dimensionada considerando o número de funcionários disponíveis,

número de carros de coletas, EPIs e demais ferramentas e utensílios necessários.

O transporte interno dos recipientes deve ser realizado:

1. Sem esforço excessivo ou risco de acidente para o funcionário.

2. Higienização das mãos.

3. Os equipamentos para transporte interno (carros de coleta) devem ser cons-

tituídos de material rígido, lavável, impermeável e providos de tampa articulada ao

próprio corpo do equipamento, cantos e bordas arredondados, rodas revestidas de

material que reduza o ruído.

4. Equipamentos devem ser identificados com o símbolo correspondente ao

risco do resíduo nele contido.

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5. Os recipientes com mais de 400 litros de capacidade devem possuir válvula

de dreno no fundo.

6. O uso de recipientes desprovidos de rodas requer que sejam respeitados os

limites de carga permitidos para o transporte pelos trabalhadores, conforme nor-

mas reguladoras do Ministério do Trabalho.

Vamos aos artigos da RDC n. 222/2018 quanto à coleta e transporte interno:

Art. 25. O transporte interno dos RSS deve ser realizado atendendo a rota e a horários
previamente definidos, em coletor identificado.

Transporte Interno

Art. 26. O coletor utilizado para transporte interno deve ser constituído de material liso,
rígido, lavável, impermeável, provido de tampa articulada ao próprio corpo do equipa-
mento, cantos e bordas arredondados.

Coletor de Transporte Interno

Importante! Onde tem número tem questão!

Parágrafo único. Os coletores com mais de quatrocentos litros de capacidade devem


possuir válvula de dreno no fundo.

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Verifique como caiu na prova:

Questão 12    (FCC/TRE-AM/2014) Leia as frases a seguir e marque (F) se a afirma-

tiva for falsa e (V) se for verdadeira. Em seguida, assinale a alternativa que contém

a sequência correta.

 (  ) O transporte dos resíduos para a área de armazenamento externo deve ser

feito por meio de carros constituídos de material rígido, lavável, permeável,

desprovido de tampo articulado ao próprio corpo do equipamento e cantos

pontudos.

 (  ) O transporte dos resíduos para a área de armazenamento externo deve ser

realizado em sentido único com roteiro definido em horários não coincidentes

com a distribuição de roupas, alimentos e medicamentos, períodos de visita

ou de maior fluxo de pessoas.

 (  ) Os recipientes de transporte com mais de 1400 litros de capacidade devem

possuir válvula de dreno no fundo.

 (  ) Em todos os serviços de saúde deve existir local apropriado para o armazena-

mento externo dos resíduos, até que sejam recolhidos pelo sistema de coleta

externa.

a) F, F, V, V.

b) V, F, V, F.

c) F, V, F, V.

d) V, V, V, V.

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Letra c.

Item I) Errado. A alternativa trocou a palavra e colocou permeável, sendo o certo

impermeável.

Item III) Errado. O recipiente que precisa de dreno é quando tem 400 litros,

e não 1400.

Armazenamento Interno, Temporário e Externo

Preste atenção nesses três momentos do manejo de resíduos que nós vamos

estudar:

1. Armazenamento interno.

2. Armazenamento temporário.

3. Armazenamento externo.

É importante você saber que o armazenamento interno não estava previsto

na RDC n. 306/2004. Segundo a ANVISA, esta nova modalidade de armazenamento

foi criada para atender geradores de resíduos dos grupos B e C que apresentam

volumes pequenos de resíduos destes grupos, e estes poderão ficar armazenados

em um local específico dentro da própria área de trabalho. Com isso, estes resídu-

os podem ficar armazenados até que haja um volume significativo que justifique

o custo com a coleta e o tratamento, respeitadas todas as condições inerentes às

características destes resíduos, como os níveis de dispensa para os rejeitos radioa-

tivos, estabelecidos pela Comissão Nacional de Energia Nuclear.

O armazenamento temporário consiste na guarda temporária dos recipientes

contendo os resíduos já acondicionados, em local próximo aos pontos de geração,

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a fim de agilizar a coleta dentro do estabelecimento e otimizar o deslocamento en-

tre os pontos geradores e o ponto destinado à disponibilização para coleta externa.

Dependendo da distância entre os pontos de geração de resíduos e do armazena-

mento externo, poderá ser dispensado o armazenamento temporário, fazendo-se

o encaminhamento direto ao local de armazenamento para coleta externa.

Não poderá ser feito armazenamento temporário com disposição direta dos

sacos sobre o piso, sendo obrigatória a conservação dos sacos em recipientes de

acondicionamento.

Quando o armazenamento temporário for feito em local exclusivo, deve

ser identificado como sala de resíduo, que pode ser um compartimento adaptado

para isso, caso não tenha sido concebido na construção, desde que atenda às exi-

gências legais para este tipo de ambiente.

O local desse armazenamento externo de RSS deve apresentar as seguintes

características:

• Acessibilidade: o ambiente deve estar localizado e construído de forma a

permitir acesso facilitado para os recipientes de transporte e para os veículos

coletores.

• Exclusividade: o ambiente deve ser utilizado somente para o armazenamento

de resíduos.

• Segurança: o ambiente deve reunir condições físicas estruturais adequadas,

impedindo a ação do sol, chuva, ventos etc. e que pessoas não autorizadas

ou animais tenham acesso ao local.

• Higiene e saneamento: deve haver local para higienização dos carrinhos e

coletores de resíduos. O ambiente deve contar com boa iluminação e ventila-

ção e ter pisos e paredes revestidos com materiais resistentes aos processos

de higienização, como azulejos, porcelanatos ou tinta epóxi, por exemplo.

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Art. 27. No armazenamento temporário e externo de RSS é obrigatório manter os


sacos acondicionados dentro de coletores com a tampa fechada.

A coleta e o transporte externo dos RSS devem ser compatíveis com os Planos

Municipais e do Distrito Federal de Gestão Integrada de Resíduos Sólidos e com as

demais normativas aplicáveis.

Art. 29. O abrigo temporário de RSS deve:

Essas exigências são necessárias para facilitar a higienização do local e reduzir

a transmissão de doenças e contaminações. A identificação como sala de resíduo

serve para evitar a entrada de pessoas estranhas nesse ambiente de risco.

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Art. 30. O armazenamento temporário pode ser dispensado no caso em que o fluxo de


recolhimento e transporte justifique.
Art. 31. A sala de utilidades ou expurgo pode ser compartilhada para o armazenamento
temporário dos RSS dos Grupos A, E e D, devendo ser compatível com a área a ser ocu-
pada pelos coletores em uso.

Todas as áreas de armazenamento de resíduos devem ter tamanho compatível

com a geração do resíduo.

Parágrafo único. Na hipótese descrita no caput, a sala de utilidades ou expurgo deve


conter também a identificação com a inscrição “ABRIGO TEMPORÁRIO DE RESÍ-
DUOS”. Art. 32. RSS de fácil putrefação devem ser submetidos a método de con-
servação em caso de armazenamento por período superior a vinte e quatro
horas.

Como, por exemplo, a necessidade de refrigeração dos resíduos. Sendo que a

ANVISA na RDC n. 222 comentada não cita nenhum método de conservação.

Art. 33. O gerenciamento de rejeitos radioativos, grupo C, deve obedecer ao Plano de


Proteção Radiológica do Serviço, as Normas da CNEN e demais normas aplicáveis.

Segundo a ANVISA, todo serviço que gera rejeitos radioativos deve ter um pla-

no de proteção radiológica, construído e implementado por profissional especí-

fico, de acordo com as normas da Comissão Nacional de Energia Nuclear e outras

normas que possam existir.

Art. 34. O abrigo externo deve ter, no mínimo, um ambiente para armazenar os co-
letores dos RSS do Grupo A, podendo também conter os RSS do grupo E, e outro am-
biente exclusivo para armazenar os coletores de RSS do grupo D.

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Art. 35. O abrigo externo deve:


I – permitir fácil acesso às operações do transporte interno;
II – permitir fácil acesso aos veículos de coleta externa;
III – ser dimensionado com capacidade de armazenagem mínima equivalente à ausência
de uma coleta regular, obedecendo à frequência de coleta de cada grupo de RSS;
IV – ser construído com piso, paredes e teto de material resistente, lavável e de fácil
higienização, com aberturas para ventilação e com tela de proteção contra acesso de
vetores;
V – ser identificado conforme os Grupos de RSS armazenados;
VI – ser de acesso restrito às pessoas envolvidas no manejo de RSS;
VII – possuir porta com abertura para fora, provida de proteção inferior contra roedores
e vetores, com dimensões compatíveis com as dos coletores utilizados;
VIII – ter ponto de iluminação;
IX – possuir canaletas para o escoamento dos efluentes de lavagem, direcionadas para
a rede de esgoto, com ralo sifonado com tampa;
X – possuir área coberta para pesagem dos RSS, quando couber;
VI – possuir área coberta, com ponto de saída de água, para higienização e limpeza dos
coletores utilizados.
Art. 36. O abrigo externo dos RSS do Grupo B deve, ainda:
I – respeitar a segregação das categorias de RSS químicos e incompatibilidade química;

Avaliaremos essa incompatibilidade nos anexos III e IV.

II – estar identificado com a simbologia de risco associado à periculosidade do


RSS químico;

Os símbolos nós avaliaremos no anexo II.

III – possuir caixa de retenção a montante das canaletas para o armazenamento de RSS
líquidos ou outra forma de contenção validada;
IV – possuir sistema elétrico e de combate a incêndio, que atendam os requisitos de
proteção estabelecidos pelos órgãos competentes.
Art. 37. É proibido o armazenamento dos coletores em uso fora de abrigos.

Dessa forma, segundo a ANVISA, os abrigos devem ser dimensionados para que

todos os coletores em uso no serviço sejam armazenados nos seus interiores.

Parágrafo único. O armazenamento interno de RSS químico ou rejeito radioativo


pode ser feito no local de trabalho onde foram gerados.

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PROJETOS EM SAÚDE
RDC n. 222 – Parte I
Prof. Fernanda Barboza

A RDC n. 222/2018 traz este ambiente novo chamado de armazenamento interno,

especificamente para os resíduos do grupo B e do grupo C.

O intuito é atender a serviços que tem uma geração pequena destes tipos de resí-

duos, podendo armazená-los até que se acumule um volume que justifique a con-

tratação de uma empresa especializada no manejo destes RSS.

Coleta e Transporte Externos

Segundo a ANVISA, a coleta externa consiste na remoção dos RSS do abrigo

de resíduos (armazenamento externo) até a unidade de tratamento ou

disposição final.

Essa coleta externa deve:

Utilizar técnicas que garantam a preservação das condições de acondicionamento

e a integridade dos trabalhadores, da população e do meio ambiente.

Estar de acordo com as regulamentações do órgão de limpeza urbana.

Art. 38. Os veículos de transporte externo dos RSS não podem ser dotados de siste-
ma de compactação ou outro sistema que danifique os sacos contendo os RSS,
exceto para os RSS do Grupo D.

Isso ocorre pelo fato do risco de os sacos rasgarem e ocorrer o vazamento dos

resíduos, com um potencial de contaminação do meio ambiente e dos trabalhadores

envolvidos no processo de gerenciamento dos RSS.

Art. 39. O transporte externo de rejeitos radioativos, deve seguir normas específi-


cas, caso existam e as normas da CNEN.

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PROJETOS EM SAÚDE
RDC n. 222 – Parte I
Prof. Fernanda Barboza

Destinação

Art. 40. Os RSS que não apresentam risco biológico, químico ou radiológico podem
ser encaminhados para reciclagem, recuperação, reutilização, compostagem, aprovei-
tamento energético ou logística reversa.

RSS sem riscos associados podem ser encaminhados para:

Art. 41. Os rejeitos que não apresentam risco biológico, químico ou radiológico devem
ser encaminhados para disposição final ambientalmente adequada.

Vamos falar sobre a destinação final de acordo com a explicação da ANVISA?

A disposição final ambientalmente adequada consiste na disposição defini-

tiva de resíduos no solo ou em locais previamente preparados para recebê-los.

O lugar que será depositado o resíduo precisa:

• Obedecer a critérios técnicos de construção e operação.

• Licenciamento ambiental de acordo com a Resolução CONAMA n. 237/1997.

• Seguir as normas da ABNT.

As formas adequadas de disposição final dos RSS são:

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PROJETOS EM SAÚDE
RDC n. 222 – Parte I
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Todos devem ter licença de operação emitida pelo órgão ambiental. Vamos ana-

lisar o conceito de aterro sanitário?

Aterro Sanitário

É um processo utilizado para a disposição de resíduos sólidos no solo de for-

ma segura e controlada, garantindo a preservação ambiental e a saúde pública.

O sistema está fundamentado em critérios de engenharia e normas operacionais

específicas.

Esse método consiste na compactação dos resíduos em camada sobre o solo

devidamente impermeabilizado (empregando-se, por exemplo, um trator de esteira)

e no controle dos efluentes líquidos e emissões gasosas. Seu recobrimento é feito

diariamente com camada de solo compactado para evitar:

• proliferação de moscas e aparecimento de roedores e baratas;

• espalhamento de papéis, lixo, pelos arredores;

• poluição das águas superficiais e subterrâneas.

O principal objetivo do aterro sanitário é dispor os resíduos no solo de forma

segura e controlada, garantindo a preservação ambiental e a saúde.

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RDC n. 222 – Parte I
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Aterro de Resíduos Perigosos – Classe I – Aterro Industrial

Técnica de disposição final de resíduos químicos no solo, sem causar danos

ou riscos à saúde pública, minimizando os impactos ambientais e utilizando

procedimentos específicos de engenharia para o confinamento destes.

Células Especiais para RSS

Esta técnica, com a impermeabilização do solo, é empregada em peque-

nos municípios. Consiste no preenchimento de valas escavadas impermeabi-

lizadas, com largura e profundidade proporcionais à quantidade de lixo a ser

aterrada.

A terra é retirada com retroescavadeira ou trator que deve ficar próxima às

valas e, posteriormente, ser usada na cobertura diária dos resíduos. Os veícu-

los de coleta depositam os resíduos sem compactação diretamente no interior

da vala e, no final do dia, é efetuada sua cobertura com terra, podendo ser feita

manualmente ou por meio de máquina.

Infelizmente, há predominância de formas inadequadas de disposição de

resíduos sólidos no Brasil, que devem ser combatidas, como:

Lixão ou Vazadouro

Este é considerado um método inadequado de disposição de resíduos sólidos

e se caracteriza pela simples descarga de resíduos sobre o solo, sem medidas

de proteção ao meio ambiente e à saúde.

É altamente prejudicial à saúde e ao meio ambiente, devido ao aparecimen-

to de vetores indesejáveis:

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RDC n. 222 – Parte I
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• mau cheiro;

• contaminação das águas superficiais e subterrâneas;

• presença de catadores e risco de explosões devido à geração de gases

(metano: CH4) oriundos da degradação do lixo.

Art. 42. As embalagens primárias vazias de medicamentos cujas classes farma-


cêuticas constem no Art. 59 desta Resolução devem ser descartadas como rejeitos e
não precisam de tratamento prévio à sua destinação.

Vamos verificar no artigo 59 quais são esses medicamentos?

O Art.  59 cita os seguintes medicamentos: produtos hormonais e produtos an-


timicrobianos; citostáticos; antineoplásicos; imunossupressores; digitálicos,
imunomoduladores; antirretrovirais.

Você sabe o que é a embalagem primária?

A embalagem primária é aquela que está em contato direto com o produ-

to, no caso das embalagens primárias desses medicamentos mencionados aci-

ma, deverão ser encaminhadas como rejeito, sem, no entanto, a necessidade

de receber tratamento.

Art. 43. Sempre que não houver indicação específica, o tratamento do RSS pode
ser realizado dentro ou fora da unidade geradora.

Por exemplo, no TST eu contrato uma empresa que pega os meus resíduos e faz

a incineração dos resíduos biológicos. Dessa forma, eu poderia fazer a esterili-

zação desses resíduos na autoclave ou contratar uma empresa para incinerar.

Alguns casos podem ser exceção aqui na RDC n. 222, e exigir um tratamento

em um determinado espaço (local da geração).

Local do tratamento de resíduo:

1. Onde a norma exigir.

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RDC n. 222 – Parte I
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2. Se a RDC não exigiu nenhum local específico para tratar os resíduos estes

podem ser tratados dentro do estabelecimento ou fora dele por meio da tercei-

rização. Entendeu?

Parágrafo único. Os RSS tratados devem ser considerados como rejeitos.

Vamos lembrar o que é um rejeito?

Rejeitos: resíduos sólidos que, depois de esgotadas todas as possibilidades de tra-

tamento e recuperação por processos tecnológicos disponíveis e economicamente viáveis,

não apresente outra possibilidade que não a disposição final ambientalmente adequada.

Art. 44. O tratamento dos RSS que apresentem múltiplos riscos deve obedecer à se-
guinte sequência:

RESÍDUO COM MÚLTIPLOS RISCOS TRATAMENTO PRIORITÁRIO


I – na presença de risco radiológico armazenar para decaimento da atividade
associado, do radionuclídeo até que o nível dedispensa
seja atingido;
II – na presença de risco biológico encaminhar para tratamento;
associado contendo agente biológico
classe de risco 4,
III – na presença de riscos químico o tratamento deve ser compatível com
e biológico, ambos os riscos associados.

Perceba que a presença do risco radiológico é o mais importante de ser focado,

ou seja, material radioativo com atividade acima das especificadas pela CNEN,

dever-se-á aguardar primeiramente o decaimento radioativo, para que este chegue

aos níveis de dispensa, antes de se tratar outros riscos.

Parágrafo único. Após o tratamento, o símbolo de identificação relativo ao risco do resí-


duo tratado deve ser retirado.

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RDC n. 222 – Parte I
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Finalizamos aqui a parte 1 da RDC n. 222/2018, seguiremos juntos para a parte

2 da aula de gerenciamento de resíduos, onde trabalharemos os manejos especí-

ficos de cada grupo e subgrupo. Espero você ligado(a) no modo turbo rumo à sua

aprovação.

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RDC n. 222 – Parte I
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RESUMO
Legislação de Gerenciamento de Resíduos de Saúde (GRSS)

A temática de GRSS está dentro de biossegurança, pois representa cuidados

para evitar a contaminação de pessoas e do meio ambiente.

Objetivo

Art. 1º Esta Resolução dispõe sobre os requisitos de Boas Práticas de Gerenciamento


dos Resíduos de Serviços de Saúde.

Abrangência

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RDC n. 222 – Parte I
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Geradores de RSS

Não se aplica a RDC n. 222/2018:

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RDC n. 222 – Parte I
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Agentes Biológicos e Classes de Risco dos Agentes Biológicos

Nesse grupo estudaremos os conceitos de:

CONCEITOS IMPORTANTES
IV – agentes biológicos: Microrganismos capazes ou não de originar algum tipo de infecção,
alergia ou toxicidade no corpo humano, tais como: bactérias, fungos,
vírus, clamídias, riquétsias, micoplasmas, parasitas e outros agentes,
linhagens celulares, príons e toxinas.
XI – classe de risco 1 Agentes biológicos conhecidos por não causarem doenças no homem ou
(baixo risco individual e nos animais adultos sadios.
para a comunidade):
Inclui os agentes biológicos que provocam infecções no homem ou nos
XII – classe de risco 2 animais, cujo potencial de propagação na comunidade e de dissemi-
(moderado risco indi- nação no meio ambiente é limitado, e para os quais existem medidas
vidual e limitado risco terapêuticas e profiláticas eficazes.
para a comunidade): Ministério da Saúde – MS Agência Nacional de Vigilância Sanitária –
ANVISA.
Este texto não substitui o(s) publicado(s) em Diário Oficial da União.
XIII – classe de risco 3 Inclui os agentes biológicos que possuem capacidade de transmissão
(alto risco individual e por via respiratória e que causam patologias humanas ou animais,
moderado risco para a potencial– mente letais, para as quais existem usualmente medidas
comunidade): de tratamento ou de prevenção. Representam risco se disseminados
na comunidade e no meio ambiente, podendo se propagar de pessoa a
pessoa.
XIV – classe de risco 4 Classificação do Ministério da Saúde que inclui agentes biológicos que
(elevado risco individual representam grande ameaça para o ser humano e para os animais,
e elevado risco para a implicando grande risco a quem os manipula, com grande poder de
comunidade): transmissibilidade de um indivíduo a outro, não existindo medidas pre-
ventivas e de tratamento para esses agentes.
XLIII – príon: Estrutura proteica alterada relacionada como agente etiológico das
diversas formas de encefalite espongiforme.

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Tipos de Destinação Final Ambientalmente Adequada

XXI – disposição final ambientalmente adequada: distribuição ordenada de rejeitos


em aterros, observando normas operacionais específicas de modo a evitar danos ou
riscos à saúde pública e à segurança e a minimizar os impactos ambientais adversos;

Observe a diferença de disposição e destinação final!

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A identificação é essencial para o correto manejo dos resíduos e é rea-

lizada por meio de códigos e símbolos de biossegurança, além de frases de

identificação do respectivo risco.

Preste atenção na diferença desses dois conceitos:

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Etapas do GRSS

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XLI – plano de documento que aponta e descreve todas as ações relativas ao


gerenciamento dos gerenciamento dos resíduos de serviços de saúde, observadas
resíduos de serviços de suas características e riscos, contemplando os aspectos referentes
saúde (PGRSS): à geração, identificação, segregação, acondicionamento, coleta,
armazenamento, transporte, destinação e disposição final
ambientalmente adequada, bem como as ações de proteção à
saúde pública, do trabalhador e do meio ambiente;
XLII – plano de proteção documento exigido para fins de licenciamento de instalações
radiológica (PPR): radiativas, pela Comissão Nacional de Energia Nuclear (CNEN);

Importante! Resíduo perigoso!


GRUPO DE RESÍDUO DEFINIÇÃO
LIV – resíduos de serviços resíduos com a possível presença de agentes biológicos que, por
de saúde do Grupo A: suas características, podem apresentar risco de infecção;
LV – resíduos de serviços de resíduos contendo produtos químicos que podem apresentar risco à
saúde do Grupo B: saúde pública ou ao meio ambiente, dependendo de suas caracte-
rísticas de inflamabilidade, corrosividade, reatividade e toxicidade;
LVI – resíduos de serviços rejeitos radioativos;
de saúde do Grupo C:
LVII – resíduos de serviços resíduos que não apresentam risco biológico, químico ou radioló-
de saúde do Grupo D: gico à saúde ou ao meio ambiente;
resíduos perfurocortantes ou escarificantes, tais como: lâminas de
LVIII – resíduos de serviços barbear, agulhas, escalpes, ampolas de vidro, brocas, limas endo-
de saúde do Grupo E dônticas, fios ortodônticos cortados, próteses bucais metálicas inu-
tilizadas, pontas diamantadas, lâminas de bisturi, lancetas, tubos
capilares, micropipetas, lâminas e lamínulas, espátulas e todos
os utensílios de vidro quebrados no laboratório (pipetas, tubos de
coleta sanguínea e placas de Petri).

Atenção aos detalhes da segregação:

• separação dos resíduos por grupos;

• ocorre no local e horário da geração;

• deve ser de acordo com as características física, química ou biológica;

• deve ser de acordo com o estado físico;

• deve considerar os riscos envolvidos.

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Plano de Gerenciamento de Resíduos de Serviços de Saúde – GRSS

O PGRSS abrange: planejamento dos recursos físicos, dos recursos materiais e

da capacitação dos recursos humanos.

O PGRSS deve atuar em conformidade com:

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O PGRSS deve:

• Estimar quantidade de resíduos.

• Descrever procedimento das etapas do GRSS.

• Estar conformidade com a proteção da saúde pública, trabalhador e meio

ambiente.

• Descrever ações nas emergências e acidentes.

• Atuar em ações de prevenção no controle de pragas e vetores.

• Capacitar os trabalhadores na geração de resíduos e da limpeza.

• Emitir licença ambiental.

• Regular contrato de disposição final de resíduo.

Atenção ao prazo de guarda, pois onde tem número tem questão! Mínimo de 5

anos a guarda do documento do PGRSS.

A Responsabilidade do gerador em todas as etapas até a disposição final!

PGRSS deve ser: monitorado e atualizado!

Não existe prazo estabelecido para atualizar o plano de gerenciamento de resídu-

os. Mas se houver mudanças no processo isso deve ser realizado.

O documento pode estar disponível em meio físico ou eletrônico, e a disponibili-

dade é para todos que se interessarem, e não apenas para a vigilância sanitária.

Fique atento(a) nisso!

Art. 10. O serviço gerador de RSS é responsável pela elaboração, implantação, imple-


mentação e monitoramento do PGRSS.
Parágrafo único. A elaboração, a implantação e o monitoramento do PGRSS pode ser
terceirizada.

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Das Etapas do Manejo

Segregação – é a separação dos resíduos por grupo de risco uma etapa essencial

para o início do processo de gerenciar os resíduos.

Acondicionamento

• Sacos para acondicionamento.

• Material resistente a ruptura, vazamento e impermeável.

• Limite de 2/3 (dois terços) de sua capacidade, se do grupo A (2/3 ou 48 horas

independentemente do volume, 24 horas se fácil putrefação).

• Proibido esvaziamento ou reaproveitamento.

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Requisitos dos Coletores dos Sacos de Resíduos

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ACONDICIONAMENTO
Resíduo químico Material rígido, resistente, compatível com as características do
produto químico.
Resíduo radioativo Acondicionados conforme procedimentos definidos pelo supervisor
de proteção radiológica.
Grupo D De acordo com as orientações dos órgãos locais responsáveis pelo serviço
de limpeza urbana.
Líquidos Compatível com o líquido armazenado, resistentes, rígidos e estan-
ques, com tampa que garanta a contenção do RSS.

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Identificação

§ 3º A identificação dos sacos para acondicionamento deve estar impressa,


sendo vedado o uso de adesivo.

GRUPO IDENTIFICAÇÃO
A Identificado pelo símbolo de substância infectante com rótulos de fundo
(biológico) branco, desenho e contornos pretos.

Fonte: NBR 7500

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GRUPO IDENTIFICAÇÃO
B É identificado por meio do símbolo de risco associado, de acordo com a NBR
(químico) 7500 da ABNT e com discriminação de substância química e frases de risco.

Fonte: NBR 7500

C É representado pelo símbolo internacional de presença de radiação ionizante


(risco radioativo) (trifólio de cor magenta) em rótulos de fundo amarelo e contornos pretos,
acrescido da expressão REJEITO RADIOATIVO.

Fonte: http://atitudeambiental.com/classe.html

GRUPO IDENTIFICAÇÃO
D
(reciclado)

Fonte: http://croove.com.br/crie/o-verdadeiro-significado-do-simbolo-
-da-reciclagem/

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GRUPO IDENTIFICAÇÃO
E É identificado pelo símbolo de substância infectante constante na NBR7.500
(perfurocortante) da ABNT, com rótulos de fundo branco, desenho e contornos pretos, acres-
cido da inscrição de RESÍDUO PERFUROCORTANTE.

Fonte: http://atitudeambiental.com/classe.html

Resumindo os grupos!

Transporte Interno

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Coletor de Transporte Interno

Parágrafo único. Os coletores com mais de quatrocentos litros de capacidade devem


possuir válvula de dreno no fundo.
Art. 29. O abrigo temporário de RSS deve:

Grupo C

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A RDC n. 222/2018 traz este ambiente novo chamado de armazenamento interno,

especificamente para os resíduos do grupo B e do grupo C.

O intuito é atender serviços que têm uma geração pequena destes tipos de resídu-

os, podendo armazená-los até que se acumule um volume que justifique a contra-

tação de uma empresa especializada no manejo destes RSS.

Destinação

RSS sem riscos associados podem ser encaminhados para:

Vamos falar sobre a destinação final de acordo com a explicação da ANVISA?

A disposição final ambientalmente adequada consiste na disposição defini-

tiva de resíduos no solo ou em locais previamente preparados para recebê-los.

O lugar que será depositado o resíduo precisa:

• Obedecer a critérios técnicos de construção e operação.

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• Licenciamento ambiental de acordo com a Resolução CONAMA n. 237/1997.

• Seguir as normas da ABNT.

As formas adequadas de disposição final dos RSS são:

Art. 44. O tratamento dos RSS que apresentem múltiplos riscos deve obedecer à se-
guinte sequência:

RESÍDUO COM MÚLTIPLOS RISCOS TRATAMENTO PRIORITÁRIO


I – na presença de risco radiológico armazenar para decaimento da atividade do
associado, radionuclídeo até que o nível de dispensa seja
atingido;
II – na presença de risco biológico encaminhar para tratamento;
associado contendo agente biológico
classe de risco 4,
III – na presença de riscos químico o tratamento deve ser compatível com ambos
e biológico, os riscos associados.

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RDC n. 222 – Parte I
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QUESTÕES COMENTADAS EM AULA


Questão 1    (VUNESP/2010/ADAPTADA) A Resolução n. 358 CONAMA de 2005 e a

RDC n. 222 ANVISA de 2018 harmonizaram as regulamentações relativas

a) à Terminologia Unificada da Área da Saúde.

b) à Padronização das Informações em Saúde Suplementar.

c) à Troca de Informação em Saúde Suplementar.

d) ao Comitê de Padronização das Informações em Saúde Suplementar.

e) ao Gerenciamento de Resíduos de Serviços de Saúde.

Questão 2    (FCC/TRE-PR/2017) Considera-se medida de biossegurança em saú-

de, entre outras, a implantação

a) da Política dos Direitos de Acessibilidade.

b) da Política de Humanização.

c) do Plano de Gerenciamento dos Resíduos de Serviços de Saúde.

d) de Processos Equânimes.

e) de Métodos Individualizados de Assistência.

Questão 3    (FCC/TRE-PR/2017) O processo de uso e descarte dos produtos químicos,

radiológicos, biológicos e seus subprodutos, consumidos pelas instituições de saúde

são de responsabilidade da instituição e do profissional de saúde que os manipula.

Essa responsabilidade consiste em adotar medidas de

a) Fluidificação residual.

b) Biovigilância.

c) Biossegurança.

d) Biorreciclagem.

e) Redução de custo.

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Questão 4    (CESPE/2010/ADAPTADA) A regulamentação atual que dispõe sobre

o regulamento técnico para o gerenciamento de resíduos de serviços de saúde é a

RDC n. 222/2018. Acerca dessa RDC, julgue o item subsequente.

Estão regulamentados por essa RDC todos os serviços relacionados com o atendimento

à saúde humana ou animal, incluindo os serviços de assistência domiciliar e de traba-

lhos de campo, laboratórios analíticos de produtos para saúde, necrotérios, funerárias,

serviços de medicina legal, drogarias e farmácias, estabelecimentos de ensino e

pesquisa na área de saúde, serviços de acupuntura, serviços de tatuagem, entre

outros.

Questão 5    (AOCP/2015) Os agentes biológicos que afetam o homem, os animais

e as plantas são distribuídos em classes de risco. A classe de risco 1 (baixo risco

individual e para a comunidade) inclui os agentes biológicos conhecidos por não

causarem doenças ao homem ou aos animais adultos sadios, como

a) Vírus Ebola.

b) Lactobacillus sp.

c) Bacillus anthracis.

d) Schistosoma mansoni.

e) Vírus da Imunodeficiência Humana (HIV).

Questão 6    (IBFC/EBSERH/2016) Considerando a classificação dos agentes bio-

lógicos quanto ao risco assinale a alternativa que contém um agente incluído na

classe de risco 3 (risco individual elevado e risco moderado para a comunidade).

a) Vírus Ebola

b) Leptospira interrogans, todos os sorotipos (causadora da leptospirose)

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c) Salmonella ssp, todos os sorotipos (causadora de salmonelose)

d) Clostridium tetani (causador do tétano)

e) Bacillus anthracis (causador do antraz ou carbúnculo)

Questão 7    (CILISPA/2015) A avaliação de risco de agentes biológicos considera

critérios que permitem o reconhecimento, a identificação e a probabilidade do dano

decorrente destes, estabelecendo a sua classificação em classes de risco distintas

de acordo com a severidade dos danos. Os agentes biológicos que afetam o homem,

os animais e as plantas são distribuídos em classes de risco assim definidas: Classe

de risco 1 (baixo risco individual e para a comunidade): inclui os agentes biológicos

conhecidos por não causarem doenças no homem ou nos animais adultos sadios.

Classe de risco 2 (moderado risco individual e limitado risco para a comunidade):

inclui os agentes biológicos que provocam infecções no homem ou nos animais,

cujo potencial de propagação na comunidade e de disseminação no meio ambiente

é limitado, e para os quais existem medidas terapêuticas e profiláticas eficazes.

Classe de risco 3 (alto risco individual e moderado risco para a comunidade): inclui os

agentes biológicos que possuem capacidade de transmissão por via respiratória e que

causam patologias humanas ou animais, potencialmente letais, para as quais existem

usualmente medidas de tratamento e/ou de prevenção. Representam risco se dissemi-

nados na comunidade e no meio ambiente, podendo se propagar de pessoa a pessoa.

Classe de risco 4 (alto risco individual e para a comunidade): inclui os agentes

biológicos com grande poder de transmissibilidade por via respiratória ou de trans-

missão desconhecida. Até o momento não há nenhuma medida profilática ou tera-

pêutica eficaz contra infecções ocasionadas por estes. Causam doenças humanas e

animais de alta gravidade, com alta capacidade de disseminação na comunidade e

no meio ambiente.

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Segundo essa distribuição, um paciente diagnosticado com tuberculose se enquadra

em qual classe de risco?

a) Classe 1.

b) Classe 2.

c) Classe 3.

d) Classe 4.

Questão 8    (FCC/TRF 2ª REGIÃO/2012) Segundo a NR 32, Anexo I, os agentes

biológicos são classificados em classes de risco:

a) 0: baixo risco individual para o trabalhador, com média probabilidade de causar

doença no ser humano.

b) 1: risco individual moderado para o trabalhador, com baixa probabilidade de

disseminação para a coletividade.

c) 2: risco individual moderado para o trabalhador, com alta probabilidade de dis-

seminação para a coletividade.

d) 3: risco individual elevado para o trabalhador, com probabilidade de dissemina-

ção para a coletividade.

e) 4: risco individual elevado para o trabalhador, com baixa probabilidade de dis-

seminação para a coletividade.

Questão 9    (IBFC/2015) A classificação dos agentes biológicos, na Norma Regula-

mentadora (NR) 32, distribui os agentes em classes de risco, considerando o risco

que representam para a saúde do trabalhador, sua capacidade de propagação para

a coletividade e a existência ou não de profilaxia e tratamento. A classe de risco 4

tem como características:

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a) Risco individual baixo e Risco de propagação à coletividade baixo.

b) Risco individual elevado e Risco de propagação à coletividade elevado.

c) Risco individual elevado e Risco de propagação à coletividade baixo.

d) Risco individual moderado e Risco de propagação à coletividade moderado.

Questão 10    (CESPE/2011) Conhecidas como NRs, as normas regulamentadoras

citam procedimentos obrigatórios a serem seguidos por empresas e trabalhadores

quanto à saúde e segurança no trabalho. Com relação à NR-32, julgue os itens

subsequentes.

Os agentes biológicos da classe de risco 2 são aqueles que têm o poder de transmissão

de um indivíduo a outro.

Questão 11    (FCC/TRF4/2010) De acordo com a Norma Regulamentadora 32,

os produtos químicos, intermediários e resíduos, que implicam risco à saúde e se-

gurança do trabalhador, devem ter ficha descritiva contendo:

I – características, formas de utilização e riscos ao meio ambiente.

II – condições, locais de estocagem e procedimentos a serem executados em

situações de emergência.

III – medidas de proteção coletiva e individual, bem como controle médico da

saúde dos trabalhadores.

É correto o que consta em

a) I, apenas.

b) I e II, apenas.

c) II e III, apenas.

d) I e III, apenas.

e) I, II e III.

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Questão 12    (FCC/TRE-AM/2014) Leia as frases a seguir e marque (F) se a afirma-

tiva for falsa e (V) se for verdadeira. Em seguida, assinale a alternativa que contém

a sequência correta.

 (  ) O transporte dos resíduos para a área de armazenamento externo deve ser

feito por meio de carros constituídos de material rígido, lavável, permeável,

desprovido de tampo articulado ao próprio corpo do equipamento e cantos

pontudos.

 (  ) O transporte dos resíduos para a área de armazenamento externo deve ser

realizado em sentido único com roteiro definido em horários não coincidentes

com a distribuição de roupas, alimentos e medicamentos, períodos de visita

ou de maior fluxo de pessoas.

 (  ) Os recipientes de transporte com mais de 1400 litros de capacidade devem

possuir válvula de dreno no fundo.

 (  ) Em todos os serviços de saúde deve existir local apropriado para o armazena-

mento externo dos resíduos, até que sejam recolhidos pelo sistema de coleta

externa.

a) F, F, V, V.

b) V, F, V, F.

c) F, V, F, V.

d) V, V, V, V.

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GABARITO
1. e

2. c

3. c

4. C

5. b

6. e

7. c

8. d

9. b

10. E

11. e

12. c

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REFERÊNCIAS

ANVISA. RDC n. 222 de 28 de março de 2018 comentada. Disponível em:

<http://portal.anvisa.gov.br/documents/33852/271855/RDC+222+de+Mar%C3

%A7º+de+2018+COMENTADA/edd85795-17a2-4e1e-99ac-df6bad1e00ce>.

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