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FACULDADE DE CIÊNCIAS DA SAÚDE

CURSO DE FARMÁCIA
EDSON LUIS BASSO FILHO

LOGÍSTICA REVERSA DE MEDICAMENTOS: UMA REVISÃO NARRATIVA

Porto Alegre
2022
FACULDADE DE CIÊNCIAS DA SAÚDE
CURSO DE FARMÁCIA
EDSON LUIS BASSO FILHO

LOGÍSTICA REVERSA DE MEDICAMENTOS: UMA REVISÃO NARRATIVA

Trabalho de Conclusão de Curso (TCC) apresentado ao


Centro Universitário Ritter dos Reis como parte das
exigências para obtenção do título de bacharel em
Farmácia.

Orientador(a): Profª Ma. Luciria Correa.

Porto Alegre
2022
AGRADECIMENTOS

Chegou o momento mais difícil e esperado de toda jornada acadêmica. O


desenvolvimento deste trabalho de conclusão de curso contou com a participação de pessoas
as quais tenho enorme gratidão.
Primeiramente agradeço aos meus pais que são exemplos para mim e por toda vida
sempre se dedicaram a fazer com que eu me tornasse um profissional e ser humano melhor,
pregando o respeito, empenho, honestidade, trabalho e dedicação.
Meus avós, que tiveram participação fundamental em minha alfabetização e me
acompanham até o final da graduação, sou grato a Deus por ter me dado a satisfação de estar
dividindo tudo isso com vocês.
Minha colega de trabalho Gabrielly que com esforço e dedicação conduziu nosso
trabalho em todos os momentos que tive que me ausentar.
A Prof. Ma. Luciria Correa minha orientadora e todos professores do curso de
Farmácia, que ao longo de toda jornada acadêmica se dedicaram a repassar seu conhecimento
com o objetivo de nos fazer tornar grandes profissionais.
Aos amigos que sempre estiveram ao meu lado e em especial Juliana Lino que me
acolheu em seu lar nos momentos bons e principalmente nos ruins, me incentivou e me
apoiou até o final da graduação.
LISTA DE FIGURAS

Figura 1 - Representação dos processos logísticos direto e reverso………………................17


Figura 2 - Representação da cadeia produtiva logística……………………………………...18
LISTA DE ABREVIATURAS E SIGLAS

ABDI Agência Brasileira de Desenvolvimento e Inovação


ANVISA Agência Nacional de Vigilância Sanitária
LR Logística reversa
MS Ministério da Saúde
PNRS Política Nacional de Resíduos Sólidos
ARTIGO SUBMETIDO À REVISTA BRASILEIRA DE FARMÁCIA

LOGÍSTICA REVERSA DE MEDICAMENTOS: UMA REVISÃO BIBLIOGRÁFICA


Edson Luis Basso Filho¹ Luciria Correa
¹Centro Universitário Ritter Dos Reis – UNIRITTER

*Acadêmico do curso de Graduação em Farmácia Centro Universitário Ritter dos Reis


(UniRitter)
Autor correspondente: Luciria Correa
Endereço: Rua Orfanotrófio, 555, Alto - Teresópolis, Porto Alegre - RS, 90840-440
E-mail: luciria.correa@uniritter.edu.br
Telefone: (51) 4003- 4951
RESUMO

Publicada em 2010, a lei 12.305/2010 - Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS)


implementou, a Logística Reversa (LR), indicada a lei é considerada como um grande avanço
no assunto, ela regulamenta o manejo adequado dos resíduos e viabiliza a logística reversa.
Com o objetivo de aplicar a logística reversa de medicamentos no Brasil o Decreto 10.388 de
2020, entra em vigor atribuindo tarefas, funções, obrigações às empresas do ramo
farmacêutico, a colocar em prática o correto descarte dos medicamentos vencidos ou em
desuso, domiciliares. O presente trabalho tem como intuito compreender o sistema de
logística reversa baseado no Decreto 10.388/2020. Para isso baseia-se em uma revisão
narrativa da literatura com base em pesquisas SciELO (Scientific Electronic Library Online),
MEDLINE (Literatura Internacional em Ciências da Saúde), Google Acadêmico e reguladoras
como do Ministério da Saúde (MS) e Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA).
Foram selecionadas publicações que abordavam sobre a importância da logística reversa de
medicamentos em relação ao meio ambiente, abrangendo artigos publicados de 2000 a 2022.
Como critério de exclusão foram utilizados temas relacionados ao descarte de resíduos de
saúde. Este trabalho elucidou um estudo das leis sobre logística reversa de medicamentos e o
seu panorama atual descrito na literatura.

Palavras-Chave: resíduos de fármacos; descarte de medicamentos; medicamentos; meio


ambiente; logística reversa de medicamentos.
ABSTRACT

Published in 2010, the law 12.305/2010 - National Solid Waste Policy (PNRS) implemented,
Reverse Logistics (LR), indicated the law is considered a great advance in the matter, it
regulates the proper handling of waste and makes logistics feasible reverse. In order to apply
the reverse logistics of medicines in Brazil, Decree 10.388 of 2020, enters into force assigning
tasks, functions, obligations to pharmaceutical companies, to put into practice the correct
disposal of expired or disused medicines, at home. The present work aims to understand the
reverse logistics system based on Decree 10.388/2020. For this, it is based on a narrative
review of the literature based on SciELO (Scientific Electronic Library Online), MEDLINE
(International Literature in Health Sciences), Google Scholar and regulators such as the
Ministry of Health (MS) and the National Surveillance Agency. Health (ANVISA).
Publications that addressed the importance of reverse logistics of medicines in relation to the
environment were selected, covering articles published from 2000 to 2022. As an exclusion
criterion, topics related to the disposal of health waste were used. This work elucidated a
study of the laws on reverse logistics of medicines and their current scenario described in the
literature.

KEYWORDS: drug residues; disposal of medicines; medicines; environment; reverse drug


logistics
SUMÁRIO

1. INTRODUÇÃO 11

2. REVISÃO DE LITERATURA 12
2.1 HISTÓRICO DA LOGÍSTICA - LOGÍSTICA DIRETA E REVERSA 12
2.1.1 ANÁLISE DA POLÍTICA NACIONAL DE RESÍDUOS SÓLIDOS 14
2.1.2 DECRETO FEDERAL Nº 10.388/ 2020 15

3. METODOLOGIA 17

4. RESULTADOS E DISCUSSÕES 18

5. CONCLUSÃO 21

6. REFERÊNCIAS 23

ANEXO - Normas da Revista 27


11

1. INTRODUÇÃO

Publicada em 2010, a lei 12.305/2010 - Política Nacional de Resíduos Sólidos


(PNRS), implementou, a Logística Reversa (LR). Essa lei é considerada como um grande
avanço no assunto, ela regulamenta o manejo adequado dos resíduos e viabiliza a LR, com
base no parágrafo 1º do art. 33. O desenvolvimento da LR é relevante para dificultar o uso
irracional de medicamentos como também, detrimentos ambientais ocasionado pelo descarte
indevido dos resíduos. A LR de medicamentos pode ser definida como um instrumento de
desenvolvimento econômico e social caracterizado por um conjunto de ações, procedimentos
e meios destinados a viabilizar o retorno desses medicamentos e de suas embalagens ao setor
empresarial para destinação final ambientalmente adequada (BRASIL, 2020).
É considerada um marco na legislação que determina a respeito do descarte de
medicamentos, e essa lei é o primeiro passo para que as empresas e indústrias comecem a se
adaptar a uma destinação correta de seus resíduos. O decreto federal Nº 10.388 publicado em
05 de junho de 2020 é mais um grande avanço no campo das normas que rege a LR,
justificando um tratamento mais adequado desses resíduos potenciais de periculosidade:
Por tanto, a lei supracitada versa sobre:

“Institui o sistema de logística reversa de medicamentos domiciliares vencidos ou


em desuso, de uso humano, industrializados e manipulados, e de suas embalagens
após o descarte pelos consumidores, com a participação de fabricantes,
importadores, distribuidores, comerciantes e consumidores” (BRASIL, 2020).

O decreto visa estabelecer a redução de danos ao meio ambiente, buscando a prática


de hábitos saudáveis dado que o exponencial crescimento da população tende a gerar mais
consumo e resíduos. Uma categoria de resíduo sólido urbano em especial chamados resíduos
de medicamentos, está ganhando notoriedade nas últimas duas décadas e sendo alvo de
pesquisas e discussões frente a sua capacidade de poluição do solo e dos corpos hídricos1 em
decorrência do seu descarte incorreto (RITCHIE et al, 2019).

1
Água proveniente da superfície ou subsuperfície da Terra, e que pode ser empregada em um
determinado uso ou atividade, podendo também passar a ser um bem econômico.
12

O Decreto 10.388 de junho de 2020, sob ordem da secretaria geral da presidência da


república, determina uma nova abordagem para a logística reversa de medicamentos, em que
todas as partes interessadas, ou grupos de interesse (população, farmácia, indústria
farmacêutica), precisam compartilhar das responsabilidades pelos processos da logística
reversa, existe um entendimento de que a legislação torna as empresas cada vez mais
responsáveis pelos resíduos e por todo ciclo de vida do produto. Isso significa, ser legalmente
responsável pelo destino desde o consumo dos clientes até os impactos que os resíduos
produzem no meio ambiente (LIMA et al, 2021; SILVEIRA et al, 2016).
Portanto, o objetivo dessa revisão de literatura é verificar a aplicação do decreto
federal Nº 10.388 publicado em 2020 que discorre sobre a logística reversa dos medicamentos
vigente no Brasil.

2. REVISÃO DE LITERATURA

2.1 HISTÓRICO DA LOGÍSTICA - LOGÍSTICA DIRETA E REVERSA

A logística pode ser definida como o transporte de materiais de um ponto de origem a


um ponto de consumo (Rodrigues et al. 2002). É um estudo que envolve a área da
administração, transporte e consumo sobre a melhor forma de gerenciar serviços de
distribuição para os clientes, utilizando para isso estratégias de organização, planejamento e
controle das atividades que envolvem movimentação e armazenagem, com o objetivo de
melhorar e facilitar o fluxo de produtos (MAAHS, 2016).
Segundo Gomes & Ribeiro (2004), a prática logística consiste no processo de
administrar e gerenciar de forma estratégica a aquisição, armazenagem, movimentação de
materiais e produtos acabados ou semi-acabados, organizar seus sistemas de distribuição
obtendo assim maximização dos lucros da organização, melhoria e agilidade no atendimento
por consequência satisfação dos clientes a custos reduzidos.
Entretanto, atualmente, somente a logística direta não basta para conquistar e fidelizar
o mercado consumidor, houve uma mudança na visão de consumo na sociedade moderna que
têm se preocupado cada vez mais com as questões que tratam do equilíbrio ambiental.
13

Portanto, para atender a esta nova demanda da população surge a LR que inicia sua atividade
o término do processo logístico
direto, fechando o ciclo logístico total (GUARNIERI et. al. 2006).

Figura 1 - Representação dos processos logísticos direto e reverso

Fonte: (LACERDA, 2022)

A LR pode ser vista como uma estratégia que cumpre o papel de operacionalizar o
retorno dos resíduos de pós-venda e pós-consumo ao ambiente de negócios ou produtivo. A
LR foi adotada por diferentes setores produtivos e surgiu a aproximadamente duas décadas,
em um contexto de interação entre a logística e o meio ambiente, principalmente no que diz
respeito à gestão de resíduos sólidos (XAVIER, 2013; GUARNIERI, 2011).
Conforme a inserção dos medicamentos nos parâmetros de LR na legislação brasileira,
eles devem retornar ao fabricante ou seguir alguma resolução local que defina outra forma de
descarte para evitar que os medicamentos, por conterem substâncias que não se degradam
naturalmente, possam ocasionar a contaminação do solo e, consequentemente, dos corpos
hídricos, atingindo animais, vegetação e o homem (ALVARENGA e NICOLETTI, 2010).
Segundo Prado Filho (2018), ressalta que o descarte de medicamentos não pode ser realizado
em lixo comum, mas a população em sua maioria desconhece tal fator.
Sendo assim, como forma de conter o descarte incorreto, o processo de LR, tem seu
manejo conduzido pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA), bem como
14

ministérios, instituições ambientais e de saúde, indústrias do setor, e população (BRANDÃO,


2013).

2.1.1 ANÁLISE DA POLÍTICA NACIONAL DE RESÍDUOS SÓLIDOS

Os principais objetivos da PNRS são a não geração, redução, reutilização, reciclagem


(3Rs), tratamento e diminuição do volume de resíduos perigosos gerados, a racionalização dos
recursos naturais (água, energia e insumos) no processo de produção de novos produtos,
intensificação de ações de educação ambiental, aumento de reciclagem no país, promoção da
inclusão social, geração de emprego e venda para catadores de materiais recicláveis e a
proteção da saúde pública (SILVEIRA et al, 2016).
A PNRS dedicou especial atenção à LR e definiu três diferentes instrumentos que
poderão ser usados para a sua implantação: regulamento, acordo setorial e termo de
compromisso. Considera-se a LR como um instrumento de desenvolvimento econômico e
social, caracterizado por um conjunto de ações, procedimentos e meios destinados a viabilizar
a coleta e a devolução dos resíduos sólidos ao setor empresarial, para reaproveitamento, no
ciclo ou em outras fases produtivas, ou ainda em outra destinação final ambientalmente
adequada (BRASIL, 2010).
Os sistemas de devolução na LR são implementados conforme acordos firmados com
a indústria. Sancionada em 2010, a lei PNRS estabelece que importadores, fabricantes,
comerciantes e distribuidores que por consequência, possam vir a obter um descarte
inadequado e ainda causar danos ao meio ambiente, como podemos observar quando
presenciamos o descarte de medicamentos de forma incorreta. Sendo assim, deverão criar
uma gestão que possa garantir o recolhimento, tratamento e a destinação correta desses
resíduos. Portanto, a PNRS estabelece que todos os fabricantes de produtos perigosos ao meio
ambiente ou à saúde devem receber a rejeição desses produtos. A LR de medicamentos possui
algumas particularidades, tais como, o fato de possuir três ciclos de logística, primeiro, se
caracteriza com a cadeia produtiva, segundo com a presença de medicamentos em desuso e
terceiro para as embalagens, que devem ser recicladas conforme evidenciado na figura 2
(SILVEIRA et al, 2016)..
15

Figura 2 - Representação da cadeia produtiva logística

Fonte: (SILVEIRA et al, 2016)

No ano de 2020, foi publicado o Decreto Federal no 10.388, que regulamenta o § 1o


do caput do art. 33 da Lei no 12.305, publicada em 2010, que institui o sistema de logística
reversa de medicamentos domiciliares vencidos ou em desuso. Ela versa sobre o uso de
medicamentos em humanos, industrializados e manipulados, e de suas embalagens após o
descarte pelos consumidores. Fica definido neste decreto que a entrega desses resíduos deve
ser feita pela população em um ponto de coleta específico e autorizado para esse descarte
posteriormente, a indústria farmacêutica fará o destino final do resíduo (SOUZA et al, 2021).

2.1.2 DECRETO FEDERAL Nº 10.388/ 2020

Decorrido 10 anos da publicação da Lei n° 12.305 de 2010, que instituiu a Política


Nacional de Resíduos Sólidos, o Decreto n° 10.388 de 5 de junho de 2020, institui a
sistematização da logística proposta agora sob forma de decreto, tem efeito de regulamentação
e execução do processo já supracitado, atuando ainda que de forma não obrigatória ou
16

sistemática, para a logística reversa de medicamentos vencidos ou em desuso, entre as partes


da cadeia envolvida (fabricantes, distribuidores, importadores, farmácias e drogarias)
estabelecendo as responsabilidades cabíveis em cada setor (MAIA, 2022).
Silva e Almeida (2017), já realizavam um trabalho que esboçava algumas regras
básicas para o sistema de LR. Dentre as quais destacam-se: disponibilização de local para
descarte de medicamentos que não estavam sendo usados, próximos às residências,
desenvolvimento de embalagens para descarte de maneira correta dos resíduos e a realização
de modelos logísticos para execução de coletas em pontos distintos.
Em relação a estruturação e implementação do sistema de logística reversa, o Decreto
estipula duas fases diferentes para a implementação:
“I. Fase 1 – entrou em vigor com a publicação oficial do decreto,
compreendendo: a instituição de um grupo de acompanhamento de
performance (responsáveis pela direção do acompanhamento da
implementação do sistema), esse grupo de acompanhamento deverá servir de
intermediário com as instituições no sentido de acompanhar a estruturação de
mecanismo para prestação de informações, utilizando relatórios anuais.
II. Fase 2 – iniciará a partir do centésimo vigésimo dia subsequente à
conclusão da fase 1, ou seja, após a implementação do grupo de
acompanhamento, deverá ser compreendido: a habilitação de prestadores de
serviços que poderão atuar no sistema de logística reversa; elaboração do
plano de divulgação dos canais digitais, objetivando a divulgação da
implementação do sistema de logística reversa e as instalações de pontos fixos
de recebimento de medicamentos.” (BRASIL, 2020)

Conforme o art.10, os pontos fixos de recebimento deverão estar dispostos nas


drogarias e farmácias cadastradas, devendo essas ficar responsáveis pelo recebimento e
armazenamento seguro desses medicamentos. Quanto à quantidade de pontos de recebimento,
fica estabelecido um ponto de coleta para cada dez mil habitantes, nos municípios com
população superior a cem mil habitantes, vale ressaltar que em um primeiro momento, essas
instalações de pontos de recebimentos ficam concentradas às capitais dos Estados e
Municípios com população superior a quinhentos mil habitantes, e até 2025 aos Municípios
com população superior a cem mil habitantes (BRASIL, 2020).
As farmácias e drogarias ficam encarregadas de disponibilizar, local para
armazenamentos primários desses materiais descartados, [...] Conforme Decreto n°
10.388/2020 essa lei discorre sobre as empresas distribuidoras de medicamentos, que são
17

obrigadas ao fornecimento de transporte do local de armazenamento primário (farmácias e


drogarias) até o ponto de conservação secundário, sendo a própria distribuidora ou locais
escolhidos por elas. Sendo ele transferido em recipientes adequados para transporte,
disponibilizados pelas farmácias e drogarias e a transferência poderá ser realizada pelos
mesmos moldes do transporte utilizados na entrega dos medicamentos. Aos fabricantes de
medicamentos cabe a obrigação de custear os transportes dos medicamentos coletados nos
pontos de armazenamento secundário até a unidade de tratamento e destinação final
ambientalmente adequada (BRASIL, 2020).
Vale ressaltar que o objetivo desses sistemas de LR é coletar os medicamentos não
utilizados, a fim de reduzir o dano ambiental que esses resíduos podem causar (PIAZZA,
PINHEIRO, 2014).
O trabalho do profissional farmacêutico nesse momento é essencial, pois cabe a ele(a)
no momento da dispensação, a tarefa de informar aos pacientes e clientes a importância de
descartar adequadamente medicamentos vencidos. Entretanto, o papel do profissional
inicialmente será de intensificar o conhecimento populacional, auxiliando, orientando,
treinando e instruindo colaboradores e consumidores sobre as boas práticas ambientais
pertencentes ao descarte de resíduos de saúde (REAL et al, 2019).

3. METODOLOGIA

Este trabalho tratou-se de um estudo de revisão narrativa da literatura. Revisões


narrativas são reunir amplas publicações para discutir e descrever o desenvolvimento de um
determinado assunto sobre o ponto de vista teórico e contextual. Constituída de análise da
literatura publicada em livros, artigos e revistas que possuem um papel fundamental para uma
educação contínua, pois permitem que o leitor adquira e atualize os seus conhecimentos sobre
um tema específico em um curto período.
A busca foi realizada entre os meses de fevereiro a maio de 2022 nas bases de dados:
SciELO (Scientific Electronic Library Online), MEDLINE (Literatura Internacional em
Ciências da Saúde), Google Acadêmico, reguladoras como do Ministério da Saúde (MS) e
Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA) no idioma Português, abrangendo
18

artigos publicados de 2000 a 2022, o período de tempo foi escolhido devido aos conceitos de
logísticas serem datados desse período. A pergunta norteadora das pesquisas foi a importância
da logística reversa de medicamentos em relação ao meio ambiente.
Foram utilizados os descritores “resíduos de fármacos”, “descarte de medicamentos”,
“medicamentos” e “meio ambiente”; “logística reversa de medicamentos”. Consultadas no
DeCS/MeSH (Descritores em Saúde)
Foram utilizados como critério de inclusão as publicações que abordavam
sobre logística reversa de medicamentos. Por outro lado, os critérios de exclusão, foram
assuntos referentes aos resíduos de saúde, por tratar-se de outra classificação de resíduos.

4. RESULTADOS E DISCUSSÕES

Sancionada em 2010, a PNRS estabeleceu que fabricantes, importadores,


distribuidores e comerciantes de produtos, onde o descarte pode causar danos ao meio
ambiente, como é o caso dos medicamentos, devem criar um sistema que garanta seu
recolhimento e a destinação correta desses resíduos. O setor de medicamentos, no entanto,
ainda não havia chegado a um acordo de como seria realizado esse processo (SILVEIRA et al,
2016).
Com a falta de interesse por parte das empresas, existia a possibilidade do início do
processo de LR demorar a ser implantado, comprometendo o meio ambiente (SINGH et al,
2016). Segundo Luna e Viana (2019) Os custos operacionais são considerados uma chancela
relevante para as empresas adotarem o sistema, sendo assim, ele demonstra que isso é um
forte fator para que haja ou não um processo de LR necessário para atendimento à PNRS,
porém a indústria farmacêutica tem como característica o atendimento às legislações
governamentais, principalmente as provenientes da ANVISA.
Diante disso, o entendimento das farmácias e drogarias está de acordo com os achados
de Klein (2013), que diz não haver uma legislação nacional que obrigue a farmácia a receber
o medicamento vencido ou não utilizado do consumidor final, mas sim algumas iniciativas
próprias das farmácias para esse fim.
19

Após 10 anos da publicação da PNRS, o Decreto n° 10.388 de 5 de junho de 2020,


propõe a prática ainda que de forma não obrigatória, mas algumas empresas adotaram a lei
supracitada, mas não realizam o processo de forma sistemática para a logística reversa de
medicamentos (PINHEIRO, 2014)
É importante destacar que o descarte correto de medicamentos não depende de uma
ação solitária, mas sim, uma atitude conjunta, na qual precisa da ação de todos, desde o
fabricante até os coletores. É fundamental promover atividades de educação ambiental para
que a sociedade entenda como proceder com os resíduos de medicamentos (SOUZA et al,
2021).
Então há necessidade de se avaliar constantemente o desempenho do sistema de LR
para se alcançar a eficiência do sistema, pois esses resultados podem apontar uma
melhor generalização da lei já existente e a quantidade coletada do produto/resíduo. Este
quantitativo, se realizado regularmente servirá também para avaliar se o consumidor está
efetivamente retornando os resíduos e quando não for o caso, poderá ser um parâmetro que
alertará para a necessidade de ações junto ao consumidor (PIAZZA; PINHEIRO, 2014).
No nosso país são altos os custos tanto para a implementação de um sistema de LR,
quanto para o seu descarte, visto que a quantia para o destino final desses resíduos de
medicamento é bem maior do que a quantia gasta com o descarte dos resíduos domésticos
(BLANKENSTEIN; PHILIPPI JR, 2018).
Portanto, a LR de medicamentos é parte essencial para o descarte adequado de
medicamentos e executar a sua destinação final correta, é muitas vezes um desafio para as
partes envolvidas assim fazê-se se necessário campanhas e divulgações que visem o descarte
adequado de medicamentos, desempenhando uma conscientização da sociedade para que se
reduza a geração desses resíduos (GOUVEIA, 2012).
20

Fluxograma - Da criação da Lei PNRS até o destino final para os resíduo de


medicamentos
21

5. CONCLUSÃO
22

A Política Nacional de Resíduos Sólidos é a lei 12.305/2010 que foi criada em 2010 e
tem como principais objetivos a não geração, redução, reutilização, reciclagem (3Rs),
tratamento e diminuição do volume de resíduos perigosos gerados, a racionalização dos
recursos naturais (água, energia e insumos) no processo de produção de novos produtos,
intensificação de ações de educação ambiental, aumento de reciclagem no país, promoção da
inclusão social, geração de emprego e renda para catadores de materiais recicláveis e a
proteção da saúde pública, como mencionado nessa revisão de literatura. A logística reversa
tem como objetivo o retorno dos resíduos após uso do consumidor, a fim de reduzir o dano
ambiental que esses podem causar.
A PNRS é a lei que estabelece as diretrizes e processos para que as empresas e setores
públicos lidem com seus resíduos gerados. Um ponto muito relevante estruturou a coleta
seletiva e a logística reversa que é um avanço muito importante para o setor. Os encarregados
pelos resíduos gerados têm a responsabilidade compartilhada para que a destinação final
correta seja realizada. Entretanto, se os resíduos não estiverem separados dos orgânicos, se
não houver a colaboração por parte do cidadão para essa segregação, torna-se inviável a
aplicação da LR. Desta forma, o assunto merece ter maior relevância no meio científico para
que se possa entender as nuances dessa lei tão inexplorada até o momento.
A busca dos artigos abrangeu o períodode fevereiro a maio de 2022 abrangendo
artigos publicados de 2000 a 2022, esse período de tempo mais longo que o normal para
trabalhos de conclusão de curso, justifica-se pelo fato que os conceitos de logísticas em sua
maioria são datados desse período, com poucas publicações científicas dedicadas ao assunto
nos últimos cinco anos.
Conforme o estudo da legislação as possíveis soluções para essa lacuna presente nessa
pesquisa são, principalmente: a importância de se ter uma estrutura de logística reversa bem
estabelecida, pois não se observa essa prática adotada pelas empresas, mesmo sendo criado o
decreto com o objetivo de estabelecer a LR de medicamentos, falta comprometimento por
parte das empresas. A divulgação desse tipo de métodos para os cidadãos contribuírem com a
separação e descarte correto de seus resíduos incentivando a LR. Portanto, por esse motivo
observa-se que deve-se manter uma educação continuada para a sociedade a respeito do
descarte de seus resíduos, uma vez que grande parte da população desconhece o assunto no
23

que se refere ao descarte de medicamentos. A divulgação de pontos de coleta de resíduos foi


observada como uma ação de suma importância, pois na legislação pouco se fala sobre a
conscientização da sociedade visto que, a orientação é dada principalmente pelo profissional
farmacêutico devido a integralidade do profissional no atendimento.
O objetivo primário do presente estudo foi verificar na literatura a aplicação do
decreto federal Nº 10.388 publicado em 2020 que discorre sobre a logística reversa de
medicamentos vigente no Brasil, por meio de uma revisão narrativa de literatura. Os objetivos
foram alcançados, pois ao longo dessa revisão houve a descrição sobre a logística reversa de
medicamentos, baseando-se nas leis vigentes. Os objetivos secundários também foram
alcançados, na análise feita a respeito da PNRS, onde descrevemos que essa lei instituiu a LR
e no presente trabalho foi descrito de forma enfática e clara, como podemos entender o
sistema de logística direta, onde se apresenta o fluxo de “tal” produto a caminho da indústria,
posteriormente a chegada para o fabricante e por fim, chegando ao o consumidor final.
Essa revisão narrativa de literatura obtém potencial para continuação de estudos
futuros, visto que se trata de um tema pouco explorado e o processo de LR ainda está sendo
implantado. Os temas que podem ser abordados são principalmente: alto custo na logística
reversa, falta de investimentos governamentais no sentido de divulgação dos programas de
coleta de resíduos, falta de incentivo para que a população faça o descarte. Um exemplo de
programa de incentivo ao descarte é o VALORMED adotado Portugal, sendo uma sociedade
sem fins lucrativos que tem a responsabilidade da gestão dos resíduos de embalagens vazias e
medicamentos em desuso, possuem coletores próprios instalados em farmácias comunitárias
onde as pessoas podem depositar seus resíduos de medicamentos.

6. REFERÊNCIAS

ALVARENGA, Luciana Santos Vieira; NICOLETTI, Maria Aparecida. Descarte doméstico


24

de medicamentos e algumas considerações sobre o impacto ambiental decorrente. Revista


Saúde-UNG-Ser, v. 4, n. 3, p. 34-39, 2011. Disponível em:

AUGUSTO LUNA, Roger; EMERENCIANO VIANA, Fernando Luiz. O PAPEL DA


POLÍTICA NACIONAL DOS RESÍDUOS SÓLIDOS NA LOGÍSTICA REVERSA EM
EMPRESAS FARMACÊUTICAS. Environmental & Social Management Journal/Revista
de Gestão Social e Ambiental, v. 13, n. 1, 2019.

Brasil. Congresso Nacional Lei no 12.305, de 02 de agosto de 2010, instituiu a Política


Nacional de Resíduos Sólidos, altera a Lei no 9.605, de 12 de fevereiro de
1998; e dá outras providências. Diário Oficial da União, Brasília, DF. 2010.

BRASIL, 2020. Decreto 10.388 de junho de 2020. Regulamentar o § 1° do caput do art. 33 da


Lei n° 12.305, de 2 de agosto de 2010, e regulamenta o § 1º do caput do art. 33 da Lei nº
12.305, de 2 de agosto de 2010, e institui o sistema de logística reversa de medicamentos
domiciliares vencidos ou em desuso, de uso humano, industrializados e manipulados, e de
suas embalagens após o descarte pelos consumidores, com a participação de fabricantes,
importadores, distribuidores, comerciantes e consumidores. Disponível em: D10388
(planalto.gov.br). Acesso em: 02/02/2022.

BRANDÃO, Aloísio. Logística Reversa: Brasil busca solução para descarte inadequado de
medicamentos. Pharmacia Bras, v. 87, p. 7-11, 2013. Disponível em:
hutus://dialnet. unirioja.es/descarga/articulo/5617707.pdf. Acesso em: 20 set. 2020.

CHAVES, Gisele de Lorena Diniz; BATALHA, Mário Otávio. Os consumidores valorizam a


coleta de embalagens recicláveis? Um estudo de caso da logística reversa em uma rede de
hipermercados. Gestão & Produção, v. 13, n. 3, p. 423-434, 2006. Disponível em:
http://www.aems.edu.br/conexao/edicaoanterior/Sumario/2014/downloads/2014/A%20import
%C3%A2ncia%20da%20log%C3%ADstica%20reversa.pdf.
25

CHRISTOPHER, M. Logística e gerenciamento da cadeia de suprimentos. 4ª ed. São Paulo:


Cengage Learning, 2016.

DA SILVA, Rafaella Eduarda; ALMEIDA, Ana Flávia Santos. Panorama do descarte de


medicamentos domiciliares no município de sete lagoas/mg. Revista Brasileira de Ciências
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GOMES, CFS. Gestão da Cadeia de Suprimentos: Integrada à Tecnologia da Informação. São


Paulo: Pioneira Thomson Learning. 2004.

GUARNIERI, Patrícia et al. Obtendo competitividade através da logística reversa: estudo de


caso em uma madeireira. Journal of Technology Management & Innovation, v. 1, n. 4, p.
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HIRATUKA, Célio et al. Logística reversa para o setor de medicamentos. Brasília: ABDI,
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KLEIN, J. Logística reversa deve ganhar força no segundo semestre do ano. Sindusfarma.
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LACERDA, Leonardo. Logística reversa: uma visão sobre os conceitos básicos e as práticas
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LIMA, Pedro Augusto Bertucci et al. Medication reverse logistics: A systematic literature
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Chain, p. 100024, 2021.
26

MAAHS, Thales Rômulo et al. Logística Reversa: Uma Alternativa para Redução de Custos e
Impactos Ambientais das Organizações. Revista ESPACIOS| Vol. 37 (Nº 27), 2016.

MAIA, Felipe Reis Ehm et al. As etapas do sistema de logística reversa de medicamentos no
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MASSI, V. A confusão da logística reversa de medicamentos no Brasil. 2019. Disponível em:


https://www.ictq.com.br/varejo-farmaceutico/844-a-confusao-da-logistica-reversa-demedicam
entos-brasil

MORRETTO, A. C. et al. Descarte de medicamentos: como a falta de conhecimento da


população pode afetar o meio ambiente. Brazilian Journal of Natural Sciences, v. 3, n. 3, p.
442-442, 2020.

SOUZA, Beatriz Leirias et al. Logística reversa de medicamentos no Brasil. Brazilian


Journal of Development, v. 7, n. 3, p. 21224-21234, 2021.

PIAZZA, Gustavo Antonio; PINHEIRO, Ivone Gohr. Logística reversa e sua aplicação na
gestão dos resíduos de medicamentos domiciliares. Revista de estudos ambientais, v. 16, n.
2, p. 48-56, 2015.

PRADO FILHO, H. R. Os perigos do descarte incorreto dos medicamentos. 2018.


Disponível em:
https://revistaadnormas.com.br/2018/06/19/os-perigos-do-descarte-incorreto-de-medicamento
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RITCHIE, Liz et al. The benefits of reverse logistics: the case of the Manchester Royal
Infirmary Pharmacy. Supply Chain Management: An International Journal, 2000.

RODRIGUES, Déborah Francisco et al. Logística reversa–conceitos e componentes do


27

sistema. Anais do XXII Encontro Nacional de Engenharia de Produção, p. 23-25, 2002.

SILVA, Taynara Freitas da. Logística reversa no município de Fortaleza-CE. 2021.

SILVA, Salatiel Wohlmuth da. Tratamento de águas residuárias contaminadas com poluentes
orgânicos emergentes utilizando processos avançados de oxidação. 2018.

SILVEIRA, Renata Simões et al. Logística reversa de medicamentos descartados pela


população no Brasil: uma revisão de experiências nacionais e internacionais. 2016.

SINGH, Rajesh Kr; KUMAR, Ravinder; KUMAR, Pravin. Strategic issues in pharmaceutical
supply chains: a review. International Journal of Pharmaceutical and Healthcare
Marketing, 2016.

SOUZA, Beatriz Leirias et al. Logística reversa de medicamentos no Brasil. Brazilian


Journal of Development, v. 7, n. 3, p. 21224-21234, 2021.

XAVIER, Lúcia Helena; CORRÊA, Henrique Luiz. Sistemas de logística reversa. Criando
Cadeias de, 2013.

ANEXO - Normas da Revista


28

Padrão de formatação da REVISTA BRASILEIRA DE FARMÁCIA – RBFARMA;


disponível através do endereço online http://www.rbfarma.org.br/.

Guia para Autores

INSTRUÇÕES GERAIS

Todos os manuscritos devem ser originais e não publicados anteriormente. Cabe salientar que
a submissão simultânea implicará em sua recusa nesse periódico. As publicações em inglês e
espanhol devem ser revisadas por um profissional de edição de língua estrangeira e não
garantem o aceite do artigo. O custo da revisão do texto em inglês ou espanhol é de
responsabilidade dos autores que são encorajados a buscar profissionais ou empresas
qualificadas.

A RBF reserva os direitos de submeter todos os manuscritos para revisores ad hoc, cujos
nomes serão confidenciais e com autoridade para decidir a aceitação ou declínio da
submissão. Nos casos de conflito de avaliações entre os pares, não se compromete a seguir
com uma terceira avaliação, a decisão contará com avaliação dos pareceres pelo Conselho
Editorial.

FORMA E APRESENTAÇÃO DOS MANUSCRITOS

A RBF aceita artigos para as seguintes seções:

Artigos originais ou de revisão (até 7.000 palavras, incluindo notas e referências, e exclui o
Resumo/Abstract. Máximo de 5 figuras, quadro/gráfico ou tabela): textos inéditos
provenientes de pesquisa ou análise/revisão bibliográfica. A publicação é decidida pelo
Conselho Editorial, com base em pareceres - respeitando-se o anonimato tanto do autor
quanto do parecerista (double-blind peer review) - e conforme disponibilidade de espaço.

Artigos originais por convite (até 8.000 palavras, incluindo notas e referências, e exclui o
Resumo/abstract. Máximo de 5 figuras, quadro/gráfico ou tabela): textos inéditos de temas
previamente solicitados pelo editor (a) Chefe ou Conselho Editorial a autores/pesquisadores
de reconhecida experiência no campo das Ciências Farmacêuticas, que poderão resultar em
artigos resultado de pesquisa ou de revisão. Os artigos originais serão publicados com base
em pareceres (double-blind peer review). Apenas artigos que, devido a seu caráter autoral,
não podem ser submetidos anonimamente a um parecerista, serão analisados, com ciência do
autor, com base em pareceres em que só o parecerista é anônimo (single-blind peer review).

Resumo de Tese de Doutorado ou Dissertações de Mestrado (até 1500 palavras, incluindo


notas e referências. Máximo de 3 figuras, tabela ou quadro/gráfico): Trata-se de um Resumo
ampliado de estudos acadêmicos que tenham relevância no campo das ciências farmacêuticas.
Serão aceitos os Resumos de pesquisas que tenham sido defendidas até dois
29

anos antes da publicação da RBF. O número de Resumos não poderá ultrapassar 15% do total
de artigos apresentados por edição, e deverá contemplar as seções Introdução, Metodologia,
Resultados e Discussão e Conclusão de forma resumida.

ALGUMAS CONSIDERAÇÕES PRÉVIAS

Deverá ser adotado o Sistema Internacional (SI) de medidas.

As equações necessárias à compreensão do texto deverão ser editadas utilizando software


compatível com o editor de texto. As variáveis deverão ser identificadas após a equação.

Recomenda-se que os autores realizem a análise de regressão ou outro teste estatístico


aplicável para fatores quantitativos, mas que a utilização de programas específicos para o
tratamento dos dados estatísticos deve constar da seção de Metodologia.

ATENÇÃO:

QUADROS/ TABELAS, GRÁFICOS E FIGURAS devem ter largura de no máximo 18,25


cm, com alta resolução e enviados em arquivo separado. Nesse caso, sua posição deve ser
identificada no texto. CASO CONTRÁRIO, O MANUSCRITO SERÁ DEVOLVIDO AOS
AUTORES, que acarretará em nova submissão.

A RBF recomenda a utilização de referências bibliográficas atualizadas, salvo aquelas


consagradas em trabalhos de autores seminais de cada área específica, ou ainda em textos que
necessitem de informações históricas relevantes na compreensão da argumentação
apresentada. Consideraremos atualizadas aquelas com data de publicação em periódicos
indexados a pelo menos 5 anos da data de envio do manuscrito.

TODAS as correções sugeridas durante o processo de submissão deverão ser destacadas em


VERMELHO e devolvidas à Comissão Editorial através do e-mail:
revistabrasileiradefarmacia@yahoo.com.br

FORMATAÇÃO DO TEXTO

Os manuscritos deverão utilizar aplicativos compatíveis com o Microsoft Word. Devem ser
escritos em página formato A4 com margens de 2 cm, espaçamento duplo, fonte Times New
Roman, tamanho 12, justificado. As linhas e páginas devem ser numeradas do título até a
página final.

Devem ser adotadas no texto apenas abreviações padronizadas. Por exemplo: Kg


(quilograma)

A primeira citação da abreviatura entre parênteses deve ser precedida da expressão


correspondente por extenso. Por exemplo: Agência Nacional de Vigilância Sanitária
(ANVISA).
30

O estilo de itálico deverá ser adotado apenas para destacar partes importantes do texto, como
por exemplo, citações ipsis literis de autores consultados, partes de depoimentos, entrevistas
transcritas, nomes científicos de organismos vivos e termos estrangeiros.

As ilustrações, figuras, esquemas, tabelas e gráficos deverão ser identificadas no texto,


conforme apresentação desejada pelo autor, e apresentadas em arquivo separado.

Os manuscritos deverão seguir a seguinte estrutura:

Autores: deverão ser inseridos os nomes completos dos autores, sem abreviaturas,
adicionados a um espaço abaixo do título, centralizados e separados por vírgula. O símbolo
"&" deve ser adicionado antes do último autor. (Ex.: Paulo da Paz, João de Deus & Pedro
Bondoso).

Título: deverá ser informativo e conciso, não poderá ultrapassar 30 palavras, digitado em
negrito em letras minúsculas, com exceção da primeira letra, dos nomes próprios e/ou
científicos. Fonte Times New Roman (tamanho 14).

Afiliação do autor: cada nome de autor deverá receber um número arábico sobrescrito
indicando a instituição na qual ele é afiliado. A lista de instituições deverá aparecer
imediatamente abaixo da lista de autores. O nome do autor correspondente deverá ser
identificado com um asterisco sobrescrito. O e-mail institucional, endereço completo, CEP e
telefone do autor correspondente deverão ser escritos no final da primeira página.

Resumo (Abstract): deverá ser escrito na segunda página do manuscrito, não excedendo a 200
palavras, contendo informações sucintas que descrevam o objetivo da pesquisa, metodologia,
discussão/resultados e a conclusão. Os manuscritos escritos em português ou em espanhol
devem ter um resumo traduzido para o inglês (Abstract). O Abstract deve ser digitado na
terceira página do manuscrito e revisado por um profissional de edição de língua inglesa. Os
manuscritos em inglês deverão apresentar um resumo em português.

Palavras-chave (Keywords): são fundamentais para a classificação e indexação da temática


abordada no manuscrito em bancos de dados nacionais e internacionais. Serão aceitas entre 3
e 5 palavras-chave. Após a seleção, sua existência em português e inglês deve ser confirmada
pelo(s) autor (es) do manuscrito no endereço eletrônico http://decs.bvs.br (Descritores em
Ciências da Saúde - Bireme). As palavras-chave (Keywords) deverão ser separadas por
vírgula e a primeira letra de cada palavra-chave deverá estar em maiúscula.

Introdução: situa o leitor quanto ao tema que será abordado e apresenta o problema de estudo,
destaca sua importância e lacunas de conhecimento (justificativa da investigação), e inclui
ainda os objetivos (geral e específico) a que se destina discutir.

Metodologia ou Percurso Metodológico: nessa seção o autor(es) deve(m) apresentar o


percurso metodológico utilizado que apresenta o tipo de estudo (se qualitativo ou
quantitativo), de base empírica, experimental ou de revisão, de forma que identifique a
natureza/tipo do estudo. São fundamentais os dados sobre o local onde foi realizada a
31

pesquisa, população/sujeitos do estudo e seus critérios de seleção (inclusão e exclusão) e


cálculo amostral. Nos casos de pesquisa experimental cabe a identificação do material,
métodos, equipamentos, procedimentos técnicos e métodos adotados para a coleta de dados.
Na apresentação do tratamento estatístico/categorização dos dados é necessário informar a
técnica ou programa utilizado no tratamento e análise. Nos casos de investigação com
humanos ou animais é imprescindível informar a data e o número do protocolo da aprovação
pelo Comitê de Ética em Pesquisa (CEP).

Quanto ao estudo de espécies vegetais, deve-se indicar o seu local de coleta (dados de GPS), o
país de origem, o responsável pela identificação da espécie e o depósito da exsicata.

Resultados e Discussão: devem ser apresentados de maneira clara, objetiva e em sequência


lógica, utilizando ilustrações (figuras, quadros e tabelas) quando necessário. Deve-se
comparar com informações da literatura sobre o tema, ressaltando-se aspectos novos e/ou
fundamentais, as limitações do estudo e a indicação de novas pesquisas. Nessa seção cabe a
análise e discussão crítica da pesquisa.

Conclusões: apresentar considerações significativas fundamentadas nos resultados


encontrados e vinculadas aos objetivos do estudo.

Agradecimentos: opcional, deverá aparecer antes das referências.

Figuras, Quadro/Tabelas ou Gráficos: Todas as ilustrações devem apresentar um título breve


na parte superior, numerada consecutivamente em algarismos arábicos, conforme a ordem em
que forem citadas no manuscrito, legenda em fonte Times New Roman, tamanho 12,
justificado, com largura máxima de 18,25cm.

As Tabelas devem apresentar dados numéricos como informação central, e não utilizar traços
internos horizontais ou verticais. As notas explicativas devem ser colocadas no rodapé da
tabela, com seus respectivos símbolos. Se houver ilustração extraída de outra fonte, publicada
ou não, a fonte original deve ser mencionada abaixo da tabela. Não é permitida a utilização de
figura, gráfico, quadro/tabela publicada em outro periódico sem autorização prévia dos
autores e/ou da revista.

Ilustrações com baixa resolução poderão ser excluídas durante o processo de diagramação da
RBF, ou ainda comprometer o aceite do manuscrito.

As fotos deverão garantir o anonimato de qualquer indivíduo que nela constar. Caso os
autores queiram apresentar fotos com identificação pessoal, deverão apresentar termo de
autorização de uso de imagem para a publicação das mesmas.

Referências: As citações bibliográficas deverão ser adotadas de acordo com as exigências da


RBF. Citação no texto, usar o sobrenome e ano: Lopes (2005) ou (Lopes, 2005); para dois
autores (Souza & Scapim, 2005); três autores (Lima, Pereira & Silva, 2008), para mais do que
quatro autores, utilizar o primeiro autor seguido por et al. (Wayner et al., 2007), porém na lista
32

de referências deverão aparecer ordenadas alfabeticamente pelo sobrenome do primeiro autor.


A citação de mais de uma referência por parágrafo requer

a ordenação em ordem decrescente cronológica, com cada grupo de autores separados por
"ponto e vírgula". Por exemplo: (Gomes & Souza, 2012; Mendez, 2010; Lima, Pereira &
Silva, 2008).

A veracidade das referências é de responsabilidade dos autores. Os exemplos de referências


citados abaixo foram adaptados, em sua maioria, do documento original da ABNT (NBR
6023, agosto de 2002).

a) Artigos de periódicos:

As abreviaturas dos títulos dos periódicos deverão ser grafadas em itálico, definidas através
de consulta ao Chemical Abstracts Service Source Index (http://www.cas.org/sent.html); Base
de dados PubMed; Portal de Revistas Científicas em Ciências da Saúde
(http://portal.revistas.bvs.br/); US National Library of Medicine (http://www.pubmed.gov),
consultando em Journals Database; e para títulos nacionais ABNT NBR 6032, agosto de 1989
(Abreviatura de títulos de periódicos e publicações seriadas). Caso a abreviatura autorizada de
um determinado periódico não puder ser localizada, deve-se citar o título completo.

Autor (es)*. Título do artigo. Título do periódico em itálico. Número do volume (indicação do
fascículo entre parênteses): página inicial – página final do artigo, ano de publicação.

Galato D & Angeloni L. A farmácia como estabelecimento de saúde sob o ponto de vista do
usuário de medicamentos. Rev. Bras. Farm. 90(1): 14 – 18, 2009.

Fonseca VM, Longobuco P, Guimarães EF, Moreira DL, Kaplan MAC. Um teste do formato
de nome. Rev. Bras. Farm. 90(1): 14–18, 2009.

b) Livros:

Com 1 autor

Autor. Título. Edição (a partir da 2ª). Cidade: Editora, ano de publicação. volume, capítulo,
número total de páginas.

Casciato DA. Manual de oncologia clínica. 2. ed. São Paulo: Tecmed, 2008. v. 3, cap. 1, 1136
p.

Com 2 autores

Lakatos EM & Marconi MA. Metodologia científica. 2. ed. São Paulo: Atlas, 1991. 231 p.

Com 3 ou mais autores


33

Sampieri, RH, Collado CF & Lucio PB. Metodologia de pesquisa. 3. ed. São Paulo:
McGraw-Hill, 2006. 583p.

Sem autor, entrada pelo título

Farmacopeia brasileira. 5. ed. Brasília: Anvisa: Fundação Oswaldo Cruz, 2010. 2v.: il. 1
CD-ROM

Com autoria corporativa

Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Ciência, Tecnologia e Insumos Estratégicos. I


Fórum Nacional de Educação Farmacêutica: o farmacêutico de que o Brasil necessita
(Relatório Final). Brasília, DF: Ministério da Saúde, 2008. 68p.

Conselho Federal de Farmácia. Código de ética da profissão farmacêutica: Lei 3.820, de


11.11.1960: cria o Conselho Federal e os Conselhos Regionais de Farmácia. Âmbito
profissional do farmacêutico: Decreto 85.878, de 07.04.1981. Brasília: O Conselho, 1985.
32p.

Capítulos de livros (o autor do capítulo citado é também autor da obra):

Autor (es) da obra ou do capítulo. Título do capítulo. In:_______. Título da obra. Cidade:
Editora, Ano de publicação. Capítulo. Paginação da parte referenciada.

Rang HP, Dale MM & Ritter JM. Quimioterapia do câncer. In:__________. Farmacologia. 5.
ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2004. cap. 50, p. 789-809.

Capítulos de livros (o autor do capítulo citado não é o autor da obra):

Autor (es) do capítulo. Título da parte referenciada. In: Autor (es) da obra (ou editor). Título
da obra. Cidade: Editora, Ano de publicação. Capítulo. Paginação da parte referenciada.

Schenkel EP, Gosmann G & Petrovick PR. Produtos de origem vegetal e o desenvolvimento
de medicamentos. In: Simões CMO. (Org.). Farmacognosia: da planta ao medicamento. 5. ed.
Porto Alegre: Editora da UFRGS; Florianópolis: Editora da UFSC, 2003. cap. 15, p. 371-400.

c) Teses, Dissertações e demais trabalhos acadêmicos:

Autor. Título (inclui subtítulo se houver). Ano. Cidade. Total de páginas. Tipo (Grau e
especialidade), Instituição onde foi defendida. Local.

Sampaio IR. Etnofarmacologia e toxicologia de espécies das famílias Araceae e


Euphorbiaceae. 2008. Rio de Janeiro. 45 p. Monografia (Especialização em Farmacologia),
Associação Brasileira de Farmacêuticos. Rio de Janeiro.

d) Eventos científicos (Congressos, Seminários, Simpósios e outros):


34

Autor (es). Título do trabalho. Nome do evento, nº do evento. Cidade, País, Ano. p.

Marchioretto CT, Junqueira MER & Almeida ACP. Eficácia anestésica da neocaína
(cloridrato de bupivacaína associada a epinefrina) na duração e intensidade da anestesia local
em dorso de cobaio. Reunião Anual da SBPC, 54., Goiânia, Brasil, 2002. p. 126

e) Patentes:

Entidade responsável e/ou autor(es). Título. Número da patente, data(s) (do período de
registro). Se possível o número encontrado no do Chemical Abstracts.

Ichikawa M, Ogura M & Lijima T. Antiallergic flavone glycoside from Kalanchoe pinnatum.
JP 61,118,396, 1986. Chemical Abstracts 105: 178423q.

Empresa Brasileira de Pesquisa Agopecuária (EMBRAPA). Unidade de Apoio, Pesquisa e


Desenvolvimento de Instrumentação Agropecuária (São Carlos, SP). Paulo Estevão Cruvinel.
Medidor digital multissensor de temperatura para solos. BR n. PI 8903105-9, 26 jun. 1989, 30
maio 1995.

f) Bulas de medicamentos:

Conforme modelo:

Resprin: comprimidos. Responsável técnico Delosmar R. Bastos. São José dos Campos:
Johnson & Johnson, 1997. Bula de remédio.

g) Leis, Resoluções e demais documentos:

Conforme o modelo:

Brasil. Ministério da Saúde. Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Resolução de Diretoria


Colegiada (RDC) n. 44, de 17 de agosto de 2009.

Brasil. Lei no 9.887, de 7 de dezembro de 1999. Altera a legislação tributária federal. Diário
Oficial [da] República Federativa do Brasil, Brasília, DF, 8 dez. 1999. Seção 1, p. 29514.

h) Banco/Base de Dados:

Conforme o modelo:

BIREME. Centro Latino-Americano e do Caribe de Informação em Ciências da Saúde. Lilacs


- Literatura Latino-Americana e do Caribe em Ciências da Saúde. Disponível em:
<http://bases.bireme.br/cgibin/wxislind.exe/iah/online/?IsisScript=iah/iah.xis&base=LILACS
&lang=p>. Acesso em: 27 ago. 2009.

SUBMISSÃO
35

Todos os manuscritos deverão ser submetidos exclusivamente através do e-mail:


revistabrasileiradefarmacia@yahoo.com.br, em texto compatível com o editor Wo

Os autores deverão informar a área de concentração (Apêndice 1), a categoria do manuscrito


(Artigo Original, Artigo de Revisão ou Resumo de Tese/ Dissertação); apresentar carta de
encaminhamento ao Editor(a) Chefe (Apêndice 2) e declaração de originalidade e cessão de
direitos autorais (Apêndice 3). É responsabilidade dos autores reconhecer e informar ao
Conselho Editorial da existência de conflitos de interesse, que possam exercer qualquer
influência em seu manuscrito. Desta forma, as relações financeiras ou de qualquer outra
ordem deverão ser comunicadas por cada um dos autores em declarações individuais
(Apêndice 4).

Confirmação de submissão: O autor receberá por e-mail um documento com o número do


protocolo confirmando o recebimento do artigo pela Revista Brasileira de Farmácia - RBF,
caso o artigo esteja de acordo com os padrões técnicos estabelecidos pelas normas da Revista.
Em caso de adequações a equipe da RBF encaminhará um e-mail com esta notificação, caso o
autor não receba qualquer comunicação no período de 72 horas, o mesmo deverá entrar em
contato com o Conselho Editorial da RBF através do e-mail:
revistabrasileiradefarmacia@yahoo.com.br).

A Revista Brasileira de Farmácia submeterá os manuscritos recebidos à análise de dois


consultores ad hoc, que emitirão seu pareceres através de formulário específico de avaliação,
os mesmos terão autoridade para decidir sobre a pertinência de sua aceitação ou não, podendo
inclusive, apresentar ao(s) autor (es) sugestões para que sejam feitas as alterações necessárias
e/ou para que os mesmos sejam adequados às normas editoriais da Revista. Solicita-se aos
autores que, na eventualidade de reapresentação do texto, o façam evidenciando as alterações
através da sinalização do texto em cor vermelha como forma de identificação rápida e
facilitação do processo de avaliação. Caso necessário, poderá o autor dispor de argumentação
teórica em carta anexa, sumarizando as alterações realizadas ou não, que poderão ser aceitas
ou não pelos revisores.

Os nomes dos autores e dos avaliadores dos manuscritos permanecerão em sigilo.

O trabalho aceito para publicação só poderá seguir para diagramação caso TODOS os autores
tenham assinado o termo de publicação (Apêndice 3). Qualquer tipo de solicitação ou
informação quanto ao andamento ou publicação do artigo poderá ser solicitado através do
e-mail: revistabrasileiradefarmacia@yahoo.com.br baseado no número do protocolo recebido
pelo autor correspondente.

O Conselho Editorial da RBF se reserva o direito de solicitar informações adicionais sobre os


procedimentos éticos executados na pesquisa e tem plena autoridade de decisão sobre a
publicação de manuscritos, quando os mesmos apresentem os requisitos adotados para a
avaliação de seu mérito científico, considerando-se sua originalidade, ineditismo, qualidade e
clareza. Todas as ideias e conclusões apresentadas nos trabalhos publicados são de total
responsabilidade do(s) autor(es) e não reflete, necessariamente, a opinião do Editor Chefe ou
dos membros do Conselho Editorial da RBF.
36

COBRANÇA DE TAXA PARA SUBMISSÃO DE ARTIGO

O artigo recebido receberá um protocolo provisório e será encaminhado à Comissão Editorial


da RBF para uma pré-avaliação, se aprovado nesta primeira fase, o autor correspondente será
notificado para efetivar o pagamento da taxa de R$280,00 (taxa única). O artigo somente será
viabilizado para tramitação e avaliação dos especialistas da área, em decorrência do
pagamento desta taxa e envio de comprovante através do e-mail:
revistabrasileiradefarmacia@yahoo.com.br

A taxa paga não será devolvida em nenhuma hipótese, bem como seu pagamento não se
constitui em garantia de aprovação do artigo submetido ao corpo de revisores especialistas da
RBF.

A Associação Brasileira de Farmacêuticos, responsável pela Revista Brasileira de Farmácia,


através de seu representante legal, emitirá RECIBO em nome da pessoa que constar do
comprovante de pagamento encaminhado.

Dados para o pagamento:

Associação Brasileira de Farmacêuticos – CNPJ: 33.646.068/0001-00

Banco Bradesco – Agência: 1803-1 – Conta Corrente: 8336-4

ITENS DE VERIFICAÇÃO PARA SUBMISSÃO

Como parte do processo de submissão, os autores deverão verificar a conformidade da


submissão em relação a todos os itens listados a seguir. As submissões que não estiverem de
acordo com as normas serão devolvidas aos autores. Somente receberão número de protocolo
os artigos que estiverem em conformidade com as Normas para Publicação na RBF:O
manuscrito se encontra de acordo com o escopo da Revista Brasileira de Farmácia.

A contribuição é original, inédita e não está sendo avaliada por outra revista.

Os arquivos para submissão estão em formato Microsoft Word ou equivalente.

O e-mail para envio do manuscrito está disponível.

O texto está em espaçamento duplo; fonte tamanho 12, estilo Times New Roman; com figuras
e tabelas não inseridas no texto, mas em arquivo separado.

O texto segue os padrões de estilo e requisitos bibliográficos em Critérios para preparação dos
manuscritos. (Atenção às citações no texto e referências bibliográficas).

Todos os apêndices estão preenchidos e devidamente assinados. (Atenção especial ao


preenchimento dos apêndices).
37

Ao submeter um manuscrito, os autores aceitam que o copyright de seu artigo seja transferido
para a Revista Brasileira de Farmácia, se e quando o artigo for aceito para publicação. Artigos
e ilustrações aceitos tornam-se propriedade da Revista Brasileira de Farmácia.

Padrão de formatação da REVISTA BRASILEIRA DE FARMÁCIA – RBFARMA;


disponível através do endereço online http://www.rbfarma.org.br/.

Guia para Autores

INSTRUÇÕES GERAIS

Todos os manuscritos devem ser originais e não publicados anteriormente. Cabe salientar que
a submissão simultânea implicará em sua recusa nesse periódico. As publicações em inglês e
espanhol devem ser revisadas por um profissional de edição de língua estrangeira e não
garantem o aceite do artigo. O custo da revisão do texto em inglês ou espanhol é de
responsabilidade dos autores que são encorajados a buscar profissionais ou empresas
qualificadas.

A RBF reserva os direitos de submeter todos os manuscritos para revisores ad hoc, cujos
nomes serão confidenciais e com autoridade para decidir a aceitação ou declínio da
submissão. Nos casos de conflito de avaliações entre os pares, não se compromete a seguir
com uma terceira avaliação, a decisão contará com avaliação dos pareceres pelo Conselho
Editorial.

FORMA E APRESENTAÇÃO DOS MANUSCRITOS

A RBF aceita artigos para as seguintes seções:

Artigos originais ou de revisão (até 7.000 palavras, incluindo notas e referências, e exclui o
Resumo/Abstract. Máximo de 5 figuras, quadro/gráfico ou tabela): textos inéditos
provenientes de pesquisa ou análise/revisão bibliográfica. A publicação é decidida pelo
Conselho Editorial, com base em pareceres - respeitando-se o anonimato tanto do autor
quanto do parecerista (double-blind peer review) - e conforme disponibilidade de espaço.

Artigos originais por convite (até 8.000 palavras, incluindo notas e referências, e exclui o
Resumo/abstract. Máximo de 5 figuras, quadro/gráfico ou tabela): textos inéditos de temas
previamente solicitados pelo editor (a) Chefe ou Conselho Editorial a autores/pesquisadores
de reconhecida experiência no campo das Ciências Farmacêuticas, que poderão resultar em
artigos resultado de pesquisa ou de revisão. Os artigos originais serão publicados com base
em pareceres (double-blind peer review). Apenas artigos que, devido a seu caráter autoral,
não podem ser submetidos anonimamente a um parecerista, serão analisados, com ciência do
autor, com base em pareceres em que só o parecerista é anônimo (single-blind peer review).

Resumo de Tese de Doutorado ou Dissertações de Mestrado (até 1500 palavras, incluindo


notas e referências. Máximo de 3 figuras, tabela ou quadro/gráfico): Trata-se de um Resumo
38

ampliado de estudos acadêmicos que tenham relevância no campo das ciências farmacêuticas.
Serão aceitos os Resumos de pesquisas que tenham sido defendidas até dois

anos antes da publicação da RBF. O número de Resumos não poderá ultrapassar 15% do total
de artigos apresentados por edição, e deverá contemplar as seções Introdução, Metodologia,
Resultados e Discussão e Conclusão de forma resumida.

ALGUMAS CONSIDERAÇÕES PRÉVIAS

Deverá ser adotado o Sistema Internacional (SI) de medidas.

As equações necessárias à compreensão do texto deverão ser editadas utilizando software


compatível com o editor de texto. As variáveis deverão ser identificadas após a equação.

Recomenda-se que os autores realizem a análise de regressão ou outro teste estatístico


aplicável para fatores quantitativos, mas que a utilização de programas específicos para o
tratamento dos dados estatísticos deve constar da seção de Metodologia.

ATENÇÃO:

QUADROS/ TABELAS, GRÁFICOS E FIGURAS devem ter largura de no máximo 18,25


cm, com alta resolução e enviados em arquivo separado. Nesse caso, sua posição deve ser
identificada no texto. CASO CONTRÁRIO, O MANUSCRITO SERÁ DEVOLVIDO AOS
AUTORES, que acarretará em nova submissão.

A RBF recomenda a utilização de referências bibliográficas atualizadas, salvo aquelas


consagradas em trabalhos de autores seminais de cada área específica, ou ainda em textos que
necessitem de informações históricas relevantes na compreensão da argumentação
apresentada. Consideraremos atualizadas aquelas com data de publicação em periódicos
indexados a pelo menos 5 anos da data de envio do manuscrito.

TODAS as correções sugeridas durante o processo de submissão deverão ser destacadas em


VERMELHO e devolvidas à Comissão Editorial através do e-mail:
revistabrasileiradefarmacia@yahoo.com.br

FORMATAÇÃO DO TEXTO

Os manuscritos deverão utilizar aplicativos compatíveis com o Microsoft Word. Devem ser
escritos em página formato A4 com margens de 2 cm, espaçamento duplo, fonte Times New
Roman, tamanho 12, justificado. As linhas e páginas devem ser numeradas do título até a
página final.

Devem ser adotadas no texto apenas abreviações padronizadas. Por exemplo: Kg


(quilograma)
39

A primeira citação da abreviatura entre parênteses deve ser precedida da expressão


correspondente por extenso. Por exemplo: Agência Nacional de Vigilância Sanitária
(ANVISA).

O estilo de itálico deverá ser adotado apenas para destacar partes importantes do texto, como
por exemplo, citações ipsis literis de autores consultados, partes de depoimentos, entrevistas
transcritas, nomes científicos de organismos vivos e termos estrangeiros.

As ilustrações, figuras, esquemas, tabelas e gráficos deverão ser identificadas no texto,


conforme apresentação desejada pelo autor, e apresentadas em arquivo separado.

Os manuscritos deverão seguir a seguinte estrutura:

Autores: deverão ser inseridos os nomes completos dos autores, sem abreviaturas,
adicionados a um espaço abaixo do título, centralizados e separados por vírgula. O símbolo
"&" deve ser adicionado antes do último autor. (Ex.: Paulo da Paz, João de Deus & Pedro
Bondoso).

Título: deverá ser informativo e conciso, não poderá ultrapassar 30 palavras, digitado em
negrito em letras minúsculas, com exceção da primeira letra, dos nomes próprios e/ou
científicos. Fonte Times New Roman (tamanho 14).

Afiliação do autor: cada nome de autor deverá receber um número arábico sobrescrito
indicando a instituição na qual ele é afiliado. A lista de instituições deverá aparecer
imediatamente abaixo da lista de autores. O nome do autor correspondente deverá ser
identificado com um asterisco sobrescrito. O e-mail institucional, endereço completo, CEP e
telefone do autor correspondente deverão ser escritos no final da primeira página.

Resumo (Abstract): deverá ser escrito na segunda página do manuscrito, não excedendo a 200
palavras, contendo informações sucintas que descrevam o objetivo da pesquisa, metodologia,
discussão/resultados e a conclusão. Os manuscritos escritos em português ou em espanhol
devem ter um resumo traduzido para o inglês (Abstract). O Abstract deve ser digitado na
terceira página do manuscrito e revisado por um profissional de edição de língua inglesa. Os
manuscritos em inglês deverão apresentar um resumo em português.

Palavras-chave (Keywords): são fundamentais para a classificação e indexação da temática


abordada no manuscrito em bancos de dados nacionais e internacionais. Serão aceitas entre 3
e 5 palavras-chave. Após a seleção, sua existência em português e inglês deve ser confirmada
pelo(s) autor (es) do manuscrito no endereço eletrônico http://decs.bvs.br (Descritores em
Ciências da Saúde - Bireme). As palavras-chave (Keywords) deverão ser separadas por
vírgula e a primeira letra de cada palavra-chave deverá estar em maiúscula.

Introdução: situa o leitor quanto ao tema que será abordado e apresenta o problema de estudo,
destaca sua importância e lacunas de conhecimento (justificativa da investigação), e inclui
ainda os objetivos (geral e específico) a que se destina discutir.
40

Metodologia ou Percurso Metodológico: nessa seção o autor(es) deve(m) apresentar o


percurso metodológico utilizado que apresenta o tipo de estudo (se qualitativo ou
quantitativo), de base empírica, experimental ou de revisão, de forma que identifique a
natureza/tipo do estudo. São fundamentais os dados sobre o local onde foi realizada a

pesquisa, população/sujeitos do estudo e seus critérios de seleção (inclusão e exclusão) e


cálculo amostral. Nos casos de pesquisa experimental cabe a identificação do material,
métodos, equipamentos, procedimentos técnicos e métodos adotados para a coleta de dados.
Na apresentação do tratamento estatístico/categorização dos dados é necessário informar a
técnica ou programa utilizado no tratamento e análise. Nos casos de investigação com
humanos ou animais é imprescindível informar a data e o número do protocolo da aprovação
pelo Comitê de Ética em Pesquisa (CEP).

Quanto ao estudo de espécies vegetais, deve-se indicar o seu local de coleta (dados de GPS), o
país de origem, o responsável pela identificação da espécie e o depósito da exsicata.

Resultados e Discussão: devem ser apresentados de maneira clara, objetiva e em sequência


lógica, utilizando ilustrações (figuras, quadros e tabelas) quando necessário. Deve-se
comparar com informações da literatura sobre o tema, ressaltando-se aspectos novos e/ou
fundamentais, as limitações do estudo e a indicação de novas pesquisas. Nessa seção cabe a
análise e discussão crítica da pesquisa.

Conclusões: apresentar considerações significativas fundamentadas nos resultados


encontrados e vinculadas aos objetivos do estudo.

Agradecimentos: opcional, deverá aparecer antes das referências.

Figuras, Quadro/Tabelas ou Gráficos: Todas as ilustrações devem apresentar um título breve


na parte superior, numerada consecutivamente em algarismos arábicos, conforme a ordem em
que forem citadas no manuscrito, legenda em fonte Times New Roman, tamanho 12,
justificado, com largura máxima de 18,25cm.

As Tabelas devem apresentar dados numéricos como informação central, e não utilizar traços
internos horizontais ou verticais. As notas explicativas devem ser colocadas no rodapé da
tabela, com seus respectivos símbolos. Se houver ilustração extraída de outra fonte, publicada
ou não, a fonte original deve ser mencionada abaixo da tabela. Não é permitida a utilização de
figura, gráfico, quadro/tabela publicada em outro periódico sem autorização prévia dos
autores e/ou da revista.

Ilustrações com baixa resolução poderão ser excluídas durante o processo de diagramação da
RBF, ou ainda comprometer o aceite do manuscrito.

As fotos deverão garantir o anonimato de qualquer indivíduo que nela constar. Caso os
autores queiram apresentar fotos com identificação pessoal, deverão apresentar termo de
autorização de uso de imagem para a publicação das mesmas.
41

Referências: As citações bibliográficas deverão ser adotadas de acordo com as exigências da


RBF. Citação no texto, usar o sobrenome e ano: Lopes (2005) ou (Lopes, 2005); para dois
autores (Souza & Scapim, 2005); três autores (Lima, Pereira & Silva, 2008), para mais do que
quatro autores, utilizar o primeiro autor seguido por et al. (Wayner et al., 2007), porém na lista
de referências deverão aparecer ordenadas alfabeticamente pelo sobrenome do primeiro autor.
A citação de mais de uma referência por parágrafo requer

a ordenação em ordem decrescente cronológica, com cada grupo de autores separados por
"ponto e vírgula". Por exemplo: (Gomes & Souza, 2012; Mendez, 2010; Lima, Pereira &
Silva, 2008).

A veracidade das referências é de responsabilidade dos autores. Os exemplos de referências


citados abaixo foram adaptados, em sua maioria, do documento original da ABNT (NBR
6023, agosto de 2002).

a) Artigos de periódicos:

As abreviaturas dos títulos dos periódicos deverão ser grafadas em itálico, definidas através
de consulta ao Chemical Abstracts Service Source Index (http://www.cas.org/sent.html); Base
de dados PubMed; Portal de Revistas Científicas em Ciências da Saúde
(http://portal.revistas.bvs.br/); US National Library of Medicine (http://www.pubmed.gov),
consultando em Journals Database; e para títulos nacionais ABNT NBR 6032, agosto de 1989
(Abreviatura de títulos de periódicos e publicações seriadas). Caso a abreviatura autorizada de
um determinado periódico não puder ser localizada, deve-se citar o título completo.

Autor (es)*. Título do artigo. Título do periódico em itálico. Número do volume (indicação do
fascículo entre parênteses): página inicial – página final do artigo, ano de publicação.

Galato D & Angeloni L. A farmácia como estabelecimento de saúde sob o ponto de vista do
usuário de medicamentos. Rev. Bras. Farm. 90(1): 14 – 18, 2009.

Fonseca VM, Longobuco P, Guimarães EF, Moreira DL, Kaplan MAC. Um teste do formato
de nome. Rev. Bras. Farm. 90(1): 14–18, 2009.

b) Livros:

Com 1 autor

Autor. Título. Edição (a partir da 2ª). Cidade: Editora, ano de publicação. volume, capítulo,
número total de páginas.

Casciato DA. Manual de oncologia clínica. 2. ed. São Paulo: Tecmed, 2008. v. 3, cap. 1, 1136
p.

Com 2 autores
42

Lakatos EM & Marconi MA. Metodologia científica. 2. ed. São Paulo: Atlas, 1991. 231 p.

Com 3 ou mais autores

Sampieri, RH, Collado CF & Lucio PB. Metodologia de pesquisa. 3. ed. São Paulo:
McGraw-Hill, 2006. 583p.

Sem autor, entrada pelo título

Farmacopeia brasileira. 5. ed. Brasília: Anvisa: Fundação Oswaldo Cruz, 2010. 2v.: il. 1
CD-ROM

Com autoria corporativa

Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Ciência, Tecnologia e Insumos Estratégicos. I


Fórum Nacional de Educação Farmacêutica: o farmacêutico de que o Brasil necessita
(Relatório Final). Brasília, DF: Ministério da Saúde, 2008. 68p.

Conselho Federal de Farmácia. Código de ética da profissão farmacêutica: Lei 3.820, de


11.11.1960: cria o Conselho Federal e os Conselhos Regionais de Farmácia. Âmbito
profissional do farmacêutico: Decreto 85.878, de 07.04.1981. Brasília: O Conselho, 1985.
32p.

Capítulos de livros (o autor do capítulo citado é também autor da obra):

Autor (es) da obra ou do capítulo. Título do capítulo. In:_______. Título da obra. Cidade:
Editora, Ano de publicação. Capítulo. Paginação da parte referenciada.

Rang HP, Dale MM & Ritter JM. Quimioterapia do câncer. In:__________. Farmacologia. 5.
ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2004. cap. 50, p. 789-809.

Capítulos de livros (o autor do capítulo citado não é o autor da obra):

Autor (es) do capítulo. Título da parte referenciada. In: Autor (es) da obra (ou editor). Título
da obra. Cidade: Editora, Ano de publicação. Capítulo. Paginação da parte referenciada.

Schenkel EP, Gosmann G & Petrovick PR. Produtos de origem vegetal e o desenvolvimento
de medicamentos. In: Simões CMO. (Org.). Farmacognosia: da planta ao medicamento. 5. ed.
Porto Alegre: Editora da UFRGS; Florianópolis: Editora da UFSC, 2003. cap. 15, p. 371-400.

c) Teses, Dissertações e demais trabalhos acadêmicos:

Autor. Título (inclui subtítulo se houver). Ano. Cidade. Total de páginas. Tipo (Grau e
especialidade), Instituição onde foi defendida. Local.
43

Sampaio IR. Etnofarmacologia e toxicologia de espécies das famílias Araceae e


Euphorbiaceae. 2008. Rio de Janeiro. 45 p. Monografia (Especialização em Farmacologia),
Associação Brasileira de Farmacêuticos. Rio de Janeiro.

d) Eventos científicos (Congressos, Seminários, Simpósios e outros):

Autor (es). Título do trabalho. Nome do evento, nº do evento. Cidade, País, Ano. p.

Marchioretto CT, Junqueira MER & Almeida ACP. Eficácia anestésica da neocaína
(cloridrato de bupivacaína associada a epinefrina) na duração e intensidade da anestesia local
em dorso de cobaio. Reunião Anual da SBPC, 54., Goiânia, Brasil, 2002. p. 126

e) Patentes:

Entidade responsável e/ou autor(es). Título. Número da patente, data(s) (do período de
registro). Se possível o número encontrado no do Chemical Abstracts.

Ichikawa M, Ogura M & Lijima T. Antiallergic flavone glycoside from Kalanchoe pinnatum.
JP 61,118,396, 1986. Chemical Abstracts 105: 178423q.

Empresa Brasileira de Pesquisa Agopecuária (EMBRAPA). Unidade de Apoio, Pesquisa e


Desenvolvimento de Instrumentação Agropecuária (São Carlos, SP). Paulo Estevão Cruvinel.
Medidor digital multissensor de temperatura para solos. BR n. PI 8903105-9, 26 jun. 1989, 30
maio 1995.

f) Bulas de medicamentos:

Conforme modelo:

Resprin: comprimidos. Responsável técnico Delosmar R. Bastos. São José dos Campos:
Johnson & Johnson, 1997. Bula de remédio.

g) Leis, Resoluções e demais documentos:

Conforme o modelo:

Brasil. Ministério da Saúde. Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Resolução de Diretoria


Colegiada (RDC) n. 44, de 17 de agosto de 2009.

Brasil. Lei no 9.887, de 7 de dezembro de 1999. Altera a legislação tributária federal. Diário
Oficial [da] República Federativa do Brasil, Brasília, DF, 8 dez. 1999. Seção 1, p. 29514.

h) Banco/Base de Dados:

Conforme o modelo:
44

BIREME. Centro Latino-Americano e do Caribe de Informação em Ciências da Saúde. Lilacs


- Literatura Latino-Americana e do Caribe em Ciências da Saúde. Disponível em:
<http://bases.bireme.br/cgibin/wxislind.exe/iah/online/?IsisScript=iah/iah.xis&base=LILACS
&lang=p>. Acesso em: 27 ago. 2009.

SUBMISSÃO

Todos os manuscritos deverão ser submetidos exclusivamente através do e-mail:


revistabrasileiradefarmacia@yahoo.com.br, em texto compatível com o editor Wo

Os autores deverão informar a área de concentração (Apêndice 1), a categoria do manuscrito


(Artigo Original, Artigo de Revisão ou Resumo de Tese/ Dissertação); apresentar carta de
encaminhamento ao Editor(a) Chefe (Apêndice 2) e declaração de originalidade e cessão de
direitos autorais (Apêndice 3). É responsabilidade dos autores reconhecer e informar ao
Conselho Editorial da existência de conflitos de interesse, que possam exercer qualquer
influência em seu manuscrito. Desta forma, as relações financeiras ou de qualquer outra
ordem deverão ser comunicadas por cada um dos autores em declarações individuais
(Apêndice 4).

Confirmação de submissão: O autor receberá por e-mail um documento com o número do


protocolo confirmando o recebimento do artigo pela Revista Brasileira de Farmácia - RBF,
caso o artigo esteja de acordo com os padrões técnicos estabelecidos pelas normas da Revista.
Em caso de adequações a equipe da RBF encaminhará um e-mail com esta notificação, caso o
autor não receba qualquer comunicação no período de 72 horas, o mesmo deverá entrar em
contato com o Conselho Editorial da RBF através do e-mail:
revistabrasileiradefarmacia@yahoo.com.br).

A Revista Brasileira de Farmácia submeterá os manuscritos recebidos à análise de dois


consultores ad hoc, que emitirão seu pareceres através de formulário específico de avaliação,
os mesmos terão autoridade para decidir sobre a pertinência de sua aceitação ou não, podendo
inclusive, apresentar ao(s) autor (es) sugestões para que sejam feitas as alterações necessárias
e/ou para que os mesmos sejam adequados às normas editoriais da Revista. Solicita-se aos
autores que, na eventualidade de reapresentação do texto, o façam evidenciando as alterações
através da sinalização do texto em cor vermelha como forma de identificação rápida e
facilitação do processo de avaliação. Caso necessário, poderá o autor dispor de argumentação
teórica em carta anexa, sumarizando as alterações realizadas ou não, que poderão ser aceitas
ou não pelos revisores.

Os nomes dos autores e dos avaliadores dos manuscritos permanecerão em sigilo.

O trabalho aceito para publicação só poderá seguir para diagramação caso TODOS os autores
tenham assinado o termo de publicação (Apêndice 3). Qualquer tipo de solicitação ou
informação quanto ao andamento ou publicação do artigo poderá ser solicitado através do
e-mail: revistabrasileiradefarmacia@yahoo.com.br baseado no número do protocolo recebido
pelo autor correspondente.
45

O Conselho Editorial da RBF se reserva o direito de solicitar informações adicionais sobre os


procedimentos éticos executados na pesquisa e tem plena autoridade de decisão sobre a
publicação de manuscritos, quando os mesmos apresentem os requisitos adotados para a
avaliação de seu mérito científico, considerando-se sua originalidade, ineditismo, qualidade e
clareza. Todas as ideias e conclusões apresentadas nos trabalhos publicados são de total
responsabilidade do(s) autor(es) e não reflete, necessariamente, a opinião do Editor Chefe ou
dos membros do Conselho Editorial da RBF.

COBRANÇA DE TAXA PARA SUBMISSÃO DE ARTIGO

O artigo recebido receberá um protocolo provisório e será encaminhado à Comissão Editorial


da RBF para uma pré-avaliação, se aprovado nesta primeira fase, o autor correspondente será
notificado para efetivar o pagamento da taxa de R$280,00 (taxa única). O artigo somente será
viabilizado para tramitação e avaliação dos especialistas da área, em decorrência do
pagamento desta taxa e envio de comprovante através do e-mail:
revistabrasileiradefarmacia@yahoo.com.br

A taxa paga não será devolvida em nenhuma hipótese, bem como seu pagamento não se
constitui em garantia de aprovação do artigo submetido ao corpo de revisores especialistas da
RBF.

A Associação Brasileira de Farmacêuticos, responsável pela Revista Brasileira de Farmácia,


através de seu representante legal, emitirá RECIBO em nome da pessoa que constar do
comprovante de pagamento encaminhado.

Dados para o pagamento:

Associação Brasileira de Farmacêuticos – CNPJ: 33.646.068/0001-00

Banco Bradesco – Agência: 1803-1 – Conta Corrente: 8336-4

ITENS DE VERIFICAÇÃO PARA SUBMISSÃO

Como parte do processo de submissão, os autores deverão verificar a conformidade da


submissão em relação a todos os itens listados a seguir. As submissões que não estiverem de
acordo com as normas serão devolvidas aos autores. Somente receberão número de protocolo
os artigos que estiverem em conformidade com as Normas para Publicação na RBF:O
manuscrito se encontra de acordo com o escopo da Revista Brasileira de Farmácia.

A contribuição é original, inédita e não está sendo avaliada por outra revista.

Os arquivos para submissão estão em formato Microsoft Word ou equivalente.

O e-mail para envio do manuscrito está disponível.


46

O texto está em espaçamento duplo; fonte tamanho 12, estilo Times New Roman; com figuras
e tabelas não inseridas no texto, mas em arquivo separado.

O texto segue os padrões de estilo e requisitos bibliográficos em Critérios para preparação dos
manuscritos. (Atenção às citações no texto e referências bibliográficas).

Todos os apêndices estão preenchidos e devidamente assinados. (Atenção especial ao


preenchimento dos apêndices).

Ao submeter um manuscrito, os autores aceitam que o copyright de seu artigo seja transferido
para a Revista Brasileira de Farmácia, se e quando o artigo for aceito para publicação. Artigos
e ilustrações aceitos tornam-se propriedade da Revista Brasileira de Farmácia.

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